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20-23)
INTRODUÇÃO
Objetivos
● Ter entendido que nem toda espiritualidade é saudável;
● Ter compreendido que espiritualidade cristã é demonstrada na
vida comunitária e não no isolamento;
● Desenvolver uma vida espiritual segundo a Palavra.
Para início de conversa, eu gostaria de fazer um teste bem rápido com vocês.
Eu direi três frases e vocês me dirão qual dessas três é um versículo. Ok?
1 - “Diga-me com quem tu andas que eu te direi quem és.”
2 - “Faça a tua parte que eu te ajudarei.”
3 - “Quem dá aos pobres empresta a Deus.” (Pv 19.17)
As duas primeiras frases são comumente vistas por muitos como se fossem
versos das Escrituras, quando na verdade não são. Isso nos revela que há um
conceito de espiritualidade difundido na nossa cultura capaz de nos enganar
com alguma aparência de verdade, mas que não está fundamentada na
revelação de Deus nas Escrituras. Lembra da famosa frase “Nem tudo é o que
parece”. E é exatamente isso que a nossa lição vem nos esclarecer. O
mundo está se tornando espiritualista. Já vi pessoas das mais variadas
religiões, dizerem essas frases e atribuí-las à Bíblia.
A motivação é boa, porque eles buscam ter uma vida mais próxima de Deus.
Mas acontece que os métodos estão equivocados, porque o isolamento social
não pode produzir uma santidade verdadeira. Não dá pra se isolar fisicamente
do pecado. O pecado está dentro de nós, o pecado está em nosso coração.
Existem até pessoas que acreditam que o cristianismo se resume a isso, essas
experiências sobrenaturais e coisas do tipo.
Esses movimentos têm como o foco alcançar pessoas mais idosas, mais
ingênuas, mais vulneráveis. E pela ingenuidade, pessoas vão na onda desses
líderes religiosos. Eu tive estudando sobre o neopentecostalismo no
seminário que eu estava fazendo, e é comprovado que na IURD, na igreja da
graça e nessas outras seitas predomina-se as pessoas de mais idade. Os idosos
são mais fáceis de enganar, são menos instruídos, muitas vezes, e com isso,
caem na armadilha desses lobos disfarçados de cordeiros.
Por isso é importante o conhecimento das Escrituras. Para que não caiamos
nessas ciladas, nessas invenções e doutrinas humanas. A verdadeira
espiritualidade é vivida de acordo com a Bíblia.
III - A RESPOSTA BÍBLICA AO ESPIRITUALISMO
Até agora eu só falei acerca do espiritualismo errado, místico, emocional. Mas
o que a Bíblia tem a nos dizer acerca do espiritualismo correto?
Colossenses 2.20-23
20 Vocês morreram com Cristo, e ele os libertou dos princípios espirituais deste
mundo. Então por que continuar a seguir as regras deste mundo, que dizem:
21 "Não mexa! Não prove! Não toque!"?
22 Essas regras não passam de ensinamentos humanos sobre coisas que se deterioram
com o uso.
23 Podem até parecer sábias, pois exigem devoção, abnegação e rigorosa disciplina
física, mas em nada contribuem para vencer os desejos da natureza pecaminosa.
Era desejo de Paulo que essa carta fosse lida também em Laodiceia.
1 - O gnosticismo:
Os filósofos gregos da época acreditavam que a salvação só poderia ser
alcançada por meio do conhecimento. Mas esse conhecimento é secreto e
somente a algumas pessoas foi dado esse conhecimento; falar da ICAR.
2 - O legalismo:
A busca de agregar méritos à salvação por meio da prática da lei; Agora eu não
faço um monte de coisa que o mundo faz e por isso eu sou santo, por isso eu
mereço a salvação. É interessante como o foco não é o que você faz, mas o que
você não faz: eu não como carne de porco, eu não corto o cabelo, eu não uso
calça, eu não trabalho aos sábados. O legalismo é algo perigoso, porque leva a
pessoa a pensar que tem mais crédito com Deus do que os outros. Barganha
3 - O misticismo:
Era uma forma distorcida de espiritualidade. Eles achavam que era necessário
mortificar a carne, até mesmo por meio do autoflagelo como forma de elevar
o espírito; Citar experiência de ir à Aparecida do Norte e ver as pessoas
pagando penitência.
4 - O ascetismo
A abstinência de certas coisas, objetos ou comida, transmitiria um elevado
nível de espiritualidade. Os ascetas se privavam de comida, casamento, sono e
outras coisas excelentes que Deus criou. Relembrar dos Amish com ênfase
na privação da tecnologia, estudo, etc.
“Quer seja chamado Esposo da igreja, Noivo, Amigo “Cordeiro que foi morto desde a fundação
do mundo” (Apocalipse 13.8), Rei, Profeta, Sacerdote; cada título de nosso Mestre – Siló,
Emanuel, Maravilhoso, Poderoso Conselheiro – cada nome é como um favo de mel derramando
deliciosas gotas. Porém, se existe um nome mais precioso do que os outros, este nome é Jesus.
Jesus! Este é o nome que impulsiona as harpas do céu a ressoarem melodias! Jesus – a essência
de todas as nossas alegrias. Se existe um nome mais encantador, mais precioso do que outro,
este nome é Jesus; ele está entrelaçado na base de nossa salmodia. Muitos de nossos hinos
começam com este nome, e poucos dos hinos que são dignos de ser entoados não terminam com
este nome. O nome Jesus é a suma de todos os deleites. É a música que move os sinos do céu –
uma música em uma palavra; um oceano a ser compreendido, embora seja uma gota de
brevidade; uma oratória inigualável em duas sílabas; um coro de aleluias em cinco letras.
Jesus, eu amo Seu nome encantador, é música aos meus ouvidos.”
Mas qual é a resposta bíblica para isso tudo? Quais são as características da
espiritualidade bíblica?
IMPLICAÇÕES
Buscar desenvolver a nossa espiritualidade. para isso:
Buscar a Palavra de Deus como alimento diário;
Buscar ouvir a Deus por meio da sua Palavra;
Manter uma vida de oração diária e constante;
Cultivar uma vivência na igreja local pode nos ajudar a desenvolver nossa
espiritualidade;
Buscar uma vida de santidade aplicada a nossa vida moral, profissional e
familiar.
(Oração)
S.D.G.