É de conhecimento geral, que os preceitos da inclusão é fundamental para a
elaboração de um ppp escolar. Pois, concentra-se na busca de um ensino de qualidade, e sendo assim, deve ser construído de acordo com a realidade de onde a escola está inserida, e principalmente dos sujeitos pertencentes a ela. No contexto inclusivo, deve-se traçar metas e objetivos que contemplem as necessidades dos alunos com deficiência, o projeto deve nortear as ações de todos que fazem parte da escola envolvendo professores, direção, pais, alunos, comunidade local, equipe pedagógica e demais funcionários. Portanto, dessa forma, com a participação coletiva todos contribuirão para alcançar os objetivos idealizados para o PPP escolar.
A inclusão é uma inovação educacional relacionada a uma escola aberta às
diferenças, porque somos diferentes, o que nos iguala é a diversidade. Partindo desse ponto, é fundamental um atendimento educacional de qualidade, principalmente em se tratando daqueles com necessidades especiais. De acordo com o projeto político-pedagógico, é a expressão da autonomia e da identidade escolar, uma referência importante na garantia do direito a uma educação escolar diferenciada, devendo apresentar os princípios e objetivos da Educação, portanto, na inclusão, a escola comum tradicional é modificada para ser capaz de acolher qualquer aluno, indiferente de sua cor, raça religião, aptidão física ou cognitiva, e de propiciar-lhe uma educação de qualidade. Na inclusão, as pessoas com deficiência estudam na escola que estudariam se não fossem deficientes.
Destacando-se um ponto fundamental no projeto político pedagógico a inclusão
é importante ter banheiros e rampas adaptados, possui a importância que o espaço físico da escola, seja adequado para receber os alunos portadores de necessidades especiais. Sendo a inclusão uma prática recente nas escolas, é importante questionar sobre que ética ilumina as ações na direção de uma escola para todos. Mais precisamente, é preciso verificar se as propostas e políticas educacionais que proclamam a inclusão estão realmente considerando as diferenças na escola no intuito de promover a educação para todos, visando ainda à aprendizagem dos alunos especiais.
Se a educação e o processo de aprendizagem se efetuam tendo como
fundamento as diferenças individuais, o agrupamento das crianças tidas como normais e o afastamento daquelas que não aprendem da mesma forma acaba por privá-las de sua formação enquanto cidadãos capazes de viver em sociedade.
É no projeto pedagógico que a escola se posiciona em relação ao seu
compromisso com uma educação de qualidade para todos os seus alunos, especiais ou não. Sendo assim, a escola deve assumir o compromisso de propiciar ações que favoreçam a aprendizagem dos educandos de modo geral e aos portadores de necessidades educacionais especiais, fazer adaptações curriculares optando por práticas heterogenias e inclusivas, elas são estratégias para promover uma maior eficácia educativa, a fim de contribuir de forma mais coerente, com o sistema de inclusão e com o atual estado dos sistemas educacionais, que são, ainda, insuficientes para atender os alunos das escolas regulares, especialmente os portadores de necessidades especiais.
Elas são medidas pedagógicas adotadas em diversos âmbitos: no nível do
projeto pedagógico da escola, da sala de aula, das atividades e somente quando necessário aplicam-se ao aluno individualmente, nesse sentido, essas adaptações precisam ser avaliadas periodicamente, com quanto elas servem para cumprir etapas do processo ensino aprendizagem não servindo, portanto, para sempre, uma vez que a necessidade surgida hoje pode não ser a de amanhã.
Portanto, conclui-se Para que a inclusão seja vivida na escola, é necessário
que a opção política do projeto político pedagógico, reúna um conjunto de ações pedagógicas e seja a de uma educação voltada para a inclusão de todos os integrantes da escola no movimento de transformação da realidade, para que estes atuem no processo de forma consciente, rompendo paradigmas, construindo assim uma escola democrática.