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Autores:
Carlos Alberto Marques
Vitor Hugo Rivera Frederico
Revisão Ortográfica:
Vitor Hugo Rivera Frederico
Diagramação:
Vitor Hugo Rivera Frederico
Supervisão Editorial:
Vitor Hugo Rivera Frederico
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 2
PREFÁCIO
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3 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
SUMÁRIO
ESTUDO DA NR-10 ENGENHARIA ............................................................................................ 9
CAPÍTULO 01 – NORMAS ...................................................................................................... 10
Normas Brasileiras – ABNT NBR................................................................................................. 10
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços com eletricidade ............................................... 10
NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão (1,0kV a 36,2kV) ...................................... 11
ESTUDO DE CASO................................................................................................................. 18
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ...................................................................................................... 19
NOTAS: ............................................................................................................................... 20
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 4
Trabalhos noturnos .................................................................................................................... 44
Ambientes subterrâneos............................................................................................................ 44
Técnicas utilizadas no consumo................................................................................................. 44
ESTUDO DE CASO................................................................................................................. 46
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ...................................................................................................... 47
NOTAS: ............................................................................................................................... 48
CAPÍTULO 4 – SEGURANÇA................................................................................................... 49
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE ................................................................ 49
Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP) .................................................................. 49
RISCOS TÍPICOS NO SEP ....................................................................................................... 49
Proximidades e contatos com Partes Energizadas .................................................................... 49
Efeitos ........................................................................................................................................ 50
Choque Estático ......................................................................................................................... 50
Medidas de Controle do Choque Elétrico (Dinâmico e/ou Estático) ......................................... 50
Indução ...................................................................................................................................... 51
Campos Elétricos e Magnéticos ................................................................................................. 51
Descargas Atmosféricas ............................................................................................................. 51
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS ........................................................................... 51
Condições do meio-ambiente externo ...................................................................................... 52
Condições da instalação............................................................................................................. 53
Condições do ferramental, acessórios, EPCs e EPIs ................................................................... 54
SEP – ASPECTOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 54
Geração ...................................................................................................................................... 54
FONTES GERADORAS DE ENERGIA ........................................................................................ 54
Energia Hidrelétrica ................................................................................................................... 54
Energia Térmica ......................................................................................................................... 55
Riscos Típicos no SEP advindos da parte de Geração ................................................................ 57
TRANSMISSÃO..................................................................................................................... 58
Sistema Elétrico Brasileiro ......................................................................................................... 58
Estrutura Tarifária ...................................................................................................................... 71
Bandeira Tarifária ...................................................................................................................... 71
Tributos aplicáveis ao setor elétrico .......................................................................................... 72
ESTUDO DE CASO................................................................................................................. 75
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ...................................................................................................... 76
NOTAS: ............................................................................................................................... 76
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5 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 1 – NORMAS........................................................................................................ 78
Normas Regulamentadoras ....................................................................................................... 78
QUALIFICAÇÃO, HABILITAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO ............................................ 78
ESTUDO DE CASO................................................................................................................. 83
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ...................................................................................................... 84
NOTAS: ............................................................................................................................... 84
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 6
Postura de trabalho na Transmissão ....................................................................................... 106
Postura de trabalho na Distribuição Aérea.............................................................................. 106
Postura de trabalho na Distribuição Subterrânea ................................................................... 107
Postura de trabalho nas Subestações ...................................................................................... 107
Postura de trabalho no Consumo ............................................................................................ 107
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO ........................................................................................ 107
Na etapa de Distribuição Aérea ............................................................................................... 111
Na etapa de Distribuição Subterrânea..................................................................................... 114
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO E USO ............................... 119
ACIDENTES TÍPICOS – ANÁLISE, DISCUSSÃO E MEDIDAS DE PROTEÇÃO ............................... 122
ESTUDO DE CASO............................................................................................................... 126
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO .................................................................................................... 127
NOTAS: ............................................................................................................................. 127
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7 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
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NOTAS .............................................................................................................................. 165
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ESTUDO DA NR-10
ENGENHARIA
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
ESTUDO DE CASO
1) Levando-se em conta o que diz a normalização, quais seriam as causas deste acidente:
a) Realizar manutenção acima de linha energizada e contato acidental
b) Contato intencional e quebra do poste
c) Quebra do poste e realizar manutenção acima de linha energizada
d) Falta de treinamento e utilização de ferramenta inadequada
2) O que você considera que poderia ter sido feito para prevenção. Em que item você se
baseia para isso?
a) Ferramentas isoladas – item 10.7.8
b) Desenergização – item 10.7.7
c) Não permitir o trabalho individual – item 10.7.3
d) Comunicação com o centro de operação – item 10.7.9
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Conservação
▪ Lavar periodicamente com água e
sabão neutro, bem como fazer
inspeção visual, a fim de detectar
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Conservação Cordas
▪ Lavar periodicamente com água e Utilização
sabão neutro, bem como fazer
inspeção visual, a fim de detectar
possíveis falhas incompatíveis com
seu desempenho;
▪ Acondicionar de forma adequada,
tanto para armazenamento como
para transporte. É utilizada para equipar moitões e
carretilhas.
Esses bastões isolantes devem ser
ensaiados em todo o seu comprimento, Conservação
onde se aplica de maneira gradativa ▪ As cordas devem ser lavadas com
tensões de 100kV em 30cm. Essa tensão água e sabão neutro e em seguida
deve permanecer por um tempo mínimo colocadas para secar.
de 60 segundos. O dielétrico de separação
entre o potencial de tensão e o bastão São confeccionadas em dois tipos de fibra,
isolante deve ter por norma uma classificadas quanto ao tipo, isto é,
resistência ôhmica de no mínimo 100MΩ. sintética (polipropileno, polietileno,
poliéster ou nylon) ou natural (sisal ou
Para os ensaios mecânicos, os bastões são manilha). Apesar das cordas fabricadas
submetidos a esforços de flexão a partir com fibras naturais serem de custo
de um comprimento de 2,60m. Entre o inferior, suas qualidades elétricas são bem
primeiro apoio (engaste) e o segundo inferiores que as do tipo sintético. Cordas
apoio (fulcro) a distância é de 900mm e do naturais, portanto, não devem ser
apoio 2 até o ponto da carga de teste utilizadas em trabalhos com linha viva.
1500mm. Uma carga (massa ou força-
peso) é aplicada no sentido vertical do Nas cordas, deve-se verificar o tipo de
bastão durante 60 segundos, variável em encordoamento especificado (trançado ou
relação ao diâmetro do bastão. Para torcido), bem como se a cor está
32mm de diâmetro a carga deve ser de homogênea, se a seção está uniforme,
23kgf e a flecha máxima admissível é de prestando toda a atenção se seus fios têm
0,5m. Para 51mm a carga é de 23kgf continuidade e se não há impurezas ou
também, mas a flecha só pode chegar a sinais de abrasão (desgaste ou
0,25m. Já para bastões de 76mm de “raspagem”).
diâmetro, a carga é de 68kgf e a flecha
admissível é de apenas 5cm. O mesmo Escadas
teste é repetido girando-se o bastão em
90º em torno de seu eixo longitudinal e
nas duas extremidades do bastão. O
ensaio de tração dura 180 segundos,
devendo o bastão suportar a carga a ele
aplicada sem se romper.
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
ESTUDO DE CASO
Uma dupla de eletricistas estava realizando uma ligação provisória secundária para um show
na praça. Rapidamente o eletricista que iria subir pegou a escada extensível e colocando-a no
poste. Este pegou seu cinturão e talabarte, o mesmo já estava de capacete, óculos de
segurança, luvas de vaqueta. Iniciando a subida sem esperar o outro eletricista preparar os
EPC’s necessários (mantas de isolamento e lençol de borracha). Chegando próximo ao topo da
escada e frente à rede secundária, amarrou a escada. Pediu para o eletricista de baixo fornecer
a fiação provisória e puxou bruscamente, pois estes estavam enroscados. Neste momento
tocou o cotovelo esquerdo na fase “A” da secundária e a perna direita no braço de Iluminação
Pública, sofrendo fibrilação cardíaca, levando a óbito.
1) Analisando a situação, quais atitudes poderiam ser tomadas para que este acidente fatal
não ocorresse?
a) Supervisionar o eletricista posicionado no solo e trabalhar mais devagar.
b) Posicionar corretamente a escada e interação melhor entre os membros da equipe.
c) Apenas treinar os trabalhadores visto que os mesmos já tinham uma boa experiência na
área.
d) Capacitar os trabalhadores e pedir calma ao realizar o serviço.
2) Se o trabalhador que subiu na escada estava com seus EPI’s corretos, por que o mesmo
levou um choque fatal?
a) Falta de calma na realização do trabalho (puxou bruscamente a fiação provisória).
b) Falta da utilização dos EPC’s
c) Demora do trabalhador que estava no solo em atender ao pedido do colega de trabalho
d) Pressa para terminar o serviço.
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
6. Trabalhos em ambientes
subterrâneos – um ambiente
subterrâneo nesta etapa tem sua
utilização restrita as caixas de
passagem e canaletas em pisos. Caso
não seja essa a realidade, a tarefa
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
ESTUDO DE CASO
1) O que deveria ter sido feito para que não acontecesse o ocorrido?
a) Sinalizar a área onde iram fazer o serviço.
b) Evitar o contorcionismo (o trabalhador passou a perna em uma das saias das buchas).
c) Trabalhar com atenção.
d) Cumprir os procedimentos de abertura de chaves e não trabalhar em estrutura energizada.
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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49 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
CAPÍTULO 4 – SEGURANÇA
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM Uma mesma empresa não pode atuar em
ELETRICIDADE várias fases, porém existem casos onde
Ao apresentar aspectos técnicos de um grupo empresarial composto por
segurança em atividades com eletricidade, várias empresas que atuam em cada uma
a NR 10 acaba por definir treinamentos os das diferentes fases do sistema elétrico
quais os profissionais devem realizá-los sendo consideradas concessionárias que
para que possam atuas neste ramo de tem a permissão de utilização e
trabalho. O Anexo III nos mostra dois exploração dos serviços por um
tipos: o Básico (para quem interage direta determinado período, tendo também que
ou indiretamente sem serviços com manter e operar o sistema de forma
energia elétrica em baixa tensão) e o adequada com níveis de serviços e
Complementar (para quem atua no SEP e qualidade regulados pela ANEEL (Agência
suas proximidades e que tem como pré- Nacional de Energia Elétrica).
requisito ter participado com
aproveitamento satisfatório no curso Normalmente o consumidor final do
Básico). sistema tem sua alimentação em baixa
tensão. Porém pode também ser
Organização do Sistema Elétrico de alimentação em alta tensão dependendo
Potência (SEP) de sua carga instalada (alimentado pelo
Antes de qualquer outra abordagem, cabe sistema de distribuição ao até mesmo o
apresentar a definição clássica do SEP: o sistema de transmissão), cabendo a
conjunto de equipamentos e instalações concessionária definir o padrão de
destinadas à geração, transmissão e conexão de energia (subestação), onde
distribuição de energia elétrica, até a toda infraestrutura/manutenção é de
medição, inclusive (definição firmada pela responsabilidade do consumidor.
NBR 5460:1981).
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidades e contatos com Partes
Energizadas
A invisibilidade e a ausência de cheiro,
características intrínsecas da eletricidade,
fazem com que o trabalhador fique
exposto a alguns riscos os quais somente
podem ser prevenidos diante de medidas
preventivas.
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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55 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
Energia Térmica
Quando se abrem as comportas da Usina Termelétrica
barragem, a água presa passa pelas Instalação que produz energia elétrica a
lâminas da turbina fazendo-a girar. A partir da queima de carvão, óleo
partir do movimento de rotação da combustível ou gás natural em uma
turbina o processo se repete, ou seja, o caldeira projetada para esta finalidade
gerador ligado à turbina transforma a específica.
energia mecânica em eletricidade.
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
Linhas de Sub-Transmissão
Normalmente operam em tensões
inferiores àquelas dos sistemas de
transmissão, não sendo, no entanto,
incomum operarem com uma tensão
também existente nestes. Sua função é a
distribuição a granel da energia
transportada pelas linhas de transmissão.
Essa transmissão, que está circunscrita a Nascem nos barramentos das subestações
partir da subestação elevadora ou abaixadoras locais. Das subestações
rebaixadora (em geral a primeira) pós- regionais saem diversas linhas de sub-
geração até a próxima subestação transmissão tomando rumos diversos. Em
elevadora ou rebaixadora (em geral esta um sistema é possível também haver dois
última) que irá a partir de si distribuir a ou mais níveis de tensão de sub-
energia elétrica para consumo, via de transmissão, como ainda um sub-nível de
regra, dá-se em alta tensão, por motivo de sub-transmissão.
economia, já que quanto maior for a
tensão menor será a corrente, o que A transmissão pode ser feita em tensão
acarretará na redução da secção contínua ou em tensão alternada, que é a
transversal dos condutores, reduzindo seu mais utilizada.
peso (menor peso específico) e, por
consequência, também reduz a Características de transmissão de energia
necessidade de se ter torres de em corrente alternada corrente contínua
sustentação altamente reforçadas. A transmissão em corrente alternada é
hoje utilizada universalmente e mostrou-
Os materiais mais comuns usados nessas se adequada para transmitir e distribuir
torres são o metal (aço ou alumínio), Energia Elétrica.
concreto e madeira (aroeira, Embora isso seja verdadeiro, existem
massaranduba, ipê e cabreúva), podendo ainda alguns problemas que não foram
ainda ser do tipo rígida, semi-rígida, resolvidos mediante o emprego de
flexível ou presa por estais (estaiadas). corrente alternada, de forma técnica e
econômica.
Linhas de Transmissão ✓ A transmissão de grandes blocos de
São linhas que operam com as tensões potência a grandes distâncias de
mais elevadas do sistema, tendo como forma econômica e com o mínimo de
função principal o transporte de energia agressão ao meio ambiente.
entre os centros de produção e centros de
consumo, como também a interligação de
centros de produção e mesmo sistemas
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA
Esse tipo de instalação elétrica está
presente nas principais cidades do Brasil
São indicados alguns pontos importantes
onde São Paulo e Rio de Janeiro iniciaram
que devem ser observados para a
suas implantações por volta de 1900
realização deste trabalho:
tendo suas redes primárias usando
✓ Verificar a existência de animais
tensões entre 5 a 35 Kv.
peçonhentos dentro das luminárias;
Nos anos de 1980 surgiram também
✓ Avaliar a existência de resíduos
utilizando em condomínios residenciais
cortantes (reator ou lâmpadas
normalmente de alto padrão de
quebradas);
construção. Outros tipos de instalações
✓ Verificar a proximidade com partes
subterrâneas estão presentes em plantas
energizadas;
industriais (principalmente em
✓ Verificar a fixação da luminária em
consumidores do subgrupo A2 – tensões
conjunto com outros componentes;
entre 88 a 138 Kv).
✓ Retirar sempre a luminária antes de
remover o braço de suporte;
✓ Observar oxidação em pontos do
suporte do braço e parafusos;
✓ Observar a proximidade com os
jumpers de alta tensão (os modelos
atuais de luminárias tem sua abertura
de acesso para cima).
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
Tipos de subestação
De acordo com o item 9.1.1 da NBR Blindada:
14039, as subestações podem ser É uma subestação interna, na qual seus
abrigadas ou ao tempo. Quanto à sua componentes ficam abrigados em
posição em relação ao solo, podem ser invólucros, que se configuram como
instaladas na superfície, abaixo da compartimentos em chapa de aço, e que
superfície do solo (subterrânea) ou acima permite que todos os dispositivos e
da superfície do solo (aérea). manobra (disjuntor e chave seccionadora)
possam ser operados externamente. É
Existem basicamente quatro tipos muito comum quando há necessidade de
clássicos de subestação: se reduzir a influência dos campos
Aérea: eletromagnéticos a níveis mínimos;
Possui os dispositivos de proteção e
controle instalados na própria estrutura
da subestação. Normalmente é montada
em postes ou plataformas ao ar livre,
recebendo a alimentação por ramal de
entrada aéreo e está limitada a
determinadas potências, em função da
concessionária de energia.
Subterrânea:
É empregada onde a rede de distribuição
já é do tipo subterrânea e é de
propriedade do cliente, diferenciando-se
apenas em relação à subestação interna
(item 2, que possui “alimentação” oriunda
de rede aérea de distribuição).
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71 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
Existem uma grande falta de preparo e um A Tarifa de energia é a nota fiscal que
certo descaso dos trabalhadores com apresenta a quantia total a ser paga para a
relação a necessidade do aterramento, da concessionária distribuidora de energia
equipotencialização dos circuitos e das pelo consumo de energia e prestação de
condições do acionamento do serviços, referente a um período
seccionamento automático de especificado.
alimentação. A conta de luz inclui três custos distintos:
Geração de energia, Transporte e
MEDIÇÃO E TARIFAS distribuição da energia gerada até o
Por meio dos instrumentos de medição, a consumidor e Encargos e Tributos.
concessionária de energia elétrica levanta
os dados para efetuar a cobrança do custo Bandeira Tarifária
da energia por ela fornecida. Consumo de Os custos para gerar energia diferem de
energia elétrica é a quantidade de acordo com o tipo de usina que está
potência elétrica consumida em um sendo usada para geração. As usinas
intervalo de tempo, expresso em termelétricas, por exemplo, produzem
quilowatt-hora (Kwh). Potência é a energia de um jeito mais caro do que as
quantidade de energia elétrica solicitada hidrelétricas, isso porque as termelétricas
na unidade de tempo. Essa grandeza vem são mais complexas. A bandeira tarifária
especificada nos aparelhos, sendo medida existe para passar ao consumidor essa
em watts (W) ou quilowatt (KW) que diferença de preço na geração de energia.
corresponde a 1000 W. Consumidor é a
pessoa física ou jurídica que assume as Nos tempos de pouca chuva, onde o
responsabilidades de pagamento das funcionamento das hidrelétricas não é
tarifas de energia, e as demais obrigações propício, as termelétricas entram em
previstas pela concessionaria distribuidora ação, para suprir a falta das hidrelétricas,
de energia e pela a ANEEL (Agência ocasionando em uma energia mais cara.
Nacional de Energia Elétrica). Além do Esse sistema entrou em vigor em
consumo em kWh e em kVArh, ela vale-se 01/01/2015 como forma de repassar ao
também da potência ativa (em kW), ou consumidor final os custos na geração de
demanda, potência reativa (em kVAr) e energia elétrica do país de acordo com as
fator de potência (cosseno ф ou usinas que estão sendo usadas e é
simplesmente cósф). aplicado por todas as concessionárias de
distribuição de energia conectadas ao SIN
(Sistema Interligado Nacional). Ficando de
fora apenas os estados do Amapá e
Roraima.
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 72
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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73 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 74
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
Para o modelo tarifário horo-sazonal são ✓ Tarifa azul: consumidor suprido com
considerados os seguintes parâmetros: 69kV ou mais, independente da
horário de utilização da energia elétrica, a demanda;
região do país e o período do ano. Esse ✓ Tarifa azul ou verde: consumidor
modelo se divide, no Estado de São Paulo, suprido com menos de 69kV, com
em duas sub tarifas: a azul e a verde. demanda superior a 500kW; e
✓ Tarifa azul, verde ou convencional:
Sub tarifa verde consumidor suprido com menos de
Esta opção de enquadramento somente é 69kV, com demanda inferior a
possível para as unidades consumidoras 500kW.
do Grupo A, subgrupos A3a, A4 e AS. Essa
modalidade tarifária exige um contrato O custo do kWh e do kW varia de acordo
específico com a concessionária, no qual com o horário e do período do ano.
se pactua a demanda pretendida pelo Outros parâmetros importantes no
consumidor (‘Demanda Contratada’), cenário da distribuição de energia elétrica
independentemente da hora do dia. A são:
fatura de energia elétrica desses ✓ Horário de ponta: composto por três
consumidores é composta pela soma de horas consecutivas definidas pela
parcelas referentes ao consumo (na ponta concessionária, em função do seu
e fora dela), demanda e ultrapassagem. sistema elétrico, período esse a ser
estabelecida entre 17h00 e 22h00 de
Sub tarifa azul segunda a sexta-feira. Na região da
Aos consumidores dos subgrupos A1, A2 Grande São Paulo o horário de ponta
ou A3, é obrigatório o enquadramento na é entre 17h30min e 20h30min;
estrutura tarifária horo-sazonal azul e ✓ Horário fora de ponta: são as outras
opcional para os consumidores dos vinte e uma horas diárias que
subgrupos A3a, A4 e AS. Essa modalidade complementam o horário de ponta,
tarifária exige um contrato específico com incluindo sábados e domingos;
a concessionária, no qual se pactua tanto ✓ Período úmido: são cinco meses
o valor da demanda pretendida pelo consecutivos, compreendendo os
consumidor no horário de ponta fornecimentos abrangidos pelas
(Demanda Contratada na Ponta) quanto o leituras do mês de dezembro de um
valor pretendido nas horas fora de ponta ano até o mês de abril do ano
(Demanda Contratada fora de Ponta). A seguinte (período em que as chuvas
fatura de energia elétrica desses são mais abundantes); e
consumidores é composta pela soma de ✓ Período seco: são sete meses
parcelas referentes ao consumo e consecutivos, compreendendo os
demanda e, caso exista, ultrapassagem. fornecimentos abrangidos pelas
Em todas as parcelas observa-se a leituras do mês de maio a novembro
diferenciação entre horas de ponta e do mesmo ano (período em que as
horas fora de ponta. chuvas são mais escassas).
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75 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
ESTUDO DE CASO
Um trabalhador estava realizando uma poda de uma árvore, onde existiam riscos como: a
árvore vir a tombar e choque devido à rede elétrica estar energizada, lembrando que este
trabalhador não realizou nenhum tipo de análise dos riscos existentes no local que ele iria
realizar esta poda.
1) Baseado no que foi dito indique ações de segurança que o trabalhador poderia ter
utilizado antes de iniciar seu trabalho.
a) Realizar avaliação prévia e capacitar-se em NR35.
b) Capacitar-se em NR10, NR35 e realizar a APR.
c) Realizar avaliação prévia e trabalhar com cuidado.
d) Trabalhar com calma e desligar a rede elétrica.
2) Apenas fazer uma análise preliminar de risco basta para trabalhar com segurança?
a) Certo
b) Errado
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 76
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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77 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
ESTUDO DA NR-10
SEGURANÇA DO TRABALHO
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 78
CAPÍTULO 01 – NORMAS
CAPÍTULO 1 – NORMAS
Normas Regulamentadoras 10.8.1 É considerado trabalhador
As Normas Regulamentadoras - NR, qualificado aquele que comprovar
relativas à segurança e medicina do conclusão de curso específico na área
trabalho, são de observância obrigatória elétrica reconhecida pelo Sistema Oficial
pelas empresas privadas e públicas e pelos de Ensino.
órgãos públicos da administração direta e
indireta, bem como pelos órgãos dos 10.8.2 É considerado profissional
Poderes Legislativo e Judiciário, que legalmente habilitado o trabalhador
possuam empregados regidos pela previamente qualificado e com registro no
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT competente conselho de classe.
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79 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 01 – NORMAS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 80
CAPÍTULO 01 – NORMAS
5.1.1.1 Proteção por isolação das partes 5.1.1.2.4 As barreiras e invólucros devem
vivas ser fixados de forma segura e possuir
A isolação é destinada a impedir todo robustez e durabilidade suficientes para
contato com as partes vivas da instalação manter os graus de proteção e a
elétrica. As partes vivas devem ser apropriada separação das partes vivas nas
completamente recobertas por uma condições normais de serviço, levando-se
isolação que só possa ser removida em conta as condições de influências
através de sua destruição. Observar que: externas relevantes.
a) para os componentes montados em
fábrica, a isolação deve atender às 5.1.1.2.5 A supressão das barreiras, a
prescrições relativas a esses componentes; abertura dos invólucros ou coberturas ou a
b) para os demais componentes, a retirada de partes dos invólucros ou
proteção deve ser garantida por uma coberturas não deve ser possível, a não
isolação capaz de suportar as solicitações ser:
mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a) com a utilização de uma chave ou de
às quais possa ser submetida; uma ferramenta; e
c) as tintas, vernizes, lacas e produtos b) após a desenergização das partes vivas
análogos não são, geralmente, protegidas por essas barreiras, invólucros
considerados como constituindo uma ou coberturas, não podendo ser
isolação suficiente no quadro da proteção restabelecida a tensão enquanto não
contra os contatos diretos. forem recolocadas as barreiras, invólucros
ou coberturas; ou (NOTA Esta prescrição é
NOTA: Quando a isolação for feita durante atendida com utilização de
a execução da instalação, a qualidade intertravamento mecânico e/ou elétrico).
desta isolação deve ser verificada através c) que haja interposta uma segunda
de ensaios análogos aos destinados a barreira ou isolação que não possa ser
verificar a qualidade da isolação de retirada sem a desenergização das partes
equipamentos similares industrializados. vivas protegidas por essas barreiras e que
impeça qualquer contato com as partes
5.1.1.2 Proteção por meio de barreiras ou vivas.
invólucros
5.1.1.2.1 As barreiras ou invólucros são 5.1.1.3 Proteção por meio de obstáculos
destinados a impedir todo contato com as 5.1.1.3.1 Os obstáculos são destinados a
partes vivas da instalação elétrica, impedir os contatos fortuitos com partes
conforme ABNT NBR 6146. vivas, mas não os contatos voluntários por
uma tentativa deliberada de contorno do
5.1.1.2.2 As partes vivas devem estar no obstáculo.
interior de invólucros ou atrás de barreiras
que confiram pelo menos o grau de 5.1.1.3.2 Os obstáculos devem impedir:
proteção IP3X, conforme a ABNT NBR a) uma aproximação física não intencional
6146. das partes vivas (por exemplo, por meio de
corrimões ou de telas de arame);
5.1.1.2.3 As superfícies superiores das
barreiras ou dos invólucros horizontais que
sejam facilmente acessíveis devem
atender pelo menos ao grau de proteção
IP4X, conforme a ABNT NBR 6146.
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81 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 01 – NORMAS
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CAPÍTULO 01 – NORMAS
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83 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 01 – NORMAS
ESTUDO DE CASO
2) Nossa legislação emprega uma didática na escrita de forma a torná-la mais técnica e de
segurança, e um dos pontos chave são as exigências mínimas de capacitação desses
profissionais, além de treinamento de segurança para tentar ajudar a evitar a ocorrência de
acidentes e o aparecimento de doenças. Porém, as regras de capacitação não são
devidamente definidas, com isso, o que se vê na atualidade é um relaxamento das empresas,
que para baixar os custos, preocupam-se apenas com o certificado em si. Considerando os
riscos que os profissionais estão expostos, a empresa que age deste modo, acaba sendo, no
mínimo, irresponsável.
( ) Certo
( ) Errado
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 84
CAPÍTULO 01 – NORMAS
NOTAS:
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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87 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 88
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Proteção dos Membros Superiores com uma outra luva de cobertura para
Luvas de segurança isolantes para proteção contra danos (cortes, furos).
proteção contra choques elétricos
Destinam-se a proteger o trabalhador Luvas de Vaqueta
contra a ocorrência de choque elétrico, Vaqueta é o nome dado ao couro bovino
pelo contato das mãos com instalações ou que foi preparado e curtido especialmente
partes energizadas em alta e baixa tensão. para ficar macio e ser utilizado para a
Está associada às luvas uma designação fabricação de bolsas, calçados e forrações.
(tarja colorida) que as relacionam com à Trata-se de um excelente material para a
tensão suportada durante sua utilização: confecção de luvas de proteção, um
equipamento de proteção individual (EPI)
Tabela com as classes e as respectivas essencial para proteger as mãos de
cores das tarjas pessoas que trabalham em contato com
Classe Tensão de uso (V) Cor da tarja alguma ferramenta ou produto que pode
00 500 Bege
0 1.000 Vermelha ameaçar sua saúde ou segurança, sendo
1 7.500 Branca de uso obrigatório para trabalhos com
2 17.000 Amarela
cordas, carga e descarga de materiais e
3 26.000 Verde
4 36.000 Laranja em ambientes com baixas temperaturas.
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 90
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 92
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Linha de vida
A linha de vida, quando tem sua instalação
A linha de vida, a qual pode ter sua
na posição vertical, tem a finalidade de
instalação tanto na vertical quanto na
oferecer segurança tanto para subir
horizontal, é geralmente usada para fixar
quanto para descer, como também fazer
mosquetões ou dispositivos trava-quedas.
parte de sistema integrado para resgate. É
Usualmente tem diâmetro de 12mm e
terminantemente proibida a utilização de
constituída de poliamida, tendo a
cordas com emendas, nós de interrupção
finalidade de amparo à queda ou para
ou qualquer tipo de marcação que possa
usar em resgates.
interromper sua ação contínua. Deste
modo, sua acomodação deve ser realizada
ao pé da escada, do poste ou da torre de
transmissão, permanentemente livre de
pesos e obstáculos.
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93 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Trava-quedas
Este é um equipamento usualmente
empregado para trabalhos realizados na
posição vertical, ligando o cinturão tipo
paraquedista com a linha de vida. Existem
vários tipos de trava-quedas (exemplo
para uso com corda ou uso com cabo de
aço). Cuidados com o cinturão:
▪ Utilizar água e sabão neutro para
higienização;
▪ Secar a sombra após a higienização;
▪ Não utilizar escovas na limpeza, pois
podem provocar o rompimento das
costuras;
Cinturão de segurança tipo paraquedista ▪ Utilizar cinto que seja de tamanho
É um equipamento usado para sustentar o apropriado ao trabalhador;
trabalhador em um ponto de ancoragem, ▪ Ajustar sempre o cinto antes de sua
seja qualquer atividade que o coloque em utilização;
risco de queda ou que atue em uma altura ▪ Inspecionar o cinto antes de sua
superior a dois metros. utilização, detectando-o caso
encontre desgaste, costura desfiada
Este cinto de segurança possui vários ou qualquer tipo de dano que possa
pontos de apoio, suspensão e comprometer o uso.
posicionamento permitindo que o
profissional encontre uma posição Talabarte
ergonômica e confortável para a O talabarte é o dispositivo que conecta o
realização de seu trabalho. cinturão de segurança ao ponto de
ancoragem atuando com sistema anti
Tais pontos do cinturão devem ser queda. Nos trabalhos no SEP são
representados por A ou A/2, os quais utilizados, basicamente, dois tipos de
sinalizam seus pontos de ancoragem talabarte: o tipo Y e o de posicionamento.
atendendo o item 6.9.3 (da NR6 –
identificação com caracteres indeléveis e Independentemente de qual modelo, ele
bem visíveis) e também a NBR 15836 deve ter uma cinta que permita manobras
(Cinturão tipo paraquedista). e movimentações.
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 94
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Talabarte tipo Y
O talabarte do tipo Y possui duas cintas. A
extremidade que reúne as duas cintas é
conectada ao cinturão de segurança. De
outro modo, as extremidades possuem
função de fixação ao ponto de ancoragem
ou na estrutura a qual esteja sendo
realizada a tarefa. Este tipo apresenta dois
pontos de ancoragem que podem ser
utilizados como apoio durante a escalada,
desde que sempre esteja,
necessariamente, um deles ancorado.
Absorvedor de energia
Este é um dispositivo que tem o objetivo
de reduzir o impacto transmitido ao corpo
Talabarte Assimétrico do trabalhador quando da ocorrência de
uma contenção de queda. É integrante do
talabarte e, no momento de queda, atua
como amortecedor atenuando a
possibilidade de alguma lesão.
Talabarte Simétrico
Talabarte de posicionamento
Este outro modelo, o de posicionamento,
é usado em atividades onde o trabalhador
não consegue ficar no ponto de equilíbrio
do seu corpo, em que necessita ficar
ancorado em uma posição
ergonomicamente adequada para ter suas
mãos livres para realizar suas tarefas,
usando como exemplo o trabalho numa Sistema de frenagem
escada apoiada num poste. Toda equipe que executa trabalho em
altura deve estar preparada para agir
Recomenda-se que o talabarte de prontamente em situações de
posicionamento tenha um regulador que emergência, retirando a vítima
permita o seu ajuste oferecendo conforto independentemente de sua estatura,
ao trabalhador, tendo também, um porte físico, altura ou distância de
limitador para que a corda não saia içamento para a descida.
acidentalmente do suporte.
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95 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Fator de queda
O fator de queda permite com que seja
avaliado o choque sofrido pelo
trabalhador que caiu em decorrência de
algum fato.
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 96
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Ancoragem na linha da cintura, caso tenha uma queda, será registrada como fator de queda 1.
E a ancoragem abaixo da linha da cintura, em caso de queda, terá a anotação de fator de
queda 2.
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97 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO 98
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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99 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
ESTUDO DE CASO
Uma empresa de instalações elétricas foi condenada a pagar uma indenização, após um acidente de
trabalho que provocou a queda de um funcionário de uma altura de seis metros depois de uma descarga
elétrica. A vítima sofreu queimaduras no membro superior esquerdo e no tórax, além de uma lesão
medular e paralisação dos membros inferiores. O acidente ocorreu pela falta do fornecimento do
Equipamento de Proteção Individual (EPI) para o empregado, que estava atuando sem cinto de
segurança.
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
100
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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101 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
102
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
Sob a ótica da NR 10, é determinado que Excesso de confiança pode ser atribuído
existam equipamentos que permitem a como causa provável de acidentes no SEP,
comunicação permanente entre os a qual é oriunda da tendência de
membros da equipe com o centro de subestimar o perigo da tarefa pelo longo
operações (item 10.7.9). tempo exercendo a mesma atividade,
mesmo que tenha alto índice de perigo.
Esta questão é muito difundida nas Podemos ainda incluir nesta lista:
empresas de geração, transmissão e distração ou perda de concentração,
distribuição de energia onde existem um brincadeiras no local de serviço, descaso
centro de operações que também com as orientações normativas de
monitora as atividades dos trabalhadores segurança, desrespeito aos procedimentos
para prevenir a ocorrência de acidentes de de trabalho.
origem elétrica, inibindo até a atitudes dos
trabalhadores envolvendo mudança do Como visto a escolha de um profissional
planejamento ou até redução de passos e para desempenhar as atividades não é
itens previstos em procedimentos de tarefa fácil, mesmo que o equipamento de
trabalho. segurança individual e coletivo tenha a
sua necessidade real e utilizada, deve-se
É estabelecida pela norma a existência de também considerar que o “estado de
aparelhos de comunicação, porém não espírito” e o comportamento de equipe
especifica qual seja apenas refere-se que a tem um papel fundamental neste
comunicação deva ser permanente. A contexto.
comunicação verbal pode também
complementada pela utilização de A pressa, a distração, a agressividade, a
comunicação visual e sinalização irritação, e a competitividade somadas a
objetivando o alerta dos perigos aos estados psicológicos alteradas (comoção,
trabalhadores. Os dispositivos de depressão, insegurança), vão certamente
bloqueio, os cones, as fitas, são também interferir nas execuções dos trabalhos ou
outro tipo de auxílio. quando da ocorrência de acidentes de
pequenas ou grandes proporções. Outros
Aspectos Comportamentais fatores podem ser: uso de medicação que
Todos aqueles que desenvolvem suas altera a percepção, deficiências (visual e
atividades em instalações elétricas, seja motora), sono, cansaço, fadiga.
qualquer nível de tensão utilizado, devem
estar conscientes que ao desenvolverem o
trabalho acabam por ficar expostos aos
riscos elétricos e os adicionais. Aliados à
estes estão os agravantes relacionados ao
estresse proveniente dos trabalhos
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103 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
104
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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105 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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107 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
108
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Painel de instrumentos da sala de controle da usina X.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar e trifilar atualizado do painel.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem ter conhecimentos de eletricidade e serem autorizados pela empresa
conforme item 10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela execução do serviço é do setor de manutenção da usina.
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Amperímetro de painel para substituição.
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Ferramentas diversas, alicate amperímetro.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Identificar o equipamento nos diagramas elétricos.
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109 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
Na etapa de Transmissão
Da mesma maneira que a análise preliminar de risco, o procedimento de trabalho também
é parte integrante das atividades do SEP, assim como determina a NR 10 em seu item
10.7.6.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Manutenção de linha de transmissão aérea de 138 Kv.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para a execução da tarefa.
Diagrama unifilar atualizado da área ou sistema local.
Devem ser consultado as instruções internas da empresa específicas de:
a) “Aterramento Temporário de Linhas de Transmissão e Barramentos Aéreos de Subestações”;
b) “Solicitação e Confirmação de Impedimento Operativo”;
c) “Segurança na Operação do Sistema”;
d) “Lei nº 6514, de 22/12/1977 (relativa à Segurança e Medicina do Trabalho);
e) Portaria n] 3214, de 08/06/1978, e as seguintes Normas Regulamentadoras:
NR-04: Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho;
NR-06: Equipamento de Proteção Individual;
NR-07: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
NR-09: Programa de prevenção de Riscos Ambientais:
NR-10: Instalações e Serviços em Eletricidade:
NR-12: Máquinas e Equipamentos;
NR-18: Condições e Meio de Trabalho na Indústria da Construção;
NR-24: Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
NR-26: Sinalização de Segurança
NR-35: Trabalho em Altura;
f)Portaria nº 2, de 20/05/1992 (Classificação de Cadeira Suspensa e Trava-quedas como EPI);
g)Portaria nº 26, de 29/12/1994 (Classificação dos Cremes Protetores como EPI).
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
110
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem ter conhecimentos de eletricidade e serem autorizados pela empresa
conforme item 10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração e revisão deste documento é do engenheiro responsável pelo
setor de Manutenção Elétrica de linhas de transmissão aérea.
A responsabilidade pela execução é do profissional da manutenção de linhas aéreas autorizado,
obedecendo à ordem de serviço.
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Detector de tensão.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Seguir o procedimento estabelecido.
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Verificar as condições operativas dos equipamentos, conforme instruções do setor de Engenharia da
empresa.
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111 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
112
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Banco de capacitores existentes nos postes das redes de distribuição aérea.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar atualizado da rede de distribuição.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem ter conhecimentos de eletricidade e serem autorizados pela empresa
conforme item 10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração e revisão deste documento é do engenheiro do setor de
distribuição aérea.
A responsabilidade pela execução do serviço é do líder da equipe, obedecendo à ordem de serviço.
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Detector de tensão, conjunto de chaves fixas.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Identificar o equipamento no diagrama unifilar.
Verificar as condições operativas dos equipamentos, conforme instruções do fabricante e setor de
Engenharia da empresa.
Utilizar o Load Buster para realizar a abertura das chaves fusíveis.
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113 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
Verificar condições das estruturas, conexões, postes, condutores, fusíveis, galhos de árvores, objetos
estranhos etc.
Comunicar a Central de Operações e aguardar autorização.
Reunir a equipe para planejar a realização da tarefa, documentado através do preenchimento de
formulário específico.
Posicionar o veículo com equipamento de forma adequada e sinalizar o local.
Aterrar o veículo.
Posicionar a escada ou cesta aérea.
Abrir a chave fusível que alimenta o banco de capacitor.
Retirar os cartuchos da chave fusível.
Desconectar os conectores de linha viva utilizando o bastão isolante.
Aguardar aproximadamente 15 minutos para dissipar a energia acumulada nos elementos
capacitivos.
Realizar teste de ausência de tensão na parte inferior da chave fusível.
Isolar, com protetores isolantes, a rede de distribuição e de iluminação pública.
Realizar a inspeção no banco de capacitor.
Retirar os protetores isolantes da rede.
Retirar a sinalização da rede.
Retirar o conjunto de aterramento temporário.
Reconectar os conectores de linha viva.
Instalar os cartuchos dos fusíveis.
Fechar a chave fusível.
Retirar o aterramento do veículo.
Retirar a sinalização ao redor do veículo.
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
114
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Caixa de emenda e/ou câmaras subterrâneas de distribuição de energia elétrica
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar atualizado da instalação.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
Manual de confecção de emendas.
4. COMPETÊNCIAS
Requisitos mínimos de treinamento para cada componente que realizará a tarefa:
Curso de NR 10 – Segurança em instalações e Serviços em Eletricidade
Curso de NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
Curso de Eletricidade Básica
Curso de Trabalhos em Redes de Distribuição Subterrânea
Curso de Confecção de Emenda Desconectável
5. RESPONSABILIDADES
O responsável técnico deve identificar a necessidade de participação de órgãos externos à empresa.
Esses órgãos de apoio podem ser autoridades de trânsito, prefeitura, polícia, entre outros. Ainda
deve reunir a equipe e providenciar equipamentos entre eles EPI, EPC, ferramentas, materiais e
veículos necessários: verificar o estado de conservação, validade do ensaio, disponibilidade e
quantidade.
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Panos para limpeza, solvente para limpeza de cabo etc.
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115 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Chave de abertura de tampões, ferramentas diversas (alicates, lanternas intrinsecamente segura,
soprador térmico, chaves de fenda, alicate de compressão hidráulica, chaves inglesas, chaves de
boca, rena etc.).
8. MEDIDAS DE CONTROLE
Riscos Medidas de Controle
Abalroamento, colisão ou atropelamento Sinalizar via e/ou local de trabalho; usar EPC
Lesão, impacto, batida e escoriações
9. SEQUÊNCIA DE TAREFAS
Estacionar veículo e sinalizar via e/ou canteiro de trabalho.
Analisar a tarefa antecipadamente à execução.
Efetuar análise preliminar de risco.
Preencher a Permissão de Entrada e Trabalho (PET), realizando o procedimento de detecção de gás.
Comunicar ao responsável e/ou a Central de Operação a início das atividades.
Verificar e confirmar o bloqueio do circuito ao centro de operações.
Analisar as condições de trânsito, veículos e pedestres.
Após a liberação, os serviços seguintes devem ser executados, conforme treinamentos específicos
para cada atividade:
Inspeções nos equipamentos, cabos primários e secundários.
Confecção de emenda desconectável
✓ TDR – Terminal Desconectável Reto
✓ TDC – Terminal Desconectável Cotovelo
✓ TBB –Terminal Básico Blindado
Retirar a sinalização da via e do canteiro de trabalho.
Comunicar a Central de Operações e/ou o responsável, informando a respeito do fim das atividades.
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116
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
Na etapa de Subestações
As atividades energizadas em alta tensão, conforme NR 10 devem ser executadas como base
em procedimentos de trabalho. Nas subestações, os trabalhos podem ser realizados com as
instalações energizadas ou desenergizadas, independentemente de qual situação, o
procedimento deve ser elaborado.
Sua elaboração deve ser efetuada antes do início da tarefa e por profissionais da área de
segurança do trabalho, conjuntamente com os especialistas em subestação; afinal, é
fundamental ter o conhecimento e domínio do assunto para o desenvolvimento do
procedimento, permitindo a execução das tarefas de modo seguro, observando sempre os
critérios técnicos exigidos.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Transformadores existentes nas subestações da empresa X.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar e trifilar atualizado da instalação.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
Manual do equipamento de ensaio.
4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem conhecer subestações e serem autorizados pela empresa conforme item
10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração e revisão deste documento é do engenheiro responsável pelo
setor de Manutenção Elétrica.
A responsabilidade pela execução da manobra é do profissional da manutenção autorizado,
obedecendo à ordem de serviço.
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117 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
Cabos para a ligação do megôhmetro.
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Detector de tensão, megôhmetro.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Ter em mãos os dispositivos de bloqueio para aplicação nos disjuntores.
Identificar o equipamento no diagrama unifilar.
Verificar as condições operativas dos equipamentos, conforme instruções do fabricante e setor de
Engenharia da empresa.
Na etapa de Consumo
Abaixo é descrito um modelo de procedimento para realizar o reaperto das conexões do cabo
de alimentação do motor elétrico de um conjunto moto bomba de grande capacidade,
alimentado por 2,5Kv.
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118
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Moto bombas da estação de tratamento de água XPTO.
3. BASE TÉCNICA
Possuir ordem de serviço específica para execução da tarefa.
Diagrama unifilar atualizado.
Normas regulamentadoras - 6, 10, 17 e 26.
Manual do fabricante da moto bomba.
4. COMPETÊNCIAS
Os profissionais devem ter conhecimento do trabalho dom SEP e serem autorizados pela empresa
conforme item 10.8.8.1 da NR 10.
5. RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela elaboração e revisão deste documento é do engenheiro responsável pelo
setor de Manutenção Elétrica.
A responsabilidade pela execução é do profissional da manutenção autorizado, obedecendo à ordem
de serviço.
6. MATERIAIS NECESSÁRIOS
.....
7. FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Conjunto de chaves fixas.
9. MEDIDAS DE CONTROLE
Utilizar os EPI padrão definidos pela área de segurança.
Ter em mãos os dispositivos de bloqueio para aplicação nos disjuntores.
Identificar os equipamentos no diagrama unifilar.
Verificar as condições operativas dos equipamentos, conforme instruções do fabricante e setor de
Engenharia da empresa.
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119 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
Na etapa de Transmissão
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120
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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124
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
Tal fato faz com que os eletricistas Da avaliação sobre o ambiente confinado,
improvisem procedimentos por conta podem ser observados os riscos
própria. O próprio treinamento para as específicos: insuficiência de oxigênio,
atividades envolve as situações-padrões atmosferas tóxicas e incêndios ou
estabelecidas nas normas, considerando explosões. O acesso ao espaço confinado
que os postes, equipamentos e acessórios somente é permitido após a emissão da
das redes de distribuição permanecem, Permissão de Entrada de Trabalho (PET).
em cada local, de acordo com os padrões Essa permissão é válida somente para
de engenharia e que não existe nenhum cada entrada e é exigida legalmente,
fator externo de interferência. sendo a sua emissão feita pelo supervisor
de entrada, antes do início das atividades.
Mas a situação na prática é bem diferente.
Os postes, na realidade, se constituem em Cabe aos trabalhadores envolvidos neste
elementos que fazem parte da paisagem tipo de atividade conhecer todas as etapas
urbana e são utilizadas paralelamente inerentes ao desenvolvimento do serviço,
para outras finalidades, autorizadas ou levando em consideração, inclusive, as
não. O poste pode conter, além das redes possíveis alterações das condições iniciais
elétricas, também cabos telefônicos e de de trabalho. Este é um trabalho que deve
televisão, condutores, luminárias e outros ser realizado somente em equipe.
equipamentos de iluminação pública,
placas de identificação das ruas e de Na etapa de Subestações
sinalização do trânsito, cartazes e faixas O maior risco que o trabalhador que atua
de propagandas, condutores clandestinos, nas atividades nesta etapa está
etc. É também muito comum encontrar o relacionado ao choque elétrico, como
posicionamento das estruturas e também a possibilidade de ficar exposta a
equipamentos fora das especificações ocorrência de um arco elétrico. Nos
estabelecidas pelos padrões para trabalhos em altura, o agravamento de
montagem e construção de redes aéreas. um acidente por choque elétrico pode ser
maior devido a sua eventual queda.
Na etapa de Distribuição Subterrânea
Como nesta etapa os trabalhos são Outro risco típico está ligado à abertura de
efetuados em ambientes subterrâneos, os chaves seccionadoras sob carga que pode
principais acidentes nesses espaços são os causar arco elétrico, o qual dependendo
riscos atmosféricos, químicos, físicos, sua intensidade e proximidade do
biológicos, mecânicos, elétricos e trabalhador pode atingir as pessoas
ergonômicos. Por esse motivo, os próximas.
profissionais devem ter conhecimento
para reconhecer, avaliar e controlar os Para que possa evitado este tipo de
riscos inerentes aos trabalhos realizados. situação, primeiramente deve-se efetuar o
desligamento dos disjuntores existentes, e
Os trabalhadores devem ser informados após as seccionadoras.
sobre a localização e os perigos por meio
de sinalização; além disso, devem ser
adotadas medidas para impedir que os
funcionários despreparados acessem ou
trabalhem nestes espaços.
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125 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
Após o desligamento efetuado, deve-se constatar a efetiva abertura das três fases do circuito
que pode ser realizado verificando a Portanto, as medidas de proteção
corrente medida no amperímetro, que aplicáveis estão relacionadas
depois de aberto, deve apresentar diretamente à postura dos profissionais,
corrente igual à zero. Existem também níveis de conhecimento, capacitações e
mais algumas outras formas de verificar treinamentos, investimentos e
essa efetiva abertura, porém o mais atualizações das instalações e
importante, independentemente da equipamentos, atendendo a normas
forma, é ter certeza de que o técnicas e regulamentadoras.
desligamento foi efetivo.
No caso se trabalhar em altura, é
fundamental a utilização de
equipamentos apropriados para essa
tarefa. O risco da atividade é
potencializado pela presença da tensão
elétrica, que na ocorrência de um
acidente com eletricidade, o trabalhador
pode cair, fato que aumenta a gravidade
do ocorrido.
Na etapa de Consumo
Esta etapa é caracterizada por acidentes
ocorridos por contato com partes vivas
da instalação, e do arco elétrico que
resulta da manobra que equipamentos
sem câmara de extinção. Com o
agravamento de se trabalha em altura,
tais acidentes podem ser atribuídos a
fatores comportamentais, ambientais e
qualidade das instalações.
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126
CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
ESTUDO DE CASO
Dia 21 de maio de 1980, 9h30, Rua Gonçalves Dias, esquina com Rua da Assembleia, RJ. O
eletricista N.J.S, ao confeccionar uma emenda reta de cabo, manuseava uma fase já energizada
e sem isolamento, quando veio a tocar com o cotovelo direito em uma emenda de chumbo.
Como suas luvas estavam rasgadas, sofreu choque elétrico e veio a bater com a cabeça e as
costas na parede do local em que trabalhava, ficando semi inconsciente até a prestação da
assistência médica chegar ao local
2) Quais medidas poderiam ser utilizadas para que o acidente não ocorresse e que não
possa se repetir?
a) Verificar os EPI/EPC antes da utilização.
b) Trabalhar com atenção.
c) Equipar o trabalhador.
d) Capacitar e equipar o trabalhador.
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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130
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
Na Etapa de Subestações
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
Resgate em Escada
Antes do início da subida, o sistema
integrado de linha de vida e resgate deve
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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133 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
Resgate em Andaime
De acordo com a NR 18 (Trabalhos na É imprescindível que, antes do início da
Indústria da Construção) estabelece atividade, seja montado o sistema
características específicas para trabalhos integrado de resgate com linha de vida,
em andaimes. O destaque fica por conta conforme deve ser estabelecido na APR
da existência de escada de acesso dos dois como também na PTA.
lados, oferecendo assim facilidade para
subir ou descer. Sua montagem deve ser Independentemente de o circuito estar ou
manual, não empregando o uso de não energizado, após a realização todos os
ferramentas, a qual pode ser horizontal ou procedimentos que antecedem a escalada
vertical. ou a subida do primeiro trabalhador,
tomando como referência que o primeiro
Atualmente as emergências para o trabalhador irá fazer a escalada, deva
trabalho em altura estão vinculadas à NR levar presa a seu cinturão a corda que será
35, seguindo-se também da PTA usada exclusivamente para montar o
(Permissão de Trabalho em Altura) e do sistema integrado de resgate.
treinamento das equipes de acordo com o
cenário de trabalho. Esse profissional deve escalar a torre, de
acordo com o definido na APR e na PTA,
que será por meio de das pedaleiras
fixadas no canto da torre, ou por outro
ponto de acesso, utilizando cinturão
paraquedista e seu talabarte tipo Y. sua
escalada deve ser iniciada sempre
ancorando-se em dois pontos distintos
Ressalta-se que em qualquer atividade com a técnica de somente desprender um
que envolva trabalho em altura utilizando gancho do talabarte depois que o outro
andaime devem ser usados o sistema esteja ancorado, mantendo-os sempre
integrado e a técnica para resgate como que possível acime da conexão do seu
mostrado acima. cinturão paraquedista.
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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137 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
ESTUDO DE CASO
Um homem ficou gravemente ferido após levar um choque elétrico. De acordo com o Corpo de
Bombeiros a descarga elétrica de 13,8Kv atingiu o braço e saiu pela perna esquerda da vítima.
Ele trabalhava preso ao poste por uma corda improvisada. “Provavelmente isto evitou a queda
que poderia ter sido fatal nesta altura”, informou uma testemunha. Como medida de
segurança, a rede foi desligada para o salvamento. Ele foi socorrido ao hospital.
2) Quais medidas podem ser efetuadas para que esse tipo de ocorrência não venha a se
repetir?
a) Procedimento de trabalho e trabalhar com calma
b) Supervisão e treinamento em NR 33.
c) Somente capacitação.
d) Capacitação, uso correto do EPI
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138
CAPÍTULO 04 – SEGURANÇA
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ESTUDO DA NR 10 - SAÚDE
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140
CAPÍTULO 01 – NORMAS
CAPÍTULO 01 – NORMAS
Normas Regulamentadoras Um atendimento de emergência deve ser
As Normas Regulamentadoras - NR, prestado sempre que uma vítima não tiver
relativas à segurança e medicina do condições de cuidar de si própria evitando
trabalho, são de observância obrigatória que fique em risco de morte ou
pelas empresas privadas e públicas e pelos agravamento da situação enquanto não
órgãos públicos da administração direta e chega à ajuda específica. A rapidez no
indireta, bem como pelos órgãos dos atendimento é o fator principal e o
Poderes Legislativo e Judiciário, que socorrista imediato deve estar preparado
possuam empregados regidos pela e consciente disso fornecendo, deste
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT modo, um atendimento adequado.
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141 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 01 – NORMAS
10.12.3 A empresa deve possuir métodos Eles são conhecidos por publicar diretrizes
de resgate padronizados e adequados às sobre doenças cardiovasculares e
suas atividades, disponibilizando os meios prevenção, padrões de suporte básico de
para a sua aplicação. vida e suporte cardíaco avançado de vida
(ACLS) e, em 2014, publicaram suas
NR 07 – Programa de Controle Médico de primeiras diretrizes para a prevenção de
Saúde Ocupacional derrames em mulheres. Eles são
De acordo com a Norma regulamentadora conhecidos também por operar uma série
nº 7 em seu item 7.5.1, relacionado aos de campanhas de serviço público
primeiros socorros, recomenda que: altamente visíveis a partir da década de
1970, e também operam uma série de
Todo estabelecimento deverá estar eventos de angariação de fundos. Em
equipado com material necessário à 1994, o Chronicle of Philanthropy, uma
prestação dos primeiros socorros, publicação do setor, divulgou um estudo
considerando-se as características da que mostrou que a American Heart
atividade desenvolvida; manter esse Association foi classificada como a quinta
material guardado em local adequado e "instituição de caridade / organização sem
aos cuidados de pessoa treinada para esse fins lucrativos mais popular da América".
fim.
A associação foi listada como a 22ª maior
Ministério da Saúde instituição de caridade pela Forbes em
É o órgão do Poder Executivo Federal 2018. A missão da organização, atualizada
responsável pela organização e elaboração em 2018, é "Ser uma força implacável
de planos e políticas públicas voltados para um mundo de vidas mais longas e
para a promoção, prevenção e a saudáveis".
assistência à saúde dos brasileiros.
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142
CAPÍTULO 01 – NORMAS
Conceitos e Definições
Os Primeiros Socorros constituem-se no
Riscos imediatos à vida que devem ter
primeiro atendimento prestado à vítima
atuação rápida do socorrista
em situações de acidentes ou mal súbito,
▪ Paradas cardiorrespiratórias
por um Socorrista, no local do acidente.
▪ OVACE (Obstrução das vias
áreas)
▪ Grandes hemorragias
▪ Estado de choque
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143 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 01 – NORMAS
Abordagem à vítima
▪ Acione os sistemas de
emergência
▪ Verifique a segurança
▪ Realize a análise primária
▪ Não mexa nas vítimas
desnecessariamente
▪ Acalme e converse com a vítima
▪ Não administre líquidos ou
medicamentos
▪ Aguarde a chegada do socorro
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144
CAPÍTULO 01 – NORMAS
ESTUDO DE CASO
Na garantia do bem estar e da saúde humana, foram desenvolvidos uma série de
procedimentos básicos que podem garantir pronto atendimento aos pacientes que sofrem de
determinados problemas. Considerando casos simples como cortes, queimaduras, desmaios,
entre outros sintomas e condições de saúde, os primeiros socorros foram elaborados com
intenção de auxilio rápido, sendo aplicados nestes e em outros casos de saúde para garantir o
bem estar dos pacientes.
Considerando alguns procedimentos mais populares, os primeiros socorros são processos de
emergência que devem ser aplicados a vítimas para manter sinais vitais, evitando o
agravamento de diferentes quadros de saúde.
Seu principal objetivo é realizar um atendimento inicial de emergência que pode preparar o
mesmo para um atendimento especializado, evitando um mal súbito durante o caminho até
um hospital ou clínica especializada.
Os primeiros socorros são aplicados principalmente a vítimas de acidentes, mal súbito ou em
perigo de vida.
Rafael que estava de plantão em sua empresa, era brigadista, numa sexta-feira aconteceu um
grave acidente com um operador de máquinas, onde imediatamente Rafael foi comunicado a
prestar o primeiro atendimento e temporário até a chegada de um socorro profissional.
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145 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 01 – NORMAS
NOTAS:
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
146
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Óculos de Segurança
Devem ser utilizados para evitar o contato
de gotas e partículas contaminadas da
vítima com os olhos do socorrista e a
transmissão de algumas doenças. Caso o
socorrista utilize óculos de grau, deverá
continuar utilizando-o com a ressalva de
Luvas Descartáveis não proteger igualmente, os óculos
Luvas descartáveis são luvas de uso único encontrados no mercado para segurança
geralmente utilizadas para manipulação com C.A. (Certificado de Aprovação)
com material de risco. Existem diversos transparentes são os mais indicados.
tipos de luvas descartáveis, podendo ser
utilizadas por profissionais que trabalham
com produtos de limpeza ou por
profissionais da área da saúde.
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147 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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148
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
Colar Cervical
Indicado para a imobilização da coluna
cervical (pescoço), para resgate,
transporte e socorro de pacientes vítimas
de trauma, devendo ser em plástico rígido
e do tamanho adequado ao paciente, não
podendo ser maior com o risco de
hiperextensão do pescoço e menor com o
risco de compressão da cervical.
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149 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
ESTUDO DE CASO
Antonio, estava transitando em uma via com seu veículo quando se deparou com um acidente
na via envolvendo carro e moto, como ele possuía o Curso de Primeiros Socorros e estava com
o seu kit em seu veículo, parou para ajudar a vítima que estava caída na pista após colidir com
um outro veículo, a vítima apresentava sangramento de pequena intensidade na perna direita.
Diante desta situação ao auxiliar a vítima de acidente de trânsito que apresenta sangramento
de pequena intensidade na perna direita, é aconselhável que a Antonio:
a) Realize torniquete em ambas pernas da vítima.
b) Realize torniquete na perna direita da vítima.
c) Utilize luvas de borracha ou similar para evitar contato com o sangue da vítima.
d) Faça a paramentação cirúrgica, antes de manipular a vítima.
e) Proceda a antissepsia da ferida com solução de formaldeído.
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CAPÍTULO 02 – EQUIPAMENTOS
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151 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
CAPÍTULO 3 – PROCEDIMENTOS
Suporte Básico de Vida ▪ Verificar circulação. Em adultos
Para ajudar o leigo a reconhecer uma PCR (e sempre verificar na artéria carótida.
iniciar o atendimento), bastam apenas os
seguintes critérios: a vítima não ter resposta, Procedimento de Reanimação
ou não respirar, ou ter uma respiração Cardiopulmonar RCP (RCC)
anormal (gasping). O treinamento do leigo O procedimento de VER, OUVIR e SENTIR se
deve ser para reconhecer esses padrões, sem há respiração foi removido do algoritmo.
precisar checar pulso. Para um leigo não Devo ver a respiração? Como?
treinado, ele pode ser orientado facilmente
por telefone;
O algoritmo foi modificado para que o
socorrista ative o Serviço Médico de
Emergência sem sair do lado da vítima
(usando celular);
Tendo reconhecido a PCR, o socorrista leigo
que não tiver treinamento deve realizar Gasping agônico, sorocóca, estrebuchando,
apenas compressões torácicas até a chegada etc.
de um DEA ou de outros socorristas treinados, Tempo de ação para o início da compressão:
ou ainda até que a vítima começa a se Cerca de 56 a 74% dos ritmos de PCR, no
movimentar espontaneamente; âmbito pré-hospitalar, ocorrem em fibrilação
A orientação para o leigo não treinado é: ventricular. A cada minuto transcorrido do
“comprimir com força e rapidez no centro do início do evento arrítmico súbito sem
tórax”; desfibrilação, as chances de sobrevivência
diminuem em 7 a 10%. Com a RCP, essa
Leigo treinado redução é mais gradual, entre 3 e 4% por
Para o leigo treinado, foi reforçada a minuto de PCR.
sequência C – A – B para atendimento Tempo de ação para o início da compressão:
(circulation – airway – breathing). Portanto o
socorrista deve começar pelas compressões C=Circulação
torácicas antes de realizar abertura de vias (pulso carotídeo) adulto - 10 segundos
aéreas e ventilações. A proporção permanece
de 30 compressões para 2 ventilações; ou
compressões diretas quando não houver
equipamentos adequados.
Análise primária
▪ Verificar se a vítima está consciente
Houve uma alteração na sequência
(chamar 03 vezes) “Ei, você está
recomendada para o socorrista que atua
bem”?
sozinho.
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CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
Parar quando?
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CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
Crianças 1 a 8 anos
Abaixo de 1 ano.
Compressão de 4 cm.
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CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
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155 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
Hemorragia venosa
Sangramento contínuo de coloração
vermelho escuro, pobre em oxigênio e rico ▪ Deitar a Vítima;
em gás carbônico. ▪ Cobrir o ferimento com gaze ou
pano limpo;
▪ Pressionar o local com firmeza;
▪ Se o ferimento for aos membros,
elevar o membro ferido;
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156
CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
Cuidados
Não ministrar nenhum medicamento ou
bebidas a vítima, para não alterar
coagulação sanguínea da mesma ou
contaminação de outros órgãos.
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157 NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
▪ Inadequado recebimento de
circulação e oxigênio no cérebro
▪ Dor intensa
▪ E outras causas
Sinais e sintomas
▪ Palidez (pele descorada)
Tratamento ▪ Pulso rápido e fraco
▪ Colocar em posição semi-reclinada. ▪ Sudorese (suor)
▪ Priorizar o transporte ▪ Perda dos sentidos
▪ Dar suporte emocional
▪ monitorar os sinais vitais Atendimento
▪ Prevenir choque. ▪ Arejar o ambiente, ou transportar a
vítima para um local com melhor
Derrame ou AVC (Acidente Vascular ventilação.
Cerebral) ▪ Posicionar a vítima em decúbito
Sinais e sintomas dorsal (de costas)
▪ Dor de Cabeça ▪ Liberar as vias aéreas
▪ Enjoo vômitos ▪ Virar a cabeça para o lado, evitando
▪ Hemorragia nasal que a vítima venha a vomitar e possa
▪ Formigamento paralisia se asfixiar.
▪ Distúrbios Visuais ▪ Afrouxar as vestes para melhorar a
circulação sanguínea da vítima.
Tratamento ▪ Aguardar Socorro.
▪ Posição semi-sentada
▪ Liberar as vias aéreas Caso o desmaio passe
▪ Tranquilizar ▪ Após o desmaio ter passado, não dê
▪ Prevenir choque água imediatamente, para evitar que
▪ Encaminhar para socorro médico a vítima se afogue, pois ainda não
▪ Monitorar sinais vitais está com seus reflexos recuperados
totalmente.
▪ O mesmo em relação a deixá-la
caminhar sozinha imediatamente
após o desmaio. Faça-a sentar e
respirar fundo, após auxilie-a a dar
Desmaios uma volta, respirando fundo e
devagar.
▪ Com isso, o organismo se readapta a
posição vertical e evita que ela possa
desmaiar novamente, o que pode
“É a diminuição da circulação e
ocorrer se ela levantar bruscamente.
oxigenação cerebral”
▪ Após esses procedimentos, pode dar
água a vítima.
Causas
▪ Ambientes com muitas pessoas, sem
uma adequada ventilação
▪ Emoções fortes
▪ Fome
▪ Insolação
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NR-10 SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA - FORMAÇÃO
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CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
Convulsão
Perda súbita da consciência acompanhada
de contrações musculares bruscas e
involuntárias, conhecida popularmente
Fratura fechada Fratura exposta
como “ataque”.
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CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
Sinais e sintomas
▪ Marcas da picada;
▪ Dor, inchaço;
▪ Manchas roxas, hemorragia;
▪ Febre, náuseas;
▪ Sudorese, urina escura;
▪ Calafrios, perturbações visuais;
Luxação
▪ Eritema, dor de cabeça;
▪ É a perda de contato permanente
▪ Distúrbios visuais;
entre duas extremidades ósseas
▪ Queda das pálpebras;
numa articulação.
▪ Convulsões;
▪ Dificuldade respiratória.
Tratamento
▪ Imobilizar a articulação luxada e
encaminhar a vítima ao Pronto
Socorro.
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
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CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS
ESTUDO DE CASO
Sua coluna é composta de ossos individuais chamados vértebras. Fraturas na coluna vertebral
ocorrem mais comumente no meio e parte inferior das costas. Essas fraturas tendem a ser
causadas por trauma de alta energia, como um acidente de carro, queda de grande altura,
acidentes desportivos ou de violência, como ferimentos de bala. Fraturas nessas áreas podem
causar danos na medula espinhal, que podem afetar a função dos nervos da medula ou do
cérebro. Outras causas possíveis de fraturas da coluna vertebral são a osteoporose (doença
óssea progressiva), os tumores e outras condições subjacentes que enfraquecem os ossos e
podem causar fratura de vértebras durante as atividades diárias normais.
Fraturas vertebrais são mais comuns em pacientes mais velhos, que estão em risco devido ao
enfraquecimento dos ossos pela osteoporose. As fraturas são classificadas baseando-se no
padrão de lesão, o que ajuda a determinar o tratamento adequado.
Se você tem uma fratura vertebral, o principal sintoma que você vai experimentar é dor de
grau moderado a severo, alombalgia, que é agravada pelos movimentos. Se a fratura afeta a
medula espinhal, você pode sentir dormência, formigamento, fraqueza, disfunção no intestino
ou bexiga e choque na área afetada. Lesões na medula espinhal média e inferior são
suscetíveis de afetar a função dos nervos da medula espinhal e do cérebro, bem como a área
genital e extremidades inferiores.
João estava realizando uma troca de lâmpada em uma escada quando veio a cair após ter um
mal súbito.
Marcelo colega de trabalho que estava também executando e auxiliando João nesta
manutenção, afirmou que João bateu sua costa no chão.
1) Analise as afirmativas que seguem sobre o(s) procedimento(s) a serem adotados em caso
de fratura de coluna.
I- Não remover a vítima e não deixar ninguém tocar sem cuidados específicos.
II- Não virar a pessoa com suspeita de fratura de coluna e observar atentamente a respiração e
o pulso.
III- Usar uma maca, tábua, bagagito ou qualquer objeto plano rígido para remover a vítima e
evitar balanços e freadas bruscas.
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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CAPÍTULO 03 – PROCEDIMENTOS
NOTAS
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CAPÍTULO 04 - SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 - SEGURANÇA
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CAPÍTULO 04 - SEGURANÇA
ESTUDO DE CASO
Responsabilidades
É a obrigação de responder pelos próprios atos ou pelos de outrem.
Em sentido geral exprime: obrigação de responder por alguma coisa, obrigação de satisfazer.
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CAPÍTULO 04 - SEGURANÇA
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado
de São Paulo
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