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A Espiritualidade e a Sexualidade –
ISBN: 978-85-60363-38-4
Edição, Impressão
e Acabamento
4. Teologia. 5. Sexualidade.
Distribuição e Vendas:
www.editorajocum.com.br
ÍNDICE
Autor.........................................................................................07
Introdução...............................................................................09
AUTOR
Base epistemológica
Introdução - 11
As exceções
Espiritualidade bíblica
Introdução - 13
A homossexualidade e a rejeição
É essencialmente estratégico entender que uma das principais
cadeias que algemam pessoas na homossexualidade é a rejeição.
Normalmente, toda confusão psicológica e também toda distorção
que a pessoa experimenta na identidade, na autoimagem é
resultado de um sobrepeso sustentado por algum tipo de sofrimento
emocional. A dor emocional quando sistematizada sempre implica
em sérias lesões que podem refletir em muitos tipos de desordens
crônicas.
Capítulo 1
A ênfase não tem que estar no “tentador”, mas nos efeitos positivos
que isso pode causar no caráter humano, principalmente quando
pensamos em uma perspectiva de eternidade. Portanto, apesar de
Deus não tentar ninguém, e da tentação ter um caráter demoníaco,
o princípio é divino:
C.T. Study disse: “Deus provavelmente tem usado Satanás mais que
qualquer outro ser criado”. Ou seja, Deus é soberano e inteligente.
Ele sabe falar a língua daqueles que se desviam, endurecem, se
ensurdecem, se obstinam e ainda arrogantemente pensam que
estão sendo esper-tos. Ele resiste ao soberbo e exalta os humildes.
Para cada rebelde existe um demônio. Deus sabe como abalar o
que é abalável na realidade de cada indivíduo, de forma que o que é
eterno se estabeleça.
(Sl 89:14).
A Bíblia nos revela o trono de Deus como um supremo e
incorruptível tribunal. Este, na verdade, é um dos aspectos mais
centrais do mundo espiritual. O texto acima simplifica a maneira
como Deus governa a humanidade, permitindo-nos tirar algumas
conclusões:
nios. Vamos dar uma rápida olhada em alguns episódios onde Deus
soberanamente intervém com juízo e correção.
É importante notar que a Bíblia não fala muito sobre Satanás e seus
anjos, ou seja, essa não deve ser a ênfase da vida cristã. Porém, na
grande maioria das vezes, os demônios aparecem cumprindo
restritamente ordens resultantes de um tribunal divino, como
veremos a seguir.
rito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas
vós quem sois? E depois, literalmente, uma surra: “...
Muitas vezes Deus age assim, Ele usa as coisas loucas para
confundir as sábias: a “pregação da mula” que confrontou a teimosia
de Balaão (Nm 22:28)23, a “pregação da prostituta” Raabe que
fortaleceu a fé dos espias (Js 2:9-11)24, a “pregação de Faraó” que
colocou Abraão novamente no curso da vontade de Deus (Gn
12:18), e aqui temos a
Houve uma chacina tão grande, que Elias chegou a pensar que só
ele havia sobrado. A medida dos pecados do Rei Acabe subiram até
os Céus e produziu um veredito divino, uma sentença de morte, que
um demônio, literalmente falando, foi divinamente incumbido de
cumprir. Veja o texto:
O tribunal da família de Jó
“E iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada
um por sua vez; e man-davam convidar as suas três irmãs a
comerem e beberem com eles” (Jó 1:4).
çou bem, mas terminou muito mal. Diante da postura esperada por
um governante ungido por Deus, tamanha foi a rebelião de Saul,
que isto trouxe uma terrível sentença espiritual sobre a sua vida:
(I Sm 15:23).
s - 39
Tudo isso, nada mais foi que Deus castigando o filho que ama, indo
até as últimas instâncias para salvar a sua alma. Saul estava sendo
duramente confrontado e corrigido por Deus, na tentativa de que,
pelo menos, sua vida fosse salva. Infelizmente, sua agonia terminou
em uma trágica derrota para os filisteus, culminando no seu suicídio.
3 “Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro
o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará” (Mt
3:12).
s - 43
(Gn 2:17).
(Jó 1:7).
(Is 45:1-2).
24 “E disse aos homens: Bem sei que o SENHOR vos deu esta terra
e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da
terra estão desfalecidos diante de vós. Porque temos ouvido que o
SENHOR
Capítulo 2
A PATERNIDADE DIVINA
E O PRINCÍPIO DA MALDIÇÃO
Lógico que este texto tem um contexto bem específico, que não
deve ser futilmente generalizado. Uma maneira forte de confrontar
boa parte da igreja hebreia que estava apostatando do cristianismo
para o legalismo judaico. O
Na verdade, se ela não fosse tão ruim, não seria tão boa!”
Uma dramática verdade é que ser bom nem sempre significa ser
agradável. A dor, obviamente, não é agradável, e por isso mesmo é
capaz de cumprir um papel vital. Quando você tem uma dor, isso
simplesmente indica que existe uma desordem exatamente naquele
local, ou que está sendo refletida ali. A dor nos avisa que
precisamos tratar do problema. Se não fosse por esse alarme, a
desordem (doença) poderia evoluir a ponto de colocar a vida da
pessoa em risco. As doenças mais perigosas são as silenciosas,
que nos destroem sem dar o mínimo aviso.
A maldição revela a Deus como um Pai que não abre mão de nos
corrigir e nos ajudar a lidar com os nossos pecados, erros,
transgressões, vícios, incontinências. O princípio divino da maldição
carrega uma mensagem de amor, verdadeiro amor e não bajulação.
Na verdade, não poderia ser diferente. A maldição é um princípio
divino e exerce a nobre função de nos alertar, corrigir, redimir,
salvar.
58 - Marcos de Souza Borges perante mim por esta terra, para que
eu não a destruísse; porém a ninguém achei” (Ez 22:30).
e não do diabo.
“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o
SENHOR, faço todas estas coisas”
(Is. 45:7).
Isso também surpreende alguns. Muitos acham que enquanto Deus
é o autor das bênçãos, o diabo é o autor das maldições; mas não é
isso o que a Bíblia diz. Quem estabeleceu a maldição como
princípio para a humanidade foi a lei, e quem estabeleceu a lei foi
Deus. Quem fere a terra com maldição é Deus, a sua lei, e não o
diabo. Quem governa e corrige a Criação em todas as suas
dimensões é Deus. O diabo é apenas um agente espiritual. Não
deve ser desprezado e nem supervalorizado. O caráter essencial do
seu papel é punir a transgressão humana. Satanás serve a Deus
não apenas como um agente da justiça divina, mas, principalmente
da injustiça, da imoralidade e da rebelião humanas.
filhos a seus pais, para que eu (Deus) não venha e fira a terra com
maldição” (Ml 4:6).
desconexão geracional.
Voltando ao texto de Malaquias 4:6, isso fica bem claro. Esta
informação bíblica é essencial. Quando os pais não se convertem
aos filhos e os filhos aos pais... Quando injustiça, abandono,
imoralidade, abuso, etc. dos pais é correspondido com rebelião e
desonra dos filhos... Ou seja, nesta desconexão entre as gerações,
a maldição se instala através de infortúnios e perseguições
espirituais, possibilitando que o insucesso dos pais se repita na
realidade dos filhos.
Fica claro, porém, que esses legados familiares não devem ser
interpretados de maneira fatalista, mas, antes, como realidades que
podem e devem ser sacerdotalmente redimidas e pessoalmente
mudadas por uma nova postura em Cristo de quebrantamento,
reconciliação e intercessão.
Resumo
Resumindo, podemos apresentar esse paralelo demonstrando as
características do conceito animista e do conceito bíblico em relação
ao princípio da maldição: P R I N C Í P I O D A M A L D I Ç Ã O
CONCEITO ANIMISTA
CONCEITO BÍBLICO
• Fatalista
• Correcional
passiva da situação
pendimento, da mudança
• Reencarnacionista
• Justificação em Cristo
• Fundamenta-se em um
• Fundamenta-se em um
mecanismo de destruição
mecanismo de advertência
• Ênfase no medo
• Ênfase no amor
clusão de todos
Culpa e consequência
que têm um caráter não apenas pessoal, mas coletivo, social. Lidar
com a culpa do pecado é fácil, mas o pecado estabelece
consequências, que podem deixar sequelas irreversíveis. Por isso
não gosto muito dessa expressão
“quebrar a maldição”.
de Labão...
A “maldição” de Paulo
“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-
me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás
para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três
vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A
minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas,
para que em mim habite o poder de Cristo” (II Co 12:7-9).
4. Reconciliação
5. Intercessão
Capítulo 3
REVOLUÇÃO SEXUAL
UM DISCERNIMENTO HISTÓRICO
(Hebreus 13:4).
2. Movimento Monástico
Revolução Sexual - 75
Revolução Sexual - 77
3. Lutero – 1522
Lutero viveu em uma das épocas de maior escuridão espiritual. Na
verdade, o seu ministério ajudou a demarcar o fim de uma época
conhecida como “os mil anos de trevas”
Revolução Sexual - 79
Isso se tornou uma arma nas mãos de seus adversários para atacar
a Reforma. Diziam que a Reforma era apenas a racionalização do
desejo pecaminoso de Lutero por sexo.
Lutero respondeu dizendo que, muito pelo contrário, agora sim, ele
estava galgando a verdadeira santidade. Ele disse:
de monastério!”
Também estava muito claro para ele que assim como o sexo restrito
ao matrimônio monogâmico produz indi-
Revolução Sexual - 81
1. Ascenção americana
Revolução Sexual - 83
O Poder da Pílula
A independência sexual da mulher ganha um novo avanço com a
descoberta da pílula. A pílula ajudou a trazer uma transformação na
vida americana - na estrutura familiar, comportamento sexual,
definição de papéis, e local de trabalho. Ainda que a pílula tenha
sido criada para as mulheres pobres dos países considerados
subdesenvolvi-dos com o objetivo de conter a explosão
demográfica, as que mais consumiram foram mulheres de classe
média e alta dos USA e Europa.
Revolução Sexual - 85
4. Banalização do casamento
Revolução Sexual - 87
2. A Indústria do aborto
Revolução Sexual - 89
Uma mãe zelosa em uma igreja nos USA onde eu mi-nistrei estava
sendo ameaçada de perder a guarda do seu filho. O motivo é
porque usava uma varinha para corrigi-lo.
As consequências da delinquência
• Frustração
Revolução Sexual - 91
• Rejeição (apedrejamento)
Revolução Sexual - 93
Revolução Sexual - 95
gem, de todas as partes de nossa cultura, que aquilo que eles estão
fazendo é errado – deixando mães solteiras, que fazem um trabalho
heroico diante de todas as desigualdades, para terem que se virar
sozinhas, isto é simplesmente inaceitável.
4. Entre pais que vivem juntos e tiveram a sua primeira criança, 37%
se separaram quando seu filho completou cinco anos. Para pais
casados este número cai para 6%.
Revolução Sexual - 97
Este breve resumo histórico nos faz lembrar onde nós caímos: a
sociedade tropeçou no altar do matrimônio e o tombo tem sido
grande. Só existe uma única esperan-
(Ap 22:17).
Fontes de pesquisa:
editorajocum.com.br)
- Museu da História Americana em Washington DC - USA
Capítulo 4
ESPIRITUALIDADE
E HERANÇA
• O parâmetro da espiritualidade
• O parâmetro da herança
1. O PARÂMETRO DA ESPIRITUALIDADE
A ciência e a espiritualidade
existência.
“Eu sou” que existe, com certeza, sou eu” , isto é, o homem.
Com Deus fora de cena, o próprio homem tenta ser deus, no
pensamento do humanismo e do racionalismo ateístas.
A Bíblia e a espiritualidade
“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não
veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem
são eternas”
(II Co 4:18).
É exatamente isto que Jesus quis dizer: “... em verdade vos digo
que todo aquele que comete pecado é servo do pecado” (Jo 8:34).
Aquela sensação torna-se cativante, obstinante. A dinâmica do
pecado fundamenta-se obviamente na fervente sensação que ele
produz, que tende a fazer com que todo o nosso organismo conspire
contra a nossa vontade, escravizando-a.
nicos da pessoa.
Pneumo-psico-somática
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso
espírito (pneumo), e alma (psico), e corpo (soma), sejam
plenamente con-servados irrepreensíveis para a vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5:23).
Fator Mistério
da identidade humana.
2. O PARÂMETRO DA HERANÇA
120 - Marcos de Souza Borges questão. Por isso não temos como
estabelecer uma equa-
prática homossexual
Está cada vez mais fácil observar que uma pesada influência
homossexual resulta de uma linhagem familiar contaminada
moralmente pela perversão no campo da sexualidade. Os próprios
pais, tios, avôs, primos e outras pessoas da família podem se tornar
os protagonistas de uma devastadora história de abusos, adultério,
prostitui-
2. Homossexualidade é comportamental,
Capítulo 5
FATORES DETERMINANTES
NA CONSTRUÇÃO
DA HOMOSSEXUALIDADE
Estando bem cientes do empenho necessário para compreender de
forma adequada todos os aspectos que podem fundamentar cada
caso, um dos principais objetivos deste capítulo é auxiliar
conselheiros na construção de um diagnóstico correto. O processo é
uma lei. Tudo na vida envolve um processo, uma construção.
Restaurar demanda, muitas vezes, desconstruir e reeducar. Para
desconstruir precisamos entender como se deu a construção.
DE UM QUADRO DE HOMOSSEXUALIDADE
1. Orfandade paterna
O que observamos na prática é que, em geral, pessoas sujeitas à
tendência homossexual pertencem a um sistema familiar
caracterizado por alguma forma crítica de orfandade paterna, ou
seja, um déficit moral e emocional crônico em relação à figura de
autoridade do pai. Este é o eixo em torno do qual a identidade
sexual dos filhos orbita.
Alguém já disse que “um demônio nada mais é que um anjo fora do
seu lugar”. Quando Lúcifer batalhou por um lugar que não lhe cabia,
mas pertencia a Deus, ele decaiu do seu principado, dando início ao
ministério do inferno.
Esta é uma linguagem para dizer que a condição conjugal dos pais
vai determinar o tipo de atmosfera espiritual que vai ser estabelecida
em relação à vida dos filhos, principalmente no aspecto da
sexualidade. Observamos dois tipos de desordem que os filhos
sofrem devido à ile-gitimidade espiritual do casamento dos pais:
Desordem pneumoemocional
Não temos espaço para uma reflexão bíblica mais profunda nesse
sentido, mas o que queremos enfatizar é a relevância das
declarações de rejeição envolvendo a identidade sexual de uma
criança, especialmente as que são provenientes dos próprios pais
ou modelos de autoridade significativos.
Assim sendo, a criança cada vez mais não consegue dizer não às
novas investidas. Quando a pessoa abusada se cala, aceitando
essa mordaça moral, fica totalmente à mercê de situações ainda
mais absurdas. Muitas entidades
• Disfunção matrimonial
Capítulo 6
DISCERNIMENTOS
FUNDAMENTAIS
Após toda esta abordagem, onde pudemos compreender um pouco
melhor os elementos normalmente presentes e implícitos na
construção de um quadro de homossexualidade, penso que é o
momento de chegarmos a algumas definições.
-se ainda mais difícil. Parece razoável aceitar que uma pessoa que
desde que se entende por gente sente uma atração sexual por
pessoas do mesmo sexo simplesmente conclua que isso
definitivamente faz parte da sua natureza, sendo explicado por
alguma alteração cromossômica ou algo parecido.
Porém, a Ciência, por mais que já tenha pesquisado, nunca
conseguiu provar a existência de uma natureza, hormônio, ou um
gene relacionado à homossexualidade.
Esta é uma questão tão séria, que hoje já existe toda uma
construção filosófica que se fundamenta nessa teoria, ou seja, uma
crença de que existe uma “natureza homossexual”. Uma teoria que
não pode ser comprovada cientificamente passa a ser uma crença,
ou meramente um sofisma. Portanto, esse posicionamento está
muito mais no campo da fé do que da ciência. No fundo, isto nada
mais é que o homossexualismo professado como religião.
(Lv 18:22).
Não devemos separar o que Deus uniu, e muito menos unir o que
Deus separou. Na verdade, estes são os dois extremos opostos ao
propósito divino estabelecido no matrimônio, principalmente quando
cogitamos as respectivas influências na vida dos filhos:
Capítulo 7
Princípio 1. Intercessão
“Disse ainda Abraão: Ora, não se ire o Senhor, pois só mais esta
vez falarei. Se porventura se acharem ali dez? Ainda assentiu o
Senhor: Por causa dos dez (justos) não a destruirei” (Gn 18:32).
Quando uma sociedade está sob condenação espiritual, quando a
iniquidade de um povo chega até os céus, o que está em pauta não
é a quantidade e a crueldade dos ímpios, mas a inexistência de
justos.
Sou inspirado a crer que Deus sempre tem um Abraão para cada
Ló. Muitas vezes serão necessárias a intercessão e a intervenção
de alguém. Abraão se posiciona em favor de Ló, que se encontrava
subjugado espiritualmente em Sodoma, o domicílio do abuso
homossexual, e sem perspectiva alguma de conseguir sair dali.
Para cada “Ló”, para cada família em risco onde existe um justo,
Deus provê uma ajuda sobrenatural. Ele envia os seus anjos. Ou
seja, para cada Ló, Deus tem não apenas
“um Abraão”, mas “dois anjos”.
Sodoma não está fora, mas dentro da pessoa. Isso se refere a uma
alma sitiada, a ponto de ser violentada pelo inimigo.
Na verdade, este foi praticamente o único ponto onde ele não errou.
Vejamos isso um pouco mais detalhadamente:
ção em condenação.
O problema das perseguições homossexuais é que alguns se
acostumaram tanto com esse cativeiro, que não querem que Deus o
destrua. Ao mesmo tempo em que mutila a natureza humana e
angustia a alma, é sedutor.
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir
a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap
3:20).
O momento é já, como disse Ló: “Eis agora, meus senhores, entrai,
peço-vos em casa de vosso servo, e passai nela a noite.” Não se
pode perder a oportunidade de corresponder com a ajuda
disponibilizada, tendo uma atitude de submissão, quebrantamento,
humildade, cooperação.
Apesar de esta ser uma teoria que todos sabem, na prática, é onde
muitos atolam e sucumbem. Uma das primeiras tarefas do
conselheiro é levar a pessoa a uma profunda e genuína experiência
de perdoar. É nesse ponto que a batalha começa a virar; o Inimigo
perde o acesso, não acha mais a porta: “de maneira que cansaram
de procurar a porta” .
Aqui é onde Deus nos pressiona: “os anjos apertavam com Ló”.
Esse é o ministério do Espírito Santo: convencer-nos do pecado, da
justiça e do juízo, conduzindo-nos ao arrependimento. A decisão é
nossa. Se ficarmos em Sodoma, seremos destruídos com ela.
(Gn 19:17).
Isso não quer dizer que devemos ignorar o passado, mas resolver o
passado, fechar os arquivos que ficaram em aberto; lidar não
apenas com a dor e a vergonha residu-ais, mas também com a
dependência emocional e sexual nutrida pelos relacionamentos
pervertidos; cortar definitivamente esses laços de iniquidade;
descartar as “cebolas do Egito”, tendo a consciência de que o prazer
transitório do pecado custa caro demais: é um preço de eternidade.
“Eis que agora o teu servo tem achado graça aos teus olhos,
...salvando-me a vida; mas eu não posso escapar-me para o monte;
não seja caso me apanhe antes este mal, e eu morra. Eis ali perto
aquela cidade, para a qual eu posso fugir, e é pequena. Permite que
eu me escape para lá (porventura não é pequena?), e viverá a
minha alma.
1. Reeducação
4. Pacto de transparência
Avaliação final
Por que ele se isolou com suas filhas, optando por um estilo de vida
depressivo? Por que ele preferiu não reagir escondendo-se em uma
caverna, refugiando-se no álcool e na imoralidade? O fracasso
diante destas questões o lançou no cativeiro novamente. O espírito
de perversão e abuso sexual retornou. Foi abusado pelas próprias
filhas.
“Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede,
porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que
salte para a vida eterna” (Jo 4:14).
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APÊNDICE
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