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Obra em fascículos.
ISBN 978-85-8002-881-2
CDD 500
Ano 2014
Neste Volume
CAPÍTULO 08
Os Domínios Naturais e a Relação do Ser Humano com o Ambiente
Bacias Hidrográficas e seus Aproveitamentos .......................................................................................... 01
CAPÍTULO 09
Os Domínios Naturais e a Relação do Ser Humano com o Ambiente
A Nova Ordem Ambiental Internacional; Políticas Territoriais Ambientais; Uso e Conservação dos Recursos
Naturais; Unidades de Conservação; Corredores Ecológicos; Zoneamento Ecológico e Econômico ............... 09
CAPÍTULO 10
Os Domínios Naturais e a Relação do Ser Humano com o Ambiente
As Questões Ambientais Contemporâneas; Mudança Climática, Ilhas de Calor, Efeito Estufa, Chuva ˘cida,
Destruição da Camada de Ozônio ........................................................................................................ 21
Smile Editorial
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01
Hidrografia Brasileira
O Brasil é dono de um dos patrimônios hídricos mais importantes do Planeta. A grande extensão territorial e a predominância
de um clima úmido são fatores que corroboram para a formação de uma das mais extensas e caudalosas redes fluviais do mundo.
São importantes características da hidrografia brasileira:
• O Brasil é rico em rios e pobre em lagos.
• Predominam, no país, rios planálticos, o que permite bom aproveitamento hidrelétrico.
• Grande parte dos rios é perene, apenas no Sertão Nordestino predominam rios intermitentes.
• Os rios brasileiros tem drenagem exorreica, deságuam no Oceano Atlântico, devido às elevadas altitudes da porção oeste da
América do Sul.
• O regime de alimentação dos rios brasileiros é pluvial, apenas o Rio Amazonas tem regime misto, em função do degelo da
neve na cabeceira.
• Os rios apresentam, predominantemente, foz em estuário.
Os rios brasileiros estão agrupados em doze bacias hidrográficas, delimitadas por elevações de terreno chamadas de divi-
sores de bacia – de cada lado do divisor, a água que se precipita escoa para um rio diferente. As bacias reúnem-se em regiões
hidrográficas definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
O objetivo dessa divisão é facilitar o planejamento ambiental e monitorar o uso racional dos recursos.
A) Bacia Amazônica
A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do
mundo, drena 42% do território brasileiro, estende-se ainda pelas
terras de vários países da América do Sul: Peru, Colômbia,Equador, Vene-
zuela, Guiana e Bolívia. Seu principal rio, o Amazonas nasce nos Andes, mas
em território brasileiro apresenta suave desnível, de cerca de 80 metros, o
que proporciona excelentes condições de navegação, com mais de 20 mil
quilômetros de vias fluviais navegáveis. Entretanto, alguns afluentes do Rio
Amazonas são planálticos, apresentando desníveis maiores. Essa característica,
associada ao elevado volume de águas, propicia grande potencial hidrelétrico,
a bacia apresenta o maior potencial hidrelétrico do Brasil.
A rede hidrográfica do Amazonas é muito importante para a vida econô-
mica e social dos nortistas. Atualmente os rios ainda são os principais meios
de deslocamento e comunicação, as principais cidades da Região estão situadas
às margens dos rios, suas águas constituem fonte de alimento para boa parte da
população, por meio da pesca.
C) Bacia do Parnaíba
A Região Hidrográfica do Parnaíba estende-se pelos estados do Piauí, Maranhão e trechos do estado do Ceará, seu bioma
varia da Caatinga, passando pela Floresta Tropical e terminando na área de Vegetação Litorânea.
Na sua foz o Rio Parnaíba forma um grande delta. Ao se aproximar do litoral, o Rio Parnaíba abre-se em cinco braços distintos,
formando o único delta em mar aberto das Américas. Nos cinco braços agrupam-se mais de 80 ilhas e ilhotas, um verdadeiro
santuário ecológico com dunas de areia branca e os mangues, responsáveis pela maior produção de caranguejos do país.
Melancieira,
MAPA DO DELTA DO RIO PARNAÍBA
quarto
braço do
Parnaíba Caju,
Litoral do Piauí Canárias,
terceiro segundo
braço do braço do
Tutoia, Parnaíba
quinto Parnaíba
braço do
Parnaíba Canárias Iragaçu,
primeiro
braço do
s
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Praias do
Parnaíba litoral do Piauí
A Bacia do São Francisco abrange territórios de seis estados do Brasil (Minas Gerais,
PE Goiás, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas), o Distrito Federal e 503 municípios, por
isso o Rio São Francisco é também denominado Rio da Integração Nacional.
AL
No seu alto e baixo curso, o Rio São Francisco, recebe bom índice pluviométrico, na
sua maior extensão predomina o clima semiárido com índices de evaporação superior
SE a precipitação. Daí a sua importância para a população sertaneja que vive perto da sua
margem. Além de fornecer água para o consumo humano, é fundamental para projetos
BA de irrigação, indispensáveis às atividades agropecuárias. O projeto de transposição de
suas águas, iniciado em 2007, pretende ampliar essa capacidade de irrigação e de abas-
tecimento de populações, com a construção de 720 quilômetros de canais. É o único
rio perene que atravessa o Polígono das Secas, dada sua extrema importância, para a
população sertaneja, é chamado de Velho Chico ou Nilo brasileiro.
MG As quedas d’água no alto e baixo curso e a menor declividade em médio curso favo-
receram o aproveitamento para produção de energia e transporte. Seu maior trecho
navegável se encontra entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA), com extensão de quase 1,4
mil quilômetros.
E) Bacia do Paraná
A Região Hidrográfica do Paraná abrange porções territoriais dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa
Catarina, Paraná, São Paulo, além do Distrito Federal. Nessa região vivem mais de 30% da população brasileira e corresponde a
uma das áreas de maior desenvolvimento econômico do país. É a bacia hidrográfica de maior aproveitamento hidrelétrico do
país, é também a região responsável por 75% da demanda.
Além do elevado aproveitamento hidrelétrico, na Bacia do Paraná, há uma importante hidrovia em operação, a Hidrovia Tietê-
-Paraná. No total, desde o ponto inicial, o porto localizado às margens do Rio Paranaíba, em São Simão – GO, até o terminal de
Anhembi, em São Paulo, a hidrovia tem uma extensão de 760 quilômetros, liga as regiões sul, sudeste e centro-oeste do país.
F) Bacia do Paraguai
A Região Hidrográfica do Paraguai abrange uma área de 1.095.000 km², sendo 33% no Brasil – Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul – e o restante na Argentina, Bolívia e Paraguai. O Rio Paraguai nasce na Chapada dos Parecis, parte planáltica da bacia,
e corre no sentido de nordeste para sudoeste, atravessando uma extensa região plana do Pantanal Mato-Grossense, que retém
a água proveniente do planalto. O Pantanal, considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta, funciona
como um grande reservatório, com baixa capacidade de drenagem e sujeito a grandes inundações.
A atividade agropecuária, com mau uso do solo, especialmente na parte planáltica da bacia tem provocado assoreamento e
prejuízo à qualidade da água. No Rio Paraguai, além da agropecuária, as dragagens e a mineração causam problemas ambien-
tais, inclusive a redução das áreas inundadas.
G) Bacia do Uruguai
A Região Hidrográfica do Uruguai abrange, no Brasil, os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que correspondem
a 45% da área total da bacia. Considerando-se os lados brasileiro e argentino a bacia apresenta uma das maiores relações de
energia/Km² do mundo. São importantes fontes de contaminação das águas superficiais e subterrâneas na região os efluentes
da suinocultura e avicultura no oeste catarinense e os agrotóxicos, utilizados principalmente na rizicultura.
A bacia é formada pelo rio Uruguai e por seus afluentes, desaguando no estuário do rio da Prata já fora do território brasi-
leiro. Junto com as regiões hidrográficas do Paraná e Paraguai, ela forma a grande bacia do Prata.
1.2 HIDRELÉTRICAS
A energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. Para que
esse processo seja realizado é necessária a construção de usinas em rios que possuam elevado volume de água e que apresentem
desníveis em seu curso. O Brasil possui uma natureza única que garante um potencial hidroelétrico privilegiado se comparado
ao de outros países. A hidroeletricidade pode ser considerada uma vocação natural do nosso país.
O potencial hidrelétrico do Brasil é estimado em cerca de 260 GW, está entre os cinco maiores do mundo, 40,5% na Bacia
Amazônica, 23% na Bacia do Paraná, 10,6% na Bacia do Tocantins e cerca de 10% na Bacia do Rio são Francisco. No entanto,
apenas 63% do potencial brasileiro foi inventariado, ainda há muito a se explorar, especialmente na Região Norte.
Atualmente, o país conta com 972 usinas, que somam 82,5GW, o maior aproveitamento ocorre na Região Hidrográfica do
Paraná.
MAIORES USINAS HIDRELÉTRICAS BRASILEIRAS*
USINA LOCALIZAÇÃO CAPACIDADE SUFICIENTE PARA ABASTECER CIDADE DE:
Tucuruí Rio Tocantins 8.370MW 16,7 milhões de pessoas
A essas cinco vão se somar usinas em construção, licitadas ou para licitação. Entre elas estão:
USINA LOCALIZAÇÃO CAPACIDADE SUFICIENTE PARA ABASTECER CIDADE DE:
Belo Monte Rio Xingu 11.233MW 22,5 milhões de pessoas
* Cada megawatt produzido e energia suficiente para atender o consumo de duas mil pessoas.
Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/energia/imagens/maiores-usinas-hidreletricas-do-pais/image_view_fullscreen>
Embora tenha a seu favor a condição de renovável e limpa, a energia gerada pelas hidrelétricas trazem algumas questões
ambientais. Na área que recebe o grande lago que serve de reservatório da hidrelétrica, a natureza se transforma: o clima muda,
espécies de peixes desaparecem, animais fogem para refúgios secos, árvores viram madeira podre debaixo da inundação. Além
disso, há de se considerar o impacto social sobre as comunidades tradicionais ribeirinhas.
Planaltos
5 1 - Planalto da Amazônia Oriental
5 2 - Planaltos e chapadas da bacia de Parnaíba
5 3 - Planaltos a chapadas da bacia do Paraná
13
4 - Planalto e chapada dos Parecis
5 - Planaltos residuais norte-amazônicos
1 28
12 6 - Planaltos residuais sul-amazônicos
23 1
7 - Planaltos e serras do Atlântico leste-sudeste
8 - Planaltos e serras de Goiás-Minas
12 9 - Serras residuais do Alto Paraguai
2 10 - Planalto da Borborema
6 6 11 - Planalto Sul-Rio-Grandense
14 10
12
6 2 Depressões
19 12 - Depressão da Amazônia Ocidental
25 24 13 - Depressão marginal norte-amazônica
20
4 14 - Depressão marginal sul-amazônica
28
15 - Depressão do Araguaia
17 9 16 15 16 - DepressãoCuiabana
17 - Depressão do Alto Paraguai-Guaporé
BACIAS HIDROGRÁFICAS 8 18 - Depressão do Miranda
26 7 19 - Depressão sertaneja e do São Francisco
20 - Depressão do Tocatins
BACIAS 3 21 - Depressão periférica da borda leste da
DO 918 bacia do Paraná
BACIA AMAZÔNICA NORDESTE
22 - Depressão periférica Sul-Rio-Grandense
BACIA 21 Planícies
DO SÃO OCEANO 23 - Planície do rio Amazonas
BACIA FRANCISCO ATLÂNTICO 24 - Planície do rio Araguaia
PLATINA
25 - Planície e pantanal do rio Guaporé
26 - Planície e pantanal mato-grossense
BACIAS DO 22 27 - Planície das lagoas dos Patos e Mirim
SUDESTE
11 0 350 km
E SUL 28 - Planícies e tabuleiros litorâneos
27
A comparação entre a localização geográfica dessas unidades e a rede hidrográfica revela que a bacia hidrográfica do
Paraguai, no Brasil, possui a maior parte de sua área associada ao relevo de:
A) planície, com rios navegáveis de lento escoamento e pequeno potencial hidrelétrico, com ocorrência de enchentes
frequentes no verão.
B) depressão, com rios intermitentes e perenes, em parte navegáveis, com nível muito baixo na estação seca.
C) planície, com rios perenes, navegáveis em grande parte, com elevado potencial hidrelétrico e desembocadura em
região litorânea.
D) planalto, com rios em parte navegáveis, com grandes desníveis de altitude e elevado aproveitamento hidrelétrico.
E) depressão, com rios parcialmente navegáveis e de elevado potencial hidrelétrico, com desembocadura em região litorânea.
02 (ESPM 2012) Na bacia hidrográfica, indicada no mapa ao lado, está sendo construída aquela
que será a segunda maior usina hidrelétrica do país e uma das maiores do mundo, tendo
gerado forte debate nacional.
03 (UNIMONTES 2012) No estado de Minas Gerais, a maior bacia hidrográfica é a do rio São Francisco, que nasce na região
Centro-Oeste do estado, no município de São Roque de Minas, na área da Serra da Canastra. Sobre o rio São Francisco no
território mineiro, podemos afirmar que:
A) o aproveitamento econômico das águas do rio São Francisco, no território mineiro, é pequeno, haja vista que a quan-
tidade de água é baixa.
B) o escoamento do rio ocorre de sul para norte, desde sua nascente até a divisa de Minas Gerais com a Bahia.
C) a parte mais preservada do rio São Francisco, em Minas Gerais, é o trecho que passa pelo norte do estado.
D) o principal problema ambiental do São Francisco é a contaminação por minerais pesados provenientes do garimpo de ouro.
01
Bacia hidrográfica X*
crítica
44% muito crítica
30%
AS Belém
ZON
excelente IO AMA
R
IS
Atlântico 5%
NT
Atlântico preocupante confortável
DO
Nordeste
RIO TOCA
Nordeste 17% 4%
Ocidental
TAPA
Belo Monte
Atlântico
Leste
Considerando conhecimentos sobre a situação atual de
RIO
Rio Amazonas
Ab
BOLÍVIA RO AM
un
R. Madeira
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R. Beni
Cordilheira dos
Andes (Bolívia)
é
ré
amo
or
R. M RO AM
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Gu
R.
Serra do
GO R. Toca
ntina em área de Floresta amazônica
Caiapó (GO)
MA PA
TO
Serra dos Pirineus A) Hidrelétricas com reservatórios promovem maiores
danos ambientais, porém a oferta de energia é menos
suscetível às variações climáticas.
B) Usinas a fio d’água não têm capacidade de poupança
R.
Ca
Oceano Atlântico
MG BA PE AL
han
Serra da
R. São Francisco desfavorável, por isso promovem maior alteração nos
ha
MG BA SE
C) Hidrelétricas tradicionais promovem alagamentos desne-
da
URUGUAI
R.
SP
R.
Igu
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Tia
PR
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R. Grande
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Serra da
Mantiqueira
E) Usinas tradicionais e a fio d’água oferecem a mesma
o
ba
R. Paraná
rd
í
na
Pa
(MG)
ra
MG
vantagem econômica de geração de energia, porém as
R.
Pa
PARAGUAI ARGENTINA
R.
GO MS
tradicionais apresentam maior custo de manutenção.
2 Pegada Ecológica
03 (OLIVEIRA, F. J. S. 2013 – MOD. ENEM – H30)
Biocapacidade
0
RESERVATÓRIO DE ILHA SOLTEIRA
1960 1970 1980 1990 2000 2007
1
SERRA LEOA
2,5
HECTARES GLOBAIS PER CAPITA
2,0
1,5
1,0
Pegada Ecológica
Biocapacidade
alguns autores, poderão variar entre 20% e 50% de todas
20
as espécies existentes até o final do século, essencialmente,
pela destruição do hábitat nos trópicos.
15
As Reservas Florestais pedem Socorro. Revista Geografia.
Ed. 30, abr. 2010 (Adaptado).
10
As taxas atuais de extinção nos países desenvolvidos são
5 baixas em comparação com as das florestas tropicais e
isso se deve à:
0 A) exploração sustentável da enorme diversidade natural
1960 1970 1980 1990 2000 2007
existente nesses países.
B) introdução de modernas tecnologias capazes de conter
A análise dos gráficos permite concluir que:
o avanço do desmatamento.
A) o padrão de consumo em Serra Leoa e Brasil é o ideal C) degradação já causada anteriormente por pressões
quando se pensa em sustentabilidade, uma vez que a advindas do processo de industrialização.
pegada ecológica supera a biocapacidade. D) conservação de superfícies significativas de ecossis-
B) o aumento da pegada ecológica na China, associada temas pouco alterados pela ação antrópica.
à redução da biocapacidade, refletem-se em sérios E) incorporação dos recursos florestais à riqueza nacional
problemas ambientais. desses países, favorecendo o extrativismo.
02
TEXTO II
BELO MONTE E A QUESTÃO DO DESENVOLVIMENTO
HIDRELÉTRICO SUSTENTÁVEL
Pequenas propriedades rurais A Usina Hidrelétrica Belo Monte, com obras no rio Xingu,
Pará, é vista por alguns setores técnicos como um exemplo
não precisarão mais ter área de contundente da possibilidade de se obter energia farta prove-
vegetação obrigatória (reserva niente de hidrelétricas e, ao mesmo tempo, oferecer garantias
legal). aos direitos das populações tradicionais e respeito ao meio
ambiente. Segundo Marcelo Corrêa, diretor-presidente da
Neoenergia S. A., “não se pode desprezar o potencia l hidráulico
do Brasil, com cerca de 260 mil MW, dos quais 40,5% estão
localizados na nova fronteira hidroenergética brasileira, a Bacia
Hidrográfica do Amazonas”.
Homepage da Norte Energia S.A., responsável pela construção de Belo
Monte (Adaptado). Disponível em: <http://pt.norteenergiasa.com.br/
2011/07/15/belo-monte-desenvolvimenIo-hidreletrico-sustentavel/>.
Acesso em: 05 jul. 2011.
09 (UFF 2012) O governo brasileiro planeja construir cerca
de 60 represas na região amazônica, mas o tema provoca
opiniões diferentes em setores da sociedade. Uma expli-
cação fundamental para as diferenças de opinião apon-
tadas encontra-se em:
Topos de morro e áreas com
A) capacidade tecnológica e financeira desigual entre os
declividade acima de 45% atores sociais.
poderão ser desmatados. B) interesses divergentes relativos ao modo de ocupar o
espaço regional.
C) contradição persistente entre populações tradicionais
e ecologistas.
D) pressão crescente de outros países para o uso de
recursos naturais.
E) disparidade cultural intensa entre as sociedades indí-
gena e branca.
10 (UESPI 2012) A Legislação brasileira estabelece áreas
que devem ser protegidas e que fazem parte do sistema
brasileiro de proteção ao meio ambiente, mediante a deli-
mitação de unidades de conservação. Entre os objetivos
principais desse sistema, podem ser mencionados:
1. Valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/
898878-protestos-esquentam-debate-sobre-novo-codigo-
2. Proteger paisagens naturais e pouco alteradas e de
florestal.shtml> Acesso em: 03 jan. 2012. notável beleza cênica.
3. Proteger as espécies animais ameaçadas de extinção.
A polêmica e os debates sobre a legislação do Novo Código 4. Recuperar e proteger recursos hídricos e edáficos.
Florestal deixaram em campos opostos: 5. Contribuir para a manutenção da diversidade biológica
A) ambientalistas e ruralistas. e dos recursos genéticos do território nacional.
B) agricultores e pecuaristas. Estão corretos:
C) madeireiros e agricultores. A) 2 e 5, apenas. D) 1, 3 e 4, apenas.
D) urbanistas e ambientalistas. B) 3 e 5, apenas. E) 1, 2, 3, 4 e 5.
E) ambientalistas e ecologistas. C) 1, 2 e 3, apenas.
Stock.xchng
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/ consideremos o aqueci-
conama/res/res86/res0186.html>
mento global de causa
Todos os seres vivos promovem alterações no ambiente em antrópica, resultante
que vivem. Mas os seres humanos são a única espécie capaz de do excesso de gases
pôr em perigo os ecossistemas dos quais dependem para sua poluentes na atmosfera.
sobrevivência, são também os únicos que se espalharam por O CO2 é o principal gás
todos os ecossistemas terrestres. de efeito estufa. Dentre
O homem causa impacto ambiental desde o seu apare- os maiores emissores de
cimento na Terra. Inicialmente, as atividades extrativas CO2 do planeta estão a
provocaram poucas alterações no meio ambiente. A seguir, queima de combustíveis
as atividades pastoris e agrícolas provocaram consideráveis fósseis e atividades relacionadas às indústrias e às queimadas.
alterações nos hábitats naturais dando origem a um primeiro O metano e o óxido nitroso são produzidos, sobretudo, pela
estágio de degradação ambiental. Mas, foi, principalmente, a decomposição do lixo, pelo esgoto, pelos rebanhos de pecuária
partir da Revolução Industrial que a atividade humana começou e pelo uso de fertilizantes.
a afetar o meio ambiente de forma significativa, resultando O aquecimento global é provocado pela intensificação
em impactos de dimensão global. do efeito estufa, um fenômeno natural que absorve parte da
radiação infravermelha do sol que chega à Terra. O efeito estufa,
01 além de natural, é indispensável à vida, sem o qual as variações
térmicas diárias seriam absurdamente altas. Porém, o excesso
de gases estufa na atmosfera aumentam a absorção e retenção
Principais Impactos Ambientais do Globo do calor, resultando no aquecimento global.
Uma vez que os impactos ambientais estão relacionados EFEITO ESTUFA
a atividades humanas, identificar as causas desses impactos
é identificar a ação humana por eles responsável. Avaliar as Efeito Estufa
consequências de algumas dessas ações é indispensável para a
Sol Esses mesmos gases, porém,
prevenção da qualidade e recuperação de determinado ambiente retêm grande parte do calor
e para o desenvolvimento de práticas menos degradantes. Parte da energia
gerado pela luz do Sol. Este
calor é refletido de volta para
solar é refletida a superfície pelas moléculas
1.1 EFEITO ESTUFA pelas nuvens e
pela superfície
dos gases do Efeito Estufa,
gerando mais calor.
terrestre.
Corresponde ao aumento da temperatura média do globo. Os gases do
Efeito Estufa,
Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças principalmente o
CO2 , permitem
Climáticas), o século XX foi o mais quente dos últimos 500 que a luz do Sol
anos, o aumento de temperatura ficou entre 0,3 ºC e 0,6 ºC. passe por eles.
Gases do Efeito Estufa
Existe uma parcela da comunidade científica que atribui
o aquecimento global a um fenômeno 100% natural, uma
evolução do próprio Planeta, que estaria na transição da Era
Glacial para a Interglacial. Porém, uma parcela significativa dos
cientistas defende que o aquecimento global é oriundo de ação
humana. Mas afinal, o aquecimento global é provocado por Terra
ação antrópica ou é um fenômeno natural?
O aquecimento global é uma das principais preocupações Disponível em:<http://4.bp.blogspot.com/_BEEt0I_-o6s/
ambientais da atualidade devido a sua abrangência, magnitude TNKsQZ_SkwI/AAAAAAAAAAc/n2F53PC5IT4/S760/esquema_do_
e impactos que poderá causar. Os impactos decorrentes do efeito_estufa_reduzido.jpg> Acesso em: 08 mai. 2013.
04
01 (ALBUQUERQUE M. C. S. 2013 – MOD. ENEM – H26) O derretimento do solo do Ártico, segundo o texto abaixo:
01 (FO 2013 – H30) De acordo com o texto, quais as conse- A boa nova é fruto do sucesso da medida do Protocolo de
quências para o semiárido brasileiro com o aumento da Montreal que baniu o uso de:
temperatura decorrente do impacto do aquecimento A) gás metano resultante da poluição dos automóveis e
global? das centrais termelétricas.
B) clorofluorcabonos (CFC), substâncias utilizadas em refrige-
02 (UNICAMP 2013 – H30) As alterações do clima vêm sendo radores, sprays de aerossol e algumas espumas isolantes.
debatidas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças C) álcool como combustível alternativo, no caso o etanol
Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas. Segundo o e metanol, provenientes respectivamente da cana-de-
IPCC, até 2100 a temperatura da Terra poderá subir entre -açúcar e do milho.
1,8 °C e 5 °C. D) derivados de petróleo, como óleo diesel, gasolina, substân-
Disponível em: <http://hdr.undp.org/en/media/HDR-20072008-PT- cias poluentes, substituídas por combustíveis renováveis.
complete.pdf>. Acesso em: 02/10/2012 (Adaptado). E) insumos químicos nas lavouras, agrotóxicos e até
mesmo alguns tipos de fertilizantes, responsáveis pela
Considerando o texto acima, responda:
contaminação do solo, lençol freático e do ar.
A) Quais seriam as consequências do possível aumento da
temperatura da Terra? 02 (FA7 2009.1 – MOD. ENEM – H30) Considere o infográfico
sobre o comparativo da poluição per capita entre 1990 a 2004.
B) Cite duas metas definidas pelo Protocolo de Kyoto para
reduzir o possível aumento da temperatura no planeta. Quanto você polui?
03 (UFRJ 2009 – ADAPTADA – H30) As emissões de CO2 acontecem em atividades como a indústria e a
agricultura, e também no dia a dia das pessoas, no uso de energia e
transportes, por exemplo. Saiba o quanto aumentou ou caiu a emissão
desse gás em toneladas, por pessoa, nos países abaixo:
1990
Estados Unidos
Canadá 2004
Federação No Brasil, a emissão de
Russa CO2 per capita subiu
Reino Unido 0,4t em 14 anos.
França
China
Brasil
Índia
19.3 20.6 15.6 20 13.4 10.6 10 9.8 6.4 6 2.13.8 1.41.8 0.81.2
9000
9441
Mas o problema não é só do paulistano. Segundo José
8000 Roberto Tarifa, professor de Climatologia da USP por 30 anos,
7000 “no Brasil as variações meteorológicas provocadas pela urba-
6000
6539
nização começam a se evidenciar em cidades com mais de
5000 300.000 habitantes”. Pesquisas comprovaram a existência de
4000 ilhas de calor no Rio de Janeiro, em Salvador, Belo Horizonte,
3000 Porto Alegre, Fortaleza, Campinas, São José dos Campos e
2000 2272
Ribeirão Preto.
O asfalto, o concreto, a poluição atmosférica, as edificações
1963
1000 1203 1144
0
absorvem e retém o calor solar por mais tempo, mesmo com o
China EUA India Rússia Japão Brasil anoitecer, esses materiais continuam liberando calor.
Stock.xchng
de evaporação concentra-se no aquecimento do ar. As conse-
quências climáticas do problema são temperaturas elevadas,
temporais e inundações constantes. Nas áreas verdes, por sua
vez, os raios solares provocam a evaporação da umidade das
plantas e do solo, e isso termina resfriando a temperatura
ambiente.
Interromper o processo que leva à formação de ilhas de
calor é possível. Em Stuttgart, na Alemanha, medidas adotadas
no programa de combate à poluição — demolição de alguns
edifícios para permitir a passagem de correntes de ar, criação
de jardins e a construção de espelhos de água em cima dos
prédios, por exemplo — diminuíram o aquecimento da cidade.
1.5 SMOG
Smog – do inglês smoke (fumaça) e fog (nevoeiro), ou seja,
nevoeiro com fumaça. O smog é causado pela associação de O resultado é poluição dos recursos hídricos, proliferação de
poluição atmosférica e inversão térmica. bichos urbanos, contaminação do solo e degradação da saúde
O fenômeno da inversão térmica é natural. Em condições pública. Setor público, empresariado e coletividade podem não
normais, próximo à superfície forma-se uma camada de ar ter uma saída perfeita para o problema do lixo, mas importantes
quente e ascendente. A ascensão do ar quente – menos denso medidas podem, ao menos, diminuir o problema. Felizmente
– possibilita a dispersão dos poluentes gerados pelas atividades existem soluções para dispor o lixo de maneira mais adequada.
industriais, queimadas, veículos automotores, entre outros. Veja alguns destinos e tratamentos possíveis para o lixo:
Na ocorrência da inversão térmica, especialmente no final da
madrugada e no inverno, a perda de calor torna o ar próximo A) Aterros Sanitários
à superfície mais frio, dificultando a circulação do ar e a dissi- O ideal é que aos aterros sanitários seja destinado o lixo
pação dos poluentes gerados pela cidade. A concentração de comum, materiais que já esgotaram a possibilidade de reci-
poluentes pode ser ainda agravada pela ausência de chuvas. O clagem ou reutilização. Para evitar os problemas ambientais e
resultado é uma cidade cinza com precária qualidade do ar e de saúde pública decorrentes do armazenamento do lixo, os
danos à saúde. O fenômeno natural da inversão térmica pode terrenos destinados a aterro sanitário precisam seguir algumas
durar poucas horas ou até alguns dias. regras de preparação e manutenção.
O solo precisa ser previamente impermeabilizado, essa
Fluxo normal Inversão prática evita a poluição do lençol freático pelo chorume. Como
o processo decomposição ocorre em ambiente anaeróbico, sem
a presença de oxigênio, ocasiona a formação do danoso gás
Ar mais Ar frio metano. É importante que os aterros tenham um sistema de
frio captação, queima para simplesmente eliminação do metano e/
ou alguns caso geração de energia (usinas de biogás), mas ao
Ar frio Ar quente longo do tempo ocorre o seu esgotamento de gás, portanto, a
viabilidade financeira só ocorre no seu estágio primário.
O lixo deve ser compactado e enterrado, o que reduz a
Ar quente ocupação do espaço, mau cheiro, evita que a água das chuvas
Ar frio
dissolva o material e que animais se contaminem e proliferem
doenças.
Os aterros construídos de forma inadequada, sem seguir
as regras de proteção ambiental, são denominados aterros
controlados, nada mais do que lixões amenizados.
B) Compostagem
O processo de compostagem possibilita o aproveitamento
do lixo orgânico, reduzindo o volume de detritos nos aterros.
1.6 A QUESTÃO DO LIXO Em uma primeira etapa o lixo deve ser separado, depois de
No ano de 2011, cada brasileiro produziu, em média, excluir metais, plástico, papel, tecidos, vidros, apenas o lixo
382 quilos de RSU (Resíduo Sólido Urbano – lixo doméstico e orgânico é encaminhado para processo de decomposição. No
coletado nas ruas), volume 1,8% maior do que o registrado processo decomposição em compostagem ocorre somente a
em 2010. A crescente geração de lixo não é uma realidade formação de CO2, H2O e biomassa (húmus), por ser um processo
exclusivamente brasileira, é consequência do crescimento de fermentação que ocorre na presença de oxigênio (aeróbico),
demográfico, da produção com obsolescência programada, permite que não ocorra a formação de CH4 (gás metano), que
de uma humanidade consumista. é altamente nocivo ao meio ambiente.
D) Reutilização e Reciclagem
Tudo o que consumimos passa pela extração de matéria-prima,
produção, distribuição, consumo e, cada vez de forma mais
rápida o descarte. Além de comprometer a oferta de recursos A) para eliminar o efeito estufa, uma vez que os veículos
não renováveis, de gerar poluição dos mais diferentes tipos, no automotores são os grandes responsáveis pelo lança-
processo de produção, esse sistema linear acaba em toneladas mento de poluentes na atmosfera.
de lixo. Estender a vida útil dos produtos que consumimos é B) para amenizar os efeitos da Ilha de calor, uma vez que
um grande benefício ao meio ambiente. colabora para a redução do trânsito.
Reutilizar é uma forma de aproveitar os produtos sem que C) para expansão das áreas verdes, uma vez que a bicicleta
eles tenham passado por qualquer tipo de alteração ou proces- não exerce pressão sobre os recursos naturais.
samento. Garrafas pet podem ser reutilizadas na produção D) para melhoria de vida da população, uma vez que as
pessoas terão mais tempo disponível para o lazer.
de artesanatos, sacolas podem ser utilizadas como forros
E) para reduzir os impactos gerados pela chuva ácida,
impermeáveis para vasos de plantas. Ao invés de descartar um
causada principalmente pelo excesso de gás carbônico
produto que, a princípio, não lhe teria mais utilidade, você pode na atmosfera.
emprestar, doar ou mesmo alugar e estender a sua vida útil.
Encontrar outra serventia para aquilo que aparentemente não 02 O crescimento da população, da urbanização e do consumo
serve mais é, além de um estímulo à criatividade, uma excelente leva ao aumento da quantidade de lixo, com os conse-
quentes problemas de contaminação do solo e da água,
forma de preservar o meio ambiente.
liberação de gases do efeito estufa e proliferação de insetos
Reciclar é aproveitar a matéria-prima de um produto e
transmissores de doenças. Um destino adequado pode
fabricar outro. A reciclagem envolve o reprocessamento de um minimizar o problema. Qual é o destino adequado para o
item, como uma lata, vidro ou jornal. Os produtos da reciclagem lixo representado, respectivamente, pelas charges 1, 2 e 3?
podem ser idênticos ao anterior ou apenas possuir algumas
CHARGE 1
propriedades suas somadas a outras matérias-primas. A reci-
clagem permite uma diminuição da exploração dos recursos
naturais e, muitas vezes, é um processo mais barato do que
a produção de um material a partir da matéria-prima bruta.
No Brasil, o volume de lixo urbano reciclado equivalente
a 13% dos resíduos gerados nas cidades. O setor movimenta
cerca de R$ 12 bilhões por ano. Mesmo assim, o País perde
em torno de R$ 8 bilhões anualmente por deixar de reciclar
os resíduos que são encaminhados aos aterros ou lixões. A
coleta dos resíduos misturados permite que apenas 1% do lixo
possa ser reciclado. Se há separação correta, 70% ou mais do
lixo poderia ser aproveitado. O grande desafio da prática da
reciclagem passa pela importância da coleta seletiva. Noventa
e nove porcento do material reciclável que vai para a indústria
no Brasil passa pelas mãos dos catadores, apenas 8% dos muni-
cípios brasileiros tem o serviço de coleta separada.
referente ao deslocamento.
O cálculo, no entanto, deixa de fora o carbono gerado por Vapor de água e nuvens
CALCULADORA
DE CARBONO
Neblina ácida
Condensação
Qual o tamanho da água Água do degelo
do seu carro? Precipitação ácida
seca Desaparecimento
Pequeno Médio Grande da vida aquática Lixiviação ácida
Danos
na Toxicidade
Qual combustível vegetação pelo alumínio
você usa?
Álcool Gasolina GNV Diesel
Quantos km você
1.168 kg
anda por dia?
de CO2 por ano No esquema, o problema atmosférico relacionado ao ciclo
5 20 40 60 80 100
da água acentuou-se após as revoluções industriais. Uma
consequência direta desse problema está na:
A) redução da flora.
CALCULADORA
DE CARBONO B) elevação das marés.
C) erosão das encostas.
Qual o tamanho D) laterização dos solos.
do seu carro?
Pequeno Médio Grande
E) fragmentação das rochas.
Qual combustível 04 (ENEM 2011 – H27) Em 1872, Robert Angus Smith criou
você usa? o termo “chuva ácida”, descrevendo precipitações ácidas
Álcool Gasolina GNV Diesel
em Manchester após a Revolução Industrial. Trata-se do
Quantos km você acúmulo demasiado de dióxido de carbono e enxofre
1.102 kg
anda por dia? na atmosfera que, ao reagirem com compostos dessa
de CO2 por ano
5 20 40 60 80 100 camada, formam gotículas de chuva ácida e partículas de
aerossóis. A chuva ácida não necessariamente ocorre no
Qual seria a emissão percorrendo omesmo trajeto de: local poluidor, pois tais poluentes, ao serem lançados na
Ônibus Metrô Trem atmosfera, são levados pelos ventos, podendo provocar
a reação em regiões distantes. A água de forma pura
Magno Castelo Branco em tecnologia pela Universidade
de São Carlos e presidente da ONU Iniciativa Verde
apresenta pH 7, e, ao contatar agentes poluidores, reage
modificando seu pH para 5,6 e até menos que isso, o que
provoca reações, deixando consequências.
CALCULADORA Disponível em: <http://www.brasilescola.com>.
DE CARBONO Acesso em: 18 maio 2010 (Adaptado).
Quantos km você
11 kg B) a diminuição do aquecimento global, já que esse tipo
anda por dia?
de CO2 por ano de chuva retira poluentes da atmosfera.
5 20 40 60 80 100
C) a destruição da fauna e da flora e redução de recursos
hídricos, com o assoreamento dos rios.
Disponível em: <folhaonline.com.br>. Acesso em: 11/04/2012.
D) as enchentes, que atrapalham a vida do cidadão urbano,
A) Os biocombustíveis poluem tanto quanto os combus- corroendo, em curto prazo, automóveis e fios de cobre
tíveis fósseis. da rede elétrica.
B) Sua opção de deslocamento diário não tem relação com E) a degradação da terra nas regiões semiáridas, locali-
a qualidade do ar. zadas, em sua maioria, no Nordeste do nosso país.
Precipitação Evapotranspiração
Evaporação
Escoamento
Escoamento superficial superficial
proveniente do degelo
Caudal no
rio
Infiltração
N a s c e n t e Armazenamento
de água
doce
De Armazenamento
sca da água nos oceanos
rga
do
aquífer
o
Armazenamento de
água subterrânea
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro: Ciclo_da_%C3%A1gua.jpg>
2013 – A PREFEITURA BRASILEIRA QUE NÃO APRESENTAR SEU PLANO PARA DESTINO DO LIXO, FICARÁ
SEM VERBA FEDERAL PARA ESSE FIM. VEREMOS!
Sancionada em agosto de 2010 e regulamentada em dezembro do mesmo ano, a Lei do Lixo, como é conhecida a Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece a Gestão Integrada de Resíduos, onde o material descartado pela sociedade e
todos os atores envolvidos (como sistemas de coleta seletiva, cooperativas, triagem e tratamento dos resíduos, por exemplo)
são regulamentados com base no sistema de responsabilidade compartilhada. Ou seja, o Poder Público, o setor empresarial
e a coletividade são responsáveis pela efetividade da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Consta que 2012 era o prazo final para que as prefeituras do Brasil finalizassem seu plano para acabar com os lixões e
implementar políticas adequadas de coleta, substituindo lixões por aterro sanitário. Prevê ainda redução da geração de resí-
duos, com a adoção de hábitos de consumo sustentável e a reciclagem de materiais. Esse marco regulatório procura ainda
reconhecer o valor socioeconômico das atividades ligadas à manipulação do lixo.
06
26% 47%
17%
2%
8%
BLOCO 05
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B C A A B B D D B D
BLOCO 06
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D D D D A E C E B C
DE OLHO NA REVISÃO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/07/1312686- C A B E C D C C E A
-desmatamento-na-amazonia-esta-em-alta-indica-ong.shtml>
Obra em fascículos.
ISBN 978-85-8002-881-2
CDD 500
Ano 2014
Neste Volume
CAPÍTULO 08
Os Domínios Naturais e a Relação do Ser Humano com o Ambiente
Bacias Hidrográficas e seus Aproveitamentos .......................................................................................... 01
CAPÍTULO 09
Os Domínios Naturais e a Relação do Ser Humano com o Ambiente
A Nova Ordem Ambiental Internacional; Políticas Territoriais Ambientais; Uso e Conservação dos Recursos
Naturais; Unidades de Conservação; Corredores Ecológicos; Zoneamento Ecológico e Econômico ............... 09
CAPÍTULO 10
Os Domínios Naturais e a Relação do Ser Humano com o Ambiente
As Questões Ambientais Contemporâneas; Mudança Climática, Ilhas de Calor, Efeito Estufa, Chuva ˘cida,
Destruição da Camada de Ozônio ........................................................................................................ 21
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