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Tradução
Estevão de Rezende Martins
EDITORA
Equipe editorial : Airton Lugarinho ( Supervisão editorial ): Fá tima Rejane
de Meneses ( Acompanhamento editorial ): Sonja Cavalcanti ( Preparação
de originais): Mauro Caixeta de Deus e Sonja Cavalcanti ( Revis ã o ):
Fá tima Rejane de Meneses, Sonja Cavalcanti e Yana Palankof (índice):
Eugê nio Felix Braga (Editora ção eletró nica ): Leonardo Branco ( Capa ).
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publica ção poder á scr
armazenada ou reproduzida por qualquer meio sem a autorização por
escrito da Editora.
R íisen , J õ rn
R 951 Razão histó rica : teoria da histó ria : fundamentos da
ci ê ncia hist ó rica / J õ rn R íisen ; tradu çã o de Estev ã o
de Rezende Martins. - Brasília : Editora Universidade de
Bras í lia , 2001.
194 p.
CDU 930.1
Cap ítulo 4
A constitui çã o narrativa do
sentido histórico
(Ap ê ndice à edi çã o brasileira)
Paul Veyne , Geschichtsschreibung - und was sie nicht ist, Frankfurt/M, 1990,
p. 13.
150
J õ rn Rusen
2
Registro meus agradecimentos aos integrantes do Grupo de Pesquisa “Constitui -
ção Histórica de Sentido”, no Centro de Pesquisa Interdisciplinar (ZIF) da Uni-
versidade de Bielefeld , pelos m ú ltiplos incentivos e sugest ões. Encontrei
elementos de grande valia no livro recente de Wolfgang Welsch, Vemunft. Die
zeitgnõssische Vermmftkrilik imd das Konzept der transversalen Vemunft,
Frankfurt/M , 1996.
Razã o hist ó rica 151
3
Welsch , Vermmft ( vide nota 2), p. 116.
4
Jiirgen Habermas, Theorie des kommunikativen Handelns [Teoria do agir comu -
nicativo ], vol . 1, Handlimgsrationalitàt und geseUschaftliche Rationalisierung
[ Racionalidade do agir e racionalização social ] , Frankfurt / M, 1981, p . 486 ,
apud Welsch , Vermmft (vide nota 2), p. 452.
152
J õ rn Rusen
5
A esse respeito, cf . uma colet â nea recente: Jerzy Topolski (ed . ) , Narration and
explanation. Contributions to the methodology of tlie hist órica / research
( Poznan Studies in the Philosophy of the Sciences and the Humanities),
Amsterd ã , 1990.
6
O texto cl ássico é de C. G. Hempel, The function of general laws in history,
Journal of Philosophy 39 (1942), p. 35-48; acerca do debate sobre os diversos
tipos de racionalidade da explicação, ver o segundo volume desta sé rie: Jõrn
Riisen , Rekonstruktion der Vergangenheif . Grundziige einer Historik II: Die
Prinzipien der historischen Forschung (Gõttingen , 1986 ), p. 22 ss. [ Reconstrução
do Passado. Elementos de uma teoria da história II: Os princí pios da pesquisa
histórica. Trad . brasileira pela Editora Universidade de Brasí lia ].
154
J õ rn Rusen
7
Arthur C. Danto, Analytische Philosophie der Geschichte [ Filosofia analítica da
história ] , Frankfurt , 1974.
Cf. Jõrn Rusen , Zeit und Sinn. Strategien historischen Denkens [ Tempo e senti-
do. Estratégias do pensamento histórico ], Frankfurt , 1990, p. 135 ss. ( Historio-
grafia como problema teó rico da ci ê ncia da histó ria ).
Raz ã o histó rica 155
Cf., para mais detalhes, R íisen , Zeit undSinn (vide nota 8), p. 11 ss.
10
Droysen , Historik ( vide nota 2 do cap ítulo 1), p. 69 e passim.
156 Rusen
J õ rn
11
Uma excelente visã o de conjunto do debate sobre identidade pode ser encontra -
da em J íirgen Straub, Identit ã tstheorie im Ú bergang? Uber Identitã tsforschung,
den Begriff der Identitãt und die zunehmende Beachtung des Nicht- Identischen
in subjekttheoretischen Diskursen , Soziahvissenschaftliche Literatur-Rimdschau
23 (1991), p. 49-71.
12
Em ingl ês no original : “ to tell the world the truth about the Bantu people and to
save many of my countrymen the agony of the bereavement we felt ”. Vusuma-
zulu Credo Mutwa: Indaba, my children ( Londres, 1985), p. XIII .
Raz ã o histó rica 157
15
Este ponto foi tratado, na versão original , no cap. 2; ademais, cf . também outros
textos meus: Zeit imd Sinn (vide nota 8), p. 153 ss., e Historische Orientierung .
Ú ber die Arbeit des GeschichtsbewuBtseins, sich in der Zeit zurechtzufinden
( Col ó nia , 1994), p. 3 ss.
16
Ver, a t ítulo de exemplo, as an á lises de Mike Seidensticker, Werbimg mit Ges -
chichte. À sthetik und Rhetorik des Historischen . Beitr á ge zur Geschichtskultur,
vol . 10, Col ó nia , 1995.
17
Riisen , Historische Orientierung (vide nota 15), p. 11. An á lises minuciosas
desses resultados est ão em Heidrun Friese , Bilder der Geschichte, in : Klaus E.
Mi.iller, Jõm Riisen (eds.), Historische Sinnbilchtng. Problemstelhmgen, Zeitkon
zepte, IVahrnehmungshorizonte, DarstelhmgsstrcUegien, Reinbek , 1997.
-
Is
Refiro- me, aqui , às conhecidas formulações de Karl-Emst Jeismann para caracteri -
zar as operações da consci ência histó rica. Cf. Karl-Emst Jeismann , Geschichte ols
160
J õm Rusen
1 j
Considero determinantes cinco desses fatores:
19
Cf. cap. J , no qual a versão anterior da matriz é explicada, e també m Hans-Jurgen
Goertz, Umgang mil Geschichle. Eine Einfuhnmg iu clie Geschichtstheorie,
Reinbek , 1995, p. 67 ss.
Raz ã o hist ó rica 163
20
Sobre a relação entre essas trê s dimensões, cf. Riisen , Historische Orientierung
( nota 15), p. 225 ss.
164
J õ rn Rusen
Métodos
[ regras da pesquisa empí rica ]
Perspectivas Formas
da interpreta ção
[ teorias, perspec-
[ Ci ê ncia especializada ] [de representação ]
tivas, categorias]
Princí pios
do sentido ( hist ó rico)
(D
[Vida pr á tica ]
Interesses
[carê ncias de orientaçã o na Funções
mudan ça temporal do mundo [ de orientação cultural
contempor â neo] sob a forma de um dire-
cionamento do agir hu -
mano e de concepções da
identidade histó rica]
.
Fig. 2 Esquema da matriz disciplinar da ciê ncia da história
21
Cf. a grande pesquisa de Horst Walter Blanke, Historiographiegeschichte ais Histo
rik (Fundamenta Histó rica , vol. 3), Stuttgart-Bad Cannstatt, 1991. Sobre o debate
-
acerca da possibilidade de utilizar o modelo da matriz na histó ria da historiografia ,
Razã o histó rica 165
7:1
Welsch , Vermmfí (nota 2), p. 47.
168
Jorn Rusen
21
^ A filosofia iniciou -se com a renovação das pretensões de racionalidade. Cf . em
particular Welsch , Vemnift ( nota 2), e també m: Karl -Otto Apel , Matthias Kettner,
(eds.), Die eine Venmnft tmd die vielen Ratioualitàten , Frankfurt/ M., 1996; um
outro exemplo: Bert Olivier, Beyond hierarchy ? The prospectus of a different form
of reason , South African Journal ofPhilosophy 15 (1996), p. 41-50.
170
J õrn Rusen
29
Sobre suas potencialidades e limites, cf . Christoph Miinz, Der JVe /í ein Ge-
ddchtnis geben. GescIiiclitstheologisdws Denken im Judentwn ncicJi Ausclnvi/ z
(Giitersloh , 1995).
30
Um exemplo atual da problematização, na qual o Holocausto é instrumentaliza -
do para fins pol íticos de formação de identidade, é o livro de Daniel J . Goldha-
gen ; cf . Gulie Ne eman Arad , Ein amerikanischer Altraum . Zum kulturellen
7
32
Tradicionalmente, esse modo de racionalidade é chamado de “ dial é tico ” .
Wolfgang Welsch chama -o de “transversal”, mas a semelhan ça com a dial é tica
é inegá vel . Ele chega a utilizar os termos “dial é tico ” e “ transversal ” no mesmo
sentido; cf ., por exemplo, Vermmft ( vide nota 2), p. 897 e diversas outras pas-
sagens.
Horizontes
2
Aristóteles, Metafí sica, 982 b.
178
J õ rn Rusen
Bibliografias
Periódicos
. .
28 67-68, 77 121, 123, 150, -
31 33, 36-39, 44, 53 56, . .
Kocka Jiirgen, 16, 72, 119-122
155 - .
67 76, 78-85 96, 118- 119 Kon, Igor, 136 O
Historicidade, 77 -81 Koselleck, Reinhardt, 16
Historicismo, 136 Kuhn, Thomas, 29, 152 Objetividade, 39, 100, 126 - 139,
E
Historiografia, cf. pesquisa liist ó- -
146 - 147, 175 176, 178
rica L Objetividade construtiva, 142-
Emancipação, 127, 142 Humanidade, 126, 128, 143 -146 147
Enciclopédia, 28 llusserl, Edmund, 57 Lacan, Jacqucs, 167 Objetividade de consenso, 140 -141
Esquecer, 84 Lembranç a(s), 62-72, 84, 176 Objetivismo, 67, 71
Experimentar, experiência, 12, I .
Liibbe, Hermann, 66 121, 138 Orientação, carências de orien-
20, 23, 32, 44, 57-58, 61, Luckmann, Thomas, 57 tação, 13, 22, 30-36, 40- 44,
69 -73, 88-91, 99-104, 108 - Ideia regulativa, princípio regu- Lutz, Heinrich, 142 .
49, 63-64 73, 105 - 106, 109,
110, 122, 162 lativo, 116-117.143 -146 125- 128, 145- 146, 162-163,
Ideias (perspectivas orientado - M 177-178
F ras), 31-36, 44, 91-92, 100, -
Orientação existencial, 34 36, 63,
. .
102, 105 107 118, 120, Marx, Karl, 57 77-78, 91, 118, 143
Faber, Karl- Gcorg, 53, 132 133, 142-145, 176- 177 Marxismo, marxismo-leninismo,
Facticidade, 62, 106 Identidade, 56, 66, 86, 90, 125 - 70, 136 P
Ficção, 61 -62, 80 .
128 132, 142, 146, 176, 178 Materialismo histórico, 70, 72
Ideologia, 40, 124, 177 Matriz disciplinar, 29 -32, 35 -38, Paradigma, 152, 161, 165-170
Fontes, 16, 32, 34, 41, 91, 102-
103, 107, 120, 130
Intencionalidade, 31-32, 57 -58 . 44, 50 Particularidade, 27, 114, 130
138, 140
111-114, 126-136, 140- 141, .
Método, metodização 33 -36, 44, Perda de si, 60, 66
R .
Tempo, 12 23, 33, 36, 54, 56-66,
.
Racionalidade, 17, 21 34, 38, 42, 177
.
69 71, 74, 77-84, 88-90. 126,
45-47, 49, 59, 111, 120, 134- Teoria c prá xis, 15 -22, 25 -26, 55
. .
135, 144, 151, 166 169 177 Tipo ideal. 159
Rankc, Lcopold von, 119 .
Tradição, 73, 76 -84 90, 102
Razão, 12- 15, 21-23, 44 -51, 126, Transcendência, transcender, 77,
144- 145, 147, 150-152, 173- 79-80
.
174, 175-178
Reconhecimento, 144 - 145 U
Referencial, dependência dc,
129, 136 Universalidade, 60, 140
Referencial, reflex ão sobre refe-
.
rencial, 109- 118, 124 126, V
128, 133, 140- 147
Reflex ão, auto-reflex ão, 15 -22, Validade, 99-103, 105.128, 151
25-27, 40, 42, 54, 82 Validade, pretensão dc, 85, 91-
Relatividade, 86, 103, 111- 115 101, 110-112, 117, 123, 127-
Rickert, llcinrich, 150 128, 135
Rittcr, Joachim, 122 .
Validade universal, 85 95, 127-
129, 133, 138, 144-145, 177
S .
Valores, liberdade de, 105 107,
113, 131
.
Schórkcn Rolf, 50 Verdade, 84 -97.102- 104, 156
Senso comum, 91-92, 123, 177 Vestígios, 83, 102
.
Significado, 88-91 108- 118, 122, .
Vcyne Paul, 149
127- 128 Vida prá tica, 30, 55 -57, 60, 62,
Schutz, Alfrcd, 57 66, 73, 86, 92-98, 112
Sentido, 8, 12, 21, 31- 32, 37, 40,
. .
59-62, 66 68 74- 75, 88-92, W
122- 125, 127- 132, 154-156,
160, 163, 176 Webcr, Max, 17. 31-32, 68. 72.
Sistemática, sistematização, 19-22, 107, 113, 124
35, 147 Wehlcr, Hans-UIrich, 72
Subjetividade, 39- 42, 66, 112 . Welsch, Wolfgang. 150-151, 167
Mooca » WI Sao fo ^Jo
. »
128, 132- 133, 136-141 White. Hayden, 62
ff > a
M (II ) 600 0457/60099329
*
066.047 /0001-44 .
8