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APURAÇÃO E PRODUÇÃO

JORNALÍSTICA EM HIPERMÍDIA
Prof. Evandro Medeiros
Facom – UFJF, 13/11/2015
DISPOSITIVOS MÓVEIS
COMUNICAÇÃO DE MASSA X REDE

 MODELO COMUNICAÇÃO DE MASSA


 Escola de Frankfurt
 Teoria da Agulha Hipodérmica
 Estudos Culturais/ da Recepção

 MODELO DE COMUNICAÇÃO EM REDE


 Manuel Castells
 Bruno Latour
 Teoria do Ator-Rede
O PRODUTOR - CONSUMIDOR

 O conceito de Prosumer
 “A terceira onda”, Alvin Toffler
CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA

 Convergêcia Midiática – Henry Jenkins


 Convergência dos Meios
 Cultura Participativa
 Inteligência Coletiva

 As três convergências – André Lemos


 Convergência de mídias massivas
 Convergência de mídias pós-massivas
 Convergência mista
JORNALISMO E COMUNICAÇÃO
A PAUTA CLÁSSICA

 PAUTA, segundo o Dicionário de Comunicação (RABAÇA, Carlos A. e BARBOSA,


Gustavo) significa:
 Agenda ou roteiro dos principais assuntos a serem noticiados numa edição de jornal, revista,
programa de rádio ou TV.
 Planejamento esquematizado dos ângulos a serem focalizados numa reportagem, com um
resumo dos assuntos e a indicação ou sugestão de como o tema deve ser tratado.
 A pauta é a semente da matéria: se for bem elaborada, maior será a chance do repórter de
produzir um bom texto.

 Tudo começa na reunião de pauta


PAUTA E APURAÇÃO
 Produção de pauta e apuração 
 Apurar: levantar, checar informação
 Apuração: antes das matérias e depois das matérias
 trabalho que requer muito cuidado
 sempre é bom checar com mais de uma fonte
 nunca é bom publicar antes de ter certeza

 Produtor / Pauteiro: responsável por viabilizar as ideias


 apura informações iniciais
 faz marcações
 checa informações
 prepara a pauta escrita
 fontes:
 factuais
 escuta
 agenda
 observação
 leitores/ouvintes/telespectadores
 suítes
 releases
 colegas de trabalho
PAUTA CLÁSSICA

 previsão de assuntos de interesse jornalístico


 roteiro sobre o tema a ser coberto
 tenta responder às perguntas do lead
 informa a angulação
 informações adicionais
 marcação de entrevistas (e de imagens, no caso da TV)
 contato dos entrevistados e das locações
 pauta não é release
 pauta não é texto de reportagem, mas sugere os caminhos
 pauta mal feita = dificuldade na apuração
A APURAÇÃO EM DOIS TEMPOS

 A apuração na pauta
 Informações preliminares
 Na TV, informação sobre as imagens
 Contatos e endereços

 A apuração pós-pauta
 Informações aprofundadas
 Contato direto com as fontes
 Pode mudar a angulação ou até mesmo fazer a pauta cair
PAUTA E APURAÇÃO ESPECÍFICAS

 No jornalismo impresso
 No telejornalismo
 No radiojornalismo

 No jornalismo em hipermídia
 Todas as características anteriores
 Preocupação em “facilitar” a vida do repórter
 Assim como nos outros suportes, oferece uma visão inicial da reportagem
JORNALISMO HIPERMÍDIA

 pensado a partir das potencialidades da


Web
 não é Jornalismo Assistido por
Computador
 não é transposição de conteúdo
 Marshall McLunhan – um meio sempre
traz o espírito do anterior
 Segue a lógica do pensamento
 Jornalismo em rede, no sentido de Bruno
Latour
ESPECIAL CRACK - ESTADÃO

 http://infograficos.estadao.com.br/especiais/crack
LINGUAGEM CONVERGENTE

 Características da linguagem hipermidiática:


 Multimidialidade/Convergência
 Interatividade
 Hipertextualidade
 Personalização
 Memória
 Instataneidade/Atualização contínua

 Potencialidade e limitações ainda em teste (talvez para sempre assim, de acordo com
Henry Jenkins)
REPORTAGEM HIPERMÍDIA

 apuração da informação central – a notícia, p.e. um acidente de avião


 organização do background, p.e. a lista de passageiros, um mapa da área do acidente...
 profiles – entrevistas com testemunhas, p.e. quem viu o acidente
 related stories – curiosidades acerca do caso, p.e. pessoas que se atrasaram e perderam o
voo
 interatividade – internautas podem compartilhar e comentar
 colaboração – vídeos e fotos de flagrantes do acidente
A NOTÍCIA NÃO LINEAR

 nem toda pauta vai ter este tratamento especial


 a produção da pauta do dia-a-dia seguem o esquema comum
 na apuração é que o repórter tem que se preocupar com outras funções
 Repórter Convergente – TV Alterosa
 Site G1:
 desconstrução e reconstrução da história – exemplo da Boate Kiss
 acompanha a lógica do pensamento
 há partes que precisam ser lineares, como nos casos de um crime, p.e.
 macro história seguida dos complementos e aprofundamentos
MENOS É MAIS – PORTAL G1

 http://g1.globo.com/economia/crise-da-agua/index.html
A TERCEIRA CONVERGÊNCIA

 O que muda na pauta e na apuração:


 O caso da Mídia Ninja no JN
 O caso Cláudia do Jornal Extra
 O factual: na prática, a teoria é outra
 Convergência – a gambiarra
 Câmeras de segurança, celulares e o Jornalismo
Cidadão
 Somos todos um pouco hipermídia agora: o
dilema ético
OBRIGADO!

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