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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Coordenação Pedagógica – IBRA
DISCIPLINA
EDUCAÇÃO E TICs
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SUMÁRIO
5 A AVALIAÇÃO ............................................................................................. 28
AVALIAÇÃO .................................................................................................... 36
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Internet e World Wide Web - tecnologias básicas de interconexão e troca de dados.
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MUDs são as siglas de Multi User Dungeon que literalmente traduzido do inglês ao espanhol
significa “masmorra (ou calabozo), multiusuário.”
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Seleção de conteúdo;
Fatores humanos;
Interoperabilidade.
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2. A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Ainda de acordo com Nunes (1994, s/p) do início do século XX, até a
Segunda Guerra Mundial, várias experiências foram adotadas desenvolvendo se
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Por seu turno, Desmond Keegan (1991, p. 29) afirma que o termo genérico de
educação à distância inclui um conjunto de estratégias educativas referenciadas
por: educação por correspondência, utilizado no Reino Unido; estudo
em casa (home study), nos Estados Unidos; estudos externos (external
studies), na Austrália; ensino a distância, na Open University do
Reino Unido. E, também, télé enseignement, em francês;
Fernstudium/Fernunterricht, em alemão; educación a distância, em espanhol;
e teleducação, em português. (NUNES, 1994, s/p)
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Para Lopes (s/d, s/p) o Brasil está em posição de atraso em relação aos
países da Europa quando o assunto é tecnologia educacional - o que existe aqui, na
maioria dos casos, são instituições que disponibilizam laboratórios de informática,
numa média de 70 a 80 alunos por equipamentos, e, na sala de aula, projetores e o
velho quadro negro. Em alguns países, entretanto, há equipamentos como leitores
ópticos para detectar cópias de trabalhos científicos, instalações modernas com
redes de computadores e softwares capazes de dinamizar a transmissão e absorção
do conteúdo. Os modelos de ensino destes países permitem que o professor
trabalhe o fato do dia com o aluno com informações da internet e os livros - ainda
necessários e insubstituíveis - são mais utilizados em disciplinas históricas. O
presidente da ABT sustenta que o aluno que chega à universidade já aprendeu a
conviver com o universo tecnológico e não têm mais disponibilidade para caminhar
na contramão da modernidade. “Há estudos feitos na Suécia que mostram que o tempo
máximo de aceitabilidade da jornada de aula é de 22 a 23 minutos. Por isso, mudar o
comportamento didático é uma obrigação das instituições de ensino”, acredita Moreira
Alves.
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A aprendizagem, por seu lado, pode resultar de um processo “de fora para
dentro” (como o ensino) ou de um processo gerado “de dentro para fora”
(autoaprendizagem, ou aprendizagem não decorrente do ensino). (Considero
pacífico que aprendemos muitas coisas sem que alguém no-las ensine). Tanto o
ensino como a aprendizagem são conceitos moralmente neutros. Podemos ensinar
e aprender tanto coisas valiosas como coisas sem valor ou mesmo nocivas.
Ainda de acordo com Chaves (1999, s/p) por causa disso, e do nexo conceitual
entre educação e aprendizagem, tem havido autores que negam (contrariamente ao
que afirma o senso comum) que possamos educar uma outra pessoa. Paulo Freire
mesmo, em Pedagogia do Oprimido, afirma que “ninguém educa ninguém” –
embora acrescente que ninguém se educa sozinho. Segundo
essa visão, a educação, como a aprendizagem, de que ela depende, é um processo
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que ocorre dentro do indivíduo, e, que, portanto, só pode ser gerado pela própria
pessoa. Mesmo que admitamos, porém, que a educação possa ser decorrente do
ensino, a aprendizagem continua sendo algo que se passa dentro da pessoa.
Por isso, prefiro dizer que o que pode ocorrer a distância é o ensino, não a
educação ou a aprendizagem: estas ocorrem sempre dentro do indivíduo e,
portanto, não podem ser “remotizadas”. O ensino, entretanto, pode. Daqui para
frente, portanto, vou falar apenas em Ensino à Distância (EAD), nunca em Educação
a Distância ou Aprendizagem a Distância, que são expressões que, para mim, não
fazem sentido.
Para Chaves (1999, s/p) não resta dúvida de que a educação pode
acontecer através do ensino, e que este pode ser feito a distância. Também não
resta dúvida, porém, que a educação pode acontecer através da autoaprendizagem,
da aprendizagem que não é provocada por nenhum processo de ensino, mas que
acontece através das interações de uma pessoa com a natureza, com outras
pessoas e com o meio cultural em que vive. Grande parte de nossa aprendizagem
acontece dessa forma, e, segundo alguns estudiosos da aprendizagem, a
aprendizagem que assim ocorre é mais significativa (acontece com mais facilidade, é
retida por mais tempo, é mais facilmente transferida para outros domínios e contextos,
etc.) do que a aprendizagem que decorre de processos formais e
deliberados de ensino (i.e., através da instrução).
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Para Chaves (1999, s/p) o que fascina nas novas tecnologias à nossa
disposição, em especial na Internet, e dentro da Internet na Web, não é o fato de
que podemos ensinar a distância com o auxílio delas: é que elas nos permitem criar
ambientes ricos em possibilidades de aprendizagem em que pessoas interessadas e
motivadas podem aprender quase qualquer coisa sem precisar se tornar vítimas de
um processo de ensino formal e deliberado -- uso o termo “vítimas” aqui num
sentindo intencionalmente provocador. A aprendizagem, neste caso, é mediada pela
tecnologia apenas. Não resta dúvida de que por trás da tecnologia há outros
indivíduos, que prepararam materiais e os tornaram disponíveis na rede. Mas
quando alguém usa os recursos hoje disponíveis na Internet para aprender de forma
explorativa, automotivada, ele usa materiais de natureza a mais diversa, preparados
e disponibilizados em momentos e contextos os mais variados, não raro sem nenhuma
intenção didática, numa ordem totalmente imprevisível e, portanto, não planejada, e
num ritmo próprio, regulado apenas pelo desejo de aprender e pela capacidade de
assimilar e digerir o que se encontra pela frente. Por isso, não acho viável chamar essa
experiência de ensino a distância, como se fosse a Internet que ensinasse, ou como
se fossem as pessoas que estão por trás dos materiais que ensinassem. Trata-se, a
meu ver, de aprendizagem mediada pela tecnologia, aprendizagem não decorrente do
ensino, autoaprendizagem.
Em apoio à autoaprendizagem.
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autodisciplina. Agora com as redes a EAD continua como uma atividade individual,
combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de
aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal. A educação
presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da
educação a distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos
individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação. (MORAN, s/d,
s/p)
Ainda para Moran (s/d, s/p) os alunos estão prontos para a multimídia, os
professores, em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claro o
descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que
podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos
professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo
hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores
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percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão
preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem
mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem.
Frequentemente algumas organizações introduzem computadores, conectam as
escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os problemas do ensino. Os
administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se
traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente.
Finalizando Moran (s/d, s/p) afirma que mesmo com tecnologias de ponta,
ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como
no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As mudanças na educação
dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e
alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas,
entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha
a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. São poucos os
educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver. Os
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educadores marcantes atraem não só pelas suas ideias, mas pelo contato pessoal.
Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no
social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo
surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma
de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais
complexa e virtual, se tornarão referências necessárias. (MORAN, s/d, s/p)
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5. A AVALIAÇÃO
- Avaliação é: De acordo com Santos (s/d, s/p) para Piletti (1987, p. 190):
“Avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças
esperadas no comportamento, propostas nos objetivos educacionais, a fim de que haja
condições de decidir sobre alternativas do planejamento do trabalho do professor
e da escola como um todo”. Segundo Haydt (2002), avaliar é atribuir um julgamento
ou apreciação de alguma coisa ou de alguém com base em uma escala de valores.
Logo, a avaliação consiste em coletar e interpretar dados quantitativos e qualitativos
de critérios previamente estabelecidos. Para Libâneo (1991), a avaliação é uma tarefa
didática essencial para o trabalho docente. Por apresentar uma grande complexidade
de fatores, ela não pode ser resumida a simples realização de provas e atribuição e
notas. A mensuração apenas fornece dados quantitativos que devem ser apreciados
qualitativamente. (SANTOS, s/d, s/p)
Ainda de acordo com Santos (s/d, s/p) a avaliação entendida como uma ação
pedagógica necessária para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, deve
cumprir, basicamente, três funções didático-pedagógicas: função diagnóstica, função
formativa e função somática (HAYDT, 2002, LIBÂNEO, 1991, PILETTI, 1987, apud
SANTOS, s/d, s/p).
atingir os objetivos (Almeida, 2001, apud Santos, s/d, s/p). A avaliação formativa
é uma importante ferramenta de estímulo para o estudo, uma vez que sua
principal utilidade é apontar os erros e acertos dos alunos e dos professores no
processo de ensino aprendizagem. Esse tipo de avaliação é basicamente um
orientador dos estudos e esforços dos professores e alunos no decorrer desse
processo, pois está muito ligada ao mecanismo de retroalimentação (feedback)
que permite identificar deficiências e reformular seus trabalhos, visando
aperfeiçoá-los em um ciclo contínuo e ascendente. (SANTOS, s/d, s/p)
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5 - Custo-Benefício.
Ainda de acordo com Rodrigues (1998, s/p) Eastmond (1994) propõe uma
avaliação sistêmica que inclui quatro etapas:
5 - Coleta de dados - existem muitas maneiras de obter os dados, além dos tradicionais
questionários: observação participativa, registros de vários sites, entrevistas,
convivência com os alunos, consulta aos dados da instituição, grupos de discussão e
participação;
Continuando sua explanação Rodrigues (1998, s/p) nos diz que Willis (1996)
menciona dois tipos de avaliação para cursos à distância:
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CASTRO, Amélia Domingues de. , CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. (org.)
Ensinar a Ensinar. São Paulo: Pioneira Thomson Learnin, 2001.
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