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Os desafios da inserção das tecnologias de informação e comunicação no âmbito escolar

Promulgada em 1988, a Constituição Federal brasileira incentiva a realização de


pesquisas científicas e escolares usando a tecnologia como ferramenta. No entanto, essa
visão não acontece na prática, visto que há problemas governamentais e estruturais na
inserção dela no ambiente escolar, seja por falta de recursos financeiros, seja pela
persistência do padrão de educação de décadas passadas. Por isso, é necessário que
subterfúgios sejam encontrados para atenuar esse desafio social.

Primariamente, pode-se afirmar que a partir da tecnologia, as salas de aula poderão


ter métodos mais significativos de aprendizagem e despertar um senso de curiosidade
nos alunos. Frente a isso, a primeira ação a ser mudada é inutilização dos insumos
tecnológicos oferecidos atualmente, tendo como principal mediador de tal ação o
governo. Logo, a implantação dessa mudança é essencial para um melhor
desenvolvimento dinâmico escolar e o interesse pelo saber.

Em segundo plano, a discussão a respeito do uso de novas tecnologias de informação


e comunicação no âmbito escolar ainda é insuficiente para a efetivação desse
mecanismo na prática. Dessa forma, ocorre a resistência a essa nova didática de aula
que tornaria o processo de ensino mais eficaz e menos repetitivo. Outro ponto
importante é o receio da internet se tornar uma forma de distração do conteúdo da aula
para o aluno, mas que pode ser resolvido com a interação do professor com a própria
internet, propondo questões educacionais; como dito pelo pedagogo Paulo Freire, a
educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo, será possível que haja o
aprimoramento do ensino educacional brasileiro.

Infere-se, portanto, que os estados federais, com auxílio das Secretarias de Educação,
deverão disponibilizar para cada sala de aula pública um “datashow” móvel, entregue
por um representante desse órgão, que ajudará na visualização de vídeos e
complementará o conteúdo programático do professor. Outrossim, os professores
deverão dar espaço para a possibilidade de uso da tecnologia como recurso de
informação e comunicação com os jovens, partindo do pressuposto de que esse
mecanismo será uma forma de se conectar com o mundo atual e alcançar uma sala de
aula criativa.
Medidas para preservar o patrimônio histórico e cultural do Brasil

Promulgada em 1988, a Constituição Federal brasileira garante a proteção e o


incentivo à preservação dos patrimônios históricos e culturais no país. No entanto, na
prática, esse dever não é realizado, seja pelo descaso do governo na gestão cultural, seja
pela falta de investimento na preservação de instituições históricas. Logo, é necessário
que subterfúgios sejam encontrados para atenuar esse desafio social.

Primariamente, pode-se afirmar que obras, documentos e edificações com valores


históricos são de extrema importância para o contínuo aprendizado das futuras
gerações. Frente a isso, uma melhor gestão de recursos governamentais é válida e deve
ser efetivada para conservar objetos que expressaram a forma de criar e viver dos
diferentes grupos formadores do Brasil atual. Dessa forma, é imprescindível dedicar
cuidados e revitalizações aos patrimônios que permanecem na sociedade.

Em segundo plano, a discursão a respeito do escasso investimento na manutenção de


prédios históricos ainda é pouco dialogada entre governantes. Diante disso, tais
negligências acabam por tornar esses edifícios pouco atraentes às empresas investidoras
do setor cultural brasileiro, haja vista a baixa visibilidade social que ela proporcionará e
pouco retorno financeiro. Entretanto, a cultura não dever ser vista somente como forma
de adquirir capital, apesar no sistema capitalista estimular essa visão, ela deve ser
observada como uma forma de compreender a sociedade brasileira, desde a sua
primeira forma de arte até as mais modernas maneiras de expressão. Por isso, é
fundamental que o próprio governo estimule essa essência do patrimônio cultural
brasileiro à população.

Infere-se, portanto, que ainda há entraves para a preservação dos patrimônios


culturais do Brasil. Destarte, o governo, com auxílio do Ministério da Cultura, deve
administrar os recursos financeiros desse setor com enfoque na revitalização dos
centros históricos, a fim de proporcionar o uso e a valorização desses centros pelo
público, fazendo isso por meio da coordenação de cada Estado federal na efetivação
dessa ação e a fiscalização sendo feita pelo Ministério Público. Assim, será possível
preservar a história desses centros e estimular o ensino sobre o passado, como dito pelo
pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas transformam o
mundo.

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