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Conceitos
1. Pluralidade religiosa
O pluralismo religioso nega que exista verdade religiosa
absoluta, e exalta a experiência religiosa individual como
critério último para cada um. Defende uma nova teoria
missiológica, onde não mais se prega a necessidade de
conversão de outras religiões ao cristianismo, e sim a
cooperação entre todas as religiões, naquilo que têm em
comum.
2. Definição
Seita é um “grupo doutrinário ou conjunto de pessoas que
professam uma crença diferente daquela que é considerada
genuína, verdadeira; facção, parte, comunidade fechada,
partido”.
Heresias são as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo.
Características
Adição: o grupo adiciona algo à Bíblia como fonte de
autoridade.
Subtração: o grupo subtrai algo da pessoa de Cristo.
Multiplicação: o grupo prega a salvação através das
boas obras.
Divisão: o grupo divide a fidelidade entre Deus e a
organização. Desobedecer à organização ou igreja
equivale a desobedecer a Deus.
MARCAS
Espiritismo
1. Significado doTermo
Segundo o Dicionário Aurélio, o
espiritismo é uma “doutrina baseada na
crença da sobrevivência da alma e da
existência de comunicações, por meio da
mediunidade, entre vivos e mortos, entre
os espíritos encarnados e os
desencarnados”.
Espiritismo
2. Origem
O espiritismo, enquanto tentativa de
comcontato
os mortos, faz parte da tradição de vários
povos, como os egípcios, caldeus, hindus, assírios
etc.
O movimento compreende várias tendências ou
manifestações, desde a umbanda, quimbanda e
demais manifestações afro-brasileiras, passando
por organizações místicas e de caridade, até o
espiritismo de mesa ou kardecismo – este
iniciado em 1857, quando foi publicado o Livro
dos Espíritos, pelas mãos de Allan Kardec.
ESPIRITISMO
3. Estrutura e Desenvolvimento no Brasil
Com respeito à sua formal,
espiritismo
organização realizou sua primeira o
Brasil em Salvador, Bahia, no dia 17 desessão
setembro
de 1865. A primeira publicação se denominava
no
Eco do Além-Túmulo, cujo lançamento se deu
em 1869. Em 1º de janeiro de 1884 foi fundada a
Federação Espírita Brasileira (FEB). A revista O
Reformador surge como veículo principal de
divulgação doutrinária.
Espiritismo
3. Estrutura e Desenvolvimento no Brasil
Pode-se incluir, além dos 20 milhões de
kardecistaspela revista Manchete, os outros grupos
indicados
religiosos que também crêem “manifestações”,
nas
entre os quais destacamos: os umbandistas,
quimbandistas, legionários da Boa Vontade, os
adeptos da Cultura Racional e do Racionalismo
Cristão. Isso posto, o número de pessoas no Brasil
envolvidas com o espiritismo ascende à casa dos 70 a
80 milhões.
ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
4.1. ESPIRITISMO COMUM
Dentre as muitas práticas dessa classe de
espiritismo, destacam-se as seguintes:
a. Quiromancia - Adivinhação pelo exame das linhas
das mãos. O mesmo que "quiroscopia".
b. Cartomancia - Adivinhação pela
decifração de combinações de cartas de
jogar.
Espiritismo
4. Subdivisões do Espiritismo
c. Grafologia - Estudo dos normais e
elementos
principalmente patológicos de uma personalidade, feito
através da análise da sua escrita.
d. Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água.
e.Astrologia- Estudo e/ou conhecimento da influência dos
astros, especialmente dos signos, no destino e no
comportamento dos homens; também conhecida como
"uranoscopia".
ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
4.2. BAIXO ESPIRITISMO
KARDECISMO
2. DOUTRINA
2.11. Nega os Milagres de Jesus.
Os espíritas negam a deidade absoluta de Jesus.
Conseqüentemente negam os milagres arrolados na Bíblia.
Para eles, Jesus é apenas um médium.
Refutação:
Para provar sua condição de “Deus conosco” (Mt 1.21-23),
Jesus:
a) apontava para seus milagres como prova dessa condição (Jo
10.37-39);
b) indicava seus milagres como testemunho da veracidade de
suas palavras e doutrina (Mt 11.2-6; Lc 5.24; 7.19-23; Jo 5.36;
15.22);
c) aceitava adoração como Deus, sem corrigir tal postura (Jo
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
1. HISTÓRIA
1.1. Cronologia
O responsável pela fundação dessa organização foi Alziro
Zarur, nascido em 25 de dezembro de 1914, filho de um casal
de católicos ortodoxos que viera da Síria dois anos antes.
Em 1949 ele lança o programa “Hora da Boa Vontade”, na
Rádio Globo do Rio.
A Legião da Boa Vontade foi oficialmente organizada no dia 1º
de cargo de Presidente Mundial da LBV é ocupado
O janeiro de 1950.
atualmente por José Simões de Paiva Neto, nascido em 2 de
março de 1941.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
1. HISTÓRIA
1.2. As Obras
Os trabalhos assistenciais da LBV iniciaram-se com a
distribuição de sopa aos pobres em Nova Iguaçu
(subúrbio do Rio). Mantém atualmente creches,
asilos, escolas, orfanatos, lares-escolas, escolas
profissionalizantes, assistência médica infantil etc.
Promovem a “Ronda da Caridade” à meia-noite,
recolhendo mendigos e bêbados nas calçadas e
dando-lhes a “sopa dos pobres”.
Mantém em todos os estados 65 programas de
televisão e 300 de rádio.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.1. A LBV se intitula A Quarta Revelação
de Deus aos Homens – o Espiritismo
pregado por Allan Kardec se considerava
a terceira.
Como quarta revelação de Deus aos homens,
e também a última, alega ser um tipo de
religião ecumênica, pois na LBV se “fundem
todas as religiões humanas”.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
Refutação:
O ecumenismo, independentemente do credo doutrinário
não é bíblico. Se todas as religiões fossem boas e iguais em
essência, por que Jesus Cristo veio ensinar um novo caminho?
(cf. Mt 5.2; 13.54; Mc 1.21; Jo 7.14; 8.2). Se todas as religiões
pudessem conduzir as pessoas a Deus por que Jesus enviou os
discípulos a pregar o Evangelho a todos (Mc 16.15, 16),
discipular pessoas, ensinando-as a guardar tudo quanto lhes
havia ordenado (Mt 28.18-20); e por que afirmou ser o
Caminho pelo qual o homem chega ao Pai (Jo 14.6)? Se todos
os caminhos levassem a Deus, Jesus não tinha prescrito coisas
absolutamente necessárias para a salvação (Lc 13.3; 14.27, 33;
Jo 3.3, 5, 36)?
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.2. O Espírito Santo é uma Falange Sagrada. Nega a
personalidade do Espírito Santo.
Refutação:
O Espírito Santo é uma personalidade, visto que Ele possui as
três faculdades que caracterizam uma pessoa: inteligência (1
Co 2.9-11), volição (1 Co 12.11) e sensibilidade (Ef 4.30). A
Bíblia mostra que Ele ensina (Jo 14.26), testifica (Jo 15.26),
guia (Rm 8.14), convence (Jo 16.7-11), ordena e dirige (At 8.29;
13.1-3), intercede (Rm 8.26).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.3. A Bíblia contém erros.
Refutação:
Deus é o autor da Escritura, visto que a inspirou (2 Tm
3.16-17), utilizando para escrevê-la homens “movidos
pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21). Visto que Deus não erra,
a sua Palavra também é inerrante.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.4. O parto de Maria foi ilusório.
Refutação:
Lc 2.7; 2.21.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.5. Não crê na Humanidade de Cristo.
Refutação:
a) Jesus foi concebido como homem no ventre de Maria
(Lc 1.31), nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu
fisicamente (Lc 2.52), sentiu fome e sede (Mt 4.2; Lc 4.2;
Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), cansou (Jo
4.6), dormiu (Mt 8.24), chegou a suar sangue (Lc 22.44),
foi flagelado, crucificado e sepultado (Mt 26.67; Jo 19.17-
18, 33, 34, 38-42).
b) Jesus tinha uma verdadeira alma humana (Mt 26.38;
Jo 12.27).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.6. Nega conseqüentemente a Ressurreição
Corporal de Cristo.
Refutação:
A ressurreição de Cristo foi profeticamente
anunciada (Jo 2.19-22), comprovada por
testemunhas (Lc 24.1-6, 39-41; Jo 20.18-20),
confirmada por aparições posteriores (Jo 20.11-
17, 25-28; 21.1-21). Negar a ressurreição é
negar o Evangelho (1 Co 15.3, 4). Paulo afirmou:
“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa
pregação, e vã, a vossa fé”. (1 Co 15.14).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.7. Nega a Divindade de Cristo.
Refutação:
Cristo é Deus, a segunda pessoa da trindade. Isso é
confirmado por algumas evidências escriturísticas: perdoa
pecados (Mc 2.10), tem poder de juízo e governo (Mc 2.28;
14.61, 62; Jo 5.22), fala como supremo legislador (Mt 5.22, 28,
32, 34, 39, 44; Mc 2.27), aceita adoração do cego (Jo 9.38), dos
discípulos (Mt 14.33; 28.17; Lc 24.52), das santas mulheres (Mt
28.9); é chamado Deus por Tomé (Jo 20.28). João e Paulo
afirmaram que Jesus é Deus (Jo 1.1; Rm 9.5). O próprio Jesus
disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.8. Não crê na Doutrina da Trindade.
Refutação:
Lc 16.19-31; Hb 9.27.
1. HISTÓRIA
A origem dos cultos afro-brasileiros está associada à
chegada dos escravos africanos e à posterior mescla
religiosa que aqui achou condições propícias. O
crescimento foi tal que hoje se calcula existir no Brasil
mais de 70 milhões de pessoas envolvidas nalguma
forma de espiritismo.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
2. ORIXÁS E OUTRAS
ENTIDADES
2.1. Quem são os orixás?
De acordo com o Dicionário de Cultos Afro-brasileiros,
de Olga Cacciatore, os orixás são divindades
intermediárias entre Olorum (o deus supremo) e os
homens. Muitos deles são antigos reis, rainhas ou heróis
divinizados, que representam as vibrações das forças
elementares da natureza – raios, trovões, tempestades,
água -, atividades econômicas, como caça e agricultura;
e ainda os grandes ceifadores de vidas, as doenças
epidêmicas (como a varíola) etc.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES
2.2. Origem mitológica dos orixás
Uma das lendas mais populares diz que Obatalá (o
céu)
uniu-se a Odudua (a Terra), e desta união nasceram Aganju
(a rocha) e Iemanjá (as águas). Iemanjá casou-se com seu
irmão Aganju, de quem teve um filho, chamado
Orungã.
Orungã apaixonou-se loucamente pela sua mãe, procurando
sempre uma oportunidade para possuí-la, até que um dia,
aproveitando-se da ausência do pai violentou-a. Iemanjá pôs-
se a fugir, perseguida por Orungã. Na fuga, Iemanjá caiu de
costas e, ao pedir socorro a Obatalá, seu corpo começou a
dilatar-se grandemente, até que de seus seios começaram a
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
3.2. Características
a) Personalidade: bela, vaidosa, altiva, impetuosa, materna,
zelosa.
b) Elemento: água salgada.
c) Domínio: maternidade e pesca (tem também participação
em todos os temas, já que é mãe da maioria dos orixás); é
padroeira tradicional dos marinheiros.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR”
e) Saudação (no culto): “Odôiá” (“mãe do
rio”) ou “Odôfé-iabá!” (“amada senhora do rio”).
f) Comida: ebó de milho branco com mel, arroz, angu e
outras comidas brancas.
g) Sacrifício: pata (fundamento), galinha e
cabra (brancas).
h) Dia: sábado.
i) Guia: colar de miçangas, contas ou sementes;
serve como proteção.
j) Símbolos: sereia, peixe, concha, estrela do mar, seixos
marinhos etc.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
através do batismo.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS
A Testemunha de Jeová não discorda em nada de sua
organização.
Visitam de casa em casa para aliciarem novos adeptos e
venderem sua literatura. Sua principal mensagem tem sido:
“Leia, creia, venda os livros de Russell e Rutherford, fale de
Deus como Jeová, e de todas as igrejas como Anticristos, faça
isso e será salvo”. Eles não se reúnem em templos, mas nos
chamados Salões do Reino.
Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista
Sentinela. Não reconhecem nenhuma versão da Bíblia, além
da chamada Tradução do Novo Mundo. Tem como periódicos:
Sentinela e Despertai.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.1. Trindade.
A doutrina da Trindade é uma “monstruosidade de três
cabeças”, de origem satânica. Dizem que a Trindade é uma
doutrina pagã desenvolvida por Constantino, imperador
romano, no quarto século.
Refutação:
Os cristãos não crêem que haja três deuses em um. Cremos
que existem três pessoas, todas da mesma substância, co-
iguais, co-existentes e co-eternas. Deus claramente se
manifesta numa existência triúna: Gn 1.26; 11.7; Is 6.8; Mt
3.16-17; 2 Co 13.13; Ef 2.18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2; 1 Jo 3.23-24.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.2. Deus.
O Deus das Testemunhas de Jeová não sabe todas as
coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado da
prova de Abraão, em Gn 22.12, e também desconhecia o
que se passava na terra, em Gn 18.20-21. Afirmam que o
verdadeiro Deus não é onipresente.
Refutação:
A Bíblia ensina que Deus enche todo o universo (1 Rs
8.27; Jr 23.23-24) e sabe todas as coisas (Dn 2.20-22).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.3. Jesus Cristo.
Jesus é apenas um ente espiritual e primeira criatura de
Deus; um deus poderoso, mas não o Deus Todo-
poderoso; ele era o arcanjo Miguel em seu estado pré-
existente, uma divindade inferior a Jeová. Jesus tornou-
se Cristo por ocasião do seu batismo e que Jesus de
Nazaré não existe mais.
Negam a ressurreição carnal de Cristo. Foi ressuscitado
como espírito e seu corpo destruído.
Negam a vinda corporal de Jesus – Ele já veio
invisivelmente em 1914, em espírito, assumiu o poder do
Reino e começou a reinar no céu.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
Refutação:
Cristo fez-se a si mesmo “igual a Deus” (Jo 5.18) e que “nele
habita, corporalmente, toda a Plenitude da Divindade”(Cl
2.9). Cristo mesmo disse ser Ele o grande EU SOU (Jo 8.58
compare com Ex 3.13-16). Jo 1.1 faz três declarações que
confirmam a divindade de Jesus: a) O Verbo já existia antes
da criação; b) “o Verbo estava com Deus...”; c) “... e o Verbo era
Deus”. Hb 1.8 e 1 Jo 5.20 também reconhecem a divindade de
Cristo.
Cristo é todo-poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8) e não foi criado,
pois é eterno (Is 9.6; Jo 1.18; 6.57; 8.19,58; 10.30,38;
14.7,9,10,20; 16.28; 17.21).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
Refutação:
A Bíblia mostra que Jesus é Criador e Miguel é criatura
(Jo 1.3; Hb 1.2,10; Cl 1.16-18; Hb 1.5). O Jesus da Bíblia
nasceu Cristo e não se tornou por ocasião do batismo
(Lc 2.11). As Escrituras também afirmam que “Jesus, o
Nazareno” é vivo (At 2.22, 36).
A Escritura Sagrada afirma que Jesus ressuscitou
corporalmente (Lc 24.39-43; Jo 20.25, 27; At 1.3-4; Ap 1.3;
1 Co 15.47).
De acordo com a Palavra de Deus Jesus
virá corporalmente (At 1.11; Ap 1.7; Mt 24.14, 30).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.4. Espírito Santo.
O Espírito Santo é a força ativa e impessoal de Deus,
que impulsiona seus servos a cumprirem a sua vontade,
negando tanto a sua personalidade como a sua
divindade.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
Refutação:
A Bíblia revela o Espírito Santo como uma pessoa, a
terceira Pessoa da Trindade, pois Ele é Deus (2 Co 3.18).
O Espírito Santo possui intelecto; Ele penetra todas as
coisas (1 Co 2.10-11) e é inteligente (Rm 8.27). Ele tem
emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef 4.30) e vontade (At
16.6-11; 1 Co 12.11). As três faculdades: intelecto, emoção
e vontade caracterizam a personalidade.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.5. Salvação.
“Todos os que, em razão da fé em Deus Jeová e em Cristo
Jesus, dedicam-se à vontade de Deus e então perseveram em
sua dedicação, serão recompensados com a vida eterna...”
(Seja Deus Verdadeiro).
Refutação:
A Bíblia ensina que a salvação e conseqüente vida eterna são
pela graça mediante a fé, e não recompensa ao ser humano
pela sua dedicação a Deus (Ef 2.8-9; Tt 3.5; Jo 6.40).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.6. Inferno.
As Testemunhas de Jeová negam a existência do inferno
ardente e a punição eterna: “A doutrina dum inferno ardente
onde os iníquos, depois da morte, são torturados para
sempre, não pode ser verdadeira principalmente por quatro
razões: 1ª) porque está inteiramente fora das Escrituras; 2ª)
porque é irracional; 3ª) porque é contrária ao amor de Deus;
4ª) porque é repugnante à justiça (Seja Deus Verdadeiro, pág.
79).
Refutação:
A Bíblia apresenta a realidade do inferno e da punição eterna
(2 Ts 1.7-9; Mt 25.41,46; Lc 16.22,23; Mt 10.28; Ap 20.10,14).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.7. Alma.
Negam a imortalidade da alma.
Refutação:
A Bíblia afirma a imortalidade da alma (Lc 16.19-31;
23.43; 20.38; 9.30; 2 Co 5.8; Fp 1.23).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
3. DOUTRINA
3.8. Céu.
Crêem que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu,
dizendo: “Não há vagas”. Rutherford dividiu o rebanho em
duas classes: a dos ungidos, que são apenas 144.000
membros, que representam todos os cristãos autênticos
desde a fundação da igreja até 1935. Somente estes vão para o
céu. Os demais são a classe da “grande multidão”, que vão
herdar a terra. Dizem que os membros dessa última classe
não são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo.
Refutação:
Há um só rebanho (Jo 10.16; Ef 2.11-18), o céu é para todos os
que crêem (Jo 14.1-4) e que todos os cristãos autênticos são
filhos de Deus (Jo 1.12; 1 Jo 3.1-3).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
1. HISTÓRIA
Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de Nova
Iorque, nos Estados Unidos, em 1818, baseado em Daniel 8.14:
“Ele me disse: Até duas mil trezentas tardes e manhãs e o
santuário será purificado”, afirmou que Cristo voltaria a Terra
no dia 23 de março de 1843.
Não acontecendo o previsto, Miller anunciou que Cristo
voltaria no dia 23 de março do ano seguinte. Porém, ao
chegar essa data, Miller e seus seguidores, aproximadamente
100 mil, sofrem nova decepção. Uma vez mais Miller fez um
novo cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de
outubro daquele mesmo ano; porém essa previsão falhou
também.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
1. HISTÓRIA
Dos muitos grupos que o haviam seguido, três se
uniram para formar uma nova igreja fundamentada
numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta
nova interpretação surgiu de uma suposta “revelação” de
Hiram Edson, discípulo fervoroso e amigo de Miller.
Segundo Edson, Miller não estava equivocado em
relação à data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao
local. Afirmou ele que na data profetizada por Miller,
Cristo havia entrado no santuário celestial, não só no
terrenal, para fazer uma obra de purificação ali.
ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
1. HISTÓRIA
Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua
nova “revelação”, dois deles deram substancial
contribuição para a formação da seita hoje conhecida
como “Adventismo do Sétimo Dia”.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
1. HISTÓRIA
O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava
o sábado, em vez do domingo. O segundo grupo dava
muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao de
profecia, e tinha entre seus membros a senhora Helen
Marmon (mais tarde senhora White) que dizia ter o
dom da profecia.
ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
1. HISTÓRIA
Ao se unirem os três grupos, cada um a sua
contribuição
deu para a nova igreja em formação: o
primeiro, a revelação de Edson com respeito ao
santuário celestial; o segundo o legalismo; e o terceiro
grupo cooperou com uma profetisa que por mais de
meio século haveria de exercer influência predominante
na fundação e crescimento da nova igreja. Em maio de
1863, por questões de coordenação e sobrevivência,
organizou-se a “Associação Geral dos Adventistas do
Sétimo Dia”.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
2.1. O Estado da Alma após a Morte.
O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma
é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de
inteira inconsciência, isto é: entre a morte e a
ressurreição, os mortos dormem.
ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
Refutação:
O texto de Lucas 16.22-30 registra a história do rico e Lázaro
logo após a morte, e mostra que o rico estando no inferno:
a) levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23);
b) clamou por misericórdia (v. 24);
c) teve sede (v. 24);
d) sentiu-se atormentado (v. 24);
e) rogou em favor dos seus irmãos (v.27);
f) ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);
g) persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Apocalipse 6.9,10 comenta sobre aqueles que tinham
sido mortos por causa da palavra de Deus e do
testemunho que sustentavam”.
Segundo o registro de João, elas:
a) clamavam com grande voz (v.10);
b) inquiriram o Senhor (v.10);
c) reconheceram a soberania do Senhor (v.10);
d) lembravam-se de acontecimentos na terra (v.10);
e) clamavam por vingança divina contra os
ímpios (v.10).
ADVENTISTA DO SÉTIMO
DIA
2. DOUTRINA
As expressões “dormir” ou “sono” usadas na Bíblia para
tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para
com os acontecimentos normais da Terra. Assim como o
subconsciente continua ativo enquanto o corpo dorme,
a alma do homem não cessa sua atividade quando o
corpo morre.
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: “Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc
23.43), é uma prova da consciência da alma
imediatamente após a morte.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
2.2. O Destino Final dos Ímpios e Satanás
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: “O
ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os
pecadores serão exterminados para não mais existirem.”
Refutação:
Este ensino contradiz as seguintes passagens: Daniel
12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.
Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que:
a) os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos;
b) enquanto que os ímpios ressuscitarão para
vergonha e horror igualmente eternos.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
Aqui “vergonha e horror eterno”, não significa destruição ou
aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação
entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se fosse certo que o
ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e
depois ser lançado no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse
14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão
atormentados “e a fumaça de seu tormento
sobe
séculos dos séculos”. Isto não é aniquilamento. Quanto pelos
à
pessoa de Satanás, Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e
o Falso Profeta, “serão atormentados no Lago de Fogo pelos
séculos dos séculos”, para sempre. Isto não é aniquilamento.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
2. DOUTRINA
2.3. A Doutrina da Expiação
Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da
expiação é explicada partindo do seguinte raciocínio:
a) Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário
celestial.
b) O Céu é a réplica do santuário típico sobre a terra, com
dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.
c) No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo
intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844),
em prol dos pecadores penitentes, “entretanto seus pecados
permaneciam ainda no livro de registros”.
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d) A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia
ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de
pecados do santuário no Céu.
e) A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo
Dia finalmente a declarar: “Nós discordamos da opinião que a
expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se
admite”.
Refutação:
A Bíblia ensina que:
a) A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14).
b) A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36;
Rm 8.1; 1 Jo 1.7).
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2.4. Pecados colocados sobre Satanás
“Quando, portanto, os dois bodes eram postos perante o
Senhor no Dia da Expiação, representavam Cristo e
Satanás... Satanás não somente arrastou o peso e o
castigo de seus próprios pecados, mas também dos
pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados
sobre ele, e também deve sofrer pela ruína de almas por
ele causada”.
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DIA
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“Como o sacerdote, ao remover dos santuários os
pecados, confessava-os sobre a cabeça do bode
emissário, semelhantemente Cristo porá esses pecados
sobre Satanás, o originador e instigador do pecado...
Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio Sangue,
remover do santuário celestial os pecados de seu povo,
ao encerrar-se o seu ministério, ele os colocará sobre
Satanás que, na execução do juízo, deverá arrostar a
pena final”.
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Refutação: