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Universidade Federal de Ouro Preto – Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas

Concurso para seleção de professor – Edital no 24, de 19 de março de 2018


Área: Comunicação / Videodifusão, Rádio e Televisão
Candidato: Evandro José Medeiros Laia

PLANO DE AULA
Produção, recepção e interatividade no audiovisual

OBJETIVO
Definir as etapas de produção em audiovisual, no jornalismo e na ficção. Elencar os
modos de recepção das mensagens audiovisuais. Apresentar o conceito de
interatividade, a partir da digitalização. Problematizar os processos de produção e
recepção em audiovisual a partir do modelo de comunicação em rede. Apontar os modos
emergentes de interação entre produtores e consumidores de produtos audiovisuais
contemporâneos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Ponto de partida
1.1 Os modelos de comunicação: linear, circular e em rede
1.2 Produção e Recepção no audiovisual
1.3 Novidade antiga: a Interatividade
2. A produção audiovisual
2.1 A notícia na televisão
2.2 A construção de obras de ficção
3. A recepção audiovisual
3.2 A negociação de sentidos do telejornal
3.3 Tipos de recepção na telenovela
4. A interatividade no audiovisual
4.1 A Convergência Midiática
4.2 O conceito de interação
4.3 O que muda na produção e na recepção
5. Apontando para o futuro
4.1 A TV Digital Interativa
4.2 A narrativa imersiva

METODOLOGIA
Aula expositiva, com uso de Datashow para slides, exibição de arquivos e áudio e de
vídeo

REFERÊNCIAS

ARONCHI, José Carlos. Gêneros e Formatos na Televisão Brasileira. São Paulo:


Summus, 2003.

BARBEIRO, Heródoto; LIMA, Paulo Rodolfo de. Manual de telejornalismo: Os


segredos da notícia na TV. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 185 p. ISBN 85-352-0994-8.

BLOCK, Bruce. A narrativa visual: criando a estrutura visual para cinema, TV e mídia
digitais. São Paulo: Elsevier, 2010.

HALL, Stuart. Codificação/Decodificação. In: SOVIK, Liv. (org.). Da diáspora:


identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003, p.365-380.

GOULART DE ANDRADE, Ana Paula. Telejornalismo apócrifo: perspectivas sobre o


uso de imagens amadoras e de videovigilância na construção da narrativa
telejornalística. Dissertação. Programa de Pós-graduação em Comunicação: PUC-RJ.
Orientador: Leonel Azevedo de Aguiar. 2014.

JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2009.

LATOUR, Bruno. Reassembling the social: an introduction to Actor-Network-Theory.


Oxford University Press: New York, 2005.

LAIA, Evandro. O jornalismo em equívoco: sobre o telefone celular e a invenção


diferenciante. Tese. Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura: UFRJ.
Orientador: Renzo Romano Taddei. Co-orientador: Lambros Comitas. 2014.

LEAL, Ondina Fachel. A leitura Social da Novela das Oito. Petrópolis: Vozes, 1986.

LEMOS, André. A comunicação das coisas: Teoria ator-rede e cibercultura. São


Paulo: Annablume, 2013.
LEMOS, André. Anjos interativos e retribalização do mundo: sobre interatividade e
interfaces digitais. 1997. Disponível em:
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MACHADO, Arlindo. A TV levada a sério. São Paulo: Editora Senac, 2005.

MATTELARD, Armand e MATTELARD, Michelle. História das teorias da


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Paulo: Itaú Cultural: Unesp, 2003.

ORTIZ, R.; BORELLI, S.H.S. e RAMOS, J.M.O. Telenovela: história e produção. São
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PEREIRA JÚNIOR, Alfredo Eurico Vizeu. Decidindo o que é notícia: os bastidores do


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SILVA, Carlos Eduardo Lins da. Muito além do jardim botânico. São Paulo: Summus,
1985.

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