RIO CAPITAL

Igreja Messiânica Mundial do Brasil – Rio de Janeiro Setembro/2009

PALESTRA > EXPERIÊNCIAS DE FÉ > ENSINAMENTO

EXPERIÊNCIA DE FÉ DO CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

Agatha Esteves Franco (18 anos)

Johrei Center Ipanema

Hoje vou contar uma grande vivência que mudou muitas vidas.
Eu, meu namorado e mais dois amigos, que também são
membros da Igreja Messiânica, programamos um final de semana
espetacular com muito divertimento e egoísmo também.

Estávamos pensando somente em nosso divertimento. Foi então,

que resolvi ligar para a minha avó e perguntar se estaria em casa
em determinada hora e ela me respondeu que sim.

Conversei com meu namorado e com meus amigos e, baseados na orientação do Reverendíssimo
Watanabe, resolvemos passar na casa da minha avó, que fica no caminho onde passaríamos o
final de semana e procurarmos cada um, realizarmos uma pequena ação altruísta com o objetivo
de levar felicidade e amor para ela.

Minha avó passa por uma grande purificação, pois está com quatro hérnias de disco no pescoço,
sentindo muitas dores e não conseguindo realizar os afazeres de casa.

Ao nos dirigirmos para lá, pedimos permissão ao Messias Meishu- Sama, para podermos transmitir
a Sua Luz para o lar dela. Um dos meus amigos ministrou Johrei nela, outro varreu a casa, eu
lavei a louça e meu namorado arrumou o quarto.

Ao final das tarefas, todos juntos preparamos um delicioso almoço, comendo juntos e de maneira
harmônica, conversando e rindo muito.

Ao terminarmos, lavamos a louça e seguimos o nosso destino.

Essa dedicação foi imprescindível para que esse momento especial acontecesse em nossas vidas.
O final de semana foi fantástico, não sabíamos como expressar o quanto fora bom.

Ganhamos então a convicção no Salmo do Messias Meishu-Sama que diz: “A felicidade que
sentimos quando fazemos as outras pessoas felizes é uma felicidade inigualável.”

Como orienta o Reverendissimo Watanabe o resultado vem rápido, pois tivemos um final de
semana inigualável: minha avó contou com muito carinho e felicidade o que fizemos, para todas
as suas amigas e nossos familiares. Sua purificação amenizou.
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Eu, meu namorado e meus amigos, ganhamos a convicção na atuação do Messias Meishu-Sama
através da Prática do Sonen do Altruísmo, tendo a certeza da mudança que esta prática
proporciona.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama, a minha avó, ao meu namorado e a os meus amigos
esta grande experiência.
Muito obrigada.

Depoimento da avó – Sra. Lúcia Maria Esteves

Johrei Center Ipanema

Venho passando por um período difícil, pois devido a quatro hérnias de disco na coluna cervical e
de fibriomialgia, sinto fortes dores que me impossibilitam de fazer meus afazeres domésticos, que
vou desenvolvendo na medida do possível, mas às vezes há um acúmulo de coisas.

Um dia, recebi um telefonema de minha neta Agatha, que só me disse: “Vó, não limpe nada em
sua casa hoje e nem faça nada na cozinha, vou aí com o meu namorado e com dois amigos para
ajudá-la, mas não é para fazer nada mesmo, ouviu?” Ela algumas vezes tinha estado aqui com
seu namorado para me ajudar.

No dia marcado, tocaram a campainha os meninos e a Agatha. Eles riam, brincavam, enchendo
minha casa de luz e alegria.

Enquanto um dos meninos ministrava Johrei, os outros três, como se fizessem isso diariamente,
limpavam, arrumavam, fazendo com que minha casa ficasse “um brinco”.

Os meninos se revezavam na ministração de Johrei e na arrumação. Fizeram um almoço muito

bom e só me sentei à mesa para comer, onde conversamos e brincamos; Foi uma refeição muito
agradável, como todos deveriam ter, compartilhando o alimento com a alegria e o carinho.

Após o almoço, arrumaram tudo deixando ainda, alimento para que eu consumisse durante a
semana.

Foram embora, seguindo para o seu final de semana especial, deixando plantada em minha casa,
a semente da solidariedade e do carinho.

Foi muito bom, ver esses “quase meninos” praticando o altruísmo.

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PALESTRA DO CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO – Região Rio Capital
Reverendo Flávio Tostes – Diretor Regional

Bom dia a todos! Os senhores estão bem? (Público: Graças a

Deus e Meishu-Sama).

Experiência linda da Agatha. Muito simples e muito linda. Por

quê? Qual é o jovem de 18 anos, hoje, que está preocupado
em cuidar da vovó, fazer comida, ministrar Johrei, limpar a
casa? Normalmente, jovem de 18 anos, (não os messiânicos,
com certeza) estão preocupados em visitar a vovó para pegar
a mesada. E, ainda, estão achando que não pediram para
nascer, que é obrigação de pai, mãe e vovó alimentar o
egoísmo. Então, eu achei muito interessante, simples,
profunda. O normal deveria ser esse, mas o mundo está tão
desviado da verdade que vira uma grande experiência de fé.
Parabéns para a Agatha.

E, como a experiência, pequenas coisas dá logo um grande resultado, a vovó já está falando para
um monte de amigas e acredito que vai encaminhar várias pessoas.

Quem foi ao culto no Solo Sagrado? Andaram de barquinho, não? Conseguiram ouvir a palestra,
alguma coisa, não? Eu acho que choveu bastante para não chover no dia 1º e no dia 2. Tomara
que eu esteja certo. Parecia um dilúvio, limpou o Mundo Espiritual, para a vinda do Kyoshu-Sama.

No dia do culto, o nosso presidente Reverendo Hayashi orientou em cima de uma experiência de
fé que eu gostaria de transmitir para os senhores. É da Rosineide Francisca Santos, que tem 31
anos de idade, de Santo Amaro, e é professora.

EXPERIÊNCIA DE FÉ – Culto Solo Sagrado do Brasil

Bom dia a todos. Meu nome é ROSINEIDE FRANCISCA SANTOS, do Johrei Center Vila Remo,
Santo Amaro, Região São Paulo-Capital.

Eu já havia me separado e tinha dois filhos, quando conheci meu atual marido, que passou a
morar conosco, na casa de minhas irmãs.
Depois de um período, percebi que, às vezes, o achava sem atitude de chefe de família.
Imaginava que talvez fosse falta de ânimo ou desgosto por não termos a nossa casa.

Com o tempo conseguimos nos estabilizar e oito meses depois, alugamos uma casa. Com isso,
ganhamos um pouco mais de privacidade.
Achei que ele agiria diferente logo que nós mudássemos, mas ele continuou sem assumir uma
postura mais pró-ativa dentro de casa, da forma que eu imaginava.

Outra coisa que me chateava era o fato de ele gritar quando discutíamos por qualquer motivo.
Muitas vezes, pedia que ele aprendesse a conversar baixo, pois ninguém precisava saber das
nossas dificuldades, porém ele gritava ainda mais, dizendo que não devia nada a ninguém. A
minha reação era chorar, pois havia enfrentado a mesma purificação com meu ex-marido.
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Num aprimoramento realizado no Johrei Center no mês de maio, a ministra orientou sobre as
práticas de como construir o paraíso dentro da nossa casa, através da Prática do Sonen do Amor
Altruísta.
Ela explicou que, em primeiro lugar, devíamos procurar dez coisas em nosso interior que
incomodavam outras pessoas e outras dez, com as quais nos sentíamos incomodados.

Depois, devíamos fazer a Prática do Sonen todos os dias, ofertando um donativo e agradecendo
estas situações.
Foi enfatizada a importância de mantermos a ordem no lar, de ministrarmos e recebermos Johrei
e procurarmos, sempre que possível, servir as refeições à mesa, nos sentando na ordem
hierárquica correta.

Inicialmente fiz uma lista de tudo o que a minha postura chateava meu esposo e filhos. Em
seguida, listei todos os defeitos deles que me incomodavam.
Durante duas semanas fiz a Prática do Sonen pela salvação dos nossos antepassados que
manifestavam seu sofrimento através de tais atitudes e agradeci por estar tendo a oportunidade
de salvá-los.

Quando notei, em duas semanas já era uma esposa diferente. Atos pequenos que achava sem
importância e que comecei a praticar, de repente fizeram brotar o paraíso dentro da minha casa.
Passei a reunir a família à mesa sempre que possível, servindo o jantar ao meu esposo, quando
ele retornava do trabalho, fazendo até suco, coisa que nunca tinha feito, por ele chegar tarde e
eu sempre estar deitada.
Antes, ele mesmo esquentava a comida e jantava sozinho. Hoje procuro acompanhá-lo.

Com essa minha mudança de atitude, fazendo simples práticas dentro de casa, o meu esposo, a
cada dia foi se mostrando mais pró-ativo dentro da família, passando a me ajudar mais na
educação das crianças. Atualmente, ele já não grita mais comigo, como fazia antigamente. Muito
pelo contrário: conseguimos sentar e conversar harmoniosamente.

Agora sinto que ele é realmente um grande companheiro, e tenho muita gratidão por tê-lo na
minha vida.

A falta de organização dos meus filhos em casa também me incomodava bastante. Eu tenho uma
filha de 11 anos e um filho de 6 anos. Sempre que voltava cansada do trabalho e encontrava uma
grande desordem, ficava nervosa, e ia arrumar tudo chorando e brigando muito.

Mas agora consigo manter a calma e agradecer a situação. Espero eles voltarem da escola e peço
para arrumarem suas coisas sem brigar.
Atualmente, eles estão bem mais organizados. O fato de não mais me irritar com aquilo e
agradecer, faz com que as coisas fluam melhor, e a relação com eles fique mais harmoniosa.

Era esse o ponto que eu devia mudar em mim que os incomodava: a falta de paciência, a
irritabilidade exagerada e o estresse.

O que mais me chama atenção em tudo isso é o fato de atitudes tão simples gerarem um
resultado tão grande: conseguir manter a calma e agradecer a tudo, saber que todos os
sentimentos ruins, a desordem das crianças e tudo mais, são manifestações de nossos
antepassados, querendo ser salvos.
Poder encaminhá-los para Meishu-Sama os purificar e salvar me dá muita felicidade. Ainda mais
por saber que eles realmente foram salvos. Prova disso são as mudanças ocorridas em meu lar.
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Hoje sei o quanto é importante seguir uma orientação. E o quanto é impressionante e gratificante
ver o resultado acontecer tão rápido.

Agradeço muito a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados por estar conseguindo
construir o paraíso em meu lar.

Como presente para a vinda de Kyoshu-Sama, pretendo passar essa experiência para as pessoas
ao meu redor e no meu local de trabalho, explicando-lhes a Prática do Sonen, fazendo pequenas
ações altruístas, para que elas também possam construir o paraíso em seus lares.

Desejo trazê-las para o Solo Sagrado no dia da visita missionária de Kyoshu-Sama.

Muito obrigada!”

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Essa foi a experiência da moça: prática de pequenas coisas dando resultado rápido.

O reverendo Hayashi orientou ainda que o Culto de Agradecimento, além de ser o culto mensal
foi também dedicado ao belo. Ele citou o ensinamento de Meishu-Sama que fala:

“Enobrecer os sentimentos do homem e enriquecer-lhe a vida, proporcionando-lhe

alegria e sentido, é a missão da Arte.”

E também o poema em que Meishu-Sama fala:

“Deleitando-se com a Arte, o homem purifica seu corpo e sua alma.

É realmente uma dádiva Divina”.

Eu abri um parênteses para dizer que a gente precisa aprofundar também a Arte da Vida. Talvez
a maior arte seja a de procurar o belo das pessoas, o belo interior das pessoas, e oferecer para as
pessoas o nosso belo.

Reverendo Hayashi, então, falou, avaliando a experiência “ouvimos um valioso relato da

experiência de fé da sra. Rosineide Francisca Santos, do Johrei Center Remo, que conseguiu
mudar o ambiente de seu lar, através de pequenas ações altruístas.

Culto Mensal de Agradecimento no

Solo Sagrado do Brasil
Reverendo Hidenari Hayashi – Presidente da IMMB

Bom dia a todos!

Em primeiro lugar, quero parabenizar todos os senhores pela dedicação incansável em prol da
expansão da Obra Divina no Brasil.

O culto de hoje, além de ser o culto mensal de agradecimento foi também dedicado ao BELO, uma
das colunas de salvação ensinadas por Meishu-Sama, que deixou o seguinte ensinamento:
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“Enobrecer os sentimentos do homem e enriquecer-lhe a vida,

proporcionando-lhe alegria e sentido, é a missão da Arte.”

Meishu-Sama também deixou o seguinte poema:

“Deleitando-se com a Arte, o homem purifica seu corpo e sua alma.

É realmente uma dádiva Divina.”

Nesse sentido, nós cremos, como Meishu-Sama nos ensina, que apreciar a Natureza, também é se
deleitar com a arte de Deus. Quando nos emocionamos com o pôr-do-sol ou com o encanto de uma
flor, nós nos unimos a Deus.

Por isso, gostaria de convidar todos os senhores para apreciar esse nosso Solo Sagrado como uma
grande obra de arte e visitar o prédio do Centro Cultural, onde estão sendo realizadas várias
atividades artísticas.

Bem, agora a pouco, ouvimos o valioso relato de experiência de fé da sra. Rosineide Francisca Santos
do Johrei Center Vila Remo, que conseguiu mudar o ambiente de seu lar, através da prática de
pequenas ações altruístas.

Essa experiência está bem associada com o que o nosso presidente mundial, Revmo Tetsuo Watanabe
nos orientou no culto do mês passado, quando explicou sobre as pequenas ações altruístas.

Mas, um ponto importante na experiência da Sra. Rosineide foi que ela queria formar o paraíso em
seu lar e resolveu mudar sua forma de pensar e de praticar o amor altruísta, após ouvir a orientação
da ministra.

Ela tomou a decisão de refletir sobre quais ações que ela praticava e incomodavam os outros. E quais
ações que os outros faziam e incomodavam a ela.

Depois, começou a fazer a prática do sonen, encaminhando tudo que sentia ao Messias Meishu-Sama,
agradecendo a oportunidade de salvar seus antepassados e fazendo pequenas ações altruístas em sua
casa.

Com isso, ela se surpreendeu com o resultado que alcançou, dizendo: O que mais me chamou a
atenção em tudo isso é o fato de atitudes tão simples gerarem um resultado tão grande...

Baseado na orientação do Revmo Watanabe do mês passado, quando pensamos na felicidade de

alguém e cultivamos a fé que liga ao Messias Meishu-Sama, ELE atuará dentro de nós, mesmo nas
pequeninas ações altruístas que estamos realizando, gerando com isso grandes resultados.

A partir daí nasce a sequência da salvação:

A pessoa que for salva através do Johrei, da prática do sonen e das pequenas ações altruístas, falará
aos seus amigos. Assim, outras pessoas virão e trarão novas pessoas. É a Luz de Deus e do Messias
Meishu-Sama que atrai as pessoas. É uma forma de divino contágio por assim dizer.

É este o caminho mais apropriado para expandir o nosso trabalho e nos tornarmos um modelo, um
protótipo do homem paradisíaco. A experiência da sra. Rosineide, mostrou claramente que é isso que
acontece!

Quem está fazendo, deve continuar fazendo, e se aprofundar ainda mais para descobrir a pequena
ação altruísta que vai tornar a outra pessoa feliz, sempre pedindo a Meishu-Sama pela manhã, ao se
levantar, da seguinte forma:
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Messias, Meishu-Sama, por favor, me utilize como seu instrumento,

mesmo nas pequeninas ações altruístas que eu vou realizar no dia de hoje.

O importante é a continuidade dessa prática.

Como o presidente disse na outra vez: praticar até se tornar um “vício” de querer fazer o próximo
feliz... de não querer parar mais de ser altruísta. Esse vício é permitido!

Conforme o Revmo Watanabe orientou, se todos os messiânicos fizerem essas pequenas ações
altruístas, pedindo a Meishu-Sama para ser utilizado por Ele, cada um se tornará um protótipo do
homem paradisíaco e certamente vai mudar a atmosfera espiritual dos lares, dos ambientes de
trabalho, onde quer que estejam.

Com esse sonen, com essa fé e com a prática dessas pequenas ações altruístas, estamos preparando
o presente para oferecermos a Kyoshu-Sama.

Muito obrigado e boa missão a todos.

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Dando prosseguimento a sua palestra, Reverendo Flávio contou uma orientação do Revmo.
Watanabe de 32 anos atrás (1977), em que ele falava a mesma coisa, mas com outro exemplo.

O Reverendíssimo. Watanabe é assim, ele tem

como se fosse um esqueleto: o espírito precede a
matéria. Tem dia que ele bota peixe, tem dia que
ele bota frango, tem dia que ele bota carne de
boi, (churrasco), tem dia que ele bota carne de
porco. Mas o espírito é sempre o espírito precede
a matéria. E é baseado nisso que ele orienta há
anos: “Salvação é fazer a pessoa se tornar
útil a alguém, para se tornar útil a Deus.
Salvação é você saber que não pode
acomodar nunca. Tem que evoluir
eternamente”.

Ele sempre falou também “grande coisa é soma de pequenas coisas diariamente”.

Então, eu gostaria de lembrar que isso foi em 1977, onde ele está falando: todos que querem
aprimorar, fortalecer, ganhar mais convicção na fé, devem procurar praticar algo constantemente.

Só poderá ganhar o verdadeiro estado de fé, a verdadeira convicção, após o acúmulo de muitas
práticas pequenas e constantes. Muitas pessoas quando ingressam na fé, tem vontade enorme de
servir, dedicar ao máximo. Mas passado meio ano afrouxam um pouco. Isso sempre acontece,
mas a nossa obrigação é entender que devagar se vai ao longe. É muito importante a prática de
pequenas ações. E o acúmulo de pequenas coisas é que faz o grande homem. Não se pode
desprezar as pequenas práticas. Quem não dá importância a elas, nunca crescerá.

Ele cita o exemplo, na história dele: “quando eu tinha 15 anos, comecei a praticar no Japão, o
kendo, caminho da espada, samurai: lutar com a espada para se tornar forte. Hoje, graças a
Deus, tem o terceiro Dan – faixa preta.
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Mas quando iniciei esse treinamento, Meu Mestre falou para mim:
- Você pega a espada de bambu com amor, não bata em ninguém, só levanta e abaixe com todo
sentimento. Faça isso cem vezes durante um ano e eu te dou a primeira faixa preta. – Só isso?
Posso fazer 500 vezes e não 100 vezes por dia? Aí ele falou “não precisa 500 vezes. Pode fazer só
100 vezes por dia, o que representa 365 dias. Se você falhar um dia, essa prática de um ano, vai
começar tudo de novo, tudo do zero. Tem que completar 365 dias seguidos para ganhar o
primeiro Dan”.

Então, o Revmo. disse: - eu pensei que era fácil. No momento em que iniciei não sabia, não
calculei como seria dali a sessenta dias. Como poderia executar a tarefa se, no Japão, há dias
que não chove, tem dia que faz frio, e tem dias de tufão ou neve?

Quando passou um mês, começou o inverno e eu já tinha preguiça de sair. Então, eu achava
“amanhã farei 200, hoje eu vou descansar.” Mas lembrando das palavras do Mestre “se falhar um
dia, vai começar tudo de novo”, eu criava ânimo e continuava a me esforçar. Realmente, mesmo
com o corpo resfriado, não tinha problema.

Durante 365 dias, quando eu viajava, levava a espada de bambu, para exercitar em qualquer
lugar, para ganhar o primeiro Dan. E ele fala como é importante persistir na prática. E dá o
exemplo: até um casal, na vida conjugal, é a mesma coisa. Promete diante do altar “até que a
morte nos separe”. Pensa que é fácil ficar unido toda a vida? Mas não é fácil. Têm pessoas que
basta passar um mês, para começarem a brigar.

Por isso, quando comemora bodas de prata, bodas de ouro - depois de 25 anos, 50 anos - pode
se considerar um herói. Nisso tudo há tempos bons e ruins e precisam ter forças para superar os
impactos da vida. Esse esforço, essa tentativa é que, realmente, consegue deixar nascer o
verdadeiro amor. Não é “até que a morte nos separe”. Se passar de 25 anos, mesmo a morte não
vai separar.

É o mesmo que a prática da fé. Tem muitos membros que praticam assim, procurando persistir
na prática da fé. Aí ele diz: tem muitos membros que praticam cinco, dez Johreis por dia. Quero
que os senhores prometam uma coisa – ele falou isso há 32 anos atrás, perante o altar –
ministrar um Johrei por dia, a partir de hoje, sem falhar. Se não tiver ninguém, ministrar Johrei
em sua cabeça, mas ministrar, pelo menos, uma vez por dia, quer queira quer não.

Se ministrar Johrei uma vez por dia, daqui a um ano quantos Johreis terá ministrado? Daqui a dez
anos? Daqui a 30 anos? É a mesma coisa que aquele espadachim, não adianta pensar “hoje eu
ministrei dez Johreis, agora vou tirar férias de dez dias”. Isso qualquer um consegue. O que é
mais difícil é essa prática diária. Mesmo pouco, mas constante é isso que dá a convicção da fé.
Ele cita que na época tinha um monte de seminaristas, nessa aula que ele deu, que devem ser
reverendos e ministros hoje. Ele fala “todos os seminaristas que estão aqui hoje sabem disso. Por
isso, antes de um ano, cada um deles é completamente diferente. A gente sente fortaleza, força,
mas quem faz as coisas como quer, quando quer, nunca vai crescer.

Meishu-Sama disse ”Tornar-se membro da Igreja é entrar no portão da fé, mas só no portão.
Precisa chegar até o fundo. E se não fizer essa pequena prática, não vai chegar ao fim. Acredito
que todos os senhores devem estar bem pertinho do fundo. Mas tem muitos que ainda ficam
fazendo voltinha na porta: entra, sai; entra, sai. Eu acredito que os senhores não.
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Por isso, peço, por favor, que ajudem aqueles que não conseguem, para que todos nós,
messiânicos, consigamos crescer juntos e poder carregar nas costas dos brasileiros, a difusão
mundial e a salvação da humanidade. Essa palestra tem 32 anos, mas o espírito é o mesmo. Só
muda o exemplo.

Então, eu gostaria que a gente, como presente para Meishu-Sama, procurasse diariamente,
praticar alguma coisa, procurasse tentar salvar mais uma pessoa, procurasse preparar bem
preparado, como eu falei no mês passado, o culto dos nossos antepassados para que eles possam
ser salvos e ficarem felizes no Mundo Espiritual.

Gostaria de encerrar minhas palavras com um ensinamento de Meishu-Sama que fala:

A essência da fé é o amor. Quanto mais forte for o desejo de uma pessoa ajudar os
outros, maior será a sua expansão. Para aqueles cujos corações e mentes são puros,
honestos, e cheios de boas intenções, mais intensa será a Luz. A Luz por eles irradiada
fará com que se sintam bem todos que deles se aproximarem.

Muito obrigado, bom retorno a seus lares. Vamos praticar diariamente alguma coisa.

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ENSINAMENTO DO CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

BOM SENSO
Para que a Fé seja autêntica, ela deve ser professada sem ferir o bom senso. Palavras e atos excêntricos
devem ser vistos com desconfiança; entretanto, as pessoas geralmente dão muito crédito a tais coisas.

É preciso muita cautela. Religiões egocêntricas, fechadas, que não mantêm relações com outras e que se
isolam socialmente, também não são dignas de confiança. A Fé é verdadeira quando não prejudica a
lucidez e, ao mesmo tempo, desenvolve a consciência de que sua missão é salvar a humanidade. (...)

A formação de homens perfeitos é um dos propósitos da Fé. Evidentemente, não se pode exigir a
perfeição do mundo, mas o esforço para consegui-la passo a passo deve ser a verdadeira atitude religiosa.

A consolidação da Fé faz com que a pessoa assuma uma aparência comum. Isto significa que ela se
identificou plenamente com a Fé. Chega a tal ponto, que seus atos ou palavras jamais ferem o bom senso.
Sempre inspira simpatia, sem dar indícios da religião a que pertence. No seu contato com os outros,
assemelha-se à suave brisa da primavera. Suas maneiras são afáveis, modestas e gentis. Deseja crescente
bem ao próximo e trabalha em favor do bem-estar da comunidade.

Sempre afirmei e continuo afirmando: quem deseja ser feliz, deve primeiramente tornar feliz seus
semelhantes, pois a Divina recompensa que disto provém, será a Verdadeira Felicidade. Buscar a própria
felicidade com o sacrifício alheio é criar infelicidade para si mesmo.

Meishu-Sama em 25 de janeiro de 1949

Extraído do livro Alicerce do Paraíso, vol. 3 (trechos)