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AMPLIAÇÃO DA PCH POÇO FUNDO 11.

126-EP/EG-0619

05.08 – GERADOR DIESEL DE EMERGÊNCIA

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ÍNDICE GERAL

1 OBJETIVO ................................................................................................................................. 4
2 ESCOPO de fornecimento ......................................................................................................... 4
3 REQUISITOS DE PROJETO ..................................................................................................... 5
3.1 GERAL ............................................................................................................................... 5
3.2 DOCUMENTOS DE PROJETO .......................................................................................... 6
3.2.1 Documentos a serem apresentados com a proposta ................................................................................. 6
3.2.2 Documentos a serem apresentados após a adjudicação do contrato ........................................................ 6
3.3 NORMAS ............................................................................................................................ 8
3.4 MATERIAIS ........................................................................................................................ 8
4 REQUISITOS TÉCNICOS PRINCIPAIS .................................................................................... 8
4.1 GRUPO MOTOR DIESEL GERADOR ................................................................................ 9
4.1.1 Geral ........................................................................................................................................................... 9
4.1.2 Gerador Síncrono ...................................................................................................................................... 10
4.1.3 Motor Diesel ............................................................................................................................................. 11
4.2 REQUISITOS CONSTRUTIVOS DO GMG ....................................................................... 14
4.2.1 Base do Grupo .......................................................................................................................................... 14
4.2.2 Acoplamento............................................................................................................................................. 14
4.2.3 Aterramento ............................................................................................................................................. 14
4.3 QUADRO DE COMANDO AUTOMÁTICO (+D) ................................................................ 14
4.3.1 Geral ......................................................................................................................................................... 14
4.3.2 Dispositivos de Proteção, Controle, Comando e Supervisão ..................................................................... 15
4.3.3 Características Construtivas ..................................................................................................................... 16
4.3.4 Fiação ....................................................................................................................................................... 17
4.4 PINTURA E PROTEÇÃO ANTICORROSSIVA ................................................................. 17
4.5 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................... 17
4.5.1 Geral ......................................................................................................................................................... 17
4.5.2 Placa de Identificação do Gerador ............................................................................................................ 17
4.5.3 Placa de Identificação do Motor Diesel .................................................................................................... 18
5 ENSAIOS................................................................................................................................. 18
5.1 ENSAIOS DE TIPO .......................................................................................................... 18
5.2 ENSAIOS DE ROTINA ..................................................................................................... 19
5.2.1 Geral ......................................................................................................................................................... 19
5.2.2 Gerador ..................................................................................................................................................... 19
5.2.3 Motor Diesel ............................................................................................................................................. 19
5.2.4 Quadro de Comando:................................................................................................................................ 19
5.2.5 Grupo Motor-Gerador .............................................................................................................................. 20
5.3 ENSAIOS DE CAMPO ...................................................................................................... 20
5.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ............................................................................................ 20

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1.1 FALHAS NO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS ........................................................... 21


6 FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS ESPECIAIS ..................................................................... 21
7 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO ..................................................................................... 21
8 TRANSPORTE ........................................................................................................................ 21
9 TREINAMENTO....................................................................................................................... 22

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1 OBJETIVO
Esta especificação define os requisitos básicos para o projeto, fabricação, inspeção e ensaios na
fábrica, montagem na fábrica e no campo, comissionamento, a colocação em operação e aos
ensaios Grupo Motor Diesel Gerador de 189kVA, 380/220V, 60Hz e demais acessórios, destinados
ao PCH Poço Fundo.

2 ESCOPO DE FORNECIMENTO

O escopo do fornecimento abrange o projeto, fabricação, ensaios de fábrica, transporte, seguro até
a Obra, descarga, manuseio e armazenagem na obra, montagem, ensaios durante a montagem e
ensaios de comissionamento do Grupo Motor Gerador Diesel de Emergência e acessórios, em
perfeitas condições de funcionamento, conforme especificado.

O escopo total desse fornecimento deve prover a melhor tecnologia à época existente, comprovada
e suficientemente dimensionado para cumprir com os objetivos do fornecimento, bem como a
adequada operação comercial do empreendimento. Além disso, o sistema ofertado deve ser
conforme as normas técnicas aplicáveis e possuir características compatíveis com as condições
elétricas, operacionais e ambientais a que forem submetidos.

Os serviços, materiais, dispositivos e equipamentos estão descritos a seguir (a extensão do


fornecimento inclui as seguintes partes, mas não se limita necessariamente a essas):

 01 (um) Grupo Motor-Diesel Gerador constituído de um motor Diesel elasticamente


acoplado a um gerador síncrono trifásico (com neutro acessível), através de discos flexíveis,
de potência nominal de 185kVA, 380/220V, 60 Hz ± 5%, fator de potência 0,8, sem escovas
(excitação BRUSHLESS), equipado com o respectivo regulador eletrônico de tensão, para
instalação abrigada, completo com sistema de exaustão de gases, bateria, tanque de
combustível, quadro de comando e manual técnico sendo o conjunto montado sobre uma
base metálica comum, com suportes antivibratorios e bacia de contenção de óleo. Devendo
ser fornecidos completos com:

 Sistema de Excitação, com regulador automático de tensão;

 Regulador de Velocidade;

 Tanque de óleo combustível para uso diário, com indicador de nível, alarme de nível baixo e
capacidade que permita o funcionamento ininterrupto, durante 8 horas, no mínimo, sob
carga nominal;

 Sistema de resfriamento do motor diesel, com radiador e duto de saída do ar de


resfriamento;

 Filtros de ar e óleo;

 Sistema de exaustão com silencioso;

 Sistema de partida elétrico;

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 Tubulações de combustível entre motor e reservatório diário;

 Amortecedores de vibração entre o Grupo Motor-Gerador e a base e entre a base e a


flutuação;

 Quadro de comando automático local;

 Cabos entre GMG e Quadro de comando.

 01 (um) conjunto completo de equipamentos e ferramentas especiais de montagem;

 Toda a cablagem e fiação interna do Grupo Motor-Gerador, dos equipamentos, do quadro


de comando, cablagem e fiação externa entre baterias, contatores e motor de arranque.

 Serviço de supervisão de montagem e dos testes de campo e comissionamento;

 Pré-montagem na fábrica para verificações dimensionais, testes e ensaios;

 Ensaios e testes de fábrica, incluindo instruções para controle de qualidade, roteiro de


inspeções e testes, relatórios e certificados de ensaios;

 Embalagens de proteção para o transporte de todo o fornecimento, incluindo instruções de


manuseio e transporte;

 Projeto executivo completo, incluindo desenhos de arranjo geral, conjuntos e detalhes dos
componentes, lista de materiais, catálogos de instrumentos e componentes, desenhos de
transporte, instruções detalhadas para testes de campo e comissionamento, manuais de
instruções de transporte, montagem, operação e manutenção;

3 REQUISITOS DE PROJETO

3.1 GERAL

O projeto e o detalhamento de todos componentes e equipamentos incluídos no fornecimento


obedecerão às diretrizes desta Especificação Técnica, e suas referências.

No caso de discordância entre estas diretrizes e Normas ou outros documentos de referência, o


assunto será objeto de mútuo acordo entre o FORNECEDOR e a CONTRATANTE. Não havendo
acordo mútuo, prevalecerá o prescrito na Especificação Técnica Consolidada.

Os equipamentos elétricos deverão suportar, sem sofrer danos, todas as solicitações térmicas e
dinâmicas devidas às correntes de carga e de curto-circuito, durante o tempo previsto para atuação
dos relés de proteção.

Todos os equipamentos de mesmas características serão idênticos e intercambiáveis entre si e


nenhuma alteração de seus pertences e acessórios externos ou circuitos de controle interno
existirão tendo em vista o objetivo da intercambiabilidade.

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3.2 DOCUMENTOS DE PROJETO

Os critérios referentes á padronização da documentação e tramitação devem seguir as prescrições


do capítulo 03 Requisitos gerais da documentação de projeto.

3.2.1 Documentos a serem apresentados com a proposta

Conforme Capítulo 4.

3.2.2 Documentos a serem apresentados após a adjudicação do contrato

a) Documentos Básicos:

 Cronograma de fabricação;

 Lista de Documentos completa, com números, títulos e datas de emissão, dos desenhos que
serão submetidos à aprovação;

 Programa de Emissão dos documentos;

 Desenhos gerais de arranjos e construção do equipamento, com dimensões externas,


estimativas de peso, diagramas preliminares, etc., destinados a definir as características do
equipamento e a sua influência sobre as outras partes da usina.

b) Documentos de Projeto/Fabricação:

 Diagramas unifilares, bifilares, trifilares e esquemáticos, memórias de cálculo, estudos de


coordenação e seletividade da proteção, fiação e interligação, que permitam a elaboração do
projeto executivo;

 Desenhos detalhados de construção com dimensões externas incluindo os radiadores e


acessórios, desenhos de fixação e interligação, pesos, arranjos internos e externos dos
equipamentos, listas de materiais e descritivo de plaquetas, memórias de cálculo, diagramas
funcionais, diagramas Lógicos, etc., a fim de permitir:
- Ter um bom entendimento sobre a concepção, operação e manutenção do equipamento.
- Exercer fiscalização concernente à sua fabricação.
- Prosseguir com todos os projetos não incluídos no escopo do fornecimento, mas que têm
relação com ele.

 Memórias de cálculo, demonstrando que os equipamentos suportam os esforços


eletromecânicos devido à máxima corrente de curto-circuito prevista, e demonstrando que o
equipamento não superaquecerá em nenhuma condição operativa;

 Relatórios de ensaios de tipo;

 Relatórios dos ensaios de rotina;

 Programa de Inspeção e Testes de Fábrica – PIT, contendo, para cada componente do


equipamento, a descrição dos testes a serem feitos, a ação do inspetor e a identificação da
etapa de fabricação e as quantidades a serem inspecionadas.

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c) Documentos de Montagem e Comissionamento;

 Manual de instruções de manuseio, transporte, montagem e comissionamento, no qual deverão


estar incluídas informações detalhadas quanto ao sistema de marcação adotado durante a
fabricação, indicação de pontos de levantamento e apoio, lista de suportes, ganchos e reforços
fornecidos e suas respectivas instruções de aplicação e restrições quanto à posição de
transporte e movimentação. As informações para transporte deverão incluir descrição detalhada
dos itens e dispositivos fornecidos como equipamento solto se houver. Também deverão ser
incluídas instruções sobre o tipo de armazenamento dos equipamentos no local da obra, antes
de sua montagem.

 A parte referente à montagem deverá conter instruções completas para a orientação do


montador, informando todos os procedimentos de montagem e ajuste dos componentes.
Deverão ser incluídos desenhos que mostrem claramente as referências e marcações de
montagem, nivelamento, tolerâncias, torques de aperto dos parafusos, além das instruções
quanto à sequência de ajuste dos componentes e retoques de pintura;

 Instruções e roteiro para testes de campo (ITC), incluindo os testes e as diretrizes a serem
seguidas e os métodos a serem adotados para verificar a precisão da montagem e o
desempenho dos equipamentos;

 Deverão incluir uma descrição de procedimentos de preparação para os testes, listagem de


todos os instrumentos a serem utilizados e sua finalidade e tabelas para registro das medições
dos parâmetros a serem verificados;

 Instruções para testes em fábrica devidamente preenchidas e assinadas pelos Inspetores.

 Manuais de Operação e Manutenção com cópias dos catálogos dos componentes e Manual de
Instruções para Comissionamento.

d) Documentos Finais

 Manual de operação e manutenção, no qual deverão constar todas as informações requeridas


para a manutenção e operação do equipamento, contendo, no mínimo, os seguintes tópicos:
- Dados técnicos e de projeto dos equipamentos e todos os seus pertences, inclusive uma
cópia dos Dados Técnicos e Características Garantidas;
- Todos os livros de instruções, catálogos, publicações pertinentes e listas de peças
elaboradas pelos diversos fabricantes dos componentes dos equipamentos;
- Procedimentos para operação e manutenção dos equipamentos, inclusive uma lista
completa das verificações e sua sequência, detalhes de todas as medidas rotineiras de
cuidados e recomendações quanto às observações a serem registradas periodicamente;
- Procedimentos e sequências para montagem e desmontagem, inclusive pesos, de todos os
componentes principais do equipamento ou referências ao Manual de Instruções de
Manuseio, Transporte e Montagem, se essas informações já tiverem sido dadas naquele
manual;
- Ajustes de montagem e tolerâncias de projeto, inclusive as requeridas para a montagem
inicial ou remontagem após a manutenção (se não estiverem incluídas no Manual de
Montagem);
- Uma lista completa de todos os dispositivos elétricos incluídos no fornecimento indicando:
tipo, fabricante, número de referência, etc.;
- Uma lista de todos os desenhos do fornecimento e uma lista de todas as publicações e
desenhos de montagem elaborados para os equipamentos;

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 Instruções para testes de campo devidamente preenchidas e assinados pelos Inspetores.

3.3 NORMAS

Exceto quando explicitamente exigido de outra forma nesta especificação, as Normas da ABNT e
das entidades relacionadas a seguir, em vigor 30 dias antes da data de início da vigência do
Contrato, serão aplicadas ao equipamento especificado.

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


 ANSI - American National Standards Institute
 ASCE - American Society of Civil Engineers
 ASME - American Society of Mechanical Engineers
 ASTM - American Society for Testing and Materials
 BSI - British Standards Institution
 DIN - Deutches Institut für Normung
 IEC - International Electrotechnical Commission
 IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers
 ISO - International Organization for Standardization
 NEMA - National Electrical Manufacturers Association
 NIST - National Institute of Standards and Technology
 VDE - Association for Electrical, Electronic & Information Technologies

Para o projeto do GMG e seus acessórios deverão ser seguidos os requisitos aplicáveis das
seguintes normas:

 NBR 5117 - Máquinas Síncronas


 NBR 5052 - Máquina síncrona - Ensaios
 NBR 5365 - Excitatrizes Girantes de Máquinas Síncronas
 NBR 6396 - Motores Alternativos de Combustão Interna, não veiculares
 NBR14663 - Unidades retificadoras (UR) para baterias de partida - Requisitos gerais para
telecomunicações
 NBR14664 - Grupos geradores - Requisitos gerais para telecomunicações
 NBR14662 - Unidade de supervisão de corrente alternada (USCA), quadro de transferência
automática (QTA) e quadro de serviços auxiliares (QSA) tipo 1 - Requisitos gerais para
telecomunicações
 02.118-COPDEN-0359A - Proteção Anticorrosiva e Acabamento de Materiais,
equipamentos e Instalações - Procedimento.

Outras normas poderão ser utilizadas desde que seja autorizado pela CONTRATANTE.

3.4 MATERIAIS

Todos os materiais a serem usados na fabricação dos equipamentos serão novos e da mais alta
qualidade, livres de defeitos e imperfeições e devem estar de acordo com as recomendações das
Normas ABNT aplicáveis.

4 REQUISITOS TÉCNICOS PRINCIPAIS

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4.1 GRUPO MOTOR DIESEL GERADOR

4.1.1 Geral

O Grupo Motor Diesel-Gerador, terá a função de alimentar em 380V, 60Hz, no caso de perdas das
fontes normais, as cargas essenciais formadas, principalmente, por motores de indução, conversor
CA/CC (“Carregador de Bateria”), Inversor CC/CA e várias outras cargas de pequeno porte. O
Grupo Motor-Gerador será capaz de partir o maior motor estando suprindo uma carga inicial a ser
determinada no projeto executivo.

Os equipamentos integrantes do Sistema de Controle e Supervisão do GMG serão instalados no


Quadro de Comando do GMG (+D). Este quadro faz parte do presente fornecimento.

A lógica de controle deverá ser projetada para operação manual ou automática.

Portanto, no modo de funcionamento manual, deverá ser possível partir e parar o GMG, e
supervisionar o funcionamento dele a partir da instrumentação correspondente: voltímetro,
amperímetro, frequencímetro, bem como da instrumentação do quadro do motor diesel, manômetro
indicador de pressão de óleo, termômetro indicador de temperatura de água de resfriamento do
motor diesel e do Horímetro.

Durante o funcionamento manual, a proteção do GMG deverá permanecer ativa assim como a
sinalização correspondente.

A operação automática deverá ocorrer através de sensores de tensão instalados nos painéis
+QDCA. Quando constatada falta de tensão ou tensão fora dos valores preestabelecidos (depois
de um tempo pré-determinado), deverá ser dada partida no GMG.

Se o GMG não partir na primeira tentativa, o sistema de partida deverá executar automaticamente
3 (três) novas tentativas, em intervalos ajustáveis de aproximadamente cinco (5) segundos. Após a
última tentativa sem sucesso, o sistema de controle deverá bloquear o GMG e acionar alarme.

Tão logo o GMG alcance os parâmetros de tensão e freqüência nominais, deverá ser comandada a
transferência automática no quadro +QDCA, passando o GMG a alimentar as cargas essenciais.

Com o retorno da rede às condições normais, deverá ser programado, depois de um tempo
determinado, o retorno da alimentação das cargas para esta fonte e comandada a parada do GMG
que deverá continuar operando sem carga, por um período estipulado pelo FORNECEDOR,
suficiente para o adequado arrefecimento. Ao final deste período, o motor deverá parar e
permanecer apto a receber novo comando de partida.

Caso, durante o período de arrefecimento, ocorra novo comando de partida, este período deverá
ser interrompido e o GMG continuará em operação, voltando a assumir as cargas.

Na ocorrência de qualquer anormalidade, tais como falha de partida, pressão de óleo lubrificante
baixa, temperatura excessiva do motor, etc., o sistema de controle deverá executar as seguintes
funções:

 Parar o Grupo Motor-Gerador e atuar no dispositivo de bloqueio, impedindo novo comando


de partida, até que o operador intervenha, restabelecendo o sistema;
 Fechar um contato livre de potencial, para alarme remoto. Deverá ser previsto comando de
restabelecimento;

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 Atuar em sistema de alarme local, com sinalização individual para cada função e com
rearme manual.

Deverão ser disponibilizados todos os sinais de estado, de alarmes e de trips das proteções, bem
como sinais de medição a partir de contatos livres de potencial.

NOTA: As proteções pelos defeitos relacionados anteriormente também são aplicáveis para a
operação manual.

4.1.2 Gerador Síncrono

4.1.2.1 Geral

O gerador será do tipo síncrono, trifásico, produzindo tensões equilibradas na freqüência de 60 Hz,
sem escovas, com enrolamentos amortecedores nas sapatas polares, com excitação própria, para
ser acionado por motor diesel.

4.1.2.2 Requisitos Elétricos

 Potência (nominal) em regime contínuo ..................................................................... 189kVA*


 Potência em regime intermitente (1 hora a cada 12 horas de funcionamento) ........... 260kVA*
 Freqüência (Hz) .............................................................................................................. 60Hz
 Tensão nominal............................................................................................................... 380V
 Fator de Potência ................................................................................................................ 0,8
 Classe de isolamento ............................................................................................................ H
 Reatância subtransitória de eixo direto (X”d) máxima (pu) .......................................... 0,12
 Grau de proteção (mínimo) .............................................................................................. IP21
 Ligação ...................................................................................... Estrela com neutro acessível

*Estes valores são preliminares e deverão ser verificados no projeto executivo.

A potência nominal acima indicada é considerada como potência líquida disponível nos bornes dos
geradores.

O gerador resiste a 3xIn por 5 segundos, conforme normas de fabricação de alternadores


síncronos (ABNT, IEC, DIN, VDE 0530, NBR 5117, NBR5052).

O sistema rotativo será construído para suportar, durante dois minutos, uma sobre-rotação de 10%,
relativamente ao valor nominal.

4.1.2.3 Sistema de Excitação

O sistema de excitação dos geradores será do tipo sem escova (brushless).

No dimensionamento deste sistema, as seguintes premissas serão consideradas:

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 A alimentação do regulador de tensão a partir da tensão do próprio gerador requer que o


sistema seja previsto com auto-excitação durante a partida. Mesmo após a eliminação de
curto-circuito trifásico, a capacidade de auto-excitação será mantida;

 A tensão máxima do sistema de excitação e o tempo de resposta serão compatíveis com o


desempenho requerido para as condições transitórias quando da aplicação instantânea de
carga;

 A corrente de curto-circuito, para as condições de regime, será superior à corrente nominal


do gerador.

4.1.2.4 Regulador de Tensão

O regulador de tensão será do tipo estático, projetado e dimensionado para manter a tensão de
saída dentro dos limites especificados.

Será provido de ajuste externo que permita variar a tensão de saída de ± 15% em relação ao seu
valor nominal na posição automática e possuir dispositivo que possibilite a excitação manual
durante reparos no regulador automático, o qual será removível.

A tensão, para qualquer valor estável de carga não deformante entre 0% e 100% da potência
nominal do GMG, fator de potência entre 0,8 indutivo e 1,0, será mantida entre os limites de ± 5%
da tensão nominal.

Para valores estáveis de carga deformante até 90% da potência nominal do GMG, será mantida
entre os limites de ± 10% da tensão nominal.

A variação máxima de tensão, após uma variação instantânea de carga de 0% a 100% ou vice-
versa, da potência nominal, não excederá a ± 10% de seu valor nominal, considerando-se valores
de fator de potência entre 0,8 indutivo e 1,0. O tempo de resposta (entre a aplicação de carga e o
instante em que a tensão atinge sua variação máxima), será menor que 0,5 segundo e o tempo de
normalização (período para que a tensão retorne ao valor pré-ajustado) não ultrapassará dois
segundos.

4.1.3 Motor Diesel

4.1.3.1 Geral

O motor será alternativo, de combustão interna, de ignição por compressão, turbo-alimentado,


resfriado por meio de circulação forçada de água e resfriador água/ar (radiador).

Será apropriado para serviço de emergência (aprox. 500 horas/ano), trabalhando com a potência
máxima nominal disponível no volante, além da potência consumida por ventilador, bomba d`água,
bomba de combustível, etc., nas condições ambientais do local de instalação, e com capacidade de
sobrecarga de 10% durante 1 hora a cada 12 horas.

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4.1.3.2 Sistema de Combustível

A bomba de combustível será acionada pelo próprio motor e será capaz de garantir o
funcionamento do mesmo sob quaisquer condições de operação.

O tanque de combustível terá capacidade tal que permita o funcionamento ininterrupto, durante 8
horas, no mínimo, sob carga nominal. Será dotado de janela de inspeção, dispositivo de proteção
contra transbordamento, indicador de nível externo, contatos de nível mínimo para alarme e
sinalização remota. O material utilizado na fabricação do tanque não sofrerá danos devidos aos
agentes químicos presentes no combustível.

Estão incluídos no Escopo do Fornecimento todos os itens necessários para instalação desse
tanque e seus componentes em uma sala contígua à Sala do Grupo Motor Diesel-Gerador.

4.1.3.3 Sistema de Arrefecimento

O motor será resfriado a água, em circuito fechado, com circulação no bloco e nos cabeçotes,
utilizando-se um radiador montado junto ao motor e ventilador acionado pelo próprio motor.

A circulação de água será forçada, por bomba centrífuga acionada pelo próprio motor.

A fim de direcionar o fluxo de ar da saída do radiador para o lado externo, será acoplado um duto
(incluído no fornecimento) entre a parte externa do radiador e a parede. A conexão entre o radiador
e o duto será feita através de elementos flexíveis.

4.1.3.4 Sistemas de Aspiração e de Escapamento

O ar de combustão será aspirado na própria “Sala do Grupo Motor Diesel-Gerador”, através do filtro
de ar montado no motor.

O filtro será capaz de efetuar a limpeza do ar, admitindo-se o ambiente em estado normal de
contaminação e poeira.

O sistema de escapamento de gases do motor será constituído de coletor de descarga, tubo


flexível para isolamento de vibrações, junta de expansão, silencioso com alto grau de abafamento,
tubo de saída flangeado, luva termicamente isolada de passagem pela parede, e demais materiais
necessários à montagem do sistema. A tubulação de descarga será dimensionada de tal modo que
a contrapressão junto ao coletor não altere a potência do motor.

4.1.3.5 Sistema de Partida

A partida do motor diesel será feita eletricamente, através de motor de arranque de CC alimentado
por um conjunto bateria-carregador de bateria. A bateria terá capacidade suficiente para permitir
três tentativas de partidas, com duração de 5 segundos cada uma.

O carregador de bateria será inteiramente automático, com curva característica “IU”. Será
alimentado em 220 V, 60 Hz (fase-neutro), instalado, preferencialmente no quadro de comando.
Regulará a corrente de carga e a tensão em função da condição de carga da bateria, com
passagem automática para a condição de flutuação quando for atingida a plena carga. Será
dimensionado para recarregar a bateria em pelo menos 80% de sua carga nominal em 10 horas,
após esta ter sido descarregada com cinco tentativas de partida.

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4.1.3.6 Sistema de Lubrificação

A lubrificação será feita sob pressão, por meio de bomba acionada pelo próprio motor.

Se necessário, serão fornecidas bomba de esgotamento do óleo, válvula de alívio de pressão, etc.,
e bomba de pré-circulação de óleo lubrificante.

4.1.3.7 Regulador de Velocidade

O motor diesel será fornecido com regulador de velocidade automático.

A freqüência, para qualquer valor estável de carga entre 0% e 100% da potência nominal do GMG,
será mantida em ± 1% do valor ajustado.

Para as condições transitórias de variações de carga, o Grupo Motor Gerador apresentará o


seguinte desempenho:

- Aplicação de 50% de carga nominal:


- queda de freqüência..........................................................................................................<6%
- tempo de resposta.............................................................................................................. <1s
- sobrecurso ........................................................................................................................<2%

- Redução de 50% da carga nominal:


- aumento da freqüência ........................................................................................................ <5%
- tempo de resposta.............................................................................................................. <2s
- sobrecurso ........................................................................................................................<1%

- Aplicação de 25% da carga nominal:


- queda de freqüência....................................................................................................... <2,5%
- tempo de resposta.............................................................................................................. <1s
- sobrecurso ........................................................................................................................<1%

- Redução de 25% da carga nominal:


- aumento da freqüência ......................................................................................................<2%
- tempo de resposta.............................................................................................................. <1s
- sobrecurso ........................................................................................................................<1%

4.1.3.8 Filtros

 ar (em banho de óleo ou seco) com elementos filtrantes laváveis ou substituíveis;


 lubrificação com cartuchos filtrantes laváveis ou substituíveis;
 combustível, duplo, com elementos filtrantes substituíveis.

4.1.3.9 Instrumentação

 termômetro da água de resfriamento;


 termômetro do óleo;
 manômetro;
 horímetro.

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4.1.3.10 Sistema de Proteção

Termostato, pressostato e sensor de sobrevelocidade atuando sobre válvula solenóide, provocando


parada no motor nos casos de superaquecimento, baixa pressão de lubrificação ou
sobrevelocidade;

4.1.3.11 Sistema de Pré-aquecimento

Resistências elétricas instaladas no circuito de resfriamento, comandadas por termostato regulável


(se aplicável).

4.2 REQUISITOS CONSTRUTIVOS DO GMG

4.2.1 Base do Grupo

O GMG será montado em base única, construída em perfis laminados de aço, com suportes de
apoio para motor e gerador, adequada para ser apoiada em fundação de concreto por meio de
amortecedores de vibração. O motor ficará a uma altura livre sobre a base, de modo que seu cárter
possa ser retirado sem ser preciso retirar o grupo. A base abaixo do motor formará uma bandeja de
tal modo que impeça que gotas de óleo caiam na base de concreto. Na bandeja será previsto
bujão. O dreno de óleo do cárter será levado a um ponto lateral para facilitar a troca de óleo.

4.2.2 Acoplamento

Os eixos do motor e do gerador serão elasticamente acoplados para prevenir problemas


resultantes de desalinhamento e de vibração. O acoplamento será fixado ao volante do motor e
constituído de discos flexíveis

4.2.3 Aterramento

Serão instalados conectores de aterramento apropriados para cabos de seção 25 a 70 mm2 na


base metálica do Grupo, no(s) quadro(s) de controle e proteção, no suporte do tanque de
combustível, na estante das baterias e em todas as demais partes metálicas sujeitas a toques.

4.3 QUADRO DE COMANDO AUTOMÁTICO (+D)

4.3.1 Geral

O quadro de comando automático conterá os equipamentos de controle, proteção e supervisão


para o GMG. Somente será instalado no corpo do GMG se for dotado de equipamentos anti-
vibração e aquecimento, caso contrário será segregado do mesmo.

A tensão de controle do automatismo, alarme e supervisão será obtida a partir das baterias do
sistema de partida do motor diesel. Será previsto relé supervisor desta tensão, com contato NF,
livre de potencial, para atuação remota.

O Quadro será dotado de uma Unidade de Supervisão de Corrente Alternada (USCA), que será
realizada através de equipamento de controle microprocessado e autônomo (stand-alone) tipo PLC.

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A lógica de controle e supervisão será efetuada, via software, com a utilização de componentes
eletromecânicos para o desempenho de funções auxiliares: partida/parada do GMG, pré-
aquecimento, resistência de desumidificação, etc.

O software de programação será residente em memória não volátil.

A USCA possuirá:

 relógio de tempo real, não sendo admitidas soluções baseadas em relógio emulado via
software;
 memória de registro para, no mínimo, os últimos 40 eventos de alarme;
 visor alfanumérico e teclado, para visualização de eventos de alarmes correntes ou
históricos, bem como permitir alterações, ajustes e verificações de parâmetros de
funcionamento.

O microprocessador realizará continuamente diagnósticos com o objetivo de verificar a correta


execução do programa (proteção WATCHDOG), bem como perda do banco de dados, informando
esta anormalidade via contato livre de potencial.

Em caso de defeito e/ou perda do PLC será possível operar o GMG manualmente, permanecendo
efetivas as proteções mecânicas mínimas indispensáveis para a segurança do equipamento e
operadores, bem como as proteções elétricas.

4.3.2 Dispositivos de Proteção, Controle, Comando e Supervisão

Serão previstos os seguintes dispositivos/funções:

 Operação
 Chave seletora de operação Local / Remota;
 Chave / Botoeira de comando de partida / parada;
 Botoeira de parada de emergência.
 Medição de Grandezas Elétricas
 Tensão RS-ST-TR;
 Corrente R-S-T;
 Freqüência;
 Fator de Potência;
 Potência ativa;
 Potência reativa;
 Potência aparente;
 Energia ativa;
 Tensão da bateria.

Para tais medições poderá ser empregado dispositivo de multimedição.

 Medição de Grandezas Mecânicas


 Temperatura da água;
 Pressão de óleo lubrificante;
 Velocidade;
 Horas de operação.

Caso estas grandezas estejam disponíveis no motor, não serão repetidas no quadro de comando.

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Proteções elétricas:

 Fusível / disjuntor na entrada de alimentação CA externa;


 Fusível / disjuntor na entrada de alimentação CA proveniente do próprio GMG;
 Fusível / disjuntor na entrada de alimentação CC proveniente do próprio GMG;
 Subtensão e sobretensão na saída do GMG;
 Sobrecarga do GMG;
 Sobrefrequência do GMG;
 Relé de Bloqueio.

Proteções Mecânicas:

 Baixa pressão do óleo;


 Alta temperatura da água do motor;
 Sobrevelocidade.

Alarmes e Supervisão:

 GMG normal;
 GMG anormal;
 Baixa pressão de óleo lubrificante;
 Alta temperatura da água do motor;
 Sobrevelocidade;
 Tensão anormal GMG;
 Freqüência anormal GMG;
 Sobrecarga;
 Bateria anormal;
 Carregador de Bateria anormal;
 Falha na partida;
 Falha na parada;
 Baixo nível de combustível;
 Baixo nível de água de resfriamento;
 Falha no sensor de pressão de óleo;
 Falha no sensor de temperatura da água.

Diversos:

 Regulador automático de velocidade;


 Regulador automático de tensão;
 Equipamento de excitação;
 Disjuntor de potência, caixa moldada ou aberta, acionamento manual, montagem fixa, na
saída do GMG;
 Transformadores de corrente e potencial necessários.

4.3.3 Características Construtivas

O(s) cubículo(s) apoiado diretamente no piso, com a parte traseira instalada contra a parede, e
acesso na parte frontal, por meio de porta.

Se necessário, possuirá aletas para ventilação por convecção natural e, em sua parte superior, e
olhais para içamento.

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A disposição dos equipamentos será definida de modo a facilitar as inspeções e manutenções, sem
necessidade de remover qualquer componente. Será prevista uma abertura na parte inferior do
cubículo, com chapa removível, de tamanho compatível com a finalidade do quadro, para entrada
dos cabos de interligação.

Demais requisitos dos painéis devem ser seguidas as prescrições do capítulo 05.05 e 05.18

4.3.4 Fiação

Os cabos para interligações internas terão isolamento em PVC, classe 4, tensão de isolamento
mínima de 750V, tensão suportável de freqüência industrial de 2,5kV em 1 minuto, com seção
mínima de 1,5mm2. Serão alojados em canaletas plásticas e providos, nas suas extremidades, de
terminais prensados do tipo garfo, olhal ou agulha.

Todos os condutores serão identificados de acordo com os circuitos aos quais pertencem.

As ligações dos circuitos externos serão feitas em blocos terminais, com capacidade de corrente
adequada, e colocados em locais de fácil acesso. Todos os terminais serão identificados.

4.4 PINTURA E PROTEÇÃO ANTICORROSSIVA

O gerador, o motor diesel e a superfície externa do tanque de serviço diário serão pintados de
acordo com o processo padrão do FORNECEDOR, sendo que tal processo e as tintas a serem
aplicadas serão submetidas à aprovação prévia do CONTRATANTE.

 Pintura e Proteção Anticorrosiva do(s) Quadro(s) de Comando

A proteção anticorrosiva do(s) quadro(s) de comando atenderá os requisitos da instrução CEMIG


02.118-COPDEN-0359A.

O FORNECEDOR submeterá, à aprovação prévia do CONTRATANTE, qualquer processo de


proteção anticorrosiva que não seja o especificado acima, assim como as tintas a serem aplicadas.

As faces externa e interna do(s) painel(éis) serão pintadas na cor cinza claro, MUNSELL N6.5. A
face interna da porta e placa de montagem receberá pintura de acabamento na a cor laranja,
Munsell 2,5YR6/14.

4.5 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO

4.5.1 Geral

As placas de identificação do Gerador e do Motor Diesel serão de aço inoxidável, alumínio


anodizado ou latão niquelado, fixadas por meio de parafusos ou rebites, em local de fácil leitura e
dconterão, indelevelmente marcadas em português, no mínimo as informações descritas abaixo.

Os desenhos das placas de identificação serão submetidos à aprovação do CONTRATANTE, não


sendo admitidas rasuras ou correções nas placas.

4.5.2 Placa de Identificação do Gerador

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 A expressão “GERADOR SÍNCRONO”;


 A potência contínua em kVA e a correspondente elevação de temperatura em graus
centígrados;
 Número de fases;
 Tensão nominal, corrente e fator de potência;
 Freqüência, em Hz;
 Rotação síncrona, em rpm;
 Tensão e corrente de excitação nominais;
 Classe de isolamento do rotor e do estator;
 Tipo e número de série do FABRICANTE;
 Nome do FABRICANTE, ano e local de fabricação;
 Massa aproximada, em kg;
 Um espaço em branco com dimensões 1,5 cm x 4,0 cm;
 Número da Ordem de Compra (OC).

4.5.3 Placa de Identificação do Motor Diesel

 A expressão “Motor Diesel”;


 Número de cilindros;
 Curso e diâmetro interno do cilindro, em milímetros;
 Deslocamento do pistão em litros;
 Taxa de compressão;
 Rotação nominal, em rpm;
 Potência nominal contínua, em CV;
 Tipo e número de série do FABRICANTE;
 Nome do FABRICANTE, ano e local de fabricação;
 Massa aproximada, em kg;
 Um espaço em branco com dimensões 1,5 cm x 4,0 cm;
 Número da Ordem de Compra (OC).

5 ENSAIOS

5.1 ENSAIOS DE TIPO

O FORNECEDOR submeterá relatórios certificados dos testes de tipo realizados nos equipamentos
e dos componentes principais relacionados em seguida, similares aos que serão efetivamente
fornecidos, efetuados nos últimos 5 (cinco) anos em laboratório de entidades oficiais ou em
laboratórios próprios na presença de inspetores de cliente ou de entidade oficial.

Os ensaios de tipo constantes destes relatórios certificados serão suficientes para comprovar que
os equipamentos a serem fornecidos atendem a todos os requisitos especificados. Se os relatórios
certificados não forem aceitos pela CONTRATANTE, o FORNECEDOR realizará outro ensaio para
comprovar que o equipamento atende à especificação, ou, alternativamente, e a seu critério,
substituirá o equipamento por outro.

À CONTRATANTE está reservado o direito de aceitar ou rejeitar total ou parcialmente os relatórios


certificados apresentados, caso não estejam de acordo com as Normas Técnicas ou não
correspondam ao equipamento tal como especificado.

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Os seguintes relatórios de ensaios de tipo serão submetidos:

No Quadro de Comando Automático:

 Verificação dos limites de temperatura;


 Verificação das propriedades dielétricas;
 Verificação da corrente suportável de curto-circuito;
 Verificação das distâncias de escoamento e de isolação.

No Gerador:

 Ensaio de elevação de temperatura;


 Ensaio de irregularidade de forma de onda.

OBS.: Para o motor serão apresentados os relatórios conforme procedimento padrão do


Fornecedor.

5.2 ENSAIOS DE ROTINA

5.2.1 Geral

Os ensaios de rotina em componentes e materiais realizados durante o processo de fabricação


serão feitos de acordo com as Normas aplicáveis e procedimentos usuais do FORNECEDOR.

Quando da realização dos ensaios de rotina nos equipamentos montados, o FORNECEDOR


colocará a disposição dos Inspetores da CONTRATANTE, os relatórios dos ensaios de rotina e os
relatórios certificados dos ensaios de tipo, aceitos pela CONTRATANTE, referentes aos
componentes principais, que tenham sido instalados.

Os ensaios de rotina a serem feitos na fábrica do FORNECEDOR incluirão pelo menos o seguinte:

5.2.2 Gerador

Os ensaios de verificação das características de desempenho do Gerador serão feitos de acordo


com NBR 5052.

 Resistência dos enrolamentos da armadura e de excitação;


 Verificação da corrente de excitação em vazio, à tensão e freqüência nominais;
 Ensaio dielétrico;
 Ensaio de sobrevelocidade.

5.2.3 Motor Diesel

Os ensaios de rotina para o motor diesel serão efetuados de acordo com as normas pertinentes e
procedimentos usuais do FORNECEDOR.

5.2.4 Quadro de Comando:

 Inspeção Geral;

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 Inspeção visual, incluindo marcação dos terminais e identificação de componentes;


 Dimensões e acabamento;
 Características dos barramentos, componentes elétricos e acessórios;
 Operação mecânica dos componentes elétricos e acessórios;
 Resistências de isolamento dos circuitos de força e controle;
 Teste de continuidade elétrica e de verificação da fiação interna;
 Verificação de faseamento;
 Um ensaio dielétrico;
 Testes de simulação de funcionamento.

5.2.5 Grupo Motor-Gerador

O GMG será montado nas instalações do FORNECEDOR, para execução das verificações,
inspeções e ensaios descritos a seguir.

 Inspeção visual, incluindo verificação de fiação e marcação dos terminais;


 Dimensões e acabamento;
 Ensaios Operativos;
 Seqüência de partida e parada automática;
 Capacidade das baterias em partir o Grupo Motor-Gerador;
 Operação dos carregadores de bateria em recarga e flutuações;
 Operação dos alarmes, indicadores e sistema de proteção.

5.3 ENSAIOS DE CAMPO

Após a instalação dos equipamentos na posição definitiva e execução da fiação externa, os


mesmos serão ensaiados em conjunto com os equipamentos a eles associados.

Os testes serão devidamente relacionados pelo FORNECEDOR e submetidos à aprovação da


CONTRATANTE. Estão previstos os seguintes testes:

 Operação a vazio e em carga com verificação do desempenho dos reguladores de tensão e


de velocidade, com 25%, 50% e 100% de carga;
 Capacidade de operação contínua, com medição de temperatura e vibração do grupo;
 Capacidade de sobrecarga;
 Aplicação súbita de carga (partida do maior motor);
 Rejeição parcial de carga (25% e 50%);
 Consumo de combustível, óleo lubrificante, desempenho dos reguladores de tensão e
velocidade na condição permanente, para 50%, 75% e 100% da carga nominal.

5.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS

Os relatórios de ensaio conterão pelo menos as seguintes informações:

 Descrição do equipamento ensaiado com os dados técnicos necessários para sua perfeita
identificação;
 Data do ensaio;
 Condições ambientais no momento e local de ensaio;
 Descrição dos ensaios realizados com indicação das normas técnicas adotadas;

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 Lista dos equipamentos de ensaio utilizados, dados técnicos e classe de precisão dos
mesmos;
 Registro de todos resultados e observações feitas durante o ensaio.
 Valores limites de referência, definidos por norma, para cada um dos resultados obtidos nos
ensaios. A norma de referência deve ser citada.

Todos relatórios de ensaio serão assinados pelo Inspetor da CONTRATANTE, se aplicável, e pelo
representante do FORNECEDOR, após o término dos ensaios bem sucedidos.

1.1 FALHAS NO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS


Se através dos ensaios em fábrica ou de testes de campo, vierem a ser detectadas falhas no
equipamento e/ou constatado que o equipamento não atende a todas as exigências constantes
nesta especificação, os equipamentos deverão ser modificados, inclusive o projetado se
necessário, refeitos e testados novamente pelo FORNECEDOR até que as falhas sejam
perfeitamente sanadas e/ou todos requisitos desta Especificação sejam integralmente atendidos,
sem custo adicional e/ou extensão do prazo de entrega.

6 FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS ESPECIAIS


O FORNECEDOR fornecerá toda e qualquer ferramenta ou dispositivo especial de montagem e
desmontagem dos equipamentos.

7 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
O FORNECEDOR deverá embalar os equipamentos e componentes para embarque de forma a
protegê-los de danos em trânsito rodoviário, ferroviário ou hidroviário.

O FORNECEDOR será responsável por quaisquer danos devidos à embalagem inadequada para
manuseio da carga e transporte.

O FORNECEDOR preparará listas de embarque, quando necessário, para cada volume e para
cada "container".

Uma via destas listas de embarque (quando necessário) deverá ser remetida junto ao respectivo
volume dentro de invólucros à prova d'água.

Todos os volumes deverão ser adequadamente marcados em três lados, indicando manuseio
especial, quando necessário.

8 TRANSPORTE
É de responsabilidade do FORNECEDOR o transporte de todas as peças e equipamentos objeto
desta Especificação Técnica até a obra, em local indicado pela CONTRATANTE e dentro dos
prazos contratuais.

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9 TREINAMENTO
Atender às prescrições do capítulo 05.05 Serviços Auxiliares Elétricos - Filosofia CA e CC –
Quadros.

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