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RESUMO
A água subterrânea é um recurso natural muito importante para o planeta e
bastante estratégico para o abastecimento urbano, contudo, no Brasil esse recurso
ainda é pouco explorado e conhecido. Em Cruz das Almas não é muito diferente, por
esse motivo, o seguinte trabalho tem como objetivo estudar a ocorrência de suas
águas subterrâneas com intuito de fornecer subsídios para gestão dos recursos
hídricos. As águas subterrâneas são formadas pelas águas da chuva que infiltram no
solo preenchendo todos os vazios presente nas rochas e sedimentos. Essas
formações geológicas que armazenam a água são denominadas de aquíferos. Para
caracterização e identificação dos aquíferos foi feito um estudo hidrogeológico a partir
de um inventario com dados e informações secundárias de poços obtidos no SIAGAS,
além de informações auxiliares. O número de poços cadastrados que continham
informações foi muito baixo, porém, foi suficiente para tratar, interpretar e detectar dois
sistemas de aquíferos: sedimentar, localizados nas formações detríticas do Terciário-
Quartenário e cristalino, localizados no escudo cristalino do pré-cambriano existente
por todo território do município.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................7
2 OBJETIVOS..............................................................................................................8
2.1. Objetivo geral........................................................................................................8
2.2. Objetivos Específicos............................................................................................8
3 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................9
3.1. Águas subterrâneas..............................................................................................9
3.2. Principais vantagens do uso das águas subterrâneas........................................17
3.3. Pesquisa hidrogeológica......................................................................................18
4 MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................20
4.1. Caracterização da área de estudo.......................................................................20
4.2. Procedimento metodológico para obtenção e tratamento dos dados para
caracterização das unidades aquíferas......................................................................26
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................29
5.1. Identificação e caracterização dos sistemas de aquíferos..................................29
5.2. Fluxo das águas subterrâneas............................................................................36
5.3. Áreas potenciais de exploração...........................................................................37
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................40
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................41
8 ANEXOS..................................................................................................................45
ANEXO I – QUADRO DE VALORES HIDRODINÂMICOS DOS POÇOS
CADASTRADOS NO SIAGAS (AQUÍFERO FRATURADO).......................................45
ANEXO II – EXEMPLO DE FICHA TÉCNICA COMPLETA DE POÇO
CADASTRADO NO SIAGAS .....................................................................................46
7
1. INTRODUÇÃO
A água subterrânea possui grande importância no abastecimento público e
privado de inúmeros municípios brasileiros. Segundo estudos preliminares, no Brasil,
30-40% da população é abastecida com águas subterrâneas. No estado de São Paulo
essa porcentagem chega a 70%, sendo abastecimentos totais ou parciais. No
semiárido do Nordeste, os mananciais subterrâneos possuem grande significativa,
principalmente nas comunidades rurais; assim como para as irrigações e criações de
animais (HIRATA, 2000; HIRATA et al., 2010).
Mas com o passar dos anos, grande parte dos rios brasileiros estão se tornando
inaptos para abastecimento, em geral, por conta da poluição e ocorrência de secas,
tornando-se necessário o conhecimento das nossas águas subterrâneas como
alternativa econômica e de integração dos dois recursos para garantir a
sustentabilidade do meio ambiente. Cruz das Almas, como muitas outras cidades
brasileiras, possui sistema de abastecimento urbano por águas superficiais (rio
Paraguaçu) e são poucos os casos de abastecimento por poços registrados, podendo
esse número ser maior na hipótese de existir poços irregulares.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo geral
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Mesmo no século XXI, com todo avanço tecnológico, existem poucos dados
detalhados e quantitativos sobre a disponibilidade, volume, uso e distribuição
geográfica dos recursos hídricos subterrâneos no Brasil e em todo o mundo (CLEARY,
2007). Nesse capitulo, será feita uma abordagem sobre os conceitos básicos das
águas subterrâneas, sua importância e a relevância de se fazer um levantamento de
dados da mesma para fins econômicos e sociais.
Quando a água precipitada chega à superfície, grande parte infiltra nos solos e
rochas, enquanto a outra escoa por conta do relevo ou saturação do solo. Existem
vários fatores que influenciam na velocidade e na quantidade da água infiltrada
(KARMANN, 2000), sendo os principais:
Durante a infiltração, a água existente nos poros percorre por duas principais
zonas horizontais, correspondentes às zonas não saturadas e saturadas que são
diferenciadas pelo preenchimento de água nos vazios do solo e rocha. Segundo
Manoel Filho (2008) e ABAS (2018), suas características são:
pouca ou sem vegetação, até vários metros em regiões com cobertura vegetal
excessiva. Nesta zona a água é utilizada pelas plantas e ocorre muita perda para o
meio ambiente.
Figura 2: Esquema demostrando as diferentes zonas horizontais. (Fonte: MANOEL FILHO, 2008)
13
Os aquíferos livres (ou não confinados), ou ainda freático, são aqueles cuja
superfície freática está sob pressão atmosférica. Conforme Manzione (2015) e Manoel
Filho (2008), possuem as seguintes características:
Figura 3: Representação esquemática dos aquíferos confinados e não confinados. (Fonte: KARMANN,
2000)
fraturas são geradas a partir da dissolução do carbonato pela água e podem alcançar
enormes aberturas, até mesmo cavernas, como é o caso das regiões com grutas
calcarias (FIESP, 2005).
- Uma outra vantagem econômica para o uso das águas subterrâneas é que os
aquíferos podem apresentar grandes extensões de estoque de água, podendo ser
captada onde houver a demanda, sem custos com obras de tratamento ou adução;
Para que a captação e uso das águas subterrâneas sejam feitos de maneira
correta, sem haver superexploração ou prejudicar o meio ambiente, é necessário o
conhecimento hidrogeológico da área.
Figura 5: Representação esquemática dos parâmetros hidrodinâmicos dentro do poço. (Fonte: ANA,
2016)
Esses parâmetros são apenas algumas informações que se deve ter para um
estudo hidrodinâmico. Ainda é possível calcular algumas propriedades importantes
dos aquíferos, como a condutividade hidráulica, a transmissividade e porosidade.
20
4. MATERIAIS E METODOS
O município de Cruz das Almas está localizado no estado Bahia, cerca de 146
km de distância da capital, Salvador (Figura 6). Limita-se com os municípios:
Governador Mangabeira (ao norte), São Felipe (ao sul), Conceição do Almeida e
Sapeaçu (ao oeste) e São Felix (ao leste), (CRUZ DAS ALMAS, 2018). Está situado
no recôncavo sul da Bahia, possui extensão territorial de 139,117 km², população
estimada de 62.871 habitantes e densidade demográfica de 402,12hab/km² (IBGE,
2018a).
• Bioma e vegetação
O municipio de Cruz das Almas faz parte do Bioma Mata Atlântica, com
predominância da Floresta Estacional Semidecidual com vegetação secundaria e
bastante atividades agrárias (IBGE, 2004). De acordo com Neves (2014), existem dois
remanescentes de Mata Atlântica no município: Mata de Cazuzinha com 13,6808 ha
e Remanescente da Embrapa Mandioca e Fruticultura com 1,9122 ha.
• Geomorfologia
Cruz das Almas está enserida na região geomorfológica dos Baixos Planaltos,
que pertence ao domínio dos Planaltos Inumados. Sendo assim, seu relevo é formado
predominantemente por superfícies de aplainamento. Faz parte da unidade de
Tabuleiros Interioranos, caracterizado por topos concordantes pouco elevados,
apresentando trechos que já foram submetidos á dissecação intensa devido a uma
considerada densidade de canais fluviais (BRASIL, 1981). A altitude do município
varia entre 140 m e 270 m (Figura 7), (RODRIGUES, 2003).
Figura 7: Mapa de elevação do município de Cruz das Alamas. (Fonte: RODRIGUES, 2003)
22
• Clima
Ano 1117,4
Dezembro 59,5
Novembro 76,8
Outubro 54,8
Setembro 79,6
Agosto 91,3
Julho 122,8
Junho 142,6
Maio 122,8
Abril 136,5
Março 97,5
Fevereiro 70,2
Janeiro 63,0
0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1000,0 1200,0
Figura 8: Normal Climatológica de Cruz das Almas 1981-2010 - Precipitação Acumulada (mm). (Fonte:
INMET, 2018)
Figura 9: Normal Climatológica de Cruz das Almas 1981-2010. Temperatura Média Compensada -
Bulbo Seco, Máxima e Mínima (ºC). (Fonte: INMET, 2018)
23
• Hidrografia
Figura 10: Mapa de Cruz das almas inserida em duas RPGA. Ao Norte: RPGA Rio Paraguaçu. Ao Sul:
RPGA do Recôncavo Sul. (Fonte: adaptado de RPGA, 2014)
• Geologia e solos
• Hidrogeologia local
Figura 12: Mapa domínios hidrogeológicos - Cruz das Almas. (Fonte: adaptado de SIAGAS, 2019)
26
• Coleta de dados
Figura 13: Localização dos poços de amostragem. (Fonte: adaptado de SIAGAS, 2019)
27
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com informações
63%
Através das informações do Quadro 2, foi possível observar que 73,9% dos
poços possuem profundidade entre 60 e 90 metros. Segundo Costa (2008), estudos
mais antigos sobre perfuração de poços no cristalino do nordeste admitiam um limite
de 80 metros de profundidade para ser economicamente viável e que pesquisas mais
recentes mostram que esse limite varia entre 40 e 60 metros. Isso porque, em
aquíferos fissurais, as fraturas das rochas têm tendência a se fechar a uma
determinada profundidade devido à pressão litostática
Profundidade
0 a 30 (4,3%) 30 a 60 (4,3%) 60 a 90 (73,9%) >90 (17,4%)
dos Poços (m)
Número das
Entradas 1 (53%) 2 (17,6%) 3 (17,6%) >3 (11,8%)
d’Água (m)
Profundidade
das Entradas 0 a 25 (24,2%) 25 a 50 (51,5%) 50 a 75 (18,2%) >75 (6,1%)
de Água (m)
Fonte: adaptado de SIAGAS (2019)
Os dados obtidos ainda mostram que 51,5% das entradas d’águas variam entre
25 a 50 metros de profundidade, seguindo de 0 a 25 metros (24%). Indicando que
depois dos 50 metros de profundidade, as fraturas dos poços do município tendem a
se fechar, não sendo mais tão produtivas. Identificou-se também que maior parte dos
poços apresentam apenas uma entrada d’água (53%).
dos poços possui seu nível estático até 18 metros de profundidade. Os resultados de
nível estático e profundidade das entrada d’água mostram que os aquíferos fraturados
em sua maioria, apresentam caracteristiscas semelhantes de um aquífero confinado
ou semi-confinado. Dessa forma, a água presente nas fraturas se encontram sob
pressão e quando se perfura um poço naquela região, a água tende a subir além da
entrada d’água. Além disso, foi possível identificar dois poços com artesianismo, ou
seja, nível estático acima da cota do terreno.
Dados e Resultados
Parâmetros 1º quartil Mediana 3º quartil Média Desvio padrão
Capacidade
0,028 0,049 0,282 0,157 0,192
Específica (m3/h/m)
Vazão de
1,380 2,120 5,687 4,049 4,400
Estabilização (m3/h)
Fonte: adaptado de SIAGAS (2019)
De acordo com os resultados, observa-se que 50% dos poços possuem vazões
inferiores a 1,38 m3/h, com mínima de 0,4 m3/h e máxima de 18,3 m3/h. Estudos
realizados em Quixeramobim – Ceará, localizado no escudo cristalino do Nordeste,
apresentam resultados semelhantes a Cruz das Almas. Em 52,05% dos poços
cadastrados em Quixeramobim, as vazões eram inferiores a 2 m3/h, com mínima de
0,15 m3/h e máxima de 12,3 m3/h (SILVA, 2013). As vazões maiores estão
relacionadas a intercepção de fraturas mais produtivas. São vazões que variam muito,
mas que no geral apresentam uma média considerada baixa.
32
1 Itaporã 222 20 -
Figura 14: Perfil construtivo dos poços 16, 18 e 22 respectivamente. (Fonte: adaptado de SIAGAS,
2019).
Dados e Resultados
Parâmetros Poço 2 Poço 3 Poço 4 Poço 5 Média
Profundidade dos
35 27 20 22 26
Poços (m)
Vazão de
0,46 5,04 0,28 1,18 1,74
Estabilização (m3/h)
Fonte: adaptado de SIAGAS (2019).
Das considerações feitas por Mente (2008), cap. 4.1, pôde-se observar que o
município realmente apresenta uma predominância de rochas cristalinas, o que
resultou em uma ocorrência maior de aquiferos fraturados (Gráfico 2) e
consequentemente de pouca disponibilidade hídrica.
Número de ocorrência 27
10
0 20 40 60 80 100
Fraturado sedimentar
Com os resultados de vazão média, foi possível observar que os dois aquíferos
(fraturados e sedimentares) possuem vazões muito baixas, porém, os fraturados
obtiveram resultados melhores, de 4,4 m3/h, enquanto que os sedimentares de 1,74
m3/h. Isso significa que nem sempre os aquiferos porosos irão possuir melhores
vazões de explotação. Contudo, deve ser levado em consideração a alta
heterogeneidade dos fraturados, possuindo vazões que variam de 0 a 18,3 m3/h,
situação mais difícil de ocorrer nos sedimentares. A mesma situação ocorre com os
valores de níveis estático.
De acordo com a Figura 15, estima-se que o fluxo ocorre a partir das isolinhas
de maior nível d’água subterrânea para as isolinhas de menor nível, sendo que as
maiores estão representadas pelas cores mais quentes, com máximas de 235 e 225
metros e as menores pelas cores mais frias, com mínima de 175 metros.
Figura 15: Mapa de superfície frática em Cruz das Almas. (Fonte: adaptado de SIAGAS, 2019)
Figura 16: Mapa de Cruz das Almas representando os poços com maiores vazões. (Fonte: adaptado
de SIAGAS, 2019).
Pode-se perceber que existe uma relação entres os poços mais produtivos e a
localização dos mesmos. Com exceção do poço 3, que representa um sistema poroso,
possuindo recarga direta, os demais poços estão localizados nas regiões com níveis
de águas subterrâneas mais baixas, podendo significar um número maior de fraturas
produtivas nesses lugares.
Quanto a exploração para abastecimento urbano em Cruz das Almas, percebe-
se que as vazões ainda são muito baixas em relação a demanda do centro urbano,
39
apenas seis pontos apresentaram vazões superiores a 5 m3/h. Outro fator são as
características anisotrópicas dos aquíferos, vazões muito variadas, podendo ocorrer
falta de abastecimento diversas vezes, o que seria um problema. Sendo assim, seu
uso é recomendado para abastecer unidades menores, como fazendas, pequenos
aglomerados rurais ou até mesmo poucas residências. Outra forma de utilizar as
águas subterrâneas do munícipio é de forma estratégica, quando o sistema de
abastecimento superficial não consegue suprir a demanda em um determinado
dia/mês ou venha ter algum problema.
40
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste trabalho, foi possível verificar que Cruz das Almas está localizada
em uma região que apresenta dois sistemas de aquíferos (sedimentar e fraturado),
em geral, com baixos potenciais de exploração, dificultando o abastecimento urbano
em larga escala. Outro fator limitante e que deve ser levado em consideração é sua
forma de ocorrência, nos aquíferos sedimentares existe a facilidade de encontrar
água, porém, as coberturas detríticas se encontram espalhadas e isoladas. O sistema
de aquíferos fraturados, apesar de estar presente em todo o território, existe uma
dificuldade de locar os poços em fraturas mais produtivas, necessitando de estudos
hidrogeológicos mais detalhados.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ DAS ALMAS, Prefeitura de Cruz das Almas. Conheça a História de Cruz das
Almas. Disponível em: http://www.cruzdasalmas.ba.gov.br/historia. Acesso em: 19
dez. 2018.
42
CRUZ DAS ALMAS, Secretaria Municipal de Educação, Cruz das Almas. A cidade.
Disponível em: http://educacaocruz.blogspot.com/p/cidade.html. Acesso em: 23 dez.
2018.
EMBASA, Empresa Baiana de Águas e Saneamento. Área de Atuação. Disponível
em: http://www.embasa.ba.gov.br/index.php/institucional/a-embasa/areas-de-atuacao.
Acesso em: 20 dez. 2018.
KARMANN, I. Ciclo da Água: Água Subterrânea e sua ação geológica. In: TEIXEIRA,
W. et al. (Org.). Decifrando a Terra. USP: Oficina de Textos, 2000. cap. 7.
RPGA, Região de Planejamento e Gestão das Águas. Mapa RPGA Estado da Bahia.
2014.
SIAGAS. Sistema de Informação de Águas Subterrâneas. Disponível em:
http://siagasweb.cprm.gov.br/layout/index.php. Acesso em: 04 fev. 2019.
SILVA, E. F. A. da. Terrenos granulíticos da região de Itaberaba-Cruz das Almas,
Bahia: geologia e metalogênese. Salvador: CBPM, 2002.
SILVA, K. F. da. ANÁLISE DOS ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS APLICADOS A
LOCAÇÃO DE POÇOS EM TERRENOS CRISTALINOS NO MUNICÍPIO DE
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8. ANEXOS
Número
Nível Nível Vazão Vazão de Profundidade
das
Nº Dinâmico Estático Específica Estabilização das Entradas
Entradas
(m) (m) (m3/h/m) (m3/h) de Água (m)
d’Água (m)
6 54,09 1,02 0,037 1,94 31; 40; 54 3
7 79 21 0,011 0,61 25; 44; 79 3
8 - - - - - -
9 30,37 10 0,325 6,62 24; 34; 47 3
10 - - - - - -
11 42,31 0,62 0,044 1,83 - -
12 53,01 15,15 0,114 4,32 19; 46 2
13 61,92 1,8 0,028 1,69 - -
9,5; 27; 35; 70;
14*
73,16 0 0,014 1,04 75 5
15 - - - - - -
16* 60 17,14 0,049 2,12 48 1
17 - - - - 44 1
19 - - - - 40 1
20 - - - - 36 1
21 16,49 0,9 0,282 4,4 6; 8; 9; 12 4
22* 54,6 1,68 0,051 2,7 54; 55 2
23 64,81 25,48 0,465 18,3 64 1
24 13,03 2 0,644 7,1 34; 47 2
25 - - - - - -
26 56,15 22 0,04 1,38 42 1
27 71 15,22 0,007 0,4 84 1
28 - - - - - -
29 - - - - - -
30 20,57 0 0,384 7,9 29 1
31 - - - - - -
32* 55,93 20,21 0,022 0,8 - -
33 36,51 0 0,156 5,687 48 1
Fonte: adaptado de SIAGAS, 2019