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Introdução
A digitalização e o acesso aos aparelhos de decodificação, como os computadores e os
dispositivos móveis, mudou consideravelmente a maneira como produzimos, distribuímos e
consumimos conteúdo, ou seja, a maneira como se faz comunicação. Vozes pouco ouvidas ate é
então passaram a ter mais projeção, ao mesmo tempo, a distribuição do que se produz ficou mais
simples. Do ponto de vista fenomenológico, há que se levar em consideração que qualquer
conteúdo agora é a mesma coisa: algoritmo. E os objetos técnicos entraram de vez nas nossas
vidas, tomando lugares essenciais, como é o caso do telefone celular, por exemplo.
O que vemos na comunicação é, frequentemente, uma abordagem que repete o paradigma
da metafísica, separando sujeitos de objetos, e neste caso, a produção humana da tecnologia que
a torna possível, que a agencia. Neste seminário, partimos do pressuposto de que não é possível
pensar a comunicação em rede, de maneira satisfatória, com as ferramentas que até agora foram
mais comumente usadas no campo da Comunicação, esta ciência pós-disciplinar fundada sob as
bases das Ciências Sociais. E é na antropologia que buscamos ainspiração para este empreitada, a
partir da Teoria-Ator-Rede (LATOUR, XXXX e XXXX; LEMOS, 2013) e do conceitos de
equívoco (VIVEIROS DE CASTRO, XXXX e XXXX).
Bruno Latour (XXXX) explica que a Teoria Ator-rede é uma sociologia das associações,
em contraposição à Sociologia clássica, e que a TAR está para as Ciências Sociais assim como a
Teoria da Relatividade está para a Mecânica de Newton. (melhorar esta explicação) Antes de
entrar neste assunto, propriamente, vou mostrar alguns exemplos de como os fenômenos
comunicacionais têm extrapolado o âmbito das Teorias da Comunicação.
- Bjork
- cantora islandesa, que grava letras em inglês, considerada uma vituose da voz – começou com
experimentações na voz, criando com o corpo sons que se confundiam com sintetizadores
eletrônicos
- partiu para a experiência com o corpo, nos seus clipes e nas suas roupas, criando uma persona
que ela chamou de pós-humana -musica e performance, borrando fronteiras – Hunter
- chegou ao clipe que mostro: Al lis full, of love, quandp mostra uma emolucao de um ser umano
para mostrar a relação entre maquinas, ou para maquinizar a relação entre humanos
- até chegar ao Biphilia, quando o corpo some e o que vale são as formas, que se fazem e se
refazem de cordo com a interação – não precisa ser musico para fazer (exemplo de game-arte
mas também publicitário) – Virus
- outros games – or próprio site dela mostra isso
- Exposição no MoMA: retriospetiva e exeprimentacoes – Black lake com as 49 caixas de som e
tb Stonemilker, com o culos 3D de RV – antes do Youtube lancar
- Peça publicitaria de Blake Lake – é arte, é publicidade, é documento
- Jaloo
- cantor/perfomer paraense que começou sintetizando musicas em programas baixados na
Inteernet, sem nunca ter estudado nem programação nem msica
- remixou musicas do para, funk e ficou famoso fora do pais pela net, quando mudou seu nome
de Jaime melo para Jaloo – o o é para atender aos a;goritmos – seu nome poderia ser achado no
primeiro lugar das buscas do Google
- foi para São Paulo e gravou seu primeiro disco – uma persona feminia, mas sem usar um
identidade d egênero feminina – fronteiras borradas
- disseq que a sua relação com a mjsica passa interiamente pelo computador – só sabe fazer
música assim, contraraiando a ideia clássica de muisca
- exemplo de Ah Dor, o clipe
Conclusões
Para mapear estes equívocos porponho que seja usado o métoo de cartografia de
Constrovérsias, justamente a roposta de Bruno Latour para a Teria Ator Rede,como explicada
por André Lemos, com bons exemplos dealicacao na comuniaccao. A etnografia é o approach
para isso, como fiz em duas vivência etnográficas, uma no Rio de Janeiro, durnate Copa do
Mundo e Outra em Nova Iorque, no movimento Black LIves Matter. Acompanhei a rede em
torno da palavra jornalismo, nos dois lugares, tentado abri ao máximo possível este abito de
atuação, como propõe LAtour. Foi a partir disso que sódepois teorizei sobre o assunto, chegando
as conclusões que aqui apresento. Propoho usar este caminho para mapear outras redes
sociotécnicas nas quais o jornalismo, a publicidade, as relações publicas e a comunicação
estejam presentes. É preciso retomar as ciências sociais como inspiração e apontar no sentido a-
moderno, fundando uma perspectiva de estuds nas quais não haja separações entre as disciplinas,
entre os saberes, cumprindo o papel da comuniaccao como ciência ós-disciplinar, cmo porpoe
Muniz Sodré.
Traduzir é trair, não podeos falar em nome dos outros como se falássemos uma língua
geral, um tipo de esperanto que exclui, na construção do discurso, uma série de outros atores, na
tentiva que esconder controvérsias que apontam para caixas-pretas abertas, evidenciando todas
arede sociotécnica cmo um ente heterogêneo, em constante transformação. Mostrei isso no
jornalismo, que se constitui como o mais legítimo dos dicursos, por isso acabou excluindo, já de
sáida, desde a Revolucao Francesa,uma serie de vizes que noa tinham acesso nem linguagem
para acessar os seu meios. Agoracomeça a mudar, a partir dos exemplos mostrados, e estas
alterações, agenciadas por aparelhos técicos quepormovem a comunicação, entre eles otelefone
celular, reconfiguram a rede, abrindo caixas pretas o tempo todo. Que deixam à mostraa
fragilidade do jornalismo cmo conceito, como essência. Fica ai uma publicidade, ou reações
publicas em equívoco por s efazer, e outros equívocos ainda por se fazer também, já que esta é
uma proposta que retorna ao genciamneot coletivo’, aplicando -se a questões contemporâneas
como o aquecimento gobal, o terrorismo em rede, o vegetarianismo, as ocupações, como esta que
vemos aqui neste prédio, quando entramos. Fica a dica e a inha disposição em dar continuidade a
isso.