Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ISBN 978-85-60363-55-1
Edição, Impressão
4. casamento e divórcio.
5. Discipulado.
Distribuição e Vendas:
www.editorajocum.com.br
CDD 240
ÍNDICE
2. O “Legal” e o “Moral”..................................... 25
Introdução
O Hedonismo e a Cruz
Introdução - 7
Para onde toda esta plataforma hedonista está nos levando? Uma
geração mutante, espiritualmente contaminada, os nefilins desta era
(Gn 6:1-6), os “varões de fama” no sentido problemático do termo,
pessoas com muitos transtornos e conflitos existenciais que estão
superpopulando as clínicas e gabinetes.
Introdução - 9
Capítulo 1
Classificando as Leis
Classificando as leis - 13
Quando você ama a Deus e ao seu próximo, você não está fazendo
um favor a eles, mas, principalmente, a si mesmo. Não existe outra
receita para uma vida realizada e significativa tão poderosa como
esta. Aqui está a base para o relacionamento humano. Esta é a
essência da ética divina, a cultura do Reino de Deus.
O conceito de “moralidade”
Classificando as leis - 15
Classificando as leis - 17
2. Leis espirituais
As leis espirituais derivam das leis morais sendo tão absolutas como
elas, expressando discernimentos de como o mundo invisível pode
ser acionado a nosso favor ou contra nós. Alguns exemplos:
Classificando as leis - 19
Classificando as leis - 21
nicas etc.
Classificando as leis - 23
Tudo o que falamos neste capítulo foi com o objetivo final de
chegarmos a esta conclusão.
Capítulo 2
O “Legal” e o “Moral”
O “Legal” e o “Moral” - 27
precisa para crescer de maneira saudável e conquistar a verdadeira
liberdade e prosperidade.
“Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de
opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o
direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e
roubarem os órfãos! Mas que fareis vós outros no dia do castigo, na
calami-dade que vem de longe? A quem recorrereis para obter
socorro e onde deixareis a vossa glória? Nada mais vos resta a
fazer, senão dobrar-vos entre os prisioneiros e cair entre os mortos.
Com tudo isto, não se aparta a sua ira, e a mão dele continua ainda
estendida”
(Is 10:1-4).
O “Legal” e o “Moral” - 29
A corrupção política
(Pv 29:4).
O “Legal” e o “Moral” - 31
- Porém, toda esta carga tributária é moral? Todos sabem que não!
É vergonhosa, abusiva, injusta. É um estupro financeiro, uma
violação financeira imoral.
Por favor, espero que você leitor não me interpre-te mal. Não estou
fazendo uma apologia à sonegação de impostos. Precisamos de
uma revolução moral em muitas áreas da nossa sociedade, isso se
queremos nos tornar um país sério, que não seja motivo de piada no
exterior.
Quando uma lei deixa de ser respeitada pela sociedade, ela perde a
sua funcionalidade. É um ciclo. Essa lei precisa ser revista por
aqueles que legislam e que representam o povo. Mudanças
precisam acontecer.
O “Legal” e o “Moral” - 33
Capítulo 3
O “Repúdio” e o “Divórcio”
1. O que é o repúdio?
O “Repúdio” e o “Divórcio” - 37
2. O que é o divórcio?
O “Repúdio” e o “Divórcio” - 39
Repúdio X Divórcio
O “Repúdio” e o “Divórcio” - 41
Fazendo este discernimento fica fácil concluir que o que realmente
está em jogo não é o divórcio, mas o repúdio.
O “Repúdio” e o “Divórcio” - 43
O “Repúdio” e o “Divórcio” - 45
O “Repúdio” e o “Divórcio” - 47
3. Banalização do divórcio
Conclusão
O “Repúdio” e o “Divórcio” - 49
A Bíblia não menciona, mas tudo indica que Sarai foi parar na cama
do Rei do Egito, o que trouxe um terrível julgamento sobre a sua
casa. “Mas o Senhor puniu o faraó e sua corte com graves doenças,
por causa de Sarai, mulher de Abrão” (Gn 12:17).
Não apenas Sarai foi para a cama de um egípcio, como uma egípcia
veio para a cama de Abraão. Mais tarde, Hagar, a escrava que eles
trouxeram do Egito torna-se concubina de Abraão. Um casamento
com o Egito se consuma em detrimento da promessa de Deus que
Sarai geraria um filho de seu marido Abraão.
O “Repúdio” e o “Divórcio” - 51
Capítulo 4
A Lei do Divórcio
A abordagem de Moisés
Essa lei instituída por Moisés, por muito tempo vinha cumprindo o
seu papel civilizador, quando no Novo Testamento surge uma séria
denúncia feita pelo próprio Jesus.
A Lei do Divórcio - 55
A Lei do Divórcio - 57
A Lei do Divórcio - 59
A carta de divórcio
tomá-la, para que seja sua mulher, depois que foi contaminada;
pois é abominação perante o Senhor; assim não farás pecar a terra
que o Senhor teu Deus te dá por herança” (Dt 24:1-4).
A Lei do Divórcio - 63
Se você analisar bem irá perceber que esta é uma lei bem
rudimentar. Na verdade é mais um caso do que uma lei. É
importante refletir neste aspecto. O bom senso nos leva a concluir
que cada caso precisa de uma aplicação distinta da lei. Não
podemos engessar o julgamento.
cio, uma ocupação, uma maneira. Uma variação deste termo tem o
sentido de doença, peste, praga.
A Lei do Divórcio - 65
A Lei do Divórcio - 67
A Lei do Divórcio - 69
... então seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a
tomá-la.
Esta é uma alegação bem estranha e que, de certa forma, contradiz
a natureza divina que é alicerçada na reconciliação. Por razões que
sinceramente desconhe-
Trazendo isso para os nossos dias cabe uma aplicação que julgo
ser bem oportuna. Existe um ensino que, taxativamente, não apenas
invalida o segundo casamento, como também constrange e obriga
que as pessoas recasadas voltem para o seu primeiro casamento.
Isto é perigoso e algumas vezes cruel.
A Lei do Divórcio - 71
“ilegalismo”.
A Lei do Divórcio - 73
“...Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro
homem”.
Não temos como ignorar esta questão. São nesses casos onde um
sábio aconselhamento torna-se ainda mais imprescindível. Na
Bíblia, o conceito do segundo casamento está implícito na lei do
divórcio.
O divórcio de Deus
A Lei do Divórcio - 75
E Deus disse: Põe-lhe o nome de Lo-Ami; porque vós não sois meu
povo, nem eu serei vosso Deus. Todavia o número dos filhos de
Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-
se; e acontecerá que no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu
povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo. (Os 1:9,10)
A Lei do Divórcio - 77
muito espiritual, mas em muitos casos é altamente destruidor. É
trilhar a cana quebrada e apagar o pavio que fumega.
Mais ainda que ter um plano para os que saem do plano, Deus tem
um plano para aqueles que são vítimas de pessoas que
radicalmente saem dos Seus planos destruindo o matrimônio.
Capítulo 5
Atenuantes e Agravantes
Atenuantes e Agravantes - 81
PRINCIPAIS ATENUANTES
1. Quando a pessoa divorciou-se antes de conhecer a Jesus.
“No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora
ordena que todos, em todo lugar, se arrependam” (At 17:30).
(Jo 15:22).
Jesus explicou que se Ele não tivesse vindo, aquelas pessoas não
teriam consciência do seu pecado; mas como ele estava se
revelando a elas, e mediante a luz moral que ele resplandeceu,
como elas escolheram as trevas, então o pecado delas se agravou.
Atenuantes e Agravantes - 83
Outra coisa é que a pessoa que se envolve com esta pessoa que
está destruindo a sua família fica em uma situação semelhante ou
até mesmo pior. Quem assume o risco de casar-se com uma pessoa
que está traindo a sua família provavelmente será o próximo da fila.
Como explicamos, a dinâmica da paixão e aversão
Atenuantes e Agravantes - 85
Quanto mais uma pessoa sobe na liderança, mais exposta ela fica.
Esta decisão pelo repúdio pode ser melhor definida através do
“escândalo”. O escândalo pode produzir consequências tão
angustiantes e perturbadoras, que em muitos casos deixa a pessoa
vulnerável ao suicídio. Jesus explica isto dizendo que seria menos
pior que a pessoa amarrasse uma pedra ao pescoço e se lançasse
ao mar (Lucas 17:1,2).
Governo e serviço
O apóstolo Paulo determina que “se alguém não governa bem a sua
casa, também não pode governar a igreja” (I Tm 3:5). A restrição
aqui é sobre governar, e não ministrar ou servir. O que limita o
serviço é o próprio testemunho.
Atenuantes e Agravantes - 89
A Bíblia sabiamente nos adverte que todo aquele que se isola está
fechado nos seus interesses, feridas
Capítulo 6
A Ferida do Adultério
O adultério infiltrou-se na sociedade machista como uma cultura
velada, uma prática silenciosa, dissimulada, mas poderosamente
destrutiva. Apesar de não ser nada convencional fazer uma
abordagem sobre o “adultério”, todavia, este é um pecado que tem
se tornado epidêmico na igreja ocidental.
As implicações do adultério
A ferida do adultério - 93
“Porque todo aquele que faz o mal abor-rece a luz e não vem para a
luz para que as suas obras não sejam reprovadas” (Jo 3:20).
3. Aversão sexual
A ferida do adultério - 95
A ferida do adultério - 97
Se não for tratado gera uma instabilidade espiritual que não pode
ser contida, e repentinamente tudo vem à luz, simplesmente
explode, produzindo uma situação devastadora. Frequentemente
assistimos a episódios assim.
A ferida do adultério - 99
Reconciliação cirúrgica
rá a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos
ressuscitará, e viveremos diante dele. Então conheçamos, e
prossigamos em conhecer ao SENHOR” (Os 6:1-3).
Acredito que para cada Davi que caiu em adultério existe um Natã
divinamente capacitado para intervir cirurgicamente. Para
intermediar um conflito envolvendo adultério é indispensável alguém
pastoralmente corajoso e experiente que saiba abrir e fechar o
problema, onde cortar e como cortar, que tenha muita firmeza e
perícia para mexer e remover apenas o necessário, fazer uma boa
sutura e conduzir o tempo de convalescença, o processo da
cicatrização.
Depois de tudo, experimenta-se a dinâmica do verdadeiro
conhecimento de Deus. Uma restauração desta natureza sempre
resulta em lições inesquecíveis e mudanças consistentes.
Certa vez atendi o caso de um jovem pastor ainda solteiro que era
um pregador itinerante da sua denominação. Ele não suportava
mais a sua conduta. Por mais que se empenhasse em fazer a obra
de Deus, em cada lugar que ele passava acabava se envolvendo
com alguma mulher. Algumas solteiras e outras casadas.
Diante disto, tive uma clara direção de Deus. Disse a ele: antes de
processarmos a sua libertação, você precisa parar o seu ministério,
depois abrir toda a situação com o seu pastor submetendo-se a
qualquer disciplina que for estabelecida, e então, voltar em cada
uma dessas igrejas que você profanou o altar e traiu a confiança
daquela liderança e se concertar com eles.
Aquilo foi doloroso, porém libertador! Nunca mais ele foi a mesma
pessoa. Foi uma das libertações mais poderosas que eu já vi. Como
Jesus disse a Zaqueu depois da restituição que ele se dispôs a
fazer: “Hoje a salvação entrou nesta casa”.
Uma cirurgia pode envolver grandes riscos Sei que muitos não
se simpatizam com o que vou falar, mas o meu intuito não é dizer o
que as pessoas gostariam de ouvir, mas o que elas precisam ouvir.
Mas sempre digo: É melhor ser morto pela verdade do que tentar
sobreviver na mentira! Se o seu cônjuge o matar, pelo menos você
vai para a eternidade com a sua vida redimida. A morte não é a
maior tragédia da existência. A morte só é uma passagem para uma
dimensão da eternidade com Deus ou sem Deus. A maior tragédia é
morrer no pecado ou na mentira!
O PROCESSO DA RECONCILIAÇÃO
Imagine uma situação onde o marido traiu a esposa com a sua irmã.
Uma coisa é a esposa traída perdoar o marido, outra seria perdoar a
própria irmã. O
O delicado aqui é que isto não pode ser imposto por ninguém, ou
seja, deve partir do próprio líder que cometeu o adultério. Os poucos
casos que já vi de pessoas tomando este caminho produziram
resultados positivos surpreendentes.
Disse a ele o que ele já sabia de cor: “Você precisa dizer toda a
verdade. Não podemos alicerçar um processo de restauração em
mentiras. Nós ajudamos muita gente e obviamente iremos ajudar
você”. Então, ele jurou de pés juntos que não tinha mais nada e que
isso que ocorrera fora um mero deslize. Daqui a pouco foram
surgindo outras denúncias. As confissões acon-teciam a conta-
gotas, na proporção que outros fatos iam surgindo sendo
comprovados por testemunhas.
“Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua própria casa o mal
sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a
teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres à luz deste sol.
Pois tu o fizeste em oculto; mas eu farei este negócio perante todo o
Israel e à luz do sol” (II Sm 12:11,12).
Estas foram as palavras ditas por Natã explicando para Davi o tipo
de disciplina que ele teria pela frente. É difícil um pecado que traga
coletivamente tanta dor, sofrimento e destruição como o adultério.
Vamos nos aprofundar um pouco mais nas implicações e também
nos passos que precisam ser dados ao se lidar com estas situações.
Definhamento
(Adultério
moral
Oculto)
Novas
recaídas
Jesus deixou claro que esta é uma lei que não será quebrada: “...
tudo que fazemos às ocultas será apre-goado dos telhados.”
Existem duas formas de lidar com o adultério e que podem produzir
consequências bem diferentes:
- Nos expormos
- Sermos expostos
Para cada Davi existe um Natã. Por mais que a pessoa consiga
disfarçar a situação, espiritualmente ela está cada vez mais exposta
e em perigo.
Foi o que ocorreu com Davi ao ser confrontado por Natã (II Sm 12).
Ao ser descoberta, a pessoa precisa se humilhar. Talvez haja uma
esperança. Escolher a atitude de negação ou dissimulação é
suicídio. A humilhação de Davi diante da confrontação de Natã foi
vital.
Nem sempre, mas, muitas vezes, a rebelião dos filhos nada mais é
que o efeito colateral do pecado secreto dos pais.
O que Davi fez em oculto, Absalão, seu filho, fez à luz do dia. O
espírito de traição que levou Davi ao adultério atacou-o através de
Absalão, seu filho. Seguindo o conselho de Aitofel, que fora o mais
íntimo amigo de Davi, Absalão se deita com as concubinas do pai,
demonstrando a intenção de matar Davi e usurpar o seu reino.
O PROCESSO DE RESTAURAÇÃO
1. A prova da reputação
Agir com humildade e total transparência
Certo dia, um viajante chegou à casa do rico, e este não quis pegar
uma de suas próprias ovelhas ou dos seus bois para preparar-lhe
uma refeição. Em vez disso, preparou para o visitante a cordeira
que pertencia ao pobre”
(2 Samuel 12:1-4).
Tudo indica que Davi morreria mais cedo. Sua morte muito
provavelmente ocorreria por ocasião da rebelião de Absalão, o qual
expressou essa intenção ao se deitar com as suas concubinas à
vista de todos.
2. A prova da posição
Deixar o palácio
Esta foi uma outra prova fundamental para a restauração de Davi.
Isto ocorreu em virtude da tentativa do golpe de Estado engendrada
por Absalão. Veja que tudo isto nada mais era que a expressão da
correção divina que Natã prevera:
“Assim diz o Senhor: Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal
contra ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei
ao teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este
sol” (II Sm 12:11).
“E saiu o rei, com toda a sua casa, a pé; deixou porém o rei dez
mulheres concubinas para guardarem a casa” (II Sm 15:16).
3. A prova do apedrejamento
O desaforo de Simei
O Evangelho de João relata o famoso episódio da mulher adúltera.
Este texto nos revela uma consequência inevitável de um adultério
que prefiro descrever como
“a prova do apedrejamento”:
“... na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu,
pois, que dizes?” (Jo 8:5).
valentes não suportou “... e disse ao rei: Por que esse cão morto
amaldiçoaria ao rei, meu senhor? Deixa-me passar e tirar-lhe a
cabeça” (II Sm 16:9). Mas veja a percepção de Davi em relação à
correção de Deus:
“Disse, porém, o rei: Que tenho eu convos-co, filhos de Zeruia? Por
ele amaldiçoar e por
lhe ter dito o Senhor: Amaldiçoa a Davi; quem dirá: Por que assim
fizeste?” (II Sm 16:10).
rio aguentar isso calado. Não se ressinta, não murmu-re, não aja
com autopiedade, não revide, não fale com maledicência, não
resista à correção. Isso, na verdade, não é apenas um “ataque do
diabo”, mas uma prova de Deus. Davi passou pela prova de Simei.
4. A prova da traição
Davi sabia que o pivô de tudo aquilo não era a rebelião de Absalão,
mas o seu próprio adultério. Lidar internamente com a situação dos
“Absalãos” é bem mais difícil do que com a dos “Simeis”. Um filho
nunca vai deixar de ser um filho.
(Salmo 41:9).
(2 Sm 17:14).
“Vendo Aitofel que o seu conselho não havia sido aceito... pôs seus
negócios em ordem, e depois se enforcou. Ele foi sepultado no
túmulo de seu pai” (2 Sm 17:23).
Conclusão
Aquele que fora infiel à aliança, agora exibe uma lealdade inabalável
e perpétua para com Deus. Esse é o poder de um quebrantamento
completo que glorifica a cruz de Cristo. Deus continua tendo um
plano para os que saem do plano!
Capítulo 7
O Divórcio e o Sacerdócio
Perícia sacerdotal
LEI E JUSTIÇA
(Salmo 94:20,21).
Isto nos ajuda a entender mais claramente como lei e justiça são
coisas diferentes. A lei estabelece a forma como devemos nos
conduzir. A justiça está ligada à lei, mas maiormente à forma como a
lei deve ser interpretada e aplicada em cada tipo de situação em
virtude de um julgamento imparcial.
A lei e o sacerdócio
Este foi o teor da bronca que Paulo deu aos crentes de Corinto,
especialmente aos líderes: “Se vocês hão de julgar o mundo, acaso
não são capazes de julgar as causas de menor importância?”
como ele é, mesmo que o outro não mude naquilo que ele gostaria,
as tensões vão sendo substituídas por um sólido ambiente de paz,
superação e maturidade. Este é o poder do quebrantamento.
Não existe situação que não possa ser resolvida quando as pessoas
estão abertas para ceder. Esta é a lógica da reconciliação. Não é
endurecer, mas ceder. O
Vejamos esta resposta que Jesus deu a uma situação que envolvia
uma demanda familiar:
“Alguém da multidão lhe disse: “Mestre, dize a meu irmão que divida
a herança comi-go. Homem, quem me designou juiz ou árbitro entre
vocês?“ (Lc 12:13,14).
O que de fato motivou Jesus a falar as coisas que ele falou sobre o
divórcio no momento em que ele falou? Poderíamos pensar em
várias respostas: um mau exemplo de uma pessoa da elite
sacerdotal, algum caso público de injustiça, uma cultura que
distorcia a natureza do propósito divino, consolar o coração de uma
mulher repudiada etc.
• Ouvir
Uma escuta ativa, não apenas com os ouvidos, mas com os olhos
da atenção e do discernimento. Um exame específico da situação
sob todos os ângulos possíveis. Um conflito conjugal que ameaça a
integridade do matrimônio carrega uma história específica que deve
ser conhecida e diagnosticada.
• Conhecimento
• Prudência
• Acompanhamento paciente
Conclusão
Capítulo 8
Transformando uma
Cultura de Divórcio em
Considerações importantes
(Linda J. Waite and Maggie Gallagher, The Case for Marriage: Why
Married People Are Ha-ppier, Healthier, and Better Off Financially
(New York: Doubleday, 2000).
Estas estatísticas não garantem que aqueles casais que se
divorciaram teriam conseguido desenvolver um casamento melhor
se tivessem permanecido juntos, mas elas confirmam que os
tempos difíceis do casamento não são tão permanentes como
muitos deduzem.
Em alguns raríssimos casos isto pode ser verdade, mas, o que pode
parecer ser uma solução a curto prazo pode gerar muita frustração e
desgosto a longo prazo. Não se resolve um problema criando outro
pior.
Existe um sofisma cada vez mais reforçado pela mídia atual de que
a exclusividade conjugal restringe a felicidade sexual. Isto está
arraigado na motivação de muitas pessoas que optam pela
dissolução do casamento. Ter apenas um parceiro sexual durante
toda a vida é como se a pessoa estivesse se privando de uma vida
prazerosa. Manter-se no casamento seria sinônimo de monotonia
sexual.
“filhos de divórcio.”
3. Uma criança que vive somente com sua mãe biológica tem
catorze vezes mais chances de sofrer sérios abusos físicos do que
uma criança que vive com ambos os pais .
4. Uma criança corre vinte vezes mais o risco de ser abusada por
pais que moram juntos sem serem
SÉTIMO MITO
OITAVO MITO
Casei enganado.
Este mito é uma ampliação do mito anterior. Eu não sabia que o
meu cônjuge era “deste jeito”. Casei sem saber. Isto pode acontecer,
mas muito dificilmente uma pessoa casa enganada.
TRANSFORMAÇÃO