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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CAMPUS ALTAMIRA – PA

PERÍODO LETIVO EMERGENCIAL 2020 - 2021 PERÍODO DO CURSO

TURMA: BIOLOGIA DE VÍRUS E BACTÉRIAS

DOCENTE: VANESSA NASCIMENTO BRITO

DISCENTE: BRENDO CALADO DA SILVA

EMAIL INSTITUCIONAL: brendo.calado.silva@altamira.ufpa.br

TURMA: 2019

DATA: 07/02/2021

Estudo dirigido (3):

Potenciais vacinas que estão sendo produzidas no mundo contra o

Coronavírus (SARS-CoV-2).

1). Faça uma busca detalhada e explique como são feitas as vacinas contra o
novo

Coronavírus (SARS-CoV-2):

a) Vacina de Vetor viral.


Nas vacinas que utilizam vetores virais, um vírus como sarampo ou adenovírus
é geneticamente modificado para produzir proteínas do coronavírus.

Esses vírus estão enfraquecidos e não podem causar doenças. Existem dois
tipos: aqueles que ainda podem se replicar dentro das células e aqueles que
não podem porque os genes principais foram desativados.

Com a finalidade de desenvolver este tipo de vacina, aproximadamente 25


grupos estão trabalhando com vacinas do tipo vetor viral.

b) Vacina gênica (de RNA).

Nelas, temos o DNA que armazena as nossas informações genéticas, o RNA -


molécula que leva instruções para a síntese de proteínas e para outras funções
biológicas, e os ribossomos, que são estruturas do citoplasma da célula que
efetivamente produzem as proteínas com as instruções trazidas pelo RNA
mensageiro.

As vacinas de mRNA carregam o código genético do vírus que contém as


instruções para que as células do corpo produzam determinadas proteínas. Ou
seja, elas atuam introduzindo nas células do organismo a sequência de RNA
mensageiro, que contém a receita para que essas células produzam uma
proteína específica do vírus. Uma vez que essa proteína seja processada
dentro do corpo e exposta ao nosso sistema imunológico, este pode identificá-
la como algo estranho, um antígeno e criar imunidade contra ele. Essa
imunidade, representada pelos anticorpos (células de defesa) e linfócitos T, dá
ao organismo a capacidade de se defender quando em contato com o vírus.

Uma vacina de RNA mensageiro, então, funciona utilizando uma fita de RNA
mensageiro, a vacina codifica um antígeno específico daquela doença;
Quando o RNAm é inserido no organismo, as células usam a informação
genética para produzir esse antígeno;
O antígeno se espalha pela superfície das células e é reconhecido pelo
sistema imunológico, que entende que aquela proteína não faz parte do
organismo e passa a produzir anticorpos para combater aquela doença.
A vacina de RNA mensageiro simula o processo que ocorre no corpo de uma
pessoa que realmente contraiu aquela doença, mas de uma maneira que não
possibilita a infecção de quem está sendo vacinado - apenas educando o
organismo sobre como responder àquele invasor.
Diferentemente das vacinas convencionais que levam meses para se
desenvolver e são produzidas por meio do crescimento de formas inativadas
ou atenuadas do vírus - as vacinas de mRNA (RNA mensageiro) são
fabricadas de forma sintética rapidamente, usando apenas o código genético
do patógeno.
São fabricadas de forma sintética usando a informação do código genético do
vírus, isso permite que a sequência de RNA da vacina possa ser alterada
rapidamente para poder agir contra variantes que eventualmente não fossem
atingidas pela vacina em uso.
O RNA mensageiro pode ser produzido em laboratório, utilizando materiais
mais acessíveis. Por isso, o processo pode ser padronizado e a produção pode
ser feita em grande escala, o que permite respostas rápidas a grandes surtos e
epidemias.
Eficácia e segurança. Algumas vacinas de RNAm já estão sendo testadas em
estudos clínicos e têm demonstrado uma resposta imunológica confiável. Os
dados demonstraram também que a vacina é bem tolerada nas diferentes
populações estudadas, sem nenhuma preocupação séria de segurança
observada.

c) Vacina de vírus inativado.

A vacina de vírus inativado consiste em partículas virais, bactérias ou outros


patógenos que foram cultivados em culturas microbiológicas e que não são
capazes de produzir doenças. Em contraste, vacinas vivas usam patógenos
que ainda estão vivos, mas atenuados. As vacinas inativadas são classificadas
posteriormente, dependendo do método usado para inativar o vírus.
Vacinas de vírus inteiros usam toda a partícula do vírus, destruída usando
calor, produtos químicos ou radiação.
As vacinas de vírus divididos são produzidas usando um detergente para partir
o vírus em pedaços em solução aquosa. As vacinas des subunidades são
produzidas através da purificação de antígenos que melhor estimulam o
sistema imunológico a montar uma resposta ao vírus, removendo outros
componentes necessários para a sobrevivência do vírus ou que possam causar
reações adversas.
Como os vírus inativados tendem a produzir uma resposta mais fraca pelo
sistema imunológico que os vírus vivos, adjuvantes imunológicos e múltiplas
injeções de "reforço" podem ser necessários para fornecer uma resposta imune
eficaz contra o patógeno inativado.

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