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GARANTIA DE SEGURANÇA!
Site: www.projetivaengenharia.com.br
E_mail:engenharia@projetivaengenharia.com.br
MEMORIAL DESCRITIVO
Proprietário: _____________________________________________
NETZSCH EQUIPAMENTOS DE MOAGEM
1 SUMÁRIO................................................................................................................ 2
2. GENERALIDADES ................................................................................................ 3
3. ENTRADA DE ENERGIA....................................................................................... 4
4. CAIXAS DE PASSAGEM E TAMPAS ................................................................... 6
5. SUBESTAÇÃO/MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA .........................................10
5.1. DADOS GERAIS .............................................................................................10
5.2. MEDIÇÃO AT ..................................................................................................11
5.3. PROTEÇÃO E TRANSFORMADORES ..........................................................12
5.4. SISTEMA PREVENTIVO - SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA ................17
5.5. SISTEMA DE ATERRRAMENTO ...................................................................18
6. GRUPO GERADOR ..............................................................................................20
7. BANCO AUTOMÁTICO DE CAPACITORES .......................................................25
8. QUADROS GERAIS DE BAIXA TENSÃO – QGBT´S .........................................26
9. CABOS DE BAIXA TENSÃO ...............................................................................32
10. QUADRO DE CARGAS / CALCULO DE DEMANDA.....................................37
11. INSTALAÇÃO DE BAIXA TENSÃO ...............................................................38
12. VERIFICAÇÃO FINAL ....................................................................................41
13. CONSIDERAÇÕES GERAIS ..........................................................................45
14. RELAÇÃO DE MATERIAIS ............................................................................48
15. PROTEÇÃO SECUNDÁRIA – SELETIVIDADE E COORDENAÇÃO ............48
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PROJETIVA ENGENHARIA ELÉTRICA
Prestação de serviços na área de engenharia elétrica como Subestações, Projetos Elétricos Industriais, Sistemas Preventivos.
Estudos de Proteção de Curto circuito, Seletividade e Coordenação. Assessoria para implantação de NR10.
R. Getúlio Vargas, 260 –S. 51-Cep 89010-140 / Centro- Blumenau/SC - Fone(47)3326-4433 / 3037-4433
2. GENERALIDADES
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Prestação de serviços na área de engenharia elétrica como Subestações, Projetos Elétricos Industriais, Sistemas Preventivos.
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2. Medição e subestação em alta tensão - SE;
3. Sistema de Geradores;
4. Instalações elétricas de baixa tensão do prédio industrial e administrativo.
Características da instalação:
- Atividade industrial = fabricação de máquinas e equipamentos mecânicos destina-
dos à produção de máquinas de beneficiamento para a indústria química, alimentí-
cia, mineração e de tintas.
- Nível de tensão nominal primária = 23.100Vca
- Nível de tensão primária de isolamento = 25.000Vca
- Nível de tensão secundária = 220/380Vca
- Freqüência industrial = 60Hz
- Potência de transformação SE = 1500kVA
- Demanda contratada = 850kW
- Níveis de curto circuito no ponto de entrega = Icc3ØASS = 1.960A
Icc3ØSIM = 1.875A
Icc1ØASS = 1.472A
Icc1ØSIM = 1.401A
Icc1ØMIN = 291A
3. ENTRADA DE ENERGIA
A entrada de energia elétrica será em alta tensão por lance subterrâneo trifásico
com cabos na bitola 4#35mm² (3F + 01 reserva) com isolação para classe 25kV e
isolamento em EPR – 90ºC. O condutor neutro deverá ser na bitola #25mm² com
isolação para 1kV e isolamento em PVC na cor azul clara. Para os cabos de fase
deverá ser previsto um cabo por fase mais um condutor reserva, ligados a linha da
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concessionária por conectores adequados com uma distância aproximada de 18
(dezoito) metros considerando o ponto de derivação junto ao poste da concessioná-
ria, conforme planta nº 548-E01. Os cabos do ramal de entrada de energia elétrica
em alta tensão não poderão ter emendas.
Não será permitida a existência de mais de um ramal de ligação para uma mesma
unidade consumidora.
As tampas devem ser instaladas de modo a não servir de meio para eventuais tro-
peços de pessoas.
As valas deverão ser escavadas sobre a linha demarcada no terreno, com paredes
desbastadas na perpendicular até atingir a profundidade necessária, considerando
as indicações do projeto e as dimensões que foram padronizadas para as valas.
Em terrenos de baixa capacidade de sustentação e nos casos em que a vala foi pre-
enchida dever-se-á nivelar e compactar bem o seu fundo.
A camada de areia a ser superposta como leito de acomodação aos eletrodutos, de-
verá ter uma espessura uniforme de 100mm, ser repousada no fundo da vala e estar
completamente isenta de poças de água, umidade, detritos e restos de vegetação.
Já nos casos de instalação sob calçadas de pedestres, estas poderão ter profundi-
dade mínima de 800mm (oitenta centímetros), devendo ser apiloadas com máquina
compactadora de placa, ou ainda, com maço (“malho”) manual de madeira.
Foi previsto o uso de fita de aviso tipo filme plástico em polietileno de baixa densida-
de - PEBD, na cor amarela com largura de 100mm e comprimento de 50 metros, e
trazer os dizeres conforme detalhe específico na cor vermelha de forma legível e
indelével, em intervalos de 50 centímetros, em toda a sua extensão; destinada à si-
nalização da instalação e proteção contra futuras escavações.
Os dutos corrugados e acessórios devem ser identificados externamente com as
seguintes informações mínimas, marcadas de forma LEGÍVEL e indelével:
Nome e/ou marca comercial do fabricante;
A sigla PEAD, correspondente à identificação da resina à base de polietileno
de alta densidade;
Diâmetro nominal;
Data (mês/ano) de fabricação;
No caso do duto corrugado, as informações acima descritas devem ser mar-
cadas em intervalos regulares de 1m. Admite-se a ocorrência de no máximo
03 ausências da marcação não subseqüências a cada 25m.
As caixas de passagem de eletricidade não podem ser usadas para outros tipos de
instalações e finalidades.
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Identificação das tampas:
Tampas e aros devem apresentar no mínimo as seguintes marcações de forma legí-
vel e indelével:
1. Número da norma correspondente (NBR10160);
2. Material empregado na fabricação;
3. Classe ou classes no caso de aros, que podem ser aplicados em locais cujas
classes podem ser distintas;
4. Nome e/ou marca do fabricante;
5. Mês e ano de fabricação (mês/ano);
6. Outras marcações que o fabricante julgar necessária;
7. “ENERGIA”;
8. “PERIGO ELETRICIDADE”;
9. “Desenho do raio Típico” de identificação da eletricidade;
O aro deve ter as marcações dos itens 1 e 3 realizadas de forma que permane-
çam visíveis após sua instalação.
As caixas de passagem deverão ser instaladas com sistema de dreno para evitar o
acúmulo de água no interior das mesmas.
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5. SUBESTAÇÃO/MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Para tanto, a unidade consumidora vai instalar um cadeado entregando uma cópia
da chave à concessionária na assinatura do contrato de fornecimento de energia
elétrica.
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O acesso dos equipamentos está previsto através de portas de acesso frontal para
entrada e saída dos equipamentos como transformadores, disjuntor.
Para acesso de equipamentos menores (como TPs, TCs, para raios) e acesso para
leitura será executada a instalação da escada lateral locada em planta. Esta escada
deverá ser construída conforme normativa vigente com largura mínima de 1,20m e
corrimão.
5.2. MEDIÇÃO AT
O medidor de energia elétrica será instalado em caixa tipo sobrepor - QM, que será
instalada na parede lateral do prédio, conforme planta baixa 548-E04. Para abrigar o
equipamento para medição de energia elétrica está prevista a instalação de uma
caixa padrão CELESC nas dimensões 680x550x250mm abrigando o medidor tipo
horosazonal, sendo o medidor de fornecimento da concessionária.
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medidor deverá ser executado com eletroduto de PVC rígido cinza 1”, instalado
sobre o piso.
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Antes do disjuntor deverá ser instalada uma chave seccionadora do tipo manobra
sob carga 25kV - 400A com comando para manobra manual. Chave seccionadora
rotativa de 02 posições: LIG-DES. A manobra da chave seccionadora deverá possuir
dispositivo para aplicação de bloqueio mecânico (cadeado) e indicação através de
sinalização clara de LIGADO e DESLIGADO nas cores LIGADO=VERMELHO e
DESLIGADO=VERDE conforme NR-10.
Os fusíveis limitadores de corrente para alta tensão deverão ser do tipo HH pesado,
ter capacidade de interrupção mínima de 30kA e serem dotados de pino percursor
para acionamento da chave seccionadora.
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Os barramentos de alta tensão deverão ser identificados nas cores:
Fase R = vermelho
Fase S = branco
Fase T = marrom
Terra = verde
CARACTERÍSTICAS DO TRANSFORMADOR:
Instalação: abrigada
Altitude máxima de instalação [m]: 1000
Atmosfera: Não Agressiva
Temperatura máxima do ambiente [ºC]: 40
Freqüência [Hz]: 60
Número de fases: 3
Grupo de ligação: Dyn1
Forma construtiva: sem conservador
Tipo: a seco
Buchas de alta tensão: saída lateral
Buchas de baixa tensão: saída lateral invertida (barramento virado para baixo)
Pintura de acabamento: conforme fabricante
ACESSÓRIOS
Termômetro do enrolamento: Sim
Monitor de temperatura: Sim
Transdutor de temperatura: Sim
Centelhadores para alta tensão: Não
Centelhadores para baixa tensão: Não
Motoventiladores: Não
Apoios para macaco: Sim
Ganchos de suspensão: Sim
Caixa de circuitos auxiliares: Sim
Placa de identificação: Sim (em alumínio)
Placa diagramática: Sim
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Conector de aterramento: Sim
Base para arraste ou apoio: Sim (apoio)
Rodas: Sim (bidirecionais, lisas)
Fiação dos acessórios: Sim
Conectores de alta tensão (fase): Sim
Conectores de alta tensão (neutro): Não
Conectores de baixa tensão (fase): Sim
Conectores de baixa tensão (neutro): Sim
Para raios para alta tensão: Não
Para raios para baixa tensão: Não
A proteção física dos equipamentos e proteção contra contatos diretos dos profissio-
nais autorizados será executada por grade de ferro galvanizado e pintada com tela
tipo malha determinando grau de proteção IP3X conforme determina a NBR14039 e
NBR IEC60529.
Na porta de entrada e nas celas da subestação será fixada uma placa de advertên-
cia padrão CELESC com os seguintes dizeres “PERIGO DE MORTE! ALTA
TENSÃO” conforme detalhe em planta.
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Todo o fornecimento dos painéis (fabricação, montagem) deve atender rigorosamen-
te ao que dispõem a NR10 assim como as Normas técnicas Brasileiras Registradas
(NBR) e na ausência destas as normas internacionais.
Deverá ser previsto ainda a instalação de armário para armazenamento dos EPIs
mínimos exigidos como: óculos de segurança, capacete de segurança, um par de
luvas classe 00 - 500V, um par de luvas classe III - 25kV, conjunto de aterramento
temporário 50kA, detector de tensão classe 25kV (alta tensão), detector de tensão
CAT IV-600V, vestimenta tipo FR categoria de risco 4, capuz tipo carrasco categoria
de risco 4, bala clava, capacete com viseira FR. O armário deverá ser fornecido
completo com todos os EPIs, EPCs e ferramentas citadas acima.
O fabricante/fornecedor dos eletrodutos deverá comprovar que o seu produto foi cer-
tificado em laboratório credenciado sendo aprovado nos ensaios de chama e tempe-
ratura.
No projeto elétrico estão locados os extintores de incêndio para o local; porém esta
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quantidade e tipo de extintor deverão ser ratificados pelo engenheiro civil respon-
vel pelo projeto preventivo hidráulico da unidade industrial.
6. GRUPO GERADOR
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través de molas pré-carregadas montada em painel (QTA) localizado na sala de pai-
néis do pavimento superior.
Acessórios diversos:
- Conjunto de baterias chumbo ácida com cabos de interligação.
- Conjunto de apoios elásticos, silenciadores, tanque de combustível, etc.
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Conforme modelo de gerador adquirido e conforme fabricante, o reservatório de óleo
diesel é na base do próprio gerador; não necessitando de reservatório individual ex-
terno. A capacidade do reservatório na base do gerador é de 500litros.
Cada módulo deverá ser equipado com chave com fusíveis para extração simultâ-
nea modelo ABB, contatores de chaveamento com filtros para proteção contra pos-
síveis transientes gerados pelas bobinas dos contatores, prejudicando os funciona-
mentos de equipamentos digitais.
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Os capacitores terão o dielétrico de polipropileno metalizado, à seco, auto-
regenerativo, acondicionados em invólucros de alumínio montados em base móvel
instalada no interior do painel.
Caso haja necessidade de correção complementar esta deverá ser ajustada posteri-
ormente após o início de funcionamento de todos os equipamentos da unidade in-
dustrial.
O quadro geral de distribuição de baixa tensão deverá ser fabricado conforme NBR
IEC 60439-1 na forma construtiva 2B.
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Na baixa tensão, a proteção contra sobretensões e descargas atmosféricas deverá
ser efetuada por meio da instalação de DPS – Dispositivo de Proteção contra Surtos
no quadro geral e nos quadros intermediários de cada setor conforme dimensiona-
mento e especificação nos esquemas unifilares.
Os quadros de distribuição devem possuir indicações claras das funções dos diver-
sos dispositivos elétricos, bem como das posições aberta e fechada das diversas
chaves.
Nos quadros gerais de baixa tensão os bornes deverão ser instalados de forma que
fiquem separados da parte de potência.
Na sala de painéis está prevista a execução de uma base (mureta) sobre o piso de
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10 a 15cm de altura formando uma canaleta para a instalação (apoio) dos painéis de
baixa tensão conforme planta 548-E09. Nas salas de painéis dentro do prédio indus-
trial e administrativo/laboratório onde os painéis a instalar são do tipo armário, esta
mesma base (mureta) para apoio dos painéis e entrada/saída de cabos.
Todas as canaletas para cabos instaladas no piso onde não tiver painéis instalados
deverão ser cobertas com chapa de cobertura do tipo xadrez, por exemplo, na sala
de geradores.
Os painéis devem ser compartimentados conforme a Forma 2b, descrita na NBR IEC
60439-1.
A chaparia interna deverá ser zincada branca sem pintura para facilitar o aterramen-
to. O sistema de vedação das portas deverá ser de borracha do tipo neoprene ex-
pandido, assegurando a proteção IP54 durante toda a vida útil dos painéis.
O disjuntor de caixa aberta do quadro geral deverá ser completo com todos os aces-
sórios para manobra a distância (acionamento motorizado, bobinas de abertura e
fechamento, etc.). O relé de proteção do disjuntor geral da baixa tensão deverá ser
eletrônico com proteção do tipo LSIG.
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Cada cubículo de entrada com disjuntor caixa aberta deverá dispor de multimedidor
de grandezas elétricas.
ATENÇÃO:
Os painéis elétricos em projeto denominados:
QD4.1= controle laboratório de teste
QD4.2 = controle laboratório de teste
QD5 = Compressor
QD11 = Bombas reservatório elevado
QD12 = ETE
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9. CABOS DE BAIXA TENSÃO
A seção dos condutores foi determinada de forma a que sejam atendidos, no míni-
mo, todos os seguintes critérios:
a) A capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou su-
perior à corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes harmônicas,
afetada dos fatores de correção aplicáveis (ver item 6.2.5 da NBR 5410);
b) A proteção contra sobrecargas, (conforme item 5.3.4 e 6.3.4.2 da NBR5410);
c) A proteção contra curtos-circuitos e solicitações térmicas, (conforme item
5.3.5 e 6.3.4.3 da NBR 5410);
d) A proteção contra choques elétricos por seccionamento automático da alimen-
tação no esquema de aterramento TN-S;
e) Os limites de queda de tensão, (conforme item 6.2.7 da NBR 5410);
f) As seções mínimas (conforme indicado no item 6.2.6.1.1 da NBR 5410);
Conforme item 6.2.9.4.3 da NBR 5410 não se admite linhas elétricas no interior de
dutos de exaustão de fumaça ou de dutos de ventilação.
Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como
condutor neutro deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identifica-
ção por cor, deve ser usada a cor azul-clara na isolação do condutor isolado ou da
veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.
Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como
condutor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função. Em
caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarela ou a
cor verde (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado
ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.
Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como
condutor de fase deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de i-
dentificação por cor, poder ser usada qualquer cor, observadas as restrições estabe-
lecidas em 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3 da NBR 5410.
Conforme nota da NBR 5410, por razões de segurança, não deve ser usada a cor de
isolação exclusivamente amarela onde existir o risco de confusão com a dupla colo-
ração verde-amarela, cores exclusivas do condutor de proteção.
Neste projeto a identificação dos cabos de baixa tensão para distribuição de força
deverá ser executada através das cores:
Fase = vermelha/ branca/preta
Neutro = azul clara
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Terra = verde;
Como não se obteve a informação quanto à taxa de distorção harmônica gerada pe-
los equipamentos industriais a serem instalados, o critério de projeto estabelecido
para dimensionamento da bitola de neutro será sempre igual à fase.
Os cabos do tipo cabos e cordões flexíveis não são admitidos nas maneiras de ins-
talar previstas na tabela 33, tendo em vista que tais cabos destinam-se tão somente
à ligação de equipamentos.
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Os condutores isolados com isolação de PVC de acordo com a ABNT NBR NM 247-
3 devem ser não-propagantes de chama. Os cabos não-propagantes de chama, li-
vres de halogênio e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos devem atender à
ABNT NBR 13248.
Os condutores de cobre sem isolação (fios e cabos nus ou com cobertura protetora)
devem atender a ABNT NBR 6524.
Todos os cabos para alimentação dos painéis deverão ser com isolação do tipo
EPR-FLEX-90C e isolamento para 1000Vca.
Para distribuição dos circuitos está prevista a utilização de cabos com isolação do
tipo EPR-FLEX-90C e isolamento mínimo para 750Vca.
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Os cabos multipolares só devem conter os condutores de um e apenas um circuito
e, se for o caso, o condutor de proteção respectivo. Para condutores múltiplos tam-
bém deverá ser atendido identificação de cores conforme NBR5410.
Os cabos que interligam o transformador de 1500kVA até o QTA e até o Quadro Ge-
ral de Baixa Tensão – QGBT-01 respectivamente serão instalados em leito e dimen-
sionados conforme descrição abaixo:
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Prestação de serviços na área de engenharia elétrica como Subestações, Projetos Elétricos Industriais, Sistemas Preventivos.
Estudos de Proteção de Curto circuito, Seletividade e Coordenação. Assessoria para implantação de NR10.
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10. QUADRO DE CARGAS / CALCULO DE DEMANDA
A carga instalada será de acordo com os esquemas unifilares dos quadros, confor-
me desenhos específicos e resumo abaixo.
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Ramal de distribuição
Considerando o circuito alimentador com queda de tensão de 5% do quadro de dis-
tribuição com maior distância de cabo entre o QGBT e o QD. Distância considerada
de 120 metros, carga 50kW=90A
Pelo critério de queda de tensão o cabo alimentador deste painel está dimensionado
para 3#25mm2 – EPR-1kV.
A partir dos transformadores os cabos de baixa tensão serão instalados em leito pe-
la laje piso da subestação até o quadro de transferência do gerador e/ou ao quadro
geral de baixa tensão (QGBT). A partir deste quadro até os quadros de distribuição
localizados na fabrica os cabos serão instalados em eletrocalhas perfuradas com
tampas.
Todos os leitos e eletrocalhas deverão ser de ferro galvanizado. NÃO serão aceitos
materiais de leitos, eletrocalhas e perfilados com galvanização eletrolítica.
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com tampa conforme especificado em projeto.
Todas as tubulações externas subterrâneas definidas como reserva deverão ser ins-
taladas com arame guia.
Atenção especial deve ser dada a instalação elétrica da áreas do Laboratório, Depó-
sito de Inflamáveis e selo por tratar-se de área com risco de explosão e desta forma
tratada como área EX. O memorial descritivo do projeto elétrico deverá ser acompa-
nhado do relatório de classificação de área elaborado pela empresa Herco sob nú-
mero 11741 e datado de 28/08/2013. Este relatório foi elaborado considerando a
primeira versão de layout. Ou seja, para execução da instalação elétrica o mesmo
necessita ser revisado pois o layout destas áreas sofreu alterações. A execução da
obra deverá solicitar esta revisão a NETZSCH.
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Conforme este relatório a área do Laboratório Químico e Depósito de Inflamáveis
toda a área ficou classificada como EX, ou seja, qualquer instalação elétrica nestas
áreas deverá ser EX. nas demais áreas a classificação EX se restringe ao equipa-
mento ou interior do equipamento.
Para verificar a altura de instalação das eletrocalhas ver planta 548-E36 onde consta
um detalhe em perspectiva de todas as eletrocalhas. Incluindo a eletrocalha do sis-
tema de TI para compatibilização.
No prédio administrativo deverão ser previsto dois pontos de força para alimentação
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da placa de identificação da unidade industrial. Este ponto de energia deverá ser
considerado no segundo pavimento próximo a laje superior com cabo de cobre
#2,5mm2 com um comprimento aproximado de 20m.
Em caso de ampliação ou reforma futura, deve ser verificado se ela não compromete
a segurança da instalação existente assim como o comprometimento do dimensio-
namento original do projeto.
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As verificações devem ser realizadas por profissionais qualificados, com experiência
e competência em inspeções. As verificações e seus resultados devem ser docu-
mentados em um relatório.
Deverá ser prevista a inspeção visual que deve preceder os ensaios e ser efetuada
normalmente com a instalação desenergizada. A inspeção visual é destinada a veri-
ficar se os componentes que constituem a instalação fixa permanente:
a) são conforme as normas aplicáveis (isto pode ser verificado por marca de con-
formidade, certificação ou informação declarada pelo fornecedor);
b) foram corretamente selecionados e instalados de acordo com esta Norma;
c) não apresentam danos aparentes que possam comprometer seu funcionamento
adequado e a segurança.
Quanto aos painéis de distribuição deverá ser verificada a estrutura dos quadros e
painéis, observando-se seu estado geral quanto à fixação, integridade mecânica,
pintura, corrosão, fechaduras e dobradiças. Deve ser verificado o estado geral dos
condutores e cordoalhas de aterramento.
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No caso de componentes com partes móveis, como contatores, relés, chaves sec-
cionadoras, disjuntores etc., devem ser inspecionados, quando o componente permi-
tir, o estado dos contatos e das câmaras de arco, sinais de aquecimento, limpeza,
fixação, ajustes e calibrações. Se possível, o componente deve ser acionado umas
tantas vezes, para se verificar suas condições de funcionamento.
No caso de sinalizadores, deve ser verificada a integridade das bases, fixação e lim-
peza interna e externa.
O reaperto das conexões deve ser feito no máximo 90 dias após a entrada em ope-
ração da instalação elétrica e repetido em intervalos regulares.
Ao término das verificações, deve ser efetuado um ensaio geral de funcionamento,
simulando-se pelo menos as situações que poderiam resultar em maior perigo.
Toda instalação ou parte que, como resultado das verificações indicadas, for consi-
derada insegura deve ser imediatamente desenergizada, no todo ou na parte afeta-
da, e somente deve ser recolocada em serviço após correção dos problemas detec-
tados.
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13. CONSIDERAÇÕES GERAIS
e) Todos os rasgos que por ventura vierem a ser feitos em caixas e quadros de-
verão ser executados com brocas e/ou serra copo apropriadas para o diâme-
tro de tubulações. As imperfeições do corte devem ser esmerilhadas de forma
a evitar elementos cortantes.
h) Não serão admitidas emendas de fios e cabos elétricos no interior das tubula-
ções. Estas deverão estar localizadas em caixas ou quadros apropriados.
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r) A tubulação subterrânea deverá possuir inclinação para evitar acumulo de
água. Da mesma forma que todas as caixas de passagem deverão possuir
dreno de água.
10.13 – RESPONSABILIDADES
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10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho;
Em anexo.
Em anexo.
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MAIS QUE PROJETOS.
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E_mail: engenharia@projetivaengenharia.com.br
CÁLCULO E PARAMETRIZAÇÃO DA
PROTEÇÃO SECUNDÁRIA
Proprietário: _______________________________________
Nem Ind. e Com. de Equipamentos de Moagem Ltda
CNPJ 07.389.050/0003-13
Esta memória de cálculo tem como objetivo apresentar os cálculos para parametriza-
ção da proteção secundária efetuada através dos relés secundários para proteção do
sistema para a obra da unidade consumidora industrial da NEM INDUSTRIA E
COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE MOAGEM LTDA conforme projeto específico,
localizado à Rua Emilio Marquardt, Teso Central – Pomerode/ SC.
A proteção geral de alta tensão é efetuada por um disjuntor tripolar a vácuo de 800A –
12,5kA classe 25KV, motorizado, fixo com carrinho com comando frontal, bloqueio me-
cânico e relés secundários de sobrecorrente incorporados no próprio disjuntor que atua
diretamente sobre este disjuntor.
Para sinal de corrente do relé secundário deverão ser instalados 03 Tcs 50x100/5A
incorporados no próprio disjuntor.
Para sinal de tensão do relé secundário deverá ser instalado 01 TP 23,1kV/115V. Este
TP deverá ser instalado antes da chave seccionadora localizada no mesmo cubículo do
disjuntor.
O relé micro processado deve incorporar no mínimo as funções 50/51 (função instantâ-
nea e temporizada respectivamente para a fase), 50/51N (função instantânea e tempo-
rizada respectivamente para o neutro).
Para o estudo e cálculo dos parâmetros foi considerada a corrente de atuação do neu-
tro como sendo 33% da corrente de fase.
A corrente de partida do relé foi considerada como 1,4In considerando-se uma margem
de tolerância de 40% conforme exigência da concessionária.
2
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O ponto de suportabilidade térmica ST e STD (Ansi) do transformador foi determinado
a partir da impedância do transformador com tempo de duração de 1,0 segundos para
fase e 1,0 segundo para o neutro.
O TC foi dimensionado com dupla relação para atender a unidade consumidora com a
demanda atual e aos aumentos de demanda futuros. Evitando desta forma a necessi-
dade da sua substituição a cada aumento de demanda.
3
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Tipo = Eletrônico
Parâmetros Calculados
1.500kVA
In (trafo) 37,65 A 38 A
23000 3
850kW
In ( Demanda) 23A
23000 3 0,92
Calculo do TC
5 --------- Xn
2,5 --------- 23,0
Xn 46 A
5 --------- Xt
2,5 --------- 38
Xt 76
46 76
RTC
5 5
4
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RTC escolhido = 10x20 (padrão de fabricação e aumento de demanda futura)
TC = 50x100/5A
Observação:
Maior que o Icc3Ø = 1.875A dados no ponto de derivação como curto circuito possível
máximo. O TC deverá possuir relação de transformação de 10 vezes, com fator térmico
de 1,2 e suportar uma corrente de curto circuito de 3kA.
TC escolhido = 50x100/5A
RTC=10
I (min) 10 0,5
I (min) 5 A
CARACTERÍSTICAS DO TC
5
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TOTAL: 4,1VA
Valor considerado (mínimo) = 10B50
Irush
Irush 14 Inmáx 1 In
n
ST/STD (Ansi)
ST In / Z
ST Fase = 760A – 1,0seg
ST 33%ST
ST Neutro = 250A – 1,0seg
6
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Estudos de Proteção de Curto circuito, Seletividade e Coordenação. Assessoria para implantação de NR10.
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CURVAS DE PARTIDA (Fase e Neutro) – Muito Inversa
IpF 32 A
IpN 10 A
Dt 0,2s
K
t dt
M 1
I (ent)
M
Ip
K 13,5 1
NOTAS:
1) Ocorrendo aumento de demanda ou alterações nos transformadores este estudo
deverá ser revisado estabelecendo os novos parâmetros de ajuste do relé;
2) Para ajuste das demais funções do relé deverá ser observado o tipo, modelo e
fabricante do relé;
7
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Parametrização RELÉ
CURVAS DE AJUSTE DE FASE Curva Muito Inversa
1.000,00
1 - CURVA AJUSTE RELIGADOR
2 - CURVA AJUSTE RELÉ (MI)
3 - Icc (3ØSim) = 1.875A
4 - Icc (3ØAss) = 1.960A
5 - Irush = 532A/0,1seg.
6 - ST (Ansi) = 760A/1,0seg.
7 - Ip DO RELÉ = 32A
50 = INSTANTÂNEO
51 = TEMPORIZADO
100,00
7
32A
10,00
1
400A
Tempo (s)
2
1,00
51 6
0,10 5 3 4
50
0,01
1,00 10,00 100,00 1.000,00 10.000,00
Corrente (A)
Parametrização RELÉ
CURVAS DE AJUSTE DE NEUTRO Curva Muito Inversa
1.000,00
1 - CURVA AJUSTE RELIGADOR
2 - CURVA AJUSTE RELÉ (MI)
3 - Icc FT (sim) = 1.401A
4 - Icc FT (mim) = 291A
5 - Irush = 175A/0,1seg.
6 - ST (Ansi) = 250A/1,0seg.
7 - Ip DO RELÉ = 10A
50 = INSTANTÂNEO
51 = TEMPORIZADO
100,00
1
50A
7
10A
10,00
Tempo (s)
51
1,00
6
0,10 5 4 3
50
0,01
1,00 10,00 100,00 1.000,00 10.000,00
Corrente (A)
2013
RELATÓRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Netzsch
Nº 11741
29/08/2013
CLIENTE:
NETZSCH Ind. e Com. de Equip.de Moagem
UNIDADE:
Pomerode
ESCOPO:
Prédio industrial (Projeto)
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
O.S.: N° HERCO:
2.201.307.02 11741
RESP. TÉCNICO: CREA N°:
André Augusto Pfuetzenreiter 74.772-5
CONTROLE DE REVISÕES
O estudo de classificação de áreas tem como objetivo atender requisitos legais definidos nas
Normas Regulamentadoras NR-10 (Instalações e Serviços em Eletricidade) e NR-20 (Segurança e
Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis), além de proporcionar maior segurança às
pessoas e ao patrimônio da empresa.
Com o mapeamento das respectivas áreas de risco, a NETZSCH poderá tomar ações
preventivas para a redução do risco de explosão, como por exemplo, através da instalação de
equipamentos adequados, da elaboração de procedimentos de trabalhos, da avaliação de riscos em
novos projetos e de melhorias na planta industrial.
Esse estudo permite ainda a otimização dos custos com instalação e manutenção de
equipamentos elétricos, uma vez que serão especificados equipamentos corretos para as
características de cada área.
Os equipamentos elétricos, por sua própria natureza podem constituir fontes de ignição
quando operando em uma atmosfera potencialmente explosiva. Essa fonte de ignição pode ser
ocasionada por centelhamento normal devido à abertura e/ou fechamento de contatos, ou ainda por
superaquecimento de algum componente elétrico devido ao próprio funcionamento deste, ou ainda,
provocado por correntes de defeito.
Além dos equipamentos elétricos, os equipamentos não elétricos (mecânicos) devem ser
observados, pois podem constituir fontes de ignição como, por exemplo, no caso de aquecimento de
partes que sofrem atrito ou descargas por eletricidade estática.
Para os efeitos deste estudo, aplicam-se os seguintes termos e definições, conforme normas
NBR IEC 60079-10-1 e NBR IEC 60079-10-2.
Atmosfera explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis
na forma de gás, vapor, névoa ou poeira, na qual, após ignição, inicia-se uma combustão
autossustentada através da mistura remanescente.
Área classificada: área na qual está presente uma atmosfera explosiva de gás ou poeira, ou
ainda é esperada estar presente, em quantidades tais que requeiram precauções especiais
para a construção, instalação e uso de equipamentos.
Área não classificada: área na qual não é esperado ocorrer à presença de uma atmosfera
explosiva de gás ou poeira, em quantidades tais que requeiram precauções especiais para a
construção, instalação e uso de equipamentos.
Extensão da zona: distância em qualquer direção da fonte de risco ao ponto onde a mistura
gás/ar ou poeira/ar tenha sido diluída pelo ar para um valor abaixo do limite inferior de
inflamabilidade.
Fonte de risco: ponto ou local no qual um gás, vapor, líquido inflamável ou poeira combustível
pode ser liberado para a atmosfera de modo a possibilitar a formação de uma atmosfera
explosiva de gás.
Fonte de risco de grau contínuo: uma liberação que é contínua ou que se espera que ocorra
frequentemente ou por longos períodos.
Fonte de risco de grau secundário: uma liberação que não se espera que ocorra em operação
normal e, se ocorrer, é pouco frequente e por curtos períodos.
Gás ou vapor inflamável: gás ou vapor que, quando misturado com o ar em determinadas
proporções, forma uma atmosfera explosiva de gás.
Graus de risco: há basicamente três graus de risco, conforme listado abaixo, em ordem
decrescente em relação à probabilidade de formação de uma atmosfera explosiva de gás:
NOTA Áreas classificadas são divididas em zonas baseadas na freqüência e duração da
ocorrência da mistura explosiva poeira/ar.
- Grau contínuo;
- Grau primário;
- Grau secundário.
Uma fonte de risco pode dar origem a um dos três graus de risco, ou a uma combinação de
mais de um deles.
Líquido inflamável: líquido capaz de produzir vapor inflamável sob qualquer condição de
operação previsível.
Limites de explosividade.
NOTA Os termos “limite de explosividade” e “limite de inflamabilidade” são equivalentes.
Material inflamável (substância inflamável): material que é inflamável por si mesmo ou que é
capaz de produzir um gás, vapor ou névoa inflamável.
Limite inferior de inflamabilidade (LII): concentração de gás ou vapor inflamável no ar, abaixo
da qual a atmosfera de gás não é explosiva.
Limite superior de inflamabilidade (LSI): concentração de gás ou vapor inflamável no ar, acima
da qual a atmosfera de gás não é explosiva.
Mistura híbrida: mistura de substâncias inflamáveis em diferentes estados físicos, com o ar.
NOTA Um exemplo de mistura híbrida é uma mistura de metano, poeira de carvão e ar.
Névoa inflamável: gotículas de líquido inflamável, dispersadas no ar, de modo a formar uma
atmosfera explosiva de gás.
Operação normal: situação em que o equipamento está operando dentro de seus parâmetros
de projeto.
NOTA Liberações de poeira em pequena quantidade que possam formar uma nuvem ou
camada (por exemplo, a partir de filtros), podem ocorrer em operação normal.
Poeira: termo genérico incluindo as poeiras e partículas combustíveis em suspensão.
NOTA 1 Esta definição pode também incluir poeira e partículas, como definido na ISO 4225.
NOTA 2 O termo “partículas sólidas” é destinado a especificar partículas na fase sólida e não
nas fases de gás, vapor ou líquida, mas não exclui partículas ocas.
Poeira condutiva: poeira combustível com resistividade elétrica igual ou menor que 10³ Ω.m.
NOTA O ponto de ebulição inicial que deve ser utilizado para misturas de líquidos para indicar
o mais baixo valor do ponto de ebulição da gama dos líquidos presentes, como determinado
em laboratório de destilação padrão sem fracionamento.
Pressão de vapor: pressão exercida quando um sólido ou um líquido está em equilíbrio com
seu próprio vapor. Ela é função da substância e da temperatura.
NOTA Esta pode ser a partir da contenção de poeira ou de uma camada de poeira.
Taxa de liberação: quantidade de gás ou vapor inflamável emitida por unidade de tempo pela
fonte de risco.
Temperatura de ignição de uma atmosfera explosiva de gás: a mais baixa temperatura de uma
superfície quente na qual, sob condições específicas, irá ocorrer a ignição de uma substância
inflamável na forma de mistura de gás ou vapor com o ar.
NOTA A temperatura de ignição de uma camada de poeira pode ser determinada pelo método
de ensaio fornecido na IEC 61241-2-1.
Temperatura mínima de ignição de uma nuvem de poeira: temperatura mínima da parede
interna quente de um forno na qual ocorre a ignição de uma nuvem de poeira no ar contida
dentro do forno.
NOTA A temperatura de ignição de uma camada de poeira pode ser determinada pelo método
de ensaio fornecido na IEC 61241-2-1.
Ventilação: movimento do ar e sua renovação com ar fresco devido aos efeitos de vento,
gradiente de temperatura ou meios artificiais (por exemplo, ventiladores ou exaustores).
NOTA Requisitos para o “prontuário das instalações” são fornecidos na ABNT NBR IEC 60079-
14.
Para elaboração deste estudo foram consideradas informações passadas por operadores e
engenheiros da NETZSCH, bem como a utilização dos seguintes documentos e normas:
Este trabalho tem como objetivo à “Classificação de Áreas” que apresentam o risco de
formação de atmosferas inflamáveis, que em contato com uma fonte de ignição, podem vir causar
incêndios e/ou explosões, levando em consideração o tipo de substância inflamável e os limites da área
na qual existe a probabilidade de formação de atmosfera explosiva.
A estimativa destas áreas e a elaboração do estudo são realizadas conforme orientações das
normas relacionadas no item 4 deste estudo. As principais etapas deste trabalho são:
Para tanto utilizamos um software (PHAST - Process Hazard Analysis Software Tools) que
realiza tais cálculos de dispersão.
Os cenários identificados “in loco” serão utilizados para quantificar através de modelagens
matemáticas, a área sujeita ao Limite Inferior de Inflamabilidade (mínima concentração na qual a
mistura se torna inflamável) dos produtos inflamáveis processados, manuseados e/ou armazenados na
planta.
Obs.: A representação dos resultados dos principais cenários utilizados como base para
classificação das áreas é apresentado de forma gráfica no Anexo II deste relatório.
Portanto, não fazem parte desta análise equipamentos móveis, como cilindros, caminhões ou
carretas, circulando pelas instalações da empresa. Estes cenários podem ser apenas avaliados, se o
equipamento for considerado como fixo.
Os cenários identificados “in loco” serão utilizados para quantificar a área sujeita a formação
de nuvens, formando uma mistura poeira-ar em concentrações ideais para combustão, bem como as
áreas onde existe o acúmulo de camadas de poeira nas quais possam em decorrência de algum tipo
de turbulência inadvertida (vento, movimentação de equipamentos, etc.) formando nuvens explosivas.
O produto resultante da identificação destas áreas, plotadas sobre as plantas do local, será
utilizado como base para estabelecer critérios de segurança para a instalação, montagem, operação e
manutenção de equipamentos/componentes elétricos e não elétricos.
Os produtos utilizados neste estudo foram selecionados com base em suas características e
nas informações fornecidas pela Netzsch sobre os produtos utilizados no processo.
5.3 CONSIDERAÇÕES
O termo “falhas previstas e/ou previsíveis” neste contexto tem o seguinte significado: refere-
se aquela operação em que a liberação de produto inflamável para o meio externo se dá de forma
controlada, em pequenas quantidades. Como exemplo, mencionamos: corrosão, vazamentos em
flanges ou gaxetas, fracionamento de substâncias inflamáveis, pontos de transferência, falha de filtros,
etc..
Portanto, excluem-se deste conceito aquelas situações catastróficas, que devem ser
contempladas nos planos de respostas à emergências. Por exemplo: ruptura total da tubulação,
explosão de um tanque, impactos mecânicos (como em carretas) etc..
As fotos apresentadas foram obtidas da unidade em operação na presente data. Estas estão
sendo apresentadas em caráter ilustrativo, pois a sua localização e condições de operação podem
mudar quando transferidos para a nova unidade.
Para designar o tipo de zona encontrado no local, as normas NBR IEC 60079-10-1 e a NBR
IEC 60079-10-2 baseiam-se na probabilidade e no tempo de duração da atmosfera explosiva no local,
conforme descrição abaixo:
A norma NBR IEC 60079-0 classifica os equipamentos elétricos para atmosferas explosivas
em três grupos, conforme a característica do ambiente onde os mesmo serão instalados. A Tabela 3
apresenta da descrição desses grupos.
O Grupo III é subdividido de acordo com a natureza da atmosfera explosiva de poeira para o
qual ele é destinado, conforme apresentado na Tabela 4.
A designação adotada pela NBR IEC 60079-0 quanto à classe de temperatura (para gases e
vapores) é a apresentada na Tabela 5.
T1 450
T2 300
T3 200
T4 135
T5 100
T6 85
Fonte: NBR IEC 60079-0
- Até 5 mm de espessura:
Tmax = T5 mm – 75 °C (Equação 2)
- Acima de 5 mm de espessura:
Em ambiente onde se observe essa condição, primeiramente devem ser avaliadas as causas
do acúmulo excessivo de poeira e implantadas medidas para eliminação ou redução da quantidade de
poeira no ambiente.
OBS: Para acúmulo de camadas de poeira com até 50 mm de espessuras, são utilizados
dados existentes em bibliografias e referências normativas como um guia semi-quantitativo para
determinação da Classe de Temperatura do equipamento. Em casos de acúmulos maiores que 50 mm,
são necessários testes laboratoriais para determinação da temperatura de ignição da substância, de
acordo com a norma NBR IEC 60079-14 - Atmosferas explosivas. Parte 14: Projeto, seleção e
montagem de instalações elétricas.
Os produtos utilizados nas simulações foram selecionados com base em suas propriedades
físico-químicas e nas informações fornecidas pela NETZSCH sobre os produtos utilizados no processo.
1 Em função da natureza variada dos produtos manipulados na empresa, não é possível definir com precisão quais produtos serão
utilizados nas áreas avaliadas. Para definir o produto “Solvente” foram levados em consideração Aguarrás, Hexano, Tolueno e
Xileno, sendo escolhido conservativamente o grupo e classe de temperatura mais críticos destes produtos.
2 Em função da natureza variada dos produtos manipulados na empresa, não é possível definir com precisão quais produtos serão
utilizados nas áreas avaliadas. Para definir o produto “Produtos alimentícios” foram levados em consideração Farelo de Soja, Açúcar,
Leite em pó e Cacau, sendo escolhido conservativamente o grupo e classe de temperatura mais críticos destes produtos.
A Representação dos Resultados dos principais cenários utilizados como base para
classificação das áreas é apresentada de forma gráfica no Anexo A.
SELO
Interior da
Bancada de lavagem de Lavagem de
1 Solventes Amb./Atm. Médio Satisfatória Primário - bancada e - T3/IIA -
peças peças
coifa
Manipulação e Todo
4 Depósito Solventes Amb./Atm. Médio Boa Primário - - T3/IIA -
fracionamento depósito
Produtos Interior do
3 Ciclones Interior Contínuo Baixo Pobre Não C < 5mm Bom - - T205/IIIB -
alimentícios ciclone
DEPÓSITO DE PRODUTOS AGUARDANDO TESTE
(1)
Distância considerada a partir do ponto de desprendimento.
(2)
Máxima Temperatura de Operação do equipamento para nuvem de poeira. 25
6.4 PLANTAS DE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Com base nos resultados apresentados na lista de dados para classificação de áreas (item
23), foram elaboradas as documentações das áreas classificadas. A Tabela 8 apresenta a relação de
desenhos que ilustram as áreas classificadas.
- Em áreas classificadas com produtos mais pesados que o ar, qualquer tipo de depressão
(canaletas, ralo, drenos, caixas de passagem no piso, etc.) existente nesta área, sendo esta
Zona 1 ou 2, deve ser classificado como Zona 1, devido a possibilidade de acúmulo de gás no
seu interior, sendo que o mesmo levará muito tempo para dispersar-se.
Dentre os cenários avaliados com aparente potencial de classificar uma área, abaixo são
descritos os cenários não classificados.
- Em áreas com presença de poeira combustível, o acúmulo de poeira pode ocasionar riscos
como o de incêndio e até mesmo explosão, o que dependendo das características do local,
pode acarretar em mais áreas classificadas. Com o intuito de se evitar esses riscos adicionais,
recomenda-se que todas as áreas possuam programa de limpeza, objetivando a redução da
formação de camadas de poeira, principalmente sobre equipamentos que produzam
superfícies quentes. A limpeza deve ser realizada sem que haja a suspensão das partículas
depositadas, como uso de vassouras e ar-comprimido. A forma mais indicada é através da
aspiração da poeira.
Para cada tipo de proteção existem as Zonas nas quais estes podem ser instalados. Esta
classificação é determinada pela NBR IEC 60079-14 (Atmosferas explosivas - Parte 14: Projeto,
seleção e montagem de instalações elétricas), na qual apresenta os tipos de proteção pertinentes para
cada Zona e a maneira como estes equipamentos devem ser instalados.
A Tabela 9 apresenta de forma resumida os tipos de proteção e as Zonas onde estes podem
ser instalados:
A seleção de equipamentos para áreas classificadas também pode ser feita através do nível de
proteção de equipamentos (EPL). O nível de proteção EPL é atribuído ao equipamento baseado em
sua probabilidade de se tornar uma fonte de ignição.
A maior parte dos tipos de proteções existentes para equipamentos elétricos para instalação
em áreas classificadas por poeiras são os mesmos dos equipamentos para gases, porém a simbologia
do mesmo acompanha a letra “D”.
Para cada tipo de proteção existem as Zonas nas quais estes podem ser instalados. A norma
brasileira que regulamente este tipo de instalação é a norma NBR IEC 60079-14 (Atmosferas
explosivas - Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas), na qual apresenta os
tipos de proteção pertinentes para cada Zona e a maneira como estes equipamentos devem ser
instalados.
A Tabela 11 apresenta de forma resumida os tipos de proteção e as Zonas onde estes podem
ser instalados:
A seleção de equipamentos para áreas classificadas também pode ser feita através do nível de
proteção de equipamentos (EPL). O nível de proteção EPL é atribuído ao equipamento baseado em
sua probabilidade de se tornar uma fonte de ignição.
Por serem equipamentos especiais e estarem instalados em locais de alto risco, a manutenção
destes equipamentos deve ser realizada por profissionais capacitados, com treinamento sobre
Instalações e Manutenções em Atmosferas Explosivas e permissão para trabalho formalizada,
conforme determina a NR-10.
Assinatura
Nome Título
1
5
3
4
Legenda:
1) Informações sobre o cenário avaliado.
2) Limite Inferior de Inflamabilidade da substância inflamável.
3) Altura considerada do vazamento em relação ao nível do solo.
4) Distância da nuvem inflamável em relação ao ponto de desprendimento.
5) Representação da nuvem inflamável vista lateralmente.
A seguir são apresentados os memoriais de cálculos dos principais cenários utilizados como
base para este estudo.
Havendo a identificação em campo de fontes de risco (cenários) com características idênticas
é apresentado apenas o gráfico de um dos cenários, com o objetivo de demonstrar/evidenciar o
resultado dos cálculos, visto que os demais cenários apresentarão os mesmos resultados.
Estudo de Classificação de Áreas – nr. 11741– rev. 0 39
A não apresentação das demais simulações, não compromete de nenhum modo as
distâncias das áreas classificadas.
Misturador
deste estudo.
LEGENDAS
BANCADA
DE ZONA 0, IIA, T3
ZONA 1, IIA, T3
ZONA 2, IIA, T3
SELO
CLIENTE
NETZSCH
PROGRAMA
Selo
A-3 11824
297 mm x 420 mm
CLIENTE
NETZSCH
74.772-5
CONTRATO
2.201.307.02
DATA
LEGENDA 11825 29/08/2013
ESCALA
1:50
ZONA 1, IIA,T3
REV.
00
ZONA 0, IIA, T3 ZONA 2, IIA,T3 FOLHA
01 de 01
LEGENDAS
WC WC ZONA 0, IIA, T4
Filtro
Tanque Tanque Tanque
de SALA ZONA 1, IIA, T4
mangas
Bancada
Filtro Ciclone
ZONA 2, IIA, T4
Mangas
Bancada
de
Bancada
granito
Ciclone
MATERIAL Microondas
Prateleira
Prateleira
Bancada
Bancada
Bancada
DE Triturador
TESTE Medidor NFT
SALA de -
Unidade
MOAGEM
A
SECO
Triturador
PU
075
PE
74.772-5
CONTRATO
2.201.307.02
CLIENTE
NETZSCH
PROGRAMA
Moagem a seco