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FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

USINAS HIDRELÉTRICAS

marcelle@furnas.com.br
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

EMPREENDIMENTOS DO SETOR ELÉTRICO

HIDROELETRICOS

CGH Potência Instalada ≤3,0 MW

PCH 3,0 MW < Potência Instalada ≤ 30 MW ÁREA

UHE Potência Instalada > 30,0 MW

TERMOELÉTRICOS

TERMONUCLEARES

FONTES ALTERNATIVAS: Eólica, Solar etc


MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
O Brasil possui no total 7.408 empreendimentos em operação , totalizando 163.465.311 kW de
potência instalada. [BIG ANEEL 2019]

Empreendimentos em Operação
Potência
Tipo Quantidade Potência Fiscalizada (kW) %
Outorgada (kW)
CGH 697 704.022 703.836 0,43
CGU 1 50 50 0
EOL 599 14.783.689 14.737.793 9,02
PCH 424 5.211.829 5.157.256 3,15
UFV 2.462 1.987.719 1.985.719 1,21
UHE 216 102.229.978 98.481.478 60,25
UTE 3.007 41.972.108 40.409.179 24,72
UTN 2 1.990.000 1.990.000 1,22
Total 7.408 168.879.395 163.465.311 100

Os valores de porcentagem são referentes a Potência Fiscalizada. A PotênciaBIG ANEEL


Outorgada - Atualização:15.09.2010
é igual a considerada no Ato de Outorga. A
Potência Fiscalizada é igual a considerada a partir da operação comercial da primeira unidade geradora.
MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
Está prevista para os próximos anos uma adição de 20.089.544 kW na capacidade de geração do
País, proveniente dos 160 empreendimentos atualmente em construção e mais 425 em
Empreendimentos com Construção não iniciada. [BIG ANEEL 2019]

Empreendimentos em Construção
Potência
Tipo Quantidade %
Outorgada (kW)
CGH 3 7.512 0,09
EOL 65 1.185.800 14,59
PCH 32 384.809 4,74
UFV 17 457.912 5,64
UHE 5 909.780 11,2
UTE 37 3.828.934 47,13
UTN 1 1.350.000 16,62
Total 160 8.124.747 100

BIG ANEEL - Atualização:15.09.2010


MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
Está prevista para os próximos anos uma adição de 20.089.544 kW na capacidade de geração do
País, proveniente dos 160 empreendimentos atualmente em construção e mais 425 em
Empreendimentos com Construção não iniciada. [BIG ANEEL 2019]

Empreendimentos com Construção não iniciada


Potência
Tipo Quantidade %
Outorgada (kW)
CGH 5 11.100 0,09
EOL 150 4.087.680 34,16
PCH 106 1.496.706 12,51
UFV 48 1.355.638 11,33
UHE 7 694.180 5,8
UTE 109 4.319.493 36,1
Total 425 11.964.797 100

BIG ANEEL - Atualização:15.09.2010


CICLO DE IMPLANTAÇÃO DE UHE

ESTIMATIVA DO POTENCIAL HIDRELÉTRICO

ESTUDOS DE INVENTÁRIO DA BACIA HIDROGRÁFICA

ESTUDOS DE VIABILIDADE DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO

Leilão de
Energia

PROJETO BÁSICO DA USINA HIDRELÉTRICA

PROJETO EXECUTIVO DA USINA HIDRELÉTRICA

CONSTRUÇÃO
ESTUDOS DE INVENTÁRIO

ESTUDO DA BACIA HIDROGRÁFICA

ALTERNATIVAS DE DIVISÃO DE QUEDAS

Equilíbrio

Custos de Implantação

Benefícios Energéticos

Impactos Ambientais

SELEÇÃO DA MELHOR DIVISÃO DE QUEDAS


ESTUDOS DE INVENTÁRIO

DEFINIÇÃO DA DIVISÃO DE QUEDAS Bacia do Rio Paraíba do Sul – SP/MG/RJ

BACIA DO PARAÍBA DO SUL

SIMPLÍCIO

São Fidélis
Itaocara
ANTA
Pindamonhagaba

Cach. Paulista
Cruzeiro
S. J. dos Campos

Queluz

Ilha dos Pombos


Caçapava

Funil

Sta. Cecília
Guararema
Jacareí

Paraitinga
Sta. Branca

Paraibuna

BARRAGEM EXISTENTE
BARRAGEM FUTURA
ESTUDOS DE INVENTÁRIO

DEFINIÇÃO DA DIVISÃO DE QUEDAS Perfil do Rio Paraíba do Sul – MG/RJ

USINA DE SIMPLÍCIO
BARRAGEM DE ANTA
UHE FUNIL
ESTUDOS DE VIABILIDADE

ESTUDO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO

Análise da
Viabilidade
Técnica
Energética
Econômica
Ambiental

APROVEITAMENTO ÓTIMO
ESTUDOS DE VIABILIDADE
UHE SIMPLÍCIO QUEDA ÚNICA – PCH ANTA

Tomada d’água Vertedouro


Barragem

Casa de força

Acesso
PROJETO BÁSICO

DETALHAMENTO DO APROVEITAMENTO
CONCEBIDO NO ESTUDO DE VIABILIDADE

Definir com
maior precisão
Características Técnicas do Projeto
Especificações Técnicas de Obras Civis
Especificações Técnicas Eletromecânicas
Programas Ambientais
PROJETO EXECUTIVO

ELABORAÇÃO DOS DESENHOS

Desenhos de
Detalhamento
Obras Civis

Equipamentos Eletromecânicos

EXECUÇÃO DA OBRA E MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS


LINHA DO TEMPO

EPE Aprovação pelo órgão ambiental

Avaliação Ambiental Projeto Básico


Integrada Ambiental

Estudos de Impacto Projeto Executivo


Ambiental Ambiental
(EIA/RIMA)
L
meio ambiente E
LP I LI LO
L
engenharia Ã
Estudos de Projeto
Viabilidade O Executivo

Estudos de Inventário Projeto


de Bacia Hidrográfica Básico

Aprovação pela ANEEL


AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CARACTERÍSTICAS DE PRODUÇÃO DA ENERGIA

Usina sem capacidade de acumulação À fio d’água NA constante

Usina com reservatório de acumulação NA variável

deplecionamento
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CARACTERÍSTICAS DE PRODUÇÃO DA ENERGIA

Usina sem reservatório

NA max normal 220,00


AHE Teles Pires
NA min normal 220,00

NA max normal 620,00


AHE Couto de Magalhães
NA min normal 620,00

Usina com reservatório

AHE Pai-Querê NA max normal 797,00


NA min normal 762,00
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CARACTERÍSTICAS DE PRODUÇÃO DA ENERGIA

Usina com reservatório

NA max normal 466,50


UHE Funil
NA min normal 444,00

PI = 216 MW

Rio Paraíba do Sul - RJ


Perfil Esquemático de UHE

Tomada d’Água

Reservatório
Casa de Força
LT

Gerador Turbina

Uma usina hidrelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos
cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de aproveitamento do potencial
hidráulico existente em um rio.

O potencial hidráulico é proporcionado pela vazão hidráulica e pela concentração dos


desníveis existentes ao longo do curso de um rio.
Perfil Esquemático de UHE
CONCEPÇÃO DE ARRANJO GERAL

Cada sitio escolhido para uma usina hidroelétrica é único, com condições topográficas,
geológicas e hidrológicas particulares.

O melhor arranjo para um determinado aproveitamento hidroelétrico é aquele que


consegue posicionar todos os elementos do empreendimento de maneira a combinar
a segurança requerida pelo projeto e as facilidades de operação e manutenção com o
custo global mais baixo.

Arranjo típico em vale aberto

Arranjo típico em vale medianamente estreito

Arranjo típico em vale estreito


CONCEPÇÃO DE ARRANJO GERAL

Arranjo típico em vale aberto

UHE TUCURUÍ

Rio Tocantins PA

8.370 MW
CONCEPÇÃO DE ARRANJO GERAL

Arranjo típico em vale aberto

UHE TUCURUÍ
CONCEPÇÃO DE ARRANJO GERAL

Arranjo típico em vale medianamente estreito

UHE LCBC (Estreito)

Rio Grande MG/SP

1.050 MW
CONCEPÇÃO DE ARRANJO GERAL

Arranjo típico em vale estreito

UHE CANDONGA

Rio Doce MG

140 MW
ELEMENTOS DE ARRANJO GERAL

Barragem

estrutura em solo ou concreto construída no vale do rio, da ombreira de uma margem


para a da outra, com o objetivo de elevar o nível de água do rio até o nível máximo
normal do reservatório
ELEMENTOS DE ARRANJO GERAL

Barragem

Dique

estrutura usualmente em solo que fecha eventuais selas topográficas, para evitar fugas
da água do reservatório
ELEMENTOS DE ARRANJO GERAL

Barragem

Dique

Sistema de Desvio do Rio

Em geral, fica localizado junto a barragem com o objetivo de desviar as águas do rio por
meio de canal, galerias, adufas, túneis ou mesmo estrangulamento do leito do rio de
modo a permitir a construção das estruturas localizadas no leito do rio à seco.
ELEMENTOS DE ARRANJO GERAL

Barragem

Dique

Sistema de Desvio do Rio

Circuito de Geração

Constituído por canais, tomadas d’água, condutos ou túneis de adução de baixa


pressão, eventuais chaminés de equilíbrio ou câmaras de carga, condutos ou túneis
forçados de alta pressão, casa de forca externa ou subterrânea e canal ou túneis de
fuga. O circuito de geração tem por finalidade aduzir a água para a transformação de
energia mecânica em energia elétrica.
ELEMENTOS DE ARRANJO GERAL

Barragem

Dique

Sistema de Desvio do Rio

Circuito de Geração

Estrutura de Vertimento

Composto de canal de aproximação, vertedouro com ou sem controle (comportas),


dissipador de energia e canal de restituição. Como no caso do circuito de geração, as
obras das estruturas de vertimento podem ficar localizadas junto ou distante da
barragem, dependendo das características particulares do sítio em estudo.
ELEMENTOS DE ARRANJO GERAL

Barragem

Dique

Sistema de Desvio do Rio

Circuito de Geração

Estrutura de Vertimento

Descarregador de Fundo

Estrutura dotada de comportas ou válvulas para liberar as águas para jusante da


barragem.
ELEMENTOS DE ARRANJO GERAL

Barragem

Dique

Sistema de Desvio do Rio

Circuito de Geração

Estrutura de Vertimento

Descarregador de Fundo

Sistema de Transposição de Desnível

estruturas que permitem a transposição de cargas ou passageiros transportados pela via


navegável, superando o desnível decorrente da implantação da barragem.
ELEMENTOS DE ARRANJO GERAL

Barragem

Dique

Sistema de Desvio do Rio

Circuito de Geração

Estrutura de Vertimento

Descarregador de Fundo

Sistema de Transposição de Desnível

Sistema de Transposição de Fauna Aquática Migratória


estruturas que permitem a transposição da fauna aquática, superando o desnível
decorrente da implantação da barragem.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

BARRAGENS

A escolha do tipo de barragem dependerá, principalmente, da existência de material


qualificado para sua construção, dos aspectos geológicos e geotécnicos, e da
conformação topográfica do local da obra.

Terra
Enrocamento com núcleo de argila
Enrocamento com face de concreto
Enrocamento com núcleo asfáltico
Concreto gravidade
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

BARRAGENS Terra

Um local poderá ser considerado propício para construção de barragem de terra


homogênea quando o reconhecimento de campo indicar que a rocha se encontra a
profundidade grande na área em consideração.

Esse tipo de barragem exige menor declividade nos paramentos de montante e jusante
e, portanto, resultam mais volumosas. Por isso, é utilizado para pequenas e medias
alturas.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

BARRAGENS Enrocamento com núcleo de argila


Enrocamento com face de concreto

Quando reconhecimento de campo indica, na área selecionada, a existência de rocha sã


e de boa qualidade ao longo do eixo a pequena profundidade.

Esse tipo de barragem não necessita de condições especiais de fundação.

Grandes volumes de escavação em rocha na casa de forca, em canais e vertedouros são


um bom indicativo para a utilização deste tipo de barragem. Além disso, se existirem
períodos chuvosos ou excessiva umidade que prejudique a execução de núcleos de
argila, ou a dificuldade na obtenção de material adequado para o núcleo, a solução com
face de concreto é mais indicada.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

BARRAGENS Enrocamento com núcleo asfáltico

As principais vantagens desta em relação às demais barragens de enrocamento é o


curto tempo de construção (especialmente em locais chuvosos), maior esbeltez, com
consequente menor consumo de materiais.

A primeira barragem do Brasil é a UHE Foz do Chapecó – rio Uruguai – SC/RS


AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

BARRAGENS Concreto a gravidade

Quando o reconhecimento de campo indica, na área selecionada, existência de rocha sã


e com compressibilidade pequena ao longo de todo o eixo, por exercerem maiores
pressões nas fundações, a pequena profundidade.

A estabilidade e garantida principalmente pelos esforços de gravidade. A não ser em


casos excepcionais, somente deverão ser consideradas barragens de concreto tipo
gravidade maciça.

Concreto convencional ou concreto compactado com rolo (CCR).


AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

UHE FOZ DO CHAPECO

Fluxo Rio Uruguai

Barragem de Fechamento de
Enrocamento com Núcleo Asfáltico

Vertedouro de Superfície
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

UHE FOZ DO CHAPECO

Barragem de Fechamento de
Enrocamento com Núcleo Asfáltico
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico
DESVIO DO RIO

Para a construção das diversas estruturas é feito o desvio do rio, em uma ou mais
etapas, utilizando-se ensecadeiras.

Ensecadeira: estrutura provisória que permite o ensecamento de determinadas áreas


para construção das obras definitivas da usina.

Existem vários tipos de ensecadeira, sendo as mais comuns as de enrocamento, as de


terra e enrocamento e as de concreto.

Características topográficas da região


Características geológicas da área.

Regime hidrológico do rio.


Características das obras definitivas a serem construídas, principalmente
do tipo e altura máxima da barragem.
Avaliação dos riscos permissíveis no local e a jusante.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico
DESVIO DO RIO

TIPOS DE ESTRUTURAS DE DESVIO

definidos em função das características da barragem

Barragem de concreto tipo gravidade adufas pelo corpo da barragem

Barragens de terra e enrocamento galeria, adufas ou túnel

Os esquemas concebidos deverão ter características conservadoras. Preferencialmente,


deverão ser adotadas soluções enquadráveis em um dos seguintes esquemas típicos ou
na combinação destes.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico
DESVIO DO RIO

Desvio do rio através de túneis escavados em uma das ombreiras, com


ensecamento total da área de construção mediante ensecadeiras construídas a
montante e a jusante. Fechamento dos túneis feito por meio de comporta.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

DESVIO ATRAVÉS DE TÚNEL

Curso desviado do rio


Curso natural do rio

UHE BATALHA
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

DESVIO ATRAVÉS DE TÚNEL

Vista de montante

Curso desviado do rio UHE BATALHA


AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

DESVIO ATRAVÉS DE TÚNEL

Vista de jusante

Curso natural do rio

Curso desviado do rio

UHE BATALHA
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico
DESVIO DO RIO

Desvio do rio através de galerias construídas sob a barragem.


Fechamento das galerias feito por meio de comporta ou ensecadeiras, dependendo de
condições hidrológicas favoráveis.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico
DESVIO DO RIO

Desvio em várias etapas:

Desvio de 1ª Fase:
fechamento parcial do rio por meio de
ensecadeira longitudinal para construção de
obras de concreto – vertedouro, barragem
e/ou tomada d’água – na área ensecada.

Desvio de 2ª Fase:

Através de adufas ou passagens provisórias


nas estruturas de concreto, parcial ou
totalmente construídas, ao mesmo tempo em
que se completa a construção da obra no
restante da seção protegida por ensecadeiras
de 2ª fase.

Fechamento final na estrutura de concreto por meio de comporta ou outros dispositivos


AHE – Aproveitamento Hidrelétrico
DESVIO DE 2ª FASE - ADUFAS

UHE FOZ DO CHAPECO


AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO


CANAL DE ADUÇÃO

Conduz o fluxo para a Tomada d’Água.

CONDUTOS FORÇADOS

Liga a tomada d’água à casa de força, funcionando sob pressão.


Podem ser externos ou em túneis.
A seleção pelo tipo de conduto, dependerá da topografia local, das condições
geológicas e custos da solução sugerida.

CANAL OU TUNEL DE FUGA

Restituição da vazão turbinada ao rio. Pode ser feita por:


- Canal aberto, quando a casa de força for externa.
- Túnel operando à superfície livre, em casas de força subterrâneas equipadas com
turbinas tipo Pelton, necessariamente, ou Francis, opcionalmente.
- Túnel em carga, em casas de força subterrâneas equipadas com turbinas
Francis.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

TOMADA D’ÁGUA

Torre

Gravidade

Integrada a CF
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

TOMADA D’ÁGUA

Torre

Geralmente empregadas em aproveitamentos onde se utiliza o túnel ou galeria de


desvio também para adução.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

TOMADA D’ÁGUA

Gravidade

Integradas ou não à barragem e a adução é feita para condutos forçados externos.

Essas tomadas são empregadas em aproveitamentos equipados com turbinas tipo


Pelton, Francis ou Kaplan com caixa espiral de aço.

Gravidade Aliviada

Normalmente apoiada em maciço rochoso.


Neste tipo de tomada d’água, a adução é feita para túneis, sejam eles forçados ou não.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TA GRAVIDADE ALIVIADA

UHE ITÁ

Rio Uruguai

1.450 MW
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TA GRAVIDADE ALIVIADA

UHE ITÁ

Rio Uruguai

1.450 MW
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

TOMADA D’ÁGUA

Integrada a CF

É recomendado para aproveitamentos equipados com turbinas tipo Bulbo ou Kaplan


com caixa semi-espiral de concreto.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO
CASA DE FORÇA

Subterrânea
Arranjo
Externa

Possui superestrutura completa e cobertura


Abrigada permanente. Movimentação das peças pesadas é
feita através de ponte rolante.

Possui superestrutura sem altura suficiente para


operação de uma ponte rolante auxiliar. A
Superestrutura Semi-Abrigada movimentação das peças pesadas é feita com
pórtico rolante externo através de coberturas
móveis.

Não possui superestrutura. O pórtico rolante opera


no nível do piso do gerador e os equipamentos são
Aberta protegidos por coberturas móveis.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

CASA DE FORÇA
rocha

Subterrânea

Escavada em rocha
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

CASA DE FORÇA

Abrigada

Possui superestrutura completa e cobertura


permanente. Movimentação das peças pesadas é
feita através de ponte rolante.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

UHE FOZ DO CHAPECO


Casa de Força Abrigada
Tomada d’Água tipo Gravidade
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

CASA DE FORÇA

Semiabrigada

Possui superestrutura sem altura suficiente para


operação de uma ponte rolante auxiliar. A
movimentação das peças pesadas é feita com pórtico
rolante externo através de coberturas móveis.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

CASA DE FORÇA

Aberta

Não possui superestrutura. O pórtico rolante opera no


nível do piso do gerador e os equipamentos são
protegidos por coberturas móveis.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

ESTRUTURA DE VERTIMENTO
VERTEDOURO

Finalidade de descarregar as cheias para a manutenção do nível d’água de um


reservatório em uma cota desejável. Deverá ser adotada uma vazão de projeto
com um período de recorrência de 10.000 anos, o que corresponde a um risco
de 1% de ser igualada ou superada durante uma vida estimada de 100 anos.
Fundo
Ogiva alta
Superfície Livre
Ogiva baixa
Controlado
de encosta

A escolha do tipo de vertedouro e sua localização dependerá da concepção do


arranjo geral, do tipo de desvio e das características geológicas do local.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

ESTRUTURA DE VERTIMENTO
VERTEDOURO

Superfície Livre
Aplicação típica em usinas a fio d’água, cuja barragem pode ter uma soleira
vertente. Acarretam maior sobrelevação no reservatório.

Outros tipos de vertedouro livre, tais como os do tipo tulipa e sifão, são pouco
utilizados, e, quando o são, normalmente a vazão de vertimento é pequena.

Livre Ogiva Alta


AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

ESTRUTURA DE VERTIMENTO

VERTEDOURO

Superfície Livre / Controlado Ogiva Alta

composto por uma soleira vertente, de Controlado


altura significativa, controlada ou não
por comportas do tipo segmento, e um
dissipador de energia. É utilizado, em
geral, em aproveitamentos com
barragens de altura média e serve como
estrutura de desvio – através de adufas
colocadas em seu corpo.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

ESTRUTURA DE VERTIMENTO

VERTEDOURO

Superfície Livre / Controlado Ogiva Baixa

composto por uma soleira vertente baixa, Controlado


controlada ou não por comportas do tipo
segmento, e um dissipador de energia. É
utilizado, em geral, em aproveitamentos
com barragens baixas e pode servir como
estrutura de desvio do rio.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

ESTRUTURA DE VERTIMENTO

VERTEDOURO

Superfície Livre / Controlado de Encosta

composto por uma pequena soleira vertente, seguida de uma calha e um


dissipador de energia. Pode ser controlado ou não por comportas do tipo
segmento. É utilizado, em geral, em aproveitamentos com barragens altas de
aterro fechando a totalidade da seção do vale e com desvio do rio por túneis ou
galerias. São colocados numa das ombreiras ou eventualmente numa sela,
aproveitando ou não a existência de uma volta do rio.
Controlado
Canal de aproximação.
Estrutura da crista e equipamento de controle.
Calha e muros laterais.
Estrutura de restituição e dissipação de energia.
Canal de restituição ao leito do rio
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

Aproveitamento com TA integrada a CF


Aproveitamentos de baixa queda, sem condutos forçados, com tomada d’água e casa de
força integradas na mesma estrutura e turbinas Kaplan com caixa semi-espiral de
concreto ou turbinas Bulbo.

Aproveitamento com Condutos Forçados (CF não incorporada)


Aproveitamentos de queda média ou baixa, com tomada d’água do tipo gravidade
fazendo parte do barramento, e com condutos forçados parcial ou totalmente embutidos
no concreto da tomada d’água.

Aproveitamento com derivação (túnel e canal)


O arranjo do circuito hidráulico de geração depende, basicamente, das características
topográficas e geológicas do local, da vazão máxima turbinada e do deplecionamento
máximo do reservatório.
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO
Aproveitamento com TA integrada a CF

EIXO DA BARRAGEM

EIXO DAS UNIDADES

NA MAX NORMAL 287,00

COMPORTA ENSECADEIRA
COMPORTA VAGÃO
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO
Aproveitamento com TA integrada a CF

UHE MACHADINHO

Rio Pelotas

1.050 MW
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

Aproveitamento com TA integrada a CF


Aproveitamentos de baixa queda, sem condutos forçados, com tomada d’água e casa de
força integradas na mesma estrutura e turbinas Kaplan com caixa semi-espiral de
concreto ou turbinas Bulbo.

Aproveitamento com Condutos Forçados (CF não incorporada)


Aproveitamentos de queda média ou baixa, com tomada d’água do tipo gravidade
fazendo parte do barramento, e com condutos forçados parcial ou totalmente embutidos
no concreto da tomada d’água.

Aproveitamento com derivação (túnel e canal)


O arranjo do circuito hidráulico de geração depende, basicamente, das características
topográficas e geológicas do local, da vazão máxima turbinada e do deplecionamento
máximo do reservatório.
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO
Aproveitamento com Condutos Forçados (CF não incorporada)

Esquemas Típicos

EIXO DA BARRAGEM
EIXO DAS UNIDADES

UHE LCBC (Estreito)

COMPORTA
ENSECADEIRA

COMPORTA
VAGÃO CONDUTO FORÇADO
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

Aproveitamento com TA integrada a CF


Aproveitamentos de baixa queda, sem condutos forçados, com tomada d’água e casa de
força integradas na mesma estrutura e turbinas Kaplan com caixa semi-espiral de
concreto ou turbinas Bulbo.

Aproveitamento com Condutos Forçados (CF não incorporada)


Aproveitamentos de queda média ou baixa, com tomada d’água do tipo gravidade
fazendo parte do barramento, e com condutos forçados parcial ou totalmente embutidos
no concreto da tomada d’água.

Aproveitamento com derivação (túnel e canal)


O arranjo do circuito hidráulico de geração depende, basicamente, das características
topográficas e geológicas do local, da vazão máxima turbinada e do deplecionamento
máximo do reservatório.
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

Aproveitamento com derivação (túnel e canal)

UHE FOZ DO CHAPECO

Rio Uruguai SC/RS

855 MW
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO

UHE FOZ DO CHAPECO

Rio Uruguai SC/RS

855 MW
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TIPOS DE TURBINAS

Turbinas Hidráulicas

Pelton

Kaplan

Francis

Bulbo
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TIPOS DE TURBINAS

Turbinas Hidráulicas
Pelton

Altas Quedas: 350 m até 1100 m.

Os jatos de água ao se chocarem com as "conchas" do rotor geram o impulso.

Dificuldades: erosão provocada pelo efeito abrasivo da areia misturada com a água,
devido à alta velocidade com que a água se choca com o rotor.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TIPOS DE TURBINAS

Turbinas Hidráulicas
Pelton
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TIPOS DE TURBINAS

Turbinas Hidráulicas
Francis

Queda: 40 m até 400 m.

Exemplos: Tucuruí, Itaipu, Furnas e outras no Brasil funcionam com turbinas tipo Francis
com cerca de 100 m de queda d' água.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TIPOS DE TURBINAS

Turbinas Hidráulicas
Francis
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TIPOS DE TURBINAS

Turbinas Hidráulicas
Kaplan

Queda: 20 m até 50 m.

Diferença entre Francis e Kaplan: rotor

Assemelha-se a um propulsor de navio (hélice) com duas a seis as pás móveis.


AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TIPOS DE TURBINAS

Turbinas Hidráulicas
Kaplan
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TIPOS DE TURBINAS

Turbinas Hidráulicas
Bulbo

Queda: < 20m.

Possui a turbina similar a uma turbina Kaplan horizontal, porem devido a baixa queda, o
gerador hidraulico encontra-se em um bulbo por onde a água flui ao seu redor antes de
chegar as pás da Turbina.
AHE – Aproveitamento Hidrelétrico

TIPOS DE TURBINAS

Turbinas Hidráulicas
Bulbo

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