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CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA

DISCIPLINA:
FUNDAMENTOS
DE MECÂNICA

PROFESSOR: VINICIUS WITTIG VIANNA


INTRODUÇÃO

FUNDAMENTOS
DE MECÂNICA:
LUBRIFICANTES,
REVESTIMENTOS E FLUIDOS DE
CORTE

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LUBRIFICANTES

• Fundamentos de lubrificação

Quais os fatores motivadores que nos levam a lubrificar algo?

O que nos leva a lubrificar algo é a necessidade de MANTER algo em bom


funcionamento, conhecemos como MANUTENÇÃO.

E se o objetivo da lubrificação é manter um ativo em bom estado de


operação, utilizando os conceitos dos tipos de manutenção, como
podemos classificá-la?

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LUBRIFICANTES

• Fundamentos de lubrificação

Todo o maquinário que dispomos hoje, como máquinas industriais,


motores, bombas, automóveis e uma série de outras coisas são compostos
por ELEMENTOS DE MÁQUINAS.

Estes elementos acoplados, uns aos outros, em casos específicos, GERAM


ATRITO ENTRE SI, o que, ao longo do tempo, é muito ruim para a “saúde”
dos componentes mecânicos.

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LUBRIFICANTES

• Equipamentos comuns envolvendo lubrificação

• Redutores: São equipamentos com a finalidade de reduzir velocidade e


aumentar a força;
• Bombas: Fazem a transferência de fluidos;
• Compressores: Servem para aspirar e comprimir um gás;
• Sopradores: Servem para soprar um gás;
• Ventiladores/ Exaustores: Servem para puxar um gás ou resfriar um
liquido;
• Motores elétricos/combustão: Servem para acionar vários tipos de
máquinas.

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LUBRIFICANTES

• Definições físicas para atrito

Vimos que no acoplamento de várias peças, onde cada uma executa um


movimento específico, o seu contato causa atrito.

• Porém, o que é atrito?


• E o que seria, então, desgaste?
• Como se relacionam?

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LUBRIFICANTES

• Definições físicas para atrito

É a força de resistência que ocorre no deslocamento entre dois objetos.


Também encontramos o atrito em qualquer tipo de movimento entre
líquidos ou gases.

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LUBRIFICANTES

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LUBRIFICANTES

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LUBRIFICANTES

• Consequências do atrito elevado

O atrito causa o desgaste da superfície das peças, o que pode ser bem
prejudicial ao longo do tempo.

Além disso, causa outros problemas, como aumento da temperatura,


corrosão e formação de sujeiras.

Sendo assim, uma boa lubrificação reduz o atrito, controla a temperatura


e limpa o equipamento.

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LUBRIFICANTES

• Funções dos lubrificantes

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LUBRIFICANTES

• Classificação da lubrificação

Vimos o básico à respeito do conceito de lubrificação, então, vamos


entender os tipos de lubrificação:

• Lubrificação total (ou fluida);


• Lubrificação limite;
• Lubrificação mista.

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LUBRIFICANTES

• Lubrificação total (fluida)

Neste caso, a película lubrificante separa totalmente as superfícies, não


havendo contato metálico entre elas, o que resulta em valores de atrito
baixos e desgaste insignificante.

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LUBRIFICANTES

• Lubrificação limite

A película, mais fina, permite o contato


entre as superfícies “de vez em quando”.

Esse tipo de lubrificação ocorre devido a


não possibilidade de manter uma
película contínua de espessura adequada
entre as superfícies por diversos motivos,
como: baixa velocidade de uma superfície
em relação a outra e alta pressão entre as
superfícies.

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LUBRIFICANTES

• Lubrificação mista

Neste caso ocorre os dois tipos de lubrificação anteriores. Por exemplo,


na partida das máquinas os componentes em movimento estão apoiados
sobre as partes fixas, havendo uma película insuficiente, permitindo o
contato entre as superfícies (lubrificação limite).
Quando o componente móvel adquire velocidade, é produzida uma
pressão (pressão hidrodinâmica), que separa totalmente as superfícies,
não havendo contato entre elas (lubrificação total).

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LUBRIFICANTES

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LUBRIFICANTES

• Tipos de lubrificantes

São classificados, de acordo com seu estado físico, em:

• Líquidos (óleos em geral);


• Pastosos (graxas);
• Sólidos (grafite, talco, mica);
• Gasosos (ar).

*Os lubrificantes de uso mais comum são líquidos e pastosos.

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LUBRIFICANTES

• Tipos de lubrificantes

Os lubrificantes líquidos são os mais empregados na lubrificação devido


sua versatilidade. Podem ser subdivididos em:

• Óleos graxos;
• Óleos minerais puros;
• Óleos aditivados;
• Óleos compostos;
• Óleos sintéticos e semissintéticos.

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LUBRIFICANTES LÍQUIDOS

Óleos graxos: podem ser de origem animal ou vegetal. Não são mais utilizados
isoladamente como lubrificantes, devido baixa resistência à oxidação.
Possuem forte presença em aplicações variadas da indústria química e
alimentícia.
Óleos minerais: são provenientes da destilação e refino do petróleo. É um
produto tradicional no mercado, devido seu custo-benefício e boa
aplicabilidade. São os mais utilizados em mecanismos industriais.
Óleos compostos: são constituídos de misturas de óleos minerais e graxos.
Óleos aditivados: são óleos minerais puros, aos quais foram adicionadas
substâncias comumente chamadas de aditivos, com o fim de reforçar ou
acrescentar determinadas propriedades.
Óleos sintéticos: aqueles manipulados em laboratório para adquirirem as
melhores características (aditivos - custo elevado).
Óleos semi sintéticos: óleos minerais puros aditivados, porém, ainda com
grande percentual de óleo mineral.

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LUBRIFICANTES PASTOSOS

• Lubrificantes pastosos

São compostos lubrificantes semi-sólidos constituídos por uma mistura de


óleo, aditivos e agentes engrossadores chamados sabões metálicos, à
base de alumínio, cálcio, sódio, e lítio.

*Tais lubrificantes são utilizados onde o uso de óleos não é recomendado.

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LUBRIFICANTES PASTOSOS

• Lubrificantes pastosos

Em outras palavras, a graxa é constituída por uma mistura de:

1. Líquido lubrificante (óleo mineral ou sintético),


2. Sabão metálico (agente espessante),
3. Aditivos (melhorar ou alterar características do lubrificante).

É o óleo que lubrifica, e o agente espessante (sabão) é o responsável pela


retenção do óleo.

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LUBRIFICANTES PASTOSOS

• Lubrificantes pastosos

Os principais objetivos da aplicação da graxa são:

• Redução de desgaste;
• Redução de atrito;
• Proteção contra corrosão;
• Diminuir ruídos;
• Reduzir as vibrações;
• Evitar contaminação por agentes externos;
• Evitar “vazamento”.

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LUBRIFICANTES PASTOSOS

• Lubrificantes pastosos

As graxas podem ser classificadas através de suas especificações,


trabalhadas em laboratório. As principais são:

• Consistência;
• Faixa de temperaturas;
• Estabilidade mecânica;
• Proteção contra a corrosão;
• Resistência à água;
• Separação de óleo;
• Capacidade de lubrificação.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

Entre as análises realizadas com os lubrificantes temos:

a. Densidade; h. Demulsibilidade;
b. Viscosidade; i. Extrema pressão;
c. Índice de viscosidade; j. Diluição;
d. Ponto de fulgor e ponto de k. Cor;
combustão; l. Cinzas oxidadas;
e. Pontos de fluidez e névoa; m. Cinzas sulfatadas;
f. Água por destilação; n. Corrosão em lâmina de cobre;
g. Água e sedimentos;

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

a. Densidade:

A densidade de uma substância é a relação entre o peso e o volume dessa


substância medido à uma determinada temperatura.

• Temperatura de medição no SI: 20 °C.


• Temperatura de medição no Sistema imperial: 60 °F.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

b. Viscosidade:

É a principal propriedade física dos óleos lubrificantes.

É a medida da resistência oferecida por qualquer fluido (líquido ou gás) ao


movimento ou ao escoamento.

Um dos métodos utilizados para determinar a viscosidade é verificar o


tempo gasto para escoar determinada quantidade de óleo, a uma
temperatura estabelecida, através de orifício de dimensões especificas.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

b. Viscosidade:

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

c. Índice de viscosidade (IV):

Índice de viscosidade é um valor empírico adimensional que indica a


variação da viscosidade em relação à variação da temperatura.

Segundo SENAI (1997), quanto maior o índice de viscosidade, menor será


a variação desta com a temperatura.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

d. Ponto de fulgor:

É a menor temperatura na qual o lubrificante, em presença do ar, libera


vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por
uma fonte externa de calor (o PF, por si só, não é suficiente para que a
combustão seja mantida.

Além disto, através dele, ocorre a classificação do produto em:


• Líquido inflamável (PF ≤ 70 °C),
• Líquido combustível (PF > 70 °C).

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

e. Ponto de fluidez:

É a temperatura mínima na qual o óleo ainda pode fluir.

Esta temperatura é determinada de acordo com o ensaio padrão ASTM D-


97-05, por meio de resfriamentos sucessivos da amostra de óleo colocada
em um frasco de vidro.

De 3 em 3 °C, verifica-se se o óleo ainda é capaz de fluir.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

e. Ponto de fluidez:

O óleo deixa de fluir devido à cristalização das parafinas (componente dos


óleos) e devido ao aumento acentuado da viscosidade, através do
congelamento.

Resumindo, o ponto de fluidez nos dá o parâmetro do quanto um óleo


lubrificante pode ser resfriado sem o perigo de deixar de fluir.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

e. Ponto de névoa:

É a temperatura em que, resfriando-se um produto, a cristalização da


parafina dá uma aparência turva a este produto.

Caso o ponto de fluidez seja atingido antes que seja notado o ponto de
névoa, isto significa que o produto possui poucos componentes
parafínicos.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

h. Demulsibilidade:

É a capacidade que possuem os óleos de se separarem da água.

A emulsão é uma mistura de dois líquidos imiscíveis (que não se


misturam).

Teste de demulsibilidade: observar o tempo necessário para a completa


separação do óleo da água.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

i. Extrema pressão:

É a capacidade que um lubrificante possui em suportar pressões elevadas,


evitando que as superfícies em movimento entrem em contato.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes

k. Cor:

A cor dos produtos de petróleo varia amplamente. A cor clara de um


lubrificante não significa baixa viscosidade, havendo óleos brancos de alta
viscosidade.

A transformação da cor em óleos usados pode significar uma contaminação:

• Cor cinza: chumbo da gasolina;


• Cor preta: fuligem;
• Cor branca ou leitosa: água.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes (no caso das graxas)

a. Consistência:

É uma medida de rigidez da graxa. O aparelho de ensaio para medir sua


consistência é o penetrômetro.

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LUBRIFICANTES

NLGI - National Lubricating Grease Institute


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(Instituto Nacional de Graxa Lubrificante)
LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes (no caso das graxas)

a. Consistência:

Segundo SENAI (1997), no Brasil, onde a temperatura ambiente não atinge


extremos muito rigorosos, é mais empregada a graxa NLGI 2. Em locais
onde a temperatura é mais elevada, emprega-se a NLGI 3, e onde a
temperatura é mais baixa, a NLGI 1.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes (no caso das graxas)

b. Faixa de temperaturas:

Abrange a linha de trabalho adequada para a graxa. Ela fica entre:

• LTL (Low Temperature Limit, limite em temperatura baixa);


• HTPL (High Temperature Performance Limit, limite de desempenho em
alta temperatura).

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes (no caso das graxas)

b. Faixa de temperaturas:

O LTL é definido como a temperatura mais baixa na qual a graxa permitirá


que o mecanismo comece a funcionar sem dificuldade. Abaixo desse
limite, ocorre falta de lubrificante e falha.

Acima do HTPL, a graxa é degradada de maneira descontrolada,


impossibilitando a determinação precisa de sua vida útil.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes (no caso das graxas)

c. Ponto de gota:

O ponto de gota de uma graxa é a temperatura em que se inicia a mudança


do estado pastoso para o estado líquido (primeira gota).

O ponto de gota varia de acordo com:

O sabão metálico empregado / As matérias-primas usadas / O método de


fabricação.

*Na prática, costuma-se limitar a temperatura máxima de trabalho em 20 a


30°C abaixo do ponto de gota.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes (no caso das graxas)

d. Resistência à água:

O tipo de sabão comunica ou não à graxa a resistência à ação da água. Dos


tipos citados anteriormente, a graxa de sabão de sódio é a única que se
dissolve em água.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes (no caso das graxas)

d. Resistência à água:

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes (no caso das graxas)

e. Estabilidade mecânica:

As graxas de boa qualidade apresentam estabilidade quando em trabalho,


e não escorrem das partes a lubrificar.

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LUBRIFICANTES

• Análise de lubrificantes (no caso das graxas)

f. Bombeabilidade:

É a capacidade da graxa fluir pela ação do bombeamento, e depende de


três fatores:

• Viscosidade do óleo;
• Consistência da graxa;
• Tipo de sabão.

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LUBRIFICANTES

• Métodos de lubrificação

A escolha do método de aplicação do lubrificante depende dos seguintes


fatores:

• Tipo de lubrificante a ser empregado (graxa ou óleo),


• Viscosidade do lubrificante,
• Quantidade do lubrificante,
• Custo do dispositivo de lubrificação.

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LUBRIFICANTES

• Por gravidade (manual)

A lubrificação manual é feita por meio de almotolias e não é muito eficiente, pois,
não produz uma camada homogênea de lubrificante.

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LUBRIFICANTES

• Por gravidade (copo com agulha)

Esse dispositivo possui uma agulha que passa por um orifício e cuja ponta repousa
sobre o eixo. Quando o eixo gira, imprime um movimento alternativo à agulha,
liberando o fluxo de lubrificante.

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LUBRIFICANTES

• Por gravidade (copo com gotas)

Sua vantagem esta na possibilidade de regular a quantidade de óleo aplicado sobre o


mancal.

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LUBRIFICANTES

• Por capilaridade (copo com mecha)

O lubrificante flui através de um pavio que fica encharcado de óleo. A vazão depende
da viscosidade do óleo, da temperatura e do tamanho e traçado do pavio.

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LUBRIFICANTES

• Por capilaridade (estopa ou almofada)

Coloca-se uma quantidade de estopa (ou uma almofada feita de tecido absorvente)
embebida em óleo em contato com a parte inferior do eixo. Por ação capilar, o óleo
escoa pela estopa (ou pela almofada) em direção ao mancal.

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LUBRIFICANTES

• Por salpico (anel ou corrente)

Um anel, cuja parte inferior permanece mergulhada no óleo, passa em torno do eixo.
Quando o eixo se movimenta, o anel acompanha esse movimento e o lubrificante é
levado ao eixo e ao ponto de contato entre ambos.

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LUBRIFICANTES

• Por salpico (colar)

O anel é substituído por um colar fixo ao eixo. O óleo transportado pelo colar vai até
o mancal por meio de ranhuras. Emprega-se esse método em eixos de maior
velocidade ou quando se quer óleo mais viscoso.

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LUBRIFICANTES

• Por imersão (banho de óleo)

O nível do óleo deve ser


constantemente controlado
porque, além de lubrificar,
ele tem a função de resfriar
a peça.

As peças a serem lubrificadas mergulham total ou parcialmente num recipiente de


óleo. O excesso de lubrificante é distribuído por meio de ranhuras a outras peças.

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LUBRIFICANTES

• Por sistema forçado

Utiliza uma bomba que retira óleo de um reservatório e força-o por entre as
superfícies metálicas a serem lubrificadas. Esse método é empregado na lubrificação
de cilindros de compressores e de mancais.

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LUBRIFICANTES

• Por circulação

Neste sistema, o óleo é bombeado de um depósito para as partes a serem


lubrificadas. Após a passagem pelas peças, o óleo volta para o reservatório.

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LUBRIFICANTES

• Por pincel ou espátula

Aplica-se, manualmente, uma película de graxa sobre a peça a ser lubrificada.

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LUBRIFICANTES

• Por pistola

A graxa é introduzida por intermédio do pino graxeiro de uma bomba manual.

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LUBRIFICANTES

• Lubrificação centralizada
Lubrifica um elevado número de pontos,
independentemente de sua localização.

Esse sistema possibilita o abastecimento


da quantidade exata de lubrificante, além
de reduzir custos de mão-de-obra de
lubrificação.

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RECOBRIMENTO DE SUPERFÍCIES

• Processos da traçagem

Na maioria das tarefas que executa, o mecânico precisa fazer antes um


traçado sobre um ou mais faces da peça. Esse traçado orienta-o na
execução de diversas fases do seu trabalho. O traçado tem por finalidade
marcar linhas ou pontos de referência na peça, tais como: contorno da
peça, rebaixos, posições de eixos e de furos etc.

Traçar, então, é transportar as medidas do desenho ou projeto de uma


peça a ser fabricada para o material "bruto" a ser trabalhado.

Para que o operador não se atrapalhe durante o processamento da peça, é


necessário que o traçado seja nítido (facilmente reconhecível).

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RECOBRIMENTO DE SUPERFÍCIES

• Recobrimento com verniz

Na tonalidade azul ou vermelho opaco, o verniz tem a finalidade de


recobrir a superfície da peça a ser usinada, permitindo melhor contraste
e facilidade na identificação dos traços.

Pode ser aplicado com pincel ou em aerossol.

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RECOBRIMENTO DE SUPERFÍCIES

• Recobrimento com verniz

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RECOBRIMENTO DE SUPERFÍCIES

• Instrumentos de traçagem

Os instrumentos usados para o traçado são:

• Régua ou escala de aço;


• Compasso;
• Esquadros;
• Goniômetro;
• Graminho ou riscador.

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FLUIDOS DE CORTE

Fluido de corte é qualquer fluido usado para corte ou usinagem de metais


ou outros materiais. Os principais utilizados nas operações industriais são:

• Óleo mineral integral;


• Óleo mineral solúvel em água;
• Óleo sintético integral;
• Óleo sintético solúvel em água;
• Óleo semi-sintético;
• Álcool;
• Ar.

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FLUIDOS DE CORTE

Os fluidos solúveis em água costumam ser excelentes refrigerantes e


menos lubrificantes; já os integrais são excelentes lubrificantes e menos
refrigerantes.

É comum, e necessário, fazer a sua correta seleção, de modo a atender as


diversas situações que se apresentam no processo de produção.

A preponderância dos mecanismos de refrigeração ou lubrificação


depende das aplicações. Operações de baixa velocidade e de pequenos
avanços requerem maior grau de lubrificação, enquanto operações de alta
velocidade e elevado avanço requerem proporcionalmente mais
refrigeração.

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FLUIDOS DE CORTE

As funções dos fluídos de corte são:

• Refrigerar;
• Lubrificar;
• Melhorar o acabamento de superfície;
• Reduzir o desgaste das ferramentas;
• Remover os cavacos da área de corte;
• Proteger contra corrosão (a máquina, a ferramenta, a peça e os
cavacos);
• Lubrificar guias e barramentos.

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FLUIDOS DE CORTE (EXEMPLOS)

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FISPQ

FISPQ é uma sigla para identificar a Ficha de Informação de Segurança


para Produtos Químicos, um documento criado para normalizar dados
sobre a propriedade de compostos químicos e misturas. Este registro foi
elaborado pela ABNT, por meio da NBR 14725-4.

Ela é responsável por normatizar informações que obrigatoriamente


devem aparecer nas embalagens de qualquer produto químico, de modo
que o consumidor tenha conhecimento a respeito de todos os riscos
envolvidos em sua utilização. As embalagens também devem informar os
procedimentos de segurança e manuseio adequados, indicando a melhor
forma de manuseio, transporte e descarte. O objetivo é evitar acidentes
de trabalho, doméstico ou qualquer tipo de dano à saúde das pessoas.

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FISPQ

(Exemplo)

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