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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica

Disciplina:
Motores de Combustão Interna

Prof. José Guilherme Coelho Baêta


Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI

Onde:
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
A eficiência de conversão de combustível pode ser deduzida:

Para o ciclo Otto (combustão Volume Cte)

Para o ciclo Diesel (combustão Pressão Cte)

Para o ciclo Misto (combustão 2-3ª vol. Cte; 3ª-3b Pres. Cte)
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Principais considerações dos processos relativos ao escoamento em
ciclos idealizados:
• Num modelo ideal de exaustão o blowdown ocorre com o pistão estacionário no PMI;
• O gás remanescentes no cilindro expande-se isentropicamente durante o Blowdown;
• Os gases de escape através da válvula passam por um processo contínuo de expansão
irreversível;
• A energia cinética adquirida por cada elemento devido a aceleração do gás ao passar pela
válvula é dissipada num processo de mistura turbulenta para a energia interna e trabalho
de bombeamento;
• A entalpia de cada elemento do gás após a saída do cilindro permanece constante,
considerando que não ocorre transferência de calor.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Diagrama Entalpia-Entropia do estado dos gases durante a exaustão:
• Expansão Isoentrópica de 4 para 5;
• O primeiro elemento deixa o cilindro no ponto 4 e entra
no coletor de escape no estado a na pressão Pe;
• Um outro elemento deixa o coletor no estado
intermediário b na linha de expansão 4-5 e entra no
coletor de escape no estado c;
• No final do blowdown, o ultimo gás que deixa o cilindro
no mesmo estado T5;
• Há um gradiente de temperatura nos gases de exaustão,
o primeiro deixa o cilindro a Ta e o ultimo a T5.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Diagrama Entalpia-Entropia do estado dos gases durante a exaustão:
• O deslocamento dos gases de escape ocorre após o
blowdown pelo deslocamento do pistão do PMI para o
PMS;

• O estado termodinâmico dos gases não se altera,


desconsiderando a perda de calor e a dissipação da
energia cinética;

• A massa de gás dentro do cilindro no final do blowdown


é reduzida na razão de volume V5/V6 no processo de
deslocamento;
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Diagrama Entalpia-Entropia do estado dos gases durante a exaustão:
• A massa de gás residual no cilindro no ponto 6 é obtido
primeiro pela determinação o estado termodinâmico do gás
(T5, v5) no final do Blowdown seguindo uma expansão
isoentropica de P4 para Pe e pela redução do volume do
cilindro para o volume após a expansão V6.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Análise do ciclo com Gás Ideal como fluido de trabalho com Cv e Cp
constantes:
• Se utilizamos um gás ideal como fluido de trabalho as equações desenvolvidas
podem ser simplificadas para o desempenho e eficiência.

Ciclo de Volume Constante com processo de combustão adiabática:

Para combustão incompleta.


Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Análise do ciclo com Gás Ideal como fluido de trabalho com Cv e Cp
constantes:
• Calores específicos a pressão e a volume constante são os mesmos para esse fluido
de trabalho;

É a energia interna específica

A eficiência de conversão de combustível para esse caso


pode ser descrita em função de rc e do γ.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Análise do ciclo com Gás Ideal como fluido de trabalho com Cv e Cp
constantes:

A eficiência de conversão de combustível aumenta com o


aumento da razão de compressão rc e diminui com o
decréscimo de γ.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Análise do ciclo com Gás Ideal como fluido de trabalho com Cv e Cp
constantes:

(1) (2)

Substituindo (2) em (1) o cálculo de imep pode ser descrito como:


Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Análise do ciclo com Gás Ideal como fluido de trabalho com Cv e Cp
constantes:

• Altos valores de imep/P3 são desejados;

• O peso do motor aumentará com o aumento de P3 para suportar o aumento de esforços


aplicados nos componentes;
• A eficiência de conversão indicada e as razões imep/P1 e imep/P3 para um modelo de ciclo
ideal não dependem da carga aplicada ao motor, embora, as relações entre as propriedades
do fluido nos pontos 1 e 6 dependem da carga.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Análise do ciclo com Gás Ideal como fluido de trabalho com Cv e Cp
constantes:

Para motores N.A. a fração de massa de gás residual pode ser determinada por:

• A fração de gás residual aumenta com redução de Pi em relação a Pe,


diminui com o aumento de rc e diminui com o aumento de .
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Análise do ciclo com Gás Ideal como fluido de trabalho com Cv e Cp
constantes:

A temperatura da mistura no cilindro no ponto 1 pode ser relacionada com a temperatura de


admissão Ti. Para Cp e Cv constantes.

A relação entre a T1 e Ti é dada por:


Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Base para simulação de ciclos de motores de Ignição por Centelha
As condições da mistura do ponto1 devem ser conhecidas ou estimadas. As seguintes relações de
aproximação podem ser usadas para esse fim:

Onde Tr = 1400K e são valores médios apropriados que podem ser utilizados
como valores iniciais.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Base para simulação de ciclos de motores de Ignição por Centelha
A eficiência volumétrica pode então ser calculada levando em consideração a fração de gás
residual:

Onde é a densidade do ar na admissão e é o volume específico da mistura


Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Resultados dos Cálculos dos Ciclos
- Efeito do aumento da Rc na eficiência de Conversão para
um dado valor de ϕ .
- Efeito da diminuição do ϕ gera uma mistura pobre que
leva a uma diminuição do Cv e a um aumento do γ por
redução da temperatura levando a um aumento da
eficiência de conversão de combustível.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Resultados dos Cálculos dos Ciclos
- Na medida que ϕ aumenta a mistura torna-se rica e a
oxidação do combustível não é completa o que gera
redução da eficiência de conversão do combustível.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Resultados dos Cálculos dos Ciclos
- O IMEP é máximo para a mistura estequiométrica ou
para a mistura ligeiramente rica em torno de 10%.
Para misturas mais pobres ou mais ricas que esta faixa
o IMEP/P1 decresce devido a diminuição da eficiência
de combustão.
- Variação na pressão inicial do ciclo, na temperatura da
admissão, na fração de gás residual no cilindro e na
fração de umidade relativa tem apenas uma modesta
influência na eficiência de conversão de combustível.
Entretanto tem uma grande influência no IMEP.
Ciclos termodinâmicos
 Outras Relações Termodinâmicas para Sistemas
Abertos para Processos em MCI
Comparação com Ciclo Real
- Transferência de calor (compressão desprezível,
combustão e expansão são mais relevantes)
- Combustão Finita
- Redução da expansão pelo blowdown
- Perdas pelo Crevice e vazamentos

- Combustão incompleta
Bibliografia

 Ferguson, C. R., Internal combustion engines: applied thermosciences.


New York, John Wiley & Sons, 1986.
 Giacosa, D. Motori Endotermici. Milano: Hoepli, 15ª ed., 2000.
 Heywood, J. B. Internal combustion engine fundamentals. New York:
McGraw-Hill, 1988.
 Oates, G. C. Aerothermodynamics of gas turbine and rocket propulsion.
AIAA Education Series. Washington, DC: AIAA, 1988.
 Wark, K. Thermodynamics. New York: McGraw-Hill, 1977.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Introdução (admissão e exaustão)
• Remoção dos gases queimados e admissão de carga fresca no final do tempo motor;
• A potência indicada em uma determinada velocidade é proporcional a vazão de ar
admitida. A maximização da massa de ar admitida é o objetivo do processo de troca
gasosa;
• A eficiência volumétrica para motores de 4 tempos ou a eficiência da lavagem para
um motor de 2 tempos caracterizam esses processos;
• Esses parâmetros dependem da geometria dos coletores, dutos de admissão e
descarga, geometria das válvulas e das condições de operação;
• A turboalimentação ou superalimentação influenciam sobremaneira a densidade de
potência e afetam significativamente os processos de troca gasosa;
• Motores SI a carga fresca é composta de ar, combustível e gases queimados
reciclados. Em motores CI a carga fresca é composta apenas de ar e gases queimados
reciclados. ( o objetivo é obter uma composição de mistura adequada).
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Processos de admissão e exaustão em ciclos de
4 tempos
• Durante o processo de admissão a perda de pressão (perda de carga) ocorre com a
passagem do fluido por cada elemento da admissão, uma adicional perda de pressão
ocorre na passagem do fluido pelo pórtico e pela válvula;
• O fluxo de admissão e exaustão são pulsativos, contudo muitos aspectos desse fluxo
podem ser analisados como quase-estático;

• A perda de pressão (carga) ao longo do sistema de admissão depende da rotação do


motor, da resistência ao fluxo oferecida por cada elemento no sistema de admissão,
da área de seção do tubo pela qual o fluxo passa e a densidade da mistura;

• Uma prática usual é aumentar as fases de admissão e de exaustão além dos tempos
ideais de admissão e exaustão para melhor encher e esvaziar o ar do cilindro fazendo
um melhor uso a inércia dos gases.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Processos de admissão e exaustão em ciclos de
4 tempos a) Sistema de admissão e as pressões médias
dentro dele;
b) Diagrama de válvulas e pressão-volume;

c) Sistema de exaustão;
d) Pressão do cilindro p e o deslocamento da
válvula Lv versus o ângulo de virabrequim. As
linhas sólidas são plena carga, as linhas
tracejadas são cargas parciais; p0 e T0
condições atmosféricas; Δpair perda de pressão
no filtro de ar; Δpu perda de pressão antes do
corpo de borboleta; Δpthr perda de pressão na
passagem pelo corpo de borboleta; Δpvalve perda
de pressão na passagem pela válvula de
admissão.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Processos de admissão e exaustão em ciclos de
4 tempos
• O processo de exaustão tem inicio cerca de 40° a 60° APMI;
• Blowdown e Exhaust Displacement são termos usados para denotar a fase em que os
gases de exaustão são liberados para o coletor de exaustão devido a diferença de
pressão com o pistão no PMI e o deslocamento da massa de gás queimado para o
coletor de exaustão devido ao deslocamento do pistão do PMI para o PMS,
respectivamente;
• Tipicamente a válvula de exaustão se fecha de 15° a 30° DPMS e a válvula de
admissão se abre de 10° a 20° APMS, o período em que ambas estão abertas é
denominado cruzamento de válvulas “overlap”;
• A vantagem do cruzamento de válvulas é a utilização da energia cinética dos gases de
exaustão que colaboram com o processo de admissão de mistura fresca.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Processos de admissão e exaustão em ciclos de
4 tempos
A eficiência volumétrica é afetada pelo combustível, projeto do motor e parâmetros de
operação do motor:
1. Tipo de combustível, A/F, fração de combustível vaporizado no sistema de
admissão e o calor latente de vaporização do combustível;
2. Razão entre as pressões de exaustão e de admissão;

3. Razão de compressão;
4. Rotação do motor;

5. Projeto do pórtico das válvulas de admissão e exaustão;


6. Geometria, tamanho, deslocamento e duração das válvulas de admissão e de
exaustão.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Efeito da composição do combustível, fase e
razão combustível/ar.
Misturas de ar, vapor d’água e vapor de combustível podem ser escritos em função da
pressão no coletor de admissão como a soma de cada componente da pressão parcial:

Com a lei dos gases ideais tem-se:

A correção do vapor de água é usualmente pequena (≤0,03).


Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Efeito da composição do combustível, fase e
razão combustível/ar.

Efeito do vapor de combustível na pressão


parcial do ar de entrada
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Efeito da composição do combustível, fase e
razão combustível/ar.

A razão de pressão (pe/pi) e a razão de


compressão dinâmica variam, com isso a
fração do volume ocupado pelos gases
residuais de exaustão na pressão de
admissão variam.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Perdas por atrito do fluido
• A queda de pressão entre Pi e a Patm é proporcional ao quadrado da
velocidade do motor ;
• A redução de pressão dentro do cilindro durante o processo de
admissão pode ser cerca de 10 a 20% menor que a pressão atmosférica,
com o pistão operando próximo da velocidade máxima.

ζj é o coeficiente de resistência dependente da geometria e da velocidade local vj .

Considerando o fluxo quase-estático vj está relacionado com a velocidade média do pistão.


A perda de pressão devido a fricção é dada por:
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Perdas por atrito do fluido

Perda de carga no sistema de


admissão em função da velocidade
do motor determinado em
condições de regime permanente.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Perdas por atrito do fluido
• A pressão no escapamento é
função do vácuo no coletor de
admissão (que varia inversamente
proporcional a carga) e rotação de
um motor para um motor de
quatro cilindros de ignição por
centelha.

• Em altas rotações e cargas o


coletor de exaustão opera em
pressões substancialmente acima
da atmosfera.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Efeito RAM, Fluxo reverso na admissão e
• Efeito RAM: aumento de
Tuning. pressão no pórtico da válvula de
admissão como resultado da
variação da velocidade do
pistão, fechamento da válvula e
comportamento fluidodinâmico.
• Fluxo reverso: fluxo de mistura
fresca de volta a admissão
devido ao fechamento tardio da
válvula de admissão em baixas
rotações.
• Tuning: sintonização das ondas
de pressão provocadas pela
abertura e fechamento das
válvulas de admissão e exaustão.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Variação com velocidade, área da válvula,
• Os efeitos de fluxo na eficiência
volumétrica dependem da
velocidade da mistura fresca no
coletor de admissão, pórtico e
válvula;
• A eficiência volumétrica de
motores Otto N.A. são
usualmente menores que os
motores Diesel devido a perdas
no corpo de borboleta,
aquecimento do coletor de
admissão, presença de vapor de
combustível e alta fração de gás
residual.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Variação com velocidade, área da válvula,
Fenômenos independentes da velocidade do motor, como a pressão de vapor de
combustível, diminui a eficiência volumétrica de 100%.
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Variação com velocidade, área da válvula

Efeito de Tuning na eficiência


volumétrica.
L – Comprimento do runner
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Variação com velocidade, área da válvula
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Fluxo através das válvulas
Parâmetros geométricos de assento e topo da válvula
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Fluxo através das válvulas
Válvula de admissão Válvula de exaustão

Os tempos de admissão são definidos por cada desenvolvedor. A SAE define esses
eventos baseados em levantes de válvula de referência:
Tucho hidráulico – 0,15mm (0,006in) Tucho mecânico – 0,15mm (0,006in)+ folga
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Fluxo através das válvulas
Estágios de escoamento do fluido através da válvula
1° Estágio – Pequeno deslocamento da válvula (saída da válvula da sede)

Área mínima de escoamento do fluido corresponde ao tronco de cone


circular entre a válvula e o assento é dada por:

Onde β é o ângulo de assento da válvula, Lv é o deslocamento da válvula , Dv


é o diâmetro da cabeça da válvula e w largura do assento da válvula
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Fluxo através das válvulas
Estágios de escoamento do fluido através da válvula
2° Estágio – A área mínima está relacionada ainda com a inclinação da
superfície do tronco de cone circular, porém não é mais perpendicular ao
assento da válvula.
O ângulo base do cone cresce de (90° - β) até 90°

A área mínima é dada por:

Onde Dp é o diâmetro do pórtico, Ds é o diâmetro da haste e Dm é o diâmetro médio do


assento (Dv-w)
Processos Internos do Motor de
Combustão Interna (troca gasosa)
 Fluxo através das válvulas
Estágios de escoamento do fluido através da válvula
3° Estágio – Quando a válvula está no seu curso próximo a abertura
máxima, a menor área de escoamento do fluido é dada pela área da
porta da válvula menos a área do eixo da válvula.
Logo:

A área mínima é dada por:

O máximo deslocamento da válvula é normamente por volta 12% do diâmetro do


cilindro.

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