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GRUPO DE ESTUDO

André Luiz
Apostila 1
PREFÁCIO

01- Estudo das Religiões


02- Apometria
03- Leis da Apometria
04- Campos de Força
05- Os Sete corpos
06- Os Chacras
07- Deus na Visão Espírita
08- Jesus na Visão Espírita
09- Fluido cósmico universal e perispírito
10- O Espírito na visão espírita
11- A diferença entre ressurreição e reencarnação
12- Onde fica nossa inteligência?
13- Kardecista ou espírita?
14- Como nasceram os livros da codificação?
15- Os espíritas são contra a Bíblia?
16- Devemos seguir o novo ou o velho testamento?
17- O Evangelho dos espíritas
18- Como Deus renova os mundos?
19- Jesus não é Deus
20- Como acontece nossa evolução?
21- Deus distribuiu mediunidade
22- Por que Moisés proibiu a necromancia?
23- Jesus evocou mortos
24- Jesus foi criado puro e perfeito?
25- O Sol é um mundo habitado por seres corpóreos?
26- Salvação segundo o Espiritismo
27- Para ser espírita precisa ser perfeito?
28- Qual a melhor religião?
29- A caridade espírita é a esmola?
30- As 3 revelações de Deus
31- Objetivo e missão do Espiritismo
32- Moradas espirituais
33- Podemos reencarnar como um animal?
34- Filho de peixe, peixinho é?
35- Os profetas
36- Quem é o Espírito Santo?
37- Podemos buscar cartas do além?
38- Diabo existe?
39- Reencarnação
40- Desencarnação
41- Obsessão e Obsessores
42- Dúvidas sobre o Espiritismo e a Bíblia
43- Por que os espíritas não seguem o antigo testamento?
01-ESTUDO DAS RELIGIÕES
RELIGIÃO - A busca do homem para se religar ao seu criador.

ISLAMISMO

É a religião dos muçulmanos, criada por Maomé, cuja missão era reunir as
tribos árabes sob a luz do ensino cristão. .
O Alcorão não foi escrito por Maomé, é o registro de suas palavras escrito por
seus seguidores tendo suas raízes no Velho Testamento. O islamismo acredita
numa única vida sobre a Terra. Já alma é imortal e sobrevive à morte física,
mas não se fala em reencarnação. Só os Profetas revelam a vontade
de Deus, não há comunicação dos espíritos. A poligamia é permitida (até 4
esposas). Não há santuário, ídolos, etc, mas são ritualistas na exigência de 5
preces diárias, jejuns, mortificações, abstenção de álcool e certas carnes,
peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida.
Não admite inovações ou outras interpretações dos seus textos.

RELIGIÕES ORIENTALISTAS:

A) TRILOGIA CHINESA:

1. I CHING
Livro das Mutações ou da Sabedoria, escrito a 3000 AC, alimentou diversas
religiões. Associado à ideia dos opostos (sim-não, macho-fêmea, claro-escuro,
etc) e à crença do permanente estado de transformação de tudo, é um livro de
respostas a consultas e orientações onde se associam as possibilidades
mediúnicas com superstições, adivinhações e sabedoria popular. Não é uma
religião e não há a ideia de um Deus como se imagina no mundo ocidental.

2. TAOÍSMO
É uma filosofia originada no jogo dos opostos do I Ching. O Tao é a verdadeira
linguagem da Natureza. Tem 81 lições e suas afirmações pregam o amor e a
sabedoria intuitiva - muito próximas das lições de Jesus e do Espiritismo - fala
das Leis Divinas e as consequências da desarmonia com essas leis.

3. CONFUCIONISMO
Século V ac, (com Confúcio). E mais uma organização social do que uma
religião. Destinava-se à educação das crianças que aprendiam as regras e
convenções necessárias à vida social. É uma filosofia racional. Há predomínio
do culto doméstico aos antepassados.
B) TRILOGIA HINDU

1.VEDISMO

Culto às forças da Natureza, que evoluiu para a concepção de um Princípio


Absoluto - Brahman.
Acreditam num Ser Supremo, na imortalidade da alma, na pluralidade das
existências e nos Espíritos.
Monoteístas, creem que o Ser Supremo tem divindades que o auxiliam. Seus
princípios são registrados nos Vedas (preces, hinos sagrados, rituais e
sacrifícios).

2. BRAMAMISMO - (1000 ac)


Krishna, um dos primeiros reformadores religiosos da Índia, renovou o
pensamento dos Vedas, admitindo a Trindade (Brahman, Shiva e Vishnu).
Trouxe grandes ensinamentos morais, mas estabeleceu uma organização
social em castas (grupos) que não podiam se misturar. Praticavam a
meditação diária, ioga e treinamentos mentais. Acreditam que a alma se
reencarna sucessivamente nas mais diversas formas, dependendo dos atos
praticados nas vidas anteriores (kanna) até encontrar a iluminação.

3. BUDISMO
Veio corrigir o grave erro do Bramamismo, que estabeleceu as castas. Nega
também a Trindade.
Sidharta Gautama (Buda) foi seu fundador, por volta de 500 ae. E uma das
maiores concepções religiosas que já apareceram neste mundo, doutrina toda
de amor e igualdade, em muitos pontos semelhantes ao que Jesus nos
ofereceu .

C) XINTOÍSMO
Religião tipicamente japonesa - culto à Natureza, culto tribal, culto a heróis e
veneração pelo Imperador. Veneram os ancestrais c a Deusa Sol (protetora do
Japão)

***** Neste estudo superficial podemos perceber que existem numerosas


semelhanças e diferenças na teoria e prática entre o Espiritismo e as Religiões
Orientalistas, que seriam confirmadas numa observação aprofundada - a
evolução, a união permanente da alma com Deus é a finalidade de todos esses
caminhos, aparentemente tão diversos. *****

ESCOLAS RELIGIOSO-FILOSÓFICAS

* ROSA CRUZ
É uma doutrina secreta das mais antigas na história do Espiritualismo. 12
esotérica, ritualista, presa a símbolos, à numcrologia e às tradições religiosas
oricntalistas. Busca a harmonia com al .ci Natural, o autoeonhecimento e
procura praticar a caridade material e moral.

* TEOSOFIA
Traz em si alguns princípios cristãos e muitos das religiões orientalistas.
Acreditam na evolução através dos reinos da Natureza, na existência dos
mundos invisíveis, na existência de vários corpos formando o homem, na
reencarnação; não acreditam na metempsicose (encarnação em corpos de
animais) e os espíritos também são classificados em categorias (como no
Espiritismo).

* SEICHO-NO-IE
Filosofia oriental que prega que o ser humano é filho de Deus, e que, através
de atos, palavras e pensamentos, é preciso tornar este mundo um mundo
melhor. Acredita que todas as religiões são luzes de salvação que emanam de
um único Deus.

Eles cultuam os antepassados e, assim como os kardecistas, eles dividem a


Bíblia (acreditam em algumas partes e em outras não); dizem que doença e
pecado não existem, porque isso é fruto de uma mente desarmonizada.

*. HARE KRISHNA
O deus deles é Krishna, o livro sagrado deles é o “Bhagavad Gita” e mesmo
seus seguidores admitem a existência de outros deuses. Eles crêem na
reencarnação.

Movimento Hare Krishna Vem da linha hinduista. Os praticantes não comem


carne, não bebem e nem fumam. Os homens raspam o cabelo e carregam um
rosário de 108 contas

*. WICCA
É a “bruxaria do bem”; eles veneram a ‘Deusa Mãe’ e o 'Deus cornífero'. Um de
seus lemas de vida é: “Contanto que mal não faças, faça o que quiseres”. Eles
não têm necessariamente um livro sagrado, mas se fundamentam nos escritos
do fundador (Gardner) e no que se conhece dos chamados ‘Livro das Sombras’
(que são os diários pessoais dos wiccanos onde anotam seus segredos
mágicos).

*. MÓRMON
Eles declaram oficialmente que “quem não aceita o testemunho de Joseph
Smith (seu fundador) não pode entrar no reino dos céus”. Pra eles, a Sião
prometida será na América. Dizem que seu livro sagrado é a Bíblia e o Livro de
Mórmon (que “completa” a revelação bíblica pra eles), mas na verdade eles se
baseiam quase que 95 por cento só no Livro de Mórmon.

*. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Fundada por Nathan Knorr e Charles Tazel Russel, é uma das mais difundidas
no mundo inteiro. O livro sagrado deles é a “Tradução do novo Mundo das
Escrituras Sagradas”, que é nada mais e nada menos do que a Bíblia que nós
conhecemos, mas com uma tradução particular. Eles renomearam Yah com o
nome de Jeová, e não acreditam que alguém tenha dom de cura hoje em dia.

*. ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA


Fundada por Ellen Gold White, que dizia ser profetisa e ter dom de cura. O
livro sagrado deles é a Bíblia, mas os adventistas mais antigos consideram o
livro “O Grande Conflito”, da fundadora, como uma escritura inspirada. Eles se
apóiam incisivamente nos Dez Mandamentos e seguem isso. Mas já existem
no Brasil os “adventistas pentecostais”.

*. SATANISMO
É a mais pura expressão de devoção a Satan, o diabo. Não tem formas
definidas e não aparece publicamente como é. Na verdade, não é
necessariamente uma religião: é um conceito. Eles não fazem propaganda e
não tentam “ganhar almas”. O livro sagrado deles é a “Bíblia Satânica”; e já
existem várias igrejas de satanás no Brasil.

*.CIENTOLOGIA
A cientologia é um sistema de crenças (também designada seita), criado em
1955 pelo escritor de ficção científica L. Ron Hubbard. Atualmente ela reúne
adeptos, principalmente nos Estados Unidos.

A Igreja da Cientologia mistura aspectos da psicoterapia com elementos


religiosos do hinduísmo, budismo e cristianismo. Os seguidores da cientologia
acreditam na imortalidade, sendo que os seres humanos vão evoluindo até
chegar ao estado de iluminação. Esta evolução não ocorre em apenas uma
vida, mas sim em várias vidas através do processo de reencarnação. O ser
espiritual, que é imortal, é chamado de “thetan”.
Autoconhecimento

Os adeptos desta igreja passam por um processo científico para atingir o


autoconhecimento. Entrevistas, exames, e até testes com detectores de
mentiras (polígrafo) são usados neste processo. Os resultados deste processo
são guardados para que os adeptos possam, futuramente, verificar o progresso
obtido.

Seguidores acreditam que são imortais. Corrente de pensamento filosófico-


religioso mesclada a técnicas psicoterápicas e doutrina budista

*** Há ainda muitos outros grupos religiosos I filosóficos: Cabala,


Judaísmo, Mazdeísmo, Druidismo,Xamanismo, Maçonaria, e Jeová,
Racionalismo Cristão, ctc, ***.

IGREJA ROMANA

Católica, Evangélica e outros Protestantes.

- Ressurreição - A igreja Romana crê na Ressurreição dos mortos, baseada na


interpretação do
Velho Testamento. É um dogma (ponto fundamental e indiscutível numa
doutrina).
- Prega a criação do Homem e o pecado original (Adão e Eva), como princípio
dos seres
humanos e cujo pecado castiga a Humanidade através dos séculos com a dor
e a morte.
- Crê que a alma é criada no momento da concepção e vive uma única vez na
Terra.
- Juízo final: Crê que a alma sobrevive à morte e tem sua sorte determinada
para toda a
eternidade, conforme tenha vivido sua vida sobre a Terra. Paraíso, Purgatório e
Inferno.
- lncomunicabilidade dos Espíritos - Não aceita a manifestação da alma após.a
morte. Quando
existem essas manifestações, são do Espírito Santo ou dos anjos. (Segundo
uma passagem na
Bíblia, Moisés proibiu a comunicação com os Espíritos para controlar um povo
de costumes
rudes, indisciplinado - se proibiu é por que existia).
- Divindade de Jesus. Virgindade de Maria - Seu nascimento envolve um clima
de milagre,
fugindo às leis naturais.

CURIOSIDADE: REGRA ÁUREA DA HUMANIDADE: (Lewis


Browne)

Nas escrituras das 7 principais religiões do mundo encontra-se um só lema,


expresso de maneira espantosamente semelhante:

Bramamismo - Esta é a súmula do dever: Não faças nada o outrem que te


causaria dor se fosse feito a ti. (Mahabharata)

Budismo - Não ofendas os outros por formas que julgarias ofensivas a ti


mesmo. (Udanavarga)

Confucionismo -Existe máxima pela qual devemos reger-nos durante toda a


vida? Sem dúvida, é a máxima da bondade e do amor: Não faças a outrem o
que não quererias que eles fizessem a ti. (Anacleto)

Taoismo - Considera o ganho do próximo como teu próprio ganho e a perda do


próximo a lua própria perda. (Fai-Shang Kan-Ing Pten)

Judaísmo - O que é odioso para li não o faças ao teu próximo. Essa é toda a
lei: o resto é comentário. (Talmud, Shabbat)

Cristianismo - Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam
fazei-lo também vós, porque esta é a Lei e os Profetas. (Mateus)

Islamismo - Nenhum de vós será crente enquanto não desejar para seu irmão o
que deseja para si mesmo. (Sunan)

DOUTRINA ESPÍRITA

SINCRETISMO RELIGIOSO:

A mistura das religiões. Se estudarmos as religiões, veremos que todas elas


têm o mesmo objetivo,
embora trace caminhos totalmente diversos, de acordo com os costumes de
cada povo. A comunicação
entre os povos foi trazendo novos conhecimentos e misturando as culturas,
fazendo com que se guardassem algumas ideias e preceitos e que fossem
utilizados para o bem estar dos povos. Daí as religiões, cada uma sendo
adaptada de acordo com seus costumes. No Brasil, país formado pela mistura
de povos, o sincretismo é bem visível.
UMBANDA

É um dos maiores exemplos de sincretismo, pois já havia sofrido na África


influência judaica, egípcia, islãmica e dos mouros. Aqui, assimilaram, de início
a influência dos indígenas nativos, depois a da Igreja Católica e do Espiritismo.

1.Umbanda sob influência esotérica - predomínio de influências orientais


ligadas à numerologia, ao Karma, aos elementais (espíritos protetores da
natureza em fase primária de evolução), sinais riscados, etc.

2.Umbanda sob influência católica -- por causa da ação dos Jesuítas e padres
católicos, a cada Orixá foi associado um santo da igreja, pois alguns santos
possuíam as qualidades de determinados Orixás. Foi também um modo de
evitar conflitos com o clero. Nos cultos africanos não havia imagens dos Orixás.
Devido à influência católica surgem as imagens, os altares: Oxalá como .Jesus,
Exu como o diabo, Yemanjá (Nossa Senhora), Ogum .(São Jorge), etc. Na
verdadeira Umbanda, qualquer espírito pode se tornar um Orixá, independente
de ser ou não canonizado pela Igreja Católica.

3.Umbanda sob a influência espírita - na linguagem e na prática umbandista


vem aumentando o uso de termos específicos da Doutrina Espírita. Muitos já
incluem os estudos dos livros de Kardec. A prática mediúnica se utiliza rituais,
imagens, altares, pontos riscados e cantados, danças, talismãs (objetos com
suposto poder mágico), amuletos (objetos com poder de afastar malefícios),
oferendas, vestimentas, etc.

As sete linhas da Umbanda Branca são: o Amor, a Fé, a Caridade, o


Conhecimento, a Sabedoria, a Lei e a Geração de Vida.

CANDOMBLÉ:
.

O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que


os negros desembarcaram para serem escravos. Nesse período, a Igreja
Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo, que julgava o
ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e
Vodus omitindo-os em santos católicos.

Os orixás, para o candomblé, são os deuses supremos. Possuem


personalidade e habilidades distintas, bem como preferências ritualísticas.
Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do
nascimento, podendo compartilhá-lo com outro orixá, caso necessário.

Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou


terreiros que podem ser de linhagem matriarcal (quando somente as mulheres
podem assumir a liderança), patriarcal (quando somente homens podem
assumir a liderança) ou mista (quando homens e mulheres podem assumir a
liderança do terreiro). A celebração do ritual é feita pelo pai de santo ou mãe de
santo, que inicia o despacho do Exu. Em ritmo de dança, o tambor é tocado e
os filhos de santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem. O
ritual tem no mínimo duas horas de duração.

O candomblé não pode ser igualado à umbanda. No candomblé, não há


incorporação de espíritos, já que os orixás que são incorporados são
divindades da natureza; enquanto na umbanda, as incorporações são feitas
através de espíritos encarnados ou desencarnados em médiuns de
incorporação. Existem pessoas que praticam o candomblé e a umbanda, mas o
fazem em dias, horários e locais diferentes.

ESPIRITISMO:

Teve início em 1847, com os fenômenos ocorridos nos Estados Unidos, que
tiveram repercussão em toda a Europa (mesas girantes), levando
pesquisadores a fazer um trabalho sério a respeito e culminando com a
publicação de "O livro dos Espíritos" em Paris em 1857, o livro básico da
doutrina. Tem um aspecto científico (experimental), filosófico (observação) e
religioso (moral). O enfoque principal é o autoconhecimento, a renovação
interior, a evolução espiritual consciente. Procura libertar o homem do apego
material e da ignorância, através dos estudos e das práticas dos princípios
doutrinários, o ensino moral que Jesus nos deixou.

Admite a existência de um princípio espiritual, crê em Deus, na imortalidade da


alma, na vida futura após a morte, na reencarnação, na comunicação com os
espíritos (mediunidade), na evolução de todas as espécies (ciclo evolutivo -
passando a Terra a ser um mundo de expiações para um mundo de
regeneração), na individualidade espiritual, no livre arbítrio e na lei do retorno.
Princípios básicos:
Deus - Existência - não há efeito sem causa. Atributos: Imanente (presente em
tudo); Onisciente (sabe tudo); Onipotente (pode tudo) e Onipresente (em todos
os lugares).
Evolução - progresso contínuo para todas as espécies e mundos (cristal às
plantas); princípio embrionário nos animais; Espírito individualizado do homem.
Reencarnação - Corpos físicos cada vez mais aperfeiçoados para evoluir
espiritualmente.
Oportunidade. Reformulação interior, iluminação. Explica problemas que jamais
entenderíamos.
Sobrevivência do Espírito - e da pré-existência.
Comunicação entre os dois mundos - mediunidade de vários níveis e tipos -
aprender,ensinar, ajudar, receber ajuda.
Importância do Mundo Espiritual- e suas implicações no mundo físico ..
O Homem como um todo - constituição, evolução biológica e espiritual.
ReformuIação interior - "Conhece-te a ti mesmo".
02-APOMETRIA
O QUE É APOMETRIA?
Autor: Hugo Lapa (Atendimento com Terapia de Vidas Passadas)

Apometria é um conjunto de princípios e técnicas que tem como objetivo o


tratamento, a harmonização e a conscientização dos múltiplos aspectos que
movem as energias humanas. Todos nós somos um agregado de vários níveis
de consciência. Esses níveis são também energias. Essas energias podem
entrar em conflito, desequilíbrio, desarmonia, etc com todas as outras. Nosso
agregado não é íntegro e fluido. Ele apresenta inúmeras fragmentações, pois
nós mesmos somos fragmentados de nós mesmos. Muitas vezes, existem
partes de nosso ser que convivem em completa divergência e conflito com
outras partes. A Apometria visa o tratamento dos níveis de consciência e das
energias que se irradiam a partir dos níveis.

Apometria trabalha com o desdobramento dos corpos, níveis e subníveis.


Nesse sentido, é possível que o apômetra desdobre esses níveis espirituais e
os conduza a tratamento no plano astral. Existem espíritos de luz que realizam
todo o tratamento dos níveis quando eles são desdobrados. Além disso,
existem técnicas para tornar nosso corpo etérico mais maleável e flexível,
diminuindo a sua coesão intermolecular. Assim, os doutrinadores podem
emanar energias positivas, de purificação, às pessoas e realizar todo um
tratamento com as diversas energias cósmicas que estão a nossa disposição.

Dr. JOSÉ LACERDA DE AZEVEDO:

Formado em medicina foi cirurgião geral, ginecologista e clínico geral. Exerceu,


ainda o magistério, disciplina de Física. Era também formado em História
Natural e Belas Artes. Foi espírita convicto e atuante desde a juventude. Viveu
a doutrina com amor e por amor por mais de 50 anos. Desenvolveu e
fundamentou cientificamente a Apometria e a criação da Casa do Jardim -
instituição espírita assistencial. A Apometria está desenvolvida e fundamentada
na obra básica: "Espírito e Matéria: Novos Horizontes para a Medicina". Em
"Energia e Espírito", formulou novos e importantes conceitos e teorias sobre
espírito-energia e espaço-tempo.
Não considerava o Espiritismo apenas uma religião, mas uma realidade
cósmica, uma ciência e filosofia. Vivia a doutrina como instrumento de
caridade, servindo ao próximo. Para ele, o codificador do Espiritismo - Allan
Kardec - estabeleceu uma ponte entre dois universos e possibilitou o estudo e
o melhor entendimento do homem no seu duplo aspecto espírito/matéria. As
leis foram reveladas, iluminando o "Conhece-te a ti mesmo". Novas
concepções nasceram e os ensinamentos evangélicos "deixaram a poeira dos
altares para se transformarem em Filosofia de Vida".
Tinha uma visão larga e liberal, aceitando todas as ferramentas de trabalho
comprometidas com o amor e a verdade, úteis à caridade.

Na "Casa do Jardim", colaboram homens e mulheres de boa vontade. A


maioria é espírita, muitos são urnbandistas, outros teosofistas, esotéricos,
rnaçons, etc. Isso não tem sido problema para que a Apometria, usada com
amor e por amor, sirva gratuitamente a quantos necessitem. As falhas c
dificuldades devem-se as nossas imperfeições humanas.
03-LEIS DA APOMETRIA
Primeira Lei: Lei do desdobramento espiritual (Lei básica da Apometria).

Enunciado: “Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma


ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação do seu
corpo espiritual – corpo astral – de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo,
projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-
se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua
consciência”.

Segunda Lei: Lei do acoplamento físico

Enunciado: “Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo
físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de
contagem progressiva) dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo
físico”.

Terceira Lei: Lei da ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens
astrais)

Enunciado: “Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma


visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se obedecerá à ordem,
conservando sua consciência e tendo percepção acompanha de pulsos
energéticos, através de contagem pausada, o espírito desdobrado clara e
completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviada”.
Nota importante: Esta lei, de ordinário, só funciona em sensitivos (médiuns)
videntes os quais, via de regra, conservam a vidência quando desdobrados.

Quarta lei: Lei da Formação dos Campos-de-Forca

Enunciado: “Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira


magnética, por meio de impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-
ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial
visada, na forma que o operador imaginou.
Técnica: Mentalizarmos uma barragem magnética e projetarmos energias para
sua concretização, através de contagem até sete.
Quinta Lei: Lei da revitalização dos médiuns

Enunciado: “Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos),


mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a da
contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará
recebe-la, sentindo-se revitalizado”

Sexta Lei: Lei da condução do espirito desdobrado, de paciente encarnado


para os planos mais altos, em hospitais do astral.

Enunciado: “Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão


subir a planos superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas”.

Sétima Lei: Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os


pacientes desdobrados.

Enunciado: “Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os


enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma,
se encontram na mesma dimensão espacial”

Oitava Lei: Lei do ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos


desencarnados com o médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de
ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente
foram enviados.

Enunciado: “Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com


médium ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos
com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a
situação vibratória desses ambientes”.

Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo.

Enunciado: “Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada


época do passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos
através de contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe
foi determinado”.

Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo

Enunciado: “Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um


espírito incorporado, sob o comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto
quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso
específico Karmico (km) negativo – ficando imediatamente sob a ação de toda
a energia km de que é portador”.
Décima primeira Lei: lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que
evitam a reencarnação.

Enunciado: “Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e


inteligência bastante fortes, consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando
a aplicação dela nele próprio, por longos períodos de tempo (para atender a
interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e
encarnados), começa a sofrer a atração da massa planetária, sintonizando-se,
em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do
padrão vibratório, porque o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva,
deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em
degradação lenta e inexorável.

Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo.

Enunciado: “Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e


incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa
situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal qual o conhecemos,
ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado”.

Décima Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em


sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes
obsidiados.

Enunciado: “Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um


obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito,
continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por
outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora”.

Décima quarta Lei: Esta Lei consta do livro: “Energia e Espírito: Teoria e prática
da Apometria” de José Lacerda de Azevedo.

Enunciado: “A energia produzida pela mente, em nível cósmico, é diretamente


proporcional a energia cósmica (K) multiplicada pela energia (Z) de zoom-
animal e inversamente proporcional à energia barôntica de baros-peso oriunda
da estrutura humana e, consequentemente, de baixa frequência”.

REGRA DE OURO DA APOMETRIA

Aqui, no entanto, devemos clarinar um vigoroso alerta para os entusiasmos que


possam estar provocando. Como fundamento de todo esse trabalho – como, de resto,
de todo trabalho espiritual – deve estar o Amor. Ele é o alicerce. Sempre. As técnicas
que apontamos são eficientes, não temos dúvidas. O controle dessas energias sutis é
fascinante, reconhecemos, pois desse fascínio também sofremos nós. Mas, se tudo
não estiver impregnado de caridade, de nada valerá. Mais: ao lado da caridade, e
como consequência natural dela, deverá se fazer presente a humildade, a disposição
de servir ao anonimato. Se faltar amor e disposição de servir pelo prazer de servir,
corremos perigo de incorrer na má aplicação das técnicas e do próprio caudal de
energia cósmica, tornando-nos satânicos por discordância com a Harmonia Universal.
Advertimos: através da obediência dos preceitos evangélicos, somente através dela,
experimentadores e operadores podem desfrutar de condições seguras para devassar
esses arcanos secretos da Natureza, com adequada utilização dessas “forças
desconhecidas”.

04- CAMPOS DE FORÇA


Campos de Força

Técnica de que trata a 4ª. Lei da Apometria (dr. Lacerda). Os campos de força
servem para proteger, tratar, encaminhar, conter, de acordo com o seu objetivo
predeterminado.
“LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS DE FORÇA
Toda vez que mentalizamos a formação de uma barreira magnética, por meio
de impulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão campos de força
de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que
o operador imaginou.”
Alguns exemplos de campos de força usados na técnica de tratamento
apométrica:

CHUVA DE ÁGUA CRÍSTICA

É usada para restabelecer instantaneamente a energia de um ambiente – como


numa limpeza de casa ou bolsão após resgate.

PIRAMIDE
São criadas dando-se os pulsos Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon, quando se
trata de formatos grandes (para proteger uma casa, por exemplo). Nos demais
casos, são geradas por comando, indicando-se sua destinação. Por exemplo:
“Criando uma pirâmide de proteção, 1, 2, 3”.
A propriedade da energia de formas geométricas (EDF) é estudada pela
Radiestesia e Radiônica. Todas as formas harmônicas irradiam determinada
freqüência equilibrada , como o decágono, triângulo, círculo, etc. A pirâmide
(réplica de Quéops) é uma figura que emite todas as freqüências do espectro
energético.

• Tratamento
Dentro desta pirâmide, ocorre o reequilíbrio e a reconstituição de uma PM, por
exemplo.

• Encaminhamento
Atrelada à pirâmide de tratamento, tem a função de encaminhar a entidade
para a continuidade do tratamento no Hospital em alguma colônia astral.
• Contenção
Utilizada sempre que a entidade tem um poder grande, como no caso do mago.
Serve para bloquear a energia hipnótica deles. De preferência, espelhá-la por
dentro, para que a energia emitida seja refletida e retorne na frequência
invertida (positiva) para reconstituí-lo.

ANEL DE ENERGIA SOLAR

Aplicação: Recolhimento de entidades vindas de planetas diversos.


Anel grande criado de uma energia cósmica não identificada.
Pequenos anéis de cristais que criam espaços como se fossem
portais de direcionamento exato, com energia advinda do planeta
definido pelo portal, podendo entidades serem encaminhada"!
para o ponto da energia definida. Pode ser criado anel com cris-
tais com portais fechados, gerando proteção contra ataques de
entidades alienígenas. O sistema de anéis gira e se mantém com
energia solar.

TUBO DE PROTEÇÃO DE AMIANTO

Tubo de proteção em amianto, com tampa em cristal amarelo, Utilização: para


conservação de entidades que precisam ser mantidas fora da ação telúrica até
serem devidamente atendidas pelo plano espiritual. Conserva e mantém o
aspecto e o estado dos corpos e os mantém isolados da ação de energias de
fora do campo de proteção criado pelo tubo. Isola a entidade de eventuais
tentativas de resgate ou ataque por outras entidades do mesmo grupo

CRUZ CRÍTICA
Poderoso símbolo de proteção, neutraliza as energias negativas

Essa Cruz Crística representa "assim na terra como no céu" ,o homem a


semelhança de Deus mas preso a terra, céu não pode apenas significar o céu
azul que nos encobre ou o infinito espaço com seus milhares de astros e
galáxias espalhadas em sua vastidão. "Céu" significa infinito, sem começo nem
fim, imensidão. Nessa união entre lá em cima com o aqui em baixo onde me
encontro é que está a beleza da vida, ninguém pode se separar dessa
configuração. A consciência "Céu" guarda em si todas as possibilidades do
Reino dos Céus (felicidade, harmonia, alegria, abundância etc.). E essas
possibilidades naturalmente se manifestam na "Terra" que é o seu corpo, a sua
vida e as suas relações.
A frase completa da Oração do Senhor é a seguinte: "Seja feita a Tua Vontade,
assim na Terra como no Céu" Isto quer dizer que nossa consciência deve
estar sempre presente primeiro a Vontade de Deus e, se essa Vontade
estiver presente em nossa consciência, certamente se manifestará na
nossa "Terra". Aceitar isso nem sempre é fácil, mas é preciso confiar no
universo e crer que tudo tem uma razão para ser.

05- OS CORPOS
Os sete níveis ou corpos
CORPO FÍSICO: É o instrumento da manifestação, experimentação e
aprendizagem do Espírito, no mundo material. Nele, somatizam-se os impulsos
desarmônicos oriundos dos demais corpos, níveis ou subníveis de consciência;
em forma de doenças, desajustes ou desarmonias, que são simples efeitos e
não causa.

DUPLO ETÉRICO: Envolve o corpo físico. De estrutura tênue é invisível ao


olho humano. Proporciona os fenômenos espirituais que envolvem
manifestações de ordem física, como materializações e transporte de objetos,
através de um material chamado ectoplasma, fornecido por médiuns de efeito
físico. O Duplo Etérico funciona como mediador plástico entre o corpo astral e o
corpo físico. Tem a mesma estrutura do corpo físico. Possui individualidade
própria, mas não consciência. Dissocia-se do corpo físico logo após a morte e,
dissolve-se em questão de horas.
Campo energético apropriado entre o Perispírito e o Corpo Físico, é semi-
material, formado duma matéria mais grosseira que o Perispírito e mais sútil
que o Corpo Físico.
Este é o corpo onde estão as energias são distribuídas do espiritual para o
físico e vice-e-versa, é considerado o mantenedor energético, uma verdadeira
usina de energia. Distribui as energias vitalizantes pelo corpo físico. Por isso
também é chamado de Corpo da Vitalidade
É por onde as energias espirituais "condensam" em direção ao corpo.
É uma espécie de capa fina, sobre a pele, de matéria etérica que forma o
magnetismo humano.

CORPO ASTRAL (PERISPÍRITO): Tem a forma humana e é o invólucro


espiritual mais próximo da matéria. É através do corpo astral que os Espíritos
se manifestam, na dimensão do astral em que se encontram, e podem ser
percebidos na vidência. Não possui a mesma densidade em todas as criaturas
humanas. Quanto mais evoluído o Espírito, menos denso é o corpo astral. Sua
forma pode ser modificada pela vontade ou ação de energias negativas auto-
induzidas. A maioria das incorporações se dá através do corpo astral. Sofre
moléstias ou deformações decorrentes de vícios humanos ou a prática
persistente do mal. Separa-se facilmente do corpo físico durante o sono, ou por
indução, tanto pela vontade da mente de um encarnado, como por ação de
fortes traumatismos.
Este é o corpo onde está a sensibilidade geral - Instinto - Emoções, paixões e
sentimentos.
Este é o corpo onde estão as energias criadas pelos nossos sentimentos.
Este é o corpo onde estão as energias criadas pelos sentimentos negativos,
vícios, paixões e problemas emocionais.

CORPO MENTAL INFERIOR: É sede da consciência, da inteligência, da


associação de idéias, do raciocínio e da percepção. É o primeiro banco de
dados onde a mente física busca as informações que necessita. Registra tudo
que, externamente, impressiona o sistema nervoso. Está relacionado ao Ego
Inferior. Em desequilíbrio gera sérias dificuldades comportamentais como
comodismo, vícios, busca de prazeres mundanos, entre outros.
É onde se formam os pensamentos concretos lógico, preciso, exato, específico
e consistente Ex. casa branca, rosa vermelha, carro, etc.
Atividades rotineiras da vida humana
É onde reside a Inteligência, mentalidade, reflexão, raciocínio, associação de
idéias, percepção.
Este é o corpo onde estão as energias criadas pelos nossos pensamentos.

CORPO MENTAL SUPERIOR: Memória criativa. É o segundo banco de dados


de que dispõe o ser. Elabora princípios e idéias abstratas. Ocupa-se de
estudos e pesquisas, visando o aprimoramento do ser. É, ao mesmo tempo,
sede das virtudes e de graves defeitos. Arquiva a manifestação da riqueza e do
poder e seus desequilíbrios relacionam-se à falta de tudo que possa atrapalhar
a ambição. É a sede da vontade e do domínio. Nele convivem o orgulho e a
vaidade, o apego ao poder e ao mando.

É onde reside a vontade, desejos, força, imaginação, determinação


Este é o corpo onde estão as energias criadas pela nossa vontade, desejos,
força, imaginação, determinação.

CORPO BÚDICO: É o corpo que está mais próximo do Espírito. É o verdadeiro


perispirito, ao final de processo evolutivo, quando os demais a ele se fundiram.
É o grande banco de memórias do Espírito. Atemporal. Nele, as experiências
positivas ficam arquivadas e tornam-se patrimônio do Espírito. As experiências
negativas são reenviadas à personalidade encarnada para serem trabalhadas
em novas oportunidades evolutivas. Os impulsos daí procedentes terão efeitos
somatizados no Corpo Físico ou repercutirão no psiquismo da Personalidade
encarnada.
Banco de dados da consciência, núcleo da consciência.
Onde está gravado os dados relativos a nossa evolução.

CORPO ÁTMICO OU CENTELHA DIVINA: Representa o Espírito Puro, a


Essência Divina . Corpo que contém o modelo eterno e perfeito do que existe.
Inexplicável, indescritível, imanente, transcendente, eterno. O Corpo Físico e o
Etérico são materiais, que se perdem pelo fenômeno morte. Os demais são
Espirituais e o ser os vai abandonando, gradativamente, na medida em que
evolui, até se tornar Espírito Puro...
Espírito Essência ou Centelha Divina.
Mônada ou Semente pulsante de vida.
Eu Cósmico.

http://www.gealuz.com/corpos.php

06-CHACRAS
A palavra chacra, de origem sânscrita, quer dizer "roda" ou "pires" que, em
seus movimentos vorticiosos, forma uma depressão no centro; portanto, seu
significado etimológico é "disco giratório".
Os chacras do duplo etérico, estão situados à sua superfície, distando de 5 a 6
milímetros da periferia do corpo físico e se apresentam como espécie de
vórtices, turbilhões ou redemoinhos, verdadeiros discos giratórios etéricos em
alta velocidade, com movimento contínuo e acelerado.
Chacras são pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um
corpo a outro (Do Espiritual para o Físico e vice-versa), são entradas e saídas
de energias onde estes fluxos se chocam formando vórtices energéticos. As
energias entram tanto pelo perispírito quanto pelo duplo etérico e passam para
o organismo físico.
Os chacras do duplo etérico são órgãos semimateriais, responsáveis não só
pela comunicação, mas sobretudo pela reciclagem das energias perispirituais
para o corpo físico e vice-versa, além de serem responsáveis pela vitalização
do corpo físico.
A coluna cervical (medula) é o grande canal condutor de energia.

São sete os chakras principais:

CORONÁRIO
COR: núcleo dourado, pétalas violetas douradas
LOCALIZAÇÃO: Acima da cabeça
GLÂNDULA: Pineal
PLEXO: Coronário

É o maior e o mais importante dos centros. Ele afeta toda a função do cérebro,
mas está relacionado com a glândula pineal. Por causa da sua ligação com os
outros chacras, qualquer perturbação no centro coronário se reflete na maioria
dos centros. O "Lotus de mil Pétalas" da terminologia oriental está no alto da
cabeça, com cores dos mais diversos matizes e atividade intensíssima.
FRONTAL
COR: Rosa/Amarelo e Azul/Roxo
LOCALIZAÇÃO: Entre os olhos
GLÂNDULA: Pituitária ou hipófise
PLEXO: Frontal

Está localizado na fronte, entre as sobrancelhas, e se compõe de 48 raios,


dividido em duas porções. É o chakra da intuição e da criatividade, por
excelência.

LARÍNGEO
COR: Azul-Prateado
LOCALIZAÇÃO: Base do pescoço
GLÂNDULA:Tiróide
PLEXO: Laríngeo

Auxilia o Homem no desenvolvimento da audição de sons provindos do plano


astral. Situado sobre a garganta, em frente à cartilagem tireóide, esse chakra
tem faixas de freqüências energéticas distribuídas pelos dezesseis raios que o
compõem. A glândula produz o hormônio tireoideano para o controle do
metabolismo, e a calcitonina, que ajuda a reduzir o cálcio no sangue.

CARDÍACO
COR: Amarelo-Dourado
LOCALIZAÇÃO: Entre os Omoplatas
GLÂNDULA: Timo
PLEXO: Cardíaco

Responsável pelo equilíbrio e intercâmbio das emoções (sentimentos). Sobre o


coração, este é de um dourado brilhante e se divide em doze partes ou raios.
Está ligado às emoções superiores, afetos e sentimentos. Nele residem, por
exemplo, a bondade, a afeição, a piedade e também o ódio. Em suma, as
emoções sob vontade. As violentas e descontroladas afetam diretamente a
fisiologia do coração, que pode sofrer até mesmo uma parada, provocando a
morte.

ESPLÊNICO ou Plexo Solar


COR: Multicolorido com predominância do amarelo e cor-de-rosa
LOCALIZAÇÃO: A esquerda do diafragma, abaixo da 10ª costela
GLÂNDULA: Baço
PLEXO: Mesentérico

Regula a entrada do prâna no duplo etérico do homem. Localizado sobre o


baço, a vitalidade que distribui é superior à do básico, quanto ao nível de
freqüência. É o Chakra da vida vegetativa, tem colorido variável.

UMBILICAL
COR: Multicolorido: vermelho e verde
LOCALIZAÇÃO: Umbigo
GLÂNDULA: Supra-renais(Pâncreas)
PLEXO: Solar Interno, externo e médio.

Confere ao homem a sensibilidade (intuições e percepções). Situado sobre o


umbigo, tem dez raios, também chamados de"pétalas". De coloração que vai
do avermelhado ao esverdeado, está ligado à fisiologia da alma, ao campo das
emoções e sentimentos primários, e também ao sistema nervoso - razão
porque as emoções violentas paralisam a digestão e repercutem sobre o
fígado.

BÁSICO
COR: vermelho laranja
LOCALIZAÇÃO: Base da Espinha Dorsal
GLÂNDULA: Supra-renal
PLEXO: Sagrado

Situado na base da coluna vertebral, abaixo do órgão sexual, é o principal


modelador dos estímulos da vida orgânica e espiritual do homem. Segundo os
clarividentes, este chakra - o mais primário de todos - compõe-se de quatro
raios de cor predominantemente vermelha. Chakra vital por execelência se
ativado (isto é, energizado) acentua-se essa cor, que se torna cada vez mais
viva. Neste chakra tem uma energia chamada "Fogo Serpentino" ou
"Kundalini", devido à forma de serpente que toma ao subir ao longo do corpo
para vitalizar outros chakras.

Algumas características:

07- DEUS NA VISÃO ESPÍRITA


QUE É DEUS?
“Deus é a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas”, ou seja,
Deus é a inteligência maior do Universo e o causador de todas as coisas que
há e acontece nele.

A IGREJA É A CASA DE DEUS?


Não. Jesus disse: “Há muitas moradas na casa de meu pai”, então entendemos
que a casa de Deus é o Universo.

ONDE DEVEMOS ADORAR DEUS?


Jesus respondeu esta pergunta para a samaritana dizendo: “(...) Virá a hora em
que não será nem neste templo (que ficava na cidade da Samaria), nem (no
templo) em Jerusalém que adorareis o Pai. Deus é espírito e em espírito e
verdade é que o devem adorar os que o adoram.” Em nosso relacionamento
com Deus, julgamos que haveremos de encontrá-lo nos templos religiosos.
Mas, se Deus é espírito, Ele está em todos os lugares, dentro e fora dos
templos. E agradá-Lo, não é freqüentar templos religiosos, em dias e horas
certas, ou então, utilizando práticas exteriores, e esquecer o fundamental, que
é o combate às nossas imperfeições, no esforço de renovação íntima que
marca a verdadeira religiosidade. Temos que ser verdadeiros (diante dos
ensinamentos evangélicos) em todos os lugares, dentro e fora dos templos, no
lar, no trabalho, na rua, no trânsito, etc . . . Nos templos buscamos o
entendimento e o fortalecimento para enfrentarmos os problemas, as dores, as
aflições que apareçam em nossas vidas.

JESUS FOI DEUS ENCARNADO?

Não. Em vários momentos Jesus deixou claro que ele não era Deus. E um
desses momentos foi quando em seu momento final na Terra disse: “Pai, nas
suas tuas mãos entrego meu Espírito.” Mesmo após a sua morte e
ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que
permanece a dualidade e desigualdade entre ele e Deus: "Subo para meu Pai
e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus." - (Jo 20:17)

DEUS CASTIGA?
Não. Deus não julga cada ato das pessoas. Deus faz leis que regem a vida
universal e, para cada ato há uma consequência que vem naturalmente e
automático. Por exemplo: As leis dos homens são elaboradas pelos deputados.
Quando alguém transgride alguma dessas leis e é condenado à prisão,
ninguém diz: “Os deputados me castigaram!” Assim acontece com a lei divina.
Deus fez leis que devem ser seguidas, mas quando transgredimos uma delas e
sofremos as consequências não devemos dizer: “Deus me castigou!” Na
verdade estamos sendo julgados pela lei Dele, ou melhor, colhendo o que
plantamos.

O PAPA É REPRESENTANTE DE DEUS NA TERRA?


Não. Alguém auto eleger-se como representante de Deus, estando na sua
condição de humanidade, sujeito às vicissitudes não deixa de ser um salto
muito audacioso, porque ao representar Deus, de alguma forma, assume a
postura. Nós o consideramos o chefe da Igreja, o chefe político, o chefe
ideológico, o chefe social, mas um cidadão, embora nobre, igual a qualquer um
de nós.
8- JESUS NA VISÃO ESPÍRITA

Nós acreditamos que Jesus evoluiu como qualquer outra pessoa, mas em outro
planeta.
E, quando Ele alcançou o patamar de Espírito puro, Deus o incumbiu de ser o
Governador do nosso planeta. Ele, então, participou da formação de tudo.
Como explica Emmanuel: "(...) Jesus, já se reuniu, nas proximidades da Terra,
para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso
planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos:
A primeira reunião, aconteceu quando nosso planeta estava sendo formado,
quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se
lançasse, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e
os pródomos( Pródromos são sintomas não específicos que antecedem um
evento) da vida na matéria em ignição, do planeta;
A segunda reunião, foi quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra,
trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e
redenção."
Mas, muitos séculos antes de sua vinda, Jesus destinou outros Espíritos,
embaixadores de sua sabedoria e misericórdia para ensinar a Regra Áurea:
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que se vos faça.”
Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça.”
Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”
Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que
desejava para si.”
Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o
próximo.”
Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os
membros da sociedade como a si mesmo.”
Mas, apesar dos povos receberem a lei de ouro da magnanimidade do Cristo,
os profetas, administradores, juízes e filósofos procederam, muitas vezes, de
maneira diferente da que pregavam. Então, Jesus resolveu nascer entre nós.
E, desde a infância viveu indiferente à sua própria felicidade, pois seus sonhos
e ideais só objetivavam a felicidade alheia. Além de ensinar exemplificou, não
com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, nas
praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.
Ele veio nos mostrar o caminho da “salvação”. E só através da vivência de
seus ensinamentos estaremos "salvos" ou "livres" do mal que ainda se
encontra dentro de muitos de nós. E é assim, que Ele aguarda que surja o
homem novo (citado por Paulo de Tarso), a partir do homem velho (que somos
nós).
Respeitamos os que escolheram outros iluminados como instrutores espirituais:
Buda, Maomé, Confúcio, Zoroastro, Moisés, etc., mas, acreditamos que todos
eles foram trabalhadores de Jesus enviados por Ele.
Por isso, Jesus é para o espírita “o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao
homem, para lhe servir de guia e de modelo.”
Rretirada dos livros: "A Caminho da Luz"; "O livro dos Espíritos"; "Caminho,
Verdade e Vida"; "O Evangelho segundo o Espiritismo"; "Em busca do homem
novo".
09- Fluido cósmico universal e períspirito

QUAL A RELAÇÃO DO PERISPÍRITO E O FLUIDO CÓSMICO


UNIVERSAL?

O FCU (Fluido Cósmico Universal) é um elemento no qual todo o Universo


está mergulhado: os planetas, constelações, sóis, mundos e seres.
O FCU é composto por elementos químicos. Por ex.: quando respiramos,
estamos retirando do FCU um desses elementos químicos, o OXIGÊNIO.
Então, quando se mistura alguns elementos que há neste FCU, ocorre uma
reação. Por ex.: para formar a água, são necessárias uma parte de oxigênio
com duas de hidrogênio (H2O). Se duas partes de oxigênio forem combinadas
com duas partes de hidrogênio (H2O2), em vez de água teremos a água
oxigenada, líquido corrosivo, formado, no entanto, dos mesmos elementos que
entram na composição da água, porém noutra proporção.
Em poucas palavras, a formação de todos os corpos da Natureza (vegetal,
animal e mineral), resulta de princípios elementares combinados em
proporções diferentes no grande laboratório de Deus. E com o perispírito não é
diferente. Cada vez que reencarnamos, nós espíritos, utilizamos um corpo
espiritual que é o perispírito. E o material que é utilizado para formar este
perispírito é retirado do FCU daquele planeta que reencarnaremos. Se o
planeta for inferior, o perispírito será mais grosseiro, se o planeta for mais
evoluído, o perispírito será mais sutil, mais fino. É como se no início de nossa
evolução usássemos muitas blusas, conforme vamos evoluindo vamos
retirando uma peça de roupa. E assim vamos ficando mais leve, até o dia que
não precisaremos mais utilizar um perispírito. Mas, enquanto o utilizarmos, este
será formado com elementos do FCU.
Perispirito: é o conjunto energético (fluídico) que atua como intermediário
entre o espirito (o ser inteligente e imaterial) e a materia grosseira e pesada
(corpo físico). É tido, pela sua composição e funções, como um "corpo
espiritual" ou seja, um envoltório semi-material do espirito (pois as energias são
mais sutis que a matéria). Dentre suas principais funções destaca-se a ligação
com o corpo físico e a morfologia espiritual.
10- O Espírito na visão espírita
Que é Espírito?
Espírito é o princípio inteligente do Universo. É nele que fica armazenado todo
conhecimento que adquirimos através das inúmeras encarnações. O Espírito
se utiliza da matéria (corpo físico) para expor sua inteligência aos que não tem
mediunidade para vê-los, ou seja, a matéria não tem inteligência.
Onde moram os Espíritos?
Estes seres inteligentes, quando estão desencarnados, povoam o mundo
invisível. Muitos ficam em colônias, outros em regiões umbralinas, há quem
continue convivendo com os encarnados para obsediar, por apego aos bens
materiais, aos familiares e por outros tantos motivos, depende do grau de
entendimento, desprendimento e evolução de cada um. Mas, quando estão
encarnados, ou seja, quando revestem temporariamente um corpo carnal
aproveitam para se purificar, esclarecer e evoluir.
Espírito tem sexo?
Não, tanto podem encarnar em um corpo masculino como feminino. Quando
estão encarnados, interpretam papéis, como artistas num filme ou novela. Um
homem, por exemplo, não É homem, ele ESTÁ interpretando o papel de
homem, porque veste um corpo masculino. Assim ocorre também em relação à
mulher.
Qual a diferença de Espírito e alma?
Ambos são a mesma coisa. Só utilizamos o termo ESPÍRITO quando este está
desencarnado e ALMA quando o Espírito está encarnado.
O Espírito pode ficar visível e palpável aos encarnados?
Na questão 95 do O Livro dos Espíritos os Espíritos disseram à Allan Kardec
que o Espírito pode ficar visível e até palpável aos encarnados na forma, como
já dissemos, que lhe convém usando o envoltório semi material chamado
perispírito. Exemplo: Emmanuel não se apresentava com a aparência de sua
última encarnação (Manoel da Nóbrega), mas sim com a da encarnação que
lhe marcou mais que foi como o senador Públio Lentulus, que viveu na época
de Jesus, confirmada no livro "HÁ 2000 MIL ANOS".
O que seria o corpo físico sem alma?
Seria um corpo de carne sem inteligência. Exemplo: O corpo físico é como uma
roupa. Quando vestimo-la tem movimento. Quando a tiramos ela fica inerte,
não se mexe, não tem movimento. Com o corpo físico é a mesma coisa. O que
dá movimento ao corpo físico é o Espírito ou alma juntamente com o fluido
vital.
Então, o corpo físico não existe sem alma?
Existe. Por exemplo: durante o sono ou o coma, a alma sai, mas o corpo físico,
apesar de inerte, continua vivo. O corpo físico e a alma estão separados, mas
há um cordão fluídico que os mantém ligados. Mas, quando este cordão se
rompe, ou seja, quando a vida orgânica se esgota, a alma não poderá habitar
mais este corpo. E um corpo sem alma é uma massa de carne sem
inteligência.
11- A diferença entre ressurreição e
reencarnação

Reencarnação é uma palavra criada por Allan Kardec que significa a volta do
espírito “NA” carne, “NUMA NOVA CARNE”. E ressurreição significa
“RESSURGIR”.

Muitos entendem a ressurreição como o ressurgimento do espírito na carne,


mas “NA MESMA CARNE”, ou seja, no mesmo corpo que morreu. Mas, como
pode um espírito ressuscitar (ressurgir), por exemplo, num corpo carbonizado,
ou que foi comido pelos peixes, etc.? Então, reencarnação significa o retorno
do espírito em um novo corpo carnal; e ressurreição significa o retorno do
espírito no mesmo corpo carnal, o que cientificamente é impossível.

As aparições de desencarnados (mortos) acontecem graças ao corpo


espiritual, também conhecido como perispírito ou corpo astral, já que o corpo
material está morto. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Jesus quando este
se materializou ante os discípulos (Mc 16:4/18; Lc 24:36/49 e Jo 20:19/23). As
portas da casa onde os apóstolos encontravam-se estavam trancadas, porque
eles tinham medo da perseguição dos judeus. E estavam eles ainda falando
dessas coisas, quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz seja
convosco!” Como teria Jesus entrado, se as portas estavam trancadas? Sendo
fluídico o corpo com o qual ressurgira, não encontrou nenhum obstáculo nas
paredes ou portas trancadas.

Se Kardec não houvesse criado a palavra REENCARNAÇÃO, nós espíritas


poderíamos usar a palavra RESSURREIÇÃO para dizer que
RESSUSCITAREMOS, ou seja, RESSURGIREMOS em UM NOVO CORPO
CARNAL, o sentido seria o mesmo que damos ao significado da palavra
REENCARNAÇÃO. Algumas religiões cristãs anunciam a ressurreição dos
mortos e o retorno de Jesus para separar o “joio” do “trigo”, os “bodes” das
“ovelhas”, os bons dos maus, transformando a Terra em paraíso pelos “eleitos”.
Parece filme de horror imaginar corpos decompostos reorganizando-se,
reestruturando células e órgãos, com o aproveitamento de átomos que se
dispersaram e que, no desdobrar do tempo, formaram incontáveis organismos
nos reinos vegetais e animais.

Ainda que isso ocorresse, por mágica divina, haveria uma multidão tão grande
de ressuscitados que, literalmente, ocuparia todos os espaços, tornando
impossível a vida na Terra, já que o homem surgiu há pelo menos um milhão
de anos. Essas fantasias, extremamente ingênuas à luz do conhecimento atual,
nasceram de interpretações equivocadas, por má fé ou descuido, de textos
evangélicos. O “juízo final” é incompatível com a Justiça, pois nenhum crime,
por mais tenebroso, nenhum comportamento, por mais vicioso, nenhuma
existência, por mais comprometida com o mal, justifica uma destinação
definitiva, um sofrimento sem fim. Não há crime que justifique um castigo
eterno. Toda sentença deve ser compatível com as necessidades evolutivas de
cada um.
Reencarnação não é punição é oportunidade de repararmos os erros que
cometemos. Deus é misericordioso, bondoso e justo, ele não castiga ninguém.
Ele nos mandou as leis que devemos seguir, através de Jesus. Se nós não
seguirmos direitinho estas leis, teremos que nascer de novo, quantas vezes
forem necessárias, para que aprendamos a segui-las. “Se nossa esperança em
Cristo se limita a essa vida somos os mais infelizes de todos os homens.” –
Coríntios 15:19

http://dirceurabelo.wordpress.com/2012/09/12/qual-a-diferenca-entre-
ressurreicao-e-reencarnacao/
12 - ONDE FICA NOSSA INTELIGÊNCIA?
Para responder esta pergunta, primeiro precisamos saber QUEM SOMOS.
Segundo explicação dos Espíritos a Kardec em O Livro dos Espíritos, SOMOS
ESPÍRITOS, e os Espíritos são o princípio inteligente do universo e sua forma,
para que possamos entender, é como se fosse “uma chama, um clarão ou
uma centelha etérea.” Então, podemos concluir que não temos uma forma
definida. Nós adquirimos uma forma a cada encarnação. E esta forma só é
possível graças ao PERISPÍRITO. Quanto mais evoluído for o Espírito, mais
sutil (fino) será o perispírito. Os elementos que formam o perispírito é retirado
do fluido existente no planeta que o Espírito irá encarnar. Quando o Espírito se
tornar um Espírito puro, através das muitas encarnações, ele não precisará
mais do perispírito, este então não existirá mais. Mas, um Espírito puro pode
escolher encarnar (mesmo sem precisar) para ajudar na evolução de um povo
ou de um planeta, como foi o caso de Jesus. Neste caso, ele utilizará um
perispírito novamente, no tempo que estiver encarnado e poderão também
utilizar o perispírito para serem reconhecidos onde fizerem aparições. Portanto,
chegará um dia que não utilizaremos um corpo físico porque não precisaremos
encarnar mais e nem corpo espiritual ou corpo astral (perispírito) porque
seremos um Espírito puro, seremos apenas uma chama, um clarão ou uma
centelha etérea.
Estas informações nos faz pensar que: Jesus e Deus não tem um corpo
definido ao nosso limitado conhecimento. Portanto, não ficam sentados em
tronos; se o Espírito não tem forma também não tem sexo, ou seja, ser do sexo
masculino e feminino só quando estamos encarnados; que os Espíritos não
retrocedem na evolução, portanto, quando alcançam a perfeição não se
rebelam, porque não abrigam mais sentimentos de orgulho ou revolta.
Onde fica nossa inteligência?
No ESPÍRITO. Se fosse no corpo físico tudo que adquiríssemos de
conhecimento e aprendizado se perderia com a morte do corpo físico. Se
ficasse no perispírito, todo conhecimento e aprendizado se perderiam quando
não precisarmos mais do perispírito. Então, a inteligência, conhecimento e
aprendizado ficam armazenados no ESPÍRITO. Só ele é eterno.
Onde fica a inteligencia dos deficientes mentais?
Geralmente são Espíritos que usaram a inteligência para prejudicar o próximo
ou foram suicidas. A Providência Divina permite que determinados espíritos
reencarnem nesta condição, para aprenderem uma grande lição através do
constrangimento a que ficam sujeitos, totalmente impossibilitados de se
manifestarem normalmente. Neste caso, o corpo físico é planejado (antes de
encarnar) para aquele Espírito. Ele (corpo físico) terá limitações para dificultar a
manifestação do Espírito preso a ele. Mas, o conhecimento, o aprendizado que
adquiriram anteriormente continua guardado no ESPÍRITO, mas naquela
encarnação não poderá se manifestar. Não pensemos que a existência como
excepcional seja perdida em termos de aprendizado. O espírito sofre não poder
manifestar-se, contudo mantém todas as suas faculdades e gradativamente
aprenderá a não utilizá-las mal. O deficiente mental é como um motorista de
fórmula 1 que tem um carro inferior com motor ruim. Ele sabe dirigir, mas o
carro (corpo físico) não corresponde a altura de seu conhecimento e vontade.
13- ESPÍRITA OU KARDECISTA?
Espiritismo é uma doutrina filosófica, científica e religiosa.
Espiritualismo é a crença em algo além da matéria. Muitas crenças crêem na
comunicação com os espíritos (espírito santo, caboclos, etc. ), mas não são
espíritas.
Podemos concluir que todo espírita é espiritualista (porque crê em algo além da
matéria), mas nem todo espiritualista é espírita (porque não segue os
ensinamentos trazidos pelos espíritos através de Allan Kardec) .
AFINAL, NÓS SOMOS ESPÍRITAS OU KARDECISTAS?
Nós espíritas não podemos relutar em responder quando somos inquiridos qual
é a nossa religião, e jamais dizer: “EU SOU KARDECISTA.” Devemos
responder: “EU SOU ESPÍRITA”. Quando respondemos "SOU KARDECISTA"
estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o
que não é verdade. Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de
mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.” Mas Espiritismo é um
só. Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos. As outras
religiões que usam o nome de "Centro Espírita" e divergem dos ensinamentos
dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são
Centros Espíritas, são Casas Espiritialistas. Eis alguns exemplos de casas
espiritualistas: "Centro Espírita Tenda Fraterna", "Centro Espírita de Umbanda
Cobra Coral", etc. Tais casas deveriam mudar para "Casa Espiritualista Tenda
fraterna"; "Casa Espiritualista de Umbanda Cobra Coral". Mas lembrando
sempre que, todas devem ser respeitadas, principalmente quando acreditamos
na nossa.
Além de tudo isso, quando dizemos "SOU KARDECISTA", estamos dizendo
também que seguimos os ensinamentos de Kardec, quando na verdade
seguimos os ensinamentos dos espíritos. Kardec apenas organizou os
ensinamentos dos espíritos.
O Espiritismo é uma doutrina sem sacerdotes, sem dogmas, sem rituais, não
adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou
vestes especiais (as vestes brancas devem ser as que nos cobrem o espírito e
o nosso perispírito); não utilizamos sal grosso, plantas, amuletos, etc. (porque o
nosso coração é nosso escudo, quando nele mora o amor); não adotamos
cálice com vinho ou bebidas alcoólica (os espíritas não devem alimentar o vício
do álcool nem do fumo, porque precisamos estar lúcidos para apreciar a beleza
da vida); não utilizamos incenso, mirra, velas (porque são coisas materiais e
nós usamos a prece para nos sustentar o espírito); não temos altares, imagens,
andores, procissões, pagamento pelos trabalhos espirituais, talismãs, sacrifício
animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos,
exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, pagamento de
promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não temos curas espirituais
com cortes, orações milagrosas para resolver problemas sentimentais,
financeiros, etc.
CONHECER PARA RESPEITAR
14- COMO NASCERAM OS LIVROS DA
CODIFICAÇÃO?
O primeiro livro espírita a ser codificado por Allan Kardec foi “O Livro dos
Espíritos”, que apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando
1.019 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo
pedagogo sobre o mesmo tema. As médiuns que serviram a esse trabalho
foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à
época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no
processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas
e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por
mais de dez médiuns franceses, cujos textos psicografados contribuíram para a
estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, no
Palais Royal, na capital francesa, contendo 550 itens. Só a partir da segunda
edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec
mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e
das Américas, aparecem as atuais 1019 perguntas e respostas. Este livro está
dividido em quatro (4) partes, e de cada parte nasceram os demais livros da
codificação.
1ª PARTE : DAS CAUSAS PRIMÁRIAS: deu origem ao 5º livro "A GÊNESE"
(1868). Este livro, além de representar a maturidade do pensamento
kardequiano em torno da Doutrina Espírita, traz de forma lógica e reveladora,
considerações acerca da origem do planeta Terra; explica a questão dos
milagres, a natureza dos fluidos, os fatos extraordinários e as predições
contidas no Evangelho;
2ª PARTE: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS: deu origem
ao 2º livro "O LIVRO DOS MÉDIUNS" (1861). Também conhecido como guia
dos médiuns e dos evocadores, o livro dá seqüência ao “O Livro dos Espíritos”.
Ele trata do tema central da Doutrina: a atuação dos médiuns e o
relacionamento deles com os Espíritos desencarnados. Trata também da
Ciência espírita e apresenta uma série de definições para as atuações e tipos
de médiuns, bem como para os Espíritos que podem apresentar imperfeições,
uma vez que nada mais são do que humanos sem corpo físico;
3ª PARTE: DAS CAUSAS MORAIS: deu origem ao 3º livro "O EVANGELHO
SEGUNDO O ESPIRITISMO” (1864). Kardec entendia que as seitas, cultos e
religiões se preocupam mais com a parte mística do que com a parte moral.
Explica ele que, apesar da moral evangélica ter sido sempre admirada, trata-se
mais de um ato de fé do que compreensão verdadeira, uma vez que o novo
testamento é de difícil entendimento para a maioria dos leitores. Os preceitos
morais contidos no Evangelho foram escritos repletos de parábolas e
metáforas, dificultando o entendimento. Assim, para tornar as “passagens
obscuras” do texto, mais claras, o Evangelho Segundo o Espiritismo traz
explicações sobre como aplicar os ensinamentos de Cristo na vida. Desta
maneira, com a ajuda dos Espíritos, Kardec introduz o que ele chama de
“chave” para decifrar o conteúdo do Evangelho;
4ª PARTE: DAS ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES: deu origem ao 4º livro "O
CÉU E O INFERNO” (1865). Este livro trata das causas do temor da morte; fala
obviamente sobre Céu e Inferno, e traça paralelos entre as crenças cristãs
existentes e a espírita (uma nova crença cristã) a respeito do limbo, das penas
eternas, dos anjos e origem dos demônios. Na parte em que apresenta
depoimentos, surgem narrações de desencarnados em condições razoáveis de
evolução, bem como Espíritos infelizes, sofredores e suicidas. Traz um exame
comparando sobre a passagem da vida material para a espiritual, falando sobre
as penalidades e recompensas, anjos e demônios.
Portanto, O Livro dos Espíritos é uma obra monumental, antídoto do
materialismo, bússola que nos orienta à viagem para nosso interior.

Lembremos que um doutor da lei testou Jesus perguntando qual era o maior
mandamento da Lei (Mosaica), e Jesus respondeu: “Amarás ao Senhor teu
Deus de todo coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento,
este é o maior e o primeiro mandamento (Deuteronômio 6:5). E o segundo,
semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo (Levítico 19:18).
Estes dois mandamentos contém toda a lei e os profetas.
A Lei são as regras contidas nos 5 primeiros livros da Bíblia atribuídos a
Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Uma parte são
leis civis, disciplinares, e humanas; a outra parte são revelações feitas por
Bons Espíritos em nome de Deus e através de Moisés (os 10 Mandamentos).
Os Profetas são os demais livros do Velho Testamento (Isaías, Jeremias,
Ezequiel, Daniel, etc.).
Jesus demonstrou como sempre, perfeito conhecimento das escrituras e retirou
delas dois mandamentos da legislação mosaica e usou para resumir o Velho
Testamento.
Portanto, embora estudem também o Velho Testamento, é o Novo Testamento
que os espíritas dão maior importância e valor, porque nele está o cerne
doutrinário do Cristianismo, o ensinamento espiritual do Cristo, revelação mais
avançada e aperfeiçoada que a de Moisés.

OBSERVEMOS: O Velho Testamento é seguido pelos judeus, seguidores da


religião chamada Judaismo, onde há leis escritas por Moisés. Os judeus não
aceitam Jesus como o Messias prometido porque acham que Ele não
preencheu as profecias messiânicas; porque o Cristianismo contradiz a teologia
judaica e porque os versículos bíblicos "referindo-se" a Jesus são traduções
incorretas. Então, o Novo Testamento deveria ser as únicas escrituras
seguidas pelas religiões cristãs: Espiritismo, Catolicismo, Protestantismo, etc.,
onde há os ensinamentos do Cristo.
15- Os espíritas são contra a Bíblia?
O estudo da Bíblia é importante e interessa a todos os cristãos (inclusive,
portanto, aos espíritas), porque é na Bíblia que encontramos os relatos sobre a
vida de Jesus (que era judeu, da casa de Judá, (uma das tribos dos hebreus) e
a história do povo em que ele nasceu e viveu. Conhecendo o povo, a época, os
lugares e as circunstâncias em que Jesus viveu, poderemos entender melhor
seus atos e sua mensagem. Mas, não podemos ignorar que o Velho
Testamento há uma parte humana e uma parte divina. A parte humana é
constituída pelas idéias que os hebreus faziam quanto à origem do Universo, a
criação da Terra e dos seres que a habitam; pela legislação civil, disciplinar,
estatuída por Moisés e outros dirigentes do povo hebreu. Dessa parte humana
da Bíblia, muita coisa ficou ultrapassada pelo progresso do conhecimento
humano e mudança dos costumes sociais. Exemplo: O dever de os pais
apresentarem o filho rebelde e contumaz para ser apedrejado e morto (Deut.
21: 18 a 21). E a parte divina é constituída pelas revelações feitas por Bons
Espíritos em nome de Deus e através de Moisés e outros profetas (médiuns),
transmitindo ensinamentos sublimes sobre as leis divinas. Como tudo que é
divino, essa parte dos ensinamentos bíblicos não mudou nem perdeu seu valor,
permanecendo atual sempre. Exemplo: O Decálogo (os dez mandamentos).
Não basta, pois, ler a Bíblia e decorar suas passagens. É preciso entender,
discernir e interpretar o que ela contém. E muito nos ajudará, no entendimento
das passagens bíblicas, o conhecimento de usos e costumes do povo hebreu,
caráter dos israelitas, o modo de se expressar em imagens fortes e simbólicas,
etc. Exemplo: Eliseu, a caminho de Betel, encontra um bando de crianças que,
em infantil folia, o chamam de careca. Tomado de irritação ele evoca sobre
elas a cólera divina. Logo após, duas ursas saem de um bosque próximo e
dilaceram 42 crianças; Salomão, proclamado sábio dos sábios, iniciou seu
reinado mandando eliminar seu irmão Adonias. Consta que castigava
impiedosamente seus adversários e que tinha 700 mulheres e 300 concubinas;
Ezequiel, supostamente inspirado por Deus, fez-se amarrar, comeu um
pergaminho e deitou-se 390 dias sobre o lado direito, mais 40 sobre o
esquerdo, depois banqueteou-se comendo bolos assados sobre excrementos
humanos . . .
Então, embora estudemos também o Velho Testamento, é o Novo Testamento
que os espíritas dão maior importância e valor, porque nele está o cerne
doutrinário do Cristianismo, o ensinamento espiritual do Cristo, revelação mais
avançada e aperfeiçoada que a de Moisés.
Lembrando que um doutor da lei (conhecedor das leis mosaica) testou Jesus
perguntando qual era o maior mandamento da Lei, e Jesus respondeu:
“Amarás ao Senhor teu Deus de todo coração, e de toda a tua alma, e de todo
o teu entendimento, este é o maior e o primeiro mandamento (Deuteronômio
6:5). E o segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti
mesmo (Levítico 19:18). Estes dois mandamentos contém toda A LEI E OS
PROFETAS."

Mas, o que é A LEI e quem são OS PROFETAS?


A Lei são as regras contidas nos 5 primeiros livros do Antigo Testamento
(Torah) atribuídos a Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio. Uma parte são leis civis, disciplinares, e humanas; a outra parte
são revelações feitas por Bons Espíritos em nome de Deus e através de
Moisés (os 10 Mandamentos).
Os Profetas são os demais livros do Velho Testamento (Isaías, Jeremias,
Ezequiel, Daniel, etc.).
Como podemos observar, Jesus demonstrou como sempre, perfeito
conhecimento das escrituras, retirou dois mandamentos da legislação mosaica
e usou para resumir o Velho Testamento (A Lei e os Profetas). É como se Ele
dissesse: “ESTAS DUAS LEIS RESUMEM O ANTIGO TESTAMENTO.” Agora
perguntemos: “QUEM CONSEGUE SEGUIR ESTAS DUAS LEIS?” Afinal, para
amarmos Deus, teremos que aprender a amar, respeitar toda Sua criação (a
flora, a fauna, enfim a Natureza em geral, o próximo e inclusive a nós
mesmos). Perguntemos novamente: “QUEM JÁ CONSEGUE PRATICAR ESTE
AMOR”. Consultemos nossa consciência.

http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2010/01/os-espiritas-sao-contra-
biblia.html
16- Devemos seguir o novo ou o velho
testamento?
COMPAREMOS OS DOIS E TIREMOS NOSSAS CONCLUSÕES:

1º Antigo Testamento - Moisés recomendou: "NÃO RECORRAIS AOS


PROFETAS, NEM CONSULTEIS OS ESPÍRITOS PARA NÃO VOS
TORNARDES IMPUROS. " (Lv 19,31). Mas, o mesmo Moisés disse: "QUEM
DERA TODA ISRAEL PROFETIZASSE ASSIM." Ele se referia a Eldade e
Medade que usavam sua mediunidade para curar, orientar e ajudar. Então,
Moisés não era contra o profetismo e sim contra o mal profetismo, ou seja, a
exploração do profetismo (Num. 11. 16, 17:24-29) . Novo Testamento – (Atos
2:17 a 18) – “(...) DERRAMAREI DO MEU ESPÍRITO SOBRE TODA CARNE
VOSSOS FILHOS E VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO, VOSSOS JOVENS
TERÃO VISÕES, E VOSSOS VELHOS, SONHOS. NAQUELES DIAS,
DERRAMAREI MEU ESPÍRITO SOBRE MEUS SERVOS E SOBRE MINHAS
SERVAS, E ELES PROFETIZARÃO. - Por que nos fazer profetas se no Antigo
Testamento a lei proíbe que os procuremos?
2º Antigo Testamento - OS FILHOS DEVEM PAGAR PELOS PECADOS DOS
PAIS (Exôdo, 20:5). Novo Testamento - Em Rom. 14:12 diz: "CADA UM DE
NÓS DARÁ CONTAS DE SI MESMO PARA DEUS." Se prestaremos contas de
nossos erros, como pagaremos pelos erros (pecados) dos outros?
3º Antigo Testamento - QUEM TRABALHAR NO SÁBADO SERÁ MORTO
(Exôdo, 35:2) – Devemos matar os médicos, enfermeiros, bombeiros, e tantos
outros profissionais que trabalham nesse dia? Novo Testamento - Jesus disse
aos que o perguntaram se era lícito curar no sábado: "QUAL DE VOCÊS NÃO
SOCORRERÁ UMA OVELHA QUE CAIR NUMA COVA NO SÁBADO?"
(Mateus, 12: 9 a 14)
4º Antigo Testamento - OS FILHOS DESOBEDIENTES E REBELDES, QUE
NÃO OUÇAM SEUS PAIS E SE COMPROMETAM NO VÍCIO, SERÃO
APEDREJADOS ATÉ A MORTE (Deuteronômio, 21:18-21) – Quantas igrejas,
templos, estariam vazios, pois a maior parte foram, ou são, filhos
desobedientes e rebeldes. Devemos seguir o perdão que Jesus ensinou ou
devemos sair matando e transgredindo a lei de Deus que diz: “NÃO
MATARÁS” .
5º Antigo Testamento - O HOMOSSEXUALISMO SERÁ PUNIDO ATÉ A
MORTE (Levítico, 20:13) Hoje, até representante religiosos seriam mortos se
levássemos esta lei ao pé da letra.
6º Antigo Testamento - DEFICIENTES FÍSICOS ESTÃO PROIBIDOS DE
APROXIMAR-SE DO ALTAR DO CULTO, PARA NÃO PROFANÁ-LO COM
SEU DEFEITO (Levítico, 21: 17-23) – E os deficientes “morais” podem
profanar? Chega de inclusão social? Os deficientes físicos não são filhos de
Deus? Novo Testamento - "TUDO QUE FIZERDES AO MENOR DE MEUS
IRMÃOS, A MIM QUE FAZEIS" (Mat. 25:40)
7º Antigo Testamento - OS ADÚLTEROS SERÃO APEDREJADOS ATÉ A
MORTE (Deuteronômio, 22:22) – E no mesmo Antigo Testamento diz: “NÃO
MATARÁS” Novo Testamento: - PERDOAI A QUEM LHE TENHA OFENDIDO
(Mateus 6:12)
8º Antigo Testamento: "DEUS CONDENA À MORTE À TODO AQUELE QUE
INVOCAR OUTRO ESPÍRITO QUE NÃO ELE." - (Deut. 13:1-18). Novo
Testamento: Jesus evocou os "mortos" Elias e Moisés (o dono da proibição) na
passagem da transfiguração (Luc. 9:29-36). Jesus transgrediu a lei de Moisés?
Este puxou a orelha de Jesus? Claro que não. Ali Jesus mostrou que é
possível a comunicação com os mortos e liberou assim esta prática, desde que
para fins sérios e úteis.
Lembremos que um doutor da lei testou Jesus perguntando qual era o maior
mandamento da Lei (Mosaica), e Jesus respondeu: “Amarás ao Senhor teu
Deus de todo coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento,
este é o maior e o primeiro mandamento (Deuteronômio 6:5). E o segundo,
semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo (Levítico 19:18).
Estes dois mandamentos contém toda a lei e os profetas.
A Lei são as regras contidas nos 5 primeiros livros da Bíblia atribuídos a
Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Uma parte são
leis civis, disciplinares, e humanas; a outra parte são revelações feitas por
Bons Espíritos em nome de Deus e através de Moisés (os 10 Mandamentos).

Os Profetas são os demais livros do Velho Testamento (Isaías, Jeremias,


Ezequiel, Daniel, etc.).
Jesus demonstrou como sempre, perfeito conhecimento das escrituras e retirou
delas dois mandamentos da legislação mosaica e usou para resumir o Velho
Testamento.
Portanto, embora estudem também o Velho Testamento, é o Novo Testamento
que os espíritas dão maior importância e valor, porque nele está o cerne
doutrinário do Cristianismo, o ensinamento espiritual do Cristo, revelação mais
avançada e aperfeiçoada que a de Moisés.

OBSERVEMOS: O Velho Testamento é seguido pelos judeus, seguidores da


religião chamada Judaismo, onde há leis escritas por Moisés. Os judeus não
aceitam Jesus como o Messias prometido porque acham que Ele não
preencheu as profecias messiânicas; porque o Cristianismo contradiz a teologia
judaica e porque os versículos bíblicos "referindo-se" a Jesus são traduções
incorretas. Então, o Novo Testamento deveria ser as únicas escrituras
seguidas pelas religiões cristãs: Espiritismo, Catolicismo, Protestantismo, etc.,
onde há os ensinamentos do Cristo.
17- O Evangelho dos espíritas

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO nada mais é que o


Novo Testamento com explicações segundo a visão espírita e organizado
por Allan Kardec.

Ele trata com atenção especial a aplicação dos princípios da moral cristã e
de questões de ordem religiosa como a da prece e da caridade.

Entre as cinco obras do espiritismo compiladas por Allan Kardec, é a que


dá maior enfoque a questões éticas e comportamentais do ser humano.

Na introdução da obra, Allan Kardec divide didaticamente os relatos


contidos nos Evangelhos canônicos em cinco partes: os atos ordinários
da vida de Jesus; os milagres; as predições; as palavras que
serviram de base aos dogmas; e os ensinamentos morais.

Segundo Kardec, se as quatro primeiras foram, ao longo da história,


objeto de grandes controvérsias, a última tem sido ponto pacífico para a
maior parte dos estudiosos.

Assim, é especificamente sobre essa parte (os ensinamentos morais)


que Kardec lança o olhar espírita. Longe de pretender criar um
"Evangelho espírita" ou mesmo de objetivar uma reinterpretação
espírita desse livro sagrado, Kardec se empenha em extrair dos
Evangelhos princípios de ordem ético-moral universais e em demonstrar
sua consonância com aqueles defendidos pelo Espiritismo. Utiliza-se, na
maior parte da obra, da célebre tradução francesa de Sacy.
Eventualmente, para solucionar divergências, ele recorre ao grego e ao
hebraico.

Traz, ainda, um estudo sobre o papel de precursores do cristianismo e do


espiritismo que teria sido desempenhado por Sócrates e Platão,
analisando diversas passagens legadas por estes filósofos que
demonstrariam claramente essa condição.

Esperamos ter tirado a dúvida de muitos que afirmam que os


espíritas seguem um evangelho criado por Allan Kardec.

“...o Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus.” (O Livro


dos Médiuns, “Conclusão” VIII)

“A moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, pela razão de


que não há outra melhor.” (A Gênese, cap. I, 56)
18 - COMO DEUS RENOVA OS MUNDOS?
Na pergunta 41 de O Livro dos Espíritos Kardec perguntou:
- Pode um mundo completamente formado desaparecer e disseminar-se de
novo no Espaço a matéria que o compõe?
Resposta dos espíritos:
- Sim, Deus renova os mundos, como renova os seres vivos.

No livro “A Gênese”, cap. XI item 15 diz que: Os planetas são formados de


fluido cósmico universal. Com o tempo, estes planetas se esgotam pelo
envelhecimento, por isso, dissolvem-se pouco a pouco devolvendo ao espaço o
fluido cósmico que utilizaram para formar-se. Este fluido que é devolvido ao
espaço será utilizado na formação de outros mundos.
Como aprendemos nas obras básicas, um planeta novo chama-se mundo
primitivo (onde habita seres maldosos e ignorantes ou maldosos por serem
ignorantes); quando evolui um pouco mais passa a chamar-se mundo de
provas e expiação (onde habita seres que terão de passar por provas e/ou
expiar (pagar) pelos seu erros); depois de evoluir um pouco mais passa a ser
um mundo de regeneração (onde habita espíritos regenerados, mas que terão
que provar se estão realmente regenerados); depois passa a chamar-se
ditosos ou felizes (onde o bem predomina, mas ainda não domina, por isso os
habitantes são quase perfeitos)e por fim o mundo divino ou celeste (onde
habita espíritos puros).
Cada vez que os habitantes evoluem ESPIRITUALMENTE, o planeta sofre um
decréscimo junto, ele se modifica, sofre perdas, não só em conseqüência do
atrito, mas também pela desagregação das moléculas, como uma pedra dura
que, corroída pelo tempo, acaba reduzida a poeira. Em seu duplo movimento
de rotação e translação, ele entrega ao espaço parcelas fluidificadas da sua
substância, até ao momento em que se completa a sua dissolução.

E seus habitantes?
Então vejamos, cada vez que evoluímos, nosso perispírito fica mais etéreo,
mais sutil, até o dia que não precisaremos mais dele, ou seja, o perispírito
modifica-se também, fica mais transparente, sua espessura ficará mais fina até
desaparecer. Seremos então, apenas espíritos, uma centelha divina, ou seja,
não precisaremos do corpo carnal, nem do perispírito, habitaremos
determinados mundos, mas não estaremos presos a eles como acontece aos
que estão na Terra; poderemos estar em todos os lugares. E, quando
visitarmos mundos inferiores, nos revestiremos com um perispírito cuja matéria
será retirada do mundo que visitarmos, com a rapidez de um relâmpago.

Rudymara
19- JESUS NÃO É DEUS
Nos primeiros 3 séculos de Cristianismo, não se fala de Jesus como Deus. A
idéia de divinização de Jesus firma-se sob o século IV, ao tempo do Imperador
Constantino, após a célebre controvérsia entre Alexandre e Arrius.
Alexandre, patriarca da Alexandria, pregava um Jesus igual a Deus. Arrius,
presbítero de uma das igrejas, procurava demonstrar Jesus como filho de
Deus, mas não igual a Ele. Entretanto, Arrius é que foi considerado herético e a
divindade de Jesus foi proclamada pela Igreja Católica.
No século VII, se aprovaria o dogma da Santíssima Trindade.
Imposta à cristandade, a divinização de Jesus não foi aceita sempre e nem por
todos. De vez em quando, aqui e ali, surgem tentativas de reapresentar Jesus
como um ser humano. Tentativas que, às vezes, resvalam para o erro de ir ao
extremo oposto e querer fazer de Jesus não apenas um ser humano, mas um
homem comum demais, com as fraquezas e inferioridade dos humanos pouco
evoluídos. Podemos citar a fantasiosa estória do livro Código Da Vinci. É mais
fácil tentar justificar nosso erro do que corrigi-lo. É mais fácil tentar trazer Jesus
para nosso nível evolutivo, buscando erros em Sua conduta, do que buscarmos
alcançar o nível Dele. É mais fácil copiar erros, que supomos ter Ele cometido,
do que copiarmos os acertos . . .
Entretanto, no que se refere à natureza de Jesus, os Evangelhos são
absolutamente concordantes e coerentes, não dando lugar a qualquer
equívoco.
Kardec examina exaustivamente o assunto em "Um Estudo sobre a Natureza
de Jesus" (em "Obras Póstumas"). As palavras do próprio Jesus são o maior
argumento contra a pretensa natureza divina, que lhe quiseram atribuir
posteriormente; elas evidenciam dualidade e desigualdade entre Jesus e Deus,
que não há entre eles quaisquer identidade nem de natureza nem de poder,
pois: um é o Criador, outro a criatura; um é o Senhor, outro o seu enviado e
submisso executor de sua vontade. Eis algumas dessas afirmativas:
"que te conheçam a ti, O ÚNICO DEUS VERDADEIRO, e a Jesus Cristo, A
QUEM ENVIASTE" - (Jo 17:3)
"meu Pai, que me enviou, foi quem me prescreveu, POR MANDAMENTO SEU,
O QUE DEVO DIZER E COMO DEVO FALAR" - (Jo 12:49/50)
" . . .as obras que meu Pai ME DEU O PODER DE FAZER (...) dão testemunho
de mim" - (Jo 5:36)
"NADA FAÇO DE MIM MESMO; MAS DIGO O QUE MEU PAI ME ENSINOU" -
(Jo 8:28)
"se me amásseis, rejubilaríeis, pois que vou para meu Pai, porque MEU PAI É
MAIOR DO QUE EU" - (Jo 14:28)
"Pai, tudo TE É POSSÍVEL (Mc 14:26)
"Se QUERES, afasta de mim este cálice" - (Lc 22:42) "Todavia, não seja como
eu quero e, sim COMO TU QUERES" - (Mt 26:39)
"Pai, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO" - (Lc 23:46)
Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a
demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade
entre ele e Deus: "Subo para MEU PAI e vosso Pai, para MEU DEUS e vosso
DEUS." - (Jo 20:17)
20 - COMO ACONTECE NOSSA EVOLUÇÃO
Nosso planeta teve sua origem há mais ou menos 4,5 bilhões de anos e tudo
era uma massa incandescente não possibilitando haver vida.
No decorrer de milhões de anos, a massa incandescente foi esfriando e foram
se formando os elementos que existem hoje em nosso planeta: o ar, a água, as
rochas, o solo, as plantas, os animais e o homem.
A vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de
anos após o início da formação da Terra. Afirma-se que a primeira forma de
vida surgiu na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples.
Estes foram se tornando cada vez mais complexos e deram origem às células,
depois às plantas e aos animais invertebrados que habitavam o mar. Mais
tarde, a vida se fixou sobre a terra firme e depois no ar.
É fantástica a marcha de surgimento de diferentes formas de vida sobre a
Terra: microrganismos, plantas, peixes, répteis, aves, mamíferos.
Ao longo de muito tempo, os seres sofreram transformações sucessivas, dando
origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO.
Mas, após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas, os
dinossauros. Emmanuel, no livro A Caminho da Luz disse que a Natureza
tornou-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Os trabalhadores do
Cristo analisaram a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja
formação eles próprios haviam delineado, então, aperfeiçoaram a máquina
celular no limite possível em face das leis físicas do globo. Foi então que eles
desapareceram para sempre da fauna terrestre.
Os primeiros seres humanos surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3
milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos que a vida no
planeta tem mais de 3 bilhões de anos.
Nós espíritas concordamos com a teoria de Charles Darwin, mas ele deteve-se
na evolução da forma física e Kardec deu continuidade mostrando que o corpo
evolui conforme a evolução espiritual através da reencarnação.
De acordo com o Gênesis (o primeiro livro bíblico), o mundo, os animais e o
homem foram criados diretamente por Deus durante uma semana.
Essa descrição é de uns 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os
conhecimentos científicos de hoje.
Atualmente, a narrativa da criação do mundo seria bem diferente. Mas num
ponto ela continuará igual: Deus é o criador de tudo o que existe.
Tudo começa pelo átomo; do átomo passamos a ser um mineral; do mineral
passamos a ser um vegetal; do vegetal passamos a ser um animal; do animal
passamos a seres humanos; e enfim, de seres humanos passaremos a
arcanjos. Por milênios e milênios de evolução experimentamos graus inferiores
até conquistarmos a inteligência. Entre o irracional e o homem, há longos
caminhos a percorrer.
Não fomos criados todos ao mesmo tempo, porque Deus cria incessantemente,
por isso é natural que encontremos Espíritos, encarnados e desencarnados em
graus de evolução diferentes.
Quando um cachorro, por exemplo, der sinal de inteligência, não continuará
mais aqui na Terra, que não lhe oferecerá condições; ao desencarnar o Espírito
desse cachorro irá para mundos em começo de evolução. Após cachorro,
reencarnará no corpo de um primata aprendendo a andar de pé, a usar as
mãos. Depois reencarnará num planeta primitivo, cujos moradores são
espíritos que moram em cavernas. E assim, evoluirá com o planeta, assim
como ocorreu com nós. Fomos moradores das cavernas, desencarnamos e
aprendemos no plano espiritual alguma coisa; reencarnamos e voltamos
melhor, com mais conhecimento; desencarnamos e encarnamos várias vezes
até sairmos da caverna e nos tornarmos seres mais evoluídos, buscando cada
vez mais o crescimento espiritual. Nosso planeta já foi um mundo primitivo e
está passando de provas e expiações para regeneração. Enquanto isso, outros
mundos estão sendo criados e com ele passando por todo processo de
evolução deles e dos seres que nele aparecerem.
Cada planeta é habitado por Espíritos com grau evolutivo correspondente ao
planeta.
Allan Kardec classifica os planetas em:
1) Primitivos: onde os espíritos realizam suas primeiras encarnações.

2) De provas e de Expiações: onde predomina o mal, porque há muita


ignorância; aí, as pessoas sofrem as conseqüências dos erros praticados
(expiação) ou passa por experiências, testes, testemunhos (provas). A Terra é
um mundo assim.

3) De Regeneração: neles não há mais a expiação, mas ainda há provas pelas


quais o espírito tem de passar para consolidar as conquistas evolutivas que fez
e desenvolver-se mais. São mundos de transição entre os mundos de expiação
e os que vêm a seguir.

4) Ditosos ou Felizes: nestes mundos predomina o bem, porque seus


moradores são espíritos mais evoluídos; há muito bem-estar e progresso geral.

5) Divinos ou Celestes: onde o bem sem qualquer mistura e a felicidade é


absoluta, como obra sublime dos seus moradores: os puros espíritos.

Retirados dos livros "A Gênese" de Kardec; "O Evangelho segundo o


Espiritismo"; "A Caminho da luz" de Emmanuel; "Espiritismo, uma nova era" de
Richard Simonetti.
21 - DEUS DISTRIBUIU MEDIUNIDADE
O apóstolo Pedro, vendo os apóstolos recebendo o “Espírito Santo”, no dia de
Pentecostes (50 dias depois da ressurreição de Jesus) lembrou-se da profecia
de Joel e disse: “Estes homens não estão embriagados, mas o que acontece
aqui é o que foi dito (profetizado) por Joel (profeta ou médium do antigo
testamento): Que o Senhor, nos últimos tempos, derramaria do Seu Espírito
sobre toda a carne; que seus filhos e suas filhas profetizariam, os jovens teriam
visões (foi o caso de Maria), e os velhos sonhos (foi o caso de José). E
naqueles dias, ele derramaria de Seu Espírito sobre Seus servos e sobre Suas
servas, e eles profetizariam.” (Atos, 2: 17 e 18)

Este Espírito, que o profeta (médium) Joel disse que seria derramado sobre
toda a carne são Espíritos desencarnados (mortos) que uns chamam de anjo,
outros chamam de Espírito, outros de Espírito Santo. Analisemos este conselho
de Paulo aos Coríntios (6: 19:20): “quem se entrega à imoralidade peca contra
o seu próprio corpo. Ou vocês não sabem que o seu corpo é templo do Espírito
Santo, que está em vocês e lhes foi dado por Deus?” Paulo explica que todo
corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a
sede do Espírito, o "santuário" da vida em evolução. Portanto, todo corpo
abriga um Espírito Santo, mesmo os que ainda se encontram na imoralidade.
Então, podemos concluir que são os "desencarnados" (mortos) que estão se
comunicando através da mediunidade de vários médiuns, espíritas ou não. E,
estes desencarnados podem ter evolução ou não. Por isso, sigamos a
recomendação de João, quando disse para que: “Não acreditemos em todos os
Espíritos, mas que examinássemos se eles são de Deus.” Ou seja, que
examinemos se suas comunicações são baseadas na moral cristã. Há muitos
Espíritos usando nomes respeitáveis da história, brincando com a fé das
pessoas, pedindo e aconselhando coisas absurdas.

OBSERVAÇÃO: Por que Deus distribuiria o dom de profetizar (mediunidade) se


isso fosse errado e contra Sua lei?
22-POR QUE MOISÉS PROIBIU A
NECROMANCIA?
Quando abrimos o 5º livro da Bíblia (Deuteronômio), livro atribuído à Moisés, lá
no capítulo 12 ele está proibindo que as pessoas busquem o conhecimento da
verdade através da pratica da necromancia (prática de buscar conhecimento
através dos mortos). Por que? Porque as pessoas não faziam outra coisa. As
criaturas não pensavam mais. E isso estava acarretando um prejuízo social.
Porque meia dúzia manipulava o povo como se manipulava marionetes. Isso é
confirmado quando lemos o livro de Números onde Moisés recebe queixas de
Josué que dizia haver dois homens profetizando (usando a mediunidade) nos
arredores de Israel. Era Eldade e Medade. Moisés quis saber o que ambos
faziam e ele foi informado que estavam curando, orientando, ajudando, etc..
Então, Moisés disse:
-Quem dera todo o povo do Senhor fosse profeta (médium) e que o Senhor
pusesse o Seu Espírito sobre ele.
Então, o problema com Moisés não era com o profetismo e sim com o mau
profetismo. A exploração do profetismo. Isso vai gerando a ignorância cada vez
maior nas pessoas.
Resposta de José Raul Teixeira

OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Ainda hoje vemos muitas pessoas buscando


a Casa Espírita para “consultas espirituais”. E as perguntas são em torno de
interesses materialistas sem nenhum fundo espiritual.
23 - JESUS EVOCOU MORTOS?
Muitos, que não conhecem a Doutrina Espírita, dizem que os espíritas
transgridem a lei divina porque evocam os mortos. Na verdade, a evocação dos
mortos, está no Antigo Testamento, conforme se lê em Moisés. Se este proibiu
é porque tal prática era possível, e além de ser possível dela se abusava.
Ainda hoje há abusos, porque muitos procuram um(a) médium (não espírita e
sim espiritualista) para pedir aos espíritos favores materiais como: destruir
casamento, pessoas, etc.; buscar solução para problemas familiares,
financeiro, sentimental, etc. E para alcançar o desejado, muitos usam rituais
que sacrificam animais, e até crianças . . .
Como poderíamos falar de Jesus, que pregou o "amor" pedindo para que
"fizéssemos aos outros o que queremos que os outros nos façam", e semear a
discórdia, a desunião, a morte, a vingança, enfim, a infelicidade do próximo?
Seria incoerente.
Os espíritas, evocam os "MORTOS" quando há uma intenção útil, como fez
Allan Kardec para trazer ensinamentos úteis ao nosso crescimento espiritual ou
quando fazem preces à eles. Pois a prece nos liga, pelo pensamento, com os
desencarnados.E quando eles querem (e podem) se comunicar, são eles que
nos evocam. Como disse Chico Xavier “o telefone toca de lá para cá e não
daqui para lá”. Aliás, este telefone não chama só pelos espíritas, mas por todos
aqueles com sensibilidade mediúnica. Já que a mediunidade não foi inventada
pelos espíritas, e nem é de nossa propriedade. Na Bíblia, por exemplo, há
várias comunicações mediúnicas, e o Espiritismo nem existia. Um exemplo é o
rei Saul buscando uma médium para aconselhar-se com Samuel que já estava
“MORTO”. Essa passagem está em I Samuel, cap. 28: vv 8 á 15. O rei Saul
proibiu a evocação de mortos, mas ele mesmo a transgrediu.
Agora perguntemos: Na transfiguração (Mateus, 17:2) Jesus transgrediu a lei
de Moisés, quando evocou os Espíritos do próprio Moisés e de Elias no monte
Tabor? Será que Moisés deu um puxão de orelha em Jesus dizendo: “Você
transgrediu a minha lei?” Claro que não. Jesus apenas mostrou aos apóstolos
que a vida é eterna, que ninguém morre. Sua evocação foi para algo útil. Ali Ele
liberou a comunicação com os "MORTOS". Afinal, se os espíritas transgridem a
lei de Moisés que está em Deuteronômio 18:11, as religiões que nos
condenam, seguem todas as outras leis? Por exemplo: A lei de Moisés que
está em Deuteronômio 21-18 à 21 e diz: "Os filhos desobedientes e rebeldes,
que não ouçam seus pais e se comprometam no vício, serão apedrejados até a
morte." Quem segue esta lei? Graças a Deus, não vemos pais apedrejando
filhos por aí. mas, se esta lei fosse aplicada muitas igrejas, templos, casas
religiosas estariam vazios, pois a maior parte dos "convertidos" foram, ou são,
filhos desobedientes e rebeldes. Em seus depoimentos, muitos dizem "eu sou
ex-viciado", "sou ex-detento", "dei muito desgosto para minha família", etc.
Portanto, se a lei de Moisés fosse aplicada, não daria tempo de “aceitar Jesus”
ou se "converter" a qualquer religião, porque estaríamos mortos.
Kardec nos adverte no cap. XVIII, item 51 dizendo: “Lançar reprovação contra
os que não pensam como nós, é reclamar essa liberdade para nós e recusá-la
aos outros . . ."
24 - JESUS FOI CRIADO PURO E PERFEITO?
HOUVE REENCARNAÇÕES ANTERIORES DE JESUS?
Jesus, para alcançar sua evolução, reencarnou muitas vezes como qualquer
outro Espírito, mas, isso ocorreu em outro planeta. Quando estava em grau
elevado de evolução, recebeu a incumbência de ser o governador de nosso
planeta. Ele participou da formação da Terra e aqui viveu uma única
encarnação.
NÃO ERA, ENTÃO, VINCULADO À HUMANIDADE?
Ninguém mais vinculado que ele. É, conforme revela Emmanuel, em A
Caminho da Luz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ele é o governador
de nosso planeta. Tem a tarefa de conduzir as coletividades que aqui evoluem.
DESDE QUANDO?
Segundo Emmanuel, desde que a Terra desprendeu-se do Sol, massa de fogo
incandescente, há aproximadamente 4 bilhões e quinhentos milhões de anos.
Preposto de Deus, Jesus foi convocado pelo Criador para essa elevada
missão.
ENTÃO ELE NÃO FOI CRIADO PURO E PERFEITO?
Seria injustiça Deus criar Espíritos puros e perfeitos, enquanto nós outros, na
Terra, vimos labutando (trabalhando) há milênios. Jesus está onde chegaremos
um dia, mas esteve, um dia, onde estagiamos hoje. Viveu seu aprendizado
alhures, em outros mundos.

HÁ QUEM DIGA QUE JESUS EVOLUIU EM LINHA RETA, SEM OS DESVIOS


QUE CARACTERIZAM O COMPORTAMENTO HUMANO. NÃO ESTARIA AÍ A
ORIGEM DE SUA ELEVADA POSIÇÃO JUNTO AO CRIADOR?
Os desacertos fazem parte de nosso aprendizado. Aprendemos com os
próprios erros, observada a lei de causa e efeito. Um Espírito a “subir em linha
reta” sugere que não foi criado simples e ignorante, como está em O Livro dos
Espíritos; pressupõe que há algo que o distingue dos demais. Isso é tão
absurdo quanto a teoria das graças, da teologia ortodoxia, segundo a qual
Deus teria seus eleitos.
SE JESUS É O NOSSO GOVERNADOR, ESPÍRITO PURO E PERFEITO,
PREPOSTO DE DEUS, POR QUE DEIXOU SUAS ELEVADAS ATRIBUIÇÕES
E SUBMETEU-SE ÀS LIMITAÇÕES IMPOSTAS PELA ENCARNAÇÃO? NÃO
PODERIA ENVIAR MENSAGEIROS QUE ORIENTASSEM A HUMANIDADE
EM SEU NOME?
Isso ele tem feito sempre. Os Espíritos iluminados que vêm à Terra,
vanguardeiros do Bem e da Verdade, são enviados seus, a pontificarem no
seio de todas as culturas e de todas as religiões.
POR QUE ELE VEIO?
A mensagem cristã sintetiza-se no Amor, lei suprema de deus. Foi o momento
culminante na história humana. Natural, portanto, que o governador do planeta
decidisse trazê-la pessoalmente, a fim de apresentá-la e exemplificá-la em
plenitude.
NÃO SERIA OPORTUNO JESUS ENCARNAR JUNTO AOS QUE DETINHAM
OS PODERES DO MUNDO? COMO FILHO DE CÉSAR POR EXEMPLO, NÃO
HAVERIA MAIOR FACILIDADE PARA FAZER ECOAR SUA MENSAGEM NA
ALMA DOS POVOS?
É inútil fazer propaganda do amor ou pretender impô-lo de cima para baixo, a
partir das cátedras e dos palácios. Para ser disseminado ele pede a força do
exemplo e infinita capacidade de doar-se em favor do bem comum. Foi junto ao
povo, vivendo seus dramas, condoendo-se de suas limitações, que Jesus pôde
demonstrar a força redentora do amor. Por isso, será lembrado para sempre
como a figura maior da Humanidade, alguém muito grande que se fez pequeno
para ensinar que amar é sinônimo de servir.

Richard Simonetti
25 - O SOL É UM MUNDO HABITADO POR SERES
CORPÓREOS?

Nosso Sol, segundo os Espíritos, não é um mundo habitado por seres


corpóreos, é simplesmente um lugar de reunião dos Espíritos superiores, os
quais de lá irradiam seus pensamentos para os outros mundos, que eles
dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, transmitindo-os a estes
por meio do fluido universal.

(observação da questão 118, de O Livro dos Espíritos)


26 - SALVAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO
FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO?
Se a máxima fosse “Fora da igreja não há salvação”, cada religião “puxaria
sardinha para sua brasa”, haveria muito mais orgulho e briga do que já tem. Se
a salvação fosse através de uma determinada religião, Deus seria injusto com
aqueles que fazem ou fizeram Sua vontade, mas são de religiões diferentes
como Madre Teresa, Chico Xavier, Buda, Gandhi, etc. Afinal, muitos dizem
“Senhor, Senhor...", mas não fazem a Sua vontade.
A SALVAÇÃO É INDIVIDUAL?
Sim. “Deus retribuirá a cada um segundo suas obras” (Rom. 2:6), “cada um de
nós prestará contas de si mesmo a Deus” (Rom. 14:12). Portanto, não será por
religião, será pelas nossas obras, baseadas no amor ao próximo, como fez o
samaritano da parábola que socorreu um homem que estava todo machucado
(porque havia sido assaltado), sem perguntar se ele era um judeu que eles
(samaritanos) tanto odiavam. Sendo que, havia passado pelo homem ferido um
sacerdote e logo após um levita (ambos trabalhadores do templo e
conhecedores da Lei), que apenas olharam e passaram reto. Aqui confirmamos
que não é por igreja a salvação, não basta conhecer as leis divinas ou
freqüentar uma casa religiosa, tem que colocar em prática.
PARA SER SALVO BASTA ACEITAR JESUS?
Não. Lembremos de Zaqueu. Ele aceitou Jesus, mas somente quando declarou
que iria modificar sua atitude Jesus disse que ele estava salvo. Muitos chegam
à religião, submetem-se aos rituais, cultos, dogmas, etc, mas não se
transformam, não buscam saber o que Deus ou Jesus esperam delas. Fora do
templo religioso tornam-se tiranos, corruptos, desonestos, infiéis, exploradores,
etc. Esquecem ou não buscam aprender que, “a fé sem obras (úteis) é morta”,
ou seja, acreditar ou aceitar e não praticar o que Eles pedem não terá valor.
O SANGUE DE JESUS NOS REDIME (SALVA)?
Não. Jesus Cristo é o nosso Redentor, no sentido de que Ele foi o Enviado do
Pai para nos trazer a mensagem do Evangelho. Mas, se fosse o sangue de
Jesus que nos remisse (salvasse), não precisaríamos fazer nada. Poderíamos
nos esbaldar! E o próprio Jesus disse: “Ninguém deixará de pagar até o último
centavo”. Se fosse, pois, o sangue Dele que nos redimisse, não teríamos que
pagar nem o primeiro nem o último centavo do preço de nossas faltas! E esse
ensino do Mestre nos deixa claro, também, que pago o último centavo,
estaremos quites com a Justiça Divina, não tendo nós que pagar mais nada,
porquanto, a justiça divina é perfeita. E isso derruba por completo as chamadas
penas eternas.
FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO?
Sim. Mas, primeiro precisamos aprender o significado da palavra caridade.
Caridade não é somente dar esmolas. Caridade é “fazer ao próximo o que
gostaríamos que o próximo nos fizesse”, ou seja, não enganar, não roubar, não
adulterar, não desrespeitar, não ser violento, é matar a fome de alguém, é
vestir alguém, é calçar alguém, é evangelizar alguém, é retirar alguém do vício,
é não julgar, é levar uma palavra de consolo, é um sorriso sincero, é um abraço
afetuoso, é cuidar do idoso, dos animais, da Natureza, do planeta, enfim, é
respeitar e cuidar de tudo o que Deus criou, inclusive nós mesmos que também
somos criação Dele.
ENTÃO, O QUE É SALVAÇÃO PARA OS ESPÍRITAS?
Como disse Emmanuel “salvação” não é ganhar o reino dos céus; não é o
encontro com o paraíso após a morte; salvação é libertação de compromisso; é
regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos
outros, não seremos salvos do resgate das complicações criados por nós
mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e
muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.
Quando fizermos da caridade a nossa lei, e da solidariedade nossa norma de
conduta, nos converteremos em agentes do Bem na Terra, a mesma luz que
acendermos para os outros purificará a nossa alma. Em I Pedro, 4:8 diz: “O
amor cobre a multidão dos pecados”, quer dizer que todo o Bem que
estendermos ao próximo diminuiremos a multidão de erros que cometemos no
passado e no presente. Só assim estaremos salvos, livres de resgates, muitas
vezes dolorosos, aflitivos através das reencarnações. Reencarnaremos
quantas vezes for preciso até que paguemos o último centavo de nossos
débitos com a lei divina.
Por isso a bandeira do Espiritismo é FORA DA CARIDADE NÃO HÁ
SALVAÇÃO.

OBSERVAÇÃO: Numa entrevista feita pela TV gaúcha, uma pessoa, perguntou


para o médium espírita Divaldo P. Franco: “Porque, sendo espírita, sofro tanto
a muito tempo?” E Divaldo respondeu que o Espiritismo não nos torna salvos
da dor. A função do Espiritismo é a de nos fortalecer para a dor e não a de nos
libertar dela sem o necessário mérito do sofrimento; a função do Espiritismo é
nos dar uma visão ampla da vida, nos oferecendo recursos para superarmos as
limitações. E acrescentou, que graças a Deus, ela sendo espírita, estava
sofrendo, porque é sempre bem-aventurado aquele que resgata perante os
Bancos da Misericórdia Divina. Porque a dor, ao invés de ser punição, é
benção, é crédito perante a vida.
Portanto, como vemos, até entre nós espíritas, que temos o esclarecimento
espiritual da lei de causa e efeito, há pessoas que querem ter o privilégio de se
“salvar”, ou seja, de escapar do sofrimento, causado por nós mesmos quando
transgredimos as leis divinas, só porque somos dessa ou daquela religião. Isso
só acontece, porque nosso orgulho nos faz achar que somos melhores do que
os outros, e principalmente por não buscarmos o conhecimento, ou
esclarecimento da Doutrina dos Espíritos.

Compilação e observação de Rudymara


27 - PARA SER ESPÍRITA PRECISA SER
PERFEITO?
Divaldo Franco: Ouvimos pessoas dizerem: “- Bem, eu estou no Espiritismo faz
dez anos, mas ainda não sou espírita. Eu sou neófito (aprendiz).”
É uma atitude desculpista porque, para ser espírita basta adotar os postulados
da Doutrina Espírita: a crença em Deus, na imortalidade da alma, na
comunicabilidade do Espírito, na reencarnação, na pluralidade dos mundos
habitados, aceitar o Evangelho de Jesus – eis aí o código que define a criatura
espírita.
Outros se utilizam de ardis para escamotear o desinteresse pela transformação
moral e pela realização de um mundo mais justo, dizendo sempre que são
espiritualistas. Mas é óbvio que sendo espírita ele é espiritualista, mas sendo
espiritualista não é, necessariamente, espírita. Naturalmente pode ser católico,
protestante, budista, islamita; pode estar vinculado a qualquer corrente
religiosa que aceite a imortalidade da alma, mas se moureja numa Casa
Espírita e adota-lhe o conteúdo, torna-se-lhe exigível a definição, porquanto,
uma atitude de comodidade das mais reprocháveis é a indefinição, que permite
ao indivíduo enganar-se, na suposição de que está enganando aos outros.
Muitos dizem também: “Eu ainda não sou espírita, mas gostaria de ser, eu
ainda não sou perfeito.” Mas, se Kardec disse que: “Reconhece-se o espírita
pelo esforço que ele faz para melhorar-se”, significa que, se temos algo a
melhorar, é porque não somos perfeito, portanto nosso discurso deveria ser
assim: “Eu sou espírita imperfeito, mas estou tentando tornar-me melhor."
E, se esperarmos a perfeição para dizermos ser espíritas, não seremos nunca.
Pois, quando alcançarmos a perfeição, não seguiremos mais uma religião, ou
melhor, um rótulo religioso, porque nossa religião, no plano espiritual, será a
prática do AMOR.
Então: “Assuma-se espírita!”
28 - QUAL A MELHOR RELIGIÃO?
“TODA RELIGIÃO QUE NÃO MELHORAR O HOMEM NÃO ATINGE SUA
FINALIDADE.” (Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo).
Todas ensinam coisas maravilhosas, portanto, "reconhece-se o verdadeiro
discípulo, pela sua transformação moral, e pelo esforço que faz para domar as
más inclinações."
A religião de Deus não é o Catolicismo, o Protestantismo, o Espiritismo, etc.. A
religião de Deus é o “AMOR”, ou seja, a paciência, a tolerância, o respeito, a
caridade, o perdão, a piedade, enfim, todo sentimento que deriva da palavra
“AMOR”. Pois, disse Jesus que “A cada um segundo suas obras”, e não “a
cada um segundo sua religião”.
Cada um deve vivenciar a religião de Deus em todos os lugares que estiver: no
lar, na rua, no trabalho, etc., e freqüentar a religião que se achar com maior
afinidade, mais feliz, e mais útil para auxiliar o seu progresso espiritual e,
consequentemente, o progresso do planeta.
É incoerente dizer-se dessa ou daquela religião e enganar, abusar, maltratar
um animal, um idoso, uma criança, um alcoólatra, um doente, um morador de
rua, um indígena, etc., enfim, fazer aos que convivem conosco nessa vida o
que não queremos que nos façam.
Ser religioso não é apenas frequentar o templo religioso, seguir seus rituais e
dogmas como o batismo, por exemplo, e fora do templo ter uma conduta
imoral, irresponsável, indisciplinada, desrespeitosa com sua vida e com a dos
outros. Podemos enganar todos e a nós mesmos, mas nunca enganaremos as
leis de Deus que estão dentro de todas as religiões. Então, lembremos que,
nossa conduta é o cartão de visita de nossa religião. Seja ela qual for.
29 - A CARIDADE ESPÍRITA É A ESMOLA?
"Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade tal como a entendeu Jesus?
- Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e
perdão das ofensas". (pergunta 886, de “O Livro dos Espíritos”- Allan Kardec)

Muitos acham que nós espíritas fazemos apenas a caridade da esmola e que
isso não caracteriza a autêntica vida cristã. Respeitamos o ponto de vista
daqueles que pensam assim, mas acreditamos que estão enganados. Caridade
para nós é mais abrangente, vejamos a explicação: A caridade no nosso
entendimento pode ser MATERIAL e MORAL.
A CARIDADE MATERIAL: é quando usamos dinheiro para comprar roupas ao
nu, remédio ao enfermo, alimento ao faminto, etc.
E A CARIDADE MORAL: é quando usamos nosso tempo, nosso amor para
sermos úteis em creches, hospitais, asilos, escolas, é uma boa palavra, um
bom pensamento, um bom ato, um bom exemplo, um sorriso, uma prece para
quem sofre, é perdoar, aceitar as imperfeições alheias, é usar a bondade com
todos, etc.
Do ponto de vista espírita, pode haver: esmola sem caridade, esmola com
caridade e caridade sem esmola. E qualquer uma deve ser feita sem
preconceito de raça, religião, posição social, etc., assim como fez o bom
samaritano da parábola.
A ESMOLA SEM CARIDADE: é quando damos a esmola para nos ver livre de
quem nos pede; é quando damos pensando em receber algo em troca, como
em época de eleição; enfim, é a doação arrancada contra nossa vontade. A
esmola sem caridade é constrangedor para quem dá, e humilhante para quem
recebe (apesar de ser útil muitas vezes). Do ponto de vista do beneficiário, a
caridade pode ter efeitos desastrosos. Em muitos casos, ela desmotiva o
mendigo a sair de sua situação. Quanto ao doente, ele nem sequer tenta se
tratar, pois a cura significaria a perda dessa fonte de dinheiro.
Em todos os casos, a mendicância priva o homem de sua dignidade.
Dispensando-o de prover as suas necessidades, ela o incita à passividade.
Não é suficiente ficar sentado e estender a mão para ganhar a vida.
A ESMOLA COM CARIDADE: é quando doamos em silêncio; é não esperar
nada em troca daquele que está recebendo; é quando não nos identificamos ao
beneficiário; e se nos identificarmos, temos que doar com alegria, sem humilhar
quem recebe; é dar o peixe, mas ensinando o beneficiário a pescar, para não
viciar quem pede. É conveniente oferecer o primeiro peixe (sopa, cesta básica,
roupa, etc.) e, depois, somente depois, ensinarmos os companheiros a pescar.
Devemos evitar acomodação, da qual teremos que dar contas à própria
consciência. Precisamos primar pelo trabalho da promoção humana, auxiliando
o indivíduo a libertar-se da necessidade, por meio dos estudos necessários, por
meio do esforço para buscar o próprio ganha-pão. ; enfim, a esmola será
meritória aos olhos de Deus dependendo do grau de pureza do conteúdo
caritativo.
A CARIDADE SEM ESMOLA: é quando cultivamos as virtudes cristãs, que são
“filhas do amor”, como o perdão, a humildade, a indulgencia, a piedade, a
solidariedade, é não abusar do próximo, não roubar, não adulterar, fazendo aos
outros o que gostamos que os outros nos façam, etc.
Existe também a caridade para conosco. Quando descobrimos que estamos
neste planeta para evoluir, começamos a ter caridade para com nosso corpo
físico. Pois, somos apenas inquilinos dele. Daí, passamos a cuidar melhor da
nossa saúde. Deixamos de tomar bebidas alcoólicas, drogas ilícitas, exagero
alimentar, sexo desregrado, etc. Afinal, como podemos dizer que amamos
Deus se não respeitamos sua criação: uma delas somos NÓS.
Então, para nós espíritas, não é tão simples praticar caridade, mas é
fundamental. E se essa caridade não é viver o autêntico cristianismo,
aguardaremos uma explicação melhor. Por isso, a bandeira do Espiritismo é:
"Fora da caridade não há salvação."

"Muitas religiões se contentam com uma prece semanal, atos religiosos


quinzenais, mas no Espiritismo somos "alfinetados", e ninguém escapa desde
que estejamos dentro dessa "empresa", que é o Espiritismo, trabalhando . . .
Não apenas glorificando o nome do Senhor, mas trabalhando muito para que a
nossa fé seja realmente uma fé ativa e criativa, ao mesmo tempo." - frase de
Chico Xavier

Observação de O Livro dos Espíritos questão 886: O amor e a caridade são o


complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer todo o bem que
está ao nosso alcance e que gostaríamos que nos fosse feito. Esse é o sentido
das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como irmãos”. A caridade,
para Jesus, não se limita à esmola. Ela abrange todas as relações com nossos
semelhantes, sejam inferiores, iguais ou superiores. Ensina a indulgência,
porque temos necessidade dela, e não nos permite humilhar os outros, ao
contrário do que muitas vezes se faz. Se uma pessoa rica nos procura, temos
por ela mil atenções, mil amabilidades; se é pobre, parece não haver
necessidade de nos incomodar. Porém, quanto mais lastimável sua posição,
mais se deve respeitar, sem nunca aumentar sua infelicidade pela humilhação.
O homem verdadeiramente bom procura elevar o inferior aos seus próprios
olhos, diminuindo a distância entre ambos.
30 - AS 3 REVELAÇÕES DE DEUS
Jesus dizia: “Eu não vim destruir a lei”, porque “A Lei” para os judeus consistia
nos mandamentos escritos por Moisés que estão nos cinco primeiros livros da
Bíblia: Gênese, Êxodo, Levíticos, Deuteronômio e Números.
Tais leis serviram de freio para conter aquele povo ignorante. Elas eram rígidas
e seu lema era: “olho por olho dente por dente”. Por exemplo: “Os filhos
desobedientes e rebeldes, que não ouçam seus pais e se comprometam no
vício, serão apedrejados até a morte”. (Deuteronômio, 21: 18-21). Quantas
igrejas, templos, estariam vazios, pois a maior parte foram, ou são, filhos
desobedientes e rebeldes. Em seus depoimentos eles dizem: “Eu fui um ex-
viciado, ex-presidiário, etc.” Se aplicássemos a lei de Moisés, não daria tempo
para muitos “aceitar Jesus”, porque estariam mortos.
Mas, naquele tempo, as leis de Moisés eram respeitadas, apesar de se
confundir com as leis de Deus que ele recebeu no Monte Sinai: Os dez
mandamentos. Pois, muitas leis de Moisés pediam para apedrejar até a morte,
e uma das leis divina dizia: “Não matarás.” Mas, de qualquer forma eram
respeitadas.
Mais tarde, séculos depois, surge Jesus, falando de amor, perdão, etc. O povo
judeu, mais particularmente os doutores da lei (os grandes conhecedores da lei
de Moisés), acharam estranho, porque para eles parecia que Jesus estava
pregando contra a lei de Moisés. Mas, na verdade, eles não entenderam que
Jesus veio cumprir, desenvolver, dar verdadeiro sentido a lei de Deus, ou seja,
aos dez mandamentos, e não ás leis de Moisés. Antes de morrer, Jesus disse:
"Muitas coisas tenho para vos dizer, mas vós não as podeis suportar agora."
(Jo 16:12). Era preciso aguardar o amadurecimento da alma humana e o
progresso da ciência. E Jesus acrescentou: “Se me amais, guardai os meus
mandamentos, e eu rogarei ao Pai e Ele vos enviará outro Consolador, a fim de
que fique eternamente convosco. (...) O Espírito de Verdade, que o mundo não
pode receber, porque não o vê e absolutamente não o conhece. Mas quanto a
vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. (...) Porém, o
Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos
ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito.” - (Jo
14:15/17 e 26).
Então, em meados do século XIX. O progresso científico e a evolução das
idéias modificaram a organização social (igualdade, liberdade, fraternidade)
deram tolerância maior para todas as formas de pensamento, permitiram uma
visão mais cosmopolita e universal e levaram a uma busca do entendimento
dos fatos pela razão.
O ambiente humano está favorável a uma nova revelação e, no centro cultural
do mundo de então (a França), o Espiritismo vai surgir.
A iniciativa é dos espíritos: manifestam-se e se comunicam em fenômenos
(efeitos físicos e intelectuais), chamando a atenção da humanidade para a
realidade espiritual, a fim de "salvá-la" do materialismo e do egoísmo.
E, na parte de elaboração humana, Kardec codifica os ensinos, a Doutrina dos
Espíritos, denominando-a Espiritismo, sendo seus princípios fundamentais:
Deus, a Criação, existência e sobrevivência do espírito, intercâmbio mediúnico,
vidas sucessivas (reencarnação), evolução, lei de causa e efeito, pluralidade
dos mundos habitados, unidade e solidariedade universal.
O Espiritismo:
- não revoga a lei divina revelada por Moisés e por Jesus.
- recorda, explica, completa, desenvolve, fazendo aliança da Ciência e da Fé.
- Atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela
esperança. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI).

Caráter principal da revelação espírita: verdade consoladora.

Anúncio de uma sequência na revelação, futuramente: Está no caráter


progressivo do Espiritismo, que não foi trazido como uma doutrina já completa,
sem nada mais a acrescentar, os ensinamentos continuam e continuarão
sendo trazidos do mais Alto, conforme a nossa necessidade de progresso
espiritual e, também, a serem adquiridos pelo progresso científico.
Então, as 3 revelações divinas são: 1ª) os 10 mandamentos recebidos por
Moisés, 2ª) a lei de amor trazidos por Jesus e a
3ª revelação divina é o Espiritismo, que são os ensinamentos trazidos pelos
"Espíritos Superiores", chamados de "Espírito Santo" por várias religiões.
Através de várias "médiuns", chamadas de "profetas" por várias religiões.
Portanto, Kardec apenas coletou e organizou tais ensinamentos para que
pudesse nascer um código de normas morais que se encontram nas obras
básicas da doutrina espírita. Mas, lembremos que, o Espiritismo, não foi trazido
como uma doutrina já completa, sem nada mais a acrescentar, os
ensinamentos continuam e continuarão sendo trazidos do mais Alto, conforme
a nossa necessidade de progresso espiritual e, também, a serem adquiridos
pelo progresso científico.
31 - OBJETIVO E MISSÃO DO ESPIRITISMO

Qual o principal objetivo do Espiritismo em relação a nós encarnados, já que é


uma Doutrina dos Espíritos?
Divaldo responde: Ensinar que o estado de carne é transitório e que
retornaremos à erraticidade, ou seja, o mundo espiritual. A nossa conduta de
hoje é fruto do comportamento no passado; a nova vida de amanhã será
conforme o procedimento no presente. Somos herdeiros dos próprios atos.

Qual a missão fundamental do Espiritismo?


Divaldo responde: O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os
homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao por que dos
destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou
corrigidos, para que se faça luz nas consciências e consolo nos corações.
Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina
Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los,
completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando
foram ditos sob formas alegóricas.” Como recomendou Bezerra de Menezes:
“Estude Kardec para viver Jesus.”
32 - MORADAS ESPIRITUAIS

O que são moradas espirituais?


Divaldo responde: são as construções, as habitações, as cidades de onde
procedemos (viemos). André Luiz nos desvelou uma das milhares de cidades
espirituais, que é Nosso Lar. Da mesma forma que iam sendo construídas as
cidades físicas, aqueles mesmos desbravadores espirituais quando se
desligavam da Terra pela desencarnação, começaram também a construir, no
Mundo Cósmico, conglomerados correspondentes. Nosso Lar, por exemplo, é
uma cidade com aproximadamente dois milhões de habitantes. Situa-se numa
faixa que corresponde à área de Campos dos Goitacazes, passando por Cabo
Frio e alcançando a cidade do Rio de Janeiro, mais ou menos a sessenta
quilômetros de altitude da periferia da Terra. É uma cidade como outra
qualquer, sendo que a energia mental modela-a, qual um raio laser pode atuar
em transplantar uma imagem de um lugar para outro, em desbloquear um rim
que esteja obstruído, uma artéria que esteja com coágulos . . . Ele os atravessa
e logra a desobstrução desejada.
Desse modo, as moradas são as construções, são as nossas casas onde
vivemos antes da reencarnação e para onde retornaremos.
Das infinitas esferas da vida do Mundo Espiritual a literatura mediúnica espírita tem-
nos informado de algumas, que vamos conhecer visando apenas o melhor
entendimento do tema.

POIS DEVEREMOS RETORNAR À PÁTRIA ESPIRITUAL E TEMOS QUE


CONHECER PARA ONDE VAMOS

São:

ABISMO
TREVAS
ESFERAS TERRESTRES
UMBRAL
ZONA DE TRANSIÇÃO
ESFERAS SUPERIORES
ESFERAS RESPLANDESCENTES
VAMOS CONHECER UM POUCO DE CADA

ABISMO – Região Espiritual de padecimentos inenarráveis, destinada a Espíritos que


tenham cometido os mais graves crimes contra as Leis Divinas. Os Espíritos vinculam-
se conscencialmente à região e aglutinam-se em "Vales" ou "Áreas", consoante os
erros grosseiros que tenham cometido na última reencarnação.

O Espírito CAMILO no livro "Memórias de um suicida "conta-nos os seus sofrimentos


em razão do gesto de tirar sua vida.

EUZÉBIO instrutor de A Luiz nos diz: "Aqui os avarentos, os homicidas, os cúpidos e


os viciados de todos os matizes se agregam em deplorável situação."

TREVAS – Região Espiritual desprovida de qualquer luminosidade, constituindo


morada de Espíritos ainda envolvidos pelas mais diversas vibrações do mal e que
tenham tido comportamento moral condenável em suas oportunidades
reencarnatórias.

No livro "Libertação" A Luiz nos conta de uma expedição a uma "colônia espiritual",
sustentada por vibrações espirituais negativas.

"vizinha a região dos homens, começa um vasto império espiritual. Aí se agitam


milhões de espíritos imperfeitos, que partilham com as criaturas terrenas, as condições
de habitabilidade da crosta do Mundo.

ESFERAS TERRESTRES – A terra como se sabe é um mundo de "Expiação e


Provas, onde domina o mal". Assim Espíritos viciosos das mais diversas naturezas
sintonizam com as vibrações deletérias dela imanadas permanecendo a ela
vinculados.

No livro NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA de Divaldo pelo Espírito Manoel F Miranda


reporta-se à época do carnaval na cidade do Rio de Janeiro, para que possamos
aquilatar a nossa natureza vibracional e o nosso envolvimento com pensamentos de
baixo nível.

"As mentes em torpe comércio de interesses subalternos, haviam produzido uma


psicosfera pestilenta na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas-pensamento de
mistura com Entidades perversas, viciadas, dependentes, em espetáculo
pandemônico, deprimente"

UMBRAL – É uma região espiritual que começa na crosta terrestre na qual se


concentra tudo o que não tenha finalidade para a vida superior. É a região para
esgotamento de resíduos mentais ; uma zona purgatorial, os Espíritos aí confinados
julgam-se injustiçados e sentem-se desesperançados por não terem encontrado na
Vida Maior aquilo que suas crenças religiosas divulgaram.

LÍSIAS no livro NOSSO LAR de FCX A Luiz(Esp.) diz que no Umbral encontram-se
"legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente
perversas para serem enviadas à colônia de reparação mais dolorosa, nem bastante
nobres para serem conduzidas a planos de elevação" É uma região semitrevosa
habitada por Espíritos consciencialmente culpados de erros diversos conta as Leis
Divinas.

ZONAS DE TRANSIÇÃO – São colônias espirituais inseridas no Umbral, quais fossem


oásis nos desertos. Os Espíritos que conseguem alcançá-las , por méritos
conscienciais, nelas encontram amparo e assistência podendo reajustar-se e até
mesmo evoluir.

NOSSO LAR e MANSÃO PAZ ,são duas dessas colônias. Mas existem também os
chamados "Postos de Socorro", que funcionam como bastiões avançados, numa
incessante busca de novos Espíritos que tenham logrado reunir condições para
acessar novas paragens, mais evoluídas vibracionalmente.

ESFERAS SUPERIORES – São regiões de felicidade , onde estacionam Espíritos


devotados de grande elevação moral , lá habitam os Bons Espíritos e os Espíritos
Superiores.

André Luiz foi visitar sua mãe quando estava dormindo em N Lar nessa esfera.

ESFERAS RESPLANDESCENTES – Regiões Espirituais onde impera a bondade , a


confiança e a felicidade verdadeiras.

No livro RENÚNCIA ditado pelo Esp. Emmanuel médium FCX , é descrita a paragem
espiritual a que está vinculado o Espírito ALCÍONE , são paisagens que nossa pobre
imaginação não consegue nem sonhar.

CAROS OUVINTES ESTE FOI UM PEQUENO PASSEIO PELAS REGIÕES


ESPIRITUAIS

ISSO PORQUE QUANDO DESENCARNARMOS NÓS VAMOS PARA ALGUMA


DELAS
33 - PODEMOS REENCARNAR COMO UM
ANIMAL?
Na antigüidade, povos da Ásia (como os hindus), da África (os egípcios) e da
Europa (gregos, romanos, celtas) acreditavam que o espírito do homem
poderia voltar a viver na Terra em uma nova existência. Alguns deles
acreditavam que pudesse vir a animar um corpo de animal e vice-versa, teoria
esta denominada de metempsicose.
A doutrina Espírita esclarece que essa volta em corpo animal é impossível, o
espírito de um Homem não reencarna em reino inferior. A cada reencarnação o
Espírito está em melhores condições do que na anterior - tal é a Lei Divina do
Progresso (evolução), podendo apenas estacionar temporariamente.
Observação: Por isso, não acreditamos que depois que um ser alcançou a
angelitude pode se rebelar contra Deus e se tornar demônio. Seria regredir
também. E o ser humano foi criado para evoluir sempre.

MENTEMPSICOSE por Richard Simonetti

1 – O que dizer dos que filmes exploram a idéia da reencarnação do homem


em corpo de animal, um cachorro, por exemplo?
Decididamente, há o cão que se comporta como gente. Só falta falar. E
também há gente que se comporta como cachorro. Só falta ladrar.
2 – Então, é possível?
Não há a mínima chance. Trata-se de uma fantasia, originária de culturas
antigas. Chamava-se metempsicose, segundo a qual a alma pode animar,
sucessivamente, variados corpos, de homens, animais e vegetais.
3 – Há quem afirme que o Espiritismo ensina a metempsicose..
Quem o faz inspira-se na ignorância ou exercita má fé. O assunto foi esgotado
por Kardec. Ele deixou bem claro, em várias obras, que o Espírito não
retrograda, não retorna a estágios superados.
4 – Consta que Pitágoras teria introduzido a reencarnação no cultura grega,
trazendo-a do Egito, com duas vertentes: aos iniciados, as vidas sucessivas,
como conhecemos; ao povo inculto, a ameaça da metempsicose. “Se você não
se comportar, reencarnará como animal!”
Parece-me pouco provável que um filósofo do porte de Pitágoras divulgasse
semelhante fantasia para assustar as pessoas. Ele admitia, acertadamente,
que há indivíduos de comportamento animalesco, do tipo macaco, hiena,
cascavel, preguiça… Em nenhum momento, entretanto, proclamou que
devessem reencarnar como tais, embora bem o merecessem.
5 – Na Índia, um país de milenar tradição reencarnacionista, a população
admite a metempsicose. São perto de um bilhão de pessoas. Isso não a
Praticamente toda a população terrestre admitia que a Terra era o centro do
Universo, segundo a teoria de Ptolomeu (100-178). Nem por isso deixou de ser
uma bobagem monumental.
6 – A civilização hindu, não obstante o subdesenvolvimento econômico, não
está mais próxima da verdade? Afinal, é bem mais espiritualizada que a
ocidental…
E também menos informada. A cultura mal orientada pode inspirar uma visão
distorcida da verdade, como é o caso do materialismo, mas a ignorância,
decididamente, é uma lente pior.
7 – A idéia da metempsicose, seria, então, uma manifestação de ignorância?
Sem, dúvida. Somente a ignorância poderia levar o indiano a não matar
moscas, imaginando que possam ser familiares reencarnados, ou dispor-se a
plantar árvores para conter a natalidade, partindo da espantosa idéia de que
quanto mais Espíritos “envegetarem”, menos haverá para reencarnar.
8 – O homem não pode reencarnar como cachorro. E o cachorro, pode
reencarnar como homem?
Todo o animal tem um princípio espiritual em evolução que um dia atingirá a
complexidade necessária ao exercício do pensamento continuo,
transformando-se em Espírito, habilitado à experiência humana. Não obstante
o comportamento de certas pessoas sugerir que fizeram essa transição
recentemente, ela demanda o concurso dos milênios e ocorre em outros planos
da Criação, não na Terra, e envolve estágios intermediários. Não há, portanto,
a mínima possibilidade de que um animal possa reencarnar como ser humano.

Livro Reencarnação, Tudo o que Você Precisa Saber


34 - OS PROFETAS NA VISÃO ESPÍRITA

Não podemos falar da religião dos israelitas sem abordar os profetas, que
vamos encontrar atuando em paralelo ao sacerdócio organizado, em toda a
história do povo hebreu, e cujos escritos, conservados junto com os livros da
Lei, eram lidos e explicados ao povo, também.
Profeta - que fala por alguém, como intérprete ou anunciador; no caso, "em
nome de Deus".
Eram médiuns superiormente inspirados, chamados por Deus para transmitir
ao povo as instruções divinas, a fim de que entendessem a vontade de Deus e
a cumprissem, corrigindo desvios.
Para que o povo tivesse certeza de que Deus os autorizara a falar em seu
nome, os profetas não só explanavam os ensinamentos divinos; também,
produziam sinais (fenômenos de efeitos físicos ou intelectuais, inclusive
predições, anúncio de acontecimentos futuros).
Mesmo assim, muitas vezes foram rejeitados, incompreendidos e, até,
perseguidos e mortos.
Mas foi por intermédio deles que a orientação espiritual superior se manteve
constante e atuante entre os hebreus, sem cair no domínio e subjugação da
organização religiosa do templo ou do governo judaicos.
Em sentido lato, todos os israelitas que receberam de Deus "a palavra"
(mensagem a ser transmitida ao povo) foram seus profetas (anunciadores,
porta-vozes). Assim, Adão, Abraão e Moisés o teriam sido.
Em sentido restrito, o ministério profético começa com Samuel, passando por
Elias, Eliseu e Davi.
Entretanto, somente mais tarde as mensagens divinas começaram a ser
registradas por escrito.
Classificando, então, esses profetas conforme a extensão dos seus escritos,
teremos: Profetas maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel; Profetas
menores: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc,
Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

São, ao todo, 16 profetas. Se entre os maiores admitimos Baruc (que é livro


deuterocanônico) serão 17.
Vale a pena citar que houve também profetisas, porém, sem livros escritos:
Maria (irmã de Moisés); Débora; Ana (uma das primeiras pessoas a reconhecer
Jesus como o Messias).

624. Qual o caráter do verdadeiro profeta?


O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis
reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. Impossível é que Deus se
sirva da boca de
mentiroso para ensinar a verdade. (O Livro dos Espíritos).
35 - QUEM É O ESPÍRITO SANTO?
Jesus deixou João batizá-lo para cumprir as previsões feitas sobre o Messias.
Tais previsões diziam que João reconheceria o Messias quando visse descer
sobre Ele um Espírito, e que este ficaria sobre o mesmo. João então mergulhou
Jesus, e quando este saiu das águas e se pôs em oração, o céu se abriu e
João viu o Espírito de Deus descendo "como pomba" e vindo sobre Jesus.
Neste momento uma voz dos céus dizia: "Este é o meu filho amado, em quem
me comprazo".
Assim, o batismo do Espírito Santo nada mais é que a sintonia com os
benfeitores do plano invisível, através de manifestações mediúnicas ostensivas
ou sutis. E a igreja católica utiliza a figura da pomba para simbolizar o Espírito
Santo.
Corinto era uma cidade comercial, com mais de 500.000 habitantes, na maioria
escravos. Nesse porto marítimo se acotovelava gente de todas as raças e
religiões à procura de vida fácil e luxuosa, criando ambiente de imoralidade e
ganância. Por isso, Paulo disse aos Coríntios (6: 19:20): “quem se entrega à
imoralidade peca contra o seu próprio corpo. Ou vocês não sabem que o seu
corpo é templo do Espírito Santo, que está em vocês e lhes foi dado por
Deus?” Paulo pedia para que aquele povo cuidasse do corpo físico, deixando
claro que nele habita um Espírito Santo, ou seja, todo Espírito é Santo, mesmo
os que se encontram na imoralidade. Ele é santo, porque foi criado por Deus
para que dele façamos bom uso. E quando fora do corpo (desencarnado), são
eles que estão por aí dando comunicações sobre todos os pontos da Terra,
utilizando para isso, os intermediários, ou seja, os médiuns de todas as
religiões e fora delas também, e que também são chamados de profetas. Mas,
para distinguir um bom Espírito de um menos bom, costumam chamar os bons
Espíritos de Espírito Santo ou Espírito de Luz. Então, podemos dizer que, todo
Espírito é santo, porque foi criado por Deus, mas só é santificado aquele que
vive de maneira santa, íntegra, moralizada.
36 - O DIABO NA VISÃO ESPÍRITA
Sabemos que, nós somos espíritos, e levamos para o além túmulo a nossa
indisciplina e maldade, assim como levamos também todas as experiências
boas adquiridas. Nosso planeta ainda é muito inferior, por isso a predominância
dos espíritos inferiores é maior. Esses espíritos, deste e do outro mundo,
constituem a falange denominada no Evangelho pelo nome de SATANÁS,
DIABO ou DEMÔNIO. São os adversários, os inimigos da Justiça, do Bem, da
Verdade. Mas não podemos nos esquecer que, são filhos de Deus,
consequentemente, nossos irmãos. Deus, que é eternamente justo e bom, não
pode ter criado seres predispostos ao mal por sua própria natureza e
condenados pela Eternidade. Se Deus, que é bom, não é capaz de perdoar,
como espera que exercitemos o perdão ensinado por Jesus? Acreditar na pena
eterna, seria negar Sua bondade. E, como poderia existir um maligno lutando
de igual para igual com a Divindade e cuja única preocupação seria de
contrariar Seus desígnios? Será que não podemos confiar nos "anjos", já que
estes seres perfeitos correm os riscos de rebelarem-se? Os Espíritos não
retrocedem na evolução, portanto, quando alcançam a perfeição não se
rebelam, porque não abrigam mais sentimentos de orgulho ou revolta. Se
acreditássemos nisso teríamos que acreditar que Deus errou na Sua criação,
consequentemente, que Ele não é perfeito. Seria um absurdo acharmos isso.
Anjo e Demônio, segundo a Bíblia, é uma maneira simbólica de dizer que o
Bem e o Mal lutam constantemente dentro de nós. Entretanto, podemos
designar por anjos os Espíritos puros que já alcançaram a perfeição. Neles o
Bem já venceu o Mal; por demônios, os Espíritos atrasados, imperfeitos, que
ainda cedem às tentações do mal.
O "DIABO", nada mais é que espírito (ou espíritos), que viveu entre nós, e que
continua realizando o que realizava, quando estava encarnado, utilizando-se de
pessoas que pensam e agem como eles agiam. Estes espíritos não vão senão
onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não
basta pedir-lhes nem mesmo ordenar, é preciso despojar de nós o que os atrai.
Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as
chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira,
limpemos também a alma de suas impurezas para evitar o ataque dos maus
espíritos. Jesus quando expulsava o “demônio” aconselhava dizendo: “Vá, e
não peques mais”; ou seja, “vá e não erre mais”, para não atrair novamente
estes "demônios". Em outra passagem (João, 6:70), Jesus profetizou dizendo:
"Vocês não são os doze que escolhi? Apesar disso, um de vocês é um diabo".
Jesus se referia à Judas. E este, como sabemos, não tinha capa vermelha,
chifres e tridente. O homem, por necessitar de imagens e figuras para
impressionar sua imaginação, pintou os seres incorpóreos com formas
materiais dotadas de atributos que lembram as suas qualidades ou seus
defeitos.
Os anjos são representados numa figura radiosa, com asas brancas, símbolo
da pureza, e Satanás com chifres, garras e os atributos da bestialidade,
símbolo das baixas paixões. Mas o Mestre apenas quis dizer que um dos
discípulos iria cometer um ato diabólico. No conceito do Mestre o diabo não
indicava um gigante de perversidade, poderoso e eterno. Designa o próprio
homem, quando algemado às imoralidades do sentimento inferior. Daí
concluímos que cada criatura humana apresenta certa percentagem de
expressão diabólica na parte da personalidade. A Doutrina Espírita explica
também que, existem sim as zonas sombrias, terríveis e dolorosas, mas como
vimos, o diabo partilhou dos serviços apostólicos, ou seja, foi um apóstolo do
Cristo. Assim como Jesus, nós também nos deparamos diariamente com
muitos diabos encarnados em nosso dia-a-dia. São os que nos sugerem beber,
fumar, usar drogas, abortar, roubar, lesar o próximo; os que enganam
inocentes para satisfazer seus desejos sexuais desequilibrados; os que
cometem crimes hediondos como torturar e matar uma criança, um animal, um
idoso, um doente, etc.; sem nos esquecermos daqueles que matam
indiretamente, como os que desviam o dinheiro público para enriquecer
enquanto milhares de pessoas morrem na miséria ou nas portas dos hospitais;
os que retiram vidas em desabamentos e acidentes ao construírem casas,
prédios, escolas, pontes, estradas, etc. com material inferior; os que se vingam
covardemente; os traficantes, que são vendedores de sonho que, cedo ou
tarde, vira pesadelo ao usuário, aos familiares e á sociedade que é roubada,
assaltada, assassinada para sustentar o vício destes sonhadores; os que
compram produtos roubados são incentivadores de crimes; os “Judas” da
atualidade ou Falsos Cristos, que enriquecem vendendo Jesus, ou seja, seus
ensinamentos, por bem mais que 30 moedas, iludindo miseráveis, ignorantes e
sofredores. Estes são alguns, dos muitos atos diabólicos. Mas lembremos que,
a condição de "DIABO" é transitória, passageira, porque Deus nos criou para a
perfeição e lá chegaremos quer queiramos ou não, porque essa é a Sua
vontade.
O demônio de hoje será o anjo de amanhã, quando a vida lhe impuser penosas
experiências de reajuste, através da reencarnação, reconduzindo-o aos roteiros
do Bem. Então, podemos dizer que O DIABO EXISTE, encarnado e
desencarnado, não da maneira alegórica que muitos imaginam, mas no
comportamento diabólico de muitas pessoas.
37 – REENCARNAÇÃO
O que é a Reencarnação? Para que serve?
Reencarnar é voltar a viver num novo corpo físico. É uma nova oportunidade
de aprendizado, como prova do amor de Deus para seus filhos. Só através da
reencarnação se prova a justiça e a bondade de Deus, pois é a única
explicação racional para as desigualdades sociais existentes no mundo. Como
explicar o fato de crianças que morrem em tenra idade, enquanto outras
criaturas vivem quase 100 anos? Como explicar os que nascem com saúde
perfeita, enquanto outros nascem com deficiências físicas grosseiras? Somente
a reencarnação nos dá a chave desse "mistério". Com as múltiplas
experiências na carne, temos a chance de adquirir e aprimorar conhecimentos
que ainda nos faltam nos campos do intelecto e da moral. Além de reatar as
amizades com nossos inimigos e reparar erros do passado. Quando estivermos
evoluídos moral e intelectualmente, não mais necessitaremos reencarnar.
Quantas reencarnações tivemos e teremos?
Não se pode precisar o número de reencarnações que uma pessoa já teve,
pois isso depende do estado evolutivo em se encontra o Espírito. Uns evoluem
mais rápido por seu maior esforço, portanto necessitam de passar menor
número de vezes na carne, outros são mais lentos permanecendo mais tempo
no mundo de sofrimentos. Tudo dependerá de nós. Quanto mais rápido
progredirmos moral e intelectualmente, menos encarnações teremos que
sofrer. Quando nosso Espírito tiver alcançado todos os graus de evolução
moral e intelectual, seremos Espíritos puros. Um exemplo de Espírito puro é o
Mestre Jesus.
E quando chegarmos à perfeição, o que faremos?
Seremos encarregados de cumprir os desígnios de Deus, colaborando com a
manutenção da ordem universal e transformando-nos em Seus mensageiros
nos mais diversos mundos habitados. O trabalho nunca acabará, pois a criação
divina é incessante e há diversos mundos em faixa de evolução diferentes. Os
Espíritos fazem parte do conjunto de inteligências que governam o Universo,
mas, em termos de existência, estão ligados a Deus assim como as folhas em
uma árvore.
O Espírito sempre reencarna no mesmo sexo?
Não, pois o Espírito necessita vivenciar as experiências específicas aos dois
sexos, como aprendizado para seu aprimoramento moral e intelectual. A
escolha de cada sexo, depende da prova ou expiação que se deve passar. Não
é verdadeira a idéia de que a cada encarnação o Espírito mude de sexo. Às
vezes, vive diversas vidas com um mesmo sexo, para só depois situar-se em
outro campo da sexualidade. Também não é correto o pensamento de que a
homossexualidade é produto da mudança de sexo do Espírito antes da sua
encarnação. O homossexual é um ser em desequilíbrio moral ou vivencia uma
vida resgatando um passado delituoso.
Por que não nos lembramos das nossas vidas passadas?
O esquecimento temporário das vidas passadas é uma necessidade. Não
devemos nos lembrar das vidas passadas enquanto estamos encarnados, e
nisso está a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos
sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a
quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente.
Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, irmãos, pais
e amigos, que, presentemente, se encontram junto de nós para a reconciliação.
Por isso a reencarnação é uma bênção de Deus para seus filhos. As
lembranças de erros passados certamente trariam desequilíbrios de toda
ordem, uma vez que estamos muito mais perto do ponto de partida do que do
ponto de chegada, em termos de caminhada evolutiva. Depois de
desencarnado, normalmente nos lembramos de parte desse passado,
conforme o grau evolutivo em que nos situamos.
Como posso saber das minhas outras encarnações?
Convém, por enquanto, não saber. Allan Kardec nos mostra com coerência e
bom senso, que não devemos buscar saber o que fomos noutras vidas. Os
Espíritos estão todos sujeitos à lei de evolução e, por isso, quando se remonta
ao passado, depara-se com situações morais bem piores do que aquela em
que atualmente se encontra. Ao recordarmos experiências infelizes de outras
vidas, certamente ficaríamos perturbados mentalmente. Seria muito difícil para
alguém viver uma encarnação, sabendo que fora noutras existências um
assassino cruel, ou alguém que tivesse tirado a própria vida. Assim, o
esquecimento das vidas passadas ajudaria, por exemplo, um rei que agira com
irresponsabilidade no passado, e que foi condenado a viver encarnado numa
favela. Ele aproveitaria sua encarnação, sem que as lembranças da boa vida
que tivera o perturbasse. Do mesmo modo, um antigo inimigo poderia
reencarnar como nosso filho, facultando assim as condições de reparar erros e
extinguir mágoas. A lembrança de outras vidas seria um tormento para a vida
de relação e impediria a ação inteligente da Lei, contribuindo para a melhoria
do Espírito. Mas, não podemos nos esquecer que o esquecimento do passado
é apenas momentâneo. Na vida espiritual as recordações voltam à mente do
Espírito com naturalidade, segundo as condições evolutivas de cada um. Só
em casos excepcionais Deus permite que durante a vida carnal, o homem
saiba de alguns fatos ligados ao seu passado.
Qual o tempo que separa as encarnações?
Não há tempo definido, pois depende da necessidade do Espírito em depurar-
se, expandindo seus conhecimentos intelectuais e morais, passando por
provas e expiações. Quanto mais endividado com a Lei de Deus, menos tempo
permanece o Espírito no mundo espiritual. Digamos que aqui seja o local onde
se pagam as contas e se conseguem novas oportunidades de crédito. Se tem
muitas dívidas e deseja novos créditos, ele vem mais freqüentemente e em
menor espaço de tempo, pois quer se ver livre dos débitos e abrir novas
possibilidades para sua felicidade como filho do Altíssimo. Portanto, o tempo
que separa as encarnações depende da condição evolutiva do Espírito.
Uma alma que atingiu a perfeição, não volta a reencarnar?
A reencarnação é uma necessidade da alma imperfeita que, através das
experiências na matéria, aprende o que necessita para sua definitiva libertação
da ignorância e conquista do direito de viver na Vida Eterna. Os Espíritos puros
não necessitam mais dessa experiência, pois já atingiram seu objetivo. Só
reencarnam nos mundos materiais para cumprirem missões de grande
importância, nas regiões onde houver necessidade. O maior exemplo de
encarnações missionárias é Jesus.
A partir de qual momento é considerada o surgimento do ser humano:
fecundação, do surgimento do sistema nervoso, ou do nascimento?
A partir da fecundação já existe a ligação da alma com o corpo, embora a
concretização da reencarnação se dê apenas no nascimento. O Espírito se liga
ao corpo que lhe dará vida física desde o instante da concepção por um laço
fluídico e entra em uma fase que Allan Kardec chamou de "perturbação", ou
seja, ele vai perdendo a plenitude de sua consciência à medida que a gravidez
avança, como se tivesse adormecendo. Quando nasce as lembranças de sua
vida anterior estão completamente apagadas. Sobre as três últimas perguntas,
sugerimos leitura das questões 344 a 360 do Livro dos Espíritos.

Compilação de Rudymara
38 – DESENCARNAÇÃO
DEFINIÇÃO: Desencarnação é o processo pelo qual o espírito se desprende
do corpo, em virtude da cessação da vida orgânica e, conservando o seu
perispírito, volta à vida espírita.
SEPARAÇÃO DA ALMA DO CORPO: O desprendimento do perispírito em
relação ao corpo:
a)Opera-se gradativamente, pois os laços fluídicos que o ligam ao corpo não se
quebram, mas se desatam.
b)O cérebro é o último ponto a se desligar.
No instante da agonia, quando esse desligamento está se processando, o
desencarnante costuma ter uma visão panorâmica, rápida e resumida, mas
viva e fiel, dos pontos principais da existência terrena que está findando
(chegando ao fim).
Logo após a desencarnação, o espírito entra em um estado de perturbação
espiritual. Como estava acostumado às impressões dos órgãos dos sentidos
físicos, fica confuso, como quem desperta de um longo sono e ainda não se
habituou, de novo, ao ambiente onde se encontra. A lucidez das idéias e a
lembrança do passado irão voltando, à medida que se desfaz a influência da
matéria.
O QUE INFLUI NO PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO: O processo todo da
desencarnação e reintegração à vida espírita dependerá:
a)Das circunstâncias da morte do corpo. Nas mortes por velhice, a carga vital
foi se esgotando pouco a pouco e, por isso, o desligamento tende a ser natural
e fácil e o espírito poderá superar logo a fase de perturbação. Nas mortes por
doença prolongada, o processo de desligamento também é feito pouco a
pouco, com o esgotamento paulatino da vitalidade orgânica, e o espírito vai se
preparando psicologicamente para a desencarnação e se ambientando com o
mundo espiritual que, às vezes, até começa a entrever, porque percepções
estão transcendendo ao corpo. Nas mortes repentinas ou violentas (acidentes,
desastres, assassinatos, suicídios, etc.) o desatar dos laços que ligam o
espírito ao corpo é brusco e o espírito pode sofrer com isso, e a perturbação
tende a ser maior. Em casos excepcionais (como o de alguns suicidas), o
espírito poderá (não é regra geral) sentir-se por algum tempo, "preso" ao corpo
que se decompõe, o que lhe causará dolorosas impressões.
b) Do grau de evolução do espírito desencarnante. De modo geral, quanto mais
espiritualizado o desencarnante, mais facilmente consegue desvencilhar-se do
corpo físico já sem vida. Quanto mais material e sensual, apegada aos sentidos
físicos, tiver sido sua existência, mais difícil e demorado é o desprendimento.
Para o espírito evoluído, a perturbação natural por se sentir desencarnado é
menos demorada e causa menos sofrimento. Quase que imediatamente ele
reconhece sua situação, porque, de certa forma, já vinha se libertando da
matéria antes mesmo de cessar a vida orgânica (vivia mais pelo e para o
espírito). Logo retoma a consciência de si mesmo, percebe o ambiente em que
se encontra e vê os espíritos ao seu redor. Para o espírito pouco evoluído,
apegado à matéria, sem cultivo das suas faculdades espirituais, a perturbação
é difícil, demorada, sendo acompanhada de ansiedade, angústia, e podendo
durar dias, meses e até anos. O conhecimento do Espiritismo ajuda muito o
espírito na desencarnação, porque não desconhecerá o que se está passando
e poderá favorecer o processo, sem se angustiar desnecessariamente e
procurando recuperar-semais rápido da natural perturbação. Entretanto, a
prática do bem e a consciência pura é que pode assegurar um despertar
pacífico no plano espiritual.
A AJUDA ESPIRITUAL: A bondade divina, que sempre prevê e provê o que
precisamos, também não nos falta na desencarnação. Por toda a parte, há
Bons Espíritos que, cumprindo os desígnios divinos, se dedicam à tarefa de
auxiliar na desencarnação os que estão retornando à vida espírita. Alguns
amigos e familiares( desencarnados antes) costumam vir receber e ajudar o
desencarnante na sua passagem para o outro lado da vida, o que lhe dá muita
confiança, calma e, também, alegria pelo reencontro. Todos receberão essa
ajuda, normalmente, se não apresentarem problemas pessoais e
comprometimento com espíritos inferiores. Em caso contrário, o desencarnante
às vezes não percebe nem assimila a ajuda ou é privado dessa assistência,
ficando à mercê de espíritos adversários e inferiores, até que os limites da lei
divina imponham um basta à ação destes e o espírito rogue e possa receber e
perceber a ajuda espiritual.
DEPOIS DA MORTE: Após desligar-se do corpo material, o espírito conserva
sua individualidade, continua sendo ele mesmo com seus defeitos e virtudes.
Sua situação, feliz ou não, na vida espírita, será conseqüência da sua
existência terrena e de suas obras. Os bons sentem-se felizes e no convívio de
amigos; os maus sofrem a conseqüência de seus atos; os medianos
experimentam as situações de seu pouco preparo espiritual. Através do
perispírito, conserva a aparência da última encarnação, já que assim se
mentaliza. Mais tarde, se o puder e desejar, a modificará. Depois da fase de
transição, poderá estudar, trabalhar e preparar-se para nova existência, a fim
de continuar evoluído.

Therezinha Oliveira
39 - OBSESSÃO E OBSESSORES
OBSESSORES
Quem são?

São espíritos maus que, consciente e voluntariamente, assediam encarnados


(ou desencarnados), procurando exercer sobre eles ação insistente,
dominadora, que os pode prejudicar.

O que os leva a agir assim?

O desejo de vingança. Com a perturbação que causam, querem fazer sofrer


quem os feriu, pessoalmente ou a seus entes queridos, nesta ou em outra
encarnação.
O agressor de hoje é aquele mesmo que foi traído, ofendido, arruinado, morto e
que, desejando fazer justiça com as próprias mãos, pretende submeter o
desafeto a sofrimentos mil vezes acentuados.
Vítima de ontem, verdugo de hoje.
Vítima de hoje, verdugo de ontem.
Para usufruir alguma situação, por meio do obsidiado. Apegados a sensações
materiais mas não dispondo mais de corpo físico para satisfaze-las, querem
levar o encarnado a atos que lhes permitam usufruí-las; aproveitam e
estimulam as tendências que o encarnado apresentar.
Ligação que mantêm com o obsidiado. São ligações profundas e
desequilibrantes, que vêm desta ou de encarnações anteriores: paixões
doentia, pacto, domínio de um e dependência de outro. Ex.: espírito querendo
que o obsidiado retorne ao grupo religioso de que ambos participavam.
Por ser adversário do bem. Procuram agredir a pessoa ou grupo que se
disponham a servir ao bem, ajudar ao próximo, divulgar a verdade.

As falanges obsessoras

Constituem-se de espíritos inferiores e perversos que se organizam para


revanche e domínio sobre encarnados e desencarnados, de um modo mais
amplo e geral.

Hermínio C. Miranda, no seu livro Diálogo com as Sombras, indica alguns de


seus participantes:

Dirigente das trevas. É aquele que comanda a ação de uma falange.


Geralmente, fica oculto, embora exercendo a direção de tudo. Quando
comparece à reunião de desobsessão é porque o trabalho do grupo
desobsessivo está atingindo sua fase final. Então, como é de ação e comando,
não tem paciência para dialogar, exige, ordena, ameaça, quer intimidar.
Planejador. Só planeja. Não expede ordens mas, sem ele, as trevas não teriam
coordenação para as atividades.
Jurista. "Só" analisa o processo das vítimas e sentencia. Acha que distribui
justiça.
Vingador. Não confia na justiça divina, ignora-a ou não tem paciência de
esperar por ela; uniu-se à falange para tomar em suas mãos os instrumentos
da justiça do "olho por olho, dente por dente".
Religioso. Apresenta-se falsamente como zeloso trabalhador de Cristo,
empenhado na defesa da "sua" Igreja mas o que quer é continuar mantendo,
mesmo no mundo espiritual, a posição de mando, destaque e privilégios, de
que desfrutava na Terra, em nome da Igreja de Cristo. Às vezes, são meros
fanáticos e, nesse caso, estão enganados e dominados pelas trevas.
Auxiliares da falange. Agem a mando dela e levados por diferentes motivos,
tais como:
a) Estão subjugados e ameaçados de punição se não obedecerem;
b) Recebem algo em troca do que fazem (gozos, domínios, favores,
privilégios dentro da falange e sobre os obsidiados);
c) Gostam do que fazem (maltratar, dominar), mesmo que não tenham
nada de pessoal contra a vítima;
d) Pura inveja do bem-estar e felicidade dos obsidiados.
Magnetizadores e hipnotizadores. Dizem-se magos e feiticeiros. Agem com
técnicas e recursos especiais, de sugestão e influenciação, de impregnação de
substâncias e objetos. Basicamente, porém, os efeitos que possam causar
serão sempre pela ação do pensamento e da vontade sobre os fluidos, efeitos
que o pensamento e a vontade voltados para o bem podem evitar ou superar.

Como são, em verdade

Rancores, gritarias, desafios, violência, agressividade . . . São infelizes, a


despeito de tudo que digam ou façam.
Querem o amor (que está sepultado em suas almas entre desesperanças e
desenganos) mas temem confiar e novamente sofrer, e defendem-se na
couraça do ódio, da agressão, da dureza de sentimentos.
No fundo, querem ser convencidos de seus erros para retomarem o caminho
evolutivo que abandonaram há tempos, embora alguns receiem enfrentar as
conseqüências do mal que já fizeram, enquanto outros não acreditam que
possam ser perdoados e recomeçar.

Os Espíritos podem ver tudo que fazemos, porque estão constantemente nos
rodeando. “Estamos cercados por uma nuvem de testemunha” como disse o
apóstolo Paulo. Mas, só vêem aquilo que lhes interessa. Eles conhecem
nossos mais secretos pensamentos, chegam a conhecer o que desejamos
ocultar de nós mesmos. Os Espíritos levianos que nos rodeiam riem das
pequenas peças que nos pregam e zombam das nossas falhas. Os Espíritos
sérios se condoem dos nossos erros e procuram nos ajudar.
Os Espíritos influem em nossos pensamentos, de uma tal maneira, que, muitas
vezes, são eles que nos dirigem.
Os nossos pensamentos chegam a se misturar com o pensamento dos
Espíritos, nos causando uma incerteza, são duas idéias e se combaterem.

"Se um Espírito quiser agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a
com o seu perispírito, como num manto; os fluidos se penetram, os dois
pensamentos e as duas vontades se confundem e, então, o Espírito pode
servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio, faze-lo agir à sua vontade,
falar, escrever, desenhar, etc. assim são os médiuns. Se o Espírito for bom,
sua ação será suave e benéfica e só fará boas coisas; se for mau, fará
maldades; se for perverso e mau, ele o constrange, até paralisar a vontade e a
razão, que abafa com seus fluidos, como se apaga o fogo sob um lençol
d'água. Fá-lo pensar, falar e agir por ele; leva-o contra a vontade a atos
extravagantes ou ridículos; numa palavra, o magnetiza e o cataleptiza
moralmente e o indivíduo se torna um instrumento cego de sua vontade. Tal é
a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em
diversos graus de intensidade. O paroxismo da subjugação é geralmente
chamado "possessão". Deve notar-se que, neste estado, muitas vezes, o
indivíduo tem consciência do ridículo daquilo que faz, mas é constrangido a
faze-lo, como se um homem mais vigoroso que ele o fizesse, contra a vontade,
mover os braços, as pernas, a língua." A.K.

A influência ocorre também durante o sono.


Sem a proteção da armadura de carne que inibe as percepções espirituais das
criaturas humanas, os obsessores conversam, à vontade com elas.
“Dize-me como és e te direi com quem andas.”

OBSESSÃO

Allan Kardec classifica a obsessão em: obsessão simples, fascinação e


subjugação.

Obsessão simples é a mais comum, freqüente, e que poucas pessoas estão


livres. Nesse tipo de obsessão o obsidiado permanece no pleno uso de suas
faculdades mentais, conservando o discernimento, ele sabe que está errado
nos absurdos em que incorre. Reconhece que sua conduta é irregular, não raro
ridícula, como lavar repetidamente as mãos ou verificar à exaustão se trancou
a porta ou desligou um aparelho elétrico. Numa conta de 2+2 ele sabe que o
resultado é 4, mas ele debruça-se sobre a possibilidade de não ser esse o
resultado. Diante de idéias infelizes acabamos envolvidos por perseguidores
invisíveis que acentuam nossa infelicidade.
A fascinação é mais envolvente. Ela é desenvolvida por hábeis obsessores,
estes não se limitam ao bombardeio de idéias infelizes. Atuando com sutileza e
inteligência, tratam de convencer o obsidiado das fantasias que lhe sugerem. É
como se o obsessor colocasse no obsidiado óculos com lentes desajustadas,
confundindo-lhe a visão. O obsidiado numa conta de 2+2 ele não tem dúvida
que o resultado da operação é 5. A influência maior ocorre durante o sono.
A subjugação faz com que o obsidiado paralise a vontade e comece a agir
segundo a vontade do obsessor. Impondo-lhe muitas vezes gemer, gritar,
agoniar, desmaiar e desvarios absolutamente incontroláveis. Boa parcela dos
alienados mentais que estagiam nos hospitais psiquiátricos são vítimas da
subjugação. No Evangelho (Lucas, 9) tem uma passagem de um pai que roga
a Jesus dizendo: “Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um
Espírito se apodera dele e, de repente, grita, e o atira por terra, convulsiona-o
até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.” Jesus afasta
o espírito, e o menino livra-se do problema. A subjugação pode ser moral ou
corporal. Na subjugação moral, o obsidiado é colocado muitas vezes em
situações comprometedoras. Na subjugação corporal, o espírito atua sobre os
órgãos materiais e provoca movimentos involuntários, podendo levar aos mais
ridículos atos.
Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por idéias infelizes.
Na fascinação o indivíduo se vê convencido delas.
Na subjugação pouco importa o que pensa. O obsessor controla seus
movimentos, como uma marionete.

A obsessão pode ser de:

Encarnado para encarnado: que são as pessoas carismáticas, que podem usar
este carisma para o Bem, mas infelizmente podem também usar para o mau,
como: Hitlher, casais ciumentos, filhos que se submetem aos pais, pais que se
submetem aos filhos, oradores religiosos, etc.
Encarnado para desencarnado: as vezes vemos uma pessoa que bebe e
dizemos que ele é um coitadinho porque ele é dominado pelo espírito, mas não
é bem assim, ele atrai o espírito porque ele bebe, portanto, é ele o obsessor do
desencarnado; ou então, aqueles que evocam os desencarnados quando falam
neles com ódio, rancor, com saudades, etc.
Desencarnado para desencarnado: são os espíritos que dominam outros
espíritos, obrigando-os a obsedar os encarnados, fazer favores
constrangedores, etc.
Desencarnado para encarnado: ler página 66, item: "O que os leva a agir
assim?"
Auto-Obsessão: o paciente apresenta estado mental doentio, idéia fixa em
alguma coisa, manias, cacoetes, atitudes estranhas, recalques, complexos
diversos, delírios e alucinações. Aqui, é o paciente o responsável por toda a
sintomatologia e as causas residem nas dificuldades da vida, na educação mal
conduzida, nas influências do meio ambiente, nos estados de desnutrição, nos
distúrbios emocionais e, sobretudo, nas causas anteriores, de vidas passadas,
gravadas no arquétipo do paciente, que se acha lesado ou dessintonizado. O
perispírito é o corpo do espírito, o que lhe dá a forma humana e que grava
indelevelmente todos os atos e pensamentos do ser humano. Na união com o
corpo, no processo da reencarnação, todas as falhas do perispírito tendem a
exercer influência mais ou menos acentuada, tanto na área psíquica como
física do paciente. Comumente agem como fatores desencadeantes o remorso
ou a falta de ambientação à nova vida e a não-aceitação da personalidade
atual. Inconscientemente há retorno ao passado, cujos acontecimentos se
acham arquivados no perispírito e a vivência deste passado, que se torna
presente, leva com freqüência ao isolamento, ao autismo e a um tipo de vida
em desacordo com o habitual do paciente. Várias entidades nosológicas (que
classificam as doenças) da Psiquiatria atual se acham enquadradas nesse
item.
"O homem não raramente é o obsessor de si mesmo" disse Allan Kardec -
Obras Póstumas.
"Tal coisa, porém, bem poucos admitem. A grande maioria prefere lançar toda
a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se segundo julgam,
de maiores responsabilidades.
Kardec vai mais longe e explica: "Alguns estados doentios e certas aberrações
que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio
indivíduo."
Tais pessoas estão ao nosso redor. São doentes da alma. Percorrem os
consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina
terrena. São obsessores de si mesmos, vivendo em passado do qual não
conseguem fugir. No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de
suas vítimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que,
quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de
outrora.
Esses, os auto-obsidiados graves e que se apresentam também subjugados
por obsessões lamentáveis. São os inimigos, as vítimas ou os comparsas a
lhes baterem às portas da alma.
Mas existe também aqueles que portam auto-obsessão sutil, mais difícil de ser
detectada. É, no entanto, moléstia que está grassando em larga escala
atualmente.
Um médico espírita disse-nos, certa vez, que é incalculável o número de
pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos
males - para os quais não existem medicamentos eficazes - e que são
tipicamente portadores de auto-obsessão. São cultivadores de "moléstias
fantasmas". Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com
a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando
as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação
situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a
inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo (prepotência, opressão) e
transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados
por si mesmos.
Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que
dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se aí sim, o desequilíbrio
por obsessão."

(Do livro: Obsessão/Desobsessão, de Suely Caldas Schubert)

CONCLUSÃO:
Os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua
perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar: é
preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da
alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que
limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas
impurezas para evitar os maus espíritos.
Jesus quando expulsava o “demônio” dizia: “Vá, e não peques mais”; ou seja,
“vá e não erre mais”, para não atrair novamente estes “demônios.”
Nas sessões de descarrego, nas casas “Evangélicas”, o Espírito é afastado
porque as pessoas erguem as mãos, dizendo: “sai demônio”. Não é pelo grito
ou ordem que ele se afasta, mas sim porque das mãos das pessoas saem
magnetismo, e o Espírito não consegue ficar ali. Só que este Espírito voltará,
enquanto não limparmos a casa (mental) das coisas ruins.
Em Lucas cap. 11, v. 24 a 27 diz: “Quando um espírito mau sai de um homem,
fica vagando em lugares desertos à procura de repouso, e não encontra. Então
diz: ‘Vou voltar para a casa de onde saí.’ Quando ele chega, encontra a casa
vazia, varrida e arrumada. Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos
piores do que ele. Eles entram e moram aí; no fim, esse homem fica em
condições pior do que antes. É o que vai acontecer com esta geração má.”
Se limparmos da nossa casa as coisas boas, certamente ficarão as ruins.
Assim, a casa estará de acordo com o gosto de certos Espíritos.
Um Espírito perverso, ignorante, numa sessão de descarrego, sendo xingado,
imaginemos qual será a reação dele . . . Geralmente ele irá querer revidar. Se
nós discutirmos com o Espírito, nós estaremos entrando na sintonia dele. A
autoridade que devemos ter é a autoridade moral. Temos que falar com
energia, porém, com amor. Respeitando seus sentimentos. Quem nos garante
que não fomos, ou não somos obsessores?
Na verdade, o obsessor não é nosso inimigo, ele é nosso amigo. Porque pede
reforma, boa conduta, amor. Ele, indiretamente, nos leva a vigiar nossos
pensamentos, sentimentos, palavras e atos, “para não cairmos em tentação.”
Ele é como o médico que nos pede um regime, para que nos curemos ou
controlemos uma doença. O regime é chato, duro, mas necessário para uma
boa saúde. Ele é uma pessoa que de alguma forma está reivindicando amor,
coisa que faltou no passado. Por isso, ele age como uma criança que bate o pé
e quer ser amado.
O obsedado não é o coitadinho, ele é o culpado. O obsessor, evidentemente, é
alguém que não conseguiu perdoar, e que deve ter sofrido muito nas mãos
dessa pessoa. Então, ele vem com o propósito de se vingar. Emmanuel diz que
não existem “coitados”, existem “culpados”.

Mas, este “demônio”, nada mais é que nosso irmão. Não é um arcanjo que se
rebelou. Se fomos criados simples e ignorantes, como dizem os Espíritos,
prova que todos nós temos a mesma criação. Allan Kardec fala que desde o
átomo até o arcanjo, ou seja, todos nós passamos pela mesma fieira
evolucionista. Ninguém foi criado para o mal, e nem perfeito como os anjos.
Nós, durante a caminhada erramos, uns mais outros menos. Podemos ficar um
longo período dentro do erro, mas um dia teremos que sair dele.
Criar um Espírito com este poder tão grande que pode enfrentar Deus, será
tirar todo poder de Deus, seria pôr um igual a Ele. Seria um combate eterno
entre Deus e o Diabo, o que seria um absurdo.
Diabo é um símbolo, é uma luta entre o bem e o mal, simbolicamente falando.
Agora, “diabinho” somos todos, porque até alcançarmos uma evolução maior,
temos uma ligeira tendência, uns mais outros menos. E através da
reencarnação vamos nos depurando, e aprendendo que vale a pena ser Bom.

Em uma das palestras de Divaldo Pereira Franco, ele narra o caso de um


obsessor que o perseguiu anos a fio. Divaldo nos conta que tentou todas as
formas de prece e de doutrinação para tentar ajudar aquele irmão sofredor,
mas nada surtia o efeito desejado. Até que um dia, um dos membros da
Mansão do Caminho (instituição modelo, criada e presidida por Divaldo Franco,
que abriga crianças órfãs), foi chamá-lo porque uma criança recém-nascida
fora encontrada na lata de lixo. Divaldo correu até o local e, no momento em
que subia as escadas com a criança nos braços, o irmão obsessor se fez
visível no alto da escada e perguntou a ele:
- Você ama essa criança feia e suja dessa jeito?
Divaldo respondeu:
- Ainda não amo, mas pretendo aprender a amá-la.
Prosseguiu o irmão desencarnado:
- Então, a partiu de agora, eu vou deixar você em paz, porque essa criança
é minha mãe.

Os Espíritos amigos tiveram que atingir as fibras mais íntimas do obsessor para
que ele se comovesse e deixasse Divaldo em paz.

Que o Senhor nos fortaleça para nós não cairmos na tentação (de ouvir
sugestões de espíritos obsessores) e para que estejamos livres do mal (que
esteja dentro de nós dando condições para estes atuarem), agora e sempre.
Assim seja!
40 – DÚVIDAS SOBRE O ESPIRITISMO E A
BÍBLIA
A BÍBLIA CONDENA O ESPIRITISMO?

Não. Porque, quando a Bíblia foi elaborada, não havia o Espiritismo, havia
fenômenos mediúnicos. A Bíblia está cheia de comunicações com os "mortos"
e de fenômenos mediúnicos para mostrar que ambos não foram inventados
pelos espíritas. Os vários livros que formam a Bíblia foram escritos ao longo de
1571 anos (quase 16 séculos), começou por Moisés em 1437 a.C., até João
em 98 d.C.. O Espiritismo surgiu no ano de 1857.

A BÍBLIA PROÍBE A EVOCAÇÃO DOS MORTOS?

A Bíblia proíbe a evocação dos mortos, conforme se lê em Moisés. Este proibiu


porque tal prática era possível, e além de ser possível dela se abusava. Ainda
hoje há abusos, como procurar um(a) médium para pedir aos espíritos favores
materiais como: destruir casamento, pessoas, etc.; buscar solução para
problemas familiares, financeiro, sentimental, etc.; e para alcançar o desejado,
muitos usam rituais que sacrificam animais, e até crianças. Praticas não
encontradas nas casas espíritas.

OS ESPÍRITAS EVOCAM MORTOS?

Nós espíritas, evocamos os "mortos" quando há uma intenção útil, como fez
Allan Kardec e, também através da prece aos desencarnados. Pois a prece nos
liga, pelo pensamento, a eles. E quando eles querem (e podem) se comunicar,
são eles que nos evocam. Aliás, não só nós espíritas, mas todos aqueles com
sensibilidade mediúnica. Já que a mediunidade não foi inventada pelos
espíritas, e nem é de nossa propriedade. A prece ao Espírito Santo ou para
santos(as) também não é uma evocação? Estes não são Espíritos? Estes não
são desencarnados?

ENTÃO, NÃO É ERRADO TRANSGREDIR A LEI DE MOISÉS?

Em Números, Moisés recebeu queixas de Josué que dizia haver dois homens
profetizando (usando a mediunidade) nos arredores de Israel. Era Eldade e
Medade. Moisés quis saber o que ambos faziam e ele foi informado que
estavam curando, orientando, ajudando, etc.. Então, Moisés disse:

- Quem dera todo o povo do Senhor fosse profeta (médium) e que o Senhor
pusesse o Seu Espírito sobre ele.

Então, o problema com Moisés não era com o profetismo (mediunidade) e sim
com o mau profetismo. A exploração do profetismo. E mais tarde, na
transfiguração (Mateus, 17:2), Jesus evocou os Espíritos do próprio Moisés e
de Elias no monte Tabor. Será que Moisés deu um puxão de orelha em Jesus
dizendo: “Você transgrediu a minha lei?” Claro que não. Jesus apenas mostrou
aos apóstolos que a vida é eterna, que ninguém morre. Sua evocação foi para
algo útil.

CHICO XAVIER PECOU PORQUE FALAVA COM OS MORTOS?

Não. O apóstolo Pedro, vendo os apóstolos recebendo o “Espírito Santo”, no


dia de Pentecostes (50 dias depois da ressurreição de Jesus) lembrou-se da
profecia de Joel e disse: “Estes homens não estão embriagados, mas o que
acontece aqui é o que foi dito (profetizado) por Joel (profeta ou médium do
antigo testamento) : Que o Senhor, nos últimos tempos, derramaria do Seu
Espírito sobre toda a carne; que seus filhos e suas filhas profetizariam, os
jovens teriam visões (foi o caso de Maria), e os velhos sonhos (foi o caso de
José). E naqueles dias, ele derramaria de Seu Espírito sobre Seus servos e
sobre Suas servas, e eles profetizariam.” (Atos, 2: 17 e 18). Então, concluímos
que neste dia (dia de pentecostes) Deus distribuiu mediunidade. Se é errado,
por que Ele faria isso? Os apóstolos pecaram porque falaram com Jesus após
sua morte? Jesus pecou quando falou com Moisés e Elias no Monte Tabor?
Usemos a razão.

NA BÍBLIA DIZ QUE “SÓ PODEMOS MORRER UMA SÓ VEZ”.

Primeiro que esta frase está no livro Hebreus, cuja autoria ninguém sabe ao
certo. Segundo que Jesus ressuscitou Lázaro. Este então teve duas mortes?
Achamos que o verdadeiro sentido da frase, baseado nos conhecimentos da
Doutrina Espírita, é que só podemos morrer uma só vez a cada encarnação, ou
seja, o que não existe é a "RESSURREIÇÃO" e não a "REENCARNAÇÃO".
Porque "ressurreição" significa o Espírito ressurgindo ou retornando ao mesmo
corpo físico. O que é impossível, cientificamente falando. O "ressurgimento" do
Espírito é em um novo corpo carnal, por isso Allan Kardec usou a palavra
"reencarnação".

A REENCARNAÇÃO NÃO ESTÁ NA BÍBLIA?

Vejamos em Mateus 17:10: "Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: “o que


querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias (que já estava morto)
deve vir? Jesus lhes explicou: "Certamente Elias virá primeiro, e restaurará
todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas
fizeram-lhe tudo o que quiseram.”Comenta Mateus em 17:13 "Então os
discípulos compreenderam que Jesus falara a respeito de João Batista.” Nesta
passagem, Jesus deixa claro que Elias, que muitos esperavam a volta (voltar
de onde e como se ele estava morto?), já veio, ou seja, já REENCARNOU, e já
haviam feito com ele o que quiseram (cortaram sua cabeça). Então, os
discípulos entenderam que João Batista era a reencarnação de Elias. Portanto,
concluímos que Elias morreu 2 vezes, quando era Elias e quando retornou à
carne como João Batista.

KARDEC ESCREVEU UM EVANGELHO?

Não. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO nada mais é que o Novo


Testamento com explicações segundo a visão espírita ou dos Espíritos e
organizado por Allan Kardec.

PALAVRAS FINAIS AOS QUE DIZEM QUE ESPIRITISMO É CONTRA A


BÍBLIA.

“Que atire a primeira pedra aquele que não tem pecado algum”, ou seja, se os
espíritas transgridem a lei de Moisés que está em Deuteronômio 18:11, as
religiões que nos condenam, seguem todas as outras leis dele? Por exemplo: A
lei de Moisés que está em Deuteronômio 21-18 à 21 e diz: "Os filhos
desobedientes e rebeldes, que não ouçam seus pais e se comprometam no
vício, serão apedrejados até a morte." Quem segue esta lei? Graças a Deus,
não vemos pais apedrejando filhos por aí. Mas, se esta lei fosse aplicada
muitas igrejas, templos, casas religiosas estariam vazios, pois a maior parte
dos "convertidos" foram, ou são, filhos desobedientes e rebeldes. Em seus
depoimentos, muitos dizem "eu sou ex-viciado", "sou ex-detento", "dei muito
desgosto para minha família", etc. Portanto, se a lei de Moisés fosse aplicada,
não daria tempo de “aceitar Jesus” ou se "converter" a qualquer religião,
porque estaríamos mortos. Pensemos nisso!
41 - POR QUE OS ESPÍRITAS NÃO SEGUEM O
ANTIGO TESTAMENTO?

Porque o Antigo Testamento há uma PARTE HUMANA e uma PARTE DIVINA.

A PARTE HUMANA expressa as ideias que os hebreus faziam quanto à origem


do Universo, a criação da Terra e dos seres que a habitam e contém leis civis e
disciplinares escritas por Moisés e outros dirigentes hebreus. A PARTE
DIVINA são os 10 mandamentos.

Tanto que, muitas leis de Moisés dizem para: “... apedrejar até a morte”, caso
não sejam seguidas. E uma das leis contidas nos 10 mandamentos diz: “ não
matarás”. Então, se todas as leis fossem de Moisés, este seria contraditório. Da
parte humana da Bíblia, muita coisa ficou ultrapassada pelo progresso do
conhecimento humano e mudança dos costumes sociais. Exemplo: O homem
que se deitar com outro homem (homossexualismo) será punido até a morte
(Levítico, 20: 13); Deficientes físicos estão proibidos de aproximar-se do altar
do culto, para não profaná-lo com seu defeito (Levítico, 21: 17-23); Os
adúlteros serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 22: 22); Quem
trabalha no sábado será morto (Êxodo, 35:2); Os filhos desobedientes e
rebeldes, que não ouçam pais e se comprometam no vício, serão apedrejados
até a morte (Deuteronômio, 21: 18-21), dentre outros. Como vemos, não são só
os espíritas que não seguem o antigo testamento. Cremos que ninguém segue
tais leis.

Observemos o que Jesus disse: "Vocês ouviram o que foi dito (por Moisés no
passado): 'Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.' Mas eu (Jesus) lhes digo:
"Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem (...)" Jesus
deixou claro que seus ensinamentos são diferentes dos de Moisés.

Sabemos que o estudo da Bíblia é importante e interessa a todos os cristãos


(inclusive, portanto, aos espíritas), porque é nela que encontramos os relatos
sobre a vida de Jesus (que era judeu, da casa de Judá, uma das tribos dos
hebreus) e a história do povo em que ele nasceu e viveu. Conhecendo o povo,
a época, os lugares e as circunstâncias em que Jesus viveu, poderemos
entender melhor seus atos e sua mensagem. Então, embora estudemos
também o Velho Testamento, é o Novo Testamento que os espíritas dão maior
importância e valor, porque nele está o cerne doutrinário do Cristianismo, o
ensinamento espiritual do Cristo, revelação mais avançada e aperfeiçoada que
a de Moisés. Lembremos que foi o próprio Jesus que pediu que
esquecêssemos o antigo testamento para seguirmos o novo quando um doutor
da lei o testou perguntando qual era o maior mandamento da lei, e Jesus
respondeu: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo coração, e de toda a tua
alma, e de todo o teu entendimento, este é o maior e o primeiro mandamento
(Deuteronômio 6:5). E o segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo (Levítico 19:18). Estes dois mandamentos contém toda a lei e
os profetas.”

O que é A LEI e quem são OS PROFETAS?

A Lei são as leis contidas nos 5 primeiros livros da Bíblia (chamado de Torah
pelos judeus) atribuídos a Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio. Uma parte são leis civis, disciplinares, e humanas; a outra parte
são revelações feitas por Bons Espíritos em nome de Deus e através de
Moisés (os 10 Mandamentos).

Os Profetas são os demais livros do Velho Testamento (Isaías, Jeremias,


Ezequiel, Daniel, etc.).

Como vemos, Jesus diz claramente que estes dois mandamentos resumem
todo o antigo testamento.

Então, entendemos que o Antigo Testamento é seguido pelos judeus,


seguidores da religião chamada Judaismo, onde há leis escritas por Moisés. Os
judeus não aceitam Jesus como o Messias prometido porque acham que Ele
não preencheu as profecias messiânicas; porque o Cristianismo contradiz a
teologia judaica e porque os versículos bíblicos "referindo-se" a Jesus são
traduções incorretas. E, o Novo Testamento deveria, portanto, ser as únicas
escrituras seguidas pelas religiões cristãs: Espiritismo, Catolicismo,
Protestantismo, enfim, onde há os ensinamentos do Cristo.

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