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OBJETIVO:
Entender que os acontecimentos na nossa vida não dependem dos antepassados e sim que
na vida colhemos exatamente aquilo que plantamos.
FINALIDADE:
Dar entendimento as pessoas messiânicas que ainda têm medo de antepassados até fazendo
algumas orações dentro da religião achando que elas vão resolver os problemas que a pessoa
adquire por sua própria culpa e não por culpa dos antepassados, onde predomina o livre arbítrio da
pessoa, conforme explica em todas as religiões espíritas.
HISTÓRIA
Mokiti Okada que também era um filósofo e deixou escrito como forma de ensinamentos sua
filosofia como o homem deve se comportar para obter a felicidade. Dentre essa filosofia fala em
antepassados como escrito acima e recomenda que sempre devemos orar ou fazer cultos religiosos
para que eles não sejam esquecidos e fiquem alegres no mundo espiritual, já que o Japonês
acredita nisso. No entanto, ele comenta sobre o mundo espiritual que o Japão acredita,
porque é um povo de religião Xintoísta e na Religião Messiânica também tem essa formação
apesar Dele exaltar um só Deus do Universo na expressão de Jeová. Entretanto, também exalta
uma figura muito conhecida dos japoneses o Deus Kannon como o próprio Jeová e discrimina que
esse Kannon é um Deus Todo poderoso onde tem misericórdia e veio pra salvar a humanidade e
que Okada foi o privilegiado nessa vida para receber Seu espírito e ser o Construtor da Era de Luz
porque esse mesmo Kannon doou-lhe a Bola de Luz que habitava em seu corpo material e agora
mesmo depois de sua passagem em vida passou habitar em Seu corpo espiritual, levando à
salvação a humanidade com o Johrei para construção do mundo ideal sem pobreza, conflito e
doenças.
Johrei é uma palavra japonesa que quer dizer Purificação do Espírito. È ministrado pela
imposição das mãos nos locais que se encontram doentes ou pequenos nódulos de toxinas ou
febrículas. Okada ensina que todo tipo de purificação que homem tem é para que ele se eleve
espiritualmente chegando assim a um estado de bem aventurança. Por conseguinte, escreveu como
seria o mundo espiritual e a importância dos antepassados na vida humana além do Johrei.
Assim sendo, Okada explica o mundo espiritual do Japão que ele acreditava ser o correto, e
que a Igreja Messiânica no passado seguia, mas atualmente foi bastante modificada pelos
dirigentes.
Enquanto vive no Mundo Material, o homem deve se esforçar para cumprir plenamente a
missão que lhe foi concedida por Deus, contribuindo para o bem da sociedade. A maioria das
pessoas, no entanto, fica atenta apenas aos aspectos exteriores das coisas e, inconscientemente,
pratica ações subordinadas ao mal. Em conseqüência, no seu corpo espiritual vão se acumulando
máculas. Passando para o Mundo Espiritual, nele se efetua uma rigorosa eliminação dessas
máculas.
Realizei minuciosos estudos e pesquisas procurando ouvir o maior número possível de
espíritos desencarnados, através de médiuns. De tudo que esses espíritos disseram, eliminei
aquilo que pode não ser verdade, transcrevendo apenas os pontos coincidentes entre os
muitos depoimentos que ouvi. Por isso, tenho certeza de que não há erros em minhas
explanações.
Ao entrar no Mundo Espiritual, a maioria dos espíritos é conduzida para o local a que dou o
nome de Plano Intermediário. No xintoísmo, chamam-no de "Yatimata" (encruzilhada de oito
direções); no budismo, "Rokudo no Tsuji" (esquina de seis caminhos), e no cristianismo, Purgatório.
Entretanto, desejo chamar a atenção para um fato. o Mundo Espiritual do Oriente é mais
verticalizado que o do Ocidente, e o Mundo Espiritual do Japão é o que se apresenta mais
vertical. Por isso é que a sociedade japonesa é particularmente constituída de muitos níveis
hierárquicos, e a sociedade ocidental, menos hierarquizada, mais propensa à igualdade. O
objeto de minhas pesquisas foi o Mundo Espiritual do Japão; espero que não esqueçam esse
fator, ao lerem minhas palavras.
Fundamentalmente, o Mundo Espiritual é constituído de nove níveis, pois tanto o Plano
Superior, quanto o Intermediário e o Inferior são formados de três níveis. Após a morte, o espírito
das pessoas comuns vai para o Plano Intermediário, mas o espírito daqueles que foram muito bons
sobe imediatamente ao Plano Superior, e o dos perversos desce incontinenti ao Plano Inferior.
Podemos ter mais ou menos uma idéia disso observando a forma como ocorre à morte.
Aqueles cujo espírito vai para o Plano Superior, sabem a data aproximada em que vão morrer
e, nessa ocasião, não sentem nenhum sofrimento; chamam os mais chegados, expressam seus
últimos desejos e morrem em paz, como se a morte fosse a coisa mais natural. Ao contrário, aqueles
cujo espírito vai para o Plano Inferior têm morte muito dolorosa, agonizando em meio a sofrimentos
extremos. Os que vão para o Plano Intermediário estão sujeitos a sofrimentos menos dolorosos. A
maioria dos espíritos vai para este plano, e podemos deduzir isso observando a face do cadáver. Se
o espírito foi para o Plano Superior, não há nenhuma expressão de sofrimento; pelo contrário, a
pessoa fica como se estivesse vivo. Se, foi para o Plano Inferior, a face do cadáver se apresenta
escurecida ou preto-esverdeada, com uma expressão de agonia. A face daqueles cujo espírito foi
para o Plano Intermediário, em geral mostra-se amarela, como é o caso da maioria dos cadáveres.
Falarei primeiramente sobre os espíritos que se destinam ao Plano Intermediário. Para
chegarem lá, eles têm de atravessar um rio. Nessa ocasião, um funcionário examina-lhes a roupa;
se esta é branca, o espírito passa, mas se é de cor, ele é obrigado a trocá-la por uma de cor branca.
Há duas versões: segundo uns, o espírito passa por uma ponte; segundo outros, não há ponte, e ele
atravessa o próprio rio. Estes últimos falam, ainda, que o rio não tem água e que as ondas que se
tem impressão de ver nada mais são que as ondulações dos corpos de inúmeros dragões se
movimentando. Quando o espírito acaba de atravessar o rio, a veste branca apresenta-se tingida; a
cor varia de acordo com a quantidade de máculas. A dos espíritos mais maculados tinge-se de
preto. A seguir, por ordem decrescente de máculas, a veste pode tomar-se azul, vermelha, amarela,
etc., sendo que a dos mais puros permanece branca.
Em seguida, de acordo com a tese budista, o espírito vai para o Fórum, onde é julgado. O
julgamento é bem diferente do que ocorre no Mundo Material: caracteriza-se pela imparcialidade,
não havendo o mínimo de favoritismo nem de equívocos. Na hora do julgamento, os espíritos vêem
de forma diferente a face de Enma Daio, o juiz. Para os perversos, ele se apresenta com os olhos
brilhando assustadoramente, abre a boca até às orelhas, e, quando fala, cospe fogo; só de vê-lo o
espírito já fica atemorizado. Entretanto, os bons vêem-no com uma expressão afável, branda e
afetuosa, mas sóbria; o espírito, naturalmente, sente simpatia e respeito por ele.
Um por um, os pecados são refletidos num espelho de cristal puro e, em seguida, julgados. O
julgamento é precedido de uma investigação, procedendo-se, em seguida, à comparação das
condições presentes do espírito com os outros registros seus existentes no Fórum. Quem exerce a
função de juiz no fórum do Mundo Material, também a exerce no Mundo Espiritual. Segundo o
xintoísmo, o fiscal dos promotores é Haraido no Kami (deus da purificação), e o Enma Daio é a
divindade chamada Kunitokotati-no-Mikoto.
Após receber a sentença, o espírito dirige-se para um dos três níveis do Plano Superior ou do
Plano Inferior. Portanto, a "esquina de seis caminhos" a que aludimos, como o próprio nome indica,
é a encruzilhada para ele ir a um daqueles níveis. Todavia, embora tenha ficado decidido que o
espírito vai para o Plano Inferior, concede-se a ele mais uma oportunidade: fazer aprimoramento no
Plano Intermediário, para sua elevação. Aqueles que se arrependem e se convertem, ao invés de
irem para o Plano Inferior como estava determinado, vão para o Plano Superior.
O trabalho de orientação é realizado pelos eclesiásticos das respectivas religiões, como
faziam no Mundo Material. Tais eclesiásticos, após seu falecimento, recebem ordem para cumprir
essa missão. No Plano Intermediário, o período de aprimoramento vai de alguns dias até trinta anos,
e aqueles que não conseguem arrepender-se, descem ao Plano Inferior. Há outro fator ainda: Se
os parentes, amigos e conhecidos lhe oferecem, após a morte, cultos feitos de coração, com
toda a sinceridade, ou somam méritos e virtudes praticando o bem, fazendo feliz o próximo, a
purificação do espírito desencarnado será acelerada. Por essa razão, a dedicação aos pais, a
fidelidade ao cônjuge, etc., aqui no Mundo Material, reveste-se de grande significado mesmo
após sua morte, e eles ficam muito contentes com os cultos em sua memória.
Como explanei em outras oportunidades, o Mundo Espiritual está constituído dos planos
Superior, Intermediário e Inferior, cada um formado de três níveis, perfazendo um total de nove. A
diferença entre eles é determinada por dois fatores: a luz e o calor.
No nível mais alto do Plano Superior, a luz e o calor são extremamente intensos; o nível mais
baixo do Plano Inferior caracteriza-se pela ausência desses elementos; o Plano Intermediário situa-
se entre os dois, correspondendo ao Mundo Material. Neste mundo existem pessoas felizes e
pessoas infelizes; isso equivale a estarem respectivamente nos Planos Superior e Inferior.
Como no nível mais alto do Plano Superior a luz e o calor são muito fortes, seus habitantes
vivem quase nus. Poderão ter uma idéia disso lembrando que, nas estatuetas búdicas, Nyorai e
Bossatsu são representados no estado de seminudez. A medida que se desce para o Segundo Céu,
Terceiro Céu, etc., a luz e o calor diminuem. Se um espírito fosse repentinamente elevado do Plano
Inferior para o Superior, seria ofuscado pela luz intensa e não suportaria o calor; preferiria, então,
retomar ao Plano Inferior. Isso é idêntico ao que acontece no Mundo Material: uma pessoa de baixa
categoria elevada a uma posição alta sem ter merecimento, tem mais sofrimentos do que satisfação.
No nível mais alto do Plano Superior está o Supremo Deus; no Primeiro Céu está o deus do
Sol, Tensho Oomikami; no Segundo Céu, o deus da Lua, Tsukainami-no-Mikoto, e no Terceiro Céu,
o deus Wakahiraguimi-no-Mikoto.
O Mundo Búdico está abaixo do Mundo Divino. Seu nível mais elevado corresponde ao
Segundo Céu; não existe o Primeiro Céu. No Segundo Céu temos Komyo Nyorai (Kanzeon
Bossatsu), e no Terceiro Céu, Amida Nyorai e Shakamuni-butsu. No Mundo Espiritual também
existem organizações religiosas. O xintoísmo tem treze seitas e o budismo cinqüenta e seis; cada
uma apresenta várias subdivisões. Toda organização religiosa tem uma divindade padroeira e
também um fundador. Exemplifiquemos com o xintoísmo: na seita "Taisha-Kyo”, o padroeiro é
Ookuninushi-no-Mikoto; na seita "Ontake-Kyo", é Kunitokotati-no-Mikoto; na seita "Tenri-kyo”, é
Tohashira-no-kami. O budismo também serve como exemplo: na seita "Shinshu" é Amida Nyorai; na
seita "Zen-Shu" é Daruma Daishi; na seita "Tendai" é Kanzeon Bossatsu. Os fundadores de seitas,
como Kobo, Shiram, Nitiren, Honen e outros, situam-se na classe de líderes de cada comunidade.
Assim, ao entrarem no Mundo Espiritual, os espíritos das pessoas que tinham religião
durante a vida terrena ligam-se à organização a que elas pertenciam, e não se pode calcular o
quanto são mais felizes que os espíritos dos descrentes. Estes, não tendo uma organização à
qual filiar-se, ficam perdidos, extremamente confusos, vagando pelo Mundo Espiritual. Desde
épocas remotas fala-se sobre "espíritos errantes", porque tais espíritos ficam perambulando pelo
Plano Intermediário. Uma vez passando para o Mundo Espiritual, aqueles que não reconhecem a
sua existência e não crêem na vida após a morte, não podem se fixar em nenhum lugar, ficando
privados de inteligência e juízo durante certo tempo.
Após a morte, o homem continua vivendo da mesma maneira como vivia no Mundo Material.
O sofrimento da hora da morte também prossegue. Devem compreender que o homem jamais deve
cometer suicídio, mesmo que esteja enfrentando o maior dos sofrimentos.
O Mundo dos Perversos é o Mundo dos espíritos do mal, ou Mundo do Demônio (no
Cristianismo), que está sempre em oposição a Deus. Tal como existe uma infinidade de espíritos do
Bem, existe uma infinidade de espíritos do Mal. Se os espíritos do Bem procuram praticar boas
ações, os espíritos do Mal procuram praticar más ações. Assim, a luta entre eles é incessante.
Assemelha-se aos pensamentos positivos e negativos do homem, que estão em constante conflito.
O homem recebe de Deus, a priori, o Espírito Primordial, e posteriormente, o Espírito
Secundário. Ao Espírito Primordial são sempre transmitidos os bons pensamentos do Mundo
do Bem, através do elo espiritual, e ao Secundário, os maus pensamentos do Mundo dos
espíritos do mal.
Em principio, o nascimento e o desenvolvimento de todas as coisas que existem devem-se à
harmonia e ao atrito do positivo e do negativo, do claro e do escuro, do fogo e da água. O próprio
homem só consegue manifestar sua força e cumprir sua missão pelas atividades do Bem e do Mal.
Conseqüentemente, podemos dizer que o Mal também é necessário. O Espírito Primordial, pela sua
essência do Bem, pensa e pratica o bem; em contrapartida, o Espírito Secundário relaciona-se ao
Mal, ou seja, ele é a essência dos desejos materiais, como o desejo de posse, de superioridade, de
domínio, de fama, de extravagância, etc. O famoso filósofo alemão Friedrich Nietzsche dá-lhes o
nome de desejos instintivos. Quando esses desejos ultrapassam certo limite, dão origem ao crime.
Controlá-los é a condição básica para manter a ordem e a paz na sociedade. Segundo esse
princípio, os desejos instintivos são responsáveis pelo desenvolvimento das atividades do homem,
mas a felicidade e a prosperidade do homem e, também, o progresso social, decorrem do controle
dos desejos instintivos.
Como até agora o mundo se encontrava na Era da Noite, a força negativa era maior, o
que significa que a força de Deus não era suficiente para controlá-la. Isso fez surgir a
sociedade humana de hoje, repleta de infelicidade. A medida, porém, que vai se aproximando
a Era do Dia, ocorrerá o contrário, a força do Bem se tornará principal e a do Mal secundário.
Tornando-se secundário, o Mal deixará de ser um mal, pois estará abaixo do poder dominador
do Bem.
O BEM E O MAL
Desejo falar sobre Deus e os espíritos do mal, mas é muito difícil, porque o homem é homem,
não é Deus nem é demônio. Entretanto, o homem goza de liberdade, o que não deve ser confundido
com liberalismo. Trata-se da liberdade de elevar-se ao nível Divino ou equiparar-se a força do mal.
Apresentarei a seguir minha visão de Deus e o Demônio, obtida através das pesquisas que fiz sobre
o Mundo Espiritual.
Primeiramente, o que significa Vontade de Deus? Significa o próprio amor absoluto e a
compaixão. Entretanto, o deus sobre o qual estou falando é o Deus do Bem, e não o Deus do Mal.
Talvez esta afirmação seja estranha, mas em Deus não existe o Mal; Sua essência é o próprio Bem.
Portanto, o demônio aqui mencionado, originariamente era um deus correto que, a partir de
determinado momento, incorreu no erro. E por que um deus cometeu erro? Porque o Bem e o Mal
estão em constante luta. Embora exista uma infinidade de deuses, da classe mais alta até a mais
baixa há cento e oitenta e um níveis. Desse modo, aqueles que estão posicionados da segunda
classe para baixo perdem para o mal, isto é, tornam-se seus prisioneiros durante certo período. Esse
ponto está bem claro num poema de Normaga Motoori. Entre os milhões de deuses existentes, uns
são pássaros, outros são insetos. Até hoje, durante a Era da Noite, a força do Mal era mais forte, e
por isso o Bem era sempre pressionado e vencido. Essa é a causa da desordem do mundo atual. Há
um antigo provérbio que encerra uma grande verdade: "O Bem e o Mal são uma coisa só”.
O Bem e o Mal são relativos; por existir o Bem é que o Mal existe, e vice-versa. Sendo assim,
eles devem ser determinados de acordo com o “Jishoi”, ou seja, o tempo, o local e a posição. O
que agora é um bem, amanhã pode se tomar um mal. Normalmente, se alguém mata uma pessoa,
isso constitui crime por assassinato, mas no caso de uma guerra, mesmo matando um grande
número de pessoas, não se é considerado criminoso, pelo contrário, recebo-se condecoração de
herói. Embora o Mal consiga prosperar por algum tempo, em âmbito individual ou nacional, ele
acaba sendo destruído. O Bem sofre temporariamente, mas, chegado o tempo certo,
indubitavelmente ele prospera. A realidade é que o Bem proporcionará felicidade eterna no mundo
após a morte.
Há um método fácil para saber se o homem se tornará um ser divino ou um demônio. É
ver se ele crê ou não crê naquilo que não vê. Ou seja, quem acredita no invisível eleva-se a
Deus; quem não acredita, corre o perigo de descer até o nível de Demônio. Em primeiro lugar,
se o homem não pratica o mal, é porque acredita que Deus, invisível aos olhos humanos, o está
vendo; quem acha que neste mundo não existe nada invisível, pensa que não tem importância fazer
maldade, desde que não seja visto pelos outros. Quando se leva adiante esse pensamento, acaba-
se descendo ao nível de Satanás. Assim, não se justifica existirem pessoas do Bem entre os
materialistas. Se existem, não são pessoas realmente do Bem, mas pessoas calculistas, que
visam à preservação do seu próprio crédito; têm medo de perder a confiança dos outros no
caso de serem descobertas, e por isso praticam o bem movidas apenas pelo interesse. Não
acham que a sociedade contemporânea está cheia desse tipo de gente? Nesse sentido, creio que
não há nenhuma inconveniência em afirmar que o verdadeiro homem do Bem é aquele que acredita
no invisível.
Existe, aqui, um ponto que merece atenção. São as conseqüências da crença em Deus e na
força do mal. Muitas pessoas, apesar de adorarem os deuses fervorosamente, não mantêm bom
relacionamento com seus familiares e com outras pessoas. Nelas, o amor altruísta é escasso.
Também há indivíduos que cometem falsidades e maldades com toda naturalidade. Tudo isso
acontece porque a fé, que deveria estar voltada para Deus, está voltada para o mal.
Quanto maior o fervor da pessoa, mais saúde ela terá, mais harmonioso se tornará seu lar,
mais próspera ficará sua família, mais amada e respeitada por todos ela será. Esse deve ser o
resultado de uma fé correta, ligada, obviamente, ao verdadeiro Deus.
Há, também, criaturas que servem a Deus com extrema sinceridade, oferecendo sua ardorosa
fé por longos anos, mas que sempre são importunadas por doenças, problemas financeiros e outras
desgraças. Embora não consigam libertar-se de uma vida de sofrimentos, baseadas nos
ensinamentos religiosos elas interpretam o sofrimento como um bem, ou seja, como provação de
Deus ou como expiação de seus pecados. No caso de doenças graves, por exemplo, se pedem
orientação a um religioso, ele diz que o homem deve superar a vida e a morte. Eu, porém, interpreto
o fato da seguinte maneira: a fé dessas pessoas está centralizada em deuses corretos, mas
posicionados da segunda classe para baixo, não possuindo, portanto, força absoluta: E por que até
hoje nenhuma religião e nenhum deus conseguiram manifestar força absoluta? Existe um motivo
para isso. Durante a Era da Noite o Mundo era regido por deuses da linhagem da Lua, e esses
deuses estão abaixo da primeira classe.
ESPÍRITO GUARDIÃO
Todo homem tem, no Mundo Espiritual, um Espírito Guardião que constantemente o protege.
É comum ouvirmos dizer que o homem é filho ou templo de Deus: isso significa que ele possui a
partícula Divina que lhe foi outorgada pelo Criador e que constitui seu Espírito Primordial. O espírito
animal agregado após o nascimento, é o Espírito Secundário; pode ser de raposa, texugo, cão, gato,
cavalo, boi, macaco, doninha, dragão, "Tengu"(espíritos com cabeça de corvo), aves, etc. Em geral,
há uma espécie para cada pessoa, mas em casos menos freqüentes há mais de uma: Dificilmente
os homens da atualidade acreditam nisso; creio mesmo que chegam a escarnecer. Contudo, através
de inúmeras experiências, eu compreendi que se trata de uma realidade incontestável.
O Espírito Primordial é o bem, é a consciência; o Espírito Secundário é o mal, são os
pensamentos vis. No budismo, dá-se à consciência o nome de Bodaishim (espírito do bem) ou
Bushim (sentimento de misericórdia búdica), e os maus pensamentos são chamados de Bonno
(desejos mundanos).
Além desses dois espíritos - Primordial e Secundário - existe o Espírito Guardião. É o espírito
de um ancestral. Quando uma pessoa nasce, é escolhido entre seus ancestrais um espírito que
recebe a missão de guardá-la: Via de regra, é espírito humano, mas também podem ser espíritos
híbridos de homem com dragão, raposa, "Tengu" etc. Meu Espírito Secundário, por exemplo, é
"karassu - Tengu", e meu Espírito Guardião é dragão.
É muito freqüente, diante de um perigo, o homem se salvar miraculosamente, sendo avisado
em sonho ou tendo um pressentimento. Isso é trabalho do Espírito Guardião. O mesmo se pode
dizer em relação à inspiração recebida por artistas e inventores, no momento em que,
compenetrados, estão criando alguma obra: No caso de querer satisfazer os desejos corretos do
homem ou fazê-lo receber graças através da Fé, Deus atua por intermédio do Espírito Guardião. Os
antigos provérbios "A verdadeira sinceridade se transmite ao Céu", ou "A sinceridade se transmite a
Deus", significam a concessão das graças Divinas através do Espírito Guardião.
ADVERTÊNCIA DOS ANTEPASSADOS
Sendo em três níveis de 60 degraus cada, o Mundo espiritual é formado de 180 degraus, em
três planos. Neles estão “algo como se fosse semente”, a origem das espécies de cada ser humano.
Chamo a essas “sementes” de YUKON”.
Conforme o posicionamento do “YUKON” nos degraus do Mundo Espiritual difere a missão e
o destino de cada um.
Quanto mais elevado estiver o “YUKON”, mais sublime e maior é a missão e mais feliz será o
seu destino.
E quanto mais baixo descer, maior o sofrimento e a chance de felicidade será menor.
“No Mundo Espiritual, a justiça é rigorosa”.
Somadas as virtudes e os grandes pecados, dará ao espírito, quer queira ou não, o lugar a
que se faz jus: Paraíso ou Inferno?
No mundo espiritual dependendo da quantidade de máculas, o Antepassado passa por
aprimoramentos de vários anos; dezenas, centenas ou milhares de anos para novamente
reencarnar.
Desse modo, seja nascendo para a vida, ou nascendo para a morte, é importante que o
homem sirva à Deus.
Programado para realizar o Divino Intento, ele prossegue neste nascer e renascer, que desde
o princípio dos tempos é chamado de “ciclo da vida”.
Qual é o relacionamento que existe entre os Ancestrais no Mundo Espiritual e a nossa vida
neste mundo?
Através dos Cultos, os Ancestrais elevam sua posição no Mundo Espiritual.
É de costume dos descendentes, pelo menos entre a maioria, a preocupação com os cultos
aos ancestrais; porém, como é provável que as pessoas que o entendam em profundidade sejam
em menor número, é possível que essa realização tenha, na maioria das vezes, um caráter
meramente formal ou saudosista.
O espírito com que os descendentes têm realizado os Cultos aos Ancestrais, não é apenas
pelo sentimento de amor, carinho e respeito, mas sim, no sentido de que, fazendo os cultos de todo
o coração, isto Ihes evita sofrimentos e os ajudam a viver em paz e com felicidade no mundo
espiritual.
Na china, pelo pensamento KO (sentimento de amor, respeito e dedicação aos pais) o servir
deve ser realizado não só durante suas existências na terra, como quando estiverem no Mundo
Espiritual..
"Se os familiares,. amigos e conhecidos lhe oferecem Cultos após a morte, Culto de coração,
feitos com toda a sinceridade, ou somarem méritos e virtudes praticando o bem, ajudando com amor
o próximo, na mesma proporção será acelerada a purificação do espírito desencarnado".
Por essa razão, a dedicação aos pais, a fidelidade ao cônjuge, etc., aqui no Mundo
Material, reveste-se de grande significado mesmo após sua morte, e eles ficam contentes
com os Cultos feitos em sua memória.
Os Ancestrais esperam que os seus descendentes pratiquem boas ações e façam
Cultos, mas, se os descendentes não se esforçarem, muitas vezes eles podem aparecer em
sonhos para transmitir as suas dificuldades; ou para comunicar sua vontade, fazem
acontecer fatos estranhos a fim de mostrar que estão tristes.
Todas as coisas existentes no mundo têm espírito e, unidos por fios espirituais chamados
Elos Espirituais, influenciam-se mutuamente.
São estes elos que, unem o habitante do Mundo Espiritual com pessoas deste mundo,
fazendo seus destinos ficarem em permanente relacionamento.
O espírito que acumula virtudes recebe de Deus várias magnitudes.
Ao passo que o espírito que acumulou máculas não tem nem liberdade, ficando confinado ao
local do seu aprimoramento.
Nossa profunda gratidão se manifesta quando se corresponde aos sentimentos de nossos
ancestrais.
Portanto a missão do homem, não é apenas limitado aos pais, mas se estender aos pais dos
pais, avós dos pais e assim por diante.
O Mundo Espiritual é também o mundo da vontade e do pensamento.
O Mundo Material é o reflexo do Mundo Espiritual; tudo que aqui acontece, nele tem a
sua origem. E assim como tudo que acontece no mundo material tem sua origem no mundo
espiritual, também os acontecimentos do mundo material refletem-se no mundo espiritual.
(Lei da Identidade Espírito Matéria)
Se tudo ocorre primeiro no Mundo Espiritual, é lógico que a nossa felicidade, o nosso
êxito em realizar a missão no mundo atual, é reflexo do trabalho de nossos Ancestrais no
Mundo Espiritual.
Portanto, é incorreto pensar em nossa felicidade esquecendo-nos dos Ancestrais.
Os ancestrais amam seus familiares e o seu anseio pela nossa felicidade nunca muda.
O Ancestral que está em nível mais inferior no Mundo Espiritual, antes de se esforçar para
servir na Obra de Deus, pensa primeiro em ser salvo. Por isso fica apegado aos descendentes.
O Ancestral que habita um plano superior do Mundo Espiritual está em plena atividade na
Obra de Deus, pois a atividade de Salvação do Mundo Espiritual está relacionada com esta obra.
Quando ele se eleva, mais intensifica a sua ajuda em nosso servir nas atividades deste
mundo.
A nossa missão dá bons frutos e toma-se um grande trabalho para a realização do ideal de
Deus.
A RESPEITO DO SOREI-SAISHI
O QUE É SOREI-SAISHI
Solicita este culto significa estar assentando o espírito do antepassado no mundo espiritual
messiânico.
Obs: Assentar = Determinar, estabelecer, fixar
Também foram mudados as formas de fazer os cultos como no caso se for Shirei-Saishi (Ofício
Religioso de Assentamento e Sagração dos Espíritos de Pessoas Recém-Falecidas), serão realizados os
ofícios Religiosos no 10°, 20°, 30°, 40° e 50° dias de falecimento e o Culto de Transferência e Assentamento
dos espíritos que estão completando 50 dias de falecimento.
Todos sabem que também no Cristianismo houve dissidências das igrejas católicas chamadas de
protestantismo por também não concordarem com certos dogmas da igreja.
Nas igrejas católicas todos sabem que são oferecidos missas de sétimo dia e nas datas de
falecimento da pessoa. Para os católicos o mundo espiritual não existe porque não crêem em
reencarnações. Acreditam que existem almas e que quando o corpo material deixa de existir passa a existir
em algum lugar chamado Céu, purgatório e Inferno como almas eternas. No entanto, no Credo da igreja
existe no final onde eles dizem que crêem no espírito santo, na ressurreição dos mortos e na vida eterna. Ao
meu entendimento isso é ilógico, porque a ressurreição da carne não seria o mesmo que Reencarnação? Os
3 espíritos Deus, Jesus e Espírito Santo sendo um só não são espíritos? Muitas são as contradições, mas, no
entanto, o mundo espiritual dessa religião é complemente diferente do mundo espiritual daqueles que são
espiritualistas ou espíritas.
O espiritualista acredita que existe um mundo espiritual após a vida não importando a religião.
O espiritismo admite somente a crença em Jesus e até alguns deles explicando como é esse mundo
em diversos livros espíritas. Entre eles, Alan Kardec e Chico Xavier são os mais conhecidos no Brasil. Eles
não mencionam muito o termo antepassados e descendentes como na religião messiânica.
De acordo com um dos mais bem sucedidos livros da obra psicográfica de Chico Xavier,
Nosso Lar, André Luiz apresenta-se como um estudioso do mundo espiritual, "traduzindo" as suas
percepções de forma didática para que possam ser entendidas pelos encarnados. Descreve com
riqueza de detalhes a colônia de apoio Nosso Lar, com as suas construções (principalmente as
casas de repouso para os recém desencarnados), o seu sistema de transporte e os Ministérios de
Trabalho. Segundo André Luiz, a forma de organização da colônia, e de como se dão os trabalhos,
são concepções criadas pelos espíritos superiores, e visam disponibilizar uma assistência
permanente aos homens desencarnados e, inclusive, encarnados.
Descrição do umbral e da condição de grande sofrimento em que se encontrava o autor do
livro, André Luiz. Reflexão profunda relativa à filosofia de vida que adotou e arrependimento por
concluir que não cumpriu com a Vontade Divina enquanto na Terra. Exortação do autor para os
leitores.
No Candomblé o Culto dos orixás, de origem totêmica e familiar, é uma das Religiões Afro-
Brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em
países adjacentes como Uruguai, Argentina, e Venezuela.
A religião, que tem por base a "anima" (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de
anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram
escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seus Orixás / Inquices/ Voduns, sua
cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.
Embora confinado originalmente à população de escravos, proibido pela igreja Católica, e
criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu
consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. É agora uma das religiões principais
estabelecidas, com seguidores de todas as classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em
levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total)
declararam o candomblé como sua religião. Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros
registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros. Entretanto, na cultura brasileira as
religiões não são vistas mutuamente como exclusivas, e muitos povos de outras crenças religiosas
— até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em
rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente. Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas
são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.
O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda (é estruturada, moralmente, em 3
princípios: fraternidade, caridade e respeito ao próximo), Macumba (instrumento musical de
repercussão espécie de reco-reco, ou ainda, pode ser a designação genérica dos cultos sincréticos
afro-brasileiros derivados de práticas religiosas e divindades de povos bantos, influenciadas pelo
candomblé) e / ou Omoloko, outras religiões Afro-Brasileiras com similar origem; e com religiões
Afros, derivadas similares em outros países do Novo Mundo, como o Voodoo Haitiano, a Santeria
Cubana, e o Obeah, os quais foram desenvolvidos independentemente do Candomblé e são
virtualmente desconhecidos no Brasil.
Candomblé é uma religião monoteísta, embora alguns defendam que cultuem vários deuses, o
deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação Bantu é Zambi e para a Nação Jeje é Mawu,
são nações independentes na prática diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria
dos participantes considera como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica.
Os Orixás/Inquices/Voduns recebem homenagens regulares, com oferendas, cânticos, danças e
roupas especiais. Mesmo quando há na mitologia referência a uma divindade criadora, essa
divindade tem muita importância no dia-a-dia dos membros do terreiro, como é o caso do Deus
Cristão que na maioria das vezes são confundidos.
• os Orixás (são divindades para representar os domínios de Deus aqui na Terra) da Mitologia
Yoruba foram criados por um deus supremo, Olorun (Olorum) dos Yoruba;
• os Voduns (religião) da Mitologia Fon ou Mitologia Ewe, foram criados por Mawu, o deus
supremo dos Fon;
• os Nkisis da Mitologia Bantu, foram criados por Zambi, Zambiapongo, deus supremo e
criador.
O Candomblé cultua, entre todas as nações, umas cinqüenta das centenas de deidades ainda
cultuadas na África. Mas, na maioria dos terreiros das grandes cidades, são doze as mais cultuadas.
UMBANDA
A Umbanda é uma religião brasileira que sintetiza em si vários elementos absorvidos,
inclusive de outras religiões como o catolicismo, o espiritismo, as religiões afro-brasileiras e a
religiosidade indígena. A palavra umbanda deriva de m'banda, que em quimbundo significa
"sacerdote" ou "curandeiro".[1] Acredita-se também que a palavra Umbanda seja uma derivação da
expressão "a banda de um", em homenagem a seus fundadores: Zélio Fernandino de Moraes e seu
guia espiritual, Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Fundamentos
Os fundamentos da umbanda variam conforme a vertente que a pratique.
Existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem,
com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de umbanda. São eles:
A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Zambi. Algumas
das entidades, quando incorporadas, podem nomeá-lo de outra forma, como por exemplo, Tupã
para caboclos, entre outros, mas são todos o mesmo Deus;
A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e
respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações
existentes;
O culto aos orixás como manifestações divinas em que cada orixá controla e se confunde com
um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades e
construções de vida e sobrevivência;
A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou
"aparelhos", também chamados de "cavalos";
O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de
diferentes formas;
Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de
forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de cada terreiro;
A crença na imortalidade da alma;
A crença na reencarnação e nas leis cármicas;
Orixás
Orisha: é uma palavra yoruba para designar um ser sobre-humano, ou um deus. Sobre os
orixás, são consideradas duas vertentes distintas: monoteísta e politeísta e são guardiões dos
elementos da natureza e representam todos os seus domínios, considerados como divindades ou
semideuses. Na monoteísta, os orixás são manifestações do Grande Deus Olorum, criador de tudo.
Todo o universo surge de Olorum através das radiações que são individualizadas e personificadas
em orixás. Essas radiações são personificadas de formas diferentes nos diversos terreiros - depende
da influência histórica que cada um sofreu. A radiação vibração da água, por exemplo, pode ser
subdividida em Oxum: água doce, Nanã: pântano e Iemanjá: mares. Ocorre semelhante com Ossain
e Oxóssi no caso da irradiação do reino vegetal. Na politeísta, cada orixá é considerado um deus
que se manifesta através dos elementos da natureza.
Sincretismo
A umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados),
indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o
cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos),
Espiritismo(fundamentos espíritas, reencarnação, lei do karma, progresso espiritual etc).
A umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando
todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a umbanda tem um
caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza as diferenças. Não há dogmas ou
liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da
crença e diversas formas válidas de culto.
A máxima dentro da umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade,
caridade e fé".
Mantém-se na umbanda o sincretismo religioso com o catolicismo e os seus santos, assim como no
antigo Candomblé dos escravos, por uma questão de tradição, pois antigamente fazia-se necessário como
uma forma de tornar aceito o culto afro-brasileiro sem que fosse visto como algo estranho e desconhecido, e,
portanto, perseguido e combatido.
CONCLUSÃO:
Comparando as religiões e fazendo uma análise chega-se a seguinte conclusão pelos estudos por
mim feitos.
Na religião Messiânica, em alguma parte dos ensinamentos o Mestre Okada deixou escrito que
devemos ser homens do presente e que a religião por ele fundada poderia ser adaptada a cada país
mudando a forma de ensinar a verdade, mas jamais poderia mudar a VERDADE que são as leis da
natureza sendo os próprios ensinamentos de Deus e que estas leis são invioláveis e imutáveis. Assim
pelo exposto, vemos que isso não está acontecendo dentro da Igreja Messiânica Mundial.
Muitos são sabedores que a religião Messiânica não existe somente na Igreja Mundial e sim se
subdivide em diversos segmentos de Mokiti Okada que tem o nome religioso de Meishu Sama por considerar
ele o Messias da religião. Nesses segmentos diferentes da Igreja Messiânica Mundial a prática do sonen não
existe e muito menos o sistema de Sorei-Saishi igual ao da Igreja Messiânica Mundial, ela é de acordo com
as orientações do Mestre Okada.
Então fica no ar? Será que o mundo espiritual dos membros da Igreja Messiânica Mundial é diferente
do Mundo Espiritual dos membros das outras dissidências? Se todos tem o mesmo Mestre e Messias porque
a vaidade de querer mudar o que o Mestre deixou?
Mas em seus ensinamentos, também Ele nos responde isso, que tudo está no propósito de Deus e
quem somos nós para julgarmos nos colocando no Lugar de Deus, isso é uma pretensão e arrogância. Assim
sendo, só nos resta aguardar com paciência pra ver o que Deus e o Mestre estão reservando para a Igreja
Messiânica Mundial.
Pelo exposto nos ensinamentos do Mestre Okada não devemos temer nossos antepassados porque
nós somos antepassados de nós mesmos, pela explicação do Mestre:
- Segundo Budha nós nascemos e morremos com o mesmo espírito para resgatarmos nossos erros
de vidas passadas e o corpo material é quem morre o espírito tem vida eterna, portanto, Mokiti Okada diz que
somos a Síntese (resumo) de nós mesmos ligados na extremidade desses elos, ou seja, desde que vivemos
a primeira vez como espírito encarnado até a última vez como espíritos encarnados, esses são os elos.
Assim, podemos sim ter encontrado outros espíritos encarnados na vida que conviveram conosco em outras
vidas, mas jamais seremos eles, porque eles também são antepassados deles mesmos. E aqueles que
conviveram conosco na vida seja qual for e se encontra no mundo espiritual que se encontram felizes porque
nos dedicamos a eles com práticas de altruísmo podemos sim, fazer a felicidade deles, mas são eles que
nos encaminham para a religião que nos identificam e não nós que os encaminhamos para Deus, isso é uma
mera ilusão e arrogância do homem achando que a matéria encaminha espírito como é dita na prática do
sonen, pois é justamente ao contrário é Espírito que precede Matéria. Por conseguinte, não precisamos temer
nem mesmo a Deus e sim a nós mesmos.
Pelo exposto acima na religião do Candomblé podemos notar que o mundo espiritual não se cultua
antepassados e nem se fala neles, portanto, será que as pessoas que fazem parte dessa seita são infelizes
por não cultuarem antepassados?
Conforme o exposto na religião Umbanda somente pelo sincretismo religioso que se cultua os
antepassados, mas não dando muita ênfase dentro da religião. Eles acreditam que os antepassados têm seu
livre arbítrio para ficarem onde quiserem para cumprirem suas missões de acordo com a vontade de Deus.
Concluindo, que todas as religiões levam a um só Deus, porém com tradições diferentes, mas em
todas um bem comum, servir ao próximo com amor, altruísmo, devoção, benevolência e caminhar de acordo
com os ensinamentos de Deus que embora em cada religião tenha escrito de maneiras diferentes, mas o
sentido é igual pra todas. E se estivermos nesse caminho não só nos elevaremos espiritualmente como
viveremos com saúde, paz e prosperidade, tanto no mundo material como no mundo espiritual com a vida
eterna.