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"Sala de Aula Invertida: o que é e como inverter sua sala".

Fernanda Cristina da Silva Rangel


Murilo Alvares da Silva
Valéria de Souza Marcelino

Introdução

A sociedade contemporânea tem vivenciado um período de transição para a “sociedade


da informação”, caracterizado pela grande disponibilidade de informações e o fácil acesso de
transferência destas entre o ser que deseja transmitir e o que deseja receber (MORAN, 2006).
Toda informação possui uma finalidade específica e para que uma determinada informação seja
reproduzida, torna-se imprescindível um meio tecnológico. Assim, diante da ascensão das
tecnologias digitais (TD), as maneiras de se transmitir a informação passaram por uma
reconfiguração, ocupando os espaços virtuais (MORAES; KOHN, 2007).
Essa nova realidade, de uma sociedade caracterizada pelo uso da TD, provocou
mudanças na educação e consequentemente “alteraram os padrões de aquisição de
conhecimentos das crianças e jovens, produzindo novas formas de cognição” (PAULA, 2012,
p. 22). Desta maneira, os modelos de ensino aprendidos e praticados devem ser repensados
(POZO; CRESPO, 2009). Não é mais viável investir no modelo tradicional que preza pela
transmissão do conteúdo, vistos que os discentes já obtêm as informações básicas dos conteúdos
programáticos pelo acesso à internet. Torna-se necessário aprender a utilizar as TD como
aliadas no processo de ensino e aprendizagem, o que não é uma tarefa fácil (MORAN, 2006).
Desse modo, o exercício da docência necessita passar por processos de transformações
e na formação inicial de professores torna-se possível conscientizar os futuros docentes da
necessidade de se trabalhar com novas metodologias de ensino, principalmente aliando-as às
TD. Pois, entende-se que os professores são atores principais no processo de mudança
educacional (GUIMARÃES; ECHEVERRÍA; MORAES, 2006).
O modelo de ensino que surge como alternativa ao tradicional é o investigativo, este é
baseado em metodologias problematizadoras, ou metodologias ativas, que visam alcançar uma
formação adequada dos alunos (GARCIA, PORLAN, 2000). Diante disso, torna-se
imprescindível os futuros professores se apropriarem destas metodologias de ensino.
Desta maneira, o objetivo da presente pesquisa é apresentar a metodologia Sala de Aula
Invertida (SAI) como uma metodologia ativa, bem como promover reflexões sobre sua adoção
na sala de aula. A SAI tem se revelado uma boa opção para o ensino de diferentes disciplinas
diante das necessárias mudanças no processo de ensino e aprendizagem decorrente, dentre
outros fatores, do crescente uso em todas as esferas sociais das TD, principalmente pelos
estudantes.

As Tecnologias Digitais (TD) na Educação

A educação atual está cercada por diferentes formas de ensinar e aprender. Essa
afirmativa é evidenciada pelos próprios alunos, que chegam à escola tendo acesso a todo tipo
de tecnologia digital, sendo considerados nativos digitais. Desta maneira, torna-se
imprescindível uma mudança por parte da escola visando acompanhar o mundo digital em que
os aprendizes vivem (JORDÃO, 2009). Ou seja, torna-se necessário utilizar como recursos as
TD, que ampliam o acesso aos conteúdos e permitem o desenvolvimento de aptidões
relacionadas a comunicação, busca por novas informações e autonomia por parte dos docentes
e aprendizes (TEZANI, 2011).
O uso das TD traz para a educação grandes possibilidades como a democratização do
acesso à informação, a interação aprimorada entre os pares e a redução das barreiras culturais,
facilitando a cooperação e colaboração. Todavia sua utilização também traz grandes desafios,
como a dificuldade de desenvolvimento da autonomia dos estudantes para seu uso, a ausência
de infraestrutura necessária para utilizá-las, e a possibilidade de distração por parte dos alunos
(ARPACI, 2015).
Desta forma, para inserir a tecnologia no meio escolar é preciso que o professor tenha
conhecimento sobre estas possibilidades e desafios para assim iniciar sua adoção e adaptação.
Neste contexto, a formação inicial de professores tem um papel importante na futura prática
docente. Maldaner (2003) afirma que os futuros professores tendem a reproduzir em sua prática
os exemplos que obtiveram na formação inicial. E por maiores que sejam as críticas, o método
de ensino tradicional ainda persiste na educação brasileira, com o seguinte cenário: o professor
transmissor, aluno passivo, aulas expositivas, conhecimento enciclopédico e explanação oral,
todos capazes de amplificar problemas como a evasão e a repetência (GARCÍA; PORLAN,
2000).
Diante dessa realidade torna-se necessário repensar o fazer pedagógico objetivando
atender às novas demandas da educação. Para Valente (2014), a implantação das TD na
educação podem ser importantes aliadas na implantação de instrumentos capazes de promover
mudanças e práticas inovadoras.
Tais práticas inovadoras podem estar embasadas no modelo didático desejável que
busca trabalhar com problematizações no ensino (GARCIA; PORLÁN, 2000). As
metodologias de ensino problematizadoras, metodologias ativas, tem o foco na realidade do
aprendiz, desse modo o protagonista da aprendizagem é o aluno e o professor tem o papel de
facilitar o processo de aprendizagem (BORDENAVE, 2003).
Segundo Carvalho (2013), ao propor um problema o docente estimula o seu aluno a
raciocinar e refletir sobre os assuntos, alcançando uma postura crítica e autônoma dos mesmos.
Dessa maneira, o papel do professor é o de encaminhar e orientar tais reflexões visando alcançar
a construção do conhecimento, bem como a aplicação deste conhecimento em diferentes
contextos sociais.

A Sala de Aula Invertida (SAI)

A partir do que foi discutido, percebe-se que a inserção das TD na escola trouxe junto
essa necessidade de um ensino diferente do tradicional, as metodologias problematizadoras ou
metodologias ativas apresentam essa possibilidade. Estas metodologias de ensino, as quais
buscam tornar os estudantes mais ativos no processo de aprendizagem já são conhecidas e
utilizadas há bastante tempo, mas sua adoção aliada às TD é algo mais recente. Nesse contexto
apresenta-se a metodologia de ensino denominada Sala de Aula Invertida (SAI), que segundo
Valente (2014) é uma modalidade de e-learning na qual o conteúdo e as instruções são
estudados on-line antes de o aluno frequentar a sala de aula, que agora passa a ser o local para
trabalhar os conteúdos já estudados, realizando atividades práticas como resolução de
problemas e projetos, discussão em grupo, laboratórios etc.
É comum se atribuir a criação dessa metodologia de ensino, aos professores americanos,
Aaron Sams e Jonathan Bergmann, porém as primeiras iniciativas datam da década de 90.
Segundo Valente (2014), a ideia da aula invertida não é nova e foi usada pela primeira vez 1996
na Miami University, quando perceberam que o formato de aula tradicional não funcionava
para alguns alunos. Apesar da experiência ter sido considerada bem-sucedida, pelo fato dos
alunos se apresentarem mais motivados, ela não foi à frente, talvez por dificuldades em preparar
o material, uma vez que as TD ainda estavam “engatinhando” (VALENTE, 2014).
De fato, de acordo com o relato de Sams e Bergmann (2016), em meados de 2007,
incomodados com o absenteísmo dos seus alunos, começaram a gravar em vídeo as suas aulas
e disponibilizá-las para os estudantes. Os resultados animadores fizeram com que resolvessem
ampliar a proposta para os demais. Foi sugerido como tarefa de casa o aluno assistir aos vídeos
contendo os conceitos-chave do conteúdo para que o tempo em sala de aula fosse utilizado para
esclarecer as dúvidas. Essa estratégia se mostrou mais eficiente que aquela baseada em aulas
expositivas e tarefas de casa convencionais.
Foi apenas a partir de 2010, de acordo com Valente (2014), que o termo flipped
classroom tornou-se um chavão impulsionado por publicações internacionais e as escolas de
Ensino Básico e Superior passaram a adotar esse método.
Bergmann e Sams (2016) explicam que a SAI é a inversão da sala de aula tradicional,
ou seja, significa que o estudante faz em casa o que era feito em aula, e em aula o trabalho que
era feito em casa Assim, o aluno assume a responsabilidade pelo estudo do conteúdo
previamente on-line, e a aula presencial é utilizada para a aplicação prática dos conceitos
estudados (Figura 1).

Figura 1: Esquema básico da sala de aula invertida.


Fonte: Elaboração própria.
Os autores explicam que esta metodologia de ensino tem por objetivo melhorar o
desempenho dos alunos pela colaboração e o suporte realizado pelo professor, otimizando o
tempo de ensino. Portanto, a SAI implica que o tempo de ensino presencial não seja gasto com
aulas expositivas, mas sim para promover atividades problematizadoras e interativas entre os
colegas da turma cujo foco é a aprendizagem colaborativa.
Segundo Valente (2014), às regras básicas para se inverter a sala de aula são que as
atividades em sala de aula devem ser planejadas de modo a levar o aluno a aplicar e ampliar o
material estudado online; os alunos devem receber feedback logo após a realização das
atividades presenciais; as atividades online e as presenciais devem valer nota e, os materiais
tanto presenciais quanto online devem ser bem planejados pelo professor.
O tipo de material ou atividades que o aluno realiza online e na sala de aula variam de
acordo com a proposta que está sendo implantada. O material online deve ser variado, composto
por vídeos que podem ser assistidos quantas vezes o aluno precisar, além disso, esse material
traz muitos recursos tecnológicos como animações, simulações, laboratório virtual, entre
outros. As atividades e avaliações realizadas online fornecem ao professor uma visão daquilo
que os alunos estão tendo mais dificuldade o que permite que ele direcione o tempo de sala de
aula para dissolver essas dúvidas (VALENTE, 2014).
Em relação ao aluno, este deve assumir a responsabilidade pela aprendizagem, sendo
assim protagonista na construção do seu conhecimento, isso é facilitado pelo uso das TD. A
autonomia do aluno é essencial, e esse constitui um ponto de dificuldade enfrentado na adoção
da SAI, uma vez que a maioria destes não foi acostumada a tomar decisões. Assim, cabe ao
professor propor atividades que desenvolvam essa autonomia e o que se espera é que com o
tempo os alunos se sintam cada vez mais seguros e autônomos (VALENTE, 2014).
Em relação ao papel do professor, Lima e Moura (2015), explicam que na SAI, vai além
de orientar o aluno a desenvolver suas habilidades no seu ritmo, ele passa a atuar também como
coach, na medida em que motiva o aluno a atingir seus objetivos.
É fundamental a interação do aluno com o professor, pois quando estes apresentam suas
ideias o professor deve fazer as ponderações necessárias, assumindo o papel de mediador,
aquele que organiza as informações permitindo ao aluno transformá-las em conhecimento.
Para a adoção da SAI, é importante que o professor tenha habilidade e disposição para
trabalhar com as TD de forma a combinar atividades presenciais que enfoquem a colaboração
e a boa relação professor-aluno. É necessário conhecer o que vem sendo desenvolvido sobre
TD, escolher as ferramentas que são mais apropriadas a sua prática docente, testar as
ferramentas com os alunos e, validar sua ação, o que é a parte mais complicada, pois exige que
o professor verifique se essas ações trouxeram impactos positivos para o processo de ensino e
aprendizagem.
As ferramentas digitais facilitam o trabalho do professor por permitirem a
assincronicidade, ou seja, professor e aluno não necessitam estar no mesmo espaço físico e, o
acompanhamento do domínio das habilidades dos alunos por meio das plataformas
programadas para corrigirem as tarefas e ainda gerarem relatórios de desempenho (LIMA;
MOURA, 2015).
O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é uma das ferramentas essenciais para a
SAI, pois é o espaço virtual construído para alocar a parte online, proporcionando além disso
as interações entre os usuários. No AVA é possível disponibilizar materiais tais como vídeos,
textos, planilhas, questionários, avaliações entre outros. Ele permite a interação possibilitando
a construção do conhecimento de forma colaborativa, através dos recursos como fórum e wiki.
Também contam recursos para a organização de notas, tarefas e trabalhos. São exemplos de
AVA o Moodle e o Schoology.
Além dos AVA são ferramentas utilizadas na SAI: vídeos e videoaulas, porém devem
ser curtos, tendo no máximo de 5 a 7 min; podcast, vodcast e screencast; lousas digitais; fóruns,
wikis, questionários de autoavaliação e de avaliação entre pares, presentes nos AVA; cursos e
objetos de aprendizagem de repositórios; recursos educacionais abertos e redes sociais digitais.
Bergmann e Sams (2016), por exemplo, usam vídeos no lugar da instrução direta, mas
chamam a atenção para o fato de que SAI não é sinônimo de vídeos online, pois são as
interações e as atividades face a face as mais importantes, pois a relação professor-aluno é
essencial para o seu sucesso. Portanto, é possível aplicar a SAI sem necessariamente a utilização
de vídeos.
Empresas, como o Google, tem investido na criação de ferramentas educacionais, que
podem ser utilizadas para a implementação da SAI, tais como o Google for Education e o
Google Drive. O YouTube Edu, por exemplo, disponibiliza videoaulas que passam por uma
curadoria de profissionais para manter a qualidade do conteúdo exibido. A plataforma Khan
Academy também oferece um material extenso.
Um ponto relevante é que, como já foi explicado, a SAI se constitui da união da
aprendizagem presencial com a online, mas isso não torna o ensino presencial obsoleto, ao
contrário, ambos convergem um para o outro, e a base desse tipo de metodologia é a alternância
entre eles (SCHNEIDER, 2015).
Acerca da realidade vivenciada nas salas de aula, Valente (2014) apresenta alguns
exemplos de implantação da SAI, e explica que a dificuldade da inversão ocorre especialmente
nas disciplinas das ciências exatas, nas quais a sala de aula é usada para passar o conhecimento
já acumulado. Ainda explica que é possível adotar tal estratégia de ensino com soluções mais
simples, embora a existência de uma estrutura adequada nas escolas seja um fator de grande
relevância para adoção destas práticas inovadoras.
Finalmente, alguns exemplos de adoção da SAI no contexto educacional brasileiro são
apresentados por Francisco e Oliveira (2016); Pavanelo e Lima (2017); Souza e Costa (2016).
Todos relatam experiências que visavam ressaltar a necessidade de ações pedagógicas
inovadoras e capazes de dar conta das especificidades, promovendo uma aprendizagem
significativa, utilizando os recursos tecnológicos da internet, além de buscar melhor
entendimento sobre como as novas tecnologias vem influenciando o meio educacional.
Conclusão

Deste modo, diante do objetivo desta pesquisa, a saber: apresentar a Sala de Aula
Invertida (SAI) como uma metodologia ativa de ensino, foram elucidadas definições e reflexões
com o intuito de incentivar aos professores no sentido de mudanças em sua prática educacional.
Entende-se que um possível caminho para minimizar as dificuldades da educação brasileira é a
mudança do modelo de ensino tradicional para o modelo investigativo, isso pode ser conseguido
adotando a metodologia em questão.
Apresentou-se evidências que a SAI associada às TD pode apresentar resultados
positivos, uma vez que grande parte dos aprendizes têm acesso a estas TD, principalmente na
palma da mão (smartphones) e podem aproveitar esse interesse pelo seu uso a favor da
educação. Por outro lado, há dificuldades em sua utilização devido a não aceitação por parte
dos professores, os quais tendem a resistir a mudanças relacionadas ao uso da tecnologia, por
serem considerados imigrantes digitais.
Em síntese, o que se espera é que ao divulgar a SAI, a importância da inserção das TD
e de necessárias mudanças da prática docente, o presente capítulo possa servir de aporte para
professores e demais sujeitos envolvidos no cenário educacional empreenderem as tão
discutidas e necessárias mudanças nas salas de aula e na sociedade em geral.

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