GENERALIDADES SOBRE A QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA
Essa etapa de experimentos está baseada na Química Analítica Clássica,
porém contemplando também alguns aspectos sobre as técnicas modernas, conhecidas como técnicas instrumentais, com o objetivo de aplicar os conceitos teóricos abordados ao longo do curso. O conteúdo programático apresentado será distribuído da seguinte forma:
✓ Métodos gravimétricos quantitativos;
✓ Métodos volumétricos de análise.
A Química Analítica Quantitativa fundamenta-se em um conjunto de técnicas e
métodos empregados na determinação da quantidade de cada substância ou elemento químicos presente em uma amostra. Esta área da Química emprega uma grande variedade de reagentes capazes de fornecer informações analíticas importantes na quantificação de um analito em uma determinada amostra empregando uma seqüência lógica de procedimentos simples e eficientes para análise de diminutas amostras com grande sucesso. O objetivo da Química Analítica Quantitativa é estabelecer teores de uma dada espécie constituinte de uma determinada matriz. A escolha do método empregado depende das propriedades do analito, do nível de exatidão requerido, da complexidade da amostra e da quantidade da amostra disponível. Os métodos clássicos de análise são constituídos das determinações volumétricas, tais como: volumetria de neutralização, volumetria de precipitação, volumetria de oxi-redução e volumetria de complexação, além da análise gravimétrica. O emprego da metodologia adequada deve levar em conta o caráter do substrato existente na amostra de interesse. Por exemplo, uma substância ácida ou alcalina, pode ser investigada utilizando-se a volumetria de neutralização. A formação de uma espécie pouco solúvel pode muito bem ser tratada com a volumetria de precipitação, enquanto a formação dos compostos de coordenação pode ser quantificada por meio da volumetria de complexação. Por fim, característica de transferência eletrônica entre agentes oxidantes e redutores é a base da volumetria de oxi-redução. Outra técnica clássica empregada nos ensaios quantitativos é a gravimetria. Esta técnica explora a obtenção de um produto com escassa solubilidade em um dado solvente. O emprego de procedimentos adequados de depuração, volatilização do solvente e/ou conversão do analito em uma espécie mais estável, bem como o emprego de cálculos simples, permitem o analista estabelecer o real teor de uma espécie de interesse em uma amostra alvo. Por fim, os químicos analistas têm lançado mão de muitas técnicas modernas de análise com o advento dos equipamentos. Diversos instrumentos estão a serviço da Química Analítica e tem-se mostrado de grande valor. O emprego destes equipamentos nos ensaios quantitativos tem explorado as mais variadas possibilidades de monitoramento de uma substância através das propriedades inerentes de cada elemento.