Você está na página 1de 25

UNIVERSIDAD EVANGÉLICA DEL PARAGUAY

PROGRAMA DE POSTGRADO EM CIÊNCIAS DE LA EDUCACIÓN


CURSO DE MAESTRIA

Domingos Sávio Gonçalves

OBRA LITERÁRIA MACUNAÍMA: REFLEXÕES SOBRE VIDA REAL E


IMAGINÁRIA A PARTIR DOS INDICADORES SOCIEDADE, TEMPO, ESPAÇO E
PERSONAGEM

Asunción/ Paraguay

Julho/2021
SUMÁRIO

1 TÍTULO DO PROJETO.........................................................................................3

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA / CONTEXTUALIZAÇÃO...........................................3

3 O PROBLEMA DA PESQUISA.............................................................................7

4 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................7

5 OBJETIVOS............................................................................................................8

5.1 Objetivo Geral.....................................................................................................8

5.2 Objetivos Específicos.........................................................................................8

6 DEFINIÇÃO DE TERMOS.......................................................................................9

7 MARCO TEÓRICO..................................................................................................9

7.1 EDUCAÇÃO LITERÁRIA....................................................................................

7.2 PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM..................................................13

7.3 AMBIENTE FAMILIAR........................................................................................14

8 MARCO METODOLOGICO...................................................................................16

8.1 Tipos de Pesquisa.............................................................................................17

8.2 Método e Metodologia.......................................................................................17

8.3 Técnicas de Pesquisa........................................................................................18

8.4 População e Alvo...............................................................................................19

8.5 Amostra .............................................................................................................20

8.6 Instrumento de Coleta de Dados......................................................................20

9 RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................20

10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FÍSICA (24 MESES EM 8 TRIMESTRES).20

REFERÊNCIAS..........................................................................................................21
1 TITULO DO PROJETO

Obra literária Macunaíma: reflexões sobre vida real e imaginária a partir dos
indicadores sociedade, tempo, espaço e personagem

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA/CONTEXTUALIZAÇÃO

O Tema deste projeto é a relação entre a vida real e imaginária na obra


Macunaíma de Mário de Andrade buscando mostrar como é possível a cada
indivíduo olhar a transformação de seu pensamento com a realidade sendo vivida
por ele em um determinado momento. E ao mesmo tempo buscando na sua
imaginação transpassar o tempo-espaço sem sair do local onde está.
Além disso, a relação entre a vida real e imaginária se dá através do
conhecimento buscado pelo personagem ou mesmo o protagonista da sua própria
história contada e vivida em um ambiente real, ou seja, a sua vida plena de
transformações desde o seu nascimento até o dia do seu último suspiro na Terra
onde viveu as suas maiores façanhas, bem como, boas ou ruins ao contrário da sua
vida imaginária que o fez sonhar em muitos casos com grandes conquistas entre
outras estórias imaginadas por ele, ou seja, o personagem.
Esse personagem busca o seu imaginário, ou seja, sonhar com grandes
feitos, conquistas e ao mesmo tempo que vive o seu dia a dia não o torna um louco
como muitas pessoas pensam que são ao contar aos seus amigos, colegas e
familiares o que ele pensa em fazer se houvesse essa possibilidade de tornar os
seus sonhos em realidade. Ao tornar os seus sonhos em realidade e, a realidade
sendo uma utopia de um momento do qual ele passará fazendo essa inversão para
melhor conhecer a sua realidade do qual ele está buscando por que ainda não
entendeu o que está acontecendo com ele.
O personagem busca em seu interior as suas respostas do qual ainda não
compreendeu o seu papel como protagonista de uma história que ele contará
através do seu tempo-espaço e também no exato momento que percebe a sua
importância do qual se faz necessário é percebido por ele que onde ele estiver seja
qual o momento histórico onde ele vive haverá a necessidade de se mostrar atuante
em muitos casos, parecerá uma mescla de ficção com realidade, pois isto lhe dará a
condição de estar em um divã sonhando ou não com realidades possíveis de serem
alcançadas e nem por isso, por estar em um divã o tornará um louco e sim na busca
de seu mais sincero sentimento de prazer em tornar seu sonho em realidade, ou
seja, divagar em buscar na sua compreensão a percepção de vida real e imaginaria
o seu comparativo aprendendo nas suas diferenças a realidade e o sonho imaginário
do qual buscou torna-lo assim real porque a sua realidade de momento era muito
dura e ele queria sair desse caos.
A população alvo será os alunos, pais e professores da cidade de Porto
Alegre onde será buscado através de pesquisa dentro de sala de aula, na
comunidade onde residem, bem como, os professores da escola do qual será feito a
pesquisa. Nesta pesquisa será abordado o conhecimento de Literatura, o que é,
como é visto por pais, alunos e professores quanto aos seus conceitos de Vida Real
e Imaginária na obra de Mario de Andrade discutindo as semelhanças e diferenças
entre a Obra escrita e a Filmo gráfica no conceito de Mario de Andrade e do
Cineasta quanto o seu entendimento da obra escrita mostrando assim a sua versão.
Em um primeiro momento, será mostrado aos alunos a obra de Mario de
Andrade, Macunaíma, onde eles deverão ler, fazer uma ficha de leitura, bem como,
buscar o seu entendimento fazendo um resumo da obra e depois em sala de aula,
através de seu professor ver o filme, bem como, ser discutidos os pontos fortes do
filme e assim sendo também fazer um resumo e logo depois fazer uma comparação
da obra escrita com o filme mostrando assim o entendimento dos alunos e
professores da escola que será feito o trabalho.
No mesmo dia, os pais e professores do qual irão fazer parte da pesquisa
também irão mostrar o seu conhecimento em um seminário dentro da escola e de
preferencia no auditório onde todos reunidos viram mostrar o conhecimento
conforme aquilo percebido por cada integrante da pesquisa.
O fechamento será feito com o colégio ou escola convidando os alunos e
professores de outras turmas para eles conhecerem o bom trabalho feito dentro da
escola e ampliando a todos os mesmos conhecimentos adquiridos por eles, assim
sendo repassado por todos mostrando assim um novo conceito de estudos dentro
desta escola do qual foi trabalhado a Obra Macunaíma de Mario de Andrade.

3 PROBLEMA
Como os alunos, pais e professores do Ensino Médio usando os indicadores
sociedade, personagem, tempo-espaço reconhecem a relação entre vida real e
imaginária na obra Macunaíma comparando com suas vivências diárias?

4 JUSTIFICATIVA

Este trabalho justifica-se pela importância do qual se faz necessária na Área


da Educação conhecer e buscar o conhecimento da cultura brasileira através de sua
história literária, mostrando, assim, ao cidadão que ele também é parte integrante de
uma história e que contribuiu e continuará contribuindo para o desenvolvimento.
Conhecemos A Literatura E o mundo, buscando conhecimentos nos nossos
antecessores desde as primeiras descobertas humanas, visando dimensionar e
conquistar o mundo.
É imprescindível que ao buscar na Literatura os parâmetros de um tempo
distante comparando-se com o momento atual nos defrontamos com dois
pensamentos que se deparam contrários ao analisar uma leitura seja ela qual for de
mundo ou fora dela, mostra-nos duas realidades diferenciadas:
a) a busca da nossa história nos anais de autores já experimentados pelo
mundo afora contando e cantando os feitos de grandes navegações quando do
descobrimento de nosso país.
b) o segundo fato é buscado através do imaginário um local onde tudo pode
acontecer e buscar nesse espectro manter essa relação de uma cidade inexistente e
que passará a existir quando o autor de sua obra venha a declarar o seu sonho
denominando o nome dela.
Como houve a muito tempo o descobrimento de nosso país e nele não
existiam nada a não ser florestas e por abundância de uma arvore chamada de Pau
Brasil, assim se tornou o nome de nosso país.
Com o passar do tempo foram se criando cidades e povoados juntos de
estradas que foram sendo construídas. Não podemos esquecer que na época dos
Bandeirantes, ou seja, nas entradas e bandeiras é neste proposito que foram se
desbravando um país novo do qual hoje se torna uma potencia mesmo que seja
agrícola.
A Cidade do modo que conhecemos é simplesmente aquela que te dá todas
as condições possíveis de habitar e proporcionar uma educação boa onde ao
constituir uma família todos podem usufrui-la de tal modo que ao conhece-la venhas
a se apaixonar por ela porque ao te cativar você acabará encontrando as suas
qualidades, encantos e recantos do qual jamais te destes contas que existia e ela ao
abrir os seus braços mostrou o seu aconchego dizendo me abrace, pois aqui é teu
lugar.
O Título do trabalho é para chamar a atenção das pessoas, sejam elas,
alunos, pais, professores e/ou a sociedade em geral buscar uma visão de Vida Real
e Imaginária que em muitos casos é diferenciada do conceito da maioria da
população alvo ou não. Os indicadores é para mostrar diferenciando cada um, em
um contexto, e na percepção do leitor na obra de Mario de Andrade, Macunaíma.

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Como os pais, alunos e professores do Ensino Médio usando os indicadores


sociedade, personagem, tempo-espaço reconhecem a relação entre vida real e A
imaginária na obra Macunaíma e em suas vivências diárias?

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Conhecer a percepção dos pais, alunos, professores do Ensino Médio, usando os


indicadores sociedade, personagem, tempo-espaço, através de entrevista,
relacionando suas vivências com a vida real e a imaginária, utilizando o método
análise de discurso. (icd 01/21: entrevista oral com questões abertas)

b) Identificar na fala dos pais, alunos, professores do ensino médio, a importância


da relação entre vida real e imaginária na obra de Macunaíma em relação
indicadores sociedade, personagem, tempo-espaço, por meio do método
hermenêutico.
(icd 02/21: matriz analítica, contendo a fala dos participantes/ técnica: dialética-
dialógica)

c) Analisar o filme Macunaíma, dialogando sobre o mesmo com os pais, alunos e


professores do Ensino Médio, buscando a relação entre a vida real e imaginária
usando indicadores sociedade, personagem, tempo-espaço, utilizando do método
dialético- dialógico e a técnica releitura de imagens.
(icd 03/21: matriz analítica)

d) Disseminar os resultados do objetivo “anteriores”, realizando em uma roda de


conversa com pais, alunos, do ensino médio, e professores, justificando o sentido
real e imaginário na obra de Macunaíma, utilizando a análise do discurso e o método
dialético-dialógico.
(ICD 04/21: roda de conversa)

e) Analisar os resultados obtidos nos ICDs aplicados, usando uma matriz


comparativa, compreendendo os contextos reais e imaginários à luz da obra
Macunaíma, servindo como recomendação para estudos similares, por meio do
método comparativo e a técnica de análise de conteúdo.
icd 05/21 (matriz comparativa)

6. DEFINIÇÃO DE TERMOS
PARÁGRAFO, EXPLICANDO COMO FOI ORGANIZADO O ITEM “6”.
a) VIDA REAL – é aquela do qual nós, cidadãos do mundo, buscamos transformar
uma realidade utópica, ou seja, fazer-se fora de o contexto literário mostrar que há
vida e essa vida é tão complexa

b) A VIDA IMAGINÁRIA – É aquela que almejamos vivenciar saindo de uma


realidade para uma outra da qual queremos que ela venha a acontecer porque essa
vida não teria as cobranças diárias e tampouco sofreríamos, pois na vida imaginária
tudo é possível porque nela vivemos os sonhos do qual não podemos viver no nosso
dia a dia porque não temos tempo para sonhar.
7. MARCO TEÓRICO

Neste pequeno espaço, será mostrado que a Educação Literária se faz


necessária para a nossa compreensão buscando assim através da pesquisa feita
mostrar também a visão de cada um quanto ao seu conhecimento de mundo, bem
como, o conceito por eles descritos abaixo.

7.1 EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Educar a partir da literatura, é buscar uma nova relação entre o real e o


imaginário.
Segundo Arroyo (2010, p.1): “La educación literaria se vincula directamente
con la puesta en marcha de la competencia literaria, lo que implica que el alumno/a
consiga y desarrolle una serie de habilidades: comprensión lectora, adquisición de
hábitos de lectura, capacidad para el análisis y la interpretación de los textos […]”
Segundo o autor, a Educaçao Literária está diretamente vinculada com a
competência literária de cada um onde o aluno/aluna tenham a capacidade de
analisar e interpretar textos. Assim faz com que ele venha buscar o seu
conhecimento através dos conceitos do Real e do Imaginário.
Segundo Fillola (n.p., 2021):

La formación literaria es la capacitación para la interacción que supone


el pacto de lectura que le sugieren el texto y el autor. Los objetivos de la
formación/educación literaria se orientan a enseñar a valorar con matices
diversos las producciones de cada época; como efecto de esta educación
resulta el matizado concepto de lector, como receptor activo, que participa,
coopera e interactúa con el texto; en ello está la base didáctica para la
educación literaria.

Também Fillola traz a nosso conhecimento que a Educaçao Literária supõe


que os objetivos da formação e educação literária faz com que o ensino venha a
valorizar o conceito do leitor, bem como, coopera e interaja com o texto, assim
sendo, a base didática para a educação literária.

Saavedra (2001, p.405) explica:

Aunque históricamente se han definido diversas características y funciones


de lo literario y a partir de ellas se ha proyectado su enseñanza, su
evolución epistemológica manifiesta el imperativo de profundizar en esos
rasgos que rescatan su valor simbólico, su vinculación al mundo de la vida
en el devenir discursivo a través de la configuración de una realidad posible
y, fundamentalmente, del carácter estético que pueden alcanzar estas obras
y que las diferencian de cualquier otro tipo de manifestación lingüística.

Aqui será mostrado um novo conceito de Educaçao Literária através das


definições antes conhecidos historicamente por suas características e funções do
literário e projetando seu ensino através da configuração de uma realidade possível.
Acima, Arroyo fala que cada um tem uma competência literária e é buscada através
da interpretação textual, bem como, em Fillola fala dos objetivos da formação e
educação literária que está junto dos conceitos falados por Saavedra fazendo um
resgate aos conceitos gerais através da manifestação linguísticas nas obras.

Para Ferrer:

[...] el saber literario, antes que un hecho positivo, es un fenómeno


pragmático e histórico; valorado al interior del mundo estético,
entendido éste como meta-relato en el sentido de Lyotard. Si
abandonamos un tema ya superado como el historicismo literario y
los estudios filológicos clásicos; debemos plantearnos la enseñanza
de la literatura en un sentido de construcción de discurso con énfasis
en su valoración estética (1997, p. 19)

Segundo Ferrer, devemos enfocar o ensino da literatura em um sentido de


construção do discurso pragmático e histórico que está valorizado ao interior do
mundo estético.

7.2 PROCESSO DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO NO ENSINO E


APRENDIZAGEM

Saber interpretar um texto significa não somente apreender o que nitidamente


encontra-se postulado por recursos gráficos, e sim, “capturar” as informações trazidas pelas
entrelinhas, consoante às inferências que a ele se remetem, tendo em vista que todo
discurso é produto de uma postura ideológica, proferida pelo autor, frente a uma
determinada temática.

7.2.1 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Segundo Duarte, (2020) a interpretação textual, ou seja, do texto deve-se


buscar o conhecimento através da leitura diária, bem como, a sua compreensão.
Não sendo, somente a textual porque ao sairmos de casa para o nosso trabalho,
devemos fazer outra leitura porque se ficarmos alheios aos perigos do nosso dia a
dia poderemos sofrer revés, ou seja, sermos assaltados.
Essa leitura deve ser sempre feita, pois, é pertinente ter a leitura de mundo
para também sermos capazes de discernir o certo do errado quando vislumbrarmos
a leitura de um livro, ou seja, outro tipo de texto.
Conforme autor (2020) interpretar textos é, antes de tudo, compreender o que
se leu. Para que haja essa compreensão, é necessária uma leitura muito atenta.
Uma dica importante é fazer o resumo do texto por parágrafos. Ambiguidade ou
anfibologia é a falta de clareza em um enunciado que lhe permite mais de uma
interpretação. É conhecida, também, como duplo sentido.
Observe os exemplos a seguir: Ex.: Maria disse à Ana que sua irmã chegou.
(A irmã é de Maria ou Ana?) A mãe falou com a filha caída no chão. (Quem estava
caída no chão?) Está em dúvida quanto à configuração da sua máquina? Então,
acabe com ela agora mesmo! (Acabe com a dúvida, com a configuração ou com a
máquina.
Em alguns casos, especialmente na publicidade e nos textos literários, a
ambiguidade é proposital; mas, para que ocorra a compreensão necessária, é
preciso que o leitor tenha conhecimento de mundo suficiente para interpretar de
maneira literal e não literal.
No entanto, ela se torna um problema nos textos quando causa dúvidas em
relação à interpretação. Ela também pode gerar problemas e fazer com que o autor
seja mal interpretado, como na frase “Sinto falta da galinha da minha mãe”.
A interpretação do texto é necessária para buscarmos uma compreensão
deste texto, bem como, aprender com ele o seu regramento para também nós
podermos escrever os textos sejam eles quais forem, pois, é ele quem nos dirá se
somos capazes de reconhecer aqueles textos do qual existem problemas de
concordância, repetição de palavras ou mesmo textos redundantes do qual fica difícil
a sua compreensão.
Sendo assim, também existem aqueles textos que ao fazê-lo com o propósito
de chamar a atenção do público o setor de Marketing se utiliza desse artificio para
poder vender mais os produtos anunciados por eles.
Nós devemos ter a capacidade de perceber isso e não se deixar levar por
esses artifícios do qual o Marketing com sua força poderosa de induzir-nos a
comprar.
A forma de interpretação poderá ser de maneira Literal ou não Literal. Quem
vai nos dizer isso será o texto, pois é através dele que ao interpretar teremos
condições de saber o que está querendo dizer. Por isso, a leitura diária se faz
necessária.

7.2.2 PROCESSO DE INTERPRETAÇÃO FILMOGRÁFICA

Ao interpretar filmes, percebe-se que há a algo mais do que interpretar um


livro, pois eles nos trazem além do texto, as imagens, os sons, os figurinos e
fotografia. Assim, a obra filmo gráfica nos proporciona mais elementos de
compreensão.
Para Penafria (2009, p.1): “Analisar um filme é sinônimo de decompor esse
mesmo filme. Ao analisar o filme, devemos buscar um olhar diferenciado, ou seja,
analisa-lo como um texto em seus detalhes mais profundos e também não
esquecendo que o filme traz junto de si acréscimos, bem como, outros elementos
que não são percebidos nos livros por eles serem estáticos onde nos dão condições
de nós mesmos virmos a interpretar sem que o cineasta nos leve a sua versão da
obra.
Conforme Vanoye (1994) analisar um filme implica em duas etapas:
decompor ou descrever, estabelecer e compreender as relações entre esses
elementos, ou seja, interpretar. Ao descrever um filme se estabelece o entendimento
do que está sendo mostrado ao público, ou seja, o Assistente. Em muitos casos a
compreensão se torna difícil porque quem está assistindo não tenha uma visão do
tema abordado pelo cineasta por falta de conhecimento. E fazer as relações entre os
elementos de estabelecer e compreender torna a interpretação complicada porque
precisa-se ter uma visão de mundo.
De acordo com Penafria (2009, p.5)
Antes de mais, enunciamos os tipos de análise de que temos conhecimento:
a) análise textual. Este tipo de análise considera o filme como um texto, é
decorrente da vertente estruturalista de inspiração linguística dos anos
60/70 e tem como objetivo decompor um filme dando conta da estrutura do
mesmo. Originalmente, esta análise implicava apenas a aplicação da
Grande Sintagmática de Christian Metz para se identificar a estrutura
subjacente a um filme. b) análise de conteúdo. Este tipo de análise
considera o filme como um relato e tem apenas em conta o tema do filme.
Exemplo: o filme M, de Fritz Lang.

Quando buscamos assistir a uma obra filmo gráfica procuramos analisar o


seu conteúdo sem que venhamos a buscar a sua forma de estruturação por que não
é pertinente a isso e sim o simples fato de que queremos conhecer o enredo ou
tema proposto pelo cineasta. Essa análise feita por nós é a Análise de Conteúdo e
não aquela que buscamos nos livros que é a Análise Textual, ou seja, a busca dos
personagens, saber qual o seu tipo e onde eles estão presentes, bem como, o
ambiente e por que de suas atitudes que são mostradas pelo autor da obra e
também não podemos esquecer que existem outros personagens que estão
próximos do protagonista e que também são essenciais para a obra. A análise de
um livro é mais difícil porque precisamos buscar o seu tempo-espaço.

Sanches e Blanco (1998, p.15):


Para estudiar los procesos de transformación narrativa hemos recurrido a
categorías derivadas de la investigación en gramáticas de textos. Las
gramáticas de textos comienzan su andadura en 1928, cuando Vladimir
Propp publica su Morfología del Cuento. La Escuela estructuralista francesa
(Barthes,1966, Greimas, 1966 y Todorov,1969) continúa la tradición iniciada
a través de sus análisis de la narrativa genéricamente considerada.

7.3 INDICADORES

Aqui será mostrado os indicadores de uma forma mais acessível para a


compreensão de uma obra Literária fazendo com que o público venha a entender
como é formada a obra pelo seu autor, assim sendo, interagindo com o leitor e
abrindo a sua visão do que é uma obra literária. Segue os seus conceitos e também
o surgimento de uma linguagem nova do qual o autor cria para trazer para si o
protagonismo fazendo com que sua obra tenha uma aceitação perante o público
dando-lhes uma realidade aparente mesclando a realidade com a ficção.

-
7.3.1 SOCIEDADE
De acordo com o nosso momento atual podemos destacar que existem várias
maneiras de buscar o entendimento de Sociedade como um todo, ou seja, buscando
junto estabelecer várias regras ou leis para fazer com que as pessoas se moldem
aquele regramento, pois se faz necessário para que organizando sejam mais fáceis
o ir e vir das pessoas sendo elas responsáveis pelos seus domínios fazendo com
que o estrangeiro também sinta-se bem acolhido naquela sociedade fazendo ele
repensar em poder ficar, pois ali é adequado porque também existe uma educação
boa e de convívio social adequado.
Conforme Menezes (2019, n.p.), “sociedade é um conceito polissêmico
(possui muitos significados) utilizado tradicionalmente para determinar um grupo de
indivíduos que compartilham algumas características.”
O mesmo autor explica que: “o termo tem sua origem no latim socius (que
significa "parceiro", "companheiro") e societas (que significa "associação entre
comuns") Conforme Menezes, (2019, n.p.)
Segundo Menezes (2019), as primeiras organizações sociais que se pode
pensar estariam relacionadas a organizações familiares restritas (mãe, pai, filhos e
filhas) ou alargadas (tios, tias, primos, primas, etc.). No entanto, existem vários
modos de organização social.
Em geral, os participantes desses grupos compartilham um modo de vida
fundamentado em linguagem, tradições, valores morais, normas, território e outros
fatores que geram uma ideia de pertencimento a um determinado grupo.
Com o surgimento do Estado, o estabelecimento da sociedade baseia-se no espaço
público e no conjunto de normas. Esses elementos irão determinar as interações
entre os indivíduos, construindo uma identidade cultural comum.
Sendo assim, o conceito de sociedade está fundamentado em fatores territoriais,
culturais, políticos e históricos que unem os seus indivíduos.
Na obra de Mario de Andrade, Macunaíma, podemos verificar o início de uma
sociedade que começava a se desenvolver com a ajuda de imigrantes de vários
continentes.
O inicio de uma sociedade da qual verificamos na obra de Mario de Andrade
que faz alusão a cidade de São Paulo sintetizando assim o bom convívio do
estrangeiro em nosso país tornando assim essa cidade brasileira em uma
megalópole justo pela força de trabalho estrangeira de diversos países do qual
esses imigrantes deram um voto de confiança ao pais e ao se restabelecer aqui
ficaram e seus sonhos se realizaram por poderem ter uma vida melhor do que a sua
em seu pais de origem e isso foi fundamental para que acontecesse. Isso aconteceu
a partir do ano de 1920 onde essa sociedade dava os seus primeiros passos largos
galgando a um futuro promissor do qual chegaram até os nossos dias.
Com isso pode-se verificar na obra de Mário de Andrade que:
O Brasil da época de Macunaíma em 1920 mostrava o início do progresso
brasileiro deixando o ar de Fazenda de quatro séculos anteriores ao início
da megalópole paulistana, cito a cidade de São Paulo. As fábricas começam
a chegar na cidade. O Comercio e a Industria prosperavam. As mulheres
mudavam o seu comportamento – fumavam, iam sozinhas ao cinema, e
usavam roupas extravagantes mostrando as pernas. Andrade, 2004, p.167)

Mario de Andrade ainda explica que em 1920 começava o progresso


brasileiro onde se refere em especial à mulher que começava a busca pela sua
independência, bem como, a mudança de comportamento começava a se destacar
e isso chamava a atenção em uma época do qual o preconceito era imenso, pois
quem poderia pensar em que a mulher viesse a buscar essa independência.
A capital paulista é mostrada pelo seu progresso e pela emancipação
feminina e, partindo deste pressuposto, o desenvolvimento de ambos foi enorme. O
desenvolvimento da cidade de São Paulo foi determinante para o que é hoje. Esse
crescimento foi determinante para o surgimento de uma Megalópole com a força de
trabalho estrangeira, ou seja, o Italiano, o japonês entre outros povos que vieram a
ajudar no crescimento desta bela cidade brasileira.
Com a mudança de pensamento e atitudes do qual as pessoas que buscaram
na cidade o seu sonho de prosperar fez com que hoje seja essa potência que
conhecemos e isso foi preponderante a isso (ANDRADE, 2004, p.167)

7.3.2 PERSONAGEM

O Personagem na Literatura é aquele que se faz representar pelo autor


dentro de uma viagem no texto criado para ele enumerar e qualificar o texto dando o
subsidio ao autor de poder entender e construir de acordo com esse personagem,
pois ele poderá ser um personagem intruso, bem como, onisciente neutro, onde
sabe tudo e percebe as mudanças do qual vão se desenrolando, ele é considerado
um Deus dentro do texto, pois sabe tudo o que acontece no céu ou na terra.
Conforme Silva (2017) A construção de uma narrativa requer uma série de
elementos, como enredo, espaço, tempo e personagens. Além de serem
encontrados na literatura, os tipos de personagens também estão presentes no
cinema, teatro, televisão, desenhos etc.
A autora divide os personagens em protagonista, coprotagonista, antagonista,
oponente e coadjuvante são alguns dos tipos de personagens. Nos subcapítulos
veremos o conceito de cada um.
Nós também somos personagens de nossa própria história, pois ao
nascermos sem que percebamos estamos construindo desde o primeiro choro até o
último suspiro. Como isso acontece – ao nascermos vamos sendo construídos por
nossos pais e através deles em nossos primeiros anos de vida somos direcionados
a um regramento social e através dele nos moldamos e o nosso desenvolvimento vai
se dando, mas quando já estamos conscientes de que devemos ter uma postura
ética e no decorrer dos anos vamos sendo moldados também por nosso caráter
passando por todas etapas de nossa vida que são – nascimento, crescimento e
morte. Sempre estaremos crescendo não só de tamanho como intelectualmente e
quando já estamos cansados esperamos a morte chegar para descansarmos de
uma vida atribulada e generosa para conosco.

7.3.2.1 PROTAGONISTA
O protagonista é o personagem principal mesmo sendo ele o vilão da estória
ou não. Tudo acontece ao seu redor onde outros personagens irão ajuda-lo, ou seja,
personagens secundários.
Para a autora (2017), O Protagonista é o personagem principal da obra. Em
alguns casos, pode ser um herói ou até mesmo um vilão, ou seja, um anti-herói.
Exemplo – Macunaíma.

7.3.2.2 COPROTAGONISTA

Na hierarquia dos personagens este é o segundo mais importante dentro de


um texto seja qual for o tipo escolhido pelo autor.
Para Silva (2017), Coprotagonista é quem possui uma relação próxima com o
personagem principal auxiliando na busca de seus objetivos.

7.3.2.3 ANTAGONISTA

Na maioria dos casos este personagem é o vilão da estória, bem como, não
se faz necessário estar explicito na obra, pois ele será percebido em um contexto
diferenciado e percebido mais adiante no decorrer da estória.
Silva (2017) explicita que o Antagonista se volta ao protagonista do qual
geralmente é o vilão da estória, todavia poderá ser uma pessoa, bem como, um
monstro, espirito, dentre outros. Exemplo: Scar, de Rei Leão.

7.3.2.4 Oponente

Este personagem é o companheiro do antagonista que sempre está ao seu


lado podendo ser qualquer um desde que este seja próximo dele. Na maioria das
vezes é um amigo.
Para a mesma autora (2017) O oponente é o parceiro do antagonista, pode
ser um amigo, parente ou funcionário do antagonista principal.
Exemplo: Sagat, de Street Fighters.

7.3.2.5 Coadjuvante

Este personagem procura auxiliar em sua maioria o personagem principal do


qual ele poderá ou não estar relacionado com a estória principal.
É um personagem que auxilia no desenvolvimento da trama. Quanto a sua
função e a sua importância pode variar conforme o enredo.

7.3.2.6 Figurante

Este personagem só faz uma ponta no enredo principal e como é dito só está
lá para encher o palco ou o texto desviando assim o olhar do espectador ou leitor da
obra citada.
Segundo Silva (2017), O figurante não é fundamental para o enredo principal
ele é o acessório do qual pode ser colocado ou não em um texto, bem como, no
teatro como peças decorativas.

7.3.3 TEMPO E ESPAÇO

O Tempo-Espaço mostra-nos uma serie de fatos que acontecem em um


determinado momento cronológico onde o espaço físico é aquele que caracteriza o
ambiente/enredo. Já o Psicológico está ligado as lembranças e sentimentos de cada
um.
Segundo Duarte (2018, n.p.) o Tempo-Espaço na Literatura é mostrado
através do tempo cronológico desencadeando os fatos, bem como, o Espaço e o
local onde acontecem os fatos físicos, é aquele que caracteriza o ambiente, ou seja,
o enredo. E o psicológico retrata a vivencia dos personagens. Também está ligado
as lembranças, sentimentos, relacionados com as características pessoais de cada
um.
Quanto aos personagens, o seu momento poderá ser psicológico quando ele
está sentimental ou até mesmo voltando-se a se recordar de algum momento bom
do qual passou e ao mesmo tempo retrata a sua vivencia em um determinado
tempo-espaço do qual a caracterização do ambiente retorna as suas lembranças e
ele ao voltar-se aquele momento vivido traz consigo a vontade de permanecer
naquele ambiente, pois ali foi onde ocorreram em sua maioria a vida que sempre
quis ter.
A obra Macunaíma mostra-nos quando da chegada dos Portugueses no
Brasil, houve a imposição de uma cultura europeia em detrimento da nacional, ou
seja, dizimaram a cultura existente e isso fez com que não viéssemos a ter uma
civilização ou mesmo uma civilidade e com isso foi fácil a manipulação do povo.

7.4 Quem foi Macunaíma?

Na obra de Mário de Andrade, é mostrada a herança recebida dos nossos


colonizadores portugueses quando do descobrimento de nosso país, na sua
chegada para a colonização, trouxeram pessoas desqualificadas, ladrões e
assassinos para trabalharem a terra e dar sustento aos portugueses que aqui
chegaram. Mas, esqueceram que o verdadeiro Brasileiro era o índio e esse se
parecia muito com o nosso Anti-herói chamado de Macunaíma.
O nosso herói nacional retratado na obra de Mário de Andrade é preguiçoso,
mentiroso, de índole má, sem vergonha e isso é percebido no decorrer desta grande
aventura, perpassando e viajando nas mais diferentes regiões de nosso país.
Inclusive no estado do Rio Grande do Sul.
Para o nosso entendimento a palavra Macunaíma significa MAKU – mau e
IMA – grande “O Grande Mau”. Segundo Mário de Andrade – o brasileiro não tem
caráter porque não possui nem civilização própria nem consciência tradicional.
As suas peripécias e as grandes transformações do qual passou quando saiu
de seu lar na floresta do qual todos o intitularam o Imperador, ele se fez aceitarem
como o tal representante da floresta na capital paulista como Imperador, pois, isto
para ele era ser um representante elegível e com isso ele ganhava respeito e
admiração. Em uma determinada situação, e por ter os poderes que tinha era capaz
de transformar o que ele quisesse, tanto é que ele através de uma seção de
Umbanda conseguiu dar uma sova de laço no Gigante Venceslau Pietro Pietra
grande comedor de pessoas.
Ele também era capaz de falar com os mortos e disso muitas vezes se utilizou
para o seu proveito e tirar vantagens.
A obra acima contém uma visão Mitológica Indígena folclórica da Amazônia
em especial e, do Brasil. É percebido a Inventividade Linguística do autor e ainda no
texto escrito encontra-se traços de Dadaísmo, Futurismo, Expressionismo e
Surrealismo sobrepostas as raízes brasileiras. A Rapsódia se iniciou na Chácara de
Sapucaia na cidade de Araraquara, interior de São Paulo. Os Mitos encontrados na
obra de Mário de Andrade alguns são de sua criação – Do Futebol, do Truco, do
gesto da Banana ou do termo vá tomar banho. O Brasil da época de Macunaíma em
1920 mostrava o início do progresso brasileiro deixando o ar de Fazenda de quatro
séculos anteriores ao início da megalópole paulistana, cito a cidade de São Paulo.
As fábricas começam a chegar na cidade. O Comercio e a Industria prosperavam.
As mulheres mudavam o seu comportamento – fumavam, iam sozinhas ao cinema,
e usavam roupas extravagantes mostrando as pernas.
O personagem ambíguo do herói, dotado de poderes de criação e transformação,
malicioso e pérfido. A origem da palavra Macunaíma significa – Maku -Mau e Ima-
Grande – Grande Mau. O brasileiro não tem caráter porque não possui nem
civilização própria nem consciência tradicional. Macunaíma está fora do espaço e do
tempo, aquelas fugas espetaculares e assombrosas em que, da capital de São
Paulo foge para a Ponta do Calabouço, no Rio, e logo já está em Guajará – Mirim,
nas fronteiras de Mato Grosso e Amazonas para, em seguida, chupar manga –
jasmim em Itamaracá de Pernambuco, tomar leite de vaca zebu em Barbacena,
Minas Gerais, decifrar litóglifos na Serra do Espirito Santo e finalmente se esconder
no oco de um formigueiro, na Ilha do Bananal em Goiás.
Ele tem diálogo com os mortos – fala com Joao Ramalho – Século XVI, com os
holandeses – Século XVII, com o pintor francês naturalista Hercule Florence –
Século XIX, e com Delmiro Gouveia Século XIX. As enumerações de aves, peixes,
insetos ou frutas são válidas para a quebra do regionalismo. A Carta Pras Icamiabas
Macunaíma escreve as suas súditas para descrever-lhes a cidade de São Paulo
construída sobre sete colinas, a feição tradicional de Roma, a cidade cesárea, capita
da latinidade de que provimos. É em Macunaíma que o índio descreve a terra
desconhecida para seus pares distantes. Sem caráter, Macunaíma faz esse relato
tomando emprestada a linguagem rebuscada de um Rui Barbosa ou de um Coelho
Neto.

7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia, de um modo geral, está norteada por duas vertentes, métodos


qualitativos e métodos quantitativos. Tanto os qualitativos quanto os quantitativos
devem ser delineados em ordem de alcançar os objetivos propostos, produzindo
resultados que podem confirmar ou negar as hipóteses lançadas (PRAÇA, 2015,
p.81)
No caso dessa pesquisa ela terá como princípio o qualitativo, esse tipo de
método descreve uma relação entre o objetivo e os resultados que não podem ser
interpretadas através de números, nomeando-se como uma pesquisa descritiva.
Todas as interpretações dos fenômenos são analisadas indutivamente
(FERNANDES, 2003).

8.1 Tipo de pesquisa


A pesquisa qualitativa tem como finalidade conseguir dados voltados para
compreender as atitudes, motivações e comportamentos de determinado grupo de
pessoas.

A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos,


aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço
mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não
podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. (MINAYO; 2007, p.
14.

8.2 Método e Metodologia

A pesquisa terá como base fundamental o método Hermenêutico que buscará


a interpretação de todos os atores envolvidos nas etapas metodológicas.
Para sequenciar os métodos comparativo e interpretativo completarão o rigor
científico necessário para alcançar os objetivos.

8.3 Técnicas de Pesquisa

A escolha das técnicas é um dos elementos que devem estar bem explicito
para caracterizar e diferenciar cada situação a qual se pretende analisar.
Para Marconi e Lakatos (2010, p. 157), “é um conjunto de preceitos ou
processos de que se serve uma ciência ou arte; é uma habilidade para usar esses
preceitos ou normas, a parte prática”.

8.4 População Alvo

[texto de exemplo] A escola X fica localizada no Y. Sua comunidade escolar


apresenta situação econômica Z. Possui XX alunos e oferece ensino fundamental e
médio.... tal, tal, tal... [caracteriza bem a escola].

8.5 Amostra
Serão convidados para a pesquisa 02 (dois) professores, 01 (um) orientador
educacional e 01 (um) coordenador pedagógico, [explica quem responderá a
pesquisa, assistirá o filme e lerá os livros]

8.6 Instrumentos de Coleta de Dados (ICD)

A coleta de dados compreende o conjunto de operações por meio das quais o


modelo de análise é confrontado aos dados coletados. Ao longo dessa etapa, várias
informações são, portanto, coletadas.

Serão utilizados cinco ICDs, sendo eles:


(icd 01/21: entrevista oral com questões abertas)
(icd 02/21: matriz analítica, contendo a fala dos participantes/ técnica: dialética-
dialógica)
(icd 03/21: matriz analítica)
(ICD 04/21: roda de conversa)
icd 05/21 (matriz comparativa)

[explica como fará os instrumentos de acordo com a explicação do orientador]

9 RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para

10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FISICA (24 MESES EM 8 TRIMETRES)

Descrição das atividades TRIMESTRE

2017 – 2018 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
trim. trim. trim. trim. trim. trim. trim. trim.

1 ESCOLHA DO TEMA X

2 ELABORAÇÃO DO X x
PROJETO

3 ELABORAÇÃO DOS x x
ICDS

4 REVISÃO DO PROJETO x

5 APLICAÇÃO DOS ICD x x

6 ANÁLISES DOS DADOS x x

7 CONCLUSÃO PARCIAL x x

8 QUALIFICAÇÃO x

9 AVALIAÇÃO E REVISÃO x
DO PROJETO

10 DEFESA DA TESE x

11 REVISÃO E X
CONCLUSÕES FINAIS

REFERÊNCIAS
Temos que organizar.

ZOLIN, Lúcia Osana. O que é literatura? Provocações metalinguísticas em narrativas


de Luci Colin. estudos de literatura brasileira contemporânea, n. 45, p. 321-340,
jan./jun. 2015.

NOGUEIRA M. A. L.: A cidade imaginada ou o imaginário da cidade. História,


Ciências, Saúde, Manguinhos, V (1): 115-123 mar.-jun. 1998.

Macondo. La fusión entre lo real y lo imaginário. Disponível em:


<https://steemit.com/spanish/@macondo/la-fusion-entre-lo-real-y-lo-
imaginario>Acesso em: 26 abr. 2020.

Busarello, Raulino, Dicionário Básico Latino-Português, Pg.162, 5.ed., Florianópolis,


Ed. Da UFSC, 2002.

BIDIÑA, Ana. Lo real, la imaginación y el lenguaje: un recorrido por la ficción desde


la Pragmática. Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL. V. 5, n. 8, março
de 2007.

https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/os-elementos-texto-narrativo.htm
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
Altyvir@uol.com.br
Significados.com.br/literatura 7/9/20
Homo Literatus por Alessandro Silva – abril 13, 2018
Alessandro Silva – Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Editor de Textos e
Cronista.
https://www.todamateria.com.br/conceito-de-sociedade/

https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/420168

Alessandro Silva – Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Editor de Textos e


Cronista.
http://www.revel.inf.br/files/artigos/revel_8_lo_real_la_imaginacion_y_el_lenguaje.pdf

https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/23248/1/LuziaAnaliaDeAraujoDISSER
T.pdf

ENTRELETRAS, Araguaína/TO, v. 6, n. 1, p.6-21, jan./jun. 2015 (ISSN 2179-3948 – online)

https://caching.alfaconcursos.com.br/alfacon-
production/previews/items/000/000/137/original/amostra.pdf
https://www.ufjf.br/darandina/files/2010/12/5a.-edi%C3%A7%C3%A3o-
artigo11.pdf
https://www.estudopratico.com.br/literatura-conheca-os-tipos-de-personagens/
https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4223013.pdf
https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/os-elementos-texto-narrativo.htm
(Margarida Vieira Mendes, “Didáctica da Literatura”, s/v, in Biblos – Enciclopédia Verbo das
Literaturas de Língua Portuguesa, vol. 2; p. 146)

https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2705047.pdf
https://www.scielo.br/pdf/icse/v5n9/05.pdf
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4489/1/MD_EDUMTE_2014_2_
http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Formacao/2_ciclo_educacao_literaria.pdf
https://www.redalyc.org/pdf/600/60023594008.pdf
http://www.edu.xunta.es/espazoAbalar/sites/espazoAbalar/files/datos/1326889596
https://sede.educacion.gob.es/publiventa/PdfServlet?pdf=VP16041.pdf&area=E
Dicionário Básico Latino-Português, Busarello, Raulino.5. ed. Florianópolis – Ed. da
UFSC, 2002.

https://www.todamateria.com.br/conceito-de-sociedade/

https://www.estudopratico.com.br/literatura-conheca-os-tipos-de-personagens/
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/download/8635992
https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/28000442.pdf
http://reverbe.net/cidades/wp-content/uploads/2011/08/Oespaco-urbano.pdf
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/downlo
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/118273/1/ppec_8635992-56
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/interpretacao-textualum-benefico-
procedimento-metodologico.htm

https://www.portugues.com.br/literatura/literatura-no-brasil.html

https://caching.alfaconcursos.com.br/alfacon-
production/previews/items/000/000/137/original/amostra.pdf
https://caching.alfaconcursos.com.br/alfacon production/previuws/ítems/000/000/137/
original/amostra.pdf
http://books.scielo.org/id/5gg44
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652005000100010
http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-penafria-analise.pdf
https://www.feandalucia.ccoo.es/docu/p5sd7105.pdf

PRAÇA, F. S. G. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA: ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E OS


DESAFIOS PARA REDIGIR O TRABALHO DE CONCLUSÃO 08, nº 1, p. 72-87, JAN-JUL, 2015. Revista
Eletrônica “Diálogos Acadêmicos”

FERNANDES L. A.; Gomes, J. M. M. Relatório de pesquisa nas Ciências Sociais: Características e


modalidades de investigação. Contexto, Porto Alegre, v. 3, n. 4, 2003.

VANOYE, Francis; GOLLIOT-LÉTÉ, A. (1994), Ensaio sobre a Análise Fílmica, Campinas, Papirus.
http://www.cervantesvirtual.com/obra-visor/la-educacin-literaria---bases-para-la-
formacin-de-la-competencia-lectoliteraria-0/html/01e1d59a-82b2-11df-acc7-
002185ce6064_2.html

Análise de Filmes - conceitos e metodologia(s) Manuela Penafria* VI Congresso SOPCOM, Abril de


2009

BIBLIOTECA VIRTUAL MIGUEL DE CERVANTES. La educación literaria. Bases para la


formación de la competencia lecto-literaria
Antonio Mendoza Fillola
http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-
34792011000200005&lang=es

SÁNCHEZ, Ramón; BLANCO, Florentino. Un análisis del proceso de producción de


un cortometraje. Cambios estructurales y continuidad narrativa. Comunicación Y
Cultura, 1998, nº. 3, p. 13-27.

Ferrer, E. (1997) No hay espejos enterrados. Tríptico reß exivo sobre la enseñanza de la literatura. En:
Revista Papeles N. 2.
ARTIGO: Identidade Brasileira: de Macunaíma a dias atuais – uma análise da sua concepção nos
meios de comunicação e na escola

Você também pode gostar