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Aula 3:
Características de Produção
Hidrotérmica de Energia para
Estudos de Planejamento
• Meios de Produção
– Os meios de produção de Energia Elétrica correspondem
aos diferentes tipos de equipamentos necessários para a
geração de energia elétrica em escala industrial.
– Dentre estes meios, os mais relevantes em escala mundial
são:
• Usinas Hidrelétricas: onde a energia é obtida a partir da
transformação da energia potencial dos cursos d’água;
• Usinas Termelétricas: onde a energia resulta da transformação da
energia cinética de gases e vapores em expansão, aquecidos pela
queima de combustíveis.
1. Produção de Energia Elétrica
Turbinas Hidráulicas
• As turbinas hidráulicas podem ser de ação, ou de reação:
– Em turbinas de ação a energia hidráulica disponível é transformada em
energia cinética para, depois de incidir nas pás do rotor, transformar-se em
mecânica.
– Já em turbinas de reação, o rotor é completamente submergido na água,
com o escoamento da água ocorre uma diminuição de pressão e
velocidade entre a entrada e a saída do rotor.
Afluências
Afluências
• As séries históricas de vazões afluentes naturais são obtidas (basicamente) através do
seguinte processo:
– Ele inicia-se pela elaboração de curvas-chaves, curvas que especificam a vazão
através de uma seção transversal do rio em função do seu nível d’água.
– Inicia-se, então, uma série de medidas do nível d’água do rio, estas medidas de
nível são transformadas em medidas de vazão através das curvas-chave
previamente determinadas.
– Visto que os postos de medição de vazão não são geralmente localizados nas
próprias usinas, faz-se uma transformação das vazões nos postos para as vazões nas
usinas hidroelétricas.
– Obtém-se assim as vazões diárias das usinas, que por sua vez, são utilizadas no
cálculo as vazões diárias naturais através do desconto das variações de volume
pela evaporação e operação dos reservatórios.
– Finalmente, os valores de vazão natural diária são utilizados para cálculo das
vazões naturais semanais, mensais e anuais.
2. Usinas Hidrelétricas
Afluências
• Apesar de fornecerem subsídios bastante úteis, os estudos com séries históricas
apresentam algumas limitações. Por exemplo, não é possível saber a
probabilidade de ocorrerem situações mais severas do que as registradas no
histórico.
• onde:
– hmon(x) é uma função não-linear do volume total de água armazenado no
reservatório, x e depende, basicamente, do relevo da região na qual o
reservatório foi construído;
– hjus(u) também é uma função não-linear, representada por polinômios e
depende da vazão defluente da usina, u.
• Assim, esta função depende do canal de fuga da usina, do arranjo da usina
(posição do vertedouro) e do relevo da região imediatamente a jusante do
reservatório
Figura 3.14: Corte transversal de uma usina com ênfase na turbina e gerador
2. Usinas Hidrelétricas
Conjunto Turbina-Gerador
As características principais do Conjunto Turbina-Gerador:
• Nj: número de unidades geradoras do conjunto j;
• Nc: número de conjuntos de unidades geradoras da usina;
• Tipoj: tipo da turbina do conjunto j (Francis, Kaplan ou Pelton);
• Pef,j: potência efetiva de cada unidade geradora do conjunto j. É definida
como a máxima potência ativa possível de ser gerada, em regime
permanente, na unidade geradora a partir da sua entrada em operação;
• hef,j: altura de queda efetiva de cada unidade geradora do conjunto j. É
definida como a menor altura de queda líquida sob a qual a unidade
geradora, em operação, desenvolve a sua potência efetiva;
• qef,j: engolimento efetivo de cada unidade geradora do conjunto j. É
definido como a vazão turbinada que submetida à altura de queda efetiva
produz a potência efetiva
Observação: geralmente os valores estipulados em projeto diferem dos valores após a
entrada em operação do empreendimento
2. Usinas Hidrelétricas
Função de Produção Hidráulica de Energia
• A função de produção hidráulica é um componente a partir do qual se
quantifica a geração de energia. Para nossos estudos, iremos considerar a
seguinte função de geração hidráulica (bem como mostrada em alguns catálogos
da Eletrobrás) em MW:
sendo:
- h é a diferença entre os níveis de montante e de jusante, provocado pela barragem;
- q é a vazão para geração de energia;
- k produtividade específica da usina, dada por
- g é a aceleração da gravidade;
- é o peso específico da água;
- é o rendimento médio (turbina-gerador).
2. Usinas Hidrelétricas
Função de Produção Hidráulica de Energia
Caldeira
Condensador
Bomba
Aquecedor
3.1 Termelétricas e Combustíveis Fósseis
Termelétricas alimentadas com Gás Natural e Petróleo
• Ciclo Combinado:
Referência Bibliográfica
• FORTUNATO et all. Introdução ao Planejamento da
expansão e operação de sistemas de produção de energia
elétrica, Rio de Janeiro: EDUFF, 1990. 232 p.
• Imagens de vertedouro tulipa:
http://algumacoisaemcomum.blogspot.com.br/2011/01/lugares-peculiares-
tulipa-de-paraibuna.html?m=1
Disponível em:
https://www.copel.com/ger/iguacu/situacao.jsp
Fig. Vertedouro tulipa da Usina Paraibuna, localizado na barragem
de Paraitinga
Fig. Vertedouro tulipa da Usina Paraibuna, localizado na barragem de Paraitinga
Fig. Usina de Corumba
CONTROLE DE NÍVEL D’ÁGUA DOS RESERVATÓRIOS
VAZÃO VERTIDA: é o volume de água que passa pelo vertedouro, auxiliando no controle
do nível da água no período chuvoso.
Disponível em:
https://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&t=h&om=1&oe=UTF8&msa=0&msid=115098597369711127800.0
0043853696d6e287fbb7&dg=feature
EXEMPLO DE CONTROLE DE NÍVEL DE
ÁGUA PARA USINA JUPIÁ
USINA ILHA SOLTEIRA
RIO PARANÁ
RIO TIETE
6000m3/s
RIO SUCURIÚ
300m3/s
USINA JUPIÁ
RIO PARANÁ
RIO TIETE
6000m3/s
RIO SUCURIÚ
300m3/s
USINA JUPIÁ
RIO PARANÁ
RIO TIETE
6000m3/s
RIO SUCURIÚ
300m3/s
USINA JUPIÁ