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A proposta de Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) terá como
temática: “Estado de coisas inconstitucional: a vulnerabilidade da
população prisional em tempos de Covid-19”.

Escolhemos esta temática para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos


conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre.

Leitura e interpretação da SGA


Para atingir os objetivos desta produção textual, você deverá seguir as
instruções voltadas à elaboração do trabalho disponibilizadas ao longo do
semestre, sob a orientação do Tutor a Distância, considerando as disciplinas
norteadoras. A participação na consecução da proposta é fundamental para
que haja o pleno desenvolvimento de competências e habilidades requeridas
em sua atuação profissional. Nessa produção textual deverá então ser
considerado o caso hipotético “Estado de coisas inconstitucional: a
vulnerabilidade da população prisional em tempos de Covid-19”
apresentado na sequência.

Estado de coisas inconstitucional: a vulnerabilidade da população


prisional em tempos de Covid
O Poder Judiciário, em especial, o STF – Supremo Tribunal Federal, desde
2015, vem julgando ações de cunho constitucional cujo objeto é o
reconhecimento da violação de direitos fundamentais, decorrentes de atos e
omissões dos poderes públicos da União, dos Estados e do Distrito Federal no
tratamento da questão prisional no País. As pretensões judiciais consistem no
reconhecimento de que o sistema carcerário brasileiro vive um “Estado de
Coisas Inconstitucional” e uma violação generalizada de direitos fundamentais
dos presos.
O fato é que essa situação precária se agravou com os efeitos da pandemia do
covid-19. As péssimas condições em que ficam os presos aliaram-se à falta de
mecanismos de contenção da disseminação da doença. Em virtude disso, o
CNJ – Conselho Nacional de Justiça editou uma Recomendação (62/2020),
para que juízes da Execução Penal verificassem a possibilidade de adotar
algumas medidas a serem aplicadas junto à população carcerária no sentido de
evitar o avanço da doença dentro dos presídios, mantendo, assim, os detentos
em segurança.
O STF, inclusive no julgamento de ações constitucionais, entendeu que o
Poder Judiciário deve seguir as recomendações do CNJ e de portarias emitidas
pelo Ministério da Saúde e Justiça. Para evitar a disseminação do coronavírus
nas prisões será preciso analisar as situações de risco caso a caso.
Desta feita, a Recomendação 62/2020 do CNJ trouxe orientações aos
Tribunais e aos magistrados quanto à adoção de medidas preventivas contra a
propagação do Covid-19 no âmbito dos sistemas de justiça penal e
socioeducativo.
Em síntese, com fundamento na ideia de que a manutenção da saúde das
pessoas privadas de liberdade é essencial à garantia da saúde coletiva e que
um cenário de contaminação em grande escala nos sistemas prisional e
socioeducativo produz impactos significativos para a segurança e saúde
pública de toda a população, extrapolando os limites internos dos
estabelecimentos prisionais, a supracitada Recomendação prescreveu:

A concessão de saída antecipada dos regimes fechado e semiaberto (diretrizes


fixadas pela Súmula Vinculante 56 do STF), sobretudo em relação às mulheres
gestantes, lactantes, mães ou responsáveis por criança de até 12 anos ou por
pessoa com deficiência, assim como idosos, indígenas, pessoas com
deficiência e demais pessoas que se enquadrem no grupo de risco;

cumprimento de pena em regime aberto ou semiaberto, mediante condições a


serem definidas pelo Juízo da execução;

ou confirmado pela Covid-19, mediante relatório da equipe de saúde, na


ausência de espaço de isolamento adequado no estabelecimento penal;

miciliar das pessoas presas por dívida alimentícia,


com vistas à redução dos riscos epidemiológicos e em observância ao contexto
local de disseminação do vírus;
violências graves contra pessoas (crimes de latrocínio, homicídio, estupro) ou
que respondam por organizações criminosas ou corrupção.
As medidas previstas na Recomendação foram prorrogadas por 360 dias a
partir de 15/09/2020 (recomendação 78), havendo possibilidade de prorrogação
ou de antecipação do seu término.
Caso haja interesse, vocês poderão visualizar todos os termos da
Recomendação em https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3246. Acesso em: 09
dez. 2020.
Agora, é com você!
A partir da situação geradora de aprendizagem (SGA), que envolve uma
situação real e atual em nosso país, o seu desafio é apresentar soluções aos
problemas decorrentes desta situação, considerando os aspectos
pertinentes às disciplinas: Expansão da Criminalidade; Planejamento
Estratégico em Segurança; Direitos Humanos e Cidadania; Teoria Geral do
Direito Constitucional; Tópicos em Direito Administrativo.

a) Expansão da Criminalidade:
A Lei nº. 7.210/84, Lei de Execução Penal, em seu artigo 14, garante ao preso
a assistência à saúde nos seguintes termos: “A assistência à saúde do preso e
do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento
médico, farmacêutico e odontológico. Essa legislação prevê, ainda, que se o
estabelecimento prisional não possuir condições de fornecer essa assistência à
saúde, ela poderá ser prestada em outro local.
Como vimos no contexto narrado acima, a assistência à saúde do preso
ganhou um especial destaque em razão da pandemia ocasionado pela COVID-
19. Diante disso, responda, de maneira fundamentada aos questionamentos
abaixo:
(A) O que são os Conselhos Penitenciários e os Departamentos Penitenciários
e como esses órgãos podem auxiliar na contenção da disseminação da
COVID-19 dentro dos estabelecimentos prisionais?
(B) A adoção de medidas para controle da disseminação da COVID-19
representou um grande desafio para os atuantes no sistema prisional e nas
forças de segurança pública como um todo. Elabore, ao menos, 3 (três)
sugestões para a melhoria deste quadro visando a garantia de saúde dos
presos e daqueles que trabalham nas forças de segurança pública. Você pode,
por exemplo, descrever eventuais estratégias que tenham sido adotadas em
sua rotina profissional e que vocês consideraram bem sucedidas.
b) Planejamento Estratégico em Segurança:
Considerando a complexidade do caso em questão, é importante ampliarmos o
nosso olhar a fim de melhor compreender a amplitude dos fatores que
influenciaram, em menor ou maior grau, a ocorrência e disseminação do surto
da doença.
Primeiramente, segundo as análises feitas sobre o caso, é possível constatar
que são diversos os problemas que sustentam a proliferação de doenças nos
sistemas prisionais como, por exemplo, a própria estrutura física que não
comporta o número de detentos, e as questões de

higiene que se mostram deficientes, não oferecendo o básico necessário para


a manutenção de um ambiente livre – ou pelo menos, menos propenso – a
disseminação de doenças.
Neste sentido, associando os seus conhecimentos frente ao contexto do
planejamento estratégico em segurança ao caso em questão, é possível
identificar que para que soluções efetivas sejam propostas e, ainda mais do
que isso, medidas preventivas possam ser implementadas a fim de evitar a
ocorrência de novos surtos, é necessário, a priori, a análise minuciosa do
problema, transpondo-o de maneira macro, para um entendimento aprofundado
com relação às causas que o ocasionaram!
Ou seja, mais do que tomar decisões frente ao tratamento da doença, é
necessário que as causas de sua ocorrência e contágio sejam identificadas e
tratadas. Para tais ações existem algumas ferramentas que podem auxiliar
neste processo como, por exemplo, o Diagrama de Ishikawa.
1. Logo, sua missão é: construir um diagrama, utilizando da estrutura
espinha de peixe, identificando os fatores de risco e desmembrando-os a
fim de que seja possível decidir por medidas corretivas e preventivas. Seu
diagrama deve conter 6 causas (a, b, c, d, e, f) e seus respectivos fatores,
conforme estrutura da ferramenta.
c) Direitos Humanos e Cidadania:
A Constituição Federal de 1988, chamada de Constituição Cidadã, rege todo o
ordenamento jurídico brasileiro e se caracteriza por ser democrática e liberal –
no sentido de garantir direitos aos cidadãos. É considerada por muitos
especialistas como uma peça fundamental para a consolidação do Estado
democrático de direito no país, bem como da noção de cidadania, ainda tão
frágil para a população brasileira. A nossa Carta Magna elenca no inciso XLVII
de seu artigo 5º algumas garantias voltadas à pessoa que se encontra sob
tutela do Estado. Nesse sentido, apresente:
(A) O conceito dos direitos humanos e como eles foram acolhidos pela
Constituição Federal de 1988, tornando-os fundamentais.
(B) Os direitos humanos fundamentais assegurados as pessoas privadas de
liberdade (presos) pela Constituição Federal, com enfoque no direito à saúde.

Teoria Geral do Direito Constitucional:


Diante do entendimento do STF de que o Poder Judiciário deve seguir as
recomendações do CNJ e de portarias emitidas pelo Ministério da Saúde e
Justiça para evitar a disseminação do coronavírus nas prisões, considere a
seguinte situação: José Luiz encontra-se preso por não realizar o pagamento
da pensão alimentícia de sua filha há mais de três meses. Testou positivo para
a COVID-19 e apresenta sintomas graves. Ademais, comprovou a
impossibilidade da realização do tratamento dentro da unidade prisional.
Requereu a concessão de prisão domiciliar ao Juízo de execução da sua pena,
mas obtém resposta negativa.
Diante do exposto, pergunta-se: José Luiz pode lançar mão de um dos
remédios constitucionais para ver concretizado o seu direito de ser posto em
prisão domiciliar, previsto na recomendação do CNJ? Se sim, qual deles?
Defina tal remédio constitucional e explique todos os requisitos para a sua
utilização.

Tópicos em Direito Administrativo:


O Estado, regra geral, em decorrência do dever de custódia, possui a
obrigação legal de manter todos os detentos em condições dignas e saudáveis.
Sabe-se, todavia, que a realidade vivenciada nos estabelecimentos prisionais
brasileiros evidencia constante violações de direitos fundamentais.
A partir dessa realidade e do contexto da situação geradora de aprendizagem,
reflita e responda, de forma fundamentada, a seguinte indagação:

outras medidas, as recomendações do CNJ, gerando mortes decorrentes da


contaminação e complicações clínicas nos presídios, haverá responsabilidade
civil por parte do Estado? Em outras palavras, o Estado teria a obrigação de
reparar danos morais ou patrimoniais às famílias dos presidiários? Para
responder, não deixe de apresentar o conceito de responsabilidade civil,
diferenciado a responsabilidade objetiva da subjetiva.

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