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ABNT NBR IEC/CISPR 12:2012

E.2.2 Método de comparação de campo

O método de comparação de campo pode ser considerado o método de referência, uma vez que
os resultados obtidos apresentam a perda inserida pelos supressores, observada na prática.
Este método considera automaticamente todos os fatores que influenciam a perda inserida e não tem
limitações de faixa de frequência. A sua principal desvantagem é a necessidade de efetuar medições
em área aberta de ensaios (OATS) (ou em uma câmara semi-anecóica, conforme especificado em
5.2.2) e a necessidade de ensaiar o veículo/embarcação/dispositivo completo.
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E.3 Método da caixa CISPR (método de laboratório 50/75 Ω de medição


de perdas inseridas por supressores de ruído de ignição)

E.3.1 Condições gerais e limitações da medição

A perda inserida por supressores de ruído é medida com um circuito de ensaio apresentado na
Figura E.1. Este método é utilizado apenas como comparativo para dispositivos de supressão do
mesmo tipo e não tem correlação direta com medições de emissão.

E.3.2 Procedimento de ensaio

Na Figura E.1, os interruptores coaxiais (2) são ajustados de modo que o sinal do gerador de sinais
(1) seja conduzido através da caixa de ensaio (4) e da amostra em ensaio (5), gerando uma indicação
no instrumento de medição (7) da saída. Atenuadores fixos “T” (3) têm uma perda de 10 dB.

Os interruptores coaxiais (2) são, então, comutados para que o sinal seja conduzido através
do atenuador variável calibrado (6), que é ajustado de modo a ter a mesma indicação no instrumento
de medição da saída (7). A perda inserida pelo supressor de ruído de ignição é dada pela atenuação
obtida sobre o atenuador variável calibrado (6) menos a atenuação dos atenuadores fixos (3).

E.3.3 Construção da caixa de ensaio

Detalhes habituais da caixa de ensaio são apresentados nas Figuras E.2 a E.4. Esta caixa é aplicável
na a maioria dos casos; no entanto, posições de furações e dimensões da caixa podem exigir modi-
ficações em algumas aplicações. O arranjo dos supressores na caixa de ensaio é apresentado nas
Figuras E.5 a E.11. Todas as conexões não coaxiais que conectam a caixa CISPR aos supressores
em medição devem ter comprimentos mínimos ou especificados, onde indicado. Em todos os arranjos
a vela de ignição é modificada com uma entrada coaxial adaptada, que é construída a partir da mon-
tagem de uma vela de ignição padronizada com uma ligação direta entre o terminal da vela de ignição
e o eletrodo central.

E.3.4 Resultados

Para supressores de ruído de ignição de alta impedância, a perda inserida a1 em um circuito com
impedância característica z1 pode ser convertida na perda inserida a2 em um circuito com impedância
característica z2; a seguinte fórmula é aplicável:

a2 = a1 + 20 lg (z1/z2) (E.2)

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1 3 5 3

2 2 7

6
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IEC 716/07

Legenda

1 Gerador de sinal 5 Amostra em ensaio


2 Interruptor coaxial 6 Atenuador variável calibrado
3 Atenuador fixo “T” (10 dB) 7 Instrumento de medição
4 Caixa de ensaio

Os itens 1 , 2 , 3 , 6 e 7 devem ter a mesma característica de impedância.

Figura E.1 – Circuito de ensaio

Tampa

Mola metálica segmentada em intervalos aproximados


de 10 mm, fixadas em todas as bordas do pistão
Pistão móvel
Atenuador de 10 dB
(Por exemplo, com protuberância)
Tubo coaxial de deslizamento

Adaptador Cabo coaxial

Vela de ignição
modificada
Caixa de ensaio

Guia coaxial fixada na caixa IEC 717/07


na caixa de ensaio

Figura E.2 – Arranjo geral da caixa de ensaio

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150

15
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450

IEC 718/07
Acabamento: placa de prata

Dimensões em milímetros
NOTA Tampa em perfil “U” que encaixa na parte superior da caixa de ensaio.

Figura E.3 – Detalhes da tampa da caixa de ensaio


Furos da vela de ignição modificada.

Furo do tubo
deslizante
150 interno

75

50

450 interno 150 interno

IEC 719/07

Dimensões em milímetros
Figura E.4 – Detalhes da caixa de ensaio

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∗ ∗

10 dB 10 dB 10 dB
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10 dB

IEC 720/07 IEC 721/07

Figura E.5 – Supressor de ruído da vela Figura E.6 – Supressor de ruído da vela
de ignição reto (blindado ou não blindado) de ignição em ângulo reto
(blindado ou não blindado)

∗ ∗ ∗

10 dB 10 dB 10 dB 10 dB

IEC 722/07 IEC 723/07

Figura E.7 – Vela de ignição supressora


Figura E.8 – Escova distribuidora resistiva
de ruído

* Todos os terminais dos supressores de ruído em medição devem ser curtos ou com comprimento especificado.

∗ ∗

10 dB 10 dB
∗ ∗

10 dB 10 dB

IEC 725/07
IEC 724/07

Figura E.9 – Supressor de ruído na tampa Figura E.10 – Supressor de ruído no rotor
do distribuidor do distribuidor

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250 mm
* *

10 dB 5 mm 5 mm 10 dB
Capas metálicas
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IEC 726/07

Figura E.11 – Cabo supressor de ruído (resistivo ou reativo)


* Todos os terminais dos supressores de ruído em medição devem ser curtos ou com comprimento especificado.

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Anexo F
(informativo)

Métodos de medição para determinar as características de atenuação de


supressores de ruído de ignição para sistemas de ignição de alta tensão
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F.1 Introdução
Este anexo especifica os métodos de ensaio para a avaliação da eficiência de supressores de ruído
de ignição utilizados na parte de alta tensão do sistema de ignição dos motores de combustão interna,
como conectores supressivos para alta tensão (HV – high voltage) e velas de ignição resistivas.

A faixa de frequência é de 30 MHz a 1 000 MHz.

F.2 Requisitos recomendados para supressores de ruído de ignição


A(s) categoria(s) de limite exigida(s) para os supressores de ruído deve(m) ser definida(s) pelos
próprios usuários desta Norma, com base nos valores da Tabela F.1.

NOTA Nas frequências de transição, convêm que a maior atenuação seja considerada como limite.

Tabela F.1 – Limites

Faixa II Faixa III Faixa IV


Faixa I
Categoria 70 MHz – 200 200 MHz – 500 500 MHz – 1 000
30 MHz – 70 MHz
MHz MHz MHz
Atenuação
dB
1 6 14 8 6
2 12 20 14 12
3 18 26 20 18
4 24 32 26 24
5 30 38 32 30
6 36 44 38 36

F.3 Leiaute de ensaio


O leiaute do ensaio é apresentado nas Figuras F.1 e F.2.

A medição é realizada com um instrumento de medição e uma pinça de medição de acordo com a
CISPR 16-1-3.

O instrumento de medição de RF é habilitado para a medição de quase-pico.

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NOTA 1 Como o ruído de ignição é de natureza de banda larga e as ressonâncias do sistema são
minimizadas com a utilização da pinça de medição, a faixa de frequências não necessita de uma varredura
contínua − pode ser medida em passos (por exemplo, logaritmicamente).

O pico de tensão, medido na saída da bobina de ignição, deve ser fixado a 10 kV através de ajuste
da pressão do gás inerte na câmara de pressão. A amplitude para os impulsos deve ser o mais
constante quanto possível. A frequência de pulso deve ser de 50 Hz. A distância de medição deve
estar situada a 150 mm, se não houver outros valores especificados nos exemplos da Seção F.5.

NOTA 2 Proteção contra alta tensão – A energia dos modernos sistemas de ignição transistorizados é tão
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elevada que tocar o lado de baixa tensão pode criar correntes perigosas ao corpo humano. Proteção contra
riscos de alta-tensão é necessária.

NOTA 3 Proteção da pinça de medição – O isolamento dos cabos de ignição através da pinça de medição
pode não ser suficiente para esta aplicação. Os cabos de ignição devem ser alojados dentro de tubos
isoladores.

Com o intuito de estabilizar a descarga de ignição e, consequentemente, o espectro de RF,


recomenda-se ventilar a câmara de pressão (ver Figura F.3).

A distância lateral mínima para peças metálicas (por exemplo, paredes) deve ser mantida em 400 mm.

Se o leiaute for construído utilizando partes de chapas metálicas diferentes, uma boa ligação elétrica
entre as diferentes partes deve ser garantida.

A malha de aterramento deve ter uma seção transversal mínima de 5 mm2, uma largura mínima
de 8 mm e um comprimento máximo de 1 200 mm.

As ligações do equipamento em ensaio ao equipamento de medição devem ter o menor comprimento


possível.

F.4 Procedimento de ensaio


Instalar a vela de ignição de medição como definido na Seção F.5.

Primeiramente a potência do distúrbio de RF é medida sem supressores de ruído de ignição e,


em seguida, a medição é repetida com os supressores de ruído de ignição inseridos.

NOTA Proteção de sobrecarga de entrada do instrumento de medição – Durante a medição sem supressor
de ruído de ignição, pulsos de aproximadamente de 1 kV podem atingir a entrada do instrumento de medição.
Isso pode danificar o instrumento de medição. O uso de um atenuador de 20 dB com resistência suficiente a
esta tensão/pulso evita este problema.

A diferença entre as medições é a perda inserida pelo supressor de ruído de ignição.

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10 1 500

12
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6
9
5 3 2 1
11

2 000
4

13 8
1 000

14
7

IEC 727/07

Dimensões em milímetros
Legenda

1 Espaçamento entre eletrodos (spark-gap) definido por uma vela de ignição em conformidade com F.5
2 Conexão à vela de ignição
3 Equipamento em ensaio
4 Cabo de ignição de alta tensão (HV − high voltage), não blindado e sem elementos supressivos
5 Pinça de medição
6 Bobina de ignição transistorizada com sistema de alimentação de energia e gerador pulso-frequência
(terminal negativo ligado à massa)
7 Paredes e piso em chapa metálica
8 Mesa e suportes não metálicos
9 Ponta de prova para alta tensão (HV − high voltage)
10 Instrumento de medida de tensão de pico (por exemplo, osciloscópio)
11 Malha de aterramento
12 Câmara de pressão com ventilação de acordo com F.3
13 Cabo de medição
14 Instrumento de medição de distúrbio de RF
a É a distância de medição (ver F.3).

Figura F.1 – Leiaute de ensaio – Vista lateral

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7
6
9
4 5 3 2 1
11

1 000
12
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8
a
10

13
14
1 500

IEC 728/07

Dimensões em milímetros
Legenda

1 Espaçamento entre eletrodos (spark-gap) definido por uma vela de ignição em conformidade com F.5
2 Conexão à vela de ignição
3 Equipamento em ensaio
4 Cabo de ignição de alta tensão (HV − high voltage), não blindado e sem elementos supressivos
5 Pinça de medição
6 Bobina de ignição transistorizada com sistema de alimentação de energia e gerador pulso-frequência
7 (terminal negativo ligado à massa)
8 Paredes e piso em chapa metálica
9 Mesa e suportes não metálicos
10 Ponta de prova para alta tensão (HV − high voltage)
11 Instrumento de medida de tensão de pico (por exemplo, osciloscópio)
12 Malha de aterramento
13 Câmara de pressão com ventilação de acordo com F.3
14 Cabo de medição
15 Instrumento de medição de distúrbio de RF
a É a distância de medição (ver F.3).

Figura F.2 – Leiaute de ensaio – Vista superior

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2 1 3 4
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IEC 729/07

Legenda

1 Câmara de pressão
2 Válvula de controle com atenuador (é requerida a avaliação empírica da ventilação)
3 Vela de ignição de medição
4 Conexão para gás inerte livre de água e óleo
Figura F.3a – Visão geral

30

b
15

M18 × 1,5
∅16,5
R 1/8

35 12

65

IEC 730/07

Dimensões em milímetros
b = M10 × 1, M12 × 1,25, ou M14 × 1,25
Valores não especificados é permitido ser selecionados pelo fabricante
Material: metal
Figura F.3b – Vista em seção transversal

Figura F.3 – Câmara de pressão com ventilação

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F.5 Vela de ignição de medição sem elementos supressores


Uma vela de ignição de medição deve ser utilizada para avaliar os supressores de ruído de ignição
desenvolvidos como parte do conjunto da vela de ignição ou através de alguma outra técnica
(por exemplo, cabos resistivos de ignição).
De acordo com as normas relevantes ISO 1919, ISO 2344, ISO 2704 e ISO 2705, todas as velas
de ignição sem supressão de ruído de ignição podem ser utilizadas. O espaçamento (gap) do eletrodo
central deve ser ajustado para 0,7 mm ± 0,1 mm.
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F.6 Exemplos de leiaute de ensaio


Devido à larga variedade de diferentes dimensões geométricas dos elementos supressores, a conexão
(por exemplo, ver item 2 na Figura F.4) deve ser definida em comum acordo entre o fabricante e o
usuário.

F.6.1 Conexão do supressor de ruído da vela de ignição em ângulo reto

7 1 2
3

a
IEC 731/07

Dimensões em milímetros
Legenda

1 Espaçamento entre eletrodos (spark-gap) definido por uma vela de ignição em conformidade com F.5
2 Conexão
3 Equipamento em ensaio
4 Pinça de medição
5 Parede de chapa metálica
a é a distância de medição (ver F.3).
NOTA O cabo de ignição de alta tensão (HV – high voltage) para pinça de medição o mais curto possível.

Figura F.4 – Vista superior do leiaute de ensaio do supressor de ruído de ignição em ângulo
reto para distribuidores

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F.6.2 Conexão de um rotor distribuidor


a

7 5
1
4
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2
100

18
30 min.

19

16 15

100
IEC 732/07

Dimensões em milímetros
Legenda

1 Espaçamento entre eletrodos (spark-gap) definido por uma vela de ignição em conformidade com F.5
2 Conexão
3 Equipamento em ensaio
4 Cabo de ignição de alta tensão (HV – high voltage), não blindado e sem elementos supressivos
5 Pinça de medição
7 Parede de chapa metálica
15 Plano de terra metálico
16 Parede de chapa metálica (7), plano de terra de chapa metálica (15), parte adaptadora (19) e eixo
original (18) com boa conexão elétrica em termos de RF
18 Eixo original
19 Parte adaptadora
a É a distância de medição (ver F.3).

Figura F.5 – Localização dos componentes do sistema de ignição de alta tensão

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15

7
3
1
2

100
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10 max.

IEC 733/07

Dimensões em milímetros
Legenda

1 Espaçamento entre eletrodos (spark-gap) definido por uma vela de ignição em conformidade com F.5
2 Conexão
3 Equipamento em ensaio
7 Parede de chapa metálica
15 Plano de terra metálico

Figura F.6 – Vista superior do leiaute de ensaio para rotores de distribuidores

F.6.3 Conexão de tampas de distribuidor com supressores de ruído de ignição


integrados

Devido à larga variedade de diferentes dimensões geométricas das tampas de distribuidor, o leiaute
completo de ensaio deve ser definido em comum acordo entre o fabricante e o usuário.

F.6.4 Conexão de cabos de ignição resistivos

F.6.4.1 Cabos de ignição resistivos padronizados

Cabos de ignição padronizados devem ser medidos com o seu comprimento original l; a distância
de medição deve ser definida como a = l + 120 mm. A ligação entre o equipamento em ensaio e o cabo
de ignição HV (high voltage) não supressivo deve ser protegida por material isolante contra o toque.
Sua distância mínima até a pinça de medição (clamp) deve ser de 50 mm.

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I 50 min.

7 1 2 17 3 17 5 4

8
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a
IEC 734/07

Dimensões em milímetros
Legenda

1 Espaçamento entre eletrodos (spark-gap) definido por uma vela de ignição em conformidade com F.5
2 Conexão
3 Equipamento em ensaio
4 Cabo de ignição de alta tensão (HV − high voltage), não blindado e sem elementos supressivos
5 Pinça de medição
7 Parede de chapa metálica
8 Mesa e suportes não metálicos
17 Isolação protetora e tampa pronta para uso
a É a distância de medição (ver F.6.4.1).
l É o comprimento do cabo de ignição resistivo pronto para uso.

Figura F.7 – Vista lateral do leiaute de ensaio para cabos de ignição resistivos padronizados
F.6.4.2 Cabos de ignição resistivos não padronizados

Preferencialmente, estes cabos devem ser medidos com a distância de medição de a = 0,5 mm.

O comprimento do equipamento em ensaio é medido da conexão (item 2 na Figura F.1) até o sistema
de ignição (item 6 na Figura F.1)

F.7 Documentos de referência


ISO 1919:1998, Road vehicles – M14 1,25 spark plugs with flat seating and their cylinder head housings

ISO 2344:1998, Road vehicles – M14 1,25 spark plugs with conical seating and their cylinder head
housings

ISO 2704:1998, Road vehicles – M10 1 spark plugs with flat seating and their cylinder head housings

ISO 2705:2006, Road vehicles – M12 1,25 spark plugs with flat seating and their cylinder head housings

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Anexo G
(informativo)

Fluxograma para verificação da aplicabilidade da ABNT NBR IEC/CISPR 12

Este anexo objetiva auxiliar na determinação de quando um produto específico é coberto por esta
Norma. Em caso de conflito entre este fluxograma e a Seção 1, a Seção 1 tem a preferência.
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Veículo rodoviário,
embarcação ou máquina
com motor de combustão
interna ou motor elétrico

É um
veículo rodoviário
com exceção de um Sim
Não ônibus elétrico
(trolley-bus)?

não
Não Sim
É operado em terra
ou superfície de água?

É um trem,
ônibus elétrico(1),
CISPR 12 Sim Não
dispositivo médico,ou
não é embarcação mais CISPR 12
aplicável longa que é aplicável
(pode ser 15m? a veículos
coberto É movido embarcações
por outra Não por um motor a Sim
e
Publicação combustão dispositivos
CISPR) interna?

É movido por
Sim meio elétrico2 Não
(exceto por carregamento
de baterias)?

não Sim
É auto
auto-impelido?
impelido?

IEC 2254/08

1 No caso em que haja duplo modo de operação do ônibus elétrico (por exemplo, propulsionando ou por
um meio elétrico a.c/d.c ou por um motor de combustão interna), a parte elétrica a.c/d.c de propulsão do
veículo deve ser excluída desta Norma.
2 Conexão à rede elétrica é assunto de um outro subcomitê CISPR.
3 Limpadores alimentados por bateria automática são assunto de um outro subcomitê CISPR.

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Anexo H
(normativo)

Itens sob consideração

H.1 Introdução
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Este anexo contém itens futuros que estão sob consideração.

H.2 Escala de frequência


Conforme os trabalhos progridam na CISPR A e CISPR H, este item será revisado e a
ABNT NBR IEC/CISPR 12 atualizada adequadamente.

H.3 Incerteza de medição


Este tópico será considerado para futuras revisões desta Norma.

H.4 Condições de operação para embarcações movidas eletricamente


Conforme forem adquiridos conhecimentos neste tópico, ele será incluído na ABNT NBR IEC/CISPR 12.

H.5 Exigência dos Anexos E e F


Para a próxima edição da ABNT NBR IEC/CISPR 12, consideração será dada à remoção dos
Anexos E e F caso não exista necessidade adicional para eles dentro da indústria.

H.6 Correlação entre medições OTS e ALSE


Um método necessita ser definido para futuras edições deste documento.

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Bibliografia

[1] CISPR 16-1:1999, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus
and methods − Part 1: Radio disturbance and immunity measuring apparatus

[2] CISPR 16-3:2003, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus
and methods − Part 3: CISPR technical reports
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Amendment 1 (2005)
Amendment 2 (2006)

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