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Sid Documentos 371 Sistemas de Producao para Pimentao Cdu 633 831
Sid Documentos 371 Sistemas de Producao para Pimentao Cdu 633 831
EIIIBRATER
VINCULADAS AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
-
BOLETIM No 371 SERIE SISTEMAS V E P R V D U Ç Ã O JlJLH0182
SISTEMAS DE PRODUÇM
PARA PIMENTA0
JAGUAQUARA - BAHIA
~€1~~1
%=EMATER-BA Governo
V Emprers de Auistdmia Tácniea
e ExtenSo Rural da Bahia E
3
ANTONIO
CARLOS
MAGALHAES
7s
Empresa deverquisa Agropecudria da Rahia A
PIMENTAO - BAHIA
S é r i e : Sistema de produção. Boletim 371.
II
r a l l ~ r n ~ r e sBar a s i l e i r a de Pesquisa ~ ~ r o p e c u á r i a .
letim, 371).
CDU: 633.831
PARTICIPANTES
EMBRATER
Empresa Brasileira de ~ s s i s t ê n c i aTécnica e ~ x t e n s ã oRural.
EMBRAPA
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EMATER-BA
Empresa de Assistência TGcnica e Extensão Rural da Bahia
EPABA S . A .
Empresa de Pesquisa ~ g r o ~ e c u á r ida
a Bahia Sociedade Anônima.
Pág .
-
APRESENTAÇAO ............................................ 07
SISTEMA DE PRODUÇAO
- ..................................... 09
- -
2. Operaçoes que compoem o Sistema.. .................. 10
-
3. Recomenda~oes ~ecnicaç.. ........................... 11
-
4. Coeficientes Tecnicos .............................. 24
ANEXO
-
Padronizaçao do Pimentao..
- ............................ 31
P r o d u t o r e s , Agentes de A s s i s t ê n c i a Técnica e pe?
q u i s a d o r e s reuniram-se em Jaguaquara - Ba., de 11 a 14 de
maio de 1982, p a r a elaboração do Sistema de Produção p a r a a
C u l t u r a do Pimentão no Estado da Bahia, visando o f e r e c e r uma
t e c n o l o g i a mais e f i c i e n t e aos p r o d u t o r e s que s e dedicam a e-
s
t a cultura.
2.3. ~ o r r e ~ ãeo ~ d u b a ~ ã o
2.4. Sementeira
2.9. ~ o m e r c i a l i z a ~ ã o
3.1. Escolha da Area
11
-
Gradear duas vezes o terreno arado, sendo a primei
-
ra imediatamente após a aração e correção e a segun
-
da 15 dias antes do plantio. Poderão ser usadas gra
des de discos a tração mecânica ou animal.
3.3.1. Calagem
3 . 3 . 3 . ~dubaçãode Cobertura
-
Aplicar 20 grlcova de sulfato de amÔnio ou 10 gr/co
va de ureia. E recomendado após 45 dias do plantio.
3.4. Sementeira
Quando s e u s a o Vapan no t r a t a m e n t o do s o 1 0 , e s p e r a r 21
d i a s após p a r a f a z e r a semeadura.
Aconselha-se umidecer o s o l o d a s e m e n t e i r a 24 a 48 -
ho
r a s a n t e s do tratamento.
O p l a n t i o d e 1 ha r e q u e r 100 m2 d e s a n e n t e i r a s .
Semear com 1 an d e profundidade, an s u l c o s t r a n s v e r s-
a
i s aos c a n t e i r o s , d i s t a n c i a d o s e n t r e s i 10 cm, d i s t r-
i
-
buindo-se uniformemente a s sementes,e cobrindo-as manu
almente.
3.5.1. Cultivares
3.5.3. Transplante
3.6.1. Capinas
3.6.3. ~ o t a ~ ãde
o Cultura
-
Fazer a rotação com a melancia, abóbora e etc, evi
-
tando plantios seguidos de pimentão ou outras sola
náceas como fumo, tomate, giló, batata etc...
Antracnose
Causada por Colletotrichum spp, caracteriza-se pelo
surgimento de lesões deprimidas nos frutos e -
man
chas concêntricas nas folhas, podendo em condições
favoráveis aparecer uma massa rósea no centro das
lesões.
Murcha bacteriana
Causada pela bactéria PSEUDOMONAS SOLANACEARUM. -
ca
-
racteriza-se pela podridão nas raízes com escureci
mento dos vasos do sistema radicular e enfezamento
das plantas.
Requeima do pimentão
Causada por Phytophtora ~apsicum,caracteriza-se pe-
10 surgimento de das raízes e do colo, com
17
manchas i r r e g u l a r e s nas f o l h a s e f r u t o s que a p r e s e-
n
tam tendência à "mumificação".
podridão ~ ê c a
Causada por PHOMOPSIS VEXANS.
C a r a c t e r i z a - s e p e l o surgimento de l e s õ e s deprimidas
e d e coloração pardo-escuro e c á l i c e dos f r u t o s -
no
v o s , acompanhadas d e murcha d a s p l a n t a s .
Mosaico
Causado p e l o s v i r u s Y . TMV e vira-cabeça. C a r a c t e r-
i
za-se por um "enfezamento" das p l a n t a s , com -
enru
gamento de f o l h a s , redução de produção e -
amareleci
mento .
s ã o t r a n s m i t i d o s por e trips e eventualme?
18
cigarrinhas.
Trips
(FRANKLINIELA SCHULZEY) A 1 imentam-se d a seiva e
transmitem doenças de v i r u s .
Pulgão
(MYZUS PERSICAE) Atacam f o l h a s e ramos sugando-lhes
a s e i v a e causando um "engruvinhamento" das paz
t e s atacadas.
L a g a r t a Rosca
(AGROSTIS IPSILON) Atacam as p l a n t a s cortando-as
r e n t e ao s o l o .
Vaquinha
(EPICAUTA SPP.) 0s a d u l t o s estragam a s f o l h a s e as
l a r v a s penetram no c a u l e , na r e g i ã o do co10,abrindo
g a l e r i a s a t é a gema a p i c a l .
VIROSES
GRUPO DOS MOSAICOS Sistêrnicos Phorate 5G
Virus ou marmor Granulado D i s u l f o t o n 5G
Upcilon Dirnethoate CE 50% 0 , l -
TMW ou marmor t a b a c i H Ometoato CE 30 -
0.08
CMV ou marmor cucumeris H Pirirncarb PM
-
50% 0 , 0 5
GRUPO DOS AMARELOS ~ i s t ê r n i c o sP h o r a t e 5G
Carty top b r a s i l i a n a s Granulado D i s u l f o t o n 5G
Cenum s o l a n i H Dimethoate CE 50% 0 , l
Ometoato CE - 0,08 Pirimcarb PM
-
50% 0,06
N
W
3.8. Colheita, ~lasslficaçãoe Embalagem
PRAGAS DO PIMENTÃO
ANTES DA COLHEITA
DURANTE CARENCIA
A COLHEITA DIAS
LAGARTA ROSCA Carbaryl PM 85 - 0,2
(Agrostis ipsilon) Isca granulada
TRIPES ~istemicoPhorate
(Frankliniella) Granulado Disulfoton
Pimenthoate CE 50% - 0,l
Ometoato CE 30% - 0,08
Acephate PS 80-0,07-0,l
Dibron CE 60%
0,12-0,2
Diclorvos CE
100-0.05-0,07
PULGÃO Sistêmico Phorate
(Myzus persicae) Granulado Disulfoton
Ometoato CE-30-0 ,O8
Dimethoate CE 60%-0,Ol
Pirimicarb PM
50% - 0,05
Mevinphos 24%
0.2
VAQUINHA Parathion CE 60-0,l
(Epicauta atomária) Carbaryl PM 85-0,2
N
V,
,,m conr.
Melathion PM
25 - 0,2 03-7
ACARO BRANCO Enxofre molhãvel - 0,3X
(Poliphagotarsonemus latus) Clorobenzilato CE 25% -0,2 14
-
Enxofre molhá
vel - 0.3%
4. COEFICIENTES TECNICOS
INSUMOS
Sementes C e r t i f i c a d a s
Calcáreo Dolomitico
Adubo Quím.(Fund.4.16.8.)
Adubo Quím. (Cobertura)
( S u l f a t o ~ & n e o ou I r é i a )
S u l f a t o ~ a ~ n é s i(Fundação)
o
Adubo Orgânico (Fundação)
( T o r t a ou e s t e r c o de gado)
Borax (Fundação)
Granutox ou Dysiston
Fosforados
Cupricos + Maneb
Adesivo e s p a l h a n t e
Preparo de c a n t e i r o s D /H
Semeio e T r a t o s D /H
(Pr0d.Muda.s e m Copinhos) D/H
orgânico
Químico
4. PREPARO DO SOLO
~ r a ç Õ e s( 2 ) Hltr
Gradagens ( 2 ) H/tr
Sulcamento D/H
Sulcamento a t r a ç ã o animal DIA
cont
ESPECIFICA@O UNIDADE QUANTIDADE
5. PLANTIO D /H 10
6. TRATOS CLTLTURAIS
Capinas (6)
irrigação
7. TRATOS FITOSSANIT~RIOS D /H 64
8. COLHEITA D /H 40
Classificação e Embalagem D /H 10
Caixas Novas
Produtividade
Unid . 400
t 24
ANEXO I
PADRONIZAÇÃO DO PIMENTÃO
OBJETIVO
A r t . 19 - A s p r e s e n t e s normas t ê m por o b j e t i v o de
f i n i r a s c a r a c t e r í s t i c a s de q u a l i d a d e , embalagem, a p r e s e n t-
a
ção e a s medidas c o r r e l a t a s para o pimentão. Capsicum annum
L., que s e d e s t i n a ao consumo " i n natura" no mercado i n t e-
r
no.
- Tipo 1 - Extra
- Tipo 2 - Especial
- Tipo 3 -
- Tipo 4 -
A r t . 60 - O s t i p o s e suas r e s p e c t i v a s t o l e r â n c i a s
d e d e f e i t o s , na unidade de c ~ m e r c i a l i z a ~ ã(oc a i x a ) , sao os
c o n s t a n t e s da t a b e l a s e g u i n t e :
T I P O S
~ I M A%
TOLERÂNCIA
1-EXTRA 2-ESPECIAL 4
3 -
-
F r u t o s com danos : mecânicos,
doenças e l o u p r a g a s . O 03 05 10
Fruto: deformado 05 10 15 20
Fruto: murcho O O 05 10
\
Fruto: d e t e r i o r a d o O O O 02
A r t . 79 - Em nenhum dos t i p o s , a soma das t o l e r â -
n
tias dos d e f e i t o s poderá exceder as s e g u i n t e s porcentagens:
- Tipo 1 - E x t r a 5%
- Tipo 2 - E s p e c i a l 10X
- Tipo 3 - 20%
- Tipo 4 - 30%
b) t i v e r , no máximo, 15% de f r u t o s d e t e r i o r a d o s ;
d) e s t i v e r i s e n t o d e s u b s t â n c i a s nocivas 5 saúde;
DO ACONDICIONAMENTO E EMBALAGEM
A r t . 90 - O destinado à c ~ m e r c i a l i z a ~ ã o
deve s e r acondicionado em c a i x a de madeira ou o u t r o m a t e r i a l
aprovado e que c o n f i r a adequada ao produto.
A r t . 100 - A c a i x a de comercialização s e r á limpa e
d e boa a p a r ê n c i a , contendo a s s e g u i n t e s medidas -
i n t e r n a s pa
r a comprimento, l a r g u r a e a l t u r a : 495 m x 230 r
m e 355 mm.
p a r á g r a f o Único - S e r á p e r m i t i d a uma t o l e r â n c i a de
5 ( c i n c o ) milímetros nas medidas i n t e r n a s .
A r t . ll? - A f r e n t e ou "boca" da c a i x a a
-
p r e s e n t a r - s e com t á b u a s , que guardam e n t r e s i , no máximo. um
vão d e 30 ( t r i n t a ) m i l í m e t r o s .
35
imediatamente superior elou frutos de
classe imediatamente superior elou -
fru
tos de comprimento mínimo de 5 -
centímen
tros .
S l? - Em -
uma mesma caixa não será permitida a mis
tura de frutos de cor verde e vermelha;
Art. 150 - -
A caixa de pimentão deve ser marcada,ro
-
tulada ou etiquetada com carcteres legíveis, contendo, no mí
nimo, as seguintes especificaçÕes: classe e tipo do produto,
nome ou número do produtor ou embalador.
Art. 170 - -
O Ministério da Agricultura poderá auto
rizar o uso da embalagem, com o carimbo "Embalagem Experi-
mental", até o pronunciamento do Órgão competente.
DISPOSIÇÕES GERAIS
37
da i n s e r ç ã o do pedÚnculo ao á p i c e do f r u t o .
LIMPO - f r u t o praticamente l i v r e d e p o e i r a ou o u t r a
matéria estranha.
PASSADO - f r u t o sem b r l l h o n a t u r a l e e n r i j e c i d o .