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Me agrada muito a divisão em capítulos "simples", sem subs, num estilo ensaístico
Faltou paginação
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Boa introdução
- se posiciona como sujeito da própria pesquisa
- justifica a pesquisa
- apresenta hipótese
- define a abordagem, o gesto do pesquisador e também as técnicas que compõem
uma metodologia própria
- apresenta os capítulos
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p.17 A cidade de Mariana, fundada em 16 de julho de 1696, com 325 anos de história, faz
parte do conjunto de cidades históricas mineiras…
- cidade colonial e não histórica - toda cidade é histórica
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Retomar o hip hop, como algo que veio do Estados Unidos, e oferecer definições sobre
esse modo brasileiro/marianense de se fazer hip hop, mas especificamente de se fazer rap
Repito que aprendi muito lendo o seu trabalho, como já havia falado
Há coisas que vêm da sua experiência, mas mesmo assim poderiam ter sido confirmadas
e/ou tensionadas pelas suas fontes nas entrevistas formais e informais - por exemplo, o
conceito de freestyle, que fica definido por você, sem contraponto - é só um exemplo, há
outros ao longo do trabalho
São muitas informações aqui apresentadas apenas por você. Poderia haver uma riqueza
maior de fontes, das suas fontes.
p.29 A entrevista com a Jordânia foi ótima, mas o ideal é você processá-la, mais que
transcrever trechos longos demais - ali tem coisa que você abordou ao longo de todo aquele
capítulo que poderia ter a chancela dela. A entrevista não é só pra usar como citação.
- mas a conversa com Certeau é "certeira"
- ajuste na referência da Jordânia
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ATENÇÃO AQUI
p.33 Em meio a esses embates, em uma determinada edição da Batalha das Gerais houve
uma intervenção da Guarda Municipal, quando foi pedido que o evento fosse encerrado,
pois haviam diversas reclamações de incômodo quanto ao barulho, as quais já se
mantinham recorrentes.
- que dia exatamente aconteceu isso?
Você não tem fotos desse movimento, dessa história? Suas fontes não têm?
Eu acho que você poderia deixar bem evidente, na sua introdução, o que há de observação
participante (quantos dias, que dias, quantas vezes, onde) e que foi nessas ocasiões que as
entrevistas informais foram realizadas; o que há de entrevista formal (com quem e onde
conversou) e como você pretende usar as próprias memórias da vivência na Batalha
(explicando o código proposto para entender isso, ou mesmo sem código, mas deixado
evidente que você está fazendo isso) - esse é um modo de hackear a linguagem acadêmica
- talvez uma lista de "personagens" também ajude, mas só talvez
- coloco isso nesta parte porque aqui isso aparece com força: você explica como a
retomada em 2022 aconteceu, mas não explica que você fez parte ativamente da
negociação com a prefeitura, por exemplo - tá pressuposto, mas não tá dito - numa
pesquisa, precisa estar dito, até mesmo pra você poder fazer outros movimentos,
outros gestos como pesquisador/participante
Você usa as falas da Jordânia para reforçar o seu argumento, que é baseado na sua
vivência
- falta diversidade no seu relato, mas falta apuração também, precisa avançar nos
meandros das coisas, dos acontecimentos, pra revelar o preconceito sem chance de
argumentação - essa foi uma conversa lá no TCC1 também
p.37-38 A partir de todo esse trajeto fica nítido, para mim, que o coletivo Batalha as Gerais
requisita apenas o necessário, que é o direito de usar o espaço da Praça Gomes Freire
mediante a emissão de um alvará impresso; o apoio quanto à logística de equipamentos,
como o que acontecia antes da pandemia; e um suporte por parte dos órgãos públicos com
o mínimo, que é se dispor a ter uma comunicação eficaz e ser um “braço” no fomento da
cultura na cidade. É perceptível que as ações da Batalha são dificultadas, para que os
eventos não venham a acontecer da forma com que buscam, levando em conta a
quantidade de eventos particulares realizados no ano de 2022 e ocupando principalmente a
Praça Gomes Freire.
- como os outros eventos acontecem? como outros eventos maisntream e outros
"periféricos" acontecem? eles têm as mesmas dificuldades ou não têm dificuldades?
- esse percurso de perguntas, essa ampliação da rede de observação, que nós
sugerimos no TCC1, poderia inclusive oferecer, de retorno à Batalha, informações
importantes para driblar o má vontade do poder público
Aliança com um vereador - mais uma rede que não foi ampliada na pesquisa
Você falou com o Secretário de Cultura! Vale a mesma lógica da Jordana - processar a
informação que ele traz, mais do que encaixar citação da entrevista num texto formatado.
- a maior parte do que lemos dele aparece já no momento que você aponta as táticas
- ora, o material que vem dele deve ser processado antes, esmiuçado,
problematizado
- eu realmente senti falta de gente que discorda de você, ou, ao menos, de acesso a
gentes e lugares que não facilitam a existência da Batalha das Gerais
E a Jordânia, sem seguida, repete a questão do preconceito - eu sinto que a conversa não
avança para, por exemplo, elencar estratégias para driblar isso. Você elencou estratégias e
táticas até agora, mas e para além? Para onde o movimento pode ir, feito um diagnóstico a
partir do seu trabalho?
- quem sabe não dá pra fazer isso, continuando a pesquisa?
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p.48 A Batalha das Gerais reivindica o espaço da Praça Gomes Freire como um espaço de
batalha e da Batalha.
p.49 Esse movimento cultural tático, batizado de Batalha das Gerais, com seus 8 anos de
existência - completando 9 anos este mês, em 26 de Março - em sua intensa busca por um
espaço próprio, em constante adaptação e persistência, foi a casa de Djonga, um dos
maiores rappers que o Brasil tem em sua atualidade, e foi também a casa de DogDu Beat$,
beatmaker referência em Minas Gerais junto da sua banca INTACTOZ, com o Sidoka.
- eu sei quem são, e quem vai ler no repositório?
Sua conclusão precisa ser mais ampla - o momento de contar a história é anterior - o que se
fez ou não em 2023, por exemplo, não é uma questão neste ponto do trabalho.
Eu sinto que você fez um movimento analítico ainda orientado pela descrição. Penso
também que as fontes de informação são poucas e as suas memórias precisam ser mais
descritas, postas de modo evidente.
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