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ESCOLA DE PROFETAS

SEITAS E
HERESIAS

1.0 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE SEITAS E HERESIAS

Todas as pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância religiosa é extensiva a
todos. Isso não significa, porém, que todas as religiões sejam boas. Nos dias de Jesus havia vários grupos
religiosos: os saduceus (At. 5.17) e os fariseus (At 15.5). Os dois grupos tinham posições religiosas distintas (At
23.8).
Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando- os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de
víboras (Mt 23.13-1 5,33). O Mestre deixou claro que não aceitava a idéia de que todos os caminhos levam a
Deus. Ele ensinou que há apenas dois caminhos: o estreito, que conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que
leva à destruição (Mt 7.13,}14). Os apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos
ensinos, adentrassem na igreja. O primeiro ataque doutrinário lançado contra a Igreja foi o legalismo. Alguns
judeus-cristãos estavam instigando novos convertidos à prática das leis judaicas, principalmente a circuncisão.
Em Antioquia havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no estudo das Escrituras (At 13.1), que
perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam descido da Judéia e ensinavam: Se não vos
circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podereis ser salvos (At 15.1).
Tais ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. Foi necessário que um concílio apreciasse essa questão e
se posicionasse. Em Atos 15.1-35 temos a narrativa que demonstra a importância de considerarmos os ensinos
que contrariam a fé cristã. Outras fontes ameaçam a Igreja. Dentre elas, destacamos a pluralidade religiosa .

PLURALIDADE RELIGIOSA
A pluralidade religiosa não é exclusiva dos tempos de Jesus. Atualmente existem milhares de seitas e
religiões falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade de Deus quando na verdade não estão. Há dez grandes
religiões principais: Hinduísmo, Jainismo, Budismo e Siquismo (na India); Confucionismo e Taoísmo (na China);
Xintoismo (no Japão) Judaísmo (na Palestina); Zoroastrismo (na Pérsia, atual Irã) e Islamismo (na Arábia). Nessa
lista, alguns incluem o Cristianismo. Além disso, existem mais de dez mil seitas (ou subdivisões dessas religiões),
estando seis mil localizadas na África, 1200 nos Estados Unidos e o restante em outros países.
Para efeitos didáticos, o Instituto Cristão de Pesquisas classifica assim as seitas:
Secretas: Maçonaria, Teosofia, Rosa-crucianismo, Esoterismo etc.
Pseudocristãs:Mórmonismo, Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, A Família (Meninos de Deus) etc.
Espíritas:Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Racionalismo Cristão etc.
Afro-brasileiras: Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional etc.
Orientais:Seicho-No-Iê, Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare-Krishna, Meditação Transcendental, Unificação
(Moonismo) Perfeita liberdade etc.
Enquanto essas e outras seitas se multiplicam, e seus guias desencaminham milhões de pessoas, os cristãos
permanecem indiferentes desatentos à exortação de Judas 3: combater pela fé uma vez entregue aos santos.
1.1. DEFINIÇÃO
Antes de identificar uma seita precisamos saber seu significado. Seita e heresia, ambas derivam
do vocábulo grego háiresis, que significa escolha, partido, facção, corrente de pensamento, divisão,
escola, grupo ou cisão. A palavra heresia é uma adaptação do termo háiresis. Quando passado para o
latim, háiresis virou secta. Foi do latim que veio a palavra seita. Em termos teológicos, seita refere-se “a
um grupo de pessoas que seguem as doutrinas anti-bíblicas defendidas por esse grupo, que incorrem
em interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas”. “É uma perversão, uma distorção
do cristianismo bíblico ou uma rejeição dos ensinos históricos da igreja primitiva”. “Qualquer religião
tida por heterodoxa ou mesmo espúria”. Baseados nesta explicação, podemos dizer que um cristão
imaturo pode estar ensinando alguma heresia, sem, contudo, fazer parte de uma seita. Uma tal seita
consiste num grupo de pessoas unânimes em torno de uma interpretação particular da Bíblia,
caracterizando-se por distorções do cristianismo ortodoxo, no que se diz respeito às doutrinas centrais
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da fé cristã. Quando pensamos em prevenção contra heresias, estamos naturalmente procurando
chegar a tempo de evitar que cristãos sejam enganados com falsas doutrinas. Paulo, ao escrever aos
cristãos de Corinto, recomendou que eles examinassem a si mesmos se permaneciam na fé, e dizia mais:
“Provai-vos a vós mesmos” (2ª Co 13.5).
Na verdade, Paulo antevia pelo Espírito Santo aqueles irmãos que se afastariam da fé por causa de
“espíritos enganadores e doutrina de homens e de demônios” (Cl 2.22; 1ª Tm 4.1).

1.2. OS DEZ MANDAMENTOS DO APOLOGISTA CRISTÃO


1. DISCUTA COM AMOR
O amor deve estar acima da verdade. Nunca desqualifique moralmente o autor de uma ideia
inaceitável. Lembre-se de que fortalecer a fé cristã é sua tarefa primeira, e ela advém de uma
chamada para servir aos necessitados no campo intelectual. Diga a verdade com amor (Ef4:15). O
fruto do Espírito também deve estar presente no espírito do apologista.
2. SEJA HUMILDE
Purifique-se de todo desejo de vitória e presunção intelectual, deixando-os de lado. Você não é dono
da verdade. Embora tenhamos a Verdade, somos seus intérpretes, não seus proprietários. Somos
testemunhas da Verdade (Jo18:37), não seus formuladores.
3. AMPLIE SEU CONHECIMENTO DA BÍBLIA, DE MODO TORNAR A MENTE CADA VEZ MAIS BÍBLICA.
Embora a razão seja indispensável, ela não sobrepuja a revelação. Para estudar a Bíblia, use todos os
recursos de que dispuser, como comentários, dicionários, Bíblias de estudo, ensaios teológicos etc.
4. CRESÇA NO APRENDIZADO DA REFLEXÃO E DA PESQUISA LÓGICA E RACIONAL
Trata-se de uma aventura para toda a vida. Verifique sempre os fatos e os argumentos. Pense clara e
corretamente. Cuidado ao argumentar, em especial ao apelar para a autoridade de terceiros ("uma
prova de que estamos certos é que fulano disse que... " ou ao tocar na sensibilidade alheia (" as
pessoas inteligentes concordam que ... " ). Nunca deixe de refletir; pensar é duvidar, questionar,
pesquisar.
5. MANTENHA A AUTOCRÍTICA
Não se limite a criticar o que ouve ou lê: critique o que você pensa e diz. O crivo é a Palavra de Deus,
não a razão ou a tradição.
6. COMECE DO PRINCÍPIO
Ao estudar um assunto, comece por questionar o fundamental. Veja como autor ou a ideologia
estudados encaram a Bíblia, a pessoa de Jesus Cristo, por exemplo. Reúna todos os dados. Leia tudo o
que for possível sobre uma determinada questão, criticando os argumentos dos autores, mesmo
aqueles com os quais concorde. Disponha-se a gastar tempo. Não se contente com uma visão
superficial, nem caricatural do tema. Procure dominar o assunto.
7. OUÇA SEMPRE O OUTRO LADO
Fundamente seus argumentos a partir de fontes primárias. Se discordar de um autor, faça-o a partir
dos escritos dele, e não por uma boa causa.
8. FIRME-SE NO FOCO, NA META DA APOLOGÉTICA
Não confunda polêmica, que trata de questões doutrinárias entre confissões cristãs, com apologética,
um método de evangelização a partir da defesa racional da fé cristã bíblica.
9. CONTRIBUA PARA PÔR A RAZÃO EM SEU DEVIDO LUGAR
A razão é essencial, mas não tudo. O racionalismo consiste num tipo de reducionismo porque reduz a
vida a uma só dimensão. Cuide para que a razão não seja entronizada no altar. Ela é apenas um
instrumento para a compreensão e também deve ser um instrumento para a felicidade.
1O. DEPENDA DO PODER DO ESPÍRITO SANTO

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Não alimente a pretensão de que você pode convencer as pessoas de seu pecado, do juízo que lhes
sobrevirá e da necessidade de arrependimento. Essa tarefa é do Espírito Santo. Você é apenas um
instrumento. Não espere resultados como frutos de sua competência.

2.0. SEITAS: O
ISLAMISMO
O islamismo é uma das três principais religiões monoteístas do planeta ao lado do cristianismo e do
judaísmo. À semelhança destas, também nasceu no Oriente Médio. Suas crenças e práticas, porém, são contrárias
à Bíblia e ao cristianismo.
I. CONSIDERAÇÕES GERAIS
1. Os filhos de Abraão: Nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Há uma
grande disputa, desde a antiguidade, pois é desejo dos árabes serem filhos de Abraão, mas nem todos o são.
Deus dá, ainda hoje, a oportunidade para qualquer pessoa, independentemente de sua nação ou origem, de
tornar-se descendente de Abraão, mediante a fé em Jesus (Rm 4.11;Gl3.7).
2. O mundo árabe: Os povos do sul da Península Arábica descendem de Qahtan, Joctã (Gn10.25), cujos
descendentes povoaram o sul dessa península. Os povos do norte da Arábia Saudita são descendentes de
Adnam, que é ismaelita. Havilá (Gn 25.18) era uma região da costa oriental da Península Arábica, no Golfo
Pérsico; Sur é na região do Sinai.
3. Origem do islamismo: O nome da religião vem da palavra árabe isIam, "submissão", mas os críticos afirmam
que significava: "desafio à morte, heroísmo, morrer na batalha" no mundo pré-islâmico. Foi fundado por
Maoména Arábia Saudita em 610 d.C., e, logo, expandiu-se por todo o Oriente Médio, sul da Ásia, norte da
África e Península Ibérica, pela força da espada .
II. F0NTE DE AUTORIDADE
O islamismo rejeita a Bíblia. A fonte principal de autoridade na fé islâmica é o Alcorão, mas há outras fontes, a
Sunnah ou Tradição Viva, registro de tudo que Maomé teria feito e dito, classificado em volumes e chamados de
Hadith. Baseados no Hadith e no Alcorão elaboraram a lei islâmica chamada Shaaria.
1. Origem e história do Alcorão: A palavra vem do árabe quran, "recitação", e aI é o artigo definido. Os
muçulmanos acreditam que o anjo Gabriel recitou sua mensagem a Maomé durante 23 anos, e cujo conteúdo
está numa tábua no céu. Eles acreditam que o Alcorão é a inspirada Palavra de Deus. Mas, estudos críticos
nele e na sua história tornam inconsistente esse conceito.
2. Origem humana do Alcorão: Havia muitos textos discrepantes do Alcorão. Por isso, Otmã, terceiro sucessor de
Maomé (644-656), padronizou seu texto conforme suas conveniências, e mandou destruir as demais cópias
sob pena de morte. Um dos discípulos de Maomé, chamado AbdollahSarh, dava sugestões sobre o que deveria
ser cortado ou acrescentado no Alcorão. Deixou o islamismo, alegando que se o Alcorão fosse a revelação de
Deus, não poderia ser alterado por sugestão de um escriba Quando Maomé conquistou Meca, matou seu ex-
discípulo, visto que sabia demais para continuar vivo.
3. Problema do islamismo com a Bíblia: O problema é que os teólogos islâmicos logo descobriram que o Alá do
Alcorão não é o mesmo Jeová do Antigo Testamento, e que o Jesus do Alcorão não é o mesmo do Novo
Testamento. A mensagem da Bíblia é uma, e a do Alcorão é outra. Não podendo aceitar o equívoco do seu
profeta, resolveram ensinar que a Bíblia foi falsificada por judeus e cristãos.
4. A verdade sobre a Bíblia: Deus prometeu preservar a sua Palavra (Jr 1.12). A integridade do texto bíblico é
fato verificado cientificamente - os manuscritos do mar Morto confirmam a autenticidade do texto bíblico.
Outra prova irrefutável, contra o argumento islâmico, é o grande número de manuscritos antigos tanto do
Antigo quanto do Novo Testamento. A autoridade da Bíblia e sua inspiração são suas características sui generis
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(Is 34.16; 2Tm 3.16; 2 Pe1.20,21). Os muçulmanos contradizem-se, pois o próprio Alcorão declara-se como
continuação das Escrituras Sagradas.
III. TEOLOGIA ISLÂMICA
1. O Deus dos muçulmanos: A história registra que existiram na antiguidade muitas religiões monoteístas, mas
que eram pagãs. Seus adeptos adoravam a um único ídolo. É um monoteísmo falso. Alá, divindade dos
muçulmanos, era uma das divindades da Arábia pré-islâmica, adorada pela tribo dos coraixitas, de onde veio
Maomé. Há inúmeras evidências irrefutáveis na história e na arqueologia de que Alá não veio nem dos judeus
e nem dos cristãos. Alá e Jeová não são nomes distintos de um mesmo Deus. Jeová é o Deus único e
verdadeiro, ao passo que Alá não passa de um arremedo do verdadeiro Deus.
2. O conceito e Trindade no Alcorão: O islamismo considera a crença na Trindade um pecado imperdoável e
define-a como três deuses: Alá, Jesus e Maria. Há dois erros crassos nesse conceito. O primeiro, refere-se à
terceira Pessoa da Trindade, que é o Espírito Santo, e não, Maria. O segundo, a respeito do conceito do termo,
que não quer dizer três deuses, mas um só Deus em três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito (Dt 6.4; Mt 28.19) .
3. O Senhor Jesus Cristo no Alcorão: O Jesus do Alcorão é um mero mensageiro. Não é reconhecido como Deus,
nem como Filho de Deus e Salvador da humanidade. O Alcorão não reconhece a morte e a ressurreição de
Cristo. Assim, consideram Maomé como superior a Jesus e "o selo dos profetas". O Alcorão afirma que é
blasfêmia dizer que Jesus é o Filho de Deus, pois implicaria numa relação íntima e conjugal de Maria com
Deus. O mais grave é que seus líderes afirmam que os cristãos pregam tal absurdo! (Jd 10).
4. A Cristologia bíblica: A expressão "Filho de Deus" mostra a origem e a identidade de Jesus (Jo 8.42), e não
segue o mesmo padrão de reprodução humana. Eternamente gerado por Deus, o Senhor Jesus foi concebido
pelo Espírito Santo (Mt 1.18, 20; Lc 1.35; Hb 1.5). Há inúmeras passagens bíblicas provando que Jesus é Deus
igual ao Pai (Jo 1.1). Durante o Seu ministério terreno, fez o bem a todos (At 10.38), proporcionando não
somente a vida física (Jo 11.43, 44), mas também a espiritual (Jo10.10 ).
5. O sacrifício de Jesus: A cruz de Cristo sempre foi escândalo para os que perecem (1Co 1.23). A morte e a
ressurreição de Jesus estavam previstas no Antigo Testamento (Is 53.8-10; SI 16.10) e cumprisse em o Novo (Lc
24.44-46) para a nossa salvação (l Co 15.3,4). O sacrifício de Jesus Cristo na cruz mostra que o homem é
completamente incapaz de salvar-se por sua própria bondade e força. Negar o sacrifício de Jesus na cruz, ou
fazê-lo parecer desnecessário, é uma forma de invalidar a única maneira de o homem ser salvo.
IV. OS CINCO PILARES DO ISLAMISMO
O credo islâmico, composto de cinco pilares, é o orgulho dos muçulmanos. Entretanto, Deus não está
preocupado com ritos ou regras (Is 28.10). Ele busca a comunhão com o homem que criou (Mq 6.6-8).
1. Fé em Deus: O primeiro pilar é crer em Alá como único Deus e em Maomé como seu mensageiro. Afirmar com
sinceridade essa declaração três vezes, em árabe, diante de duas testemunhas, torna a pessoa muçulmana.
Isso é recitado nos ouvidos do recém-nascido e nos do muçulmano, quando está morrendo. Eles buscam
assemelhar-se ao cristianismo. Todavia, o seu deus e mensageiro não são o mesmos da Bíblia (Jo 17.3).
2. Oração: O segundo são as orações rituais, realizadas cinco vezes ao dia: de manhã, ao meio dia, à tarde, ao pôr
do sol e à noite. Os judeus oram três vezes ao dia, desde os tempos bíblicos (SI 55.17; Dn 6.10). Há uma
passagem no Alcorão onde parece afirmar que Maomé copiou essa prática dos judeus e aumentou para cinco
vezes. Nós, cristãos, oramos continuamente (Cl 4.2;1 Ts 5.17), não como obrigação; mas com o desejo de
manter a comunhão com Cristo (Mt 6.5; Gl 2.20).
3. Esmolas: O terceiro é dar esmolas aos mais necessitados ou fazer atos de caridade. Prática copiada dos judeus
e cristãos. A diferença é que não precisamos tocar trombetas (Mt 6.2). Não o fazemos para sermos salvos, mas
porque já o somos e temos o fruto do Espírito (Gl 5.22).
4. Jejum: O quarto, é jejuar 30 dias no mês de Ramadã;.o jejum feito apenas durante o dia. Pesquisas
comprovaram que esse é o mês de maior consumo nos países islâmicos. À luz da Bíblia, isso não é jejum. O
jejum cristão é como a oração: não é mandamento; é prática natural e voluntária do cristão (Mt 6.16).
5. Peregrinação: O último pilar é a peregrinação à Meca pelo menos uma vez na vida, se as condições financeiras
e de saúde o permitirem. É a cópia das peregrinações judaicas e cristãs (SI 122). Maomé substituiu Jerusalém
por Meca.
CONCLUSÃO: O islamismo é inimigo da cruz de Cristo. Em muitos países islâmicos é crime um muçulmano se
converter à fé cristã. Seus líderes fazem propaganda falsa contra o cristianismo e escondem as fraquezas de sua
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religião. Nenhum deles fala ao povo que a Trindade bíblica não é a mesma descrita no Alcorão e nem explica o
conceito de "Filho de Deus" em o Novo Testamento. É o maior desafio da igreja nos dias atuais.

3.1. O Catolicismo
Muitos católicos agarram-se na tradição religiosa afirmando que a Igreja Católica Apostólica Romana é a
igreja mais antiga. Ela nasceu, porem, por questões políticas, a partir de Constantino em 313 d.C., em decorrência
a invasão dos Bárbaros no Império Romano do Ocidente. Ela passou a ter este nome somente com o Concílio de
Nicéia em 325 d.C. com a universalização do Cristianismo. O catolicismo trata-se, portanto, da paganização do
Cristianismo puro das Sagradas Escrituras para cumprir fins políticos .

O QUE DEUS PENSA DAS IMAGENS?


Não ter – Ex 20:3; Num 33:52; Lv 26:1 Não fazer – Dt. 27:15; Ex20:4; Dt 5:8 Não servir - Ex 20:5
Não venerar – Ex 20:5; Dt 5:8-9 Procissão – Is 45:20 Jogue fora – Is
30:22
Não temer – Jr 10:3-5 Destrua – Dt 7:5 e 25

7 VERDADES BIBLICAS SOBRE AS IMAGENS


1. São como espantalhos num pepinal – Jr 10:3-5
2. Quem as venera, cultua os demônios – 1 Cor 10:19-20
3. Não têm poder e não tem vida – Jr 10:5; Hab 2:18-19
4. Ensinam a mentira e a confusão – Hab 2:18; Is 30:7; Is 41:29
5. Tornam-se semelhantes a elas quem as venera – Sl 115:4-8
6. Embrutece a pessoa e traz vergonha – Jr 10:14-15; Is 42:8
7. Não é permitido usá-las nem mesmo como fotografia. Lance-as fora – Ex 20:1-5; Is 30:22, 31:7

A RELAÇÃO DO CULTO ÀS IMAGENS E A CONSULTA AOS MORTOS


De acordo com Dt 18:10-14 rezar às imagens é abominação a Deus porque induz à consulta aos mortos, uma vez
que a imagem representar uma pessoa morta (“um santo”). Pense: se a pessoa está morta e aguarda a
ressureição, como ela poderia interceder a Deus pelos vivos? Isso implicaria na idéia espirita de que os vivos
podem ter contato com os mortos. Jesus é o único intermediário entre Deus e os homens , 1 Tm 2:5; At 4:12; Jo
3:13.

SOBRE A MISSA
A missa católica possui diversos elementos que contrariam os ensinos bíblicos. Os fieis participam da liturgia por
não conhecerem as implicações para as suas vidas. Veja:

A ceia

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Na liturgia católica somente o Padre toma o vinho. Por quê? Se o próprio Senhor Jesus, confirmado por Paulo, deu
a ordenança de que todos devessem participar de todos os elementos? Na ceia Jesus deixa claro, dizendo: “Bebei
dele todos”, Mt 26:27 e 1Cor 11:26.

A hóstia e a transubstanciação
Qual a relação da hóstia com o pão? Para os católicos a hóstia se transforma de fato no corpo de Cristo. Deus não
pode se tornar uma coisa inanimada que eu possa ingerir. Essa crença tem como base o animismo ( latim anima-
alma; que atribui alma à coisas – essa ideia está relacionada também as imagens, talismãs e relíquias ou objetos
ligados aos santos). Foi herdada dos cultos pagãos de religiões primitivas. A Bíblia diz que a ceia é feita em
memoria da morte do Senhor. 1 Cor 11:24-25

Extrema-unção, missa de sétimo dia e a invocação e a proteção dos santos (dia de finados)
Todas estas praticas, como já foi citado em relação as imagens, têm ligação com a necromancia e com a
mediunidade (camuflada), uma vez que a pessoa é colocado em contato com o mundo dos mortos,
expressamente condenada nas Escrituras Sagradas. É impossível haver contato entre vivos e mortos. Ec 9:4-5; ll
Sm 12:22-23; Lc 16:19-31; Lv 20:6,27; 1Cr 10:13; ll Cr 33:6; Is 2:6, 8:19-20; Gl 5:19-21; Dt 18:9-12.

Confessionário e o sacerdócio
A Bíblia ensina que cada crente é um sacerdote (1 Pd 2:9; Is 61:6). Com Jesus não precisamos de mediadores para
confessarmos os nossos pecados e para interceder por nós. Ele abriu um novo e vivo caminho direto a Deus pela
sua morte. Sendo assim, a ideia de que o padre ou qualquer outro “rogará” ao Pai por nós está equivocada. 1 Jo
1:9, 2:1-2; Hb 10:19-20.

Muitos estão ainda no catolicismo e dizem que não acreditam nestas práticas, mas o simples fato de participar
é abominação. Dt 18:9-12.

SOBRE REZAS E TRADIÇÕES DA IGREJA


REZAS REPETITIVAS
A Bíblia ensina que você não precisa fazer repetições para ser ouvido por Deus. Jesus e os demais personagens da
Bíblia nunca oraram da mesma forma duas vezes, Mt 6:7, Jo 17, Jo 11:41-42. Quanto ao Pai Nosso, esta oração foi
ensinada por Jesus apenas como um modelo, uma espécie de referencial para que você saiba que o seu
relacionamento com Deus é pessoal (Pai nosso) e tem implicações no dia a dia.

O USO DA TRADIÇÃO
Em 1546 a Igreja Católica colocou a tradição eclesiástica em pé de igualdade com a Bíblia. Com isso a
interpretação Bíblica ficou sujeita ao parecer da Igreja, impedindo o livre exame das Escrituras por parte do povo,
deixando-o na ignorância espiritual. Deste modo, milhares de pessoas nasceram, viveram e morreram
mergulhados na superstição, sem conhecerem o plano de salvação.

Em Mt 15:3 e Mc 7:3-13, Jesus condena esta prática. Todos devem ter uma cópia das Escrituras para poderem
examiná-la com liberdade, Dt 17:19; Jo 5:39.

SOBRE O USO DE VELAS, TALISMÃS E HORÓSCOPO


1- A maioria usa a vela sem saberem para que. Acender velas é prática pagã ligada ao animismo e ao
panteísmo, isto é, ao culto
2- às coisas e aos elementos da natureza e culto aos ancestrais (mortos) envolvendo a associação com
demônios, condenados pela Bíblia, Rm 1:21-23.
Jesus é a luz do mundo, Jo 8:12; 1 Jo 1:5-7.
3- Destrua os objetos de sorte. At 19:19.
4- Deus abomina a superstição e o horóscopo. Is 47:13-14.

MARIA

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O culto a Maria foi organizado pela Igreja em 381 e a sua assunção declarada artigo de fé somente em 1950. A
imaculada conceição de Maria, segundo a qual Maria foi concebida sem “qualquer mancha de pecado original” foi
criada pelo Papa Pio IX em 1854. Não há qualquer registro Bíblico de culto a Maria. Veja o que a Bíblia diz:

1. Apesar de Maria ter sido a mãe de Jesus, ela também era pecadora na mesma condição dos demais, Rm 3:23;
Lc 1:46-47. Jesus tratou-a como uma mulher normal e não como a virgem imaculada, Jo 2:4.
2. Em Mt 1:16 fica claro que Maria foi agraciada principalmente por ser desposada com José, por ser ele da
descendência de Davi e não ela. Maria não foi escolhida apenas por temer a Deus, mas pela graça de Deus,
uma vez que Raabe (a prostituta, Mt 1:5) e Bate-Seba (com quem Davi cometeu adultério, Mt 1:6) também
eram da linhagem de Jesus.
3. A Bíblia não a considera como intercessora. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens, 1 Tm 2:5; At
4:12. Jesus é o advogado dos pecadores e não Maria, 1 Jo 2:1-2. Há duas impossibilidades de ela ou qualquer
outro santo serem concebidos como mediadores. Analise:
Primeiro: Conferi-lhes atributos que pertencem somente a Deus.
Caso ela fosse a intercessora, como poderia atender a todos ao mesmo tempo, já que ela não é onipresente nem
onisciente (atributos pertencentes somente a Deus; onipresente – estar em todos os lugares ao mesmo tempo;
onisciente – aquele que conhece todas as coisas; nem os anjos, nem satanás possuem tais atributos, quanto mais
uma mulher na condição de pecadora!)? Coloca-la nessa posição é iguala-la a Deus, absolutamente inconcebível à
luz das Escrituras Sagradas.

Segundo: A transfiguração em múltiplas identidades


Maria se apresenta de diversas formas. Sra. De Fátima, Sra. Aparecida, etc. Deus jamais anulou a identidade original de
alguém. Mesmo os anjos quando se apresentam em culturas diferentes mantém-se os mesmos. No caso de
Maria, há mudança na forma e no nome. Quem age dessa forma é satanás, com vários nomes e de varias
maneiras, ll Cor 11:14.

4. Ela não pode rogas a Deus pelos pecadores, porque não ressuscitou como Jesus e ainda aguarda este dia,
Jo 3:13, 1 Ts 4:13-18.

MARIA TEVE FILHOS OU PERMANECEU VIRGEM?


Maria não permaneceu virgem. Mt 1:24-25, diz que Jose a conheceu (relação sexual) após o nascimento de Jesus. Ela teve
mais filhos e passou a viver uma vida normal. Mc 3:33; Mt 13:54-56; Jo 7:1-10.
Neste sentido a Bíblia é bem clara quando se refere a Jesus como o primogênito e não como o unigênito de Maria,
indicando que teve mais irmãos, Lc 1:21-24.
Os lideres católicos afirmam que quando a Bíblia fala dos irmãos e irmãs de Jesus, está na verdade se referindo à graus de parentescos
mais próximos (primos, tios). A Bíblia, porem, deixa claro os diferentes graus de parentescos: Leia Cl 4:10, Marcos é chamado
de primo de Barnabé; Lc 1:36, Isabel é referida como prima de Maria e Lv 25:49 distingue bem quem é tio de quem é primo.
Tiago é colocado como o irmão (carnal) do Senhor, em Gl 1:19.

A RAINHA DOS CÉUS


O Papa Pio Xll corou Maria como rainha dos céus e 1954. A Bíblia porém refere-se ao culto à rainha dos céus como um ato
de rebelião á Palavra de Deus, Is 44:16-17.

SOBRE O BATISMO
O batismo não é um sacramento, mas uma ordenança que requer arrependimento, Mt 3:1-11; At 2:38; Cl 2:12; Rm 6:4.

ORAÇÃO POR QUEM JÁ MORREU E PURGATÓRIO


1. Não há menção de purgatório na Bíblia e quem morreu não tem mais qualquer ligação com essa vida, Ec 9:4-5.
2. Os vivos não podem interferir no destino eterno de quem já morreu. Ll Sm 12:22-23; Jo 3:18, 3:36; Lc 16:19-
31.

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SOBRE A SALVAÇÃO POR BOAS OBRAS, A PENITÊNCIA PELOS PECADOS E AS
PROMESSAS FEITAS AOS SANTOS
A salvação através das obras, as promessas e a penitência anulam a necessidade da graça de Deus e do perdão.

Pense: o perdão anula a penalidade imposta pelo pecado; ora se a pena que estava sobre mim foi retirada em
decorrência do meu arrependimento (Cl 2:13-14, At 3:19; exemplo do ladrão da Cruz – Lc 23:39-43), eu já não
preciso fazer penitência para pagar pelo meu pecado ou mesmo realizar boas obras para ser salvo: “Você não é
salvo porque faz boas obras, mas faz boas obras porque é salvo”. Ef 2:10.

- Somos salvos pela graça (favor não merecido), Ef 2:8-10; Tt 3:3-5; Is 41:24.

- As obras não salvam, Is 64:6 – Ex de Cornélio, At 10.

SOBRE A ABSTINÊNCIA DE ALIMENTOS EM “DIAS SANTOS” E O CELIBATO


- Todos os alimentos criados por Deus são bons e não devem ser rejeitados, lTm 4:4-5; Mc 7:18-23.

- Deus criou o casamento com honra, lTm 4:1-3, Hb 13:4.

SOBRE O PAPA
1. Não há designação na Bíblia, Ef 4:11. O primeiro Papa foi Leão 1 (440-461 D.C.); mostra que Ele não é o cabeça
de igreja, Ef 5:23. Esta posição foi criada com fins políticos.
2. Jesus é a Pedra fundamental e não Pedro. A passagem usada pelos católicos para dizer que Pedro foi o
primeiro Papa é Mt 16:16-19, como a pedra fundamental da igreja. Realmente a palavra usada por Jesus para
Pedro neste texto é pedra. Porém, Jesus referiu-se a ele usando o termo “petrós” que é a palavra do grego
para pedra, empregada para indicar o sentido de “lasca ou pedrinha”. Já para a Palavra pedra referente a
colocação “sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”, Jesus utiliza o termo “petras”,isto é, rocha (grande
pedra). Neste caso, portanto, Pedro é colocado como parte da edificação e não como a pedra fundamental.
Para não deixar duvidas o próprio Pedro escreve em sua carta, l Pd 2:4-10, que Jesus é esta Pedra de Esquina e
que ele com a Igreja são pedrinhas vivas que formam o grande edifício de Deus que é a Igreja. Como poderia
ser ele o Papa?
3. Como Pedro teria sido o primeiro Papa se era casado, enquanto o Papa e os padres não podem casar, Mc 1:29-
30?
4. Como o Papa permite que se ajoelhem diante dele, se nem Pedro e os anjos não o permitiram, At 10:25-26; Ap
18:1, 19:10? A Bíblia deixa claro que devemos nos ajoelhar apenas diante de Jesus, Fl 2:5-11.

Datas importantes
As datas abaixo ocorreram todas DEPOIS de Cristo:
381 Organização de culto a Maria.
593 Introdução da doutrina do purgatório.
608 Começo do papado.
787 Culto a imagens e relíquias.
1000 Canonização dos ‘santos’.
1100 Culto aos “santos” e “aos anjos”.
1123 Celibato do sacerdócio declarado obrigatório.
1546 A tradição eclesiástica tem a mesma autoridade que a Bíblia.
1870 A infalibilidade papal.
1950 A assunção de Maria é declarado artigo de fé.

OS LIVROS APÓCRIFOS

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São livros acrescentados ao Cânone Sagrado das Escrituras pela Igreja Católica, com fins politico-religiosos, em 8
de Abril de 1546, no Concílio de Trento (1545-1563). Trata-se de livros NÃO INSPIRADOS.
Os livros apócrifos que foram acrescentados ao Antigo Testamento são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico,
Baruque, l e llMacabeus. Uma simples analise comprova que estes livros são contraditórios e heréticos.

1. O Livro de Tobias
Há diversas incoerências neste livro que mostram que ele não é inspirado: a cegueira esquisita, 2:10-18; a
estranha história de um demônio ciumento, 3:7-8; a errônea doutrina de que esmolas livram do pecado e da
morte, 4:10-12. Quando a própria Bíblia diz que não podemos ser salvos através de obras. Leia: Ef 2:8-10; Is
41:24 e Tt 3:3-5.

2. O Livro de llMacabeus
llMacabeus 12:41-46 fala sobre a coleta para orar pelos mortos; 14:37-46 exalta o suicídio e em 15:38-39 o
escritor pede desculpas pelos próprios erros.

Como poderia ser um livro inspirado se eles contém erros e foram escritos em grego, uma vez que o Antigo
Testamento está em hebraico? Isso comprova que estes livros foram escritos após a formação do Antigo
Testamento. Judite, por exemplo, reporta-se a Babilônia de 626 a 668 a.C.

Neste momento não se tem notícia da propagação dos gregos.

O Salmo 20 da Bíblia Católica é o 21 da nossa. Essa diferença muda a sequência dos demais capítulos.

Os próprios pais da Igreja Católica como Agostinho e Jerônimo, “considerados santos”, eram contrários a estes
Livros. Como poderiam ter sido incluídos então a Bíblia?

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA “SENHORA APARECIDA”


Em 16 de julho de 1930 o Papa Pio Xl declarou e constituiu a imagem “aparecida” como padroeira do Brasil.

Conta-se que a imagem foi encontrada no Rio Paraíba, próximo do Porto de Itaguaçu, no ano de 1717, por três
pescadores que foram pescar para um grande banquete oferecido pela Câmara Municipal aos governadores da
Província de São Paulo e Minas Gerais.

Na primeira vez que lançaram as redes encontraram a imagem sem a cabeça e logo após, com os peixes, a parte
que faltava.

Por causa desse fato, os pescadores chamaram o ocorrido de “milagre”. Com os boatos, deu-se então inicios às
romarias, culminando, enfim, na construção da Basílica de Aparecida do Norte.

Esta história foi investigada pelo Dr. Anibal Pereira dos Reis, ordenado Padre em 1949, como ardente devoto da
imagem. Conviveu com os bastidores da Aparecida, e por se tornar sacerdote da cidade de Guaratinguetá, pode
tirar, portanto, conclusões exatas sobre a origem da imagem. Após descobrir a verdadeira história da aparição,
depois de uma longa e criteriosa investigação, o padre Anibal se converteu ao Evangelho.

A história verdadeira segue da seguinte forma: tendo em vista a febre do ouro e as consequentes desordens nas
Capitanias de São Paulo e Minas Gerais e o descontrole do governo de Dom Braz Baltazar da Silveira, o Conde de
Assur foi enviado para interferir pessoalmente na situação e recobrar a ordem. A chegada em Guaratinguetá
despertou o interesse do vigário local, José Alves Vilela, em se tornar Bispo. Por isso programou um jantar para a
Câmara Municipal.

Para tal evento precisava de uma grande quantidade de peixes. Então, orientou os três pescadores para lançarem
suas redes próximas ao Porto. Na pesca encontraram as duas partes da imagem. Até ai tudo certo! Mas, o que

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aconteceu de fato? O padre foi ao porto de Itaguaçu, antes dos pescadores chegarem, e colocou a imagem nas
aguas do rio, exatamente no local em que o mesmo os indicara para lançarem as redes.

Como todo o povo da região estava presente para receber o Governador, baseado na “santidade do padre”,
divulgou-se a notícia do “milagre”.

O padre entregou a imagem ao pescador Felipe Pedroso, residente no sopé do Morro dos Coqueiros. Frustrando-
se na sua tentativa de conseguir o bispado, passou a utilizar o ocorrido da imagem para alimentar romarias e
missas locais.

Em 1743, quando os fiéis chegaram à capela, construída para a imagem, não a encontraram no lugar. O padre os
orientou que a procurassem nas redondezas. Após a busca acharam-na numa pedra. Esse fato repetiu-se na
semana seguinte. Assim, as festividades e as missas tornaram-se ainda mais populares. O padre então aconselhou
o povo sobre a necessidade de se construir um templo no alto do Morro dos Coqueiros, o qual veio a se
transformar numa das maiores fontes de arrecadação de dinheiro para os cofres do Vaticano.

Com tudo isso, porém, ninguém desconfiou que o mesmo padre foi quem retirou a imagem da capela levando-a
ao morro para engano de todos. Contudo, suas tentativas de se tornar bispo frustraram-se. Morreu como um
simples vigário.

5.0 O
Mormonismo

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi organizada em 1830 no Estado de Nova Iorque por
Joseph Smith Junior, nascido em Sharon, Estado de Vermont, nos Estados Unidos. Considerado o profeta dos
mórmons, Joseph diz que Deus e Cristo aparecem como dois anjos resplandecentes para ele, pessoalmente, com
a instrução de dar início a uma nova Igreja. Ao morrer Joseph Smith deixou 28. O número não oficial é de 48.
FATOS QUE COMPROVAM QUE SMITH FOI UM FALSO PROFETA
1. O livro que ele diz ter sido a tradução das placas de ouro em 420 d.C. são, na verdade, uma história fictícia dos
primeiros habitantes americanos, escrito por um pastor presbiteriano chamado Salomão Spaulding. O
manuscrito foi parar nas mãos de Sidney Rigdnos, que se uniu a Joseph Smith para fundarem então o
mormonismo.
2. Smith proferiu diversas profecias não cumpridas, mostrando ser um falso profeta, Dt 18:20-22; Is 9:13-16, Jr
14:13-16, Ez 13:1-9. Disse ter visto a Deus quando nenhum mortal pode vê-Lo e permanecer vivo, Ex 33:18-20.
3. Smith incentivava incêndio de casas e roubo de cavalos de quem se opunha à seita, mostrando assim o seu
caráter. Alguém escolhido por Deus jamais faria isso!
4. Smith e seu irmão Hiram foram mortos a tiro em 27 de julho de 1844 em CarhageIlinóis, EUA, por causa de
seus terríveis danos cometidos contra a sociedade da época.
5. Joseph Smith foi julgado e condenado por ler bola de cristal, adivinhar a sorte e andar à caça de fortuna por
um juiz em Bainbridg, Nova Iorque, em 1826, seis anos depois de supostamente ter tido sua primeira visão em
1820. Como Deus poderia tê-lo escolhido, quando as Escrituras só foram dadas a homens santos?
7 FUROS DO LIVRO DOS MORMONS
O livro dos mórmons, publicado em 1830, de autoria de José Smith, foi considerado a tradução de placas de
ouro que teriam sido enterradas em 420 d.C. Essas placas teriam sido escritas por Mórmon, líder e profeta dos

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nefitas, povo que teria habitado a América e destruído por volta desta data e que teria recebido a visita de Jesus
após a sua ressureição. As placas foram enterradas por seu filho Moroni e reveladas a Smith.
1. O próprio filho dos Mórmons condena a Bíblia como sendo um livro mutilado. Isso é dito em 1 Nefi 13:28 e 29
e 2 Nefi 29:3,6. Ora, um livro que condene a Bíblia de maneira nenhuma poderia ter sido inspirado por Deus. A
Bíblia é a Palavra de Deus, II Tm 3:16-17.
2. Como o livro dos Mórmons pode ser verdade, se ele possui certa de 10.000 citações precisas da tradução da
Bíblia do rei Tiago, de 1611, uma vez que ele pretende ser a tradução das placas de outro que permaneceram
enterradas de 420 até 1823? O livro é uma farsa, um plágio!
3. O livro contém vários trechos dos livros litúrgicos das Igrejas Anglicanas e Metodistas, que foram fundadas
respectivamente, nos séculos XVI e XVIII. Pense: Como poderiam conter liturgia dessas igrejas que só surgiram
muitos séculos mais tarde, a não ser que tais partes fossem copiadas? ”
4. Estudos feitos na área da arqueologia provam que os habitantes da região indicada no livro de Mórmon eram
muito diferentes da descrição que ele dá quanto aos costumes, moedas, nomes, caráter e língua. Comprova
que o livro não passa de ficção.
5. Ninguém jamais viu as placas de outro além de Oliver Cowdery, David Witner e Martin Herris, os quais são
citados pelo próprio Joseph Smith como ladrões e mentirosos, não passando, portanto, de uma fonte não
confiável.
6. Se o livro dos Mórmons é considerado uma nova revelação, porque os próprios mórmons tiveram que fazer
cerca de 4 mil correções, inclusive mudanças em edições anteriores com acréscimos?
7. O livro contém expressões e ideias da época de Smith e do período moderno que não podiam ser conhecidas
pelo suposto autor em 420 d.C.

SOBRE A BÍBLIA SAGRADA


Além do livro dos Mórmons, consideram como palavra de Deus a Pérola de Grande Valor e Pactos e
Mandamentos, Doutrinas e Convênios, Doutrinas e Pactos, que contem 163 revelações de Smith. De 1830 à 1843,
como Palavra de Deus. Veja o que Deus diz sobre outros livros de revelação:
1. É amaldiçoado, Gl 1:8-9
2. São escritos mentirosos, pois satanás é o pai da mentira, Pv 30:5-6; Jo 8:44. Somente a Bíblia Sagrada é de fato
inspirada por Deus, ll Tm 3:15-17.
3. Ficará fora da vida eterna quem neles confiar, Ap 22:18-21.
SOBRE JESUS
A Bíblia ensina que Jesus sempre foi Deus, enquanto o mormonismo ensina que houve um tempo em que Jesus
não tenha sido Deus. Jo 1:1, 8:58, 47:9-10; Cl 2:9; Mq 5:2
1. Ele é o filho de Deus, Jo 3:16; l Jo 5:11-21
2. Jesus é um com o Pai, Jo 14:9-10
3. Ele é a expressão do Deus invisível, Cl 1:15, 2:9

SOBRE DEUS
Joseph Smith e outros líderes mórmons ensinam que há muitos deuses e que Deus teve sua origem como
homem.
1. A Bíblia diz que há somente um Deus que criou todos os universos, planetas e mundos. Isaias 43:10; 44:8
2. A Bíblia ensina que Deus jamais teve uma origem como homem. Ele é Deus desde a eternidade passada, Sl
90:2; Os 11:9; Is 44:6, 43:10. Deus sempre foi o mesmo e nunca mudou, Ex 3:14; Sl 90:2, 102:11-27; Jr 10:10; Tg
1:17.

SOBRE O ESPÍRITO SANTO


Os mórmons afirmam que o Espírito Santo é uma espécie de substancia etérea, espalhada no espaço, com um
fluido divino superior à eletricidade. Ele é concedido aos homens somente através da imposição das mãos dos
sacerdotes mórmons. A Bíblia afirma, porém, que o Espírito Santo é uma pessoa da Trindade.
A pessoa é aquela que quando fala diz “eu”; quando se fala a ela lhe diz “tu”; e quando se fala dela, se diz “ele” ou
“ela”. A bíblia diz:
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- O Espírito Santo fala, Mt 10:20; At 10:19-20, 13:1-4; Ap 2:7.
- O Espírito Santo ensina, Lc 12:12; Jo 14:26; l Cor 2:16.
- O Espírito Santo conduz e guia, Jo 16:13; Rm 8:14.
SOBRE O BATISMO
Os mórmons ensinam o batismo pelos mortos. - I Cor 15:29.
● Primeiro: Neste texto, Paulo apenas questiona a estranha crença de alguns que não criam na ressurreição em
Cristo Jesus. Leia lCor15 todo. Agora pense: isso é suficiente para dar base a uma nova doutrina, sendo que
não há qualquer outra referência na Bíblia inteira? É uma agressão à Bíblia.
● Segundo: a Bíblia refere-se ao batismo pessoal, ministrado individualmente, após o arrependimento e
conversão. Não é possível se batizar no lugar de outra pessoa, Mt 3:1-17; At 2:38.
● Terceiro: após a morte não há mais possibilidade de salvação ou remissão dos pecados, Jo 3:18, 3:36; Lc 16:19-
31.
SOBRE A SALVAÇÃO
Os mórmons acreditam que há níveis diferentes de salvação e que ela pode ser conseguida pelas obras. O nível
será determinado pelo tipo de boas obras praticadas. A Bíblia, afirma, no entanto, que a salvação é um dom
gratuito, proveniente de graça, Ef 2:8-9; Jo 12:26, 14:1-3,6; I Jo 3:1 e 2.
SOBRE ANJOS
Os mórmons acreditam que as almas evoluem após a morte, chegando a ser anjos. Veja o que a Bíblia diz:
1. Os anjos são seres espirituais; são espíritos. Hb 1:14
2. Os anjos foram criados antes do homem. Sl 8:4-5
3. Os anjos não têm corpo com carne e osso como ensinou Smith. Hb 1:14.
Em Cristo temos autoridade sobre os demônios, principados e potestades! Ef 1:20 e 21
SOBRE O CASAMENTO PARA A ETERNIDADE
Os mórmons acreditam que o casamento se estende para a eternidade. No início da seita era permitida a
poligamia. Jesus disse que no céu não se casam nem se dão em casamento, Mt 22:23-33; Mc 12:25; Lc 20:35.
O crente deve ser esposo de uma só mulher. Ef 5:24-33; Rm 7:7:2 e 3; I Cor 7:39.
Jesus Cristo aprovou o casamento monogâmico, Mt 19:5-9, e considerou adultério o olhar com más intenções
para outra pessoa, Mt 5:28.
Diante de todas estas abordagens, fica constatado que o mormonismo é uma seita que não tem nada a ver com
Jesus.

6.0 O
Espiritismo

O Espiritismo está ligado à origem da humanidade. O movimento moderno, porém, propagou-se a partir
de 30 de Abril de 1856, na França, com Hippolyte Léon Denizard Rivail 1804-1869. Ele ficou popularmente
conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, porque acreditava ser a encarnação de um poeta celta com esse
nome. Analise: Como o espiritismo poderia ser de Deus, se o seu maior propagador condenou-o no final de sua
vida?
Hippolyte escreveu posteriormente O Evangelho segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, O Céi e o
Inferno e Gênesis. Antes de sua morte, porém, tentou escrever alertando de sua discordância ao próprio
Evangelho segundo o Espíritismo.
As americanas Magie e Katie Fox deram início definitivo ao Espiritismo moderno em Hydesville no Estado
de Nova Iorque em 1848. Morreram alcoolizadas.
SOBRE A MEDIUNIDADE E A FEITIÇARIA
1. Deus condena a prática da mediunidade e a feitiçaria – Ex 22:18; Lv 19:31, 20:6, 27; l Sm 28:3, 28:6-7; I Cr
10:13; ll Cr 33:6; Is 8:19-20; At 13:6-12, 19:19; Gl 5:19-21.
2. Deus abomina a cartomancia, a necromancia, as práticas de adivinhação e a para-normalidade, Dt 18:9-12.
3. A Bíblia diz que é impossível haver comunicação entre vivos e mortos, Ec 9:4-5; II Sm 12:22-23; Lc 16:19-31.

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4. Os guias, orixás e exus são demônios disfarçados em pessoas que já morreram. Satanás pode se passar de anjo
de luz para tentar enganar-nos, ll Cor 11:13-15.
ESCLARECENDO ALGUMAS PASSAGENS BÍBLICAS
Os espiritas usam certas passagens bíblicas para fundamentar a mediunidade, mesmo com tantos textos que a
condenam.
1. JOÃO, O BATISTA E ELIAS
Os espiritas dizem que João, o Batista, foi a reencarnação de Elias, baseado em Ml 4:5 e seu cumprimento. A
reencarnação é aceitável neste caso, porque os próprios judeus não criam nela e sim na ressurreição. Joao, o
Batista, disse que não era Elias, Jo 1:21. Quando Jesus mencionou João como Elias que havia de vir, queria dizer
apenas que o ministério profético de João era semelhante ao de Elias em caráter e em poder. A revelação a
Zacarias deixa isso em claro, Lc 1:17.
2. A TRANSFIGURAÇÃO
Os espiritas dizem que ali se deu uma sessão ao ar livre e que evidencia a reencarnação de Elias e João, o
Batista, Mt 17:1-13. Esta última afirmativa carece de fundamentos, como já foi analisado.
No próprio texto Jesus explica a vinda de Elias. Seus discípulos compreenderam que se referia a João, o Batista.
Como Elias teria voltado se ele não morreu, II Rs 2:11?
A finalidade do acontecimento foi mostrar que Jesus é o Messias: Moisés representa a Lei, Elias, os Profetas e
Jesus são o seu cumprimento definitivo. Além do mais, João Batista tinha acabado de ser morto. Significa que se a
reencarnação fosse verdade, a aparição deveria ter sido de João Batista, já que ele seria a última encarnação de
Elias!
3. O NOVO NASCIMENTO
Os espiritas afirmam que o novo nascimento, referido por Jesus como exigência para se ver o Reino de Deus,
tem a ver com a reencarnação. Esta afirmação não é verdadeira, pois nesta mesma passagem Jesus deixa claro
que não se trata de nascimento físico, mas sim espiritual, Jo 3:1:12-13; Hb 9:27.
4. A PITONISA DE ENDOR
Para muitos espiritas o ocorrido de I Sm 28, quando Saul tenta se comunicar com Samuel, já morto, através da
médium de Endor, é uma evidencia da possibilidade de se comunicar com quem já morreu. Colocam que Samuel
realmente apareceu. Todavia, uma simples analise do texto mostra ao contrário.
Por que não era Samuel?

1. Em l Sm 15:23 o profeta rejeita a prática da mediunidade, condenando-a. Leia Lv 20:6 e 27. A ordem dada em
Israel era para que se extirpassem os médiuns e adivinhos.
2. Como Saul morreu dias após a consulta à pitonisa, não foi ele quem repassou a história. O fato foi contado
pelos seus servos, l Sm 28:7-8, que eram estrangeiros, l Sm 21:7. Foram eles mesmos que levaram Saul a
médium, l Sm 28:7, indicando que a história sofreu influência de suas crendices.
3. I Sm 28:11 e 14 revela que a manifestação foi subjetiva. Não foi Saul, mas a própria mulher que entrou em
transe e disse ter visto um homem subindo. Pela descrição, Saul sem ver, concluiu que fosse Samuel.
4. Seria de Deus tal manifestação? Não! l Cr 10:13-14 mostra que Saul morreu por causa da transgressão que
cometeu a consultar uma necromante. Como poderia ter morrido em juízo por algo que Deus mesmo teria
aprovado? Na verdade, essa manifestação teve um caráter diabólico. O Senhor o rejeitou como rei porque
consultara à médium. Leia Lv 20:6 e 27 e veja o que Deus pensa dos médiuns e de quem os consulta. Deus não
iria contra a sua própria Palavra.
5. Esse Samuel teria falado a verdade? Não. ele não era o profeta Samuel! Samuel jamais mentiria. Satanás é o
pai da mentira, Jo 8:44. Em l Sm 28:19 o espirito que se passa por Samuel diz que Saul seria entregue nas mãos
dos Filisteus. Mas isso não aconteceu. Saul tentou suicídio, l Sm 31:4, e quem o matou foi um amalequitall Sm
1:1-16, sendo cremado pelos homens de Jabes-Gileade, os quais não eram Filisteus.
6. Além desse furo, ele também predisse que todos os filhos de Saul morreriam. l Sm 31:8 e ll Cr 10:2,6 narram
que somente Jônatas morreu. Ll Sm 21:8 fala que Armoni e Mefi-bosete sobreviveram e Isbosete reinou por
dois anos ainda, ll Sm 2:10.

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7. Para terminar e provar que realmente a aparição não foi de Samuel em hipótese alguma, observe que ele
prediz que Saul morreria no dia seguinte. Ele só morreu uns dezenove dias depois, l Sm 30:1,8.

SOBRE A REENCARNAÇÃO
O espiritismo acredita na sucessão de vidas passadas para a evolução do espirito humano. Por isso a pessoa
deverá nascer em corpo diferentes até que o Karma seja expiado.
Karma é a carga de sofrimento que a pessoa carrega pela culpa dos erros da vida passada com o fim de se
purificar pelas boas obras e pelo sofrimento através de vida sucessivas.
Veja o que a Bíblia diz:
1. Esta vida é suficiente para que a pessoa se responsabilize por suas ações, Ec 9:4; Sl 90; Hb 4:7; Lc 23:42-43.
Pense: porque o ladrão da cruz não precisou se reencarnar para ser salvo? Se houvesse reencarnação, para que
existiria a necessidade do perdão? O perdão anula a condenação do pecado, l Jo 1:7,9; Rm 8:1; Lc 23:39-44. Por
que deveríamos pagar com sofrimento aquilo que já está perdoado, Mq 7:18-20, Hb 10:17? Se Deus se esquece
dos nossos pecados no passado, após o arrependimento, porque teríamos que pagar por eles em reencarnações
sucessivas? Leia Hb 10:17; Mq 7:18-19 e Is 43:25.
1- O homem está condenado morrer apenas uma vez, vindo depois disso o juízo, Heb 9:27.
2- Após a morte segue-se o juízo divino sobre o homem: condenação ou salvação, Lc 16:19-31; Jo 3:18.
3- Só há 2 caminhos e dois destinos, Mt 7:13-14.
4- Quem partiu não retorna à vida, Ec 9:4-5; ll Sm 12:22-23.
5- Só há dois lugares após a morte, Lc 16:19-31; Jo 3:17
6- A Bíblia não fala sobre a reencarnação, mas em ressurreição, l Cor 15; Jo 11:25 e 26.
7- Jesus não se reencarnou. Ele ressuscitou em corpo glorificado e não em espirito, Lc 24:37-39.

RESSURREIÇÃO X REENCARNAÇÃO
Na reencarnação a pessoa perde a identidade da vida anterior. Analise que incoerência. É como se a vida passada
simplesmente se desintegrasse no tempo pela necessidade de assumir novas personalidades. A pessoa, portanto,
é engolida pelo cosmo e vira nada. Não faz sentido. Que proposito teria vida então? De acordo com a Bíblia, Deus
nos ama e leva em conta a nossa identidade.
Você é um ser único, irrepetível. Na ressurreição sua identidade será mantida, ou para a vida eterna ou para a
perdição eterna, Dn 12:2-3.
Veja o caso de Lázaro de Betânia. Ao ser ressuscitado, continuou como Lázaro. Isso também ocorreu com Jesus.
Ele reuniu-se com os seus discípulos e foi reconhecido por eles como o mesmo Jesus com o qual conviveram antes
de sua morte. Inclusive, jesus fez refeições com eles após a ressurreição, indicando que não era de fato um espirito
ou um fantasma, mas sim um ser de carne e osso glorificado, Jo 20 e 21, Lc 24:31-39.
PARE E PENSE

Como o Karma pode ser verdade se a pessoa não se lembra dos erros da suposta vida passada? Isso comprova a
impossibilidade do próprio karma como meio de se pagar pelos erros.

● A Bíblia afirma que Deus não leva em conta o tempo da ignorância para quem se arrepender, At 17:30-31. Em
Ec 11:19, diz que no Juízo as obras serão manifestas, até mesmo as escondidas, Ec 12:14. O sangue de Jesus é
o único que pode nos purificar dos pecados, sem necessitar, todavia, de sacrifícios ou do sofrimento para
expiá-los, l Jo 1:7; 2:1-2.
● Como a evolução do espirito pode ser verdade, se a humanidade está cada vez pior? Todos são pecadores e o
mundo jaz no maligno l Jo 5:19; Rm 3:23; ll Tm 3:1-4.
● Como a reencarnação pode ser verdade, se desde o início a humidade tem crescido assustadoramente,
dobrando o número de pessoas a cada 50 anos?
● Como pode ser verdade a terapia de vidas passadas ou regressão, se as pessoas normalmente se veem apenas
como pessoas que foram importantes no passado?

SOBRE JESUS

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SEITAS E
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Os espiritas dizem que Jesus é um espirito evoluído. Ele se encontra na categoria de espirito de luz. A Bíblia
porém afirma:
1. Ele é o único caminho de salvação, Jo 14:6.
2. Jesus é um com o Pai, Jo 14:9-10.
3. Ele é o Filho de Deus, Jo 3:16; l Jo 5:11-21; Cl 1:15, 2:9.

SOBRE A SALVAÇÃO POR CARIDADE


- Somos salvos pela graça, por causa das misericórdias divinas, Ef 2:8-9; Tt 3:3-5; Ef 2:10; Is 41:24, 64:6.
- Jesus é o único meio de salvação, At 4:12; At 10:34-44.
SOBRE A EXISTÊNCIA DE SATANÁS
Para eles o diabo é uma pessoa e não uma simples personificação do mal. Dizem que há espíritos de linha branca
e da linha do mal. Ele simplesmente usa essa dupla identidade para enganar as pessoas e aprisiona-las longe da
Palavra de Deus. A Bíblia descreve o diabo de maneira bem distinta:
Ele é chamado de Lúcifer em Is 14:12; Satanás em Zacarias 3:1; Diabo em Mt 4:1; Maligno em Mt 13:19; Principe
deste mundo em ll Cor 4:4; o príncipe das potestade do ar em Ef 2:2; o tentador em I Ts 3:5; e Antiga Serpente
em Ap:12:9.
SOBRE O INFERNO
O inferno não é aqui neste mundo, como muitos afirmam. Jesus o coloca após a morte.
- É um lugar de sofrimento, Jd 7.
- É um lugar de dor, Sl 116:3.
- É um lugar de ira, Ef 2:3; Cl 3:6.
- É um lugar de condenação eterna, Mc 25:41,46; Mc 9:44,46.

A REENCARNAÇÃO É INCONCEBÍVEL AO BOM SENSO


Se a reencarnação é necessária diante da imperfeição congênita dos espíritos e se todos devem sofrer para se
aperfeiçoar, à luz do bom senso a idéia é incoerente.
Seria atribuir ao Criador a imperfeição dos espíritos e admitir sua tirania e injustiça, além da irresponsabilidade
dos espíritos por seus atos maus.
Deus, a suprema perfeição, não poderia criar nunca espíritos imperfeitos e submetê-los ao sofrimento. Onde
ficaria o livre arbítrio? Como uma pessoa poderá reencarna-se diversas vezes e aprender tudo de novo que já
aprendeu neste mundo? Porque os espíritos não comunicam novos conhecimentos ao mundo?
Por outro lado, a crença na reencarnação produz uma atitude cômoda diante das maldades: posso fazer porque
vou pagar na próxima encarnação! Cada um de nos dará conta de si mesmo a Deus, Rm 14:12.

O BAIXO ESPIRITISMO, CANDOMBLÉ, UMBANDA E QUIMBANDA


1. UMBANDA
A umbanda é um misto de espiritismo Kardecista, catolicismo, budismo e mediuinismo. A tônica da umbanda é a
adoração e sobrevivência de orixás que aparecem sempre como forças divinizadas da natureza. Que se
incorporam nos médiuns para fazer o bem. No mesmo terreiro manifestam-se os exus, representados pelas forças
agressivas do mal. Este ponto já deixa claro que não tem nada a ver com Deus. lJo 1:5-7 diz que Deus é luz e Nele
não há trevas alguma.

2. QUIMBANDA
A quimbanda invoca as mesmas entidades que a Umbanda, preocupando-se porem muitos mais em fazer o mal. A
umbanda tem predominância de sacrifícios de animais. As duas sessões podem ser feitas no mesmo terreiro.
3. CANDOMBLÉ
O candomblé dedica-se também aos orixás, cultivando a prática do ocultismo para alcançar seus fins.

CONSIDERAÇÕES BÍBLICAS
- Os guias, orixás, almas e preto-velhos não são espíritos desencarnados. São demônios. A Bíblia refere-se a eles
como: espíritos de fornicação em Os 4:12; espírito maligno em l Sm 18:10; espirito de discórdia Jz 9:23; espíritos
de enfermidades em Lc 8:2; demônios em Mc 5:1-20.

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- De acordo com a Bíblia o passe dado pelo pai de santo envolve maldições ligadas as práticas espiritas, Dt 18:9-
12.
Uma vez que o passe está relacionado a demônios, ele aprisiona o participante em laços e pactos inconscientes
que só trarão desgraça a pessoa.
- Corpo fechado, cabeça raspada, batismo e casamento em terreiros incorrem em culto a demônios e são
expressamente condenados pelas Sagradas Escrituras, Dt 32:17; Sl 106:37.

AS PRÁTICAS DO BAIXO-ESPIRITISMO
- Não cultuar aos astros nem forças celestes, Dt 4:19, Is 47:13-14
- Não conservar material das religiões falsas, Dt 13:17
- Não multilar o corpo, Dt 18:9-12
- Não consultar, fazer leitura de mãos, Is 47:13-14; Ez 13:23
- Não servir a mais ninguém além de Deus, Js 24:20
- Não sacrificas animais, Sl 50:9; Is 1:11
- Consulta a médiuns e búzios, despachos, benzimento e clarividência, não queimar incenso ou tomar banho de
ervas. Leia llRs 22:17; Ex 22:18; Mq 5:12-13; l Cor 10:20-21; Lv 19:31; Is 8:19,20; Jr 27:9; l Sm 28:3,6,7; Lv 20:6 e
27; I Cr 10:13.

CONSEQUÊNCIAS DO BAIXO-ESPIRITISMO
1. Auto destruição, I Cr 10:13-14
2. A condenação eterna, Ap 22:15
3. Maldições, Dt 18:9*12; II Cr 33:6
Os espíritos se apresentam disfarçados para fazerem o “bem” e enganar a pessoa. Leia At 16:16-18. Neste texto o
espirito só diz coisas boas e significativas. Tratava-se de um espirito de engano. Paulo, perturbado, o expulsou em
nome de Jesus. Mostrando que era maligno. Se for necessário Satanás é capaz de transforma-se em anjo de luz, ll
Cor 11:13-15.

7.0 AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

Os testemunhos de Jeová deturparam


os textos bíblicos e possuem uma tradução própria da Bíblia chamada de “tradução de novo mundo das Escrituras
Essa seita foi fundada por Charles Taze Russel, em 1872, saído do Adventismo. Casou em 1879, sendo levado
várias vezes a tribunais pela esposa por maus tratos.

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Divorciou-se em 1973, por envolver-se com a empregada Rose Ball. Foi levado ainda ao tribunal por abusos
financeiros. Leila l Tm 4:1-6; llPe 2:1 e 3:17. Os testemunhas de Jeová possuem outros livros: Seja Deus
verdadeiro, Estas Boas Novas do Reino. Do Paraiso perdido ao Paraiso restaurado.

SOBRE A TRINDADE
Não acreditam na Trindade. Descubra o que a Bíblia diz:
Primeiro: Gn 1:26, usa o termo hebraico Elohim (plural para indicar mais de uma pessoa), quando se refere a
Deus. Gn 1:26-27; Gn 11:7.
São três em um, l Jo 5:7
Segundo: Deus se revela sendo um em três pessoas, Mt 3:16-17 e 28:19; Jo 14:16-17 e 15:26; ll Cor 13:13; Ef 2:18;
l Pd 1:2.

SOBRE JESUS
Negam que Jesus seja Deus, Jo 5:23, 12:44; I Jo 5:12. Afirmam que Ele é um ser criado, como são os homens e os
anhos e que Jesus é menor que o Pai.
1. É verdade que a Bíblia afirma que Jesus se fez homem para nos salvar. Após a morte e ressurreição,
porém, Jesus foi exaltado a sua posição original como Deus. Leia Hb 2:9; Jo 1:14; Fl 2:6 – 11; Ap 5:12.
2. Jesus é um com o Pai, Jo 14:9-10
3. Jesus se dizia ser igual a Deus, Jo 5:18
4. Ele é Deus. Cl 2:9; Jo 10:30 e 38, 14:8-11; l Jo 5:20
5. Jesus é eterno, portanto, sem início. Ele é o primogênito de toda a criação. Ele ocupa o primeiro lugar
como homem, Is 9:6; Mq 5:2

COMPARE A IGUALDADE DE JESUS COM O PAI


ANTIGO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO
1. Jeová é o Senhor. Is 45:5-6 1. Jesus é o Senhor. Fl 2:11
2. Jeová é o Salvador. Is 43:11 2. Jesus é o Salvador. Fl 3:20
3. Jeová é o primeiro e o último. Is 44:6 3. Jesus é o primeiro e o último. Ap 1:17, 21:6 e 22:13
4. Jeová vira com todos os seus Santos. Zc 4. Jesus vira c/ todos os seus Santos. Jd 14:1 Ts 3:13
14:5
5. Jesus é o EU SOU. Jo 8:56-58
5. Jeová é o EU SOU. Ex 3:13-14

SOBRE O ESPÍRITO SANTO


Os TJ não consideram o Espirito Santo como Deus, mas como a força ativa, invisível do Todo Poderoso.
Quando se referem a Ele escrevem com letra minúscula.
O que a Bíblia diz:
1. Ele é onipotente, Is 11:2; Ele é onipresente, Sl 139:7-10; Ele é onisciente, I Cor 2:10-11.
2. Pedro se referiu a Ele como Deus, At 5:3-4
3. Tem atributos de uma pessoa.
Força não sente, não fala, não se entristece, não ama. Mas o Espírito Santo sim! Veja:
Ele fala em At 10:19; Ele se entristece em Ef 4:30; Ele ensina em Jo 14:26 e l Cor 2:13; Ele consola em Jo 14:16-17 e
Ele intercede em Rm 8:26.

SOBRE A SEPULTURA E O INFERNO


Eles afirmam que o inferno é apenas a sepultura. As palavras “Sheol” (hebraica) e “Hades”(grego), são traduzidas
por sepultura, porém, também tem o sentido de mundo dos mortos. A Bíblia diz:

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1. Como tudo terminaria na sepultura se Moisés e Elias falaram com Jesus no monte da transfiguração, Mt
17:1-8?
2. Há vários textos que enfatizam a continuidade pós-morte:
At 7:59, Fl 1:21, Hb 12:22-23, Ap 7:9-14, Lc 16:19-31, Ec 12:7, llCor 5:1, 6 e 8.
Jesus disse ao ladrão da cruz: “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”, Lc 23:43. Sem dúvida não seria dormindo!
Leia l Pd 3:18-19 e veja a situação inversa.

Quanto ao inferno a Bíblia é bem clara:

1. O inferno é um lugar de castigo eterno para os ímpios, Mt 5:22, 13:41-42.


2. Há atividade depois da morte, no inferno. Lc 16:25-28.
3. A Bíblia fala da existência de castigo eterno consciente para aqueles que rejeitaram a Cristo nesta vida.
Mt 8:11-12, 13:42, 22:13, 25:41; Lc 13:24-28, 16:19-31; llPd 2:17; Jd 13.

SOBRE O CÉU
Os testemunhas de Jeová acreditam que somente os 144 mil, mencionados em Ap 7:4-8 e 14:1-5, serão reis da
Terra e a Congregação celestial. A Bíblia ensina:

1. O Céu é um lugar onde todos os salvos morarão com Deus


Jo 14:2; ll Cor 5:1-2; Fl 1:23 e 3:20; Hb 11:14-16; l Pd 1:4.
2. Será uma multidão incontável de salvos, Ap 7:9-17 e 19:1.

SOBRE A TERRA
De acordo com eles está Terra permanecerá para sempre. De acordo com as Escrituras, Deus criará uma nova
Terra que será uma nova sociedade humana sob novos arranjos sociais.

Leia o que a verdade Bíblia tem a dizer:

1. A Terra que faz parte deste mundo afetado pelo pecado passará.
Is 24:19-20 e 51:6; Mt 24:35; Hb 1:10-11 e Ap 21:1
2. A Terra será totalmente destruída. llPd 3:7, 10, 12
3. A Nova Terra será o Céu. Ap 21:1-5; 22:1-5

A TRANSFUSÃO DE SANGUE
Os TJ se opõem à transfusão de sangue, interpretando a partir de algumas passagens do Antigo Testamento que o
sangue é a alma.

Leia o que a Bíblia tem a revelar:

A alma como pessoa, Gn 46:22, 27. A alma como coração, Dt 2:30.

1. Jesus doou seu próprio sangue para nos salvar da morte eterna.
I Cor 11:24, 25; I Pd 1:18-19.
2. O segundo grande mandamento implica em amar ao próximo como a si mesmo. Como eu não doaria meu
próprio sangue para salvar da morte alguém que eu ame?

8.0
Seitas
Orientais
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Entre as quatro seitas orientais tratadas na lição (Hare Krishna, Igreja Messiânica Mundial, Seicho-No-
Iê e Meditação Transcendental), poderíamos acrescentar o hinduísmo, o confucionismo, o taoísmo, o
xintoísmo, entre outras. Essas seitas invadem o Ocidente, por meio de uma outra manifestação religiosa
— A Nova Era. Esta assemelha-se à grande meretriz de Apocalipse 17, e, traz como rótulo: “A Mãe das
Meretrizes e das Abominações da Terra” (Ap 17.5b). Sob a égide desse movimento religioso, todas as
religiões, seitas e filosofias orientais são congregadas e disseminadas no Brasil e no mundo ocidental. Há
manifestações específicas de cada uma dessas correntes, seja na televisão ou nos órgãos de difusão
particulares. Contudo, a difusão massificada e a roupagem filosófica dão-se mediante o sincretismo da
Nova Era. O movimento retira a parte exótica e pagã da religião, empacota a filosofia e vende ao
homem moderno a custo da vida eterna do indivíduo — preço muito maior do que vale qualquer um
desses seguimentos.

QUEM SÃO?
 1. O Movimento Hare Krishna. Krishna é um personagem mitológico da índia que, a princípio,
apresentava-se como a encarnação de Vishnu. No entanto, os seus seguidores afirmam o contrário:
Vishnu é a encarnação de Krishna. A Sociedade Internacional para a Consciência Krishna, conhecida
popularmente como Movimento Hare Krishna, é uma ramificação do tronco religioso hindu. Sri
Chaitanya Mahaprabhu (1485-1533), seu fundador, ensinou que Krishna é o senhor supremo sobre
todas as outras divindades.
2. Igreja Messiânica Mundial. Foi fundada em 1935 no Japão por Mokiti Okada, chamado por
seus adeptos de Meishu-Sama — “Senhor da Luz”. A oficialização da Igreja Messiânica Mundial deu-
se apenas em 1947. Okada declarou ter recebido, entre 1926 e 1935, uma série de revelações sobre
Deus, o homem e o mundo. As supostas revelações teriam mostrado a pobreza e a miséria como
conseqüências dos males espirituais do homem. Como solução, apresentava a prática da johrei,
“purificação do espírito”, para tornar o homem virtuoso, feliz e digno.
3. Seicho-No-Iê. Movimento religioso fundado no Japão por Masaharo Taniguchi em 1930. O
nome “Seicho-No-Iê” significa “lar do progredir infinito”. Sua doutrina é baseada em três princípios:
negar a existência da matéria, do mal e do pecado. O movimento chegou ao Brasil em 1952.
Distribuem gratuitamente a revista Acendedor, hoje chamada Fonte de Luz, com um calendário
contendo mensagens de auto-ajuda. Eles mantêm programas de rádio e televisão em muitos estados
do Brasil.

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4. Meditação Transcendental. O movimento, fundado na índia em 1958 por Mahesh Brasad
Warma, é uma ramificação do hinduísmo. Todavia, somente veio a ser conhecido a partir de 1965.
Maharishi, como passou a ser chamado seu fundador, tornou-se eremita e foi viver numa caverna do
Himalaia. Antes de se transferir para os Estados Unidos em 1958, ele fundou seu Movimento de
Regeneração Espiritual na índia, conhecido hoje como Meditação Transcendental.
 
II. QUAIS SUAS CRENÇAS E PRÁTICAS?
 1. Fontes de autoridade. Suas crenças e práticas estão fundamentadas na filosofia oriental
registradas em seus livros sagrados (ver Rm 1.21,22).
a) Hare Krishna. Seu livro sagrado é o Bhagavad Gita, parte dos Vedas hindus. Eles dizem
acreditar também na Bíblia, quando acham que certas passagens apóiam suas crenças e práticas, o
mesmo é dito a respeito do Alcorão.
b) Igreja Messiânica Mundial. Seus escritos sagrados são as obras de Meishu-Sama e de sua
esposa. À semelhança do Movimento Hare Krishna, afirmam aceitar a Bíblia, supondo que ela, de
alguma forma, apoiará suas crenças.
c) Seicho-No-Iê. Seus escritos sagrados são os mesmos do xintoísmo: Kijiki e o Nihongi; do
budismo: a Tripitaka; e, até mesmo, a Bíblia. Mas a obra padrão deles são os escritos de Taniguchi
como Verdade e Vida (40 volumes) e a Sutra Sagrada.
d) Meditação Transcendental. Seus escritos sagrados são as interpretações que Maharishi fez
dos Vedas, principalmente o Bhagavad Gita, livros sagrados do hinduísmo.
2. Deus. O conceito de Deus, no hinduísmo, pode ser politeísta, panteísta e monista. Brahma, o
criador; Shiva, o destruidor, e Vishnu, o preservador, são suas divindades principais. Adoram a
inúmeros deuses semelhantes a homens e animais (v.23). Buda negou a existência de Deus, e
Confúcio não agiu diferente (Rm 1.19,20). Os xintoístas são politeístas e adoram a natureza.
a) Hare Krishna. Assim como o hinduísmo, defende o monismo panteísta. Acreditam que todos
os deuses são formas, ou expansões, do Ser Absoluto — Krishna. Negam a divindade de Jesus e a sua
missão como Salvador da humanidade. Para eles, o Senhor Jesus não passa de um mero guia
espiritual e uma das inúmeras encarnações de Krishna.
b) Igreja Messiânica Mundial. Não possuem um conceito definido sobre Deus e seus atributos.
Deus, para eles, ora é pessoal e monoteísta; ora é panteísta. Na verdade, podem ser classificados
como deístas. Os messiânicos exaltam mais a Meishu-Sama do que a Deus (v.25). Negam a divindade,
a morte e a ressurreição de Jesus. Afirmam não ser Jesus o Salvador; consideram-no, apenas, como
alguém que encontrou a felicidade.
c) Seicho-No-Iê. Seu conceito a respeito de Deus é muito confuso: panteísta, pessoal; mas, às
vezes, apresentam-no como uma energia vital e impessoal. Como negam a existência do mal, logo,
Jesus não teria sofrido; negam sua divindade e ressurreição corporal.
d) Meditação Transcendental. Seu conceito sobre Deus é proveniente do monismo panteísta da
religião hindu.
3. Salvação. As seitas orientais manifestam o pensamento das religiões panteístas do Extremo
Oriente.
a) Hare Krishna. A salvação é pelas obras, pelo próprio esforço e desapego às coisas materiais e
pela recitação do mantra: repetição constante do nome Krishna. São vegetarianos. Acreditam na
transmigração da alma humana para seres inferiores. Por isso, não matam insetos, pois estariam,
dessa forma, correndo o risco de matar um de seus antepassados. Veja o que diz a Bíblia em 1 Tm
4.1-5.
b) Igreja Messiânica Mundial. Para eles, o salvador é Meishu-Sama, e a salvação é mediante o
johrei, prática de imposição de mãos, que, segundo eles, transmite energia, ou uma luz, canalizada
por meio de um amuleto sagrado.

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c) Seicho-No-Iê. Ensinam que todos os homens são filhos de Deus, mesmo os incrédulos e
assassinos, e que o homem torna-se deus quando se liberta da consciência do pecado. A isso
chamam salvação.
d) Meditação Transcendental. Além de acreditarem na reencarnação, consideram que a salvação
é efetivada pela meditação transcendental — exercícios mentais com recitação de mantra.
 

III. RESPOSTA BÍBLICA


 As crenças e práticas dessas seitas são condenadas pela Bíblia Sagrada. Seus adeptos valorizam a
palavra de seus líderes e gurus; acreditam em pensamentos e máximas humanas. Justamente o que
apóstolo Paulo condena no texto da leitura bíblica em classe.
1. Sobre a Bíblia. A Bíblia Sagrada é a única revelação escrita de Deus à humanidade. Sua
inspiração divina, autenticidade e autoridade podem ser constatadas no seu próprio conteúdo (Is
8.20; 34.16; 2 Tm 3.16). Os livros sagrados das seitas e religiões, por outro lado, não apresentam
provas de sua inspiração e autoridade; pelo contrário, revelam inúmeras contradições.
2. Sobre Deus. A Bíblia condena o politeísmo e a idolatria (Êx 20.3-5). O panteísmo ensina que
“tudo é Deus”; e o monismo, que “Deus e a natureza dissolvem-se em uma só realidade impessoal”.
O Deus revelado na Bíblia possui atributos pessoais: inteligência, vontade e emoção (Jó 23.13; Mt
6.10). É, portanto, um Ser pessoal. Transcendente e Criador de tudo quanto existe, não se confunde
com a criação (Sl 19.1; 90.2). Os adeptos das seitas, que ora estudamos, servem e honram mais a
criatura do que ao Criador (v.25).
3. Sobre Jesus. O Senhor Jesus é o Deus verdadeiro que se fez homem (Jo 1.14). Somente Ele
pode salvar o ser humano (Jo 14.6), pois é o incomparável Salvador (Ef 1.21). Substituir o Senhor
Jesus e seu evangelho pelos gurus das seitas orientais e suas divagações metafísicas que ninguém
pode compreender, só mesmo para os que preferem as trevas à luz (2 Co 4.4).
4. Sobre a salvação. Não há vínculo algum entre a salvação bíblica com aquilo que é chamado de
salvação pelos movimentos sectários. Em outras palavras, as seitas negam a doutrina da salvação
pela graça mediante a fé (Ef 2.8, 9; Tt 3.5) por acreditarem apenas no esforço humano para obter
aquilo que chamam de salvação e na reencarnação (Sl 78.39; Hb 9.27).
 
CONCLUSÃO
 O que faz as seitas rejeitarem o autêntico cristianismo? Vamos adequar nossos métodos de
evangelismo e missões a fim de ganhar, para Cristo, os que seguem tais seitas. Por falta da Palavra de
Deus, tais pessoas estão perecendo sem quaisquer esperanças de ver Deus. Mostremos-lhes, pois,
que o Senhor Jesus é a única solução. Você está disposto e preparado para ganhá-las para Cristo? O
momento é chegado.

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9.0 O BUDISMO

As transformações sociais ocorridas na Índia, por volta dos séculos VII e VI a.C., possibilitaram o
florescimento de novas ideologias religiosas, dentre as quais se destaca o Budismo, que, alheio a
qualquer divindade ou ajuda exterior, fez do próprio ser humano a única fonte de salvação.
O que é o Budismo? Budismo é a denominação dada pelos ocidentais ao sistema religioso
fundado, na Índia, por Siddhartha Gautama, dito Sakya Muni, o Buda, do Sânscrito – uma das mais
antigas línguas clássicas da Índia – “Buddha”, que significa “Desperto, Iluminado”. No oriente, é
denominado Buddha-marga (Caminho de Buda) ou Buddha-dharma (Lei de Buda) ou Sad-dharma (Lei
correta ou perfeita). Visa a realização plena da natureza humana e criação de uma sociedade perfeita e
pacífica.
ICo 13.10 -  “Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte, será aniquilado”.
A tradição budista admite que, além de Siddhartha Gautama, que nasceu em Kapilavastu, atual
Rumindei, Nepal, em 563 a.C., e que morreu em Kusinara, atual Kasia, Índia, em 483 a.C., outros Budas
tenham vivido, sem se darem a conhecer. Todo aquele que busca a iluminação, bem como os que
depois de conseguí-la, dedicam-se a salvar o próximo, tornam-se Bodhisattvas (Budas).
Sl 19.8 -  “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e
ilumina os olhos”.
O Budismo é uma religião tão falsa, como as outras que temos estudado até aqui. Surgindo em
meio às confusões religiosas e herdando a milenar sabedoria dos Vedas – conjunto de textos sagrados
(hinos laudatórios, formas sacrificiais, encantações e receitas mágicas), que constituem o fundamento
da tradição religiosa (do Bramanismo e do Hinduismo) e filosófica da Índia, o Budismo é um misto de
filosofia e espiritismo, que visa endeusar o homem.
 

Histórico
Buda não se dizia de origem divina, mas a lenda fala de um nascimento miraculoso. Sua mãe,
Maya ou a grande Maya (Mahamaya), sonhou que um pequeno elefante, branco como a prata,
penetrou-lhe o ventre pela ilharga, acontecendo dessa forma a concepção de Buda. E sem causar
nenhum sofrimento à sua mãe, veio ao mundo num bosque tranqüilo, cercado de flores, fontes e
árvores frutíferas. Nasceu com quarenta dentes, dizendo: “Sou o Senhor do mundo”, conhecendo 74
alfabetos, inclusive o chinês, e com mais de oitenta sinais físicos distintos do futuro Buda. Esta é apenas
uma, entre tantas lendas do seu nascimento.
Gautama passou a infância e juventude na corte de seu pai, o rei Suddhodana, cercado de luxo
principesco. Casou-se, ainda jovem, com sua prima Yassadhara e teve um filho, a quem deram o nome
de Rahula. Tudo o que se narra acerca da sua experiência religiosa se baseia na lenda dos quatro
encontros.
 

A Lenda dos Quatro Encontros


Fora dito ao rei Suddhodana que, se ele quisesse evitar que seu filho, Siddhartha Gautama, o
abandonasse, deveria isolá-lo do mundo e impedi-lo de se defrontar com o sofrimento.

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Um dia, segundo a lenda, Siddhartha foi dar um passeio de carruagem, acompanhado de seu
escudeiro-cocheiro, acabando por fazer quatro passeios sucessivos. No primeiro, viu um velho
enrugado, trêmulo, apoiado a uma bengala. O que é isto? Perguntou ele ao velho. É a vida, meu senhor,
respondeu este. Este foi o seu primeiro contato com a velhice. Depois, deparou-se com um doente
coberto de chagas, confrontando-se, dessa forma, com a enfermidade. A seguir, viu um enterro.
Siddhartha teve, assim, o conhecimento da velhice, da dor e da morte.
Por fim, em seu quarto passeio, Siddhartha teria avistado um homem com uma magreza
espantosa, de cabeça raspada e túnica amarela, possuindo apenas uma tigela de esmolas, mas que, no
entanto, possuía um olhar sereno de um vencedor. Era um monge asceta (aquele que alcançou a
plenitude da vida moral), um homem que vencera a dor, a morte e a angústia, em busca do Atman (eu)
e o colocara em conexão com o mar eterno do ser, que flui das aparências ilusórias.
 Depois de uma festa no palácio, Siddhartha abandona mulher e filho, refugiando-se na floresta.
Era a sua renúncia, para sempre, ao mundo. Ele trocou de roupa com um mendigo, cortou os seus
cabelos com uma espada e, descalço, foi ao encontro dos ascetas. Rompeu os vínculos com as ilusões –
foi em busca da certeza, do absoluto, que dariam sentido à vida.
 

A Iluminação
Segundo a lenda, Siddhartha passou de quatro a sete semanas debaixo de uma árvore, Bo (Fícus
Religiosa), que os budistas chamam “Árvore da Sabedoria”, em meditação, tomando posição de Yoga. Aí
começou, propriamente dita, a sua vida.
Terminada a meditação, ele procurou seus cinco companheiros e anunciou-lhes a descoberta, que
é possível anular as novas encarnações, o “Samsâra”, e escapar aos sofrimentos do mundo. Sua
premissa básica era: Todo viver é sofrer. Teria o homem que identificar os laços que unem os
sofrimentos à vida e tentar eliminá-los. Daí, as Quatro Verdades Nobres e o Caminho dos Oitos Passos,
que abordaremos adiante. Buda faleceu com oitenta anos. Depois de sua morte, o Budismo esfacelou-
se, dando origem às diversas seitas budistas, cada qual com sua interpretação das palavras do Buda.
Algumas seitas o divinizaram; outras alegaram que ele, atingindo o “Nirvana”, deixou de existir.
 
Budismo: Onde?
 Os centros mais importantes do Budismo são: Indochina, Tibete, Nepal, China, Japão, Coréia e
Ceilão. Na Índia, onde se originou, existem apenas cerca de 200 mil budistas, pois o Islamismo,
praticamente marcou o seu fim no seu país de origem. Nos Estados Unidos, o Budismo foi introduzido
pela seita Zen, japonesa, e conta com cerca de 300 mil adeptos. No Brasil, o primeiro grupo budista se
formou no Rio de Janeiro, na década de 20. Em 1995, passou por um reavivamento, com a chegada do
Budismo Zen. Hoje, tem o nome de Sociedade Budista do Brasil, conta com um Templo no Rio de Janeiro
e com adeptos e núcleos em São Paulo e Brasília. O número de adeptos do Budismo, em todo o mundo,
já ultrapassa os 300 milhões.
 
Facções
Dentre as diversas facções do Budismo, as que mais se destacam são:
-          Hinayana (“Pequeno Caminho”), Sudoeste da Ásia.
-          Mahayana (“Grande Caminho”); Japão, China, Grécia e outros.
-          Vajrayana (“Caminho do Diamante”); China, Japão e outros.
-          Zen Budismo; Estados Unidos e outros.
-          Lamaísmo (Mistura do Budismo com a demoniolatria tibetana); Tibete.
-          Tendai; Japão, Tailândia e Birmânia.
-          Zenmui; Ceilão e outros países.
-          Asoka; Índia, China, Ceilão e outros.
-          Theravada; vários países.
 
Literatura
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SEITAS E
HERESIAS
Cada uma das muitas seitas do Budismo possui sua própria versão das “escrituras sagradas”. Em
paralelo, há um vasto corpo de comentários filosóficos e devocionais, envoltos, muitas vezes, no mito,
na lenda e no milagre, apresentando, por isso, variações qualitativas.
Pelo fato de os ensinamentos de Buda terem sido transmitidos de forma oral, por cerca de 400
anos, grande parte da literatura das seitas se perdeu. 
Hoje, têm por base os seguintes cânons:
Cânon Theravada (tipitaka – “Os três cestos”)
São textos escritos na língua páli e inteiramente preservados no Ceilão. Há também duas coleções
desses textos em línguas chinesas e tibetana. Esse cânon divide-se em três partes:
1)        Vinaya (“conduta”), contendo regras de disciplina.
2)        Dharma (“doutrina”), são discursos doutrinais atribuídos a Buda.
3)        Abhidharma, contém a elaboração sistemática das idéias expostas no Dharma.
Cânon Mahayana – Escrito em sânscrito. Divide-se em duas partes:
1)        Mahavastu – A grande história.
                           Lalita-vistara – Relato minucioso da vida do Buda, desde a sua decisão de nascer até o seu primeiro
sermão.
Dois outros cânons que merecem citação são Sino-japonês e Tibetano, tendo este último sido
traduzido para diversos idiomas. Existem, ainda, mais textos esparsos em sânscrito, mandchu, mongol e
em vários dialetos da Ásia Central, como o tangut.
 
Doutrinas
Deus - No Budismo original, não existe a idéia de um Deus supremo que opera sobre o mundo. A idéia
da divindade, para Buda, era semelhante à dos brâmanes, com exceção de não admitirem um Deus
criador.
Universo – As criações periódicas dos sistemas cósmicos são regidas por uma lei eterna e o processo
nunca teve começo nem nunca terá fim.
Brama - "Mas, se um homem... não deixa esquecido ente algum, no mundo, que tenha forma e vida, e a
todos envolve em sentimentos de amor, de piedade, de simpatia e de serenidade crescente, incessante
e sem medida; então, na verdade, esse homem conhecerá o caminho que leva à união com Brama”.
(Buda)
Buda – Algumas seitas o divinizaram, outras alegaram ter ele deixado de existir ao atingir o nirvana;
outras, ainda afirmam que ele continua vindo ao mundo em diferentes e sublimes reencarnações. Muita
fantasia e muito misticismo se une à sua pessoa. Os nomes que lhe são atribuídos mostram o
pensamento acerca de Buda:
Mara – É o demônio das ilusões, pai de três filhas: Volúpia, Cobiça e Inquietude. De acordo com o
Budismo, MARA luta constantemente com o homem, não permitindo que este atinja o Nirvana.
Samsâra – É o círculo de renascimentos sucessivos. Com a transmigração da alma para outros corpos,
havia, também, uma retribuição. O Samsâra, para o Budismo, é infinito; até os deuses estavam sujeitos a
essa lei. Somente atingindo o Nirvana, o homem ficaria livre do Samsâra.
Carma – Nas reencarnações, o que alguém pratica em uma vida incorpora-se à próxima. Se o indivíduo
foi bom, continuará a sê-lo, ao longo das infinitas vidas; agora, se foi mau, irá se degradando e acabará
por nascer escravo ou, mesmo, bicho. É a lei do “aqui se faz, aqui se paga!”.
Homem – A visão budista da natureza humana ensina que o homem em sua existência não é bom nem
mau, podendo tornar-se bom ou mau conforme a sua conduta.
Nirvana – “O discípulo que renunciou ao prazer e ao desejo, e o que é rico de sabedoria, esse alcança,
neste mundo mesmo, a libertação da morte, O NIRVANA, a morada eterna.” (Buda)
O nirvana é a extinção do ser, uma auto-extinção onde toda a idéia de personalidade individual
cessa, deixa de existir. Não havendo, por conseguinte, nada para renascer, a alma se extingue no nada, a
felicidade eterna, o não ser.

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Toda doutrina budista visa levar o homem a se auto-extinguir. É o único meio de escapar aos
horrores do Samsâra. O homem, que consegue atingir esse estágio, é um liberto-vivo. Felicidade não
existe, é a libertação da dor. A libertação da dor dá no NADA.
Sofrimento – “É muito difícil penetrar, com a ponta de um cabelo quebrado, umas cem vezes, um
pedaço de cabelo, igualmente quebrado. É mais difícil, ainda, compreender o fato de que tudo é
sofrimento. A universalidade da dor só se evidencia, paulatinamente, à medida que o homem adquire
uma experiência de iluminação espiritual, vencendo, assim, a causa do sofrimento e do fluxo
transmigratório; a saber, a ignorância, a ilusão, o sono em que jaz a maioria dos homens”. (Buda)
Suicídio - O Budismo não admite o suicídio, que considera inútil, pois leva o homem a uma nova
reencarnação, à volta ao mundo e às dores. Todavia, se o homem já atingiu o Nirvana, aí o suicídio é
diferente; ele já não mais existe. Assim, monges budistas morrem carbonizados em protesto a alguma
coisa que afligia os homens, julgando estarem naquilo que é certo.
Deixando de existir, repousará na incomensurável paz do Nirvana, o não ser!
 

Refutações
DEUS
O Deus da Bíblia é o Deus supremo.
Sl 95.3 -  “Porque o Senhor é o Deus supremo e o grande Rei, acima de todos os deuses”.
Fp 2.9-11 -  “Pelo que, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo
nome, para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda
língua confesse que Jesus Cristo é senhor, para glória de Deus Pai”.
E é, também, o Deus criador.
Jo 1.2-3 -  “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele e, sem
ele, nada do que foi feito se fez”.
UNIVERSO
O universo teve um começo.
Gn 1.1,14-15 -  “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. “Disse também Deus: Haja luzeiros no
firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para
estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E, assim,
se fez”.
E terá um fim.
Ap 21.1 - “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não
existe”.
BRAMA
Jesus diz que para segui-Lo, nem mesmo nossos parentes podem impedir-nos.
Mt 19.29 -  “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou
filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna”.
O caminho que leva a Brama pode ser este, mas o Caminho que leva ao Pai é Jesus.
Jo 14.6 - “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim”.
BUDA
O nosso Jesus não deixou de existir; pelo contrário, foi exaltado pelo Pai.
Fp 2.9 -  “Pelo que, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo
nome, ...”.
Nem tampouco está brincando de reencarnações, mas voltará segunda vez.
Hb 9.28 -  “... assim, também, Cristo, tendo-se oferecido uma vez, para sempre, para tirar os pecados de
muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.
MARA

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O que impede o homem de alcançar a salvação é a rejeição ao Filho de Deus, pois o que não tem o
Filho, não tem o Pai.
Jo 3.36 - “Por isso, quem crê no filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o
Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.
IJo 2.23 -  “Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem
igualmente o Pai”.
SAMSÂRA
É a salvação alcançada mediante as sucessivas reencarnações até que se atinja o Nirvana. Não
existe reencarnação.
Hb 9.27 -  “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o
juízo”.
CARMA: Como não existe outra vida, como poderá alguém trazer algo para o que não existe?
HOMEM
O homem não se torna bom ou mal pela sua conduta; a sua conduta é um reflexo do que ele é,
assim como a boca fala do que está cheio o coração.
Pv 27.19 -  “Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem”.
Lc 6.45 -  “O homem bom, do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau, do mau tesouro tira o mal;
porque a boca fala do que está cheio o coração”.
NIRVANA
A Bíblia fala de um só tipo de libertação e de Um que é capaz de libertar, para sempre.
Jo 8.32,36 -  “... e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. “Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres”.
SOFRIMENTO
O cristão sabe que o sofrimento está no império das trevas, e que a alegria e a paz estão no Reino
de Deus.
Cl 1.13 -  “Ele nos libertou do império da trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, ...”.
Rm 14.17 -  “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito
Santo”.
SUICÍDIO
A Bíblia não aceita, em hipótese alguma, o suicídio, pois somos Templo do Espírito Santo.
ICo 3.17 -  “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que
sois vós, é sagrado”.
 

As Quatro Verdades
O Budismo tem, como lei fundamental do universo e doutrina-base de todas as suas escolas e
seitas, aquilo que é chamado de “as quatro verdades nobres”.
1) Sobre a dor – Tudo é dor: o nascimento, a velhice, a doença, a morte, o contato com o desagradável,
a não realização dos desejos. Em suma, os componentes da individualidade, a saber, o corpo, as
sensações, as percepções, as formações psíquicas e a consciência (o conhecimento) são dor.
2) Sobre a origem da dor – É o desejo de existir que conduz ao renascimento, que traz o prazer e a
cobiça, que, aqui e ali, procura sua satisfação – a sede de experiência sensual, a sede de continuar a
viver.
3) Sobre a supressão da dor – A extinção completa do desejo, a fim de que não haja paixão. Bani-lo,
renunciar a ele, libertar-se dele e não lhe deixar lugar.
4) Sobre o caminho que leva a supressão da dor – O sagrado caminho de oito passos: Visões retas,
vontade reta, linguagem reta, conduta reta, meios retos de subsistência, esforço reto, reto desvelo e
concentração reta.
  A primeira vez em que, na Bíblia Sagrada, se falou em dor, foi exatamente após o pecado de
Adão e Eva.
Gn 3.16 -  “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio a dores,
darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará”.
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Tudo em decorrência única e exclusivamente do pecado. Depois que as primeiras coisas passarem,
ou seja, tudo o que foi criado e, por causa do pecado, está debaixo de maldição, já não haverá dor.
Ap 21.3-4 - “Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens.
Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos
olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as
primeiras coisas passaram”.
Por hora, contudo, só os cristãos, os filhos de Deus já gozam desse privilégio, pois:
Is 53.4 - “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós
o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”.
 
CONCLUSÃO
Verificamos que, as propostas do Budismo encontram-se muito distantes da mensagem do
Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Budismo quer modificar o contexto da vida do
homem pelo próprio homem. É a transformação, a mudança, a salvação pelos próprios esforços
humanos. É uma doutrina diabólica, a auto-suficiência do homem. Não se fala de Jesus, no poder do Seu
Sangue, no Espírito Santo. A pessoa do homem é ressaltada mais uma vez. Mas Jesus disse:
Jo 15.5 -  “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer”.
Nós temos a verdadeira liberdade, pois somos Templo do Espírito Santo.Você é livre, meu irmão;
você é livre, minha irmã!

10.0 DESAFIOS
URGENTES

JAPÃO:
A segunda maior potência econômica do mundo, o Japão, é hoje um dos mais atingidos com as oscilações
econômicas no Sudeste Asiático. Como consequência, desespero e morte tem feito parte do dia-a-dia dos grandes
empresários. O povo é 100% alfabetizado e o ateísmo é a marca dos japoneses. Cerca de 84% da população
afirma não ter uma religião pessoal. No entanto, ali predominam o xintoísmo e o budismo, religiões filosóficas
que não tem um Deus salvador. Há grande influência do mundo demoníaco, de filosofias e de superstições na vida
das pessoas. Se por um lado o trabalho em busca de riqueza resume a vida do povo, por outro, o vazio da alma
tem levado ao esfacelamento da família e à imoralidade. Cerca de 1,56% da população considera-se cristã, porém
mais de 70% das igrejas Evangélicas têm uma média de frequência abaixo de 30 pessoas. A grande ênfase do
trabalho tem sido a evangelização dos jovens e o fortalecimento de uma igreja que se empenhe em ganhar a
nação para Cristo.
ÍNDIA
O segundo país mais populoso do mundo é a Índia. Mais de um bilhão de habitantes, dos quais 80,33% são
hinduístas, ou seja, seguidores de uma religião que cultua milhões de deuses. Os rituais praticados nos templos e
imagens espalhadas marcam a vida do povo. Há grande variedade de línguas e cultura, o que torna o país um
centro de atração para todo o mundo. A sociedade é dividida em castas, que lega a uma grande parte da
população um destino de pobreza e doenças.
TAILÂNDIA
A capital do país, Bangcoc, é conhecida como a capital do pecado. Ali proliferam prostitutas, drogados e
criminosos. A maioria do povo é budista, com sincretismo e adoração aos espíritos. Fortemente marcado pela
crise econômica asiática, o país vem sendo abalado pelo grande numero de suicídios. Os altares construídos em
jardins e entradas dos prédios, para queima diária de incenso e comidas oferecidas a Buda, mostram que sua
fome espiritual é muito grande. O país tem 61,4 milhões de habitantes, dos quais 94,8% são budistas; há apenas
1% de cristãos. Dois fatores marcam a evangelização: a restrição ao numero de vistos de entrada e o aprendizado
de duas línguas para melhor comunicação.
GUINÉ-BISSAU

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Este é um dos países mais pobres do mundo. Sua população, de 1,2 milhões de habitantes, está dividida em mais
de 27 grupos étnicos. As guerras têm trazido morte e destruição ao sofrido povo. Cerca de 54% da população é
animista, 38% são islâmicos e 8% são cristãos, sendo 7% católicos. As pessoas vivem aglomeradas em grandes
famílias descendentes de ancestrais comuns. A grande necessidade da igreja é de lideres que possam orientar os
novos crentes no caminho do Senhor. As áreas médicas, educacional e de agricultura são outras grandes carências
no país. Mas de 90% da população é analfabeta e as doenças infecto-contagiosas tem ceifado muitas vidas. Fator
que se destaca na evangelização da Guiné-Bissau é que há muitas igrejas no interior sem nenhum pastor.
PALESTINA
Há no mundo sete milhões de palestinos espalhados principalmente pelos países árabes. Por meio de acordos de
paz em Israel, conseguiram relativa autonomia na Faixa de Gaza e em parte da Cisjordânia, onde estão mais de
dois milhões de pessoas. Cerca de 98% da população é mulçumana com grande tendência anticristã. O restante
divide-se entre judaísmo e cristianismo. O uso de drogas tem afetado a vida dos jovens que, acostumados a pegar
em armas de guerra, vivem em busca de paz. A história do povo palestino tem sido escrita com sangue. Quase um
milhão e oitocentas mil pessoas estão retidas em 61 campos de refugiados, em terras árabes, sem perspectiva de
volta. Um fator que se destaca na evangelização dos palestinos é a forte perseguição aos cristãos.
CHINA
É o país mais populoso do mundo. Sua religião é marcada por uma mistura de confucionismo, taoísmo, budismo e
religiões tradicionais, que escravizam com magias, cultos aos ancestrais com oferecimento de comida e dinheiro
aos mortos. Dois fatores destacam-se na evangelização dos chineses: o forte ateísmo e a proibição da entrada de
missionários. A ênfase é dada ao preparo de obreiros locais e ao ministério de esportes, que tem sido um grande
atrativo na Ásia. A maior necessidade da igreja na China é selecionar obreiros do próprio país (autóctones) e
capacita-los para a tarefa de acompanhar o grande crescimento da igreja. Um fator que se destaca na
evangelização dos chineses é a perseguição aos cristãos que é uma realidade atual.

POVOS INDIGENAS
Eles têm uma longa história de preconceito, opressão, massacres e exploração. A sobrevivência continua destes
povos está ameaçada por madeireiros, invasores, mineradores, fazendeiros e doenças. São poucos que têm a
Bíblia em sua própria língua.

EGITO
O país dos faraós tem 96% de suas terras desérticas e a sua religiosidade traz a mesma aridez: assassinatos,
incêndios e terrorismos são realizados a fim de eliminar os cristãos. Há perseguição à igreja, que têm tido seus
templos fechados. Os muçulmanos formam 92% da população. Os cristãos representam apenas 8%, sendo 0,7%
de evangélicos. O Egito é um dos poucos países muçulmanos que permite a presença de Igreja Cristã, embora a
construção de templos dependa da autorização presidencial. No Cairo, onde o fundamentalismo islâmico cresce a
cada dia, não se pode construir templos nem reformar os que já existem. Os cristãos estão tendo dificuldades de
encontrar empregos públicos. O país é pobre. Mais da metade da população é analfabeta e vive do turismo. Fator
que se destaca na evangelização do Egito é a perseguição cerrada aos cristãos.

SENEGAL
O país é formado por uma população de 9,5 milhões de pessoas. Há 37 línguas e o povo é dividido em mais de 50
grupos étnicos. A religião predominante é o islamismo, que abrange 94% da população. Há grande número de
mesquitas e as crianças, desde pequenas, são obrigadas a decorar o livro sagrado do Islã. O Alcorão, em língua
árabe. Os cristãos são 4,9%, sendo a maioria católica. Fator que se destaca na evangelização dos senegaleses é
que os lideres evangélicos são poucos e a taxa de crescimento é lenta.

POVOS PÓS-MARXISTAS (COMUNISTAS)


Quando o sistema de governo comunista ruiu nos países da antiga Cortina de Ferro, a população do Leste
Europeu pôde, finalmente, escolher sua religião e fé. Mas como escolher um Deus que não se conhece? Durante
décadas, governos marxistas incutiram na população a ideia de que Deus é ilusão, sinônimo de fraqueza e algo
que deve ser deixado num plano inferior. Com a queda das barreiras politicas, os países do Leste Europeu
transformaram-se em campos prontos para a ceifa. O Evangelho tem crescido grandemente, apesar da
perseguição da Igreja Ortodoxa querer frear seu avanço.
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VOCÊ CONHECE AS 62 NAÇÕES DA JANELA 10-40?


Incentivamos você a participar, de maneira mais direta, no alcance destas nações, seja intercedendo,
contribuindo, indo ou enviando. A nossa oração é que, ao ler essas informações, Deus esteja falando ao seu
coração e chamando você para um compromisso verdadeiro e profundo para orar pelos povos menos
evangelizados do mundo. Recomendamos o livro Intercessão Mundial (Horizontes).

PAÍS Porc. DE EVANGÉLICOS


MAURITANIA 0%
INDIA 1%
SUDAO 3%
AFEGANISTAO 0,02%
JAPAO 3%
GUINE-BISSAU 1,2%
KUWEIT 0,5%
BANGLADESH 0,2%
BUTAO 0,03%
ARABIA-SAUDITA 0,007%
GUINE 0,75%
TAILANDIA 0,3%
NIGER 0,1%
KIRGHIZISTA O,0003%
IRA 0,05%
BUKINA-FASO 3%
MALI 0,9%
AZERBAIDJAO  0,003%
BENIN 2%
INDONESIA 6%
LAOS 1,9
SAARAOCIDENTAL 0%
EGITO 0,8%
UZBKISTAO 0,001%
NEPAL 0,5%
EMIRADOSARABE 0,7% 
ALBANIA 5%
MARROCOS 0,01%
IRAQUE 0,5%
SRILANKA 0,9%
ISRAEL 0,35%
TADJIQUISTÃO 0,001%
CHINA 7%
DJIBUTI 0,03%
IÊMEN 0,01%
VIETNÃ 0,6%
FORMOSA 3%
BAHREIN 1,5 %
BRUNEI 0,06%
LIBANO 4,3%
CATAR 0,007%
TURCOMENISTÃO 0,001%
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ETIOPIA 10%
BISMANIA 4%
TIBET 0,02%
ARGELIA 0,01%
LIBIA 0,1%
MALASIA 2%
OMÃ 0,1%
CAZAQUISTÃO 0,004%
TUNISIA 0,001%
CAMBOJA 0,5%
TURQUIA 0,32%
CORÉIA DO NORTE 0,92%
SOMALIA 0,01%
PAQUISTÃO 0,5%
NIGERIA 17%
MALDIVAS 0,1%
JORDÂNIA 0,4%
SENEGAL 0,1%
SIRIA 0,1%
MONGOLIA 0,1 %

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