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Abstract Introdução
1 Programa de Pós-graduação This study describes the control mechanisms O objetivo deste artigo é descrever os mecanis-
em Saúde Pública,
used in a telemarketing call center and com- mos de controle da atividade de trabalho em
Faculdade de Medicina,
Universidade Federal pares them with workers’ complaints previously uma central de teleatendimento, seus determi-
de Minas Gerais, filed through the respective trade union. Such nantes e os problemas de saúde associados. O
Belo Horizonte, Brasil.
complaints related to fatigue, mental exhaus- serviço de teleatendimento consiste em forne-
Correspondência tion, and powerlessness in the face of a rigid cer informações ao cliente pelo uso constante
A. A. Assunção work organization. The work in various divi- da voz, sustentando-se nas tecnologias da in-
Programa de Pós-graduação
sions of a company with 2,285 employees was formação e comunicação. Diversas empresas
em Saúde Pública,
Faculdade de Medicina, approached using ergonomic analysis methods possuem centrais de atendimento próprias,
Universidade Federal and analysis of the system’s management docu- outras terceirizam os serviços, mas, no conjun-
de Minas Gerais.
Av. Alfredo Balena 190,
ments. Control mechanisms were classified ac- to, o setor cresce progressivamente. Call center
Sala 8009, Belo Horizonte, cording to: call time, content, comportment, é o nome que se dá a uma estrutura organiza-
MG 30130-100, Brasil. volume of calls performed, and results. The con- cional que compreende postos de trabalho pa-
adavila@medicina.ufmg.br
clusion was that the company relies on the tele- ra atendimento ao cliente por meio da utiliza-
marketers’ mental and affective effort to achieve ção de um terminal de computador e um apa-
customer interaction and satisfaction, overcom- relho telefônico. Cada posto é chamado Posi-
ing the difficulties as they arise without either ção de Atendimento (PA).
surpassing the scheduled time limits as set by Os registros, no Sindicato da categoria, de
commercial targets or breaching the established cansaço e esgotamento mental, tristeza e sen-
controls. timentos de impotência face às exigências da
organização do trabalho são enfáticos e expli-
Occupational Health; Ergonomics; Answering citam a associação com os componentes da ati-
Services vidade, justificando a investigação tendo como
hipótese orientadora o peso da organização do
trabalho no desencadeamento dos sintomas. O
quadro evoca a tese de Dejours 1 sobre a gravi-
dade das situações quando o sofrimento fica
expresso nas palavras dos trabalhadores. O au-
tor afirma que queixas desse tipo são formula-
das quando o sofrimento torna-se insuportável.
O controle do trabalho é facilitado pelas tec- Em um dos setores, como ilustra a Figura 1,
nologias. A máquina torna-se tão absorvente, ao longo dos meses do ano de 2002, apenas em
que a possibilidade de relações interpessoais é janeiro e fevereiro menos de 90% dos funcioná-
diminuída. O monitoramento eletrônico dos rios não conseguiram a meta destacada pela li-
operadores gera constrangimentos: “não se po- nha horizontal em azul. Em abril, 96% dos tra-
de imaginar uma disciplina mais eficaz ou per- balhadores alcançaram o objetivo pretendido.
feita que a existente, pelo fato de se poder ser Mesmo sob controles sofisticados e múlti-
controlado a qualquer momento, sem mesmo plos é impossível a homogeneidade dos resul-
saber em que momento esse controle é exercido”. tados, como ilustram os gráficos, pois a varia-
bilidade de chamadas enviadas depende do ho-
Controle do tempo rário, do dia da semana, do mês e da época do
ano. Em determinado setor, a meta da contra-
Os tempos são rigidamente controlados, ado- tante não foi alcançada em nenhum dos dias
tando-se o próprio aparato técnico como meio avaliados (Figura 2).
para obter os valores necessários ao controle O TMA no setor de auxílio à lista é de 25 se-
dos critérios estabelecidos. Os dados armazena- gundos, de acordo com o prescrito pela empresa.
dos pelo sistema abastecem as fichas de contro- Se o operador não encontrar a informação deve
le e, além desse mecanismo de avaliação basea- dizer ao cliente que “não consta”. Se existem vá-
do na performance obtida em tempo real, o mo- rias informações pertinentes, o operador investi-
nitor do terminal de vídeo exibe sinais lumino- ga, dialogando, qual seria a melhor para o clien-
sos anunciando que o tempo está se esgotando. te, mas não deve destinar muito tempo para tal.
O indicador em formato de uma barra retan- Vê-se pela Figura 3, que apenas no mês de
gular de 3x1cm, cujo comprimento aumenta janeiro o conjunto de teleoperadores não con-
com o passar do tempo, além de mudar de cor: seguiu, pela média estabelecida, atingir a meta
azul (menos de 20 segundos), amarelo (de 20 a de TMA de 25 segundos no setor de auxílio à
25 segundos) e vermelho (acima de 25 segun- lista. Do ponto de vista da saúde, alcançar essa
dos). Os relatos dos operadores esclarecem as meta torna-se preocupante considerando que
suas vivências cotidianas sob o controle eletrô- as demandas são variadas e as condições ma-
nico: “não podíamos mais parar para respirar teriais de trabalho inadequadas (ruído, mobi-
pois o computador registrava cada segundo que liário, espaço físico). Ou seja, os dados da Figu-
ficávamos sem atender, o mesmo ainda sinali- ra 3 deixam claro: alcançar a meta significa res-
zava através de uma espécie de ‘led’ [sinal lumi- ponder às exigências de qualidade em um qua-
noso] que após aquele atendimento havia ain- dro temporal incompatível. O dado indica o es-
da centenas de novos clientes no aguardo”. forço empreendido pelo coletivo dos trabalha-
Existe uma agência reguladora para monito- dores para garantir as metas e pode estar asso-
rar setores em que poucas (ou apenas uma em- ciado às queixas de cansaço relatadas.
presa) atuam, para estabelecer metas e padrões O indicador TMA serve para construir outro
de qualidade, impedir abusos. A agência regu- mecanismo de controle praticado pela empre-
ladora envolvida é a Agência Nacional de Tele- sa, que atribui pontos de acordo com o tempo
comunicações (ANATEL), que define políticas dispensado ao cliente. O parâmetro varia de
para o setor, áreas de concessão e fiscaliza pre- acordo com o setor, pois é impossível deixar de
ços e serviços ao consumidor, sem sofrer inge- reconhecer que o tempo para vender um pro-
rências do governo ou das empresas. duto é diferente do tempo para fornecer um
Para atingir a determinação da ANATEL de auxílio à lista telefônica que não pode, por sua
garantir que 95% das chamadas sejam atendi- vez, ser comparado ao tempo deixado ao tra-
das em menos de dez segundos, ao invés de balhador para que ele consiga dissuadir o clien-
adequar numericamente o efetivo de trabalha- te que liga para cancelar um serviço. Se o tra-
dores, a empresa vislumbra que, pelo menos balhador não ultrapassa o limite do TMA, rece-
90% dos atendentes não deixem o usuário es- be dez pontos na avaliação. Até dez segundos
perar mais de dez segundos. Os mecanismos além do prescrito resultam na perda de dois
de controle implementados para garantir a pontos, até vinte segundos penalizam o aten-
meta citada são: (a) cálculo em situação real do dente em cinco pontos. Além dos vinte segun-
tempo de atendimento, que servirá para outro dos, ocorre uma punição de nove pontos na
cálculo (o Tempo Médio de Atendimento – avaliação de desempenho do atendente.
TMA), utilizado para a avaliação individual do As notas atribuídas pela Gestão a cada tra-
teleatendente; (b) cálculo diário e mensal da balhador podem cair fortemente se ocorrer uma
porcentagem do efetivo que não deixa o cliente variação mínima. No caso de outro setor, re-
esperar mais de dez segundos na linha. produzido na Figura 4, quando o atendente al-
Figura 1
Porcentagem de teleoperadores do 102 que atingiram a meta de não deixar o cliente esperar
mais de 10 segundos, consolidados mensalmente. Janeiro a setembro de 2002.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
% 0
jan fev mar abr mai jun jul ago set mês
Figura 2
Porcentagem de teleoperadores do 104 que atingiram a meta de não deixar o cliente esperar
mais de 10 segundos, consolidados diariamente. Setembro de 2002.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
% 0
sex/06 sab/07 dom/08 seg/09 ter/10 qua/11 qui/12 dia
cança um TMA de 4:46 minutos recebe a nota segue quatro segundos a mais, é classificado
“oito” e quando atinge 5:02 a nota cai para “um”. como “bom”. Entre cinco e oito segundos, rece-
O que significa dizer que uma diferença de 16 be o conceito de “fraco”. Além disso é conside-
segundos provoca uma queda brutal na avalia- rado “ruim”. As pausas são insuficientes e os
ção do teleatendente pela Gestão da Empresa. intervalos para recuperação entre os atendi-
Existe uma avaliação qualitativa dos tem- mentos são curtos, quando existem: “a fonoau-
pos alcançados, considerando-se “excelente” a dióloga disse que era pra eu tomar água sempre,
produtividade do atendente que mantém seu porque minhas cordas vocais estão endurecen-
TMA menor ou igual à média do turno. Se con- do, mas não posso ficar tomando, pois não dá
Figura 3
Média do TMA (em segundos) de todos os operadores do setor auxílio à lista por mês.
Janeiro a setembro de 2002.
30
25
20
15
10
% 0
jan fev mar abr mai jun jul ago set mês
Figura 4
12
11
10
1
nota
0
TMA (em minutos)
02:50
04:04
03:03
04:41
02:56
04:13
03:27
04:31
05:02
02:22
02:28
02:20
04:46
04:30
04:04
05:05
04:00
04:00
01:33
05:44
03:11
03:32
02:48
05:05
03:40
03:45
tempo. E se eu tomar, vou precisar ir ao banhei- terminada pela hierarquia, não diretamente
ro, e a gente não pode deslocar (...)”. envolvida na execução da atividade.
A empresa não prescreve apenas a fraseolo-
Controle do conteúdo gia para cada serviço, mas também a entona-
ção de voz, objetivando impedir manifestações
Independentemente das palavras agressivas do emocionais pelo operador, tentando tornar a
cliente, o teleoperador deverá seguir um pa- linguagem um simples instrumento de trabalho
drão de frase – o “script” –, como ilustra a Figu- e moldando o afeto do indivíduo para ser gentil
ra 5, e manter uma entonação de voz pré-de- sem permitir o prolongamento do diálogo.
caso atinja 53 clientes por dia. Entretanto, para do no sábado caso venda dez serviços além do
conseguir o número de ligações efetivas neces- previsto em cada um dos dias da semana, per-
sário e atingir a meta, o atendente realiza 170- fazendo o total de cinqüenta serviços equiva-
175 ligações que não respondem. lentes ao sexto dia de trabalho.
ma-se então uma política de coerções que são to de trabalho. A empresa preconiza a expressão
um trabalho sobre o corpo, uma manipulação da afetividade como tática de aproximar o
calculada de seus elementos, de seus gestos, de cliente aos serviços prestados. O afeto é contro-
seus comportamentos. O corpo humano entra lado e até moldado em acordo com as exigên-
numa maquinaria de poder que o esquadrinha, cias de gentileza com o cliente sem entretanto
desarticula e o recompõe”. Uma vez dóceis, os encorajá-lo a permanecer na linha além do es-
corpos humanos seriam fortalecidos em ter- tritamente necessário”. Pode-se dizer que aí es-
mos de utilidade e capacidade de resolver pro- tá um sítio da desumanização do trabalho?
blemas da tarefa e enfraquecidos em seu poder Mas o que acontece se o cliente não tem
de decisão, gerando conflitos, fruto da disso- aquele comportamento linear previsto pela fra-
ciação interna provocada pelas exigências das seologia composta? (aliás, nem o cliente nem o
tarefas em utilizar suas funções cognitivas em operador, podem ser completamente previsí-
situações que não possuem um significado em veis). Os parâmetros de tempo médio e núme-
sua própria realidade, em seu pensamento. ro de atendimento pré-fixados são incompatí-
A erosão da vida mental individual dos tra- veis com as necessidades dos trabalhadores
balhadores é útil para implantação de um com- para atender o público.
portamento condicionado favorável à produ- Sznelwar & Massetti 12 (p. 108) ressaltam
ção. O sofrimento mental aparece como inter- que “apesar de estar o tempo todo se comuni-
mediário necessário à submissão do corpo. É cando com os clientes, paira a sensação que, em
Dejours 2 (p. 136) que explica: “tornar dócil um muitas situações, eles estão usando o aparelho
corpo não é coisa simples, pois ele, normalmen- fonador e seu cérebro para falar com o cliente,
te, está submetido a seu chefe natural, chamado mas não conseguem dialogar”. As padroniza-
‘personalidade’”. ções estipuladas pelos organizadores do traba-
Os organizadores dos serviços de teleaten- lho não levam em conta o funcionamento do ser
dimento pensam poder ter contornado tudo humano em situação de trabalho. Ao definirem
prescrevendo as normas e as falas. Atender o a maneira de falar, o que dizer, o que não-dizer
cliente exige capacidade de entendimento, de e a forma como conduzir um diálogo criam uma
poder ladear uma situação conflituosa (geral- situação artificial, que certamente terá efeitos
mente o cliente liga para reclamar). As informa- sobre a vida psíquica dos sujeitos envolvidos,
ções solicitadas nem sempre estão disponíveis. entre elas as queixas de cansaço e esgotamento
O usuário está irritado. Lidar com tudo isso exi- relatadas pelos teleatendentes estudados.
ge um esforço afetivo e cognitivo importante. Os resultados do estudo apresentado per-
Algumas empresas padronizaram os diálo- mitiram formular as seguintes recomendações,
gos pensando facilitar a vida dos trabalhado- visando a transformação das condições noci-
res. E garantir as metas de produtividade. A em- vas: alargar as margens de autonomia durante
presa prescreve, assim, uma norma de com- o atendimento, permitindo ao teleatendente
portamento para orientar a tonalidade da voz, responder ao cliente da forma mais adequada;
pois a informação solicitada pelo usuário é car- prever no programa de formação, elementos
reada pela voz dos operadores do teleatendi- para lidar com situações de conflito; conside-
mento. Como lembra Borsoi et al. 11 (p. 154), “a rar os critérios de qualidade como capacidade
linguagem é expressão do agir humano e, dessa de resolver problemas em detrimento de ava-
forma, é sempre portadora de significados e liações fortemente orientadas para a capacida-
também de afetividade que pode se expressar de de seguir procedimentos prescritos; elimi-
em palavras, em gestos ou na própria entona- nar a exigência de TMA e garantir pausas para
ção da voz. No trabalho da telefonista, a lingua- descanso em intervalos de tempo definidos de
gem toma, literalmente, o caráter de instrumen- acordo com a jornada.
Resumo Colaboradores
O objetivo deste estudo é descrever os mecanismos de L. V. O. Vilela realizou o trabalho de campo sob orien-
controle da atividade em uma central de teleatendi- tação de A. A. Assunção. Todas as demais etapas do
mento e confrontá-los com queixas de trabalhadores trabalho foram realizadas em conjunto por ambas as
anteriormente colhidas no Sindicato da categoria. Tais autoras.
queixas são relativas a sentimentos de cansaço, esgo-
tamento mental e impotência diante de uma rígida
organização de trabalho. O trabalho nos setores de
uma empresa de 2.285 funcionários foi abordado uti- Agradecimentos
lizando-se de métodos da análise ergonômica e análi-
se de documentos do sistema de gestão. Os mecanis- Nossos agradecimentos à Dra. Maria Helena Guthier
mos de controle do trabalho observados foram catego- pela possibilidade do estudo.
rizados em: controle do tempo, do conteúdo, do com-
portamento, do volume de serviços realizados e dos re-
sultados. Conclui-se que a empresa depende do esfor-
ço mental e afetivo dos teleatendentes para conseguir
uma interação com o cliente, e a satisfação deste, su-
perando as dificuldades sem, contudo, ultrapassar os
tempos previstos de acordo com as metas comerciais
ou romper o controle imposto. O efeito observado é o
adoecimento dos trabalhadores.
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