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André Luiz
Apostila 1
PREFÁCIO
ISLAMISMO
É a religião dos muçulmanos, criada por Maomé, cuja missão era reunir as
tribos árabes sob a luz do ensino cristão. .
O Alcorão não foi escrito por Maomé, é o registro de suas palavras escrito por
seus seguidores tendo suas raízes no Velho Testamento. O islamismo acredita
numa única vida sobre a Terra. Já alma é imortal e sobrevive à morte física,
mas não se fala em reencarnação. Só os Profetas revelam a vontade
de Deus, não há comunicação dos espíritos. A poligamia é permitida (até 4
esposas). Não há santuário, ídolos, etc, mas são ritualistas na exigência de 5
preces diárias, jejuns, mortificações, abstenção de álcool e certas carnes,
peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida.
Não admite inovações ou outras interpretações dos seus textos.
RELIGIÕES ORIENTALISTAS:
A) TRILOGIA CHINESA:
1. I CHING
Livro das Mutações ou da Sabedoria, escrito a 3000 AC, alimentou diversas
religiões. Associado à ideia dos opostos (sim-não, macho-fêmea, claro-escuro,
etc) e à crença do permanente estado de transformação de tudo, é um livro de
respostas a consultas e orientações onde se associam as possibilidades
mediúnicas com superstições, adivinhações e sabedoria popular. Não é uma
religião e não há a ideia de um Deus como se imagina no mundo ocidental.
2. TAOÍSMO
É uma filosofia originada no jogo dos opostos do I Ching. O Tao é a verdadeira
linguagem da Natureza. Tem 81 lições e suas afirmações pregam o amor e a
sabedoria intuitiva - muito próximas das lições de Jesus e do Espiritismo - fala
das Leis Divinas e as consequências da desarmonia com essas leis.
3. CONFUCIONISMO
Século V ac, (com Confúcio). E mais uma organização social do que uma
religião. Destinava-se à educação das crianças que aprendiam as regras e
convenções necessárias à vida social. É uma filosofia racional. Há predomínio
do culto doméstico aos antepassados.
B) TRILOGIA HINDU
1.VEDISMO
3. BUDISMO
Veio corrigir o grave erro do Bramamismo, que estabeleceu as castas. Nega
também a Trindade.
Sidharta Gautama (Buda) foi seu fundador, por volta de 500 ae. E uma das
maiores concepções religiosas que já apareceram neste mundo, doutrina toda
de amor e igualdade, em muitos pontos semelhantes ao que Jesus nos
ofereceu .
C) XINTOÍSMO
Religião tipicamente japonesa - culto à Natureza, culto tribal, culto a heróis e
veneração pelo Imperador. Veneram os ancestrais c a Deusa Sol (protetora do
Japão)
ESCOLAS RELIGIOSO-FILOSÓFICAS
* ROSA CRUZ
É uma doutrina secreta das mais antigas na história do Espiritualismo. 12
esotérica, ritualista, presa a símbolos, à numcrologia e às tradições religiosas
oricntalistas. Busca a harmonia com al .ci Natural, o autoeonhecimento e
procura praticar a caridade material e moral.
* TEOSOFIA
Traz em si alguns princípios cristãos e muitos das religiões orientalistas.
Acreditam na evolução através dos reinos da Natureza, na existência dos
mundos invisíveis, na existência de vários corpos formando o homem, na
reencarnação; não acreditam na metempsicose (encarnação em corpos de
animais) e os espíritos também são classificados em categorias (como no
Espiritismo).
* SEICHO-NO-IE
Filosofia oriental que prega que o ser humano é filho de Deus, e que, através
de atos, palavras e pensamentos, é preciso tornar este mundo um mundo
melhor. Acredita que todas as religiões são luzes de salvação que emanam de
um único Deus.
*. HARE KRISHNA
O deus deles é Krishna, o livro sagrado deles é o “Bhagavad Gita” e mesmo
seus seguidores admitem a existência de outros deuses. Eles crêem na
reencarnação.
*. WICCA
É a “bruxaria do bem”; eles veneram a ‘Deusa Mãe’ e o 'Deus cornífero'. Um de
seus lemas de vida é: “Contanto que mal não faças, faça o que quiseres”. Eles
não têm necessariamente um livro sagrado, mas se fundamentam nos escritos
do fundador (Gardner) e no que se conhece dos chamados ‘Livro das Sombras’
(que são os diários pessoais dos wiccanos onde anotam seus segredos
mágicos).
*. MÓRMON
Eles declaram oficialmente que “quem não aceita o testemunho de Joseph
Smith (seu fundador) não pode entrar no reino dos céus”. Pra eles, a Sião
prometida será na América. Dizem que seu livro sagrado é a Bíblia e o Livro de
Mórmon (que “completa” a revelação bíblica pra eles), mas na verdade eles se
baseiam quase que 95 por cento só no Livro de Mórmon.
*. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Fundada por Nathan Knorr e Charles Tazel Russel, é uma das mais difundidas
no mundo inteiro. O livro sagrado deles é a “Tradução do novo Mundo das
Escrituras Sagradas”, que é nada mais e nada menos do que a Bíblia que nós
conhecemos, mas com uma tradução particular. Eles renomearam Yah com o
nome de Jeová, e não acreditam que alguém tenha dom de cura hoje em dia.
*. SATANISMO
É a mais pura expressão de devoção a Satan, o diabo. Não tem formas
definidas e não aparece publicamente como é. Na verdade, não é
necessariamente uma religião: é um conceito. Eles não fazem propaganda e
não tentam “ganhar almas”. O livro sagrado deles é a “Bíblia Satânica”; e já
existem várias igrejas de satanás no Brasil.
*.CIENTOLOGIA
A cientologia é um sistema de crenças (também designada seita), criado em
1955 pelo escritor de ficção científica L. Ron Hubbard. Atualmente ela reúne
adeptos, principalmente nos Estados Unidos.
IGREJA ROMANA
Judaísmo - O que é odioso para li não o faças ao teu próximo. Essa é toda a
lei: o resto é comentário. (Talmud, Shabbat)
Cristianismo - Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam
fazei-lo também vós, porque esta é a Lei e os Profetas. (Mateus)
Islamismo - Nenhum de vós será crente enquanto não desejar para seu irmão o
que deseja para si mesmo. (Sunan)
DOUTRINA ESPÍRITA
SINCRETISMO RELIGIOSO:
2.Umbanda sob influência católica -- por causa da ação dos Jesuítas e padres
católicos, a cada Orixá foi associado um santo da igreja, pois alguns santos
possuíam as qualidades de determinados Orixás. Foi também um modo de
evitar conflitos com o clero. Nos cultos africanos não havia imagens dos Orixás.
Devido à influência católica surgem as imagens, os altares: Oxalá como .Jesus,
Exu como o diabo, Yemanjá (Nossa Senhora), Ogum .(São Jorge), etc. Na
verdadeira Umbanda, qualquer espírito pode se tornar um Orixá, independente
de ser ou não canonizado pela Igreja Católica.
CANDOMBLÉ:
.
ESPIRITISMO:
Teve início em 1847, com os fenômenos ocorridos nos Estados Unidos, que
tiveram repercussão em toda a Europa (mesas girantes), levando
pesquisadores a fazer um trabalho sério a respeito e culminando com a
publicação de "O livro dos Espíritos" em Paris em 1857, o livro básico da
doutrina. Tem um aspecto científico (experimental), filosófico (observação) e
religioso (moral). O enfoque principal é o autoconhecimento, a renovação
interior, a evolução espiritual consciente. Procura libertar o homem do apego
material e da ignorância, através dos estudos e das práticas dos princípios
doutrinários, o ensino moral que Jesus nos deixou.
Enunciado: “Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo
físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de
contagem progressiva) dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo
físico”.
Terceira Lei: Lei da ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens
astrais)
Décima quarta Lei: Esta Lei consta do livro: “Energia e Espírito: Teoria e prática
da Apometria” de José Lacerda de Azevedo.
Técnica de que trata a 4ª. Lei da Apometria (dr. Lacerda). Os campos de força
servem para proteger, tratar, encaminhar, conter, de acordo com o seu objetivo
predeterminado.
“LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS DE FORÇA
Toda vez que mentalizamos a formação de uma barreira magnética, por meio
de impulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão campos de força
de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que
o operador imaginou.”
Alguns exemplos de campos de força usados na técnica de tratamento
apométrica:
PIRAMIDE
São criadas dando-se os pulsos Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon, quando se
trata de formatos grandes (para proteger uma casa, por exemplo). Nos demais
casos, são geradas por comando, indicando-se sua destinação. Por exemplo:
“Criando uma pirâmide de proteção, 1, 2, 3”.
A propriedade da energia de formas geométricas (EDF) é estudada pela
Radiestesia e Radiônica. Todas as formas harmônicas irradiam determinada
freqüência equilibrada , como o decágono, triângulo, círculo, etc. A pirâmide
(réplica de Quéops) é uma figura que emite todas as freqüências do espectro
energético.
• Tratamento
Dentro desta pirâmide, ocorre o reequilíbrio e a reconstituição de uma PM, por
exemplo.
• Encaminhamento
Atrelada à pirâmide de tratamento, tem a função de encaminhar a entidade
para a continuidade do tratamento no Hospital em alguma colônia astral.
• Contenção
Utilizada sempre que a entidade tem um poder grande, como no caso do mago.
Serve para bloquear a energia hipnótica deles. De preferência, espelhá-la por
dentro, para que a energia emitida seja refletida e retorne na frequência
invertida (positiva) para reconstituí-lo.
CRUZ CRÍTICA
Poderoso símbolo de proteção, neutraliza as energias negativas
05- OS CORPOS
Os sete níveis ou corpos
CORPO FÍSICO: É o instrumento da manifestação, experimentação e
aprendizagem do Espírito, no mundo material. Nele, somatizam-se os impulsos
desarmônicos oriundos dos demais corpos, níveis ou subníveis de consciência;
em forma de doenças, desajustes ou desarmonias, que são simples efeitos e
não causa.
http://www.gealuz.com/corpos.php
06-CHACRAS
A palavra chacra, de origem sânscrita, quer dizer "roda" ou "pires" que, em
seus movimentos vorticiosos, forma uma depressão no centro; portanto, seu
significado etimológico é "disco giratório".
Os chacras do duplo etérico, estão situados à sua superfície, distando de 5 a 6
milímetros da periferia do corpo físico e se apresentam como espécie de
vórtices, turbilhões ou redemoinhos, verdadeiros discos giratórios etéricos em
alta velocidade, com movimento contínuo e acelerado.
Chacras são pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um
corpo a outro (Do Espiritual para o Físico e vice-versa), são entradas e saídas
de energias onde estes fluxos se chocam formando vórtices energéticos. As
energias entram tanto pelo perispírito quanto pelo duplo etérico e passam para
o organismo físico.
Os chacras do duplo etérico são órgãos semimateriais, responsáveis não só
pela comunicação, mas sobretudo pela reciclagem das energias perispirituais
para o corpo físico e vice-versa, além de serem responsáveis pela vitalização
do corpo físico.
A coluna cervical (medula) é o grande canal condutor de energia.
CORONÁRIO
COR: núcleo dourado, pétalas violetas douradas
LOCALIZAÇÃO: Acima da cabeça
GLÂNDULA: Pineal
PLEXO: Coronário
É o maior e o mais importante dos centros. Ele afeta toda a função do cérebro,
mas está relacionado com a glândula pineal. Por causa da sua ligação com os
outros chacras, qualquer perturbação no centro coronário se reflete na maioria
dos centros. O "Lotus de mil Pétalas" da terminologia oriental está no alto da
cabeça, com cores dos mais diversos matizes e atividade intensíssima.
FRONTAL
COR: Rosa/Amarelo e Azul/Roxo
LOCALIZAÇÃO: Entre os olhos
GLÂNDULA: Pituitária ou hipófise
PLEXO: Frontal
LARÍNGEO
COR: Azul-Prateado
LOCALIZAÇÃO: Base do pescoço
GLÂNDULA:Tiróide
PLEXO: Laríngeo
CARDÍACO
COR: Amarelo-Dourado
LOCALIZAÇÃO: Entre os Omoplatas
GLÂNDULA: Timo
PLEXO: Cardíaco
UMBILICAL
COR: Multicolorido: vermelho e verde
LOCALIZAÇÃO: Umbigo
GLÂNDULA: Supra-renais(Pâncreas)
PLEXO: Solar Interno, externo e médio.
BÁSICO
COR: vermelho laranja
LOCALIZAÇÃO: Base da Espinha Dorsal
GLÂNDULA: Supra-renal
PLEXO: Sagrado
Algumas características:
Não. Em vários momentos Jesus deixou claro que ele não era Deus. E um
desses momentos foi quando em seu momento final na Terra disse: “Pai, nas
suas tuas mãos entrego meu Espírito.” Mesmo após a sua morte e
ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que
permanece a dualidade e desigualdade entre ele e Deus: "Subo para meu Pai
e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus." - (Jo 20:17)
DEUS CASTIGA?
Não. Deus não julga cada ato das pessoas. Deus faz leis que regem a vida
universal e, para cada ato há uma consequência que vem naturalmente e
automático. Por exemplo: As leis dos homens são elaboradas pelos deputados.
Quando alguém transgride alguma dessas leis e é condenado à prisão,
ninguém diz: “Os deputados me castigaram!” Assim acontece com a lei divina.
Deus fez leis que devem ser seguidas, mas quando transgredimos uma delas e
sofremos as consequências não devemos dizer: “Deus me castigou!” Na
verdade estamos sendo julgados pela lei Dele, ou melhor, colhendo o que
plantamos.
Nós acreditamos que Jesus evoluiu como qualquer outra pessoa, mas em outro
planeta.
E, quando Ele alcançou o patamar de Espírito puro, Deus o incumbiu de ser o
Governador do nosso planeta. Ele, então, participou da formação de tudo.
Como explica Emmanuel: "(...) Jesus, já se reuniu, nas proximidades da Terra,
para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso
planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos:
A primeira reunião, aconteceu quando nosso planeta estava sendo formado,
quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se
lançasse, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e
os pródomos( Pródromos são sintomas não específicos que antecedem um
evento) da vida na matéria em ignição, do planeta;
A segunda reunião, foi quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra,
trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e
redenção."
Mas, muitos séculos antes de sua vinda, Jesus destinou outros Espíritos,
embaixadores de sua sabedoria e misericórdia para ensinar a Regra Áurea:
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que se vos faça.”
Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça.”
Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”
Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que
desejava para si.”
Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o
próximo.”
Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os
membros da sociedade como a si mesmo.”
Mas, apesar dos povos receberem a lei de ouro da magnanimidade do Cristo,
os profetas, administradores, juízes e filósofos procederam, muitas vezes, de
maneira diferente da que pregavam. Então, Jesus resolveu nascer entre nós.
E, desde a infância viveu indiferente à sua própria felicidade, pois seus sonhos
e ideais só objetivavam a felicidade alheia. Além de ensinar exemplificou, não
com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, nas
praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.
Ele veio nos mostrar o caminho da “salvação”. E só através da vivência de
seus ensinamentos estaremos "salvos" ou "livres" do mal que ainda se
encontra dentro de muitos de nós. E é assim, que Ele aguarda que surja o
homem novo (citado por Paulo de Tarso), a partir do homem velho (que somos
nós).
Respeitamos os que escolheram outros iluminados como instrutores espirituais:
Buda, Maomé, Confúcio, Zoroastro, Moisés, etc., mas, acreditamos que todos
eles foram trabalhadores de Jesus enviados por Ele.
Por isso, Jesus é para o espírita “o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao
homem, para lhe servir de guia e de modelo.”
Rretirada dos livros: "A Caminho da Luz"; "O livro dos Espíritos"; "Caminho,
Verdade e Vida"; "O Evangelho segundo o Espiritismo"; "Em busca do homem
novo".
09- Fluido cósmico universal e períspirito
Reencarnação é uma palavra criada por Allan Kardec que significa a volta do
espírito “NA” carne, “NUMA NOVA CARNE”. E ressurreição significa
“RESSURGIR”.
Ainda que isso ocorresse, por mágica divina, haveria uma multidão tão grande
de ressuscitados que, literalmente, ocuparia todos os espaços, tornando
impossível a vida na Terra, já que o homem surgiu há pelo menos um milhão
de anos. Essas fantasias, extremamente ingênuas à luz do conhecimento atual,
nasceram de interpretações equivocadas, por má fé ou descuido, de textos
evangélicos. O “juízo final” é incompatível com a Justiça, pois nenhum crime,
por mais tenebroso, nenhum comportamento, por mais vicioso, nenhuma
existência, por mais comprometida com o mal, justifica uma destinação
definitiva, um sofrimento sem fim. Não há crime que justifique um castigo
eterno. Toda sentença deve ser compatível com as necessidades evolutivas de
cada um.
Reencarnação não é punição é oportunidade de repararmos os erros que
cometemos. Deus é misericordioso, bondoso e justo, ele não castiga ninguém.
Ele nos mandou as leis que devemos seguir, através de Jesus. Se nós não
seguirmos direitinho estas leis, teremos que nascer de novo, quantas vezes
forem necessárias, para que aprendamos a segui-las. “Se nossa esperança em
Cristo se limita a essa vida somos os mais infelizes de todos os homens.” –
Coríntios 15:19
http://dirceurabelo.wordpress.com/2012/09/12/qual-a-diferenca-entre-
ressurreicao-e-reencarnacao/
12 - ONDE FICA NOSSA INTELIGÊNCIA?
Para responder esta pergunta, primeiro precisamos saber QUEM SOMOS.
Segundo explicação dos Espíritos a Kardec em O Livro dos Espíritos, SOMOS
ESPÍRITOS, e os Espíritos são o princípio inteligente do universo e sua forma,
para que possamos entender, é como se fosse “uma chama, um clarão ou
uma centelha etérea.” Então, podemos concluir que não temos uma forma
definida. Nós adquirimos uma forma a cada encarnação. E esta forma só é
possível graças ao PERISPÍRITO. Quanto mais evoluído for o Espírito, mais
sutil (fino) será o perispírito. Os elementos que formam o perispírito é retirado
do fluido existente no planeta que o Espírito irá encarnar. Quando o Espírito se
tornar um Espírito puro, através das muitas encarnações, ele não precisará
mais do perispírito, este então não existirá mais. Mas, um Espírito puro pode
escolher encarnar (mesmo sem precisar) para ajudar na evolução de um povo
ou de um planeta, como foi o caso de Jesus. Neste caso, ele utilizará um
perispírito novamente, no tempo que estiver encarnado e poderão também
utilizar o perispírito para serem reconhecidos onde fizerem aparições. Portanto,
chegará um dia que não utilizaremos um corpo físico porque não precisaremos
encarnar mais e nem corpo espiritual ou corpo astral (perispírito) porque
seremos um Espírito puro, seremos apenas uma chama, um clarão ou uma
centelha etérea.
Estas informações nos faz pensar que: Jesus e Deus não tem um corpo
definido ao nosso limitado conhecimento. Portanto, não ficam sentados em
tronos; se o Espírito não tem forma também não tem sexo, ou seja, ser do sexo
masculino e feminino só quando estamos encarnados; que os Espíritos não
retrocedem na evolução, portanto, quando alcançam a perfeição não se
rebelam, porque não abrigam mais sentimentos de orgulho ou revolta.
Onde fica nossa inteligência?
No ESPÍRITO. Se fosse no corpo físico tudo que adquiríssemos de
conhecimento e aprendizado se perderia com a morte do corpo físico. Se
ficasse no perispírito, todo conhecimento e aprendizado se perderiam quando
não precisarmos mais do perispírito. Então, a inteligência, conhecimento e
aprendizado ficam armazenados no ESPÍRITO. Só ele é eterno.
Onde fica a inteligencia dos deficientes mentais?
Geralmente são Espíritos que usaram a inteligência para prejudicar o próximo
ou foram suicidas. A Providência Divina permite que determinados espíritos
reencarnem nesta condição, para aprenderem uma grande lição através do
constrangimento a que ficam sujeitos, totalmente impossibilitados de se
manifestarem normalmente. Neste caso, o corpo físico é planejado (antes de
encarnar) para aquele Espírito. Ele (corpo físico) terá limitações para dificultar a
manifestação do Espírito preso a ele. Mas, o conhecimento, o aprendizado que
adquiriram anteriormente continua guardado no ESPÍRITO, mas naquela
encarnação não poderá se manifestar. Não pensemos que a existência como
excepcional seja perdida em termos de aprendizado. O espírito sofre não poder
manifestar-se, contudo mantém todas as suas faculdades e gradativamente
aprenderá a não utilizá-las mal. O deficiente mental é como um motorista de
fórmula 1 que tem um carro inferior com motor ruim. Ele sabe dirigir, mas o
carro (corpo físico) não corresponde a altura de seu conhecimento e vontade.
13- ESPÍRITA OU KARDECISTA?
Espiritismo é uma doutrina filosófica, científica e religiosa.
Espiritualismo é a crença em algo além da matéria. Muitas crenças crêem na
comunicação com os espíritos (espírito santo, caboclos, etc. ), mas não são
espíritas.
Podemos concluir que todo espírita é espiritualista (porque crê em algo além da
matéria), mas nem todo espiritualista é espírita (porque não segue os
ensinamentos trazidos pelos espíritos através de Allan Kardec) .
AFINAL, NÓS SOMOS ESPÍRITAS OU KARDECISTAS?
Nós espíritas não podemos relutar em responder quando somos inquiridos qual
é a nossa religião, e jamais dizer: “EU SOU KARDECISTA.” Devemos
responder: “EU SOU ESPÍRITA”. Quando respondemos "SOU KARDECISTA"
estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o
que não é verdade. Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de
mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.” Mas Espiritismo é um
só. Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos. As outras
religiões que usam o nome de "Centro Espírita" e divergem dos ensinamentos
dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são
Centros Espíritas, são Casas Espiritialistas. Eis alguns exemplos de casas
espiritualistas: "Centro Espírita Tenda Fraterna", "Centro Espírita de Umbanda
Cobra Coral", etc. Tais casas deveriam mudar para "Casa Espiritualista Tenda
fraterna"; "Casa Espiritualista de Umbanda Cobra Coral". Mas lembrando
sempre que, todas devem ser respeitadas, principalmente quando acreditamos
na nossa.
Além de tudo isso, quando dizemos "SOU KARDECISTA", estamos dizendo
também que seguimos os ensinamentos de Kardec, quando na verdade
seguimos os ensinamentos dos espíritos. Kardec apenas organizou os
ensinamentos dos espíritos.
O Espiritismo é uma doutrina sem sacerdotes, sem dogmas, sem rituais, não
adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou
vestes especiais (as vestes brancas devem ser as que nos cobrem o espírito e
o nosso perispírito); não utilizamos sal grosso, plantas, amuletos, etc. (porque o
nosso coração é nosso escudo, quando nele mora o amor); não adotamos
cálice com vinho ou bebidas alcoólica (os espíritas não devem alimentar o vício
do álcool nem do fumo, porque precisamos estar lúcidos para apreciar a beleza
da vida); não utilizamos incenso, mirra, velas (porque são coisas materiais e
nós usamos a prece para nos sustentar o espírito); não temos altares, imagens,
andores, procissões, pagamento pelos trabalhos espirituais, talismãs, sacrifício
animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos,
exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, pagamento de
promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não temos curas espirituais
com cortes, orações milagrosas para resolver problemas sentimentais,
financeiros, etc.
CONHECER PARA RESPEITAR
14- COMO NASCERAM OS LIVROS DA
CODIFICAÇÃO?
O primeiro livro espírita a ser codificado por Allan Kardec foi “O Livro dos
Espíritos”, que apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando
1.019 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo
pedagogo sobre o mesmo tema. As médiuns que serviram a esse trabalho
foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à
época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no
processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas
e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por
mais de dez médiuns franceses, cujos textos psicografados contribuíram para a
estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, no
Palais Royal, na capital francesa, contendo 550 itens. Só a partir da segunda
edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec
mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e
das Américas, aparecem as atuais 1019 perguntas e respostas. Este livro está
dividido em quatro (4) partes, e de cada parte nasceram os demais livros da
codificação.
1ª PARTE : DAS CAUSAS PRIMÁRIAS: deu origem ao 5º livro "A GÊNESE"
(1868). Este livro, além de representar a maturidade do pensamento
kardequiano em torno da Doutrina Espírita, traz de forma lógica e reveladora,
considerações acerca da origem do planeta Terra; explica a questão dos
milagres, a natureza dos fluidos, os fatos extraordinários e as predições
contidas no Evangelho;
2ª PARTE: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS: deu origem
ao 2º livro "O LIVRO DOS MÉDIUNS" (1861). Também conhecido como guia
dos médiuns e dos evocadores, o livro dá seqüência ao “O Livro dos Espíritos”.
Ele trata do tema central da Doutrina: a atuação dos médiuns e o
relacionamento deles com os Espíritos desencarnados. Trata também da
Ciência espírita e apresenta uma série de definições para as atuações e tipos
de médiuns, bem como para os Espíritos que podem apresentar imperfeições,
uma vez que nada mais são do que humanos sem corpo físico;
3ª PARTE: DAS CAUSAS MORAIS: deu origem ao 3º livro "O EVANGELHO
SEGUNDO O ESPIRITISMO” (1864). Kardec entendia que as seitas, cultos e
religiões se preocupam mais com a parte mística do que com a parte moral.
Explica ele que, apesar da moral evangélica ter sido sempre admirada, trata-se
mais de um ato de fé do que compreensão verdadeira, uma vez que o novo
testamento é de difícil entendimento para a maioria dos leitores. Os preceitos
morais contidos no Evangelho foram escritos repletos de parábolas e
metáforas, dificultando o entendimento. Assim, para tornar as “passagens
obscuras” do texto, mais claras, o Evangelho Segundo o Espiritismo traz
explicações sobre como aplicar os ensinamentos de Cristo na vida. Desta
maneira, com a ajuda dos Espíritos, Kardec introduz o que ele chama de
“chave” para decifrar o conteúdo do Evangelho;
4ª PARTE: DAS ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES: deu origem ao 4º livro "O
CÉU E O INFERNO” (1865). Este livro trata das causas do temor da morte; fala
obviamente sobre Céu e Inferno, e traça paralelos entre as crenças cristãs
existentes e a espírita (uma nova crença cristã) a respeito do limbo, das penas
eternas, dos anjos e origem dos demônios. Na parte em que apresenta
depoimentos, surgem narrações de desencarnados em condições razoáveis de
evolução, bem como Espíritos infelizes, sofredores e suicidas. Traz um exame
comparando sobre a passagem da vida material para a espiritual, falando sobre
as penalidades e recompensas, anjos e demônios.
Portanto, O Livro dos Espíritos é uma obra monumental, antídoto do
materialismo, bússola que nos orienta à viagem para nosso interior.
Lembremos que um doutor da lei testou Jesus perguntando qual era o maior
mandamento da Lei (Mosaica), e Jesus respondeu: “Amarás ao Senhor teu
Deus de todo coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento,
este é o maior e o primeiro mandamento (Deuteronômio 6:5). E o segundo,
semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo (Levítico 19:18).
Estes dois mandamentos contém toda a lei e os profetas.
A Lei são as regras contidas nos 5 primeiros livros da Bíblia atribuídos a
Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Uma parte são
leis civis, disciplinares, e humanas; a outra parte são revelações feitas por
Bons Espíritos em nome de Deus e através de Moisés (os 10 Mandamentos).
Os Profetas são os demais livros do Velho Testamento (Isaías, Jeremias,
Ezequiel, Daniel, etc.).
Jesus demonstrou como sempre, perfeito conhecimento das escrituras e retirou
delas dois mandamentos da legislação mosaica e usou para resumir o Velho
Testamento.
Portanto, embora estudem também o Velho Testamento, é o Novo Testamento
que os espíritas dão maior importância e valor, porque nele está o cerne
doutrinário do Cristianismo, o ensinamento espiritual do Cristo, revelação mais
avançada e aperfeiçoada que a de Moisés.
http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2010/01/os-espiritas-sao-contra-
biblia.html
16- Devemos seguir o novo ou o velho
testamento?
COMPAREMOS OS DOIS E TIREMOS NOSSAS CONCLUSÕES:
Ele trata com atenção especial a aplicação dos princípios da moral cristã e
de questões de ordem religiosa como a da prece e da caridade.
E seus habitantes?
Então vejamos, cada vez que evoluímos, nosso perispírito fica mais etéreo,
mais sutil, até o dia que não precisaremos mais dele, ou seja, o perispírito
modifica-se também, fica mais transparente, sua espessura ficará mais fina até
desaparecer. Seremos então, apenas espíritos, uma centelha divina, ou seja,
não precisaremos do corpo carnal, nem do perispírito, habitaremos
determinados mundos, mas não estaremos presos a eles como acontece aos
que estão na Terra; poderemos estar em todos os lugares. E, quando
visitarmos mundos inferiores, nos revestiremos com um perispírito cuja matéria
será retirada do mundo que visitarmos, com a rapidez de um relâmpago.
Rudymara
19- JESUS NÃO É DEUS
Nos primeiros 3 séculos de Cristianismo, não se fala de Jesus como Deus. A
idéia de divinização de Jesus firma-se sob o século IV, ao tempo do Imperador
Constantino, após a célebre controvérsia entre Alexandre e Arrius.
Alexandre, patriarca da Alexandria, pregava um Jesus igual a Deus. Arrius,
presbítero de uma das igrejas, procurava demonstrar Jesus como filho de
Deus, mas não igual a Ele. Entretanto, Arrius é que foi considerado herético e a
divindade de Jesus foi proclamada pela Igreja Católica.
No século VII, se aprovaria o dogma da Santíssima Trindade.
Imposta à cristandade, a divinização de Jesus não foi aceita sempre e nem por
todos. De vez em quando, aqui e ali, surgem tentativas de reapresentar Jesus
como um ser humano. Tentativas que, às vezes, resvalam para o erro de ir ao
extremo oposto e querer fazer de Jesus não apenas um ser humano, mas um
homem comum demais, com as fraquezas e inferioridade dos humanos pouco
evoluídos. Podemos citar a fantasiosa estória do livro Código Da Vinci. É mais
fácil tentar justificar nosso erro do que corrigi-lo. É mais fácil tentar trazer Jesus
para nosso nível evolutivo, buscando erros em Sua conduta, do que buscarmos
alcançar o nível Dele. É mais fácil copiar erros, que supomos ter Ele cometido,
do que copiarmos os acertos . . .
Entretanto, no que se refere à natureza de Jesus, os Evangelhos são
absolutamente concordantes e coerentes, não dando lugar a qualquer
equívoco.
Kardec examina exaustivamente o assunto em "Um Estudo sobre a Natureza
de Jesus" (em "Obras Póstumas"). As palavras do próprio Jesus são o maior
argumento contra a pretensa natureza divina, que lhe quiseram atribuir
posteriormente; elas evidenciam dualidade e desigualdade entre Jesus e Deus,
que não há entre eles quaisquer identidade nem de natureza nem de poder,
pois: um é o Criador, outro a criatura; um é o Senhor, outro o seu enviado e
submisso executor de sua vontade. Eis algumas dessas afirmativas:
"que te conheçam a ti, O ÚNICO DEUS VERDADEIRO, e a Jesus Cristo, A
QUEM ENVIASTE" - (Jo 17:3)
"meu Pai, que me enviou, foi quem me prescreveu, POR MANDAMENTO SEU,
O QUE DEVO DIZER E COMO DEVO FALAR" - (Jo 12:49/50)
" . . .as obras que meu Pai ME DEU O PODER DE FAZER (...) dão testemunho
de mim" - (Jo 5:36)
"NADA FAÇO DE MIM MESMO; MAS DIGO O QUE MEU PAI ME ENSINOU" -
(Jo 8:28)
"se me amásseis, rejubilaríeis, pois que vou para meu Pai, porque MEU PAI É
MAIOR DO QUE EU" - (Jo 14:28)
"Pai, tudo TE É POSSÍVEL (Mc 14:26)
"Se QUERES, afasta de mim este cálice" - (Lc 22:42) "Todavia, não seja como
eu quero e, sim COMO TU QUERES" - (Mt 26:39)
"Pai, NAS TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO" - (Lc 23:46)
Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a
demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade
entre ele e Deus: "Subo para MEU PAI e vosso Pai, para MEU DEUS e vosso
DEUS." - (Jo 20:17)
20 - COMO ACONTECE NOSSA EVOLUÇÃO
Nosso planeta teve sua origem há mais ou menos 4,5 bilhões de anos e tudo
era uma massa incandescente não possibilitando haver vida.
No decorrer de milhões de anos, a massa incandescente foi esfriando e foram
se formando os elementos que existem hoje em nosso planeta: o ar, a água, as
rochas, o solo, as plantas, os animais e o homem.
A vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de
anos após o início da formação da Terra. Afirma-se que a primeira forma de
vida surgiu na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples.
Estes foram se tornando cada vez mais complexos e deram origem às células,
depois às plantas e aos animais invertebrados que habitavam o mar. Mais
tarde, a vida se fixou sobre a terra firme e depois no ar.
É fantástica a marcha de surgimento de diferentes formas de vida sobre a
Terra: microrganismos, plantas, peixes, répteis, aves, mamíferos.
Ao longo de muito tempo, os seres sofreram transformações sucessivas, dando
origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO.
Mas, após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas, os
dinossauros. Emmanuel, no livro A Caminho da Luz disse que a Natureza
tornou-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Os trabalhadores do
Cristo analisaram a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja
formação eles próprios haviam delineado, então, aperfeiçoaram a máquina
celular no limite possível em face das leis físicas do globo. Foi então que eles
desapareceram para sempre da fauna terrestre.
Os primeiros seres humanos surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3
milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos que a vida no
planeta tem mais de 3 bilhões de anos.
Nós espíritas concordamos com a teoria de Charles Darwin, mas ele deteve-se
na evolução da forma física e Kardec deu continuidade mostrando que o corpo
evolui conforme a evolução espiritual através da reencarnação.
De acordo com o Gênesis (o primeiro livro bíblico), o mundo, os animais e o
homem foram criados diretamente por Deus durante uma semana.
Essa descrição é de uns 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os
conhecimentos científicos de hoje.
Atualmente, a narrativa da criação do mundo seria bem diferente. Mas num
ponto ela continuará igual: Deus é o criador de tudo o que existe.
Tudo começa pelo átomo; do átomo passamos a ser um mineral; do mineral
passamos a ser um vegetal; do vegetal passamos a ser um animal; do animal
passamos a seres humanos; e enfim, de seres humanos passaremos a
arcanjos. Por milênios e milênios de evolução experimentamos graus inferiores
até conquistarmos a inteligência. Entre o irracional e o homem, há longos
caminhos a percorrer.
Não fomos criados todos ao mesmo tempo, porque Deus cria incessantemente,
por isso é natural que encontremos Espíritos, encarnados e desencarnados em
graus de evolução diferentes.
Quando um cachorro, por exemplo, der sinal de inteligência, não continuará
mais aqui na Terra, que não lhe oferecerá condições; ao desencarnar o Espírito
desse cachorro irá para mundos em começo de evolução. Após cachorro,
reencarnará no corpo de um primata aprendendo a andar de pé, a usar as
mãos. Depois reencarnará num planeta primitivo, cujos moradores são
espíritos que moram em cavernas. E assim, evoluirá com o planeta, assim
como ocorreu com nós. Fomos moradores das cavernas, desencarnamos e
aprendemos no plano espiritual alguma coisa; reencarnamos e voltamos
melhor, com mais conhecimento; desencarnamos e encarnamos várias vezes
até sairmos da caverna e nos tornarmos seres mais evoluídos, buscando cada
vez mais o crescimento espiritual. Nosso planeta já foi um mundo primitivo e
está passando de provas e expiações para regeneração. Enquanto isso, outros
mundos estão sendo criados e com ele passando por todo processo de
evolução deles e dos seres que nele aparecerem.
Cada planeta é habitado por Espíritos com grau evolutivo correspondente ao
planeta.
Allan Kardec classifica os planetas em:
1) Primitivos: onde os espíritos realizam suas primeiras encarnações.
Este Espírito, que o profeta (médium) Joel disse que seria derramado sobre
toda a carne são Espíritos desencarnados (mortos) que uns chamam de anjo,
outros chamam de Espírito, outros de Espírito Santo. Analisemos este conselho
de Paulo aos Coríntios (6: 19:20): “quem se entrega à imoralidade peca contra
o seu próprio corpo. Ou vocês não sabem que o seu corpo é templo do Espírito
Santo, que está em vocês e lhes foi dado por Deus?” Paulo explica que todo
corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a
sede do Espírito, o "santuário" da vida em evolução. Portanto, todo corpo
abriga um Espírito Santo, mesmo os que ainda se encontram na imoralidade.
Então, podemos concluir que são os "desencarnados" (mortos) que estão se
comunicando através da mediunidade de vários médiuns, espíritas ou não. E,
estes desencarnados podem ter evolução ou não. Por isso, sigamos a
recomendação de João, quando disse para que: “Não acreditemos em todos os
Espíritos, mas que examinássemos se eles são de Deus.” Ou seja, que
examinemos se suas comunicações são baseadas na moral cristã. Há muitos
Espíritos usando nomes respeitáveis da história, brincando com a fé das
pessoas, pedindo e aconselhando coisas absurdas.
Richard Simonetti
25 - O SOL É UM MUNDO HABITADO POR SERES
CORPÓREOS?
Muitos acham que nós espíritas fazemos apenas a caridade da esmola e que
isso não caracteriza a autêntica vida cristã. Respeitamos o ponto de vista
daqueles que pensam assim, mas acreditamos que estão enganados. Caridade
para nós é mais abrangente, vejamos a explicação: A caridade no nosso
entendimento pode ser MATERIAL e MORAL.
A CARIDADE MATERIAL: é quando usamos dinheiro para comprar roupas ao
nu, remédio ao enfermo, alimento ao faminto, etc.
E A CARIDADE MORAL: é quando usamos nosso tempo, nosso amor para
sermos úteis em creches, hospitais, asilos, escolas, é uma boa palavra, um
bom pensamento, um bom ato, um bom exemplo, um sorriso, uma prece para
quem sofre, é perdoar, aceitar as imperfeições alheias, é usar a bondade com
todos, etc.
Do ponto de vista espírita, pode haver: esmola sem caridade, esmola com
caridade e caridade sem esmola. E qualquer uma deve ser feita sem
preconceito de raça, religião, posição social, etc., assim como fez o bom
samaritano da parábola.
A ESMOLA SEM CARIDADE: é quando damos a esmola para nos ver livre de
quem nos pede; é quando damos pensando em receber algo em troca, como
em época de eleição; enfim, é a doação arrancada contra nossa vontade. A
esmola sem caridade é constrangedor para quem dá, e humilhante para quem
recebe (apesar de ser útil muitas vezes). Do ponto de vista do beneficiário, a
caridade pode ter efeitos desastrosos. Em muitos casos, ela desmotiva o
mendigo a sair de sua situação. Quanto ao doente, ele nem sequer tenta se
tratar, pois a cura significaria a perda dessa fonte de dinheiro.
Em todos os casos, a mendicância priva o homem de sua dignidade.
Dispensando-o de prover as suas necessidades, ela o incita à passividade.
Não é suficiente ficar sentado e estender a mão para ganhar a vida.
A ESMOLA COM CARIDADE: é quando doamos em silêncio; é não esperar
nada em troca daquele que está recebendo; é quando não nos identificamos ao
beneficiário; e se nos identificarmos, temos que doar com alegria, sem humilhar
quem recebe; é dar o peixe, mas ensinando o beneficiário a pescar, para não
viciar quem pede. É conveniente oferecer o primeiro peixe (sopa, cesta básica,
roupa, etc.) e, depois, somente depois, ensinarmos os companheiros a pescar.
Devemos evitar acomodação, da qual teremos que dar contas à própria
consciência. Precisamos primar pelo trabalho da promoção humana, auxiliando
o indivíduo a libertar-se da necessidade, por meio dos estudos necessários, por
meio do esforço para buscar o próprio ganha-pão. ; enfim, a esmola será
meritória aos olhos de Deus dependendo do grau de pureza do conteúdo
caritativo.
A CARIDADE SEM ESMOLA: é quando cultivamos as virtudes cristãs, que são
“filhas do amor”, como o perdão, a humildade, a indulgencia, a piedade, a
solidariedade, é não abusar do próximo, não roubar, não adulterar, fazendo aos
outros o que gostamos que os outros nos façam, etc.
Existe também a caridade para conosco. Quando descobrimos que estamos
neste planeta para evoluir, começamos a ter caridade para com nosso corpo
físico. Pois, somos apenas inquilinos dele. Daí, passamos a cuidar melhor da
nossa saúde. Deixamos de tomar bebidas alcoólicas, drogas ilícitas, exagero
alimentar, sexo desregrado, etc. Afinal, como podemos dizer que amamos
Deus se não respeitamos sua criação: uma delas somos NÓS.
Então, para nós espíritas, não é tão simples praticar caridade, mas é
fundamental. E se essa caridade não é viver o autêntico cristianismo,
aguardaremos uma explicação melhor. Por isso, a bandeira do Espiritismo é:
"Fora da caridade não há salvação."
São:
ABISMO
TREVAS
ESFERAS TERRESTRES
UMBRAL
ZONA DE TRANSIÇÃO
ESFERAS SUPERIORES
ESFERAS RESPLANDESCENTES
VAMOS CONHECER UM POUCO DE CADA
No livro "Libertação" A Luiz nos conta de uma expedição a uma "colônia espiritual",
sustentada por vibrações espirituais negativas.
LÍSIAS no livro NOSSO LAR de FCX A Luiz(Esp.) diz que no Umbral encontram-se
"legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente
perversas para serem enviadas à colônia de reparação mais dolorosa, nem bastante
nobres para serem conduzidas a planos de elevação" É uma região semitrevosa
habitada por Espíritos consciencialmente culpados de erros diversos conta as Leis
Divinas.
NOSSO LAR e MANSÃO PAZ ,são duas dessas colônias. Mas existem também os
chamados "Postos de Socorro", que funcionam como bastiões avançados, numa
incessante busca de novos Espíritos que tenham logrado reunir condições para
acessar novas paragens, mais evoluídas vibracionalmente.
André Luiz foi visitar sua mãe quando estava dormindo em N Lar nessa esfera.
No livro RENÚNCIA ditado pelo Esp. Emmanuel médium FCX , é descrita a paragem
espiritual a que está vinculado o Espírito ALCÍONE , são paisagens que nossa pobre
imaginação não consegue nem sonhar.
Não podemos falar da religião dos israelitas sem abordar os profetas, que
vamos encontrar atuando em paralelo ao sacerdócio organizado, em toda a
história do povo hebreu, e cujos escritos, conservados junto com os livros da
Lei, eram lidos e explicados ao povo, também.
Profeta - que fala por alguém, como intérprete ou anunciador; no caso, "em
nome de Deus".
Eram médiuns superiormente inspirados, chamados por Deus para transmitir
ao povo as instruções divinas, a fim de que entendessem a vontade de Deus e
a cumprissem, corrigindo desvios.
Para que o povo tivesse certeza de que Deus os autorizara a falar em seu
nome, os profetas não só explanavam os ensinamentos divinos; também,
produziam sinais (fenômenos de efeitos físicos ou intelectuais, inclusive
predições, anúncio de acontecimentos futuros).
Mesmo assim, muitas vezes foram rejeitados, incompreendidos e, até,
perseguidos e mortos.
Mas foi por intermédio deles que a orientação espiritual superior se manteve
constante e atuante entre os hebreus, sem cair no domínio e subjugação da
organização religiosa do templo ou do governo judaicos.
Em sentido lato, todos os israelitas que receberam de Deus "a palavra"
(mensagem a ser transmitida ao povo) foram seus profetas (anunciadores,
porta-vozes). Assim, Adão, Abraão e Moisés o teriam sido.
Em sentido restrito, o ministério profético começa com Samuel, passando por
Elias, Eliseu e Davi.
Entretanto, somente mais tarde as mensagens divinas começaram a ser
registradas por escrito.
Classificando, então, esses profetas conforme a extensão dos seus escritos,
teremos: Profetas maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel; Profetas
menores: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc,
Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Compilação de Rudymara
38 – DESENCARNAÇÃO
DEFINIÇÃO: Desencarnação é o processo pelo qual o espírito se desprende
do corpo, em virtude da cessação da vida orgânica e, conservando o seu
perispírito, volta à vida espírita.
SEPARAÇÃO DA ALMA DO CORPO: O desprendimento do perispírito em
relação ao corpo:
a)Opera-se gradativamente, pois os laços fluídicos que o ligam ao corpo não se
quebram, mas se desatam.
b)O cérebro é o último ponto a se desligar.
No instante da agonia, quando esse desligamento está se processando, o
desencarnante costuma ter uma visão panorâmica, rápida e resumida, mas
viva e fiel, dos pontos principais da existência terrena que está findando
(chegando ao fim).
Logo após a desencarnação, o espírito entra em um estado de perturbação
espiritual. Como estava acostumado às impressões dos órgãos dos sentidos
físicos, fica confuso, como quem desperta de um longo sono e ainda não se
habituou, de novo, ao ambiente onde se encontra. A lucidez das idéias e a
lembrança do passado irão voltando, à medida que se desfaz a influência da
matéria.
O QUE INFLUI NO PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO: O processo todo da
desencarnação e reintegração à vida espírita dependerá:
a)Das circunstâncias da morte do corpo. Nas mortes por velhice, a carga vital
foi se esgotando pouco a pouco e, por isso, o desligamento tende a ser natural
e fácil e o espírito poderá superar logo a fase de perturbação. Nas mortes por
doença prolongada, o processo de desligamento também é feito pouco a
pouco, com o esgotamento paulatino da vitalidade orgânica, e o espírito vai se
preparando psicologicamente para a desencarnação e se ambientando com o
mundo espiritual que, às vezes, até começa a entrever, porque percepções
estão transcendendo ao corpo. Nas mortes repentinas ou violentas (acidentes,
desastres, assassinatos, suicídios, etc.) o desatar dos laços que ligam o
espírito ao corpo é brusco e o espírito pode sofrer com isso, e a perturbação
tende a ser maior. Em casos excepcionais (como o de alguns suicidas), o
espírito poderá (não é regra geral) sentir-se por algum tempo, "preso" ao corpo
que se decompõe, o que lhe causará dolorosas impressões.
b) Do grau de evolução do espírito desencarnante. De modo geral, quanto mais
espiritualizado o desencarnante, mais facilmente consegue desvencilhar-se do
corpo físico já sem vida. Quanto mais material e sensual, apegada aos sentidos
físicos, tiver sido sua existência, mais difícil e demorado é o desprendimento.
Para o espírito evoluído, a perturbação natural por se sentir desencarnado é
menos demorada e causa menos sofrimento. Quase que imediatamente ele
reconhece sua situação, porque, de certa forma, já vinha se libertando da
matéria antes mesmo de cessar a vida orgânica (vivia mais pelo e para o
espírito). Logo retoma a consciência de si mesmo, percebe o ambiente em que
se encontra e vê os espíritos ao seu redor. Para o espírito pouco evoluído,
apegado à matéria, sem cultivo das suas faculdades espirituais, a perturbação
é difícil, demorada, sendo acompanhada de ansiedade, angústia, e podendo
durar dias, meses e até anos. O conhecimento do Espiritismo ajuda muito o
espírito na desencarnação, porque não desconhecerá o que se está passando
e poderá favorecer o processo, sem se angustiar desnecessariamente e
procurando recuperar-semais rápido da natural perturbação. Entretanto, a
prática do bem e a consciência pura é que pode assegurar um despertar
pacífico no plano espiritual.
A AJUDA ESPIRITUAL: A bondade divina, que sempre prevê e provê o que
precisamos, também não nos falta na desencarnação. Por toda a parte, há
Bons Espíritos que, cumprindo os desígnios divinos, se dedicam à tarefa de
auxiliar na desencarnação os que estão retornando à vida espírita. Alguns
amigos e familiares( desencarnados antes) costumam vir receber e ajudar o
desencarnante na sua passagem para o outro lado da vida, o que lhe dá muita
confiança, calma e, também, alegria pelo reencontro. Todos receberão essa
ajuda, normalmente, se não apresentarem problemas pessoais e
comprometimento com espíritos inferiores. Em caso contrário, o desencarnante
às vezes não percebe nem assimila a ajuda ou é privado dessa assistência,
ficando à mercê de espíritos adversários e inferiores, até que os limites da lei
divina imponham um basta à ação destes e o espírito rogue e possa receber e
perceber a ajuda espiritual.
DEPOIS DA MORTE: Após desligar-se do corpo material, o espírito conserva
sua individualidade, continua sendo ele mesmo com seus defeitos e virtudes.
Sua situação, feliz ou não, na vida espírita, será conseqüência da sua
existência terrena e de suas obras. Os bons sentem-se felizes e no convívio de
amigos; os maus sofrem a conseqüência de seus atos; os medianos
experimentam as situações de seu pouco preparo espiritual. Através do
perispírito, conserva a aparência da última encarnação, já que assim se
mentaliza. Mais tarde, se o puder e desejar, a modificará. Depois da fase de
transição, poderá estudar, trabalhar e preparar-se para nova existência, a fim
de continuar evoluído.
Therezinha Oliveira
39 - OBSESSÃO E OBSESSORES
OBSESSORES
Quem são?
As falanges obsessoras
Os Espíritos podem ver tudo que fazemos, porque estão constantemente nos
rodeando. “Estamos cercados por uma nuvem de testemunha” como disse o
apóstolo Paulo. Mas, só vêem aquilo que lhes interessa. Eles conhecem
nossos mais secretos pensamentos, chegam a conhecer o que desejamos
ocultar de nós mesmos. Os Espíritos levianos que nos rodeiam riem das
pequenas peças que nos pregam e zombam das nossas falhas. Os Espíritos
sérios se condoem dos nossos erros e procuram nos ajudar.
Os Espíritos influem em nossos pensamentos, de uma tal maneira, que, muitas
vezes, são eles que nos dirigem.
Os nossos pensamentos chegam a se misturar com o pensamento dos
Espíritos, nos causando uma incerteza, são duas idéias e se combaterem.
"Se um Espírito quiser agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a
com o seu perispírito, como num manto; os fluidos se penetram, os dois
pensamentos e as duas vontades se confundem e, então, o Espírito pode
servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio, faze-lo agir à sua vontade,
falar, escrever, desenhar, etc. assim são os médiuns. Se o Espírito for bom,
sua ação será suave e benéfica e só fará boas coisas; se for mau, fará
maldades; se for perverso e mau, ele o constrange, até paralisar a vontade e a
razão, que abafa com seus fluidos, como se apaga o fogo sob um lençol
d'água. Fá-lo pensar, falar e agir por ele; leva-o contra a vontade a atos
extravagantes ou ridículos; numa palavra, o magnetiza e o cataleptiza
moralmente e o indivíduo se torna um instrumento cego de sua vontade. Tal é
a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em
diversos graus de intensidade. O paroxismo da subjugação é geralmente
chamado "possessão". Deve notar-se que, neste estado, muitas vezes, o
indivíduo tem consciência do ridículo daquilo que faz, mas é constrangido a
faze-lo, como se um homem mais vigoroso que ele o fizesse, contra a vontade,
mover os braços, as pernas, a língua." A.K.
OBSESSÃO
Encarnado para encarnado: que são as pessoas carismáticas, que podem usar
este carisma para o Bem, mas infelizmente podem também usar para o mau,
como: Hitlher, casais ciumentos, filhos que se submetem aos pais, pais que se
submetem aos filhos, oradores religiosos, etc.
Encarnado para desencarnado: as vezes vemos uma pessoa que bebe e
dizemos que ele é um coitadinho porque ele é dominado pelo espírito, mas não
é bem assim, ele atrai o espírito porque ele bebe, portanto, é ele o obsessor do
desencarnado; ou então, aqueles que evocam os desencarnados quando falam
neles com ódio, rancor, com saudades, etc.
Desencarnado para desencarnado: são os espíritos que dominam outros
espíritos, obrigando-os a obsedar os encarnados, fazer favores
constrangedores, etc.
Desencarnado para encarnado: ler página 66, item: "O que os leva a agir
assim?"
Auto-Obsessão: o paciente apresenta estado mental doentio, idéia fixa em
alguma coisa, manias, cacoetes, atitudes estranhas, recalques, complexos
diversos, delírios e alucinações. Aqui, é o paciente o responsável por toda a
sintomatologia e as causas residem nas dificuldades da vida, na educação mal
conduzida, nas influências do meio ambiente, nos estados de desnutrição, nos
distúrbios emocionais e, sobretudo, nas causas anteriores, de vidas passadas,
gravadas no arquétipo do paciente, que se acha lesado ou dessintonizado. O
perispírito é o corpo do espírito, o que lhe dá a forma humana e que grava
indelevelmente todos os atos e pensamentos do ser humano. Na união com o
corpo, no processo da reencarnação, todas as falhas do perispírito tendem a
exercer influência mais ou menos acentuada, tanto na área psíquica como
física do paciente. Comumente agem como fatores desencadeantes o remorso
ou a falta de ambientação à nova vida e a não-aceitação da personalidade
atual. Inconscientemente há retorno ao passado, cujos acontecimentos se
acham arquivados no perispírito e a vivência deste passado, que se torna
presente, leva com freqüência ao isolamento, ao autismo e a um tipo de vida
em desacordo com o habitual do paciente. Várias entidades nosológicas (que
classificam as doenças) da Psiquiatria atual se acham enquadradas nesse
item.
"O homem não raramente é o obsessor de si mesmo" disse Allan Kardec -
Obras Póstumas.
"Tal coisa, porém, bem poucos admitem. A grande maioria prefere lançar toda
a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se segundo julgam,
de maiores responsabilidades.
Kardec vai mais longe e explica: "Alguns estados doentios e certas aberrações
que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio
indivíduo."
Tais pessoas estão ao nosso redor. São doentes da alma. Percorrem os
consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina
terrena. São obsessores de si mesmos, vivendo em passado do qual não
conseguem fugir. No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de
suas vítimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que,
quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de
outrora.
Esses, os auto-obsidiados graves e que se apresentam também subjugados
por obsessões lamentáveis. São os inimigos, as vítimas ou os comparsas a
lhes baterem às portas da alma.
Mas existe também aqueles que portam auto-obsessão sutil, mais difícil de ser
detectada. É, no entanto, moléstia que está grassando em larga escala
atualmente.
Um médico espírita disse-nos, certa vez, que é incalculável o número de
pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos
males - para os quais não existem medicamentos eficazes - e que são
tipicamente portadores de auto-obsessão. São cultivadores de "moléstias
fantasmas". Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com
a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando
as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação
situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a
inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo (prepotência, opressão) e
transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados
por si mesmos.
Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que
dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se aí sim, o desequilíbrio
por obsessão."
CONCLUSÃO:
Os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua
perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar: é
preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da
alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que
limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas
impurezas para evitar os maus espíritos.
Jesus quando expulsava o “demônio” dizia: “Vá, e não peques mais”; ou seja,
“vá e não erre mais”, para não atrair novamente estes “demônios.”
Nas sessões de descarrego, nas casas “Evangélicas”, o Espírito é afastado
porque as pessoas erguem as mãos, dizendo: “sai demônio”. Não é pelo grito
ou ordem que ele se afasta, mas sim porque das mãos das pessoas saem
magnetismo, e o Espírito não consegue ficar ali. Só que este Espírito voltará,
enquanto não limparmos a casa (mental) das coisas ruins.
Em Lucas cap. 11, v. 24 a 27 diz: “Quando um espírito mau sai de um homem,
fica vagando em lugares desertos à procura de repouso, e não encontra. Então
diz: ‘Vou voltar para a casa de onde saí.’ Quando ele chega, encontra a casa
vazia, varrida e arrumada. Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos
piores do que ele. Eles entram e moram aí; no fim, esse homem fica em
condições pior do que antes. É o que vai acontecer com esta geração má.”
Se limparmos da nossa casa as coisas boas, certamente ficarão as ruins.
Assim, a casa estará de acordo com o gosto de certos Espíritos.
Um Espírito perverso, ignorante, numa sessão de descarrego, sendo xingado,
imaginemos qual será a reação dele . . . Geralmente ele irá querer revidar. Se
nós discutirmos com o Espírito, nós estaremos entrando na sintonia dele. A
autoridade que devemos ter é a autoridade moral. Temos que falar com
energia, porém, com amor. Respeitando seus sentimentos. Quem nos garante
que não fomos, ou não somos obsessores?
Na verdade, o obsessor não é nosso inimigo, ele é nosso amigo. Porque pede
reforma, boa conduta, amor. Ele, indiretamente, nos leva a vigiar nossos
pensamentos, sentimentos, palavras e atos, “para não cairmos em tentação.”
Ele é como o médico que nos pede um regime, para que nos curemos ou
controlemos uma doença. O regime é chato, duro, mas necessário para uma
boa saúde. Ele é uma pessoa que de alguma forma está reivindicando amor,
coisa que faltou no passado. Por isso, ele age como uma criança que bate o pé
e quer ser amado.
O obsedado não é o coitadinho, ele é o culpado. O obsessor, evidentemente, é
alguém que não conseguiu perdoar, e que deve ter sofrido muito nas mãos
dessa pessoa. Então, ele vem com o propósito de se vingar. Emmanuel diz que
não existem “coitados”, existem “culpados”.
Mas, este “demônio”, nada mais é que nosso irmão. Não é um arcanjo que se
rebelou. Se fomos criados simples e ignorantes, como dizem os Espíritos,
prova que todos nós temos a mesma criação. Allan Kardec fala que desde o
átomo até o arcanjo, ou seja, todos nós passamos pela mesma fieira
evolucionista. Ninguém foi criado para o mal, e nem perfeito como os anjos.
Nós, durante a caminhada erramos, uns mais outros menos. Podemos ficar um
longo período dentro do erro, mas um dia teremos que sair dele.
Criar um Espírito com este poder tão grande que pode enfrentar Deus, será
tirar todo poder de Deus, seria pôr um igual a Ele. Seria um combate eterno
entre Deus e o Diabo, o que seria um absurdo.
Diabo é um símbolo, é uma luta entre o bem e o mal, simbolicamente falando.
Agora, “diabinho” somos todos, porque até alcançarmos uma evolução maior,
temos uma ligeira tendência, uns mais outros menos. E através da
reencarnação vamos nos depurando, e aprendendo que vale a pena ser Bom.
Os Espíritos amigos tiveram que atingir as fibras mais íntimas do obsessor para
que ele se comovesse e deixasse Divaldo em paz.
Que o Senhor nos fortaleça para nós não cairmos na tentação (de ouvir
sugestões de espíritos obsessores) e para que estejamos livres do mal (que
esteja dentro de nós dando condições para estes atuarem), agora e sempre.
Assim seja!
40 – DÚVIDAS SOBRE O ESPIRITISMO E A
BÍBLIA
A BÍBLIA CONDENA O ESPIRITISMO?
Não. Porque, quando a Bíblia foi elaborada, não havia o Espiritismo, havia
fenômenos mediúnicos. A Bíblia está cheia de comunicações com os "mortos"
e de fenômenos mediúnicos para mostrar que ambos não foram inventados
pelos espíritas. Os vários livros que formam a Bíblia foram escritos ao longo de
1571 anos (quase 16 séculos), começou por Moisés em 1437 a.C., até João
em 98 d.C.. O Espiritismo surgiu no ano de 1857.
Nós espíritas, evocamos os "mortos" quando há uma intenção útil, como fez
Allan Kardec e, também através da prece aos desencarnados. Pois a prece nos
liga, pelo pensamento, a eles. E quando eles querem (e podem) se comunicar,
são eles que nos evocam. Aliás, não só nós espíritas, mas todos aqueles com
sensibilidade mediúnica. Já que a mediunidade não foi inventada pelos
espíritas, e nem é de nossa propriedade. A prece ao Espírito Santo ou para
santos(as) também não é uma evocação? Estes não são Espíritos? Estes não
são desencarnados?
Em Números, Moisés recebeu queixas de Josué que dizia haver dois homens
profetizando (usando a mediunidade) nos arredores de Israel. Era Eldade e
Medade. Moisés quis saber o que ambos faziam e ele foi informado que
estavam curando, orientando, ajudando, etc.. Então, Moisés disse:
- Quem dera todo o povo do Senhor fosse profeta (médium) e que o Senhor
pusesse o Seu Espírito sobre ele.
Então, o problema com Moisés não era com o profetismo (mediunidade) e sim
com o mau profetismo. A exploração do profetismo. E mais tarde, na
transfiguração (Mateus, 17:2), Jesus evocou os Espíritos do próprio Moisés e
de Elias no monte Tabor. Será que Moisés deu um puxão de orelha em Jesus
dizendo: “Você transgrediu a minha lei?” Claro que não. Jesus apenas mostrou
aos apóstolos que a vida é eterna, que ninguém morre. Sua evocação foi para
algo útil.
Primeiro que esta frase está no livro Hebreus, cuja autoria ninguém sabe ao
certo. Segundo que Jesus ressuscitou Lázaro. Este então teve duas mortes?
Achamos que o verdadeiro sentido da frase, baseado nos conhecimentos da
Doutrina Espírita, é que só podemos morrer uma só vez a cada encarnação, ou
seja, o que não existe é a "RESSURREIÇÃO" e não a "REENCARNAÇÃO".
Porque "ressurreição" significa o Espírito ressurgindo ou retornando ao mesmo
corpo físico. O que é impossível, cientificamente falando. O "ressurgimento" do
Espírito é em um novo corpo carnal, por isso Allan Kardec usou a palavra
"reencarnação".
“Que atire a primeira pedra aquele que não tem pecado algum”, ou seja, se os
espíritas transgridem a lei de Moisés que está em Deuteronômio 18:11, as
religiões que nos condenam, seguem todas as outras leis dele? Por exemplo: A
lei de Moisés que está em Deuteronômio 21-18 à 21 e diz: "Os filhos
desobedientes e rebeldes, que não ouçam seus pais e se comprometam no
vício, serão apedrejados até a morte." Quem segue esta lei? Graças a Deus,
não vemos pais apedrejando filhos por aí. Mas, se esta lei fosse aplicada
muitas igrejas, templos, casas religiosas estariam vazios, pois a maior parte
dos "convertidos" foram, ou são, filhos desobedientes e rebeldes. Em seus
depoimentos, muitos dizem "eu sou ex-viciado", "sou ex-detento", "dei muito
desgosto para minha família", etc. Portanto, se a lei de Moisés fosse aplicada,
não daria tempo de “aceitar Jesus” ou se "converter" a qualquer religião,
porque estaríamos mortos. Pensemos nisso!
41 - POR QUE OS ESPÍRITAS NÃO SEGUEM O
ANTIGO TESTAMENTO?
Tanto que, muitas leis de Moisés dizem para: “... apedrejar até a morte”, caso
não sejam seguidas. E uma das leis contidas nos 10 mandamentos diz: “ não
matarás”. Então, se todas as leis fossem de Moisés, este seria contraditório. Da
parte humana da Bíblia, muita coisa ficou ultrapassada pelo progresso do
conhecimento humano e mudança dos costumes sociais. Exemplo: O homem
que se deitar com outro homem (homossexualismo) será punido até a morte
(Levítico, 20: 13); Deficientes físicos estão proibidos de aproximar-se do altar
do culto, para não profaná-lo com seu defeito (Levítico, 21: 17-23); Os
adúlteros serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 22: 22); Quem
trabalha no sábado será morto (Êxodo, 35:2); Os filhos desobedientes e
rebeldes, que não ouçam pais e se comprometam no vício, serão apedrejados
até a morte (Deuteronômio, 21: 18-21), dentre outros. Como vemos, não são só
os espíritas que não seguem o antigo testamento. Cremos que ninguém segue
tais leis.
Observemos o que Jesus disse: "Vocês ouviram o que foi dito (por Moisés no
passado): 'Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.' Mas eu (Jesus) lhes digo:
"Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem (...)" Jesus
deixou claro que seus ensinamentos são diferentes dos de Moisés.
A Lei são as leis contidas nos 5 primeiros livros da Bíblia (chamado de Torah
pelos judeus) atribuídos a Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio. Uma parte são leis civis, disciplinares, e humanas; a outra parte
são revelações feitas por Bons Espíritos em nome de Deus e através de
Moisés (os 10 Mandamentos).
Como vemos, Jesus diz claramente que estes dois mandamentos resumem
todo o antigo testamento.