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06/07/2020 POMAR DOMÉSTICO

POMAR DOMÉSTICO

SOUZA, O.P.
MELO, B.

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06/07/2020 POMAR DOMÉSTICO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 PLANEJAMENTO DO POMAR DOMÉSTICO
2.1 Clima
2.2 Solo
2.3 Escolha do local
2.4 Espécies
2.5 Experiência Local
2.6 Possibilidades de aproveitamento das sobras
2.7 Sugestões para formação de um pomar
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3 PREPARO DO TERRENO
3.1 Limpeza
3.2 Retirada de amostra para análise
3.3 Calagem
3.4 Aração e gradagem
4 AQUISIÇÃO DAS MUDAS
5 TRANSPORTE DAS MUDAS
6 ESPAÇAMENTO
7 LOCAÇÃO DO POMAR
8 ABERTURA DAS COVAS
9 ADUBAÇÃO DE PLANTIO
10 PLANTIO DA MUDA
11 TRATOS CULTURAIS
11.1 Cobertura Morta
11.2 Capinas
11.3 Irrigação
11.4 Adubação de formação e frutificação
11.5 Espaldeiramento
11.6 Abertura de copa
11.7 Quebra de dormência
11.8 Indução à floração
11.9 Raleio de Frutos
11.10 Ensacamento dos frutos
11.11 Polinização artificial das flores
11.12 Escoramento de ramos e plantas
11.13 Desfolha
12 PODAS
12.1 Poda de Formação
12.2 Poda de Frutificação
12.3 Poda de limpeza
12.4 Encurtamento
12.5 Instrumentos para poda
13 CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS
13.1 Principais Pragas
14 FUNGICIDAS RECOMENDADOS PARA CONTROLE DE DOENÇAS
14.1 Calda bordalesa 1%
14.2 Pasta bordalesa
14.3 Calda viçosa
15 INSETICIDAS RECOMENDADOS PARA CONTROLE DE PRAGAS
Á
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15.1 Água de fumo


15.2 Água de sabão
15.3 Solução de querosene e sabão
15.4 Pasta para pincelamento de tronco
16 CONTROLE DE FORMIGAS
16.1 Cone para proteção contra formigas
16.2 Sacos plásticos com iscas para formiga
17 CONTROLE DE MOSCAS-DAS-FRUTAS
17. l Garrafa caça-mosca
18 COLHEITA
19 COMERCIALIZAÇÃO
20 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS USADAS NO POMAR
21 BIBLIOGRAFIA

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1 INTRODUÇÃO

O plantio de espécies frutíferas é uma boa opção de diversificação para as propriedades agrícolas, pois além de rentável, contribui para melhorar a
qualidade de alimentação do agricultor e sua família, com utilização da fruta “in natura”e industrializada.

Ao produzir seu próprio alimento, o homem deixa de adquiri-lo de outros e, com isso, diminui sua despesa. O que sobrar do consumo familiar pode ser vendido,
tornando uma fonte de renda. A disponibilidade de frutas produzidas no próprio pomar motiva o hábito de consumi-las regulamente e em quantidade suficiente,
resultando em suprimento de minerais e vitaminas que o corpo humano necessita e que é fornecido pelas frutas, conforme Quadro 1.

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2 PLANEJAMENTO DO POMAR DOMÉSTICO

2.1 Clima

O sucesso de um pomar doméstico ou comercial está diretamente ligado à escolha da variedade, qualidade da muda e aos cuidados no plantio.
Como as diversas espécies e variedades frutíferas têm diferentes exigências climáticas, é importante que o agricultor, antes de implantar o pomar,
consulte um técnico da área, para adequar as espécies a serem plantadas ao clima da região.
O clima tem grande importância na fruticultura, pois determina as espécies frutíferas a serem plantadas. Algumas espécies necessitam de clima tropical
(quente), outras de clima subtropical (meio quente) e existem aquelas que se adaptam melhor ao clima temperado (frio).

2.2 Solo

De maneira geral, as características físicas (estrutura, profundidade, etc.) são consideradas mais importantes que as químicas, por serem de mais difícil
modificação, pois são necessários vários anos para a formação de um solo. As condições químicas, pela aplicação de fertilizantes, são de correção mais fácil e
barata.
Para conhecer o solo, é fundamental que amostras dele retiradas sejam analisadas em laboratórios especializados.

2.3 Escolha do local

O local para plantio de um pomar doméstico deve preencher certos requisitos que permitam a obtenção de plantas produtivas, sadias e duradouras:
O terreno deve ser de preferência plano ou levemente inclinado;
O solo deve ser profundo, bem drenado e livre de cascalho;
Existência de água potável nas proximidades.
O terreno deve ser cercado para evitar a entrada de animais.

2.4 Espécies

Escolher espécies e variedades de maior aceitação e de maior aproveitamento. As frutas mais recomendadas são aquelas preferidas pela família e que
podem ser utilizadas, tanto para consumo ao natural, como na forma de geléias, compotas, sucos etc. Seguem algumas sugestões de espécies e variedades:
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Abacateiro: Pollock (B), Geada (B), Simmonds (A) Os precoces; Fortuna (A), Collinson (A) e Quintal (B) - meia estação; Ouro Verde (B), Prince (B),
Margarida (B) e Wagner (A) tardias.
Abacaxizeiros: Pérola (mais doce) e Smooth Cayenne ou Caiena ou Liso (mais ácido), Jupi, Primavera etc.
Ameixeiras: Carmesin, Kelsey Paulista, Gema de Ouro, Centenária e Januária.
Anonáceas: Pinha, Graviola, Ata, Atemóia, Jaca.
Bananeiras: Prata comum, Prata Anã, Mysore, Nanicão, Marmelo, Terra e Maçã.
Caquizeiros: Fuyu, Taubaté, Rama Forte e Jirô.
Caramboleira: Comum.
Cidreira: Este grupo deve representar 40% da área do pomar, com destaque para as laranjeiras tardias (Pêra Rio, Natal e Valência).
Coqueiro: Anão, Híbrido e Gigante.
Figueira: Roxo de Valinhos.
Goiabeiras: IAC-4, Ogawa nº 3, Kumagai, Pedro Sato, Paluma.
Jabuticabeira: Sabará e Paulista.
Laranjeiras: Parnásia, Campista, Serra D’água (Ilha), Seleta, Baia, Baianinha, Pêra Rio, Valência, Lima Verde ou Tardia, Natal, Sanguínea etc.
Limas doces: Lima da Pérsia e de Umbigo
Limoeiros e Limas ácidas: Siciliano, Tahiti, Galego, Cravo.
Macadâmias: IAC 4-20 e IAC 5-10.
Macieiras: Brasil, Rainha, Ana, Gala.
Mamoeiros: Sunrise Solo (papaya ou amazônia), Tainung 1 e 2 (mamão baiano) e tipos comuns (polpa amarela).
Mangueiras: Bourbon, Coração de Boi e Espada - precoces; Haden 2 H e Tommy Atkins, Santa Cruz - meia estação; Keitt, Pavão, Ouro, Ubá – tardias,
Sabina.
Maracujazeiros: Amarelo (suco), Roxo (suco), maracujá-doce (consumo in natura).
Marmeleiro: Portugal.
Mexeriqueira: Rio.
Nespereira: Mizuho e Precoce de Itaquera.
Pereiras: Pêra D’água, Smith, Tenra, Triunfo.
Pequizeiro: Comum
Pessegueiro: Ouro Mel, Aurora, Diamante, Biuti, Talismã, Tropical, Jóia.
Tangerineiras: Cravo, Ponkan, Dancy, Murcotte.
Videiras: niagara branca e rosada, Isabel, Itália, Thompson.

Outras espécies, nativas, subexploradas.

De acordo com as preferências, existe uma grande relação de frutíferas neste grupo, que poderão completar o pomar. Muitas são excelentes para a
produção de sucos, sorvetes, geléias, doces, etc., como por exemplo: abieiro, acerola, araçazeiro, cabeludinha, cainiteiro, cajá-manga, caramboleira, gravioleira,
grumixameira, jabuticabeira, jaqueira, kiwizeiro, lichieira, nogueira pecã, pinha, pitangueira, pitombeira, romãzeira, sapotizeiro, sirigueleira, tamarindeiro,
uvaieira.

2.5 Experiência Local


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Considerar a experiência de fruticultores e vizinhos que já plantaram ou possuem pomares.

2.6 Possibilidades de aproveitamento das sobras

Efetuar um levantamento regional das possibilidades de venda do excesso da produção, junto a vizinhos, mercearias, mercados e indústrias.

2.7 Sugestões para formação de um pomar

As sugestões a seguir podem ser utilizadas para a formação de um pomar doméstico em área de 5.000 m² (0,5 ha):
QUADRO 2: Sugestões para formação de um pomar
Espécie Número de Área/planta m² Área Total m²
plantas
Citros (Laranjeiras) 50 20 1.000
Citros (Tangerineiras) 20 20 400
Citros (Limoeiros) 10 20 200
Citros (Outras) 10 20 200
Abacateiros 4 80 320
Abacaxizeiros 100 ---
Bananeiras 20 12 240
Caquizeiros 4 40 160
Figueiras 4 20 80
Fruta do Conde (Pinha) 2 80 160
Goiabeiras 6 20 120
Jabuticabeiras 2 80 160
Macieiras 4 40 160
Mamoeiros 20 ---
Mangueiras 4 80 320
Maracujazeiros 10 12 120
Marmeleiros 2 20 40
Nespereira (Ameixa Amarela) 2 40 80

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Pessegueiros 5 20 100
Pereiras 4 20 80
Videiras 20 12 240
Outras (porte médio) 4 40 160
Outras (porte alto) 2 80 160
Perdas em estradas e carreadores, 500
10%.

Observações:
Considerando-se um espaçamento básico de 5 m entre ruas e 4 m entre plantas, com variações para 5 x 8 m e 10 x 8 m, dependendo do porte da espécie;
desta forma a marcação e estética do pomar ficam facilitadas.

Sugestões de espaçamento para:


Bananeira: 4 m entre ruas e 3 m entre covas
Maracujazeiro: 3 m entre ruas e 4 m entre plantas
Abacaxizeiros: entre as outras espécies de frutíferas, dentro da rua de plantio a 30-40 cm uma muda da outra.

3 PREPARO DO TERRENO

As operações de preparo do terreno são as seguintes:

3.1 Limpeza

Limpar o terreno para facilitar as operações de calagem, aração e gradagem; Em terrenos anteriormente cultivados, retire a vegetação nativa ou restos de
culturas que não possam ser incorporados ao solo.

3.2 Retirada de amostra para análise

A retirada de amostra para analise, deve ser feita conforme os seguintes passos:

1- A coleta do solo deve ser feita em vários pontos da área, caminhando-se em ziguezague, utilizando enxadão, cavadeira de boca de lobo ou trado.
2- A profundidade deve ser de: 0 a 20cm e 20 a 40cm.
3 - Devem ser retiradas 10 amostras simples de cada área, sendo colocadas em um balde e misturadas para que forme uma amostra composta, representativa da
área.
4- Deste balde retira-se 500 gramas da mistura e coloque em um saco plástico limpo.
5- Identifique as amostras com uma etiqueta com os seguintes dados:
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- Nome do Proprietário e Propriedade;


- Profundidade de coleta;
- Localização;
- Culturas a serem implantadas.
6- Envie as amostras ao laboratório.

3.3 Calagem

A calagem é a aplicação do calcário ao solo. Ela corrige a acidez, permitindo que as plantas aproveitem melhor os nutrientes nele existentes e os
adicionados por meio das adubações, segundo as seguintes orientações:
Utilizar preferencialmente calcário dolomitico;
A quantidade exata do calcário a ser utilizada depende dos resultados da análise de solo;
Distribui o calcário uniformemente em toda a área com no mínimo 60 dias de antecedência ao plantio;
Incorporar metade do calcário antes da aração e a outra metade depois da aração seguida de gradagem;
Dependendo da análise de solo, muitas fruteiras exigem a colocação de calcário na cova.

3.4 Aração e gradagem

A aração deve ser realizada com no mínimo 60 dias de antecedência ao plantio e numa profundidade de um palmo (20 a 25 cm);
São recomendados duas gradagens: a primeira logo após a aração para incorporar o calcário e a segunda pouco antes da marcação das covas, visando
eliminar ervas daninhas e facilitar a abertura das covas.

4 AQUISIÇÃO DAS MUDAS

Uma vez selecionadas as espécies e variedades a serem plantadas, o agricultor deve procurar viveiristas credenciados, e comprar mudas fiscalizadas.
Estas mudas devem conter uma identificação que apresente o nome, endereço e número de registro do viveirista e nome da espécie e variedade de copa e porta-
enxerto, quando for o caso.
As mudas de frutíferas devem apresentar um padrão, dado pela altura, diâmetro do caule, número de ramos, tipo de enxertia, tipo de embalagem, estado
vegetativo.
Estes padrões são definidos por legislação própria, regulamentada para cada espécie, pelas comissões estaduais de sementes e mudas. É importante que o
agricultor ou o responsável técnico pelo pomar, conheçam estes padrões, o que permitirá selecionar mudas padronizadas e de boa qualidade.
Ao adquirir as mudas, escolher aquelas que apresentam as seguintes características:
Raízes fortes e sadias;
Local de enxerto bem cicatrizado;
Ramificação de formação da planta bem distribuída;
Não apresentar caule torto ou bifurcado.

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5 TRANSPORTE DAS MUDAS

As mudas devem ser transportadas do viveiro para a propriedade rural de maneira adequada, para assim evitar ferimentos e protegê-las contra o vento.

6 ESPAÇAMENTO

A determinação da distância adequada entre as plantas é de fundamental importância para se aproveitar ao máximo a área e explorar a planta pelo maior
tempo possível. O espaçamento varia de acordo com espécie, variedade, clima, tipo de solo, emprego de mecanização, tamanho da área, finalidade do pomar,
bem como com o sistema de condução adotado.
No quadro abaixo, sugere-se o menor e o maior espaçamento, entre plantas e entre linhas de plantio, bem como a variação da área necessária para cada
planta. Recomenda-se que o espaçamento entre plantas seja menor do que o espaçamento entre as linhas.

QUADRO 3: Sugestão de espaçamento para diversas espécies frutíferas.

Espaçamento (metros) Área necessária por planta


Espécie Entre plantas Entre linhas (m2)
Abacate 8,0 a 10,0 8,0 a 10,0 64 a 100
Abacaxi 0,3 a 0,5 0,80 a 1,20 0,24 a 0,6
Banana 1,5 a 2 3a4 4,5 a 8
Carambola 3,0 a 5,0 4,0 a 5,0 12 a 20
Citros 4,0 a 7,0 7,0 a 10,0 28 a 70
Coco 8,0 a 10,0 6,0 a 10,0 48 a 100
Figo 2,5 a 4,0 3,0 a 4,0 7,5 a 16,0
Fruta do Conde 4,0 a 5,0 4,0 a 6,0 16 a 30
Goiaba 5,0 a 6,0 5,0 a 6,0 25 a 36
Graviola 4,0 a 6,0 5,0 a 8,0 20 a 48
Jabuticaba 7 a 10 7,0 a 10,0 49 a 100
Jaca 8,0 a 10,0 10,0 80 a 100
Lichia 7,0 a 8,0 8,0 a 10 50 a 100
Espaçamento (metros) Área necessária por planta
Espécie Entre plantas Entre linhas (m2)
Maça 4,0 a 6,0 5,0 a 6,0 20 a 36
Macadâmia 6,0 a 8,0 7,0 a 8,0 42 a 64
Mamão 2,0 a 4,0 3,0 a 5,0 6 a 20
Manga 8,0 a 10,0 8,0 a 10,0 64 a 100
Maracujá 2,0 a 3,0 4,0 a 5,0 8 a 15
Marmelo 4,0 a 6,0 5,0 a 7,0 20 a 42
Nectarina 5,0 a 6,0 6,0 a 8,0 30 a 48
Noz pecã 8,0 a 10,0 8,0 a 10,0 64 a 100

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Pêra 5,0 a 6,0 5,0 a 7,0 25 a 42


Pêssego 5,0 a 6,0 6,0 a 8,0 30 a 48
Pitanga 4,0 a 5,0 4,0 a 5,0 20 a 25
Romã 4,0 a 5,0 5,0 a 6,0 20 a 30
Tamarindo 8,0 a 10,0 8,0 a 10,0 64 a 100
Uva 2,0 a 3,0 3,0 a 4,0 6 a 12

7 LOCAÇÃO DO POMAR

Em terrenos inclinados, recomenda-se sempre o plantio em curvas de nível. O plantio em curvas de nível é indispensável para prevenir a erosão do solo.
As curvas de níveis são demarcadas com aparelhos como: nível de mangueira, trapézio de cavalete, nível de precisão.
Em solos com declividade acentuada, recomenda-se a construção de terraços, com a finalidade de impedir a descida da enxurrada, permitindo, assim, a
entrada da água no solo ou a sua drenagem para fora do terreno.
O plantio das mudas no campo deve ser feito em covas ou em sucos, sendo o plantio em covas indicado para terrenos mais acidentados e, fruteiras, que
necessitam de maiores espaçamentos como as mangueiras, laranjeiras, coqueiros etc.

8 ABERTURA DAS COVAS

As covas podem ser abertas mecanicamente ou manualmente. As dimensões das covas dependem da espécie frutífera e do tipo de solo, podendo variar
de 40 x 40 x 40 cm a 60 X 60 X 60 cm.

Na abertura da cova, deve-se proceder à retirada da camada de solo da superfície até 20 a 30 cm de profundidade, colocando-se em um lado da cova e a camada
mais profunda (subsolo) de outro lado (foto abaixo).

As covas devem ser preparadas com antecedência de 30 a 90 dias do plantio.

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9 ADUBAÇÃO DE PLANTIO

A adubação de plantio deve ser feita de acordo com os resultados da análise de solo e da recomendação para cada espécie frutífera. Em cada cova,
colocam-se 20 litros de esterco curtido. Essa quantidade dependerá do tipo de esterco utilizado (de granja, de curral ou composto orgânico). Preparar as covas
para plantio efetuando a mistura da terra de cima com os adubos, enchendo a cova.

Na falta da análise de solo, seguem abaixo algumas sugestões de adubação apresentadas no Quadro 4.

QUADRO 4: Sugestões de Adubação de plantio (na cova) para algumas árvores frutíferas

ADUBOS (g/cova)
Após pegamento
FRUTEIRAS Superfosfato simples Fosfato de Araxá Cloreto de Potássio Sulfato de Amônio
Abacateiro 500 2.000 50 50
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Acerola 300 1.000 100 50


Ameixeiras e 400 2.000 200 50
Pessegueiros
Bananeira 600 2.000 200 100
Caquizeiro 500 1.000 300 100
Caramboleira 300 500 100 50
Figueira 400 1.500 100 50
Goiabeira 400 1.500 50 100
Gravioleira 300 500 100 50
Jabuticabeira 400 1.000 200 50
Jambeiro 200 1.000 100 50
Laranjeira, Limoeiro e 400 2.000 50 50
Tangerina
Macieira 400 2.000 150 50
Mamoeiro 200 800 50 100
Mangueira 100 800 50 50
Maracujazeiro 250 1.300 - 150
Marmeleiro 600 2.000 100 50
Nectarineira 400 2.000 200 50
Nespereira 300 1.500 100 50
Nogueira Pecã 150 700 50 50
Pereira 300 1.500 50 50
Pinha 100 500 150 50
Pitangueira 300 1.000 100 50
Videira 150 700 200 50

10 PLANTIO DA MUDA

As mudas devem ser distribuídas junto às covas ou aos sulcos, de acordo com a capacidade diária de plantio. A retirada no ato do plantio deve ser feita
com cuidado, para evitar o destorroamento do torrão. Havendo enrolamento do sistema radicular, deve-se cortar por volta de 1 a 2 cm do fundo do recipiente,
para eliminar possíveis raízes defeituosas, além de se fazer um corte longitudinal em toda extensão da embalagem.
Com o auxílio de um enxadão ou uma cavadeira, abri-se uma coveta no centro da cova com dimensões suficientes para colocar a muda. A muda deve ser
colocada na coveta com cuidado, para que o torrão não desfaça. Coloque terra ao redor do torrão (foto 1) e comprima o solo para evitar formação de bolsas de
ar. (foto 2)

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Foto 1 Fonte : Senar Foto 2 Fonte : Senar

A muda deve ser plantada de tal forma que o colo da planta permaneça ao nível do solo (Foto 3). Para plantio realizado em covas ou em sucos recentemente
preparados, o colo da muda deve ficar cerca de 5 cm acima do nível do solo , já que haverá acomodação natural do mesmo.

No plantio de muda de raiz nua (sem torrão), deve-se evitar o dobramento das raízes, adotando-se, também, os cuidados recomendados para enchimento da
cova ou suco, com antecedência de 60 dias. (Foto 5)

Para plantio de estacas diretamente na cova (ex: figueira), recomenda-se que 2/3 da estaca fiquem enterrados mantendo-se, pelo menos, 2 gemas acima
do nível do solo. Deve-se fazer boa compactação do solo ao redor da estaca. (Foto 6 e 7)

A operação de plantio se completa com o estaqueamento e tutoramento (foto 8) da muda bem como com o preparo de uma espécie de “bacia” ao redor
desta (foto 9 e 10), utilizando-se terra raspada da superfície. O preparo da bacia é importante para conter a água de irrigação junto a muda. A irrigação deve ser
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feita com mangueira ou regador sem crivo, colocando-se entre 20 e 30 litros de água por cova de forma a se eliminar todos os espaços vazios, fazendo com que
haja um perfeito contato do solo com as raízes. Esta irrigação inicial deve ser feita estando chovendo ou não.

11 TRATOS CULTURAIS

11.1 Cobertura Morta

Procede-se a cobertura da cova com capim seco sem semente ou material similar, com objetivo de manter umidade no solo e diminuir a necessidade de
irrigação.

11.2 Capinas

Deve-se manter o pomar limpo, sem ervas daninhas, principalmente no período seco. Pode-se fazer o coroamento, próximo à planta, e roçar o mato entre
as linhas.
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A capina deve ser feita bem superficialmente para evitar danos às raízes da planta, e o mato próximo às plantas deve ser retirado com as mãos para evitar
ferimentos à planta ou, até mesmo, eliminação da sua parte aérea.
A capina mecânica é recomendada no controle das plantas daninhas, somente nas entrelinhas de plantio, em áreas mecanizáveis.
O controle químico é feito por meio de herbicidas. Há vários tipos de herbicidas, cuja utilização depende do tipo de mato mais comum na área. Existem
herbicidas específicos para as plantas de folhas estreitas e largas, e outros que controlam estes dois tipos de plantas.

11.3 Irrigação

Em período de estiagem prolongada (seca), as plantas devem ser irrigadas, e a quantidade de água vai depender do tipo de fruteira, bem como da
intensidade da seca. Irrigar preferencialmente no período da tarde ou à noite.
Na fruticultura, os sistemas de irrigação mais utilizados são: aspersão convencional, microaspersão e gotejamento.
Os sistemas de irrigação por microaspersão sob copa e gotejamento são bastante utilizados por proporcionarem maior economia de água e por não
molharem a parte aérea (copa) das plantas, o que reduz o ataque de doenças.

11.4 Adubação de formação e frutificação

As plantas de pomar devem receber adubação anual, conforme a recomendação da análise do solo. Algumas sugestões são apresentadas no quadro 5.

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QUADRO 5: Sugestões de Adubação

Quantidade (gramas/planta) e época


Plantas em formação Plantas em Produção
Fruteiras Adubos Período das chuvas Período das chuvas
Início Meio Final Início Meio Final
Abacateiro Sulfato de Amônio 200 200
Fórmula: 10-10-10 300 250 300 700 700 700
Aceloreira Sulfato de Amônio 100 100
Fórmula: 10-10-10 200 200 200 200 250 300
Amexeira e Sulfato de Amônio 100 200
Pessegueiro Fórmula: 10-10-10 200 300 600 400 500 1.000
Bananeira Sulfato de Amônio 300
Fórmula: 12-16-12 1.000 1.000 1.000
Caquizeiro Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 12-16-12 300 300 300 500 500 500
Caramboleira Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 200 200 200 300 300 400
Figueira Sulfato de Amônio 200 100 - 100
Fórmula: 4-14-8 300 300 300 300 400 500
Sulfato de Amônio 300
Goiabeira Fórmula: 4-14-8 500 400 400
Fórmula 10 -10-10 700 700 300
Gravioleira Sulfato de Amônio 100 150
Fórmula: 10-10-10 100 100 200 200 200 300
Jabuticabeira Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 200 200 200 500 500 500
Jambeiro Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 100 200 200 300 300 400
Laranjeira Sulfato de Amônio 200 300
Limoeiro Fórmula: 4-14-8 1000 500 700
Tangerineira Fórmula: 10-10-10 1.000 1.500 1.000
Macieira Sulfato de Amônio 250 300
Fórmula: 12-6-12 300 300 250 400 400 1.100
Mamoeiro Sulfato de Amônio 100
Fórmula: 10-6-10 200 300 200
Mangueira Sulfato de Amônio 350 250
Fórmula: 10-6-10 1.000 700 800 500 1.500 1.000
Maracujazeiro Sulfato de Amônio 150 100
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Fórmula: 10-10-10 400 400 500 500 800 1.000


Marmeleiro Sulfato de Amônio 100 100
Fórmula: 10-10-10 250 250 300 500 500 1.000
Nectarineira Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 300 300 600 400 500 1.000
Nespereira Sulfato de Amônio 100 300
Fórmula: 10-10-10 350 150 250 500 500 1.000
Nogueira Pecã Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 300 300 500 300 400 800
Pereira Sulfato de Amônio 150 400
Fórmula: 10-10-10 200 200 300 500 700 1.000
Pinha Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 100 200 200 200 200 200
Pitangueira Sulfato de Amônio 100
Fórmula: 10-10-10 100 150 150 200 200 300
Videira Sulfato de Amônio 100 150 150 200 200 300
Fórmula: 4-14-8 300 400 600
Fórmula: 4-6-25 200 200 500

11.5 Espaldeiramento

O espaldeiramento é necessário para a sustentação da planta e a distribuição de ramos. Ex: maracujazeiro e videira.

11.6 Abertura de copa

A abertura de copa visa a dar melhor conformação e arquitetura à planta, permitindo maior arejamento e melhor iluminação da copa, além de facilitar os
tratos culturais e a colheita. Ex: goiabeira e pessegueiro.

11.7 Quebra de dormência

A quebra de dormência antecipa e uniformiza a brotação e floração. Ex: Videira, pessegueiro e caquizeiro.

11.8 Indução à floração

A indução à floração antecipa, uniformiza e permite o escalonamento da produção. Ex: abacaxizeiro e mangueira.

11.9 Raleio de Frutos

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O raleio visa eliminar o excesso de frutos, objetivando melhorar a qualidade dos frutos remanescentes. Ex: tangerineira, pessegueiro e goiabeira.

11.10 Ensacamento dos frutos

O ensacamento de frutos auxilia no controle de pragas e doenças e os protege contra queimadura de sol. Ex: goiabeira e pessegueiro.

11.11 Polinização artificial das flores

A polinização artificial garante a fecundação e fertilização das flores, possibilitando o maior vingamento de frutos. Ex: maracujazeiro e gravioleira.

11.12 Escoramento de ramos e plantas

O escoramento tem a finalidade de evitar a quebra de ramos com excesso de produção bem como o tombamento de plantas.

11.13 Desfolha

A desfolha é uma técnica utilizada para limpeza da planta, com objetivo de melhorar a aeração, a iluminação e, conseqüentemente, a sanidade do pomar.
Ex: bananeira.

12 PODAS

A poda tem como finalidade dar formato à planta e estimular a produção. Para realizar a poda, o fruticultor deve conhecer o hábito de frutificação de
cada fruteira, bem como os tipos de podas existentes. Assim, serão tecidos comentários sobre as podas de formação, frutificação e limpeza.
Basicamente, a poda, pode ser executada em duas épocas. No inverno, é chamada de poda em seco e recomendada para frutíferas que perdem as folhas
(caducifólias), como pessegueiro, macieira, ameixeira, figueira. Mas o inverno é uma referência muito teórica e pode induzir alguns erros. Existe um momento
ótimo para iniciá-la. É quando os primeiros botões florais surgirem nas pontas dos ramos, indicando que a seiva começou a circular de novo pela planta. Se a
poda for feita antes, estimulará a brotação na hora errada. Se efetuada depois, forçará as brotações vegetativas, exigindo mais tarde uma nova poda.
A poda verde ou de verão, por outro lado, é realizada quando a planta está vegetando e destina-se a arejar a copa, melhorar a insolação e a coloração dos
frutos e diminuir a intensidade de cortes na poda de inverno. É também executada em plantas perenifólias (com folhas permanentes) como as cítricas,
abacateiro, mangueira.
Por ocasião da poda seca ou de inverno, deve-se considerar a localização do pomar, as condições climáticas e o perigo de geadas tardias antes da
operação. A poda deve ser iniciada pelas cultivares precoces, passando as de brotação normal e finalizando pelas tardias. Em regiões sujeitas a geadas tardias,
deve-se atrasar o início da poda o máximo possível, até mesmo quando as plantas já apresentaram uma considerável brotação, normalmente as de ponteiros.

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12.1 Poda de Formação

É a poda que consiste em dar à planta a sua estrutura inicial, sendo realizada normalmente até o terceiro ano pós-plantio. Praticamente, todas as plantas
frutíferas necessitam deste tipo de poda.

12.2 Poda de Frutificação

É a poda que tem como finalidade manter o equilíbrio da produção, através de desponte ou desbaste de ramos, bem como a eliminação de ramos
“ladrões”, que são galhos que sobem verticalmente de tamanho indefinido e não-produtivos.
A intensidade dessa poda depende da espécie, da idade, do vigor, do número de pernadas/ ramificações existentes e do sistema de condução da planta.
Não são todas as fruteiras que necessitam deste tipo de poda.
Geralmente as plantas de clima temperado necessitam desse tipo de poda, dentre elas destacamos: figueira, macieira, marmeleiro, pessegueiro e videira.

12.3 Poda de limpeza

É a poda que se realiza logo depois da colheita, tendo por finalidade retirar da planta os galhos secos, quebrados ou mal colocados. Após essa poda,
geralmente se faz um tratamento químico das partes cortadas, para evitar o aparecimento de doenças.
Geralmente todas as fruteiras necessitam desse tipo de poda.
Lembre-se de que uma poda mal feita prejudica a planta com sérias conseqüências para a formação da produção. É preferível não fazê-la a fazê-la
erradamente.

12.4 Encurtamento

Consiste em diminuir o tamanho dos ramos mais promissores, de modo reduza assim a quantidade de frutos a serem produzidos. Ou no caso do
pessegueiro, forçar a brotação de gemas que irão produzir os ramos de substituição dos que estão no ano produzindo, preparando assim a planta para a próxima
safra. Esse encurtamento reduz de 1/3 a 2/3 o tamanho normal do ramo.

12.5 Instrumentos para poda

Inúmeros são os instrumentos e ferramentas utilizadas na execução das diferentes modalidades de poda. Até mesmo o machado, a foice e a serra grande
ou trançadeira podem, algumas vezes, entrar na relação das ferramentas do podador.
Não existe bom podador sem boa ferramenta, isto é apropriada, limpa, afiada e lubrificada. Não considerando os casos especiais e raros, três ferramentas
são indispensáveis ao podador: tesoura de poda, serrote de podar (reto e curvo) e a decotadeira. Existem também instrumentos especializados como tesouras
para desbaste de cachos de uva, alicate para incisão anelar, entre outros mais.
Um corte ideal e preciso, realizado de uma só vez, deve observar uma inclinação de 45 graus aproximadamente, no sentido oposto ao da gema mais
próxima, o que evita o acúmulo de água, onde pode causar o apodrecimento do ramo e aparecimento de fungos. Cortes de espessura maior que 3,0 cm devem
ser protegidos com pastas cicatrizantes à base de cobre.

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Na supressão de galhos grossos, feita naturalmente com o serrote,


o corte deve ser bem rente à base do galho e bem inclinado.
"Ainda que executada pelo mais genial podador, a pode não socorre às deficiências alimentares do solo, não contrabalanceia a influência da umidade e
de outras condições adversas do meio, não dispensa o controle fitossanitário dos pomares, não elimina problemas de polinização, mas ajuda o fruticultor a
resolver certas questões, proporcionando à planta porte, disposição dos ramos e equilíbrio vegetativo adequados a uma vida vegetal mais fecunda”.

13 CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS

O controle de pragas e doenças deve ser realizado com o uso de mudas sadias, variedades resistentes, tratos culturais adequados, controle biológico,
controle químico e utilização conjunta dessas técnicas (manejo integrado).
As espécies frutíferas são atacadas por diversas pragas e doenças, sendo algumas de maior importância e outras de importância secundária.

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13.1 Principais Pragas

Entre as pragas mais comuns estão: Moscas-das-frutas, Pulgões, Cochonilhas, Brocas do Caule, Ácaros e Lagartas. Vejamos no quadro abaixo as
principais pragas, seu reconhecimento e controle:

QUADRO 6: Principais pragas, seu reconhecimento e controle:

Pragas Reconhecimento Controle


Pequenos insetos sugadores de coloração
preta ou verde-escura brilhante vivem em Pulverização com inseticidas
colônias, atacando as folhas, hastes, flores e caseiros e/ ou inseticidas fosforados
Pulgões principalmente os brotos, causando o sistêmicos.
enrolamento das folhas.
Pequenos insetos recobertos por escamas ou Eliminação das partes afetadas.
carapaças com aspecto de vírgulas, cabeça Pulverizações com inseticidas
de prego, farinha, etc. e de coloração fosforados sistêmicos e óleo mineral.
Cochonilhas pardacenta ou branca, que sugam a seiva Tratamento de inverno.
enfraquecendo a planta.
Perfuram os frutos desde o início da
maturação até a colheita. Nos frutos verdes Uso de frascos caça-moscas.
causam a mancha-parda e nos maduros, as Eliminar frutos atacados. Uso de
Moscas-das-frutas podridões. Provocam queda acentuada de iscas atrativas envenenadas.
frutos.
Atacam os ramos e troncos, perfurando-os. Logo que começa a surgir a serragem
O lenho é o alimento da larva, e as sobre o solo, injetar no orifício de
serragens, oriundas do processo de entrada da larva uma solução
Brocas-do-tronco e ramos mastigação são expelidas por buracos ou inseticida, querosene ou gasolina,
“janelas” construídas ao longo do tronco. fechando logo em seguida com barro
ou cera.
Pontuações, bronzeamento, Pulverizações com acaricidas
Ácaros engruvinhamento e queda das folhas. específicos, visando à página inferior
Atraso no crescimento. da folha. Deve-se molhar bem as
folhas.
Cortam as folhas paralisando o crescimento Pulverização com acaricidas
Formigas das plantas. específicos visando à página inferior
da folha. Deve-se molhar bem as
folhas.
Folhas perfuradas e, quando novas podem
Vaquinhas ser totalmente destruídas. Aplicar inseticidas
O local da postura não acompanha o
desenvolvimento do restante do fruto, Inicia-se com frutos ainda verdes do
Gorgulho ficando enegrecido. A larva penetra no fruto tamanho de uma azeitona. Pulverizar

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e se alimenta da semente, ficando parte das com inseticidas organofosforados.


sementes e polpa destruídas e enegrecidas. Ensacar os frutos ainda verdes.
Causam danos em ramos, brotos, folhas e
Lagartas troncos, perfurando, roendo ou mastigando. Inseticidas específicos
As larvas penetram e destroem
internamente o tecido da planta, Seleção e tratamento das mudas. Uso
Moleque ou Broca-da- prejudicando seu desenvolvimento. Fazem de iscas envenenadas (pedaços de
bananeira galerias no rizoma. As folhas amarelecem, pseudocaule).
os cachos ficam pequenos, e as plantas
ficam sujeitas ao tombamento.

13.2 Principais Doenças

Entre as doenças mais freqüentes nas frutíferas estão: Varíola, Ferrugem, Fumagina, Gomose, Mal de Sigatoka, Antracnose e Virose.
As plantas frutíferas podem ser atacadas por diversas doenças e as mais comuns estão relacionadas no quadro abaixo:

QUADRO 7: Doenças mais comuns em plantas frutíferas


Doença Reconhecimento Controle Plantas
Atacadas
Ataca ramos, folhas, flores e frutos. As folhas O controle é preventivo com
apresentam manchas escuras de tamanho e pulverizações iniciadas antes do Abacate
contornos irregulares, formando áreas florescimento e prosseguindo até Mamão
necrosadas. As inflorescências apresentam alguns dias antes da colheita. Manga
flores enegrecidas e caem. Nos frutos, surgem Maracujá
Antracnose lesões irregulares envolvendo a casca com
manchas pardas deprimidas que atingem a
polpa. Surge principalmente no período
chuvoso.
Aparecem pústulas arredondadas, recobertas Rotação de culturas. Fiscalização na Ameixa
de massa pulverulenta amarela ou parda na lavoura. Erradicar e destruir as Figo
Ferrugem página inferior das folhas e nos frutos. plantas atacadas. Goiaba
Jabuticaba
Doença de natureza vascular. Inicialmente
apresenta murcha das folhas nas extremidades
dos ramos, que posteriormente se generaliza Rotação de culturas. Fiscalização na
por toda a planta vindo em conseqüência um lavoura. Erradicar e destruir as
Fusariose amarelecimento e posterior secamento de toda plantas atacadas. Maracujá
a parte aérea produzindo um aborto de flores e
não vingamento de frutos.
Plantio alto, capinas cuidadosas,
evitando ferir o tronco e raízes.
Promover maior arejamento do

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Gomose O fungo ataca os troncos, raízes e ramos das tronco ao nível do solo. Em árvores
árvores. Na região afetada, a casca se rompe e afetadas, raspar a parte doente e Abacate
deixa escorrer um líquido de coloração parda. pincelar a ferida com pasta Citrus
Formação de goma no fendilhamento da casca. bordalesa. Evitar excesso de Mamão
Quando há um ataque em toda a periferia do umidade, adubo orgânico e
tronco, a planta morre por estrangulamento. nitrogenado.
Amarelecimento progressivo, indo das folhas Fazer plantios em solos não
mais velhas para as mais novas. infectados. Utilizar mudas sadias de
Posteriormente, essas murcham, secam e touceiras que não tenham
Mal-do- quebram-se junto ao pseudocaule, dando apresentado a doença. Controle
panamá aspecto de guarda-chuva fechado. Em sistemático da broca da bananeira.
bananeiras atacadas, cortes mostram Inspeções periódicas no bananal
pontuações de coloração pardo-avermelhadas para detectar possíveis focos da
no início, tornando-se enegrecidas em estágios doença. Eliminar as plantas
mais avançados. atacadas. Usar variedades Banana
resistentes. Desinfecção de
equipamentos.
Apresenta-se sob a forma de um pó branco- Abacate
Oídio acizentado, que se deposita nas superfícies dos Maçã
órgãos atacados, causando a queda das folhas, Pulverizações com produtos a base Mamão
flores e frutos. de enxofre Manga
Doença fúngica que ataca os frutos no início Abacate
Verrugose do desenvolvimento, apresentando lesões Laranja
corticosas irregulares e salientes, de coloração Pulverizações com fungicidas. Manga
amarela e marrom clara.

14 FUNGICIDAS RECOMENDADOS PARA CONTROLE DE DOENÇAS

14.1 Calda bordalesa 1%

Para se preparar a calda, utilizar:


1 kg de sulfato de cobre
1 kg de cal virgem
100 litros de água.

Modo de Preparar: Para se ter uma calda bordalesa a 1%, usam-se as quantidades indicadas acima. O sulfado de cobre, bem triturado, é colocado dentro de um
saco de pano ralo, amarrado em uma vara atravessada sobre uma tinta de madeira, contendo 50 litros d’água, de modo a apenas mergulhar na água. Dentro de
aproximadamente uma hora, o sulfato de cobre está dissolvido.
Em outra tina, com capacidade superior a 50 litros, põe-se a cal virgem, que é apagada aos poucos, em pequenas quantidades, até formar uma pasta
consistente. Em seguida, junta-se água até completar 50 litros.

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Em um terceiro recipiente de 100 litros, juntam-se as duas soluções simultaneamente, sempre em pequena quantidade, agitando-se a mistura, enquanto
vai sendo preparada.
A calda bordalesa deve ficar neutra. Para verificar, mergulhar na solução, durante meio minuto, uma lâmina de canivete bem limpa e, ao retirá-la da
solução, observar se houve formação de ferrugem sobre a lâmina, o que indica acidez. Se isso acontecer, juntar mais um pouco da solução de água e cal, até que
não mais se processe a reação.
Para pulverização, a calda deve ser passada através de uma peneira ou filtro, para evitar impurezas e entupimento de bicos. A aplicação da calda deve ser
feita no mesmo dia de seu preparo.
Para o preparo e aplicação da calda bordalesa, não pode ser usado vasilhame de ferro.

14.2 Pasta bordalesa

Para se preparar à pasta, utilizar:


l kg de sulfato de cobre
2 kg de cal virgem
10 litros de água

Modo de preparar: Utilizar o mesmo processo da preparação da calda bordalesa, tomando-se o cuidado de observar as quantidades dos ingredientes. A
aplicação é feita, utilizando-se de broxas.

14.3 Calda viçosa

É uma alternativa para o controle de doenças de plantas. Age também como adubo foliar e tem como base a calda bordalesa enriquecida com sais
minerais, destacando-se o cobre, zinco, magnésio, boro e nitrogênio.
A composição básica para a preparação de 10 litros de calda viçosa é:
50 gramas de sulfato de cobre
10 a 20 gramas de sulfato de zinco
80 gramas de sulfato de magnésio
10 a 20 gramas de ácido bórico
40 gramas de uréia
75 gramas de cal hidratada

A cal é a mesma que se utiliza para pintura de paredes, desde que seja nova. Os sais minerais não podem estar úmidos.
A preparação deve ser seguida dos seguintes cuidados:

1. Colocar metade da água num recipiente e nele preparar a água de cal.


2. Colocar a outra metade em outro recipiente e dissolver os sais minerais.
3. No terceiro recipiente, colocar o volume de água de cal já preparada, correspondente à 4-metade do volume desejado da calda.
4. Lançar aos poucos sobre a água a solução de sais, sob constante agitação. A calda assim preparada fica com pH entre 7,5 e 8,5 (usar papel indicador de pH),
apresentando uma coloração azul característica. Usar recipientes de plástico, amianto, madeira ou alvenaria que não são atacados por sais.
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Preparar a quantidade que vai ser utilizada no mesmo dia. Não guardar sobras.

Esquema de preparo da calda Viçosa

A calda viçosa é indicada para controle de: figo, uva, laranja , pêra , maçã, banana, maracujá e goiaba.
Para cultura da banana, devem-se acrescentar 30 gramas de cloreto de potássio para cada 10 litros de calda.
A calda não tem ação curativa, por isso deve ser aplicada preventivamente.

15 INSETICIDAS RECOMENDADOS PARA CONTROLE DE PRAGAS

Á
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15.1 Água de fumo

Utilizada no controle de pulgões, cochonilhas, lagartas c pulgões.

Para se preparar a solução, utilizar:


10 cm de fumo de corda
l litro de água

Modo de preparar: picar o fumo e deixar de molho dentro de l litro d'água, por um dia. Para ser usada, a calda deve ser coada em pano fino: na pulverização,
empregar l litro dessa calda para 10 litros de água. Para aumentar a aderência, acrescentar 50 g de sabão comum aos 10 litros de calda diluída. Esta calda
fermenta rapidamente e, portanto, deve ser usada logo após estar preparada.

15.2 Água de sabão

Utilizada no controle de pulgões, lagartas, cochonilhas e piolhos.

Para preparar a solução, utilizar:


50 gramas de sabão comum (uma colher de sopa)
5 litros de água

Modo de preparar: misturar em 5 litros d'água quente as 50 gramas de sabão raspado e agitar bem até dissolver o sabão. Deixar esfriar e pulverizar sobre as
plantas.

15.3 Solução de querosene e sabão

Utilizada no controle da cochonilha farinhenta.

Para preparar a solução, utilizar:


l litro de querosene
400 gramas de sabão em pedra
l litro de água

Modo de preparar: colocar em uma vasilha a água e o sabão cortado em fatias. Levar ao fogo c deixar ferver, mexendo sempre. Retirar a solução, afastando-a
do fogo, e acrescentar o querosene, batendo até virar uma pasta.
Essa solução deverá ser usada no máximo até 2 dias após o preparo. Para pulverização, diluir l litro da solução inseticida em 9 litros de água.

Material utilizado: câmara-de-ar velha, plástico de saco de adubo, papelão parafinado ou qualquer outro material similar.

Como fazer:
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Corta-se um disco com aproximadamente 12 centímetros de diâmetro. No centro, faz-se um furo mais ou menos do diâmetro dos caules das mudas, na
altura de aproximadamente 30 centímetros do solo. Corta-se o anel assim formado, de modo a poder sobrepor as duas partes e formar um cone (Figura A
– cone para proteção de formiga).
Assenta-se o cone com a base virada para baixo, no caule da muda, mais ou menos uns 30 centímetros do chão, e, com um grampeador de papel, fio de
arame ou barbante, unir as duas extremidades, para fechar o cone, e amarrar com uma tira de borracha, para fixar ao tronco. As formigas-cortadeiras não
conseguem atravessar o cone, deixando de atacar as plantas providas com este dispositivo (Figura B - cone de proteção contra formiga).

15.4 Pasta para pincelamento de tronco

Utilizada para prevenção de ataque de brocas e cochonilhas. É usada no tratamento de inverno (período frio c seco do ano), pincelando o tronco e base
dos ramos principais.

Para preparar a pasta, utilizar:


1,0 kg de enxofre
2,0 kg de cal hidratada
0,5 kg de sal de cozinha
Inseticida fosforado (dosagem especificada na bula)
15,0 l de água

16 CONTROLE DE FORMIGAS

16.1 Cone para proteção contra formigas

Cone para controle de formiga

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16.2 Sacos plásticos com iscas para formiga

Material:

saquinhos plásticos de polietileno, de preferência finos, como os usados para mudas de café;
isca granulada comercial para combater a formiga-saúva.

Modo de usar:

Colocar dentro de cada saquinho plástico 30 a 100 gramas de isca granulada e amarrá-lo com barbante ou similar.
Distribuí-los aos campeiros ou responsáveis pela bateção de pasto, que, ao encontrar o formigueiro, deixarão uma quantidade de saquinhos se derramar,
na dosagem do produto utilizado como isca. Encontrando o saquinho plástico com a isca, a formiga vai furá-lo o suficiente para retirar uma isca de cada
vez, levando-a para o interior de seu formigueiro.

Vantagens: l) Pode ser usado no período chuvoso, sem risco de prejuízo (perda do produto) causado pela umidade. 2) Elimina a possibilidade de intoxicação de
empregados.

17 CONTROLE DE MOSCAS-DAS-FRUTAS

17. l Garrafa caça-mosca

Usada para controlar moscas-das-frutas. Consiste na utilização de garrafas de plástico, que são cortadas na sua parte mediana.
São feitas diversas "janelas" com 2 cm no sentido horizontal e 5 cm na vertical. A isca envenenada é colocada na garrafa, através das janelas. Para
preparar a isca envenenada, usar uma colherinha (café) dos produtos Malatol ou Dipterex e duas colheres de sopa de açúcar e água suficiente para formar uma
pasta.

A garrafa, fechada na parte superior para evitar a entrada de água da chuva, é pendurada na planta, na proporção de uma para cada dez plantas do pomar.

Garrafa caça-mosca

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18 COLHEITA

O ponto ideal de colheita varia com a espécie frutífera, o destino da produção (industria ou mesa) e a distância do mercado consumidor.
A identificação é feita pela observação do seu tamanho, coloração, composição química e queda natural dos frutos.
No ato da colheita deve-se tomar alguns cuidados como: não arrancar os frutos das plantas, mas cortá-los com tesoura apropriada ou destacá-los com
uma leve torção, evitar as pancadas que ferem os frutos e causam apodrecimento e não colocar os frutos amontoados uns sobre os outros para evitar machucá-
los. Os frutos devem ser devidamente acondicionados nas caixas de colheita. Os frutos como limões devem ser colhidos secos, ou seja, sem gota de orvalho,
chuva ou irrigação na sua superfície, para evitar manchas que deprecie sua qualidade.
Após a colheita os frutos devem ser colocados em locais sombreados, ventilados, limpos e forrados ate o seu transporte para o local de preparo.
Ao chegar ao local de preparo os frutos são limpos, selecionados, classificados, tratados e embalados. A limpeza dos frutos pode ser realizada por
imersão ou pulverização de água, escovamento e ventilação.
Para frutos sensíveis, como figo, pêssego, acerola e uvaia, a limpeza não é recomendável, de moda a evitar danos. Nestes casos, os frutos são colhidos
selecionados e, em seguida, acondicionados em embalagens apropriadas.
No processo de seleção, deve-se retirar os frutos mal formados, fora do padrão, queimados pelo sol e atacados por pragas e doenças.
A embalagem utilizada pode ser de diversos materiais (madeira, plástico, papelão e isopor), tipos e tamanhos, devendo ser escolhida de acordo com o
fruto e a exigência do mercado a que se destina.

19 COMERCIALIZAÇÃO

Para efetuar uma adequada comercialização, é necessário bom conhecimento do mercado do seu produto.
O produtor deve buscar informações sobre demanda, formas de comercialização, variações de preços ao longo do ano e possíveis compradores.
Os possíveis canais de comercialização para os produtos frutícolas são supermercados, sacolões, centrais de abastecimento, feiras livres e agroindústrias.
As associações de produtores e cooperativas facilitam a comercialização da produção, porque trabalham com maior volume de produtos e mantêm
fornecimento constante aos clientes.
Uma alternativa para o aproveitamento do excesso de produção nos picos de safra e de frutos fora do padrão para comercialização ao natural é a
transformação deles em sucos, doces, polpas, frutos desidratados, bebidas fermentadas, iogurtes e geléias.

20 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS USADAS NO POMAR

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