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EIS O SINAL!
Ano 734 a. C., Acaz é o rei de Judá, da descendência de Davi. Jerusalém, a Capital, está cercada
pelos exércitos de Facéia e Rason, respectivamente reis de Israel e de Aram. Eles pretendiam tomar
Jerusalém e depor Acaz. O povo estava insatisfeito e em sérias
dificuldades sociais. O rei permanecia indiferente diante do
sofrimento do povo e já havia feito alianças com os pagãos e
sacrificado no fogo o próprio filho aos ídolos. O profeta se
exaspera contra este comportamento de Acaz e com sua
indiferença perante os problemas do povo. Cabe-lhe manter
acesa no coração de sua gente a confiança em Deus, não
obstante a infidelidade do rei, que punha em risco a fidelidade
de Javé. Não se trata apenas de luta pelo poder. Aqui está em
jogo a dinastia davídica, que era a garantia da fidelidade de Deus
à promessa de manter sempre no trono de Judá um descendente
do rei Davi. O povo quer um sinal. Algo que indicasse o
compromisso do rei com o projeto de Deus. Acaz se nega a pedir
tal sinal. O sinal tem por objetivo confirmar a proteção de Deus sobre o rei e o povo, mostrando que
permanece fiel às suas promessas. Pedir um sinal, significaria expor a própria idolatria e confessar seu
comportamento pagão. Por isso, ele vai usar a desculpa de não querer tentar o Senhor. Entretanto, para
que a fidelidade de Deus não se tornasse estéril (em vista da infidelidade do rei), mesmo que este se
negue a pedir o sinal, o Senhor se antecipa por meio do profeta e garante que “uma virgem concebeu e
dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: DEUS ESTÁ CONOSCO”.
O sinal é dado numa criança. Historicamente esta criança é Ezequias, filho de Acaz. Esta criança
devolverá a esperança ao povo, mas não exaurirá a plenitude do oráculo. Dizem os autores da exegese
bíblica que o “oráculo do sinal”, não possuindo espaço e tempo determinados, é algo que se projeta no
horizonte da esperança, rompendo as barreiras do tempo e lançando-se no “tempo sem tempo”. Assim,
depois de Isaías, o povo entendeu o oráculo sonhando com a vinda do Messias. Os primeiros cristãos
compreenderam que em Jesus a esperança se realiza: “Há um Deus no meio de nós”. Doravante Deus
caminha com seu povo na pessoa de seu Filho. Ele é a síntese do programa de Deus para levar a história
à sua plenitude. Seu nome significa “Deus salva”. De fato, a missão daquele que foi concebido pela ação
do Espírito Santo, é descrita assim: “Ele vai salvar o seu povo de seus pecados”. Tamanha é a convicção
do evangelista de que Jesus é este “Deus conosco”, que vai concluir o seu Evangelho reafirmando isso:
“eis que estarei com vocês até o fim do mundo” (Mt 28,20). No Evangelho, Mateus tem a preocupação
de mostrar que em Jesus se cumprem as escrituras e as profecias a respeito do Messias. José, homem
justo, da descendência de Davi, ao lhe garantir a paternidade, garante-lhe também a descendência
davídica.
PARA RELEXÃO: “Preste atenção nos sinais – não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para
a melhor coisa da vida: O AMOR” (C. Drummond de Andrade).
Avisos Paroquiais
Coral da Esperança - Dia 25 de dezembro após a Missa, 1ª apresentação do Coral. Prestigie!
Acompanhamento Arteterapêutico – Você sabe o que é? Então, agende-se! Todas as quartas-feiras à
tarde acontece aqui, na nossa paróquia. Informações: Tel.: 8800-6825 – Margarete.
Atualização de dados – Paroquiano (a), seu cadastro está atualizado? Vamos conferir? Fale com
Ednalva pessoalmente ou ligue para a secretaria.
Informática – Estamos precisando de voluntários para manutenção de computadores. Os
interessados devem procurar o Pe. Carlos André.
Missa de Natal - 24 e25 de dezembro, as Missas serão celebradas nos horários habituais.
Você quer anunciar? Quer divulgar sua Pastoral? Entre em contato com Brasilton ou Sonia 9974-
4727.
ACONTECEU...