Você está na página 1de 2

Colégio Estadual Genoveva Resende Carneiro.

Anápolis, de Fevereiro de 2021.


Prof. (a): Kariny P. Pinheiro.
Disciplina: Sociologia.
FORMAS DE GOVERNO

República, Monarquia e Anarquia

Uma República é uma forma de governo onde um representante, normalmente chamado presidente, é
escolhido pelo povo para ser o chefe de estado, podendo ou não acumular com o poder executivo. A forma de eleição
é normalmente realizada por voto livre secreto, em intervalos regulares, variando conforme o país.

A origem da república está na Roma clássica, quando primeiro surgiram instituições como o Senado. A palavra
república vem do latim Res publica e quer dizer "coisa pública".

Existem hoje duas formas principais de república:

1) República presidencialista ou presidencialismo - Nesta forma de governo o presidente, escolhido pelo voto para um
mandato regular, acumula as funções de Chefe de Estado e chefe de governo. Nesse sistema, para levar a cabo seu
plano de governo, o presidente deve barganhar com o Legislativo caso não possua maioria;

2) República parlamentarista ou parlamentarismo - Neste caso o presidente apenas responde à chefia de Estado,
estando a chefia de governo atribuída a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo, normalmente
chamado "premier", "primeiro-ministro" ou ainda "chanceler" (na Alemanha).

Uma monarquia é um regime de governo em que o chefe de Estado é o monarca. O poder é transmitido ao
longo da linha sucessória. Há os princípios básicos de hereditariedade e vitaliciedade. Pode haver algumas exceções,
como no caso do Vaticano e da Polônia nos séculos XVII e XVIII, o chefe de Estado é eleito, mas ambos são considerados
monarquias.

O regime monárquico desenvolveu-se como uma extensão lógica da liderança absoluta de chefes tribais
primitivos. Muitos dos primeiros monarcas, tais como os do Egito antigo, reivindicavam que governaram por direito
divino. Entretanto, na propagação da monarquia européia durante a Idade Média, a liderança geralmente recaía sobre
o nobre que poderia mais eficazmente reunir e comandar um exército.

A maior parte das monarquias é dinástica e hereditária, com o trono do país passando do pai para o filho mais
velho quando o rei morre ou abdica. No passado, monarcas tomavam a decisão final absoluta sobre seus assuntos,
severamente limitando a liberdade pessoal e econômica de todos os cidadãos, à exceção da nobreza e da aristocracia.

As monarquias existiram na maioria dos países da Europa por séculos, mas o descontentamento de cidadãos
da burguesia, nobreza, clero e das classes mais baixas acabou crescendo, causando diversas revoltas e revoluções que
derrubaram muitas delas. Em meados do século XIX, o poder dos monarcas europeus já tinha sido limitado, abrindo
caminho para sistemas de governo mais participativos, como as monarquias parlamentaristas, as repúblicas
parlamentaristas e as repúblicas presidencialistas.

Enquanto nas repúblicas a soberania nacional é confiada ao presidente da república, nas monarquias a
soberania popular é confiada ao monarca. De acordo com os defensores da monarquia, o monarca é quem melhor
desempenha o cargo de chefe de Estado, por ter sido preparado para ele, por não pertencer a nenhum partido político
e por não depender de campanhas eleitorais e nem de financiamento eleitoral.

Numa monarquia parlamentarista, o monarca exerce a chefia de Estado, cujos poderes são apenas protocolares
e suas funções de moderador político são determinados pela Constituição, onde tem como função resolver impasses
políticos, proteger a Constituição e os súditos de projetos-de-leis que contradizem as leis vigentes ou não fazia parte
dos planos de governos defendidos em campanhas eleitorais. A chefia de governo é exercida por um primeiro-
ministro, este é nomeado pelo monarca e é aprovado pelos parlamentares após a apresentação do seu gabinete
ministerial e do seu plano de governo, podendo ser derrubado pelo Parlamento por meio de uma moção de censura.
Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega αναρχία — an (não, sem) e archê (governador) — e que
designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do Estado
enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. De um modo geral, anarquistas são contra
qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita defendendo tipos de organizações horizontais e
libertárias.

Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso
comum sobre o tema é na verdade o que se considera "anomia", ou seja, ausência de leis. O anarquismo não se
relaciona com a prática da anomia. Os anarquistas rejeitam esta denominação, e o anarquismo enquanto teoria
política nada tem a ver com o caos ou a bagunça.

As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos
governos e quanto à forma de organização social que disso resultaria.

Atividade

1- Leia o texto com atenção


2- Pesquise o significado das palavras desconhecidas e anote.
3- Faça um resumo do texto no seu caderno.

Você também pode gostar