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EQUIPAMENTO AGRÍCOLA-TREINAMENTO

MANUAL DE TREINAMENTO

Colheitadeira Axial Flow®


Série 2300 CASE lil
(09/99)
REVISÃO DE PRÉ-ENTREGA ! Caixa de engrenagens do picador
COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW® (opcional) - Verifique o nível pelo
SÉRIE 2300 bujão. Óleo Mobil 424.
________________________
! Carcaça do mecanismo de aciona-
mento da PTO - Verifique o nível na
VERIFIQUE E AJUSTE
vareta medidora. Óleo Mobil 424.
CONFORME NECESSARIO:
! Reservatório do sistema hidráulico -
! tempo de inspeção dessas verifica- Alimentador abaixado - O óleo deve
ções não é reembolsado como ga- estar visível no visor superior. Óleo
rantia. Os reparos considerados ne- Mobil 424.
cessários em razão de defeitos de
material ou de acabamento são re- ! Cárter do motor - Verifique o nível na
embolsados em garantia. vareta medidora. Verifique também o
grau do óleo em relação à tempera-
REVISÃO INICIAL tura. óleo 15W40.

! Líquido de arrefecimento do motor-


! Escorve o turboalimentador antes de Visível no tanque de expansão.
acionar o motor, se esteve parado
nos últimos 30 dias. ! Bateria - Verifique o nível do eletró-
lito em cada célula. Verifique se as
! Confira os esquipamentos conforme conexões dos terminais estão es-
o pedido do cliente, inclusive os op- tanques. Afrouxe as fixações da ba-
cionais e os números de série. teria ao apertar os cabos.
! Confirme se o Manual do Operador ! Verifique a caixa do condutor de
se encontra na máquina. descarga. o nível deve estar no bu-
jão de verificação dianteiro. Óleo
NÍVEIS DOS FLUIDOS 85W140.

! Carcaças dos comandos finais - Ve- VERIFICACOES COM A


rifique pelo bujão de abastecimento MÁQUINA PARADA
e complete com óleo Mobil 424.

! Caixa de engrenagens do alimenta- GERAL


dor/Ventilador. (Caixa de engrena-
gens de marchas à frente) - Verifi- ! Rodas motrizes - Inverta, se neces-
que o nível com a vareta de nível. sário para banda de rodagem opera-
Óleo 85W140 cional, lubrifique as roscas com óleo
e aperte com 275 lb.ft.
! Caixa de engrenagens do rotor - Ve-
rifique o nível com a vareta de nível. ! Rodas direcionais - Aperte com 110
Óleo 85W140. lb.ft. Os parafusos de cabeça flan-

1-1
geada. 350 lb.ft eixo de tração moto- (internamente na lateral esquerda do
rizado. chassi). Verifique se a distância en-
tre rotor e o sensor é de 0,01 0"-
! Ajuste a largura do eixo direcional 0,060".
conforme necessário. Ajuste a con-
vergência em 9/32"- 3/8" para aros ! Ajuste do sensor do rotor (no su-
de 16,1", 7116 - 19/32" para aros de porte do rolamento dianteiro) - Veri-
24", 1/4"-3/8" para eixo de tração fique se a distância entre o sensor e
motorizado. a roda dentada é de 0,010"-0,060".

! Calibre os pneus conforme o Manual ! Reversor do alimentador/correia do


do Operador. coletor de pedras - Verifique o ali-
nhamento das rodas dentadas.
FRENTE DA MÁQUINA
! Coletor de pedras (opcional) - Verifi-
que a combinação de roda dentada
! Se houver plataforma segadora ins-
velocidade de acordo com a condi-
tale-a na máquina.
ções da lavoura.
! O batente do tambor alimentador
! Coletor de pedras (opcional) - Verifi-
inferior é ajustado conforme a lavou- que se as pés do batedor estão
ra a colher. ajustadas de acordo com as condi-
ções da lavoura e a desejada prote-
! Retardador de pedras (opcional) - o
ção contra pedras.
batente do tambor é ajustado con-
forme a lavoura e as condições.
! Embreagem deslizante do alimenta-
dor - Brunir a embreagem, ajuste a
! Corrente transportadora do alimen- molas na medida correta, verifique o
tador - Ajuste de modo que as aletas torque da embreagem deslizante
fiquem afastadas da face do ali-
450-550 lb.ft – Padrão tambor do
mentador não mais que 1-1/2" e retardador de pedras, 550-650- lb. ft.
afastadas do fundo do alimentador - Para máquinas equipadas com
1/32"- 1/8". coletor de pedras.
! Ajuste do alimentador - Para o ajuste
inicial, consulte Manual do Opera- LADO ESQ. DA MÁQUINA
dor. Se o tamanho dos pneus foi
modificado, verifique a posição cor- ! Zere o ajuste do côncavo - Nivele
reta do eixo traseiro, com a maquina côncavo com o rotor. Verifique se o
nivelada. Para plataformas segado- ponto de pinçagem entre o rotor e
ras 1010,1020, o ângulo do alimen- côncavo estão entre a 7a/8a barra
tador deve permitir uma inclinação separadora. Ajuste conforme neces-
de 10o para frente, na posição de sário. Zere o medidor na porta d
operação no campo. acesso esquerda. Calibre os instru-
mentos para deixar o côncavo zera-
! Ajuste do sensor do alimentador do.

1-2
! Selecione a velocidade da caixa de
! Verifique se as linhas hidráuli- engrenagens do rotor de acordo com
cas/hidrostáticas têm vazamento. a lavoura a ser colhida.

! Ajuste a posição da escada do ope- ! Picador de palha (opcional). Seleci-


rador de acordo com o tamanho do one a velocidade da caixa de engre-
pneu. Consulte o Manual do Opera- nagens do picador de acordo com a
dor. lavoura a ser colhida.

! Verifique o ajuste/alinhamento das ! Verifique a vedação/trava da tampa


correias de acionamento do condu- de acesso do radiador/vedação da
tor de descarga do reservatório de área de ar limpo, posição do respiro
grãos. Consulte o Manual do Opera- da linha de combustível, posição da
dor. mangueira do trocador de ca-
lor/condensador do ar-condicionado.
! Verifique o ajuste da correia de aci- Tampe eventuais furos ou espaços
onamento da bomba hidráulica. vazios que possam permitir a entra-
Consulte o Manual do Operador. da de poeira.

! Verifique o ajuste da correia de aci- ! Verifique a folga entre a lâmina lim-


onamento da embreagem do meca- padora do radiador e o radiador (se
nismo de descarga Consulte o Ma- houver). A folga e de 3/4-1".
nual do Operador.
! Verifique a posição da placa de corte
! Verifique as posições das manguei- do ar do ventilador conforme a la-
ras perto das rodas dentadas do voura a ser colhida. Fechada para a
condutor de descarga. maioria das lavouras.

TOPO DA MÁQUINA
LADO DIREITO DA MÁQUINA
! Verifique as tampas do condutor de
! Verifique o alinhamento e a tensão
descarga do reservatório de grãos
de todas as correntes e correias de
quanto a ajuste correto de acordo
acionamento. Consulte o Manual do
com a lavoura a ser colhida.
Operador.
! Remova a tampa protetora de chuva
! Verifique o ajuste da correia de aci-
do escapamento (chapéu chinês) e
onamento do alimentador (na janela)
coloque-a na cabine. Instale o tubo
quando engatado.
de escapamento com o tubo do aspi-
rador.
! Verifique o ajuste da corrente do
elevador de grãos limpos.
! Remova a pré-filtro do filtro de ar de
plástico e coloque na cabine. Instale
! Verifique o ajuste da corrente de
o pré-filtro do aspirador e fixe a
acionamento do elevador de retrilha.
mangueira do aspirador.

1-3
nas ano 95 e meados de 96).
! Verifique se os filtros de ar e o ve-
dador radial estão corretamente po- ! Verifique a posição da sela do con-
sicionados. dutor de descarga. o condutor deve
ficar corretamente apoiado e as-
! Verifique se as mangueiras e cone- sentado.
xões do filtro de ar estão estanques
e corretamente instaladas. TRASEIRA DA MÁQUINA
! Verifique o ajuste do mecanismo de
! Combustível - A torneira esta aberta,
acionamento do separador quando
drene a água do filtro separador,
engatado.
conforme necessário.
! Verifique o ajuste da correia de aci-
onamento do rotor (metades da polia ! Picador de palha (opcional) - Verifi-
fixa, ou polias motoras/movidas). que a folga entre a lâmina do rotor e
o côncavo. 1/16"- 3/16".
! Ajuste os braços de borracha nos
! Certifique-se de que os rolamentos
separadores de palha conforme pa-
de encosto do mecanismo de acio-
drão desejado.
namento do rotor estejam engraxa-
dos.

! Verifique a tensão da correia de aci- CABINE


onamento do rotor. Consulte o Ma- Os instrumentos e o controlador da
nual do Operador. plataforma segadora requerem calibra-
ção ( Consulte o Manual do Operador.
! Verifique o ajuste da correia do
compressor do ar-condicionado. De- ! Verifique a calibração dos seguintes
flexão de 1/2" aplicando uma força instrumentos:
de 25 lb. no meio da correia.
• Ponto de ajuste do alarme do mo-
! Verifique se Os sistemas hidráulico, tor. Ponto de ajuste do alarme de
de arrefecimento e de combustível rotação do rotor.
apresentam vazamentos e se a ten- • Sistema métrico ou inglês.
são das braçadeiras e a posição da • Tamanhos dos pneus.
tubuIação estão corretas. • Advertência de baixo nível do
combustível.
! Verifique se o filtro de ar rotativo • Largura da plataforma segadora.
está corretamente instalado e se gira • Alarme do separador (ON/OFF)
Iivremente, e se o vedador/limpador • Corte do alimentador automático
está corretamente posicionado. (ONIOFF).
• Ajuste a altura da plataforma se-
! Condutor de descarga em duas pe- gadora para ligar o contador de
ças (opcional) - Verifique a sincroni- acres ao levantar as extremidade da
zação correta do condutor ao insta- plataforma segadora.
lar o meio condutor traseiro. (Máqui-

1-4
! Com a plataforma segadora removi- gem da escada.
da verifique os seguintes valores de
calibração do controlador: VERIFICAÇÕES OPERACIONAIS

• Padrão, AHHC, ou flutuar. MOTOR FUNCIONANDO


• 2cilindros.
! Verifique o funcionamento do siste-
• plat 1 ou plat. 2
ma de ar-condicionado.
• Zeragem do côncavo.
• Alimentador abaixado.
! Verifique o funcionamento do cale-
• Alimentador levantado.
fator.
! Verifique a operação da trava e da
! Verifique o funcionamento do tacô-
fechadura da porta, luz da porta da
metro digital e dos medidores.
cabine, acendedor de cigarros, rádio
(se houver) posição da coluna de di-
! Ajuste as velocidades de abaixa-
reção, funcionamento do banco do
mento e de levantamento da plata-
operador, limpador do pára-brisa,
forma segadora. (Encontra-se de-
funcionamento dos freios, trava do
baixo do descansa-braço direito).
pedal do freio, trava da porta direita,
freio de estacionamento, alavanca
! Verifique a pressão de carga do
de mudanças.
acumulador (opcional). O acumula-
dor deve ser carregado com 1600
! Verifique o ajuste do atrito da ala-
psi de nitrogênio, de fábrica.
vanca hidrostática. Ajuste se neces-
sário.
SEPARADOR E ALIMENTADOR
! Verifique o funcionamento da posi- ENGATADOS
ção do côncavo, ajustável da cabine.
! Verifique se a rotação do rotor pode
! Verifique a iluminação interna/ ex- ser aumentada/diminuida com o seu
terna pela posição do interruptor das interruptor de rotação. Verifique a
luzes. Consulte o Manual do Opera- faixa de rotação: Baixa - 280-650
dor. rpm, Alta - 530 - 1260 rpm. 2144,
2166. Baixa280-650 rpm, Alta 420-
! Verifique o funcionamento dos indi- 1050 rpm 2188. Ajuste os interrupto-
cadores de direção/luzes de emer- res limitadores conforme necessário.
gência, buzina e faróis. Ajuste a rotação de acordo com a
lavoura a ser colhida. Consulte o
! Verifique o funcionamento das luzes Manual do Operador.
de serviço (se houver).
! Verifique se a rotação do ventilador
! Verifique o funcionamento do inter- pode ser aumentada/diminuida com
ruptor de partida em neutro o interruptor do ventilador. Verifique
a faixa de rotação. 45-1250 rpm.
! Remova a escada direita e aplique Ajuste as contraporcas conforme
anti-aderente nos tubos de monta-

1-5
necessário. Ajuste a rotação de baixo do descansa-braço).
acordo com a lavoura que vai colher.
Consulte o Manual do Operador. ! Se a plataforma segadora estiver
instalada e a máquina estiver equi-
! Verifique o funcionamento do moni- pada com autonivelador (opcional),
tor da rotação do eixo. calibre os potenciômetros de sensi-
bilidade e de autocentragem.
! Monitor de grãos - Verifique o ajuste
e funcionamento. O ponteiro deve SEPARADOR E ALIMENTADOR
deslocar-se para a direita quando o
separador e engatado e o monitor
DESENGATADOS
esta ligado. MÁQUINA EM MOVIMENTO

! Verifique o funcionamento do siste- ! Verifique o funcionamento do inter-


ma de presença do operador, le- ruptor do motor de propulsão hi-
vantando-se do banco do operador. drostática de duas rotações (opcio-
O alimentador deve parar em 5-10 nal) e a interruptor de bloqueio de
segundos. redução alta da terceira marcha.

! NOTA: Isso também desativara o ! Verifique o funcionamento do inter-


AHHC e o autonivelador, se houver. ruptor do eixo de tra9ção motorizado
(opcional{.--~
! Verifique o funcionamento do rever-
sor do alimentador. SEPARADOR E ALIMENTADOR
DESENGATADOS
! Ajuste o micro-interruptor do acu-
mulador (se houver) de modo que o MOTOR FUNCIONANDO
solenóide do acumulador fique ener-
gizado quando a plataforma segado- NOTA:
ra estiver na posição de transporte. Os testes a seguir devem ser feitos com
motor na temperatura normal de funcio-
! Se houver uma plataforma segadora namento, todo acelerado e a temperatu-
1010 ou 1020, verifique sua opera- ra do óleo hidráulico em 1000F.
ção e o ajuste do seu controle auto-
mático de altura (opcional).Calibre o ! Verifique o ajuste de aceleração total
potenciômetro da plataforma. sem carga. 2720-2760 rpm- 214 psi,
2420-2510 rpm - 2166, 2188. A ala-
SEPARADOR E ALIMENTADOR vanca do acelerador manual deve
ENGATADOS. ser ajustada de modo a exigir força
MAQUINA EM MOVIMENTO para colocá-la no entalhe de acele-
ração máxima sem carga. O
cabo/alavanca da bomba injetora
! Se a plataforma segadora estiver deve ter tensão para manter a ala-
instalada, ajuste o potenciômetro de vanca contra o batente de acelera-
velocidade mínima do molinete (de-

1-6
ção máxima sem carga. PREPARAÇÃO FINAL
NOTA: PARE O MOTOR PAR
CONECTAR AS CONEXÕES DA ! Inspecione todos os gráficos e de-
TOMADAS DE TESTE. calques de advertência. Substitua se
necessário.
! Verifique a pressão de engate do
separador - só 2188. 210-235 psi ! Lubrifique toda a máquina. Consulte
com separador desengatado. 180- o Manual do Operador.
235 psi com separador engatado.
Engate separador no batente de ! Limpe a máquina. Retoque a pintura,
mela rotação. limpe as janelas, remova as etique-
tas de despacho. Não encere a má-
! Verifique a pressão do acumulador d quina antes de 30 dias do embarque
separador - só 2188, 60 psi a 70o F da fábrica.
(Motor desligado).
Itens adicionais:
! Verifique a pressão alta de reserva ________________________________
________________________________
do sistema PFC 2700 Κ50 psi.
________________________________
________________________________
! Verifique a pressão baixa de reserva
________________________________
do sistema PFC 450-650 psi.
________________________________
________________________________
! Verifique a pressão de alívio da dire-
________________________________
ção: 2200-2450 psi.
________________________________
________________________________
! Verifique a pressão regulada em
________________________________
290-330 psi. ________________________________
! Verifique a pressão de alívio do me- Declaro que todos os ítens desta revi-
canismo de acionamento do moli- são foram concluídos.
nete 1900-2200 psi.

! Verifique a pressão hidrostática de ________________________________


alívio na tomada de teste de dia- Modelo da Máquina
gnóstico. 5800-6200 psi - 2144.
2166, 2188, milho, grãos. 5800 - ________________________________
6200 psi - 2166, 2188 arroz*. Numero de Série da Máquina Data
________________________________
NOTA: As máquinas para arroz tem Assinatura do Técnico que fez a Data
cancelamento de pressão. De 6200- lnspeção da Máquina
6700 psi, a pressão cai para 5800-6200
psi após 1-2 segundos. ________________________________
Consultor de Vendas Data

1-7
SISTEMA HIDRÁULICO

ÍNDlCE
Objetivos 3
lnformações gerais 5
Princípios básicos do sistema 6
Reservatório hidráulico e filtros 8
Bomba de pistões PFC 11
Circuito da direção 23
Conjunto da váIvula principal 29
Operação da SV4 (Válvula sensora de carga) 34
Operação da SV1 (Levantar molinete) 36
Operação da SV3 (Abaixar molinete) 38
Levantar e abaixar o molinete 44
Giro do condutor de descarga 48
Avanço e recuo do molinete 56
Autonivelador 60
Bloco de válvulas 66
Acumulador 72
Bomba de engrenagens auxiliar 74
Válvula reguladora de pressão 76
Válvula da embreagem do separador 80
Válvula da embreagem do condutor de descarga 82
Válvula do freio 86
Carcaça do freio 90
Válvula do freio de estacionamento 92
Válvula de reboque 94
SoIenóide da embreagem do alimentador 96
Válvula do mecanismo de acionamento do molinete 98
Procedimentos de teste 108
Resumo das especificações 126

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2-1
SISTEMA HIDRÁULICO

NOTAS

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2-2
SISTEMA HIDRÁULICO

OBJ ETIVOS
Após concluir esta seção do manual de treinamento, o aluno será capaz de:

1. Ler corretamente os esquemas hidráulicos.


2 Localizar todos os componentes hidráulicos.

3. Saber como todos os componentes hidráulicos funcionam.

4. Saber como funciona cada um dos circuitos hidráulicos.

5. Saber como fazer os testes de pressão de cada circuito.

6. Saber como desmontar e montar corretamente o conjunto da válvula principal.

Diagnosticar corretamente uma falha do sistema hidráulico.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2-3
SISTEMA HIDRÁULICO

NOTAS

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2-4
SISTEMA HIDRÁULICO

INFORMAÇÕES GERAIS
Esta seção trata do sistema hidráulico das Colheitadeiras da Série 2300 fabricadas a
partir de 1995.
Sistema eletro-hidráulico
Os dois sistemas hidráulicos que controlam as funções da colheitadeira são:
SISTEMA PFC (DE CENTRO SISTEMA DE CENTRO ABERTO
FECHADO) 1. Acionamento do molinete
1. Direção 2. Conexão do condutor de descarga
2. Levantamento do condutor 3. Conexão do separador
3. Levantamento do molinete 4. Conexão do alimentador
4. Giro do condutor de descarga 5. VáIvula do freio
5. Avanço/recuo do molinete 6. Freio de mão
6. Autonivelador 7 Óleo piloto para levantar e abaixar
a condutor
8 Motor hidráulico de 2 velocidades

Veja o encarte com os esquemas no fim desta seção.

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2-5
SISTEMA HIDRÁULICO

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO SISTEMA


A Colheitadeira 2300 utiliza um sistema hidráulico combinado fechado PFC e de centro
aberto. Num sistema PFC, o fluxo de óleo é mínimo, a menos que haja uma demanda
hidráulica. Num sistema de centro aberto, o óleo é constantemente bombeado através
do sistema, independentemente da demanda hidráulica.

Fluxo através de uma Restrição


O sistema hidráulico utiliza o princípio de vazão através de uma restrição, para quase
todas as funções. É importante compreender esse princípio básico para entender como o
sistema funciona ou, o que é mais importante, por que o sistema pode não estar funcio-
nando.
1. Quando o óleo flui através de uma passagem sem restrição, a pressão nessa passa-
gem, se houver, permanece constante enquanto a vazão da bomba permanecer
constante.
2. Quando o óleo na passagem está com restrição total pelo fluxo (sem fluxo), forma-se
pressão na passagem até alcançar o ajuste de alta pressão. Essa alta pressão será
mantida enquanto o fluxo estiver bloqueado e a bomba estiver funcionando normal-
mente. Isso se aplica independentemente de qual componente esteja bloqueando o
fluxo. A ausência de fluxo cria uma pressão constante na passagem, com base na
válvula de alívio.

3. Quando o óleo numa passagem flui através de uma restrição, a pressão após essa
restrição será inferior à pressão antes dela. Deve haver fluxo para que isso aconteça.
Uma restrição é causada por um componente que apresenta resistência ao fluxo.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2-6
SISTEMA HIDRÁULICO

PRINCÍPIO BÁSICOS DO SISTEMA


Sistema hidráulico operado por piloto
1. O sistema hidráulico operado por piloto tem duas partes, ou seções principais: Uma
seção piloto (também chamada primária) e uma seção principal (também conhecida
como secundária).
2. Quando o sistema operado por piloto é acionado, a seção piloto (primária) sempre se
move primeiro. Quando a seção piloto foi acionada, a seção principal (secundária)
sempre se move por último. Isso se aplica para o acionamento ou desativação do
sistema.
3. O movimento da seção piloto (primária) controla um fluxo mínimo de óleo (fluxo pilo-
to). O movimento da seção principal (secundária) controla a maior parte do fluxo de
óleo (fluxo principal), sendo responsável pelo acionamento de um determinado siste-
ma.

A válvula para levantar/abaixar condutor e o mecanismo de acionamento do molinete


são três exemplos do sistema operador por piloto, utilizado na colheitadeira.

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2-7
SISTEMA HIDRÁULICO

RESERVATÓRO HIDRÁULICO E FLUIDOS

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2-8
SISTEMA HIDRÁULICO

RESERVATÓRO HIDRÁULICO E FLUIDOS


Reservatório hidráulico
O reservatório hidráulico tem uma capacidade de 38 litros e está localizado no lado su-
perior esquerdo da colheitadeira, logo em frente da bomba hidráulica e é compartilhado
pelos sistemas de acionamento hidráulico e hidrostático. Esse reservatório contém um
conjunto de respiro com filtro separado e bocal de reabastecimento com filtro-tela. Não
remova esse filtro-tela ao reabastecer. Dois visores de nível na traseira do reservatório
permitem a verificação visual do nível do óleo. Essa verificação deve ser feita com o
condutor sobre o solo. Se não vir o óleo no visor, complete o nível até ficar visível, mas
não encha em excesso. A colheitadeira 2300 possui um dispositivo emissor para baixo
nível de óleo no reservatório hidráulico.
Sistema de filtragem
O sistema de filtragem consiste de dois filtros de cartuchos externos com uma eficiência
de 95% para um tamanho de partícula de 10 micra. O intervalo de manutenção dos filtros
e do óleo é de 1000 horas. Um filtro é para o circuito da transmissão hidrostática e o ou-
tro é para o sistema hidráulico. O filtro de cartucho do sistema hidráulico fica no circuito
de retorno ao reservatório. A base do filtro contém uma válvula de derivação (bypass) de
25 psi que o protege contra rupturas. Como não há luz-piloto nem alarme para alertar o
operador de que o óleo não está passando pelo filtro, é importante fazer a manutenção
do filtro nos intervalos recomendados. O mesmo filtro hidráulico e sua base são usados
no lado da sucção do sistema hidrostático. O filtro do sistema hidrostático fica entre o
reservatório e a bomba hidráulica de carga. Isso significa que o óleo é bombeado através
do filtro pela ação dessa bomba. A válvula de derivação (bypass) na base do filtro não se
abrirá porque a bomba de carga não consegue produzir uma força de bombeamento su-
ficiente para isso. Se o filtro hidráulico ficar obstruído, a máquina pára por falta de pres-
são de carga. Não opere a máquina por mais de 30 segundos se isso acontecer, pois
poderá danificar seriamente a bomba hidrostática.
Sistema de resfriamento do óleo hidráulico
Conforme o óleo circula pelo sistema vai ficando aquecido. Usa-se um trocador de calor
para arrefecer o sistema. O óleo excedente da bomba hidráulica e o óleo drenado do
sistema hidráulico passa por um filtro-tela em linha com tela de 40 micra e vai para o tro-
cador de calor, retornando para a entrada da bomba PFC. O intervalo de manutenção
desse filtro-tela é de 1000 horas. Localizada no topo da bomba hidráulica, no dreno da
carcaça, há uma unidade emissora de temperatura do óleo hidrostático. Se essa tempe-
ratura exceder 100 ºC, a luz-piloto acende e soa um alarme contínuo.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2-9
SISTEMA HIDRÁULICO

BOMBAS HIDRÁULICAS E SISTEMA DE ACIONAMENTO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 10
SISTEMA HIDRÁULICO

BOMBAS DE PISTÕES PFC


O conjunto da bomba PFC usado nessa máquina possui uma bomba de engrenagens
acionada por um sistema de polia e correia V dupla, diretamente acionados a partir da
carcaça da PTO. A transmissão por correia é mantida por uma engrenagem intermediá-
ria acionada por mola. O sistema PFC só produz pressão e fluxo suficientes para satisfa-
zer as demandas solicitadas. Quando se fala sobre sistema hidráulico tipo PFC, é im-
portante saber que, com o motor funcionando, o sistema hidráulico sempre estará num
dos seguintes modos:
1. Baixa pressão de reserva (ou neutro);
2. Compensação de pressão e fluxo (quando o sistema está atendendo demanda de
óleo);
3. Alta pressão de reserva (ou alívio de alta pressão).

Especificações da bomba PFC


Saída (máxima) 25 gpm
Saída (mínima) 19 gpm
Baixa pressão de reserva 450-600 psi
Alta pressão de reserva 2700 Κ 50 psi

O sistema PFC é usado para:


Direção Levantar o condutor
Levantar o molinete Giro do condutor de descarga
Avanço/recuo do molinete Autonivelador

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 11
SISTEMA HIDRÁULICO

BOMBA PFC

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 12
SISTEMA HIDRÁULICO

Operação da Bomba PFC


O conjunto da bomba PFC está localizado diretamente sob o reservatório. Trata-se de
uma bomba de pistões axiais fabricada pela Eaton. Quando o eixo de acionamento da
bomba de pistões é girado, o bloco de pistões estriados no eixo de acionamento também
gira. O bloco de pistões contém nove conjuntos de pistões que contam com uma sapata
que gira livre na extremidade esférica do conjunto de pistões. A extremidade da sapata
do pistão trabalha contra a superfície usinada da placa oscilante.
Quando a placa oscilante é inclinada para qualquer posição, de neutro a um ângulo má-
ximo de 17 graus, as sapatas do pistão acompanham a superfície inclinada da placa in-
clinada e começa o movimento de vai-e-vém nos furos do bloco de pistões. Metade dos
conjuntos de pistões é puxada enquanto a outra metade é empurrada no bloco de pis-
tões. Conforme os pistões são puxados do bloco de pistões, sugam o óleo para seus
alojamentos no bloco. Esse óleo vem do orifício de entrada e dos rasgos tipo rim, co-
nectados no orifício de entrada. Conforme o pistão passa pelo ponto morto superior, os
pistões forçam a saída do óleo do bloco de pistões e para dentro do rasgo tipo rim, até o
orifício de pressão. Cada conjunto de pistão completa esse ciclo para cada giro do eixo
da bomba, o que causa um fluxo contínuo e uniforme de óleo da bomba.
Quanto maior a inclinação da placa oscilante, maior o curso do pistão. Esse curso maior
faz mais óleo ser puxado para dentro da bomba e descarregado pelo orifício de pressão,
O deslocamento desta bomba é de aproximadamente 25 gpm quando a placa oscilante
está em sua inclinação máxima de 17 graus. O ângulo da placa oscilante é controlado
por um conjunto de compensador da bomba.
Compensador da bomba
O conjunto da válvula principal e a bomba manual de direção possuem cada uma, um
orifício sensor de carga. Esse orifício e sua correspondente tubulação enviam um sinal
de pressão ao compensador da bomba. Essa pressão é igual à pressão de trabalho do
sistema. O compensador da bomba utilizará essa pressão de carga para posicionar a
placa oscilante da bomba de pistões no ângulo correto em função da demanda do siste-
ma. A pressão de saída da bomba será de 400 psi mais alta do que a pressão da linha
sensora de carga, devido à força de 400 psi da mola do compensador. A pressão de saí-
da da bomba continuará sendo 400 psi mais alta do que a pressão da linha sensora de
carga até que a alta pressão de reserva seja atingida. Após isso, as pressões da linha
sensora de carga e de saída da bomba se igualam.

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2 - 13
SISTEMA HIDRÁULICO

RESERVA DE BAIXA PRESSÃO


BOMBA DE PISTÕES AXIAIS

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2 - 14
SISTEMA HIDRÁULICO

Reserva de baixa pressão


Quando não há fluxo de óleo nem retorno de pressão ao compensador da bomba atra-
vés da linha sensora de carga, a bomba entra na posição de reserva de baixa pressão,
isto é, baixa pressão e fluxo mínimo no sistema. Se o motor estiver parado, não existe
pressão em nenhum circuito. Nesse estado a mola de controle da placa oscilante man-
tém a bomba de pistões em seu regime máximo. Quando o motor é acionado e a bomba
começa a girar, por um momento tentará bombear o óleo. Isso gera pressão na saída da
bomba. Essa pressão é direcionada ao molinete do compensador através de passagens
na placa de apoio da bomba de pistões. Os dois carretéis do compensador da bomba
são inclinados por ação de mola. O molinete do compensador de fluxo tem uma mola de
400 psi e o molinete de alta pressão tem uma mola de 2700 psi. A pressão da bomba é
dirigida para o lado sem mola dos dois carretéis. A pressão que vai se formando força o
molinete do compensador de fluxo a empurrar a mola de 400 psi. Quando o molinete se
desloca permite a passagem do óleo da bomba para o pistão de controle que, por sua
vez, se estende e faz a placa oscilante e move para um ângulo de quase zero grau, de-
sativando a bomba. Nessa condição a bomba só bombeia óleo suficiente para compen-
sar fugas internas no sistema e manter 450-600 psi. A bomba permanece nessa posição
até que ocorra demanda de óleo. Em reserva de baixa pressão, a bomba gera menos
calor e usa menos potência do que num centro aberto. A pressão baixa de reserva tam-
bém facilita a partida do motor.
A pressão mínima do sistema é de 450-600 psi devido ao orifício do sensor dinâmico da
direção. Há um orifício sensor dinâmico de 0,024”localizado na válvula de prioridade da
direção, o qual conecta o orifício de descarga da bomba ao orifício sensor de carga do
seu compensador através do orifício da válvula de retenção. Um orifício de 0.031” na
passagem sensora de carga da bomba manual da direção proporciona contrapressão na
linha sensora de carga. Essa pressão de 50-150 psi é enviada ao lado com mola do mo-
linete do compensador de fluxo. A pressão da mola de 400 psi, mais a contrapressão
sensora de carga colocam a bomba no modo de baixa pressão de reserva que vai de
450 a 600 psi.

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2 - 15
SISTEMA HIDRÁULICO

COMPENSAÇÃO DE FLUXO E PRESSÃO

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2 - 16
SISTEMA HIDRÁULICO

Compensação de fluxo e pressão


O fluxo de óleo da bomba é controlado pela diferença de pressão nas extremidades
opostas do molinete compensador de fluxo. Quando uma válvula é aberta para operar
uma função na máquina, a pressão da bomba cai. Essa queda de pressão é detectada
no lado sem mola do molinete compensador de fluxo. A mola move agora o molinete e
permite que o óleo seja drenado do pistão de controle da bomba para dentro da carcaça
da bomba. A mola de controle da placa oscilante a inclina e, assim, a bomba envia mais
óleo. Quando a demanda do sistema é atendida, a placa se inclina para mandar apenas
o fluxo requerido pelos componentes que estão funcionando. A pressão de trabalho no
sistema é retroalimentada ao lado com mola do molinete compensador de fluxo através
da linha sensora de carga. A bomba deve produzir fluxo a uma pressão igual à pressão
de trabalho desejada mais o suficiente para vencer a força de 400 psi da mola no moli-
nete compensador de fluxo. Quando a pressão é alta o suficiente para vencer a pressão
da mola e a de trabalho, o molinete compensador se desloca permitindo a passagem do
óleo para o pistão de controle fazendo a bomba trabalhar em função da demanda.

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2 - 17
SISTEMA HIDRÁULICO

ALTA PRESSÃO DE RESERVA

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2 - 18
SISTEMA HIDRÁULICO

Reserva de alta pressão


Se o sistema hidráulico estolar sob alta carga, ou se um cilindro atingir o fim do seu cur-
so, a bomba entra em reserva de alta pressão até que a carga seja vencida ou o moli-
nete da válvula retorne ao neutro. Quando o sistema, não há fluxo através do orifício de
controle (válvula) e, portanto, a pressão se iguala em ambas as extremidades do moli-
nete compensador de fluxo, com o que a mola do compensador o empurra para cima.
Em seguida, a pressão aumenta até conseguir mover o molinete do compensador de alta
pressão contra a mola. Essa mola é ajustada em 2700 Κ50 psi. Quando o molinete de
alta pressão se move, direciona o óleo ao pistão de controle de placa oscilante, normali-
zando o curso da bomba.
A bomba permanece em reserva de alta pressão até a carga ser vencida ou o molinete
da válvula ser retornado à posição neutra. Quando a válvula é retornada para o neutro,
não existe mais pressão na linha sensora de carga. O molinete compensador de fluxo
desloca-se permitindo que o óleo expanda o pistão de controle e normalize o movimento
da bomba. A pressão da linha sensora de carga é sangrada através de uma válvula de
retenção de sinal de 0,020” rosqueada na válvula de prioridade da direção, um orifício de
amortecimento de 0,035” localizado na válvula de prioridade da direção, um orifício de
0,031” na bomba manual da direção, indo para o reservatório. Quando a pressão da li-
nha sensora de carga é sangrada, o molinete compensador de pressão retorna o siste-
ma para a condição de baixa pressão de reserva.

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2 - 19
SISTEMA HIDRÁULICO

SISTEMA PFC

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2 - 20
SISTEMA HIDRÁULICO

Características do sistema PFC


Os circuitos hidráulicos da direção e de levantar a plataforma desta máquina reagem de
modo diferente dos circuitos de levantar o molinete, avanço/recuo do molinete, giro do
condutor de descarga e autonivelador. Isso ocorre devido à posição da linha sensora de
carga. Os regimes da direção e de levantar a plataforma são variados pelo operador, ao
contrário das outras funções que não são ajustadas. Por exemplo, a velocidade da dire-
ção pode ser afetada pela rapidez com que o operador vira o volante. A velocidade de
levantamento da plataforma pode ser aumentada ou diminuída mudando o ajuste do
potenciômetro. Entretanto, os ajustes de velocidade de levantamento do molinete, avan-
ço/recuo do molinete, giro do condutor de descarga e autonivelador são determinadas
pelo tamanho dos orifícios em cada válvula.
A linha sensora de carga dos sistemas de controle variáveis (direção e levantar a plata-
forma) está localizada após cada válvula de controle.
A linha sensora de carga para levantamento do molinete, avanço/recuo do molinete, giro
do condutor de descarga e autonivelador é conectada antes dos orifícios que controlam
a velocidade de atuação. Como resultado, a pressão de sinal sentida não é a pressão de
trabalho real nos cilindros. Nesse caso não é detectada pressão de óleo e a pressão do
óleo em ambos lados do molinete compensador de fluxo permanece igual. Essa situação
faz o sistema entrar em alta pressão de reserva sempre que os circuitos de levantar mo-
linete, avanço/recuo do molinete, giro do condutor de descarga e autonivelador são ope-
rados.
Dentro do sistema PFC há uma série de retenções localizadas nas linhas sensoras de
carga. A finalidade dessas retenções é permitir que a mais alta pressão da linha sensora
de carga retorne ao compensador. Isso assegurará que o componente com a maior de-
manda de pressão seja alimentado.

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2 - 21
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE PRIORIDADE DA DIREÇÃO

NOTA: Máquinas anteriores


aos seguintes números de
série não tinham telas no
molinete de prioridade da
direção:
2144 – 172749
2166 – 179885
2188 – 191239
2166e – 176139
2188e – 186829

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2 - 22
SISTEMA HIDRÁULICO

CIRCUITO DA DIREÇÀO
Válvula de prioridade da direção
Válvula de prioridade da direção está localizada na lateral esquerda da máquina. A prin-
cipal função da válvula de prioridade da direção é manter um fluxo de óleo de prioridade
para o sistema da direção. O óleo da bomba PFC é enviado para a entrada da válvula de
prioridade que é centralizado por mola. A mola posiciona o molinete de modo que o óleo
que entra irá primeiro para a bomba manual da direção.
Quando a direção não está sendo usada, a pressão aumenta devido à bomba manual de
centro fechado. Essa formação de pressão é dirigida para a extremidade sem mola do
molinete de prioridade, através de um orifício amortecedor de 0,035”. Ao mesmo tempo,
um orifício dinâmico de 0,024”direciona o óleo para a extremidade acionada por mola do
molinete de prioridade e para a linha de carga. O orifício sensor dinâmico mantém a linha
sensora de carga cheia de óleo para manter a velocidade de resposta da direção. Ao
mesmo tempo, esse óleo pode drenar para o reservatório através do orifício de 0,031” na
bomba manual da direção. O orifício de 0,031”na bomba manual de direção criará uma
contrapressão de 50-150 psi na linha sensora de carga. Essa pressão na linha sensora
de carga, mais a mola de 400 psi no compensador agem juntas para colocar o sistema
em reserva de baixa pressão. Com o óleo no lado da mola do molinete de prioridade, a
drenagem para o reservatório e a maior pressão na extremidade oposta, o molinete se
desloca contra a mola. O molinete de prioridade dosará apenas o óleo suficiente para o
circuito da direção compensar o óleo que está sendo drenado através do orifício de
0,031” na bomba manual da direção durante a baixa pressão de reserva. No lado com
mola do molinete de prioridade da direção há uma conexão de orifício que conecta a li-
nha de carga da bomba manual da direção na válvula de prioridade da direção. Essa
conexão de orifício tem um diâmetro de 0,035”, que serve como orifício de amorteci-
mento para controlar o movimento do molinete de prioridade.
O circuito da bomba manual da direção é aberto quando a direção é requerida. Isso faz a
pressão cair na extremidade sem mola do molinete de prioridade. A mola desloca o mo-
linete de prioridade para enviar o óleo para fora da bomba manual da direção. A bomba
PFC se movimenta para atender a demanda da direção. Quando a demanda da direção
é atendida, a pressão começa a se formar na extremidade sem mola do molinete de prio-
ridade. A pressão vence a mola, mudando o molinete de prioridade, permitido que o ex-
cesso de óleo seja fornecido ao conjunto da válvula principal, se necessário.
Rosqueado na válvula de prioridade da direção há uma retenção de orifício de 0,020”
com filtro-tela. Essa retenção de orifício permite que a pressão do óleo chegue ao com-
pensador quando no modo de baixa pressão de reserva e ao conduzir a máquina. Ela
também permite à pressão da linha sensora de carga ser sangrada do compensador
para o reservatório, através da bomba manual da direção que cancela o curso da bom-
ba.

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2 - 23
SISTEMA HIDRÁULICO

BOMBA MANUAL DE DIREÇÃO

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2 - 24
SISTEMA HIDRÁULICO

CIRCUITO DA DIREÇÃO

Bomba manual da direção


Esta máquina utiliza uma bomba manual Eaton. Trata-se de uma bomba de centro fe-
chado, sensora de carga, que reduz o consumo de potência e o calor gerado. Sua vazão
é de 7,6 pol3.
Direção em neutro
Quando não há demanda da direção, o molinete principal centrado por mola e a luva
bloqueiam o furo de entrada de óleo e os furos para o cilindro da direção. Ao mesmo
tempo o molinete principal e a luva abrem uma passagem, de modo que a linha sensora
de carga pode drená-lo para o reservatório. O orifício sensor dinâmico de 0,024” dirige o
óleo para o lado da mola do molinete de prioridade e para a linha sensora de carga. O
orifício do sensor dinâmico mantém a linha sensora de carga cheia de óleo para manter
a capacidade de resposta da direção. Ao mesmo tempo esse óleo é drenado para o re-
servatório através do orifício de 0,031” na bomba manual da direção. O orifício de 0,031”
na bomba manual da direção cria, na linha sensora, uma contrapressão de 50-150 psi
que, somada à força de 400 psi da mola do compensador, atua para colocar o sistema
em reserva de baixa pressão. A válvula de retenção interna entre as passagens de ali-
mentação e de retorno fica sempre fechada.
Direção motorizada (esquerda ou direita)
O óleo da bomba PFC entra na bomba manual da direção no orifício de alimentação,
fazendo abrir a válvula de retenção acionada por mola e assenta a retenção de circula-
ção. Conforme o volante é girado (para a esquerda ou direita), o molinete principal move-
se dentro da luva fazendo o óleo ser enviado à seção dosadora assim como à linha sen-
sora. A seção dosadora começa a girar solidária com o volante, enviando o óleo da
bomba PFC para o lado da haste, ou lado da base, do cilindro dependendo do sentido do
giro. Nesse ponto a pressão do óleo que vai para os cilindros também é transmitida de
volta ao compensador por meio d linha sensora de carga.
O óleo que retorna do cilindro é retornado ao molinete principal e a luva, saindo pelo ori-
fício de retorno da bomba manual da direção para o filtro do óleo. Quando o giro do vo-
lante é interrompido, o molinete principal e a luva centrados por mola retornam à posição
neutra, interrompendo o fluxo de óleo para a seção dosadora e prendendo o óleo no ci-
lindro.

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2 - 25
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE ALÍVIO DA DIREÇÃO

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2 - 26
SISTEMA HIDRÁULICO

Válvula de alívio da direção


Se o volante for girado até o batente ou se as rodas não puderem mais ser viradas, a
pressão do sistema da direção aumenta até entrar em alívio. Ao atingir por volta de 2200
psi, uma válvula de alívio simples localizada na linha sensora de carga da bomba manual
da direção se abre. Isso limita a pressão sensora disponível para a válvula de prioridade
e o compensador. A finalidade dessa válvula de alívio é limitar a pressão máxima dispo-
nível para o lado controlado por mola do molinete de prioridade, permitindo assim que o
óleo circule para o conjunto da válvula principal. Se a pressão de alívio da direção for
ajustada muito perto da pressão alta de reserva, o fluxo de óleo para o conjunto da vál-
vula principal pode ser cortado quando a válvula de alívio se abre. Essa válvula de alívio
é ajustada na fábrica entre 2200-2400 psi.
Direção manual
O circuito da direção permite o controle manual de direção da máquina se o motor mor-
rer, embora a direção fique mais dura. A direção manual utiliza o óleo existente no cir-
cuito da direção para a alimentação do óleo e a força que o operador faz para girar o
volante como entrada de potência. Na operação da direção manual, a seção dosadora
(girada pelo operador) é utilizada como bomba para fornecer o óleo para o cilindro da
direção.
Giro manual (para a esquerda ou direita)
Conforme o operador gira o volante de direção, as molas de centragem se comprimem e
o molinete principal muda a relação para com a luva. Como não há alimentação de óleo
a partir da bomba PFC, a válvula de retenção de entrada é mantida em sua sede pela
mola. Nesse ponto, a esfera de retenção de recirculação está fora de sua sede, pois não
há entrada de óleo. Isso permite que o óleo do orifício de retorno seja sugado pela reten-
ção de recirculação através do molinete principal e luva, para alimentar a seção dosado-
ra que, agora, funciona como bomba. A seção de dosagem controla a quantidade de
óleo enviado ao cilindro com base na velocidade de giro do volante. O fluxo de óleo da
seção dosadora é então dirigido para o molinete e a luva, saindo para o cilindro da dire-
ção.
O óleo que retorna do cilindro da direção é retornado ao molinete principal e luva e, a
seguir, ao orifício de retorno. Como o óleo do orifício de retorno é, agora, a alimentação
para a seção dosadora, e a esfera de recirculação está fora de sua sede, o óleo pode
novamente ser enviado à seção dosadora para uma alimentação contínua.
Quando o giro do volante é interrompido, as molas de centragem retornam o molinete
principal e a luva para uma posição neutra.

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2 - 27
SISTEMA HIDRÁULICO

CONJUNTO DA VÁLVULA PRINCIPAL

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 28
SISTEMA HIDRÁULICO

CONJUNTO DA VÁLVULA PRINCIPAL


O conjunto da válvula principal está localizado à esquerda da cabine, atrás de um painel
de acesso à plataforma do operador. O óleo é fornecido ao conjunto da válvula principal
a partir de duas fontes:

1. A bomba PFC;
2. Pressão regulada da bomba de engrenagens auxiliar.

O conjunto da válvula principal é um sistema de centro fechado responsável pelo envio


do óleo a cinco diferentes funções, a saber:
1. Levantar plataforma segadora
Esse circuito usa dois cilindros de simples efeito. Um acumulador é opcional.
2. Levantar molinete
Esse circuito utiliza um arranjo de cilindro mestre/escravo no condutor.
3. Girar condutor de descarga
Esse circuito utiliza um cilindro de duplo efeito no tubo do condutor de descarga.
4. Avançar/recuar molinete
Esse circuito utiliza dois cilindros de duplo efeito n condutor.
5. Autonivelador
Esse circuito utiliza um cilindro de duplo efeito na dianteira da carcaça do condutor.

Além disso, há duas tomadas de teste no conjunto da válvula principal. Uma é para teste
da pressão da bomba PFC e a outra para teste da pressão sensora de teste.

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2 - 29
SISTEMA HIDRÁULICO

SOLENÓIDES DO CONJUNTO DA VÁLVULA PRINCIPAL

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2 - 30
SISTEMA HIDRÁULICO

FUNÇÕES DOS SOLENÓIDES DO CONJUNTO DA VÁLVULA


PRINCIPAL
É importantíssimo poder separar a parte hidráulica da elétrica, de um sistema eletro-
hidráulico, para o caso de ocorrer um problema. A maneira mais fácil de separar os dois
é verificar se os solenóides corretos são ativados na hora certa. Isso pode ser verificado
com um multímetro volt/ampère. Consulte mais informações na seção sobre o sistema
elétrico deste manual. Se os testes elétricos estiverem corretos e o sistema continuar
sem funcionar, o problema está na parte mecânico-hidráulica do sistema. Localizado na
extremidade dos solenóides do conjunto da válvula principal (exceto levantar molinete,
abaixar molinete e válvula sensora de carga) há um botão de sobreposição. Use uma
pequena chave de fenda para pressionar esse botão. Conforme o botão se movimenta,
desloca o molinete dentro da válvula e envia o óleo para a função. A seguir uma lista de
quais solenóides devem ser energizados para operar uma determinada função hidráuli-
ca:
Função Solenóide(s)
Abaixar condutor 2
Levantar condutor 4
Abaixar molinete 3
Levantar molinete 5e1
Avançar molinete 5e9
Estender condutor de descarga 5e8
Retrair condutor de descarga 5e7
Autonivelador anti-horário (inclinação para a esquerda) 5 e 10
Autonivelador horário (inclinação para a direita) 5 e 11

NOTA:
As luvas dos solenóides que contém as armaduras que acionam o pino para o movi-
mento do molinete de controle não possuem peças de manutenção e só podem ser for-
necidas como uma unidade completa.

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2 - 31
SISTEMA HIDRÁULICO

CONJUNTO DA VÁLVULA PRINCIPAL

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2 - 32
SISTEMA HIDRÁULICO

CONJUNTO DA VÁLVULA PRINCIPAL


Quando uma das funções do conjunto da válvula principal é ativada, o óleo é enviado da
bomba PFC através da válvula de prioridade da direção, de onde segue até o conjunto
da válvula principal. O óleo entra no conjunto da válvula principal na válvula do condutor
sendo, depois, distribuído através de todo o conjunto da válvula principal por meio de
uma galeria d alimentação comum. Nesse ponto, a função ativada receberia óleo para
completar o trabalho necessário. O óleo assim, ficaria disponível para a entrada das ou-
tras funções no conjunto da válvula principal e pronto para executar sua função, quando
necessário. A bomba PFC retorna para o modo e pressão baixa de reserva quando o
óleo não é mais necessário para as funções na conjunto da válvula principal.
A parte da válvula destinada a levantar o molinete contém três solenóides:
1. Solenóide da válvula sensora de carga (SV4)
2. Solenóide da válvula de levantar o molinete (SV1)
3. Solenóide da válvula de abaixar o molinete (SV3)

Cada um desses solenóides é diferente como indicado pelo número SV. É importante
que nenhum desses solenóides seja intercambiado, pois afetaria o desempenho do
conjunto da válvula principal.

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2 - 33
SISTEMA HIDRÁULICO

SOLENÓIDE DA VÁLVULA SENSORA DE CARGA

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2 - 34
SISTEMA HIDRÁULICO

Funcionamento da válvula solenóide sensora de carga (SV4)


Usa-se a válvula SV4 para permitir o retorno da pressão de carga ao compensador da
bomba ao ativar a função de levantar o molinete, girar o condutor de descarga, avan-
ço/recuo do molinete ou autonivelador. A válvula solenóide SV4 é do tipo duas vias,
normalmente fechado, com molinete tipo cartucho. Um anel “O” e arruela de encosto
isolam os dois orifícios de trabalho. O conjunto do solenóide contém uma armadura com
mola, molinete e luva externa. O molinete é fixado na armadura. A armadura também é
oca e possui uma mola na extremidade oposta do molinete.
Válvula solenóide SV4 desativada
Quando o solenóide não está ativado a mola da armadura a empurra para baixo até que
o anel na periferia do molinete encosta na luva externa. Nesse ponto, o orifício “A” é iso-
lado do orifício “B”. Se o fluxo vier do orifício “A”, o molinete o bloqueia. Se vier do orifício
“B” será enviado através da haste oca do molinete, atravessando a armadura oca e en-
cherá a câmara acima da mola da armadura aumentando a força da mola que mantém o
molinete para baixo. O molinete permanece fechado porque a válvula tem pressão igual
nas duas extremidades do molinete, assim como a pressão da mola que o empurra para
baixo.
Válvula solenóide SV4 ativada
Quando o solenóide está ativado, a bobina cria um campo magnético. A armadura é
atraída para o campo magnético contra a mola da armadura que a comprime. O óleo
acima da armadura é deslocado através da haste oca permitindo que o molinete seja
deslocado para cima. O óleo pode, agora, passar livremente entre os orifícios “A” e ”B”.
NOTA:
A válvula solenóide sensora de carga (SV4) deve estar energizada ao ativar as seguintes
funções:
1. Levantar molinete
2. Avançar/recuar molinete
3. Giro do condutor de descarga
4. Autonivelador

IMPORTANTE:
Não troque a válvula SV4 por outros solenóides, pois prejudicará o desempenho do
conjunto da válvula principal.

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2 - 35
SISTEMA HIDRÁULICO

SOLENÓIDE LEVANTAR MOLINETE (SV1)

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2 - 36
SISTEMA HIDRÁULICO

Funcionamento do solenóide de levantar o molinete (SV1)


Usa-se a válvula SV1 para levantar o molinete. A válvula solenóide SV1 é do tipo duas
vias, normalmente fechado, de três orifícios e com molinete tipo cartucho. Anéis “O” e
arruela de encosto isolam os orifícios de trabalho. O conjunto do solenóide contém uma
armadura com mola, molinete e luva externa. O molinete é fixado na armadura. A arma-
dura também é oca e possui uma mola acima dela.
Solenóide SV1 desativado
Quando o solenóide não está ativado a mola da armadura empurra-a para baixo até que
o anel na periferia do molinete encosta na luva externa. Nesse ponto, o orifício “A” é iso-
lado dos orifícios “B” e “C” que são conectados ou normalmente abertos. Se o fluxo vier
do orifício “A”, o molinete o bloqueia. Se vier do orifício “B” será enviado através da luva
externa para o molinete. O molinete tem uma área rebaixada com orifícios radiais pelos
quais o óleo flui da luva externa ao centro do molinete. A haste oca do molinete envia o
óleo, do orifício “B” e enche a câmara acima da armadura.
Solenóide SV4 ativado
Quando o solenóide está ativado, a bobina cria um campo magnético. A armadura é
atraída para o campo magnético contra a mola da armadura que a comprime. O óleo
acima da armadura é deslocado através da haste oca da válvula permitindo que o moli-
nete seja deslocado para cima. O orifício “A” fica agora conectado com o orifício “C “. O
orifício “B” fica bloqueado. Quando o óleo vem do orifício “A” flui através da luva externa
para o molinete, através dos furos radiais e vai para o centro do molinete, saindo para o
orifício “C”.
IMPORTANTE:
Não troque a válvula SV1 por outros solenóides, pois prejudicará o desempenho do
conjunto da válvula principal.

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2 - 37
SISTEMA HIDRÁULICO

SOLENÓIDE ABAIXAR O MOLINETE (SV3)

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2 - 38
SISTEMA HIDRÁULICO

Funcionamento do solenóide de abaixar o molinete (SV3)


O solenóide SV3 é usado para abaixar o molinete. Trata-se de uma válvula de duas po-
sições, normalmente aberta, tipo agulha operada por piloto e refluxo livre. Um anel “O” e
arruela de encosto isolam os orifícios de trabalho. O conjunto do solenóide contém uma
armadura acionada por mola com uma agulha piloto, uma mola para a agulha piloto, uma
agulha principal com duas superfícies de vedação que alojam o piloto e a mola, e uma
luva externa. A agulha principal tem uma face inclinada que aloja a luva externa e uma
sede interna para a agulha-piloto. Há um pequeno orifício acima da área de vedação na
parte externa da agulha principal. Esse orifício permite que a pressão do circuito do orifí-
cio “A” entre na agulha principal através da agulha-piloto. A agulha-piloto é oca e tem
dois orifícios cruzados no topo e no fundo. A agulha-piloto é presa com folga na armadu-
ra e livre para deslizar um pouco no conjunto da armadura. A armadura é oca e aloja
uma mola na extremidade da agulha-piloto. Como a mola da armadura tem mais força do
que a mola da agulha-piloto empurra a armadura contra a agulha-piloto (vencendo a for-
ça da mola da agulha principal) e o resultado é que a agulha-piloto é mantida em sua
sede dentro da agulha principal e que essa agulha é alojada na luva externa. O funcio-
namento da mola localizada na agulha-piloto e da agulha principal é tentar desalojar a
agulha-piloto.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 39
SISTEMA HIDRÁULICO

SOLENÓIDE SV3

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 40
SISTEMA HIDRÁULICO

Solenóide Sv3 desativado


Quando a bobina solenóide está desenergizada, as agulhas principal e piloto ficam em
suas sedes. A pressão do circuito do orifício “A” é exposta à agulha principal assentada e
bloqueada, não podendo fluir até o orifício “B”. A pressão do circuito passa pelo orifício
na agulha principal indo até a agulha piloto e a armadura. A pressão do circuito é dirigida
através da furação cruzada na agulha-piloto, através da haste oca da agulha-piloto e da
armadura, até o topo desta. A pressão do circuito também está disponível para a lateral
traseira da agulha principal, que mantém a agulha principal assentada na luva externa. A
pressão do circuito do orifício “A’ trabalha com a mola da armadura para manter a agu-
lha-piloto em sua sede, além de assentar a agulha principal contra a luva externa. A
pressão na agulha-piloto e na armadura é igual à pressão do circuito do orifício “A”
quando o solenóide está desenergizado. Não existe fluxo na válvula solenóide nesse
ponto.
Solenóide SV3 ativado
Quando o solenóide é ativado, a bobina cria um campo magnético. A armadura é atraída
para o campo magnético e move-se contra a mola da armadura, comprimindo-a. Quando
isso ocorre, a agulha-piloto não mais é mantida em sua sede pela armadura. Isso per-
mite que a mola piloto levante a agulha-piloto de sua sede na agulha principal. A sede da
agulha-piloto é um orifício maior do que o orifício na agulha principal. Quando a agulha-
piloto é levantada contra sua sede, se estabelece um fluxo-piloto através do orifício me-
nor na agulha principal através da sede da agulha-piloto (orifício maior), saindo pelo ori-
fício “B” do solenóide. O diâmetro do orifício determina a vazão. Quando ocorre fluxo
através de uma restrição, a pressão após essa restrição é menor do que antes da restri-
ção. Para que isso aconteça deve haver fluxo. Como o orifício debaixo da agulha-
piloto é maior do que o orifício na agulha principal, o orifício da agulha-piloto pode drenar
mais óleo. A pressão na área da pressão-piloto da agulha principal é agora menor do
que a pressão do circuito que atua sobre a parte externa da agulha principal. A pressão
exercida na parte externa da agulha principal pode então levantar a agulha principal para
fora de sua sede dentro da luva externa. Quando isso ocorre, a agulha principal permite
que o óleo do orifício “A” flua da agulha principal, até o orifício “B”.

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2 - 41
SISTEMA HIDRÁULICO

SOLENÓIDE SV3

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2 - 42
SISTEMA HIDRÁULICO

Refluxo livre do solenóide SV3 (desativado)


O óleo é enviado para o orifício “B” do conjunto do solenóide durante o levantamento do
molinete. As agulhas piloto e principal ficam assentadas, como descrito anteriormente,
quando o solenóide está energizado. A pressão do circuito através do orifício “A” assenta
a agulha principal. A pressão se forma na face inferior da agulha principal até ficar maior
do que a pressão do circuito e a mola da armadura que assenta a agulha principal e a
agulha piloto. Como a pressão é maior do que a força que assenta a agulha principal, o
óleo na agulha-piloto e armadura (atrás da agulha principal) é forçado através do orifício
lateral da agulha principal para dentro do orifício “A”. Quando isso ocorre, a agulha prin-
cipal sai de sua sede e permite que o fluxo de “B” passe pela agulha principal e até o
orifício “A” da luva externa.

IMPORTANTE:
Não troque o solenóide Sv3 com outro, pois isso prejudicará o desempenho do conjunto
da válvula principal.

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2 - 43
SISTEMA HIDRÁULICO

LEVANTAR O MOLINETE

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2 - 44
SISTEMA HIDRÁULICO

LEVANTAR E ABAIXAR O MOLINETE


Neutro
Em neutro, todos os três solenóides (válvula sensora de carga, levantar molinete, abai-
xar molinete) ficam desativados. As mola dentro dos solenóides controlam a posição dos
carretéis quando não há eletricidade presente. O óleo ficará preso entre os cilindros de
levantar o molinete e o solenóide de abaixar o molinete. Isso mantém o molinete na altu-
ra desejada.

Levantar molinete
Para levantar o molinete, os solenóides nº 1 (levantar molinete) e nº 5 (válvula sensora
de carga) devem estar energizados. Quando o solenóide de levantar o molinete é ener-
gizado, permite que o óleo circule da bomba PFC, através do solenóide de levantar o
molinete, depois saia através do solenóide de abaixar o molinete, indo até os cilindros de
levantamento. O solenóide da válvula sensível à carga também deve ser energizado.
Quando está energizado conecta a linha de pressão de serviço com a linha sensível à
carga. A pressão na linha de trabalho é transmitida à linha sensora de carga e enviada
ao compensador para que a bomba PFC envie óleo para os cilindros de levantamento do
molinete. Um orifício de 0,036” (veja a localização do orifício na página 32) colocado an-
tes do solenóide de levantar o molinete é usado para controlar a velocidade à qual o mo-
linete levanta.

NOTA:
Quando o molinete é levantado, a bomba PFC vai para alta pressão de reserva porque a
linha sensora de carga está a jusante do orifício de 0,036”. Entretanto, a bomba só des-
envolve fluxo suficiente para satisfazer a demanda.

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2 - 45
SISTEMA HIDRÁULICO

ABAIXAR O MOLINETE

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2 - 46
SISTEMA HIDRÁULICO

Abaixar o molinete
O solenóide nº (abaixar o molinete) precisa estar energizado para abaixar o molinete.
Como não é necessário fluxo da bomba para abaixar o molinete, o solenóide da válvula
sensora de carga é desnecessário. Quando o solenóide de abaixar o molinete é energi-
zado, a agulha primária desloca-se contra a mola e permite o deslocamento da agulha
principal. Isso abre a passagem de retorno para o óleo, dos cilindros e através do sole-
nóide de abaixar o molinete, solenóide de levantar o molinete, um orifício de 0,055” (veja
localização do orifício na página 32) e até o reservatório. O orifício de 0,055” controla a
velocidade de queda do molinete.

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2 - 47
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE GIRO DO CONDUTOR DE DESCARGA

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2 - 48
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE GIRO DO CONDUTOR DE DESCARGA


A válvula de gira do condutor de descarga tem dois solenóides, um molinete centrado
por mola, dois orifícios de controle e duas válvulas de retenção operadas por piloto. Essa
válvula usa solenóide de efeito direto para deslocar um molinete centrado por mola a fim
de controlar o sentido do fluxo do óleo.

Válvula de giro do condutor de descarga em neutro


Quando em neutro, as molas em cada extremidade do molinete centram o mesmo na
válvula. Isso bloqueia o fluxo da passagem de alimentação para evitar a ativação aci-
dental da válvula de giro do condutor de descarga se outra função do conjunto da válvula
principal for ativado. O óleo fica retido no cilindro pelas válvulas de retenção operadas
por piloto durante a operação da máquina.

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2 - 49
SISTEMA HIDRÁULICO

ESTENDER O CONDUTOR DE DESCARGA

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2 - 50
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE GIRO DO CONDUTOR DE DESCARGA

Estender o condutor de descarga


Os solenóides nº 5 (válvula sensora de carga) e nº 6 (estender o condutor) devem ser
energizados com um interruptor localizado na alavanca de propulsão, para estender o
condutor de descarga.

Ao mover esse interruptor para a posição de estender, o solenóide da válvula sensora de


carga é ativado e conecta a linha de pressão de trabalho com a linha sensora de carga.
A pressão da linha de trabalho é transmitida para a linha sensora de carga e enviada ao
compensador para que a bomba PFC envie óleo para o cilindro de giro do condutor de
descarga. Ao mesmo tempo, o solenóide de estender o condutor é energizado, criando
um campo magnético na bobina, que atua sobre a armadura. A armadura, por sua vez,
estende o pino localizado dentro dos solenóides. Esse pino encosta no molinete e faz o
molinete se deslocar, comprimindo uma das molas de centragem. Isso abre uma passa-
gem para o óleo circular, da bomba PFC para o cilindro. O óleo circula, da bomba PFC,
através de um orifício de 0,030” localizado no orifício “P”, atravessa o molinete, passa
por um orifício de 0,040” localizado na abertura do orifício “A” abrindo ambas válvulas,
estendendo o condutor de descarga.

A válvula do condutor de descarga tem dois orifícios. O orifício de 0,030” está localizado
no orifício “P” antes do molinete. O orifício de 0,040” está localizado no orifício “A” após o
molinete. Os orifícios trabalham juntos para controlar a velocidade de giro do condutor de
descarga.

O circuito elétrico do giro do condutor de descarga contém interruptores limitadores que


permitem que o interruptor de giro do condutor de descarga seja localizado em qualquer
posição de retenção, sem danificar o sistema hidráulico. A corrente elétrica é interrompi-
da para o solenóide quando o condutor de descarga chega à posição totalmente esten-
dida ou totalmente retraída.

NOTA:
Quando a válvula de giro do condutor de descarga é ativada, a bomba PFC vai para a
reserva de alta pressão porque a linha sensora de carga está a jusante do orifício de
0,030” localizado no orifício “P” da válvula de giro do condutor de descarga. Entretanto, a
bomba só envia um fluxo suficiente para atender à demanda.

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2 - 51
SISTEMA HIDRÁULICO

RETRAIR O CONDUTOR DE DESCARGA

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2 - 52
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE GIRO DO CONDUTOR DE DESCARGA

Retrair condutor de descarga


Para retrair o condutor de descarga, os solenóides nº 5 (válvula sensora de carga) e nº 7
(retrair o condutor) devem ser energizadas com um interruptor localizado na alavanca de
propulsão. Quando o condutor é retraído, a válvula funciona da mesma maneira que
quando está na posição de estender. A única diferença é que o molinete desloca-se na
direção oposta e o óleo de retorno passa pelo orifício de 0,030” localizado no orifício “A”.

NOTA:
Quando a válvula de giro do condutor de descarga é ativada, a bomba PFC vai para a
reserva de alta pressão porque a linha sensora de carga está a jusante do orifício de
0,030” localizado no orifício “P” da válvula de giro do condutor de descarga.

O tubo do condutor de descarga pode mover-se para fora. Sem a pressão do sistema
hidráulico nas válvulas de pressão, pequenas quantidades de óleo podem escapar por
elas. Após o condutor de descarga ser retraído, deixa o interruptor de giro na posição
retraída em vez de na posição neutra. A seguir, se o condutor de descarga sair da sela,
retorna imediatamente. Quando tiver que transportar a máquina, fixe o tubo de condutor
em sua sela com o pino fornecido.

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2 - 53
SISTEMA HIDRÁULICO

DESACELERADORES DOS CILINDROS DE GIRO DO CONDUTOR DE


DESCARGA

RETRAIR

ESTENDER

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2 - 54
SISTEMA HIDRÁULICO

DESACELERADORES DOS CILINDROS DE GIRO DO CONDUTOR DE


DESCARGA

Para não danificar o apoio e/ou tubo do condutor de descarga, existem dois desacelera-
dores dentro do cilindro de giro do condutor de descarga. As conexões de alimentação e
de retorno do óleo possuem dois orifícios de 0,047” cada uma. O pistão tem dois orifícios
de 0,020”, um em cada extremidade.

Estender
Quando o operador estende o condutor de descarga, este sai do apoio lentamente. O
óleo fornecido entra no cilindro através dos dois orifícios de 0,047” no lado da base do
cilindro, ficando exposto ao orifício de 0,020” no pistão. O óleo circula através do orifício
de 0,020” para o lado da cabeça do cilindro e inicia o movimento do pistão em direção à
extremidade da haste. Conforme o pistão se movimenta em direção à extremidade da
haste do cilindro, o anel de vedação na extremidade do pistão se move através dos dois
orifícios de 0,047”. Após o anel de vedação ter passado pelos dois orifícios, o óleo pára
de fluir através do orifício de 0,020” e o pistão se move mais rápido à medida que o óleo
dos dois orifícios de 0,047” fica exposto à extremidade do pistão. O óleo de retorno do
outro lado do pistão é forçado para fora dos dois orifícios de 0,047”. O condutor de des-
carga se move cerca de ¾ do seu curso antes de o pistão passar por esses dois orifícios
de 0,047”. Conforme o pistão passa pelos dois orifícios, um anel de vedação na extremi-
dade do pistão força o óleo para o orifício de 0,020” no pistão. Agora o óleo de retorno
deve circular através do orifício de 0,020” para retornar ao reservatório. Quando isso
acontece, o condutor de descarga se movimenta mais lentamente do que quando pas-
sou pela primeira parte do seu curso. Isso evita danos ao cotovelo de articulação do
condutor de descarga além de reduzir a velocidade do condutor quando o operador está
efetuando uma descarga.

Retrair
Na posição retraída, o condutor de descarga retorna lentamente para o primeiro ¼ do
giro. Em seguida, quando o pistão passa pelos dois orifícios de 0,047” na extremidade
da haste, o condutor de descarga se move mais rápido. Quando o condutor de descarga
chega ao fim do seu curso, o pistão passa pelos dois orifícios de 0,047” da extremidade
da cabeça do cilindro. Quando isso acontece, o óleo de retorno é forçado através do ori-
fício de 0,020” no pistão e isso reduz a velocidade do condutor de descarga para evitar
danificar o apoio.

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2 - 55
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE AVANÇO E RECUO DO MOLINETE

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2 - 56
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE AVANÇO E RECUO DO MOLINETE

A válvula de avanço e recuo do molinete contém dois solenóides, um carretel por mola,
um orifício de 0,030” e duas válvulas de retenção operadas por piloto. Essa válvula usa
solenóides de efeito direto para deslocar um carretel centrado por mola para controlar a
direção do fluxo de óleo. A válvula de avanço e recuo do molinete é parafusada no fundo
do conjunto da válvula principal.

Posição neutra
Quando em neutro, as molas em cada extremidade do carretel centrarão o carretel na
válvula. Isso bloqueia o fluxo da passagem de alimentação, para evitar ativação aciden-
tal da válvula se o conjunto da válvula principal for energizado. O óleo fica retido nos ci-
lindros pelas válvulas de retenção acionadas por solenóide, cuja função também é a de
evitar que o molinete tenha microdeslizamento em função de fugas internas.

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2 - 57
SISTEMA HIDRÁULICO

AVANÇO DO MOLINETE

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 58
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE AVANÇO E RECUO DO MOLINETE

Posição de avanço do molinete


Para avançar o carretel, os solenóides nº 5 (válvula sensora de carga) e nº 9 (avanço do
molinete) devem estar energizados. Usa-se um interruptor, localizado na alavanca de
propulsão, para energizar os solenóides.

Ao mover esse interruptor para a posição de avanço, o solenóide da válvula sensora de


carga é ativado e conecta a linha de pressão de trabalho com a linha sensora de carga.
A pressão da linha de trabalho é transmitida para a linha sensora de carga e enviada ao
compensador para que a bomba PFC envie óleo para os cilindros. Ao mesmo tempo, o
solenóide de avanço é energizado, criando um campo magnético na bobina, que atua
sobre a armadura. A armadura, por sua vez, estende o pino localizado dentro do sole-
nóide. Esse pino encosta no carretel e o faz se deslocar, comprimindo uma das molas de
centragem. Isso abre uma passagem para o óleo circular, da bomba PFC para o cilindro.
O óleo circula, da bomba PFC< através de um orifício de 0,030” localizado no orifício “P”,
abre as válvulas e vai até o cilindro principal.

A válvula de avanço/recuo do molinete tem um orifício. O orifício de 0,030” está localiza-


do no orifício “P”, antes do carretel e é usado para controlar a velocidade do molinete.

Posição de recuo do molinete


Para recuar o molinete os solenóides nº 5 (válvula sensora de carga) e nº 8 (recuar moli-
nete) devem estar energizados com o interruptor localizado na alavanca de propulsão.

Quando o carretel é recuado, a válvula funciona como na posição de avançar, só que a


única diferença é que o carretel desloca-se para a direção oposta.

NOTA:
Quando o molinete é avançado ou recuado, a bomba PFC vai para reserva de alta pres-
são porque a linha sensora de carga está a jusante do orifício de 0,030” localizado no
orifício “P” da válvula de avanço/recuo do molinete. Entretanto, a bomba só envia um
fluxo suficiente para atender à demanda.

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2 - 59
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO AUTONIVELADOR
(Field Trackerθ)

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2 - 60
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO AUTONIVELADOR
A válvula do autonivelador contém dois solenóides centrados por mola, dois orifícios de
controle, duas válvulas de retenção operadas por piloto e duas válvulas de alívio. Essa
válvula utiliza solenóides de efeito direto para deslocar um carretel centrado por mola, a
fim de controlar a direção do fluxo do óleo. A válvula do autonivelador é opcional, parafu-
sada no fundo da válvula de avanço/recuo do molinete.

Posição neutra
Quando em neutro as molas de cada extremidade do carretel centram o mesmo na vál-
vula. Isso bloqueia o fluxo do canal de alimentação, para evitar a ativação acidental do
autonivelador se outra função do conjunto da válvula principal for energizada. O óleo é
retido no cilindro pelas válvulas de retenção operada por piloto que, por sua vez, são
usadas para evitar microdeslizamento do autonivelador, devido a fugas internas.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 61
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO AUTONIVELADOR

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 62
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO AUTONIVELADOR

Inclinação para a direita


Para inclinar a plataforma segadora para a direita, no modo manual os solenóides n° 5
(válvula sensora de carga) e n° 6 (inclinar para a direita) devem ser energizados com um
interruptor localizado na alavanca de propulsão. No modo automático, o módulo de incli-
nação da plataforma segadora energizará os solenóides.
Quando a plataforma segadora é inclinada para a direita, o solenóide da válvula sensora
de carga é ativado e conecta a linha de pressão de trabalho com alinha sensora de car-
ga. A pressão da linha de trabalho é transmitida para a linha sensora de carga e enviada
ao compensador para que a bomba PFC envie óleo para o cilindro do autonivelador. Ao
mesmo tempo, o solenóide de inclinação à direita é energizado, criando um campo mag-
nético na bobina, que atua sobre a armadura. A armadura, por sua vez, estende o pino
localizado dentro do solenóide. Esse pino encosta no carretel e faz o carretel se deslo-
car, comprimindo uma das molas de centragem. Isso abre uma passagem para o óleo
circular, da bomba PFC para o cilindro. O óleo circula, da bomba PFC, através de um
orifício de 0,035” localizado no orifício “P, atravessa o carretel, passa por um orifício de
0,043” localizado na abertura do orifício “A” abrindo ambas válvulas e vai até o cilindro.
A válvula do autonivelador tem dois orifícios. O orifício de 0,035” está localizado no orifí-
cio “P”, antes do carretel. O orifício de 0,043” está localizado no orifício “B” após o car-
retel. Os orifícios trabalham juntos para controlar a velocidade do autonivelador.

Inclinação para a esquerda


Para inclinar a plataforma segadora para a esquerda, no modo manual, os solenóides n°
5 (válvula sensora de carga) e nº 10 (inclinação para a esquerda) devem ser energizados
com um interruptor localizado na lavanca de propulsão. No modo automático, o módulo
de inclinação da plataforma segadora energizará os solenóides.
Quando a plataforma segadora é inclinada para a esquerda, a válvula do autonivelador
funcionará da mesma maneira que para inclinação à direita. A única diferença é que o
carretel se deslocará na direção oposta e o óleo de retorno passa pelo orifício de 0,043”
localizado na válvula do autonivelador.

NOTA:
Quando a plataforma segadora é inclinada para a direita ou para a esquerda, bomba
PFC vai para reserva de alta pressão porque a linha sensora de carga está à jusante do
orifício de 0,035” localizado no orifício “P” da válvula do autonivelador. Entretanto, a
bomba só envia um fluxo suficiente para atender à demanda.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 63
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE ALÍVIO RV3

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2 - 64
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULAS DE ALÍVIO DO AUTONIVELADOR


Fixadas na válvula do autonivelador há duas válvulas de alívio simples ajustáveis (RV3)
que atuam como amortecedoras de choques. Elas limitam a quantidade de pressão reti-
da entre o cilindro e a válvula autonivelador. Os alívios são ajustados em 3000psi. Se a
pressão do sistema exceder esse valor, as válvulas se abrirão para estabilizar o circuito,
evitando danificar a plataforma se ela encostar no chão.

Operações das válvulas RV3


As válvulas de alívio (RV3) do autonivelador são do tipo simples, ajustáveis. Elas contém
uma agulha oca, uma mola com guia esférica, um bujão ajustável e uma luva externa. A
luva externa e a agulha têm um anel “O” e uma arruela de encosto para evitar que o óleo
escape de um orifício para outro.
Na posição neutra, a pressão do circuito é enviada ao lado do orifício da válvula. A agu-
lha isola os orifícios entre si. A pressão hidráulica do circuito de retorno é enviada ao
topo da agulha através do centro oco na agulha. A agulha permanece assentada en-
quanto a pressão lateral não aumentar mais do que a força da mola e a contrapressão
do circuito de retorno, mantendo fechada a agulha.

Alívio aberto
Quando a pressão do circuito no orifício lateral atinge o valor de ajuste da válvula de alí-
vio (3000 psi) a válvula se abre. A pressão do óleo faz a agulha deslocar-se contra a
mola e deslocar o óleo localizado no topo da agulha através do centro oco. O óleo pode-
rá então fluir do orifício lateral, seguindo até o fundo e indo para o reservatório. A válvula
de alívio se fecha quando a pressão lateral cai abaixo do ajuste da mola e a contrapres-
são do circuito de retorno.

As válvulas de alívio são ajustadas com 3000 psi na fábrica. Se for preciso ajustar a
pressão de abertura da válvula de alívio, consulte a seção de testes.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 65
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA PLATAFORMA SEGADORA

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 66
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA PLATAFORMA SEGADORA


A válvula da plataforma segadora é fixada no conjunto da válvula principal. A válvula da
plataforma segadora tem dois solenóides, um dos quais controla o carretel primário de
levantamento e o outro controla o carretel primário de abaixamento. Essa válvula tam-
bém tem um carretel secundário de levantamento operado por piloto e um carretel se-
cundário de abaixamento controlado por piloto, uma esfera de retenção de levantamento
e uma esfera de retenção de sinal. O óleo é alimentado à válvula a partir da bomba de
engrenagens auxiliar e da bomba PFC. Da bomba de engrenagens auxiliar o óleo é en-
viado para deslocar os carretéis secundários. O óleo da bomba PFC é usado para le-
vantar a plataforma.

Válvula da plataforma segadora em neutro


A válvula da plataforma segadora é do tipo centro fechado. Em neutro o óleo não circula
através da válvula. Os carretéis primários estão bloqueando a alimentação de óleo do
circuito regulado. O carretel secundário de levantamento bloqueia a alimentação do óleo
da bomba PFC e é retido por uma mola. O carretel secundário de abaixamento bloqueia
o canal de retorno para o reservatório. O carretel secundário de abaixamento é retido por
uma mola e a pressão hidráulica retida através do carretel. O óleo é retido nos cilindros
de levantamento da plataforma segadora pela esfera de retenção de levantamento inter-
na e pelo carretel secundário de abaixamento.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 67
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA PLATAFORMA SEGADORA

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 68
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA PLATAFORMA SEGADORA


Levantar a plataforma segadora
Para levantar a plataforma segadora, o solenóide n° 4 (levantar plataforma segadora)
deve ser energizado manualmente com o interruptor na alavanca de propulsão ou pelo
controlador da plataforma segadora no modo automático. Quando o solenóide é energi-
zado, um pino interno se estende e desloca o carretel primário de levantamento. A dis-
tância que o carretel primário se movimenta depende da corrente fornecida pelo contro-
lador da plataforma segadora. Conforme o carretel primário de levantamento se desloca,
dosa a pressão regulada da bomba de engrenagens auxiliar para o carretel secundário
de levantamento. O óleo da pressão piloto faz o carretel secundário de levantamento
deslocar-se contra a mola, permitindo que o óleo da bomba PFC circule para a esfera de
retenção de levantamento da plataforma segadora, plataforma de retenção de sinal e
cilindros de levantamento da plataforma segadora. A queda momentânea da linha de
pressão da bomba PFC permite que o compensador acione a bomba. O óleo da bomba
PFC forma pressão suficiente para desalojar a retenção de levantamento de sua sede e
depois levantar a plataforma segadora. Ao mesmo tempo, a esfera de retenção de sinal
se abre e permite que a pressão de trabalho retorne ao compensador através da linha
sensora de carga. A velocidade à qual a plataforma segadora levanta é controlada pela
quantidade que o carretel secundário de levantamento pode ser deslocado.
A plataforma segadora pára de se mover quando o solenóide é desenergizado ou quan-
do os cilindros são totalmente estendidos. Quando os cilindros alcançam o fim do seu
curso, o sistema entra em alta pressão de reserva. Quando o solenóide é desenergiza-
do, a pressão do óleo que atua sobre a extremidade sem solenóide do carretel primário
de levantamento desloca o carretel, fechando a alimentação do óleo piloto para o carre-
tel secundário de levantamento e abrindo uma passagem para o óleo retornar ao reser-
vatório. Essa perda de pressão hidráulica faz o carretel secundário deslocar-se para a
extremidade sem solenóide e bloquear o orifício de entrada da bomba PFC. A plataforma
segadora pára de se movimentar e o seu peso faz assentar a retenção de levantamento.
Um orifício no carretel secundário de levantamento permite que o óleo retido entre a re-
tenção de levantamento e o carretel secundário de levantamento seja drenado para o
reservatório. A pressão do óleo na linha sensora de carga será sangrada ao reservatório
através da válvula de prioridade da direção e da bomba manual da direção.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 69
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA PLATAFORMA SEGADORA

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 70
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA PLATAFORMA SEGADORA

Abaixar a plataforma segadora


Para abaixar a plataforma segadora, o solenóide n° 2 (abaixar plataforma segadora)
deve ser energizado manualmente com o interruptor na alavanca de propulsão ou pelo
controlador da plataforma segadora no modo automático. Não é necessária pressão de
óleo da bomba PFC para abaixar a plataforma segadora. Quando esse solenóide é
energizado, um pino interno se estende e desloca o carretel primário de abaixamento. A
distância que o carretel primário se movimenta depende da corrente fornecida pelo con-
trolador da plataforma segadora. Conforme o carretel primário de abaixamento se deslo-
ca, dosa a pressão regulada da bomba de engrenagens auxiliar para o carretel secundá-
rio de abaixamento. O óleo piloto faz a agulha piloto acionada por mola localizada no
centro do carretel secundário de abaixamento ser desalojada. A agulha-piloto permite
que o óleo retido no centro do carretel secundário de abaixamento seja drenado para o
reservatório. Ao mesmo tempo, o óleo preso no cilindro de levantamento flui através de
um orifício na lateral do carretel secundário de abaixamento. Conforme esse óleo passa
pelo orifício, a pressão dentro do carretel secundário de abaixamento é menor do que
óleo que atua sobre a parte externa do carretel. Esse diferencial de pressão faz o carre-
tel secundário de abaixamento deslocar-se e permite que o óleo dos cilindros de levan-
tamento seja drenado para o reservatório, abaixando a plataforma segadora. A velocida-
de à qual a plataforma segadora abaixa é controlada pela distância que o carretel se-
cundário pode se deslocar.

A plataforma segadora pára de se mover quando o solenóide é desenergizado. A pres-


são do óleo que atua sobre a extremidade sem solenóide do carretel primário de abai-
xamento desloca o carretel, fechando a alimentação do óleo piloto para o carretel secun-
dário de abaixamento e abrindo um canal para o óleo retornar ao reservatório. A agulha-
piloto acionada por mola no centro do carretel secundário de abaixamento pode se fe-
char. Isso interrompe o fluxo de óleo através do orifício na lateral do carretel secundário
de abaixamento. A pressão dentro do carretel secundário fica igual à pressão que atua
na lateral do carretel. Quando a pressão se iguala, a mola no centro do carretel secundá-
rio de abaixamento fecha o carretel. A plataforma segadora então para de abaixar.

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2 - 71
SISTEMA HIDRÁULICO

ACUMULADOR

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2 - 72
SISTEMA HIDRÁULICO

ACUMULADOR
O acumulador opcional está localizado na lateral dianteira esquerda da máquina abaixo
da plataforma do operador. O acumulador é um amortecedor de choque do circuito de
levantamento/abaixamento da plataforma segadora para quando a máquina se desloca
em rodovias. O acumulador conta com um pistão interno, uma válvula Schrader e uma
válvula solenóide (SV3) normalmente fechada.

O acumulador está conectado no circuito de levantamento/abaixamento da plataforma


segadora por meio de uma conexão em “T”. O pistão interno divide o acumulador num
lado de gás e num lado de óleo. O lado de gás do pistão do acumulador contém nitrogê-
nio comprimido e o lado de óleo fica exposto ao óleo hidráulico do circuito da plataforma
segadora quando o solenóide é aberto. Conforme o óleo hidráulico entra no acumulador,
o pistão é pressionado contra o gás nitrogênio, absorvendo eventuais cargas de choque.
O acumulador é necessário quando a máquina é conduzida em estrada. Ele não é usado
durante as operações no campo. Um micro-interruptor localizado na carcaça do alimen-
tador energiza o solenóide do acumulador. Esse micro-interruptor está ajustado para ser
ativado quando a carcaça do alimentador é levantada para a posição de transporte.

O acumulador é carregado na fábrica com 1600 psi de nitrogênio devendo ser recarre-
gado caso perca essa carga. Para a recarga é preciso um tanque de gás nitrogênio
comprimido e o kit de recarga de acumulador CAS 10099. Também pode ser pedido o kit
de recarga CAS10088A. Entretanto esse kit não inclui o regulador de alta pressão para o
tanque de nitrogênio.

Um acumulador corretamente carregado não permite que a plataforma segadora caia


mais do que 3” quando o solenóide é energizado e a máquina está acelerada sem carga.
Se a plataforma segadora cair mais de 3” o acumulador precisa ser substituído. Se a
máquina estiver equipada com uma plataforma segadora menor pode ser necessário
reduzir a carga para uns 1000 psi para melhor estabilidade em estradas.

CUIDADO
Tenha o máximo de cuidado ao manusear o acumulador. Não exponha a calor excessi-
vo, não deixe cair. Use apenas gás nitrogênio para recarga e sempre use um regulador
no tanque de alimentação de nitrogênio para assegurar que o acumulador não fique ex-
posto a pressão de alimentação total.

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2 - 73
SISTEMA HIDRÁULICO

BOMBAS HIDRÁULICAS E SISTEMA DE ACIONAMENTO

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2 - 74
SISTEMA HIDRÁULICO

BOMBA DE ENGRENAGENS AUXILIAR


A bomba de engrenagens auxiliar alimenta óleo para os circuitos regulados e mecanismo
de acionamento do molinete. Essa bomba está localizada no conjunto a bomba PFC. Os
circuito regulados e do mecanismo de acionamento do molinete são do tipo sistema de
centro aberto com capacidade para um mínimo de 10rpm a 1000 psi quando testados
nos acoplamentos da carcaça do alimentador. Num sistema de centro aberto o óleo flui
através do sistema sempre que a bomba esteja girando. A bomba de engrenagens auxi-
liar alimenta o óleo à válvula reguladora de pressão e à válvula do mecanismo de acio-
namento do molinete. O regulador de pressão envia o óleo para a válvula da embreagem
do separador (2144/66) descarregando a válvula da embreagem do condutor, óleo piloto
para a válvula da plataforma segadora, válvula de freio, e válvula do freio de estaciona-
mento (embreagem do alimentador).

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2 - 75
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO

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2 - 76
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO


A válvula reguladora de pressão é um componente operado por piloto que mantém uma
pressão regulada de 319 ± 20 psi para todas as funções exceto a válvula do mecanismo
de acionamento do molinete. Os componentes alimentados pela válvula reguladora de
pressão não requerem grandes quantidades de vazão de óleo para funcionar mas reque-
rem pressão hidráulica constante para poderem funcionar adequadamente. Após ativar a
função de um circuito regulado, o fluxo do óleo é interrompido e são mantidos 310 + 20
psi no sistema. Com qualquer sistema de centro aberto o óleo não utilizado deve poder
retornar ao reservatório. O óleo não utilizado no circuito da bomba de engrenagens auxi-
liar é retornado ao reservatório através da válvula do mecanismo de acionamento do
molinete.

NOTA:
A pressão do circuito de acionamento do molinete, quando o molinete não está sendo
usado, deve ficar entre 40-600 psi. Essa pressão é necessária para que a válvula regu-
ladora de pressão funcione adequadamente. Veja a página 119 se a pressão for inferior
a 400 psi.

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2 - 77
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO

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2 - 78
SISTEMA HIDRÁULICO

Operação
Todo o óleo da bomba de engrenagens auxiliar entra no fundo do bloco de válvulas re-
guladoras de pressão. O óleo para o motor de acionamento de molinete passa através
do bloco de válvulas e sai na parte dianteira da válvula do mecanismo de acionamento
do molinete. O óleo dos circuitos regulados entra no orifício “B” da válvula reguladora de
pressão e segue pelo centro oco do carretel regulador até o orifício “C” e circuitos regu-
lados. A parte com mola do carretel do regulador tem um orifício. Isso permite que o óleo
seja enviado para dentro da área da mola principal e fique exposto à agulha piloto. Con-
forme a pressão se forma nos circuitos regulados, também se forma na área da mola
principal mantendo o carretel do regulador abaixado. Quando a pressão passa de 310 ±
20 psi empurra a agulha piloto contra sua mola. Com a agulha piloto aberta, existe ago-
ra um fluxo piloto dentro da válvula. O óleo também flui através do orifício no topo do car-
retel do regulador. Esse fluxo através do orifício faz a pressão na área da mola principal
ser inferior à pressão dentro do carretel do regulador. A pressão mais alta dentro do car-
retel regulador fá-lo deslocar-se contra a mola principal. Conforme o carretel se movi-
menta, começa a fechar o orifício de entrada “B”. Essa dosagem do óleo que entra re-
gula a pressão hidráulica. Se a pressão ficar muito alta, o carretel se desloca o suficiente
para conectar o orifício “C” com o orifício “A” do reservatório.

A pressão hidráulica é ajusta em 310 ± 20 na fábrica. Se for necessário ajuste, remova a


tampa do parafuso de ajuste, solte a contraporca e use uma chave Allen para modificar o
comprimento da mola da agulha piloto. A pressão regulada pode ser testada na válvula
de pressão regulada usando a conexão de teste instalada no bloco de válvulas.

Circuitos regulados
Quando o óleo regulado deixa o bloco de válvulas reguladoras pode ir para cinco com-
ponentes diferentes:

1. Válvula de embreagem do separador (2144/66)


2. Válvula de embreagem do condutor de descarga
3. Válvula de freio
4. Válvula de freio de estacionamento (embreagem do alimentador)
5. Válvula da plataforma segadora (pressão piloto hidráulica)
6. Motor de 2 rotações (se houver)

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2 - 79
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA EMBREAGEM DO SEPARADOR (2144/66)

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2 - 80
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA EMBREAGEM DO SEPARADOR (2144/66)


A válvula de controle de engate do separador é uma válvula de controle hidráulica bidire-
cional, de 4 orifícios, acionada por solenóide e encontra-se acima da carcaça do meca-
nismo de acionamento da PTO na lateral esquerda dianteira do motor.

Válvula desacoplada
A pressão regulada é enviada ao lado da cabeça do cilindro pelo solenóide. Uma mola
localizada no topo do carretel pressiona-o para baixo. O óleo do orifício “B” entra nos
furos no centro da extremidade da válvula e passa pelos ressaltos do carretel, para fora
do orifício “D” e até a extremidade da cabeça do cilindro. O óleo que retorna da extremi-
dade da haste entre no orifício “A”. Esse óleo é dirigido através da parte interna do car-
retel e fora do orifício “A” até o reservatório.

Válvula acoplada
O solenóide é energizado e o carretel é atraído para o campo magnético. Com o carretel
levantado, o óleo do orifício “B” entra nos furos no centro da válvula, passando pelos
ressaltos do carretel e para fora do orifício “A” até o lado da haste do cilindro. O óleo de
retorno do lado da cabeça do cilindro entra no orifício “D”. O óleo é enviado através da
parte interna do carretel saindo pelo orifício “C” e indo para o reservatório.

NOTA:
Quando o cilindro atinge o fim do seu curso, o fluxo através do circuito é interrompido. O
circuito terá pressão interna regulada.

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2 - 81
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA EMBREAGEM DO CONDUTOR DE DESCARGA

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2 - 82
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DA EMBREAGEM DO CONDUTOR DE DESCARGA

A válvula de controle de acoplamento da embreagem do condutor de descarga é uma


válvula de controle direcional hidráulica, de quatro orifícios, acionada por solenóide, lo-
calizada acima da polia de acoplamento do condutor de descarga, na lateral esquerda da
máquina.

Válvula desacoplada
A pressão regulada é enviada ao lado da haste do cilindro pelo solenóide. Uma mola
localizada no topo do carretel pressiona-o para baixo. O óleo do orifício “B” entra nos
furos no centro da válvula e passa pelos ressaltos do carretel, para fora do orifício “D” e
até a extremidade da haste do cilindro. O óleo que retorna da extremidade da cabeça
entro no orifício de 0,043” localizado no cilindro. Esse óleo é então dirigido através da
parte interna do carretes e fora do orifício “C” até o reservatório.

Válvula acoplada
O solenóide é energizado e o carretel é atraído para o campo magnético. Com o carretel
levantado, o óleo do orifício “B” entra nos furos no centro da válvula, passando pelos
ressaltos do carretel e para fora do orifício “A” através de um orifício de 0,043” localizado
no cilindro e até o lado da cabeça do cilindro. O óleo de retorno do lado da haste do ci-
lindro entra no orifício “D” sendo enviado através da parte interna do carretel saindo pelo
orifício “C” e indo para o reservatório. A velocidade de acoplamento do cilindro do meca-
nismo de acionamento do condutor de descarga é controlada pelo orifício de 0,043” loca-
lizado no cilindro.

NOTA:
Quando o cilindro atinge o fim do seu curso, o fluxo através do circuito é interrompido. O
circuito terá pressão interna regulada.

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2 - 83
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO FREIO

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2 - 84
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO FREIO

Geral
O óleo regulado é alimentado à válvula do freio montada debaixo da cabine. Os freios
hidráulicos são controlados por essa válvula de dois carretéis, sistema de centro fecha-
do. Os dois carretéis do freio operam independentemente. Entretanto, eles são conecta-
dos num circuito paralelo de alimentação hidráulica de modo que o óleo sob pressão é
dirigido para qualquer um dos freios ou ambos conforme o operador pressiona o pe-
dal(is). Quando os freios são aplicados, o óleo é dirigido para o pistões de freios apropri-
ados. Quando os freios são aplicados, o fluxo é interrompido e o óleo do pistão do freio é
retornado ao reservatório depois de circular através da válvula do freio. O circuito da li-
nha de retorno e a válvula de retenção na linha de alimentação mantém a válvula do
freio cheia com óleo durante o desacoplamento para assegurar um sistema total para os
freios manuais. A quantidade de óleo disponível para aplicar os freios é limitada pelo ori-
fício na tomada de entrada da válvula do freio.

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2 - 85
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO FREIO

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2 - 86
SISTEMA HIDRÁULICO

Operação
Quando um dos pedais do freio é aplicado, um carretel de válvula é puxado para fora, a
partir da carcaça da válvula do freio contra a pressão da mola. Um flange na extremida-
de do carretel dessa válvula está articulado com o pistão menor através da mola de rea-
ção. Esse pistão menor se encaixa dentro de outro maior.

Uma parte importantíssima do projeto é chamada “ranhura de controle” no pistão menor.


A finalidade da ranhura de controle durante a operação motorizada é “sentir” o freio.
Conforme se aperta o pedal do freio e o pistão menor entra lentamente na câmara do
pistão maior, a ranhura de controle fecha-se gradualmente. Quanto mais o pedal é
apertado, mais a ranhura de controle se fecha. Até o pistão menor ter entrado comple-
tamente no alojamento do pistão maior e selado contra a superfície do flange do pistão
menor, o óleo escapa pela ranhura de controle e vai para o reservatório. Confome o va-
zamento através da ranhura de controle diminui, um aumento da pressão hidráulica é
aplicado aos pistões do freio, Com ambos pistões bem encostados, o carretel se moveu
para uma posição que desvia o óleo para os pistões de freio através de linha(s) exter-
na(s) até a carcaça(s) do freio. Durante a frenagem motorizada só é preciso apertar o
pedal do freio o suficiente para que o pistão menor vede no pistão maior. Ocorre muito
pouco (ou nenhum) movimento do pistão maior. Ambos pistões retornam às suas posi-
ções por força da mola quando o pedal do freio é desaplicado. É normal que a pressão
no freio aplicado caia ligeiramente quando o outro pedal é “cutucado”. Também é nor-
mal que os pedais de freio “coiceiem” quando o motor é acionado com os pedais aplica-
dos.

Esse conjunto de válvula de freio foi projetado para sangria automática. O corpo da vál-
vula na área do orifício de trabalho permite que o ar saia através de um “ressalto de san-
gria” nos carretéis, através do orifício de retorno e para o reservatório. Não é necessário
sagrar os freios se o sistema tiver sido aberto. O “ressalto de sangria” no carretel é usa-
do para permitir que o ar que possa ter entrado na área do pistão retorne ao reservatório.
Quando o(s) pela(s) do freio é aplicado o “ressalto de sangria” move o fluxo de óleo de
bloqueio para o reservatório.

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2 - 87
SISTEMA HIDRÁULICO

FRENAGEM MANUAL
PEDAL DE FREIO ESQUERDO APLICADO

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2 - 88
SISTEMA HIDRÁULICO

Frenagem manual (motor parado)


Com o motor parado, o óleo sob pressão não está disponível para frenagem. A ação e o
movimento do pistão menor são os mesmos como se houvesse pressão. Na frenagem
manual, as ranhuras de controle do pistão menor servem para outra coisa. Em vez de
permitirem que o óleo sob pressão escape, permitem que o óleo na câmara de retorno
do corpo da válvula encha o orifício (de trabalho) do pistão. Conforme o pedal é pressio-
nado, o pistão(ões) pressuriza esse óleo e os freios são parcialmente aplicados. Con-
forme do pedal do freio é pressionado e o pistão menor entra lentamente na cavidade do
pistão maior, a ranhura de controle se fecha gradualmente. Quanto mais o pedal é
apertado mais a ranhura de controle se fecha, até que o pistão menor tenha entrado to-
talmente no alojamento do pistão maior e vedado contra a superfície do flange do pistão
menor. Conforme diminui a fuga de óleo pela ranhura de controle, mais pressão hidráuli-
ca (manual) é aplicada aos pistões de freio. Com ambos pistões bem encostados, o car-
retel moveu-se para uma posição que desvia todo o óleo para os pistões do freio através
de linha(s) externa até o topo da carcaça(s) do freio.

Uma válvula de retenção acionada por mola fica localizada na linha de alimentação. Com
o motor parado, o óleo hidráulico no circuito dos freios retornaria a menos que fosse reti-
do. A válvula de retenção na entrada do freio não provoca redução de pressão e usa-se
para evitar contrafluxo quando os freios manuais são aplicados.

NOTA:
Se uma linha do freio se romper e, devido a isso, o pedal do freio descer até o assoalho,
encosta no interruptor que, por sua vez, aplica o freio de estacionamento. A aplicação do
freio de estacionamento é modulada para evitar uma aplicação agressiva ao ser ativado.

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2 - 89
SISTEMA HIDRÁULICO

CARCAÇA DO FREIO
(MOSTRADO DESAPLICADO)

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2 - 90
SISTEMA HIDRÁULICO

OPERAÇÃO DO FREIO

Geral
As carcaças de freio estão montadas nas laterais da transmissão. Elas são hidraulica-
mente acionadas e retornadas por mola.

Neutro
Em neutro os quatro conjuntos de molas belleville de retorno afastam o pistão do freio
dos discos de atrito. Conforme o pistão se afasta dos discos de atrito o óleo é deslocado
para fora da carcaça e retorna ao reservatório através da válvula do freio. Os quatro
conjuntos de molas de retorno belleville são auto-ajustáveis para compensar o desgaste
dos discos.

Freio aplicado
Quando o operador pisa o pedal(is) do freio, a válvula do freio envia a pressão regulada
para a carcaça(s) do freio. A pressão regulada entra na carcaça e força o pistão a com-
primir as molas de retorno belleville e encostar nos discos de freio. Quanto maior a força
que o pistão encosta nos discos, mais rápido a máquina vai parar. As molas belleville
são auto-ajustáveis e deslizam ao londo de uma coluna conforme os discos se desgas-
tam.

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2 - 91
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

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2 - 92
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


A válvula do freio de estacionamento contém dois solenóides. Um deles ativa o freio de
estacionamento e o outro engata o alimentador. Essa válvula se encontra no topo da
carcaça da transmissão. O freio de estacionamento é aplicado por mola e desaplicado
hidraulicamente. Quando não existe pressão hidráulica, molas helicoidais forçam o pis-
tão do freio de estacionamento contra o pistão do freio de serviço e travam os freios.
Para desaplicar o freio de estacionamento deve-se ativar o respectivo solenóide com o
que o óleo é enviado ao pistão do freio de estacionamento desaplicando-o.

Freio de estacionamento aplicado


A pressão regulada entra na válvula do freio de estacionamento e fica disponível para o
engate do alimentador e o solenóide do freio de estacionamento por meio de uma galeria
de alimentação comum. Sem corrente alimentada para o solenóide do freio, a mola den-
tro do solenóide desloca a armadura, assentando a mola. Isso bloqueia a alimentação de
óleo regulada aos pistões do freio do estacionamento e abre a passagem para que o
óleo dos pistões do freio seja enviado ao circuito de retorno após passar por uma reten-
ção de orifício. As molas helicoidais forçam o pistão do freio de estacionamento contra o
pistão do freio de serviço aplicando o primeiro.

NOTA:
Há uma retenção de orifício na válvula do freio de estacionamento, usada para controlar
a velocidade de aplicação do freio e evitar que a contrapressão do sistema afete o freio.

Freio de estacionamento desaplicado


Quando o solenóide é energizado a armadura se movimenta contra a mola fechando a
passagem para o reservatório e abrindo a passagem para os pistões do freio. O óleo re-
gulado que entra abre a esfera de retenção e acionada por mola, passa pela esfera do
solenóide e vai para os pistões do freio. O óleo regulado move o pistão contra as molas
helicoidais e desaplica o freio. Deve haver pressão hidráulica e corrente para desaplicar
o freio de estacionamento e mantê-lo desaplicado.

NOTA:
Dentro da válvula do freio de estacionamento há uma válvula de alívio ajustável, ajusta-
da na fábrica com 450 psi e que é usada para evitar que picos de pressão no sistema
danifiquem as vedações do pistão do freio de estacionamento. Se for necessário ajustar
a válvula de alívio consulte a seção de testes.

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2 - 93
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE REBOQUE

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 94
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE REBOQUE

Geral
Se for preciso movimentar a máquina sem poder acionar o motor e/ou sem enviar óleo
hidráulico para desaplicar o freio de estacionamento, a válvula de reboque pode ser usa-
da para executar essa função. O freio de estacionamento é mecanicamente aplicado
usando vinte molas helicoidais e requer pressão hidráulica do óleo para ser desaplicado.
A válvula de reboque pode ser usada como último recurso para deslocar a máquina por
curtas distâncias (para percursos mais longos veja a nota abaixo).

A válvula de reboque está localizada no lado esquerdo do conjunto da válvula principal.


Ela tem uma tampa removível com uma graxeira atrás. Uma mangueira conecta a vál-
vula de reboque nas carcaças de freio na transmissão.

Operação
Para desaplicar o freio de estacionamento usando a válvula de reboque, diversos passos
devem ser seguidos para não danificar a transmissão e o freio. Primeiro assegure-se de
as baterias estejam com carga total. Segundo, gire a chave de partida par a posição
“ON”. Terceiro, coloque o interruptor do freio de estacionamento na posição de desapli-
cado. Depois remova a tampa da válvula de reboque. Use a ferramenta especial CAS
1913 cheia com óleo Mobil 424 e fixe-a na válvula de reboque. Bombeie o óleo lenta-
mente. Quando os freios de estacionamento estiverem totalmente desaplicados, o óleo
sangra do topo da válvula de reboque através da válvula de retenção acionada por mola.
Se não tiver a ferramenta especial CAS 1913, o manual do operador sugere usar uma
pistola de graxa para desaplicar o freio de estacionamento. Ao usar a pistola de graxa
deve-se fazer o possível para eliminar graxa do sistema antes de retornar a máquina ao
serviço.

CUIDADO
A máquina pode se deslocar ao desaplicar ao freio de estacionamento. Os freios manu-
ais ainda funcionam, se for preciso parar a máquina. A perda de energia elétrica para o
solenóide do freio de estacionamento os aplica. Ao rebocar a máquina deve haver ali-
mentação de corrente para esse solenóide. Se alimentação elétrica for interrompida en-
quanto a máquina está sendo rebocada os freios de estacionamento aplicam e podem
danificar a máquina ou ferir o operador.

NOTA
Os acoplamentos do eixo de transmissão podem ser removidos se a máquina vai ser
rebocada por uma longa distância. Entretanto, isso elimina completamente os freios.

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2 - 95
SISTEMA HIDRÁULICO

SOLENÓIDE DA EMBREAGEM DO ALIMENTADOR

CILINDRO DA EMBREAGEM DO ALIMENTADOR

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2 - 96
SISTEMA HIDRÁULICO

SOLENÓIDE DA EMBREAGEM DO ALIMENTADOR


O solenóide da embreagem do alimentador (SV1) se acha na válvula do freio de estacio-
namento. O óleo regulado entra na válvula do freio de estacionamento e fica disponível
para o solenóide de conexão do alimentador e freio de estacionamento por uma galeria
de alimentação comum.

Desaplicado
Quando não é alimentada corrente para o solenóide, a pressão regulada é dirigida para
o lado da haste do cilindro pelo solenóide da embreagem do alimentador. Uma mola lo-
calizada no topo do carretel empurra o carretel para baixo. O óleo do orifício “B” entra
nos furos no centro da válvula e passa pelos ressaltos do carretel indo até o orifício “D” e
até o lado da haste do cilindro. O óleo de retorno do lado da cabeça do cilindro entra no
orifício “A”. Esse óleo é dirigido através da parte interna do carretel e até o orifício “C”
para o reservatório.

Aplicado
O solenóide é ativado e o carretel é atraído para o campo magnético. Com o carretel le-
vantado o óleo do orifício “B” entra nos furos no centro da válvula, passa pelos ressalto
do carretel, pelo orifício “A” até lado da cabeça do cilindro. O óleo que retorna do lado da
haste do cilindro entra no orifício “A” e é enviado através da parte interna do carretel e ao
orifício “C”.

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2 - 97
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO MECANISMO DE ACIONAMENTO DO MOLINETE

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 98
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO MECANISMO DE ACIONAMENTO DO MOLINETE


A válvula do mecanismo de acionamento do molinete encontra-se no lado esquerdo da
máquina, logo abaixo do conjunto da válvula principal. Após ter satisfeito os circuitos regu-
lados, a válvula do mecanismo de acionamento do molinete recebe toda a saída (11 gpm)
da bomba de engrenagens auxiliar. A válvula então permite uma determinada quantidade
de óleo (selecionada pelo operador), para o motor do mecanismo de acionamento do
molinete. O resto do óleo é enviado ao reservatório.
O operador seleciona a velocidade do molinete girando o botão do potenciômetro do moli-
nete. O controlador da plataforma segadora envia corrente ao solenóide da válvula do
mecanismo de acionamento do molinete. A corrente circula para o solenóide quando o
alimentador e o separador são engatados. A força do campo magnético no solenóide
determina a velocidade à qual o molinete se move. Dentro da válvula do mecanismo de
acionamento do molinete há três carretéis: um carretel compensador de pressão, um
carretel primário e um carretel secundário. A válvula também tem um alívio operado por
piloto. Localizado na extremidade do solenóide do mecanismo de acionamento do molinete
há um botão de cancelamento manual que é acionado (pressionado) com uma pequena
chave de fenda. Conforme o botão se move desloca o carretel primário dentro da válvula
do mecanismo de acionamento do molinete para ativar o motor do mesmo. O botão de
cancelamento manual deve ser usado como uma ferramenta de diagnóstico e não para
acionar o molinete quando a bobina do solenóide falhar.
Neutro (solenóide desativado)
Antes de acionar a máquina, o carretel compensador de pressão e o carretel secundário
são desviados por mola para a lateral esquerda da válvula. Quando a máquina é acionada,
o óleo da bomba de engrenagens auxiliar flui para a válvula do mecanismo de acionamento
do molinete após os circuitos regulados terem sido satisfeitos. Inicialmente, o carretel
compensador de pressão bloqueia o retorno para o orifício do reservatório, porque a mola
de desvio empurra o carretel para a esquerda. O volume total da bomba (11 gpm em acele-
ração total) entra na válvula e fica exposto ao carretel compensador de pressão. O óleo é
enviado ao redor do lado esquerdo do carretel em direção ao carretel secundário. O carre-
tel secundário é desviado por mola para a esquerda e bloqueia o orifício para o motor do
mecanismo de acionamento do molinete. A pressão começa a se formar no sistema. O
carretel compensador de pressão tem uma furação cruzada no lado sem mola. Essa fura-
ção permite a formação de pressão no lado traseiro do carretel para deslocá-lo contra a
mola. A mola do carretel compensador de pressão é de 400 psi. Isso significa que o carre-
tel não se desloca até haver no mínimo 400 psi de pressão no lado sem mola do carretel
compensador de pressão. Quando esse carretel desloca-se contra a mola, o fluxo de óleo
é retornado ao reservatório. O fluxo de centro aberto se estabelece agora e a válvula
permanece dessa maneira até o solenóide do mecanismo de acionamento do molinete ser
ativado. Aproximadamente 400 psi devem estar disponíveis no circuito do mecanismo de
acionamento do molinete quando o motor está em marcha lenta e o solenóide do meca-
nismo de acionamento do molinete está desativado. Essa pressão é necessária para
manter os 290-330 psi nos circuitos regulados (veja a página 119 se essa pressão for
inferior a 400 psi).

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2 - 99
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DO MECANISMO DE ACIONAMENTO DO MOLINETE

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2 - 100
SISTEMA HIDRÁULICO

Solenóide energizado
Quando o separador e o alimentador são acoplados, a corrente é enviada ao solenóide do meca-
nismo de acionamento do molinete. A quantidade de corrente enviada ao solenóide é controlada
pelo controlador da plataforma segadora. Conforme a corrente é enviada ao solenóide, um campo
magnético é criado fazendo o pino no solenóide deslocar o carretel primário. O óleo piloto do
carretel primário é enviado ao lado sem mola do carretel secundário. Esse óleo-piloto passa por um
canal que conecta o carretel secundário com a entrada piloto do carretel primário. O acúmulo de
óleo faz o carretel secundário deslocar-se contra a mola. Conforme o carretel secundário se deslo-
ca, abre o orifício para o motor do mecanismo de acionamento do carretel. Quando o carretel está
aberto há uma queda momentânea na pressão no lado sem mola do carretel compensador de
pressão. Isso permite que amola desloque o carretel para a esquerda e envie o óleo para o motor
do mecanismo de acionamento do molinete. O óleo também é enviado através do canal sensor de
carga para o lado com mola do carretel compensador de pressão. Um orifício de 0,025” está locali-
zado dentro do canal sensor de carga. Quando a demanda do motor do mecanismo de aciona-
mento é satisfeita a pressão começa a se formar no lado sem mola do carretel compensador de
pressão. Essa pressão se acumula até tornar-se 400 psi maior do que a demanda exigida pelo
motor do mecanismo de acionamento do molinete. Quando a pressão atinge esse ponto, o carretel
compensador de pressão desloca-se contra a mola e a pressão de trabalho no lado com mola do
carretel. Isso envia o excesso de óleo que o motor do mecanismo de acionamento do carretel não
necessita para o reservatório. O carretel compensador de pressão e a mola de 400 psi são respon-
sáveis por assegurar que o motor do acionamento do carretel receba óleo antes desse ser enviado
ao reservatório.

Válvula de alívio
A válvula de alívio do mecanismo de acionamento do molinete tem um alívio operado por piloto
ajustável dentro da válvula. Esse alívio é ajustado entre 1900-2200 psi e protege o circuito do
mecanismo de alívio contra excesso de pressão. Quando o carretel está funcionando, a pressão do
óleo enviada ao motor do mecanismo de acionamento do carretel também é enviada através do
canal sensor de carga para a válvula de alívio. Se a pressão do sistema exceder o ajuste da
válvula de alívio a agulha-piloto do alívio é desalojada de sua sede. O óleo do lado com mola do
carretel compensador escoa para o reservatório. Essa queda na pressão no lado com mola do
carretel permite que o carretel se desloque contra a mola e dirija o óleo que entra da bomba de
engrenagens auxiliar para o reservatório. O orifício de 0,025” localizado no canal sensor de carga é
usado para proporcionar o diferencial de pressão necessário entre o lado sem mola e o lado com
mola do carretel compensador quando o sistema está em alívio.

Quando o solenóide está desativado, o carretel primário se desloca, bloqueando a alimentação de


óleo-piloto. Ao mesmo tempo ele abre um canal para óleo na extremidade sem mola do carretel
secundário retornar ao reservatório. A mola do carretel secundário desloca o carretel fechando a
alimentação de óleo para o motor do mecanismo de acionamento do carretel. Quando o carretel
secundário desloca-se completamente, um orifício localizado no carretel é exposto. Esse orifício
permite que o óleo do lado com mola do carretel compensador de pressão seja sangrado para o
motor. O orifício também permite que a pressão do óleo no circuito do motor do mecanismo de
acionamento do molinete seja sangrado para o reservatório. Isso permite operação mais fácil dos
acoplamentos rápidos e evita arraste do molinete se o óleo escapar através do carretel secundário.

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2 - 101
SISTEMA HIDRÁULICO

MECANISMO DE ACIONAMENTO DO SEPARADOR

1. Eixo da embreagem 8. Mola de debreagem 15. Pistão


2. Anel-trava 9. Anel-trava da mola 16. Vedador de óleo do pistão
3. Anel “O” 10. Eixo de comando 17. Canal para a cavidade do pistão
4. Orifício de entrada 11. Anel-trava do rolamento 18. Anel-guia copo embreagem
5. Anéis de vedação de teflon 12. Rolamento da carcaça da 19. Rolamento da tampa da carcaça da
bomba embreagem
6. Anel “O” do pistão 13. Engrenagem da bomba 20. Anel-trava do rolamento
7. Anel-batente do pistão 14. Conjunto da embreagem 21. Vedação do óleo da tampa da carcaça
da embreagem

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2 - 102
SISTEMA HIDRÁULICO

MECANISMO DE ACIONAMENTO DO SEPARADOR 2188


O mecanismo de acionamento do separador da embreagem da PTO que tem capacida-
de para 14 quartos de Mobil 424. O sistema também contém uma bomba de engrena-
gens (na velocidade nominal) de 3 gpm que alimenta pressão hidráulica para o sistema
sempre que o motor está funcionando. Outros componentes incluem um filtro de óleo,
trocador de calor, uma válvula acionada por solenóide, uma válvula reguladora de pres-
são e um acumulador.

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2 - 103
SISTEMA HIDRÁULICO

MECANISMO DE ACIONAMENTO DO SEPARADOR 2188

1. Conjunto da Válvula
2. Bloco da válvula
3. Tampa
4. Bobina
5. Plaqueta
6. Porca
7. Carcaça da bobina
8. Fio-terra
9. Fio positivo

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2 - 104
SISTEMA HIDRÁULICO

MECANISMO DE ACIONAMENTO DO SEPARADOR 2188


Uma bomba de engrenagens bombeia o óleo sempre que o motor está operando (3 gpm
na rotação nominal). O óleo é succionado da carcaça da PTO através do filtro descartá-
vel e da bomba de engrenagens. Os passos de fluxo são:

Separador desconectado
O óleo da bomba de engrenagens sai da carcaça passando pelo trocador de calor e até
a válvula de controle onde o fluxo é bloqueado. Não há fluxo no circuito e, portanto, a
pressão não se formará pois a bomba gira sempre. O regulador de pressão se abre a
210-235 psi e descarrega o fluxo da bomba na área do conjunto de discos da embrea-
gem para arrefecimento e lubrificação. A área da embreagem extravasa e o óleo é envi-
ado para a carcaça da PTO para lubrificar os rolamentos.

Separador conectado
O óleo da bomba de engrenagens sai da carcaça da embreagem passando pela válvula
de controle. Quando o solenóide é ativado, o óleo é enviado ao conjunto de discos de
embreagem e ao acumulador. Conforme o pistão se desloca para acoplar os discos da
embreagem, o acumulador absorve o choque de acoplamento. Quando o pistão se es-
tende até o fim do seu curso, o fluxo pára. A pressão agora pode se formar até um má-
ximo de 235 psi no pistão da embreagem. É normal a pressão do acoplamento da em-
breagem cair para 180 psi devido ao fluxo através da válvula de controle e os orifícios no
pistão da embreagem. O fluxo através dos dois orifícios é necessário para resfriamento e
lubrificação.

NOTA:
Há dois pequenos orifícios no pistão da embreagem. Esses orifício permitem que uma
pequena quantidade de óleo flua através do sistema. Esse fluxo de óleo é necessário
para que o trocador de óleo funciona corretamente.

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2 - 105
SISTEMA HIDRÁULICO

MECANISMO DE ACIONAMENTO DO SEPARADOR

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2 - 106
SISTEMA HIDRÁULICO

MECANISMO DE ACIONAMENTO DO SEPARADOR


Antes de iniciar o teste, verifique os itens básicos no sistema tais como nível do óleo,
condição do óleo, filtro, mangueiras, conexões e corrente elétrica.

Teste de pressão do mecanismo de acionamento do separador


1. Instale um manômetro de 300 psi em linha entre a válvula de controle e a linha que
sai do trocador de calor. Esse é o orifício de entrada b na válvula de controle.

2. Funcione o motor em aceleração máxima sem carga com o separador conectado


por dez minutos para aquecer o óleo e, a seguir, desconecte-o.

3. Teste a pressão com o separador desconectado e o motor em aceleração máxima


sem carga. A pressão deve ficar entre 219-235 psi. Se for inferior a 210 psi, aperte o
parafuso na válvula reguladora de pressão para aumentar seu ajuste de pressão. A
válvula de alívio encontra-se debaixo da tampa no topo da PTO. Se a pressão per-
manecer inalterada após o ajuste, pode existir problema no filtro, bomba, válvula re-
guladora de pressão ou trocador de calor.

NOTA:
Após o ajuste remarque a válvula reguladora de pressão.

4. Se a pressão estiver correta com o separador desconectado, verifique a pressão


com ele conectado e o motor acelerado ao máximo, sem carga. Com o separador
conectado a pressão deve situar-se entre 180 e 230 psi. Caso contrário, há vaza-
mento no circuito da embreagem da PTO entre a válvula de controle e o pistão da
embreagem. Aumentar a pressão da válvula reguladora algumas vezes pode ajudar
mas não exceda 235 psi com o separador desconectado. Se for tomada uma pres-
são com o separador conectado no orifício A, há normalmente uma queda de 5-19
psi através da válvula de controle.

Teste do acumulador
1. Sempre verifique a pressão no acumulador sempre que a pressão da embreagem
for testada ou após a embreagem ter sido recondicionada.

2. Verifique a pressão com o kit de recarga do acumulador. A pressão de carga de


nitrogênio correta é de 60 psi.

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2 - 107
SISTEMA HIDRÁULICO

PROCEDIMENTOS DO TESTE
Ao diagnosticar um problema no sistema hidráulico, verifique primeiro os circuitos elétri-
co verificando se os solenóides corretos são ativados no tempo correto, a fim de separar
problema hidráulicos de problemas elétricos.

Antes de pôr em marcha qualquer sistema assegure-se de que os filtros de óleo estejam
limpos, de que o reservatório esteja cheio de óleo limpo. Verifique a tensão e a condição
da correia de transmissão. Verifique se a bomba está sendo acionada. Verifique as mar-
chas lentas mínima máxima sem carga do motor.

Verifique se o sistema hidráulico apresenta vazamento e se a tubulação está danificada


ou gasta.

CUIDADO
O óleo hidráulico que escapa sob pressão pode ter força suficiente para penetrar na
pele. Pode também afetar algum pequeno ferimento ou corte na pele. Se ficar ferido por
óleo, consulte um médico imediatamente, pois pode resultar uma séria infecção ou rea-
ção, se não for devidamente medicado imediatamente.

Assegure-se de que todas as conexões estejam estanques e de que as mangueiras e


linha estejam em boas condições antes de aplicar pressão no sistema. Alivie toda a
pressão antes de desconectar as linhas ou executar outro tipo de trabalho no sistema
hidráulico.

Para verificar se existe vazamento use um pequeno pedaço de papelão, nunca as


mãos

Limpe completamente todos os pontos de conexão antes de desconectar qualquer linha.


Tampe todas as linhas desconectadas que não forem usadas, a fim de manter a limpeza
do sistema

Todos os testes devem ser feitos com o óleo a uma temperatura mínima de 38°C.

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2 - 108
SISTEMA HIDRÁULICO

PROCEDIMENTO DO TESTE
Os testes a seguir são para:

1. Baixa pressão de reserva


2. Alta pressão de reserva
3. Pressão de alívio de sinal da direção
4. Pressão regulada
5. Pressão de alívio do mecanismo de acionamento do molinete
6. Válvulas de alívio do autonivelador e do freio de estacionamento
7. Vazão da bomba de engrenagens auxiliar
8. Vazão da bomba PFC

ACOPLAMENTOS RÁPIDOS DE DIAGNÓSTICO

Meio acoplamento macho


Opção c/ Extremidade Roscada N° Case N° Programa de Ferramentas Case (OTC)
1/8" NPT fêmea 214026
1/4" NPT fêmea 213166
1/8" NPT macho H434164 214745
1/4" NPT macho S243718 207775
7/16" - 20 anel "O" reto R55912 214746
1/2" - 20 anel "O" reto 207773
9/16" - 18 anel "O" reto S301180 215250
7/16" - 20 JIC (tubo de 1/4") R54805 215251
9/16" - 18 JIC (tubo de 3/8") 215053
3/4" - 16 JIC (tubo de 1/2") 215252
1-1/16" - 12 JIC (tubo de 3/4") D137625 215253
Tubo de 1/2" anel "O" externo 214747
Vedador de pó H434163

Meio acoplamento fêmea


Opção c/ Extremidade Roscada N° Case N° Programa de Ferramentas Case (OTC)

1/4" NPT fêmea 1543171C 213165


1/4" NPT fêmea 213183

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SISTEMA HIDRÁULICO

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2 - 110
SISTEMA HIDRÁULICO

BAIXA PRESSÃO DE RESERVA


Usa-se esse teste para determinar a baixa pressão de reserva, que deve situar-se entre
450 e 600 psi, Há dois itens responsáveis pela baixa pressão de reserva: a mola no car-
retel compensador de fluxo e o orifício de 0,031” na bomba manual de direção. É impor-
tante que a mola no carretel compensador de fluxo seja ajustada em 400 psi. O orifício
de 0,031” na bomba manual da direção gera contrapressão na linha sensora de carga,
entre 50 e 150 psi. A mola de 400 psi mais a contrapressão são iguais à baixa pressão
de reserva. O teste a seguir mostra o ajuste da mola do carretel compensador de fluxo.

Procedimento de teste
Fixe um manômetro de 1000 psi na tomada de teste de pressão da linha sensora de car-
ga no conjunto da válvula principal. Recomenda-se instalar uma válvula de agulha na
mangueira de teste para evitar danificar o manômetro. Com a válvula de agulha fechada,
acione o motor. Em marcha lenta, abra a válvula de agulha no manômetro. Assegure-se
de que o volante não seja girado e de que outras funções hidráulicas não sejam ativadas
caso contrário o manômetro pode se danificar. A pressão da linha sensora de carga deve
ser de aproximadamente 50-150 psi. Anote esse número para usar posteriormente. A
seguir fixe o manômetro de 1000 psi na tomada de teste de pressão da bomba PFC no
conjunto da válvula principal. Com a válvula de agulha fechada, acione o motor. Em
marcha-lenta abra a válvula de agulha no manômetro. Assegure-se de que o volante não
seja girado e de que nenhuma função hidráulica seja ativada para não danificar o ma-
nômetro. A leitura na tomada de teste de pressão da bomba PFC deve ficar entre 450 e
600 psi. Se o orifício de teste de pressão da bomba PFC não atingir esse valor, é neces-
sário ajustar a mola do carretel compensador de fluxo como segue:

1. Tome a leitura de pressão da linha sensora de carga e some 400 psi a essa leitura.
Após o ajuste, essa é a pressão necessária no orifício de pressão da bomba PFC.
(Veja exemplo).
Exemplo: Leitura do orifício de pressão da linha sensora de carga 112 psi
Ajuste da mola do carretel compensador de fluxo + 400 psi
Leitura do orifício de pressão da bomba PFC após o ajuste = 512psi

2. Remova a tampa do parafuso de ajuste localizado no compensador.

3. Afrouxe a contraporca.

4. Com uma chave allen ajuste a pressão ao número calculado (veja exemplo).

5. Reaperte a contraporca. Repita o teste para verificar o ajuste da baixa pressão de


reserva.

6. Se estiver incorreto, reajuste. Se estiver correto recoloque a tampa.

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SISTEMA HIDRÁULICO

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2 - 112
SISTEMA HIDRÁULICO

RESERVA DE ALTA PRESSÃO


Esse teste é usado para determinar o ajuste da mola do carretel de alta pressão no
compensador. A alta pressão de reserva é a pressão máxima que bomba PFC desenvol-
verá, da ordem de 2650-2750 psi.. Não há válvula de alívio no circuito da bomba PFC de
modo que o limite da alta pressão de reserva serve como alívio do sistema.

Procedimento de teste
Fixe um manômetro de 5000 psi na tomada de teste de pressão da bomba PFC. Desco-
necte a mangueira de levantamento do molinete da carcaça do alimentador se houver
plataforma segadora de grãos. Com o motor em marcha-lenta, ative o circuito de levantar
o molinete. O manômetro deve indicar entre 2650 e 2750 psi.

Se for necessário ajustar, remova a tampa do para fuso de ajuste localizado no compen-
sador. Com um chave allen ajuste a mola. Após fazer o ajuste, repita o teste para verifi-
car o ajuste da mola.

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SISTEMA HIDRÁULICO

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2 - 114
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULA DE ALÍVIO SENSORA DE CARGA DA DIREÇÃO


Usa-se esse teste para determinar o ajuste da válvula de alívio para o circuito sensor de
carga da direção. A válvula de alívio sensora de carga da direção é ajustada em 2200-
2450 psi. Se a carga sensora da direção for excessivamente elevada, o circuito da dire-
ção pode limitar ou interromper completamente o fluxo de óleo para o conjunto da vál-
vula principal.

Procedimento de teste
Conecte um manômetro de 5000 psi na tomada de pressão sensora de carga da direção
localizado na válvula de prioridade da direção. Com o motor em marcha-lenta gire o vo-
lante até os batentes e segure-o . A válvula de alívio na bomba manual da direção se
abre. A leitura do manômetro deve situar-se entre 2200-2450 psi.

O alívio está localizado na bomba manual da direção e é regulado na fábrica. Se for ne-
cessário ajuste, a bomba manual da direção deve ser removida da máquina. O ajuste da
válvula de alívio é um bujão allen localizado na superfície de montagem da bomba ma-
nual. O bujão será enchido com graxa. Após remover a graxa, aperte o bujão roscado
para aumentar o ajuste da válvula de alívio ou afrouxe-o para diminuí-lo. Após o ajuste
repita o teste para verificar se a mola está corretamente ajustada. Antes de instalar a
bomba manual na máquina substitua a graxa por Loctite para evitar que o bujão de
ajuste se movimente.

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SISTEMA HIDRÁULICO

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2 - 116
SISTEMA HIDRÁULICO

Pressão regulada
O teste é usado para determinar o ajuste de pressão dos circuitos regulados, os quais
requerem uma pressão constante de 290-330 psi para funcionar corretamente.

Procedimento de teste
Fixe um manômetro de 600 psi na tomada de teste da pressão regulada. Com o motor
em marcha-lenta, o manômetro deve ficar entre 290-330 psi.

Antes de fazer qualquer ajuste no circuito regulador, verifique se a contrapressão do cir-


cuito do mecanismo de acionamento do molinete está. correta (consulte procedimento de
teste na página 119). Se a contrapressão estiver disponível e ainda é necessário ajuste,
remova a tampa na válvula reguladora de pressão e solte a contraporca. A seguir use
uma chave allen para ajustar a contrapressão. Aperte o bujão para aumentar a pressão e
afrouxe-o para diminuí-la. Após fazer o ajuste repita o teste para verificar o ajuste da
mola.

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SISTEMA HIDRÁULICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 118
SISTEMA HIDRÁULICO

PRESSÃO DE ALÍVIO DO
MECANISMO DE ACIONAMENTO DO MOLINETE

Usa-se esse teste para determinar o ajuste da mola da válvula de alívio de pressão na
válvula do mecanismo de acionamento do molinete. Esse alívio é uma válvula de alívio
operada por piloto e situa-se entre 1900-2200 psi.

Procedimento de teste
Conecte um manômetro de 3000 psi na tomada de teste de pressão do mecanismo de
acionamento do molinete. Desconecte os acoplamentos do mecanismo de acionamento
do molinete na carcaça do alimentador. Acione a máquina. Em marcha-lenta a leitura do
manômetro deve ficar entre 400-600 psi. Se for preciso ajustar a pressão podem ser re-
movidos ou acrescentados calços da mola no molinete do compensador de pressão. Um
kit de calços está. disponível através do departamento de peças. A seguir conecte o se-
parador e o alimentador. Coloque o seletor de rotação do molinete em manual e ajuste o
controle do potenciômetro de rotação do molinete em máximo. Com o motor em acelera-
ção máxima sem carga, o manômetro deve ler entre 1900 e 2200 psi.

Se for preciso ajustar, remova a tampa da válvula de alívio localizada na válvula do me-
canismo de acionamento do molinete, afrouxe a contraporca e ajuste a pressão com
uma chave allen, apertando o parafuso para aumentar e afrouxando-o para diminuir a
pressão. Após o ajuste, repita o teste para verificar o ajuste da mola.

NOTA
É normal ver entre 400-600 psi no circuito do mecanismo de acionamento do molinete
quando este não está. em uso, com a máquina em movimento.

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2 - 119
SISTEMA HIDRÁULICO

CAS-1905-3 (15-566-1)

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 120
SISTEMA HIDRÁULICO

VÁLVULAS DE ALÍVIO DO AUTONIVELADOR E DO FREIO DE ALÍVIO

Usa-se esse teste para determinar os ajustes de pressão das válvulas de alívio. As vál-
vulas de alívio do autonivelador devem ser ajustadas em 3000 psi. A válvula de alívio do
freio de estacionamento é ajustada em 400 psi

Procedimento de teste
Para testar essas válvulas de alívio, use a ferramenta especial CAS-1905-3 (15-566-1).
Pode-se usar um aparelho de teste de bico injetor diesel ou válvula remota do trator para
alimentar pressão ao bloco de teste 206934 (peça CAS-1905-3 ou 15-566-1)

Válvula de alívio do autonivelador


Para testar a válvula de alívio do autonivelador, rosqueie-a no bloco de teste e fixe a
mangueira de alimentação no bloco de teste de modo que a pressão atue na lateral da
válvula de alívio. Crie pressão suficiente para abrir a válvula de alívio. A leitura no ma-
nômetro deve ser de 3000 psi. Se for necessário ajuste, remova a tampa e, com uma
chave allen, aperte o bujão para aumentar ou afrouxe-o para diminuir a pressão de alí-
vio. Após o ajuste repita o teste para verificar o ajuste da válvula de alívio.

Válvula de alívio do freio de estacionamento


Para testar essas válvulas de alívio, use a ferramenta especial CAS-1905-3 (15-566-1).
Pode-se usar um aparelho de teste de bico injetor diesel ou válvula remota do trator para
alimentar pressão ao bloco de teste 206934 (peça CAS-1905-3 ou 15-566-1). Para testar
a válvula de alívio do freio de estacionamento, rosqueie-a no bloco de teste e fixe a
mangueira de alimentação no bioco de teste de modo que a pressão atue no fundo da
válvula de alívio. Crie pressão suficiente para abrir a válvula de alívio. A leitura no ma-
nômetro deve ser de 450 psi. Se for necessário ajuste, remova a tampa e, com uma cha-
ve allen, aperte o bujão para aumentar ou afrouxe-o para diminuir a pressão de alí-
vio.Após o ajuste repita o teste para verificar o ajuste da válvula de alívio.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 121
SISTEMA HIDRÁULICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 122
SISTEMA HIDRÁULICO

VAZÃO DA BOMBA DE ENGRENAGENS AUXILIAR

Usa-se esse teste para determinar o fluxo de óleo da bomba de engrenagens auxiliar. Ao
fazer esse teste o fluxômetro deve apresentar uma leitura de 10 gpm. Se a leitura for in-
ferior a 10 gpm pode haver problema na bomba de engrenagens.

Procedimento de teste
Fixe a mangueira de entrada do fluxômetro no acoplamento macho da alimentação do
mecanismo de acionamento do molinete no alimentador. Conecte a saída do fluxômetro
no acoplamento fêmea de retomo do mecanismo de acionamento do molinete.

Com a válvula de restrição do fluxômetro totalmente aberta, acione o motor. Ajuste o inter-
ruptor seletor de rotação do molinete e coloque em máximo o controle do potenciômetro
de relação de rotação do molinete. Conecte o separador e o alimentador e funcione o
motor em aceleração máxima sem carga. Ajuste a válvula de restrição do fluxômetro para
produzir uma restrição de 1000 psi e observe a vazão, que deve ser de 10 gpm. Ao mes-
mo tempo em que o teste de fluxo é realizado, testa-se a válvula de alívio do mecanismo
de acionamento do molinete apertando-se a válvula de restrição até se observar a leitura
de pressão mais alta no fluxômetro. o alívio deve ser ajustado em aproximadamente 1900-
2200 psi. Se não, consulte a página sobre teste da pressão de alívio do mecanismo de
acionamento do molinete para os procedimentos de ajuste.

NOTA:
Se o fluxo estiver abaixo das especificações pode ser necessário isolar a bomba da vál-
vula do mecanismo de acionamento do molinete e os circuito regulados. Um vazamento
numa dessas áreas pode produzir baixas leituras de fluxo.

A bomba pode ser isolada conectando o fluxômetro em linha diretamente após a bomba
de engrenagens auxiliar. Tenha o máximo cuidado se esse procedimento for usado.
Não há válvula de alívio no sistema ao testar dessa maneira. Esteja absolutamente
certo de que o restritor do fluxômetro esteja aberto ao acionar o motor da máqui-
na. Quando a máquina acionar, aumente para aceleração máxima e MUITO
LENTAMENTE, restrinja o fluxômetro para 1000 psi. O fluxo deve ser de 11 gpm
quando testado NA BOMBA.

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2 - 123
SISTEMA HIDRÁULICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


2 - 124
SISTEMA HIDRÁULICO

VAZÃO DA BOMBA PFC

Esse teste é usado para determinar a vazão da bomba PFC. Ao fazê-lo, o fluxômetro
deve ter 19 gpm. Se a leitura for inferior a 19 gpm, pode haver problema com a bomba
PFC.

Procedimento de teste
Drene todo o óleo hidráulico do reservatório. Desconecte a tampa e a linha de saída da
bomba PFC. Conecte a mangueira de entrada do fluxômetro na descarga da bomba
PFC. A seguir desconecte e tampe a linha de retomo do conjunto da válvula principal.
Conecte a mangueira de saída do fluxômetro na linha de retomo do conjunto da válvula
principal. Desconecte e tampe a linha sensora de carga. Conecte em “T'” uma mangueira
na mangueira de entrada do fluxômetro e conecte-a no compensador. Reabasteça o re-
servatório com óleo hidráulico MobiI 424.
Com válvula de restrição do fluxômetro totalmente aberta, acione o motor, funcione-o
totalmente acelerado e ajuste a válvula de restrição para produzir uma restrição de 2000
psi. O fluxômetro deve ter 19 gpm. Se a leitura estiver abaixo de 19 gpm a bomba PFC
pode estar danificada.

NOTA:
Esse teste requer a remoção das mangueiras hidráulicas, o que resultará em perda do
óleo hidráulico do reservatório. o óleo hidráulico deve ser drenado antes de desconectar
quaisquer linha.

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2 - 125
SISTEMA HIDRÁULICO

RESUMO DAS ESPECIFICAÇÕES


Especificações válidas com o motor em aceleração máxima sem carga e com o óleo a
uma temperatura mínima de 38ºC.

1. Pressão baixa de reserva 450-600 psi

2. Pressão alta de reserva 2650-2750 psi

3. Pressão de alívio sensora de carga da 2200-2450 psi


direção
4. Pressão regulada 290-330 psi
5. Contrapressão do circuito do mecanis- 400-600 psi
mo de acionamento do molinete (neutro)
6. Pressão de alívio do mecanismo de aci- 1900-2200 psi
onamento do molinete
7. Válvulas de alívio do autonivelador 3000 psi
8. Válvulas de alívio do freio de estacio- 450 psi
namento
9. Vazão da bomba de engrenagens auxi- 10 gpm (mm.) a 10 psi
liar nos acoplamentos
10. Vazão da bomba de engrenagens au- 11 gpm (min.)a l000ps
xiliar na bomba
11. Vazão da bomba PFC 19 gpm (mm.) a2000 PS

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2 - 126
SISTEMA ELÉTRICO

ÍNDlCE
Objetivos 3-2
Informações gerais 3-3
Testes elétricos 3-12
Baterias 3-15
Painel de fusíveis 3-18
Localização de componentes 3-19
Legendas esquemáticas 3-20
Partida, carga/distribuição de potência 3-23
Módulo de retroalimentação bomba injetora – Partida a éter 3-27
Limpadores de pára-brisa 3-31
Instrumentação na coluna direita 3-34
Monitor de grãos 3-38
Rotação do eixo 3-41
Tacômetro digital 3-50
Calibração 3-61
Luzes-piloto do painel de instrumentos 3-64
Rádio de circuito de potência auxiliar 3-69
Banco com suspensão pneumática 3-79
Freio de estacionamento 3-82
Rotação do ventilador/rotação do torro/ajuste do côncavo 3-83
Calefação, ventilação e ar condicionado (H.V.A.C.) 3-86
Acendedor de cigarros, buzinas e luzes do teto 3-97
Sistema de iluminação 3-105
Luzes de serviço (opcionais) farol rotativo (Europa) 3-106
e luzes de ré 3-117
Controlador da plataforma segadora 3-120
Controle da rotação do molinete 3-122
Diagnóstico da instrumentação e do controlador da plataforma segadora 3-149
Alimentador e separador 3-155
Inclinação da plataforma segadora (autonivelador) 3-162
Controle de levantamento/abaixamento/avanço/recuo do molinete 3-179
Controle do condutor de descarga 3-182
Número dos fios elétricos, tabelas de cores e posições 3-193
Conectores 3-201
Console direito, console do teto, e instrumentação 3-217
Localizações dos módulos de diodos 3-219

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3-0
SISTEMA ELÉTRICO

Objetivos

Após a conclusão desta seção do Manual de Treinamento, o aluno estará apto a:

1. Identificar corretamente os componentes elétricos e suas localizações.

2. Avaliar e testar esse componentes com um voltímetro digital e o respectivo es-


quema elétrico.

3. Ler os símbolos dos esquemas elétricos.

4. Calibrar o painel de instrumentos, controlador da plataforma segadora e mudar


as áreas de modo da máquina.

5. Mostrar os procedimentos de diagnósticos sistemáticos e, ao mesmo tempo,


localizar problemas elétricos na máquina.

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3-1
SISTEMA ELÉTRICO

NOTAS

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3-2
SISTEMA ELÉTRICO

Geral
A Colheitadeira Axial-Flow é uma máquina fácil de operar e ergonômica, construída
tendo em mente o conforto, a conveniência e a segurança do operador e dos técnicos
de manutenção.

Algumas das características do sistema elétrico:

• Alavanca de propulsão: levantar/abaixar/avançar/recuar molinete (opcional) levan-


tar/abaixar/inclinar plataforma segadora (opcional) giro do condutor de descarga,
conexão do condutor de descarga.
• Centro de instrumentação na coluna direita: monitor de algodão, monitor de rotação
do eixo, tacômetro digital, indicador da plataforma segadora (opcional)
• Os condutores elétricos são codificados por cor e número.
• Baterias localizadas na Altura do chão.
• Conectores elétricos à prova de água e pó.
• Emendas dos condutores nas pontas dos chicotes.
• Uma só Caixa de controle para: controle de rotação, controle automático da Altura
da plataforma segadora e controle automático do molinete ao solo.
• 35 códigos de diagnósticos para procedimentos de diagnóstico de dentro da cabine.
• Bulbos de halogênio substituíveis (4 faróis de trabalho e 2 faróis de longa distância)
• Freio de estacionamento
• Características de retorno automático à posição de corte
• Receptáculo elétrico para Cd/rádio/telefone celular/etc.
• Chicote principal da máquina conta com conectores para as opções eletrônicas. Se
o cliente quiser adicionar uma opção posteriormente, esta pode ser instalada sem
precisar fazer modificações no chicote principal.
• Controle eletrônico do calefator
• Luz-piloto de baixo nível de combustível
• Alternador de 135 ampères
• Controlador de acres/hectares trabalhados
• Interruptor de partida em neutro no controle da bomba hidrostática
• Duas luzes do teto / luz do console direito.
• conjunto de iluminação opcional consiste de 2 luzes pós-corte, na parte inferior da
cabine, refletores laterais esquerdo, direito, luz de trabalho traseira, três luzes de
serviços retráteis.

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3-3
SISTEMA ELÉTRICO

Testes elétricos
O aspecto mais importante do diagnóstico dos complexos sistemas elétricos e eletrôni-
cos da atualidade é o resultado do teste. O técnico de assistência técnica deve confiar
no dispositivo de teste que possui, para poder obter leituras exatas. Vão longe os dias
em que os sistemas eram verificados com uma lâmpada de teste. Recomenda-se usar
um multímetro de precisão, como o CAS-1559, que oferece resultados de teste confiá-
veis, além de não danificar os sensíveis componentes eletrônicos internos do sistema.

NOTA:
A corrente que passa por algumas lâmpadas de teste pode “queimar” certos compo-
nentes internos dos módulos de controle na máquina. Isso pode provocar mais uma
falha imprevista do sistema.

Lista de ferramentas elétricas

Oferecidas com o catálogo de ferramentas OTC.

CAS – 1559 Medidor


CAS – 1559-2 Sondas sobressalentes
CAS – 2110 Aparelho de teste dos sistemas elétricos

Lista de chicotes do adaptador

Nº de peças Pinos/Tipo Aplicação

CAS2111 9 pinos AMP 7100, 9200, COM/COT


CAS2112 16 pinos AMP 7100, 9200, COM/COT
CAS2113 22 pinos Packard COM/COT
CAS2114 24 pinos AMP 9200,COM
CAS2384 70 pinos Deutsch COM/COT
CAS2385 24 pinos Deutsch COM/COT
CAS2386 40 pinos Deutsch COM/COT

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3-4
SISTEMA ELÉTRICO

PRINCÍPIOS DOS TESTES

Antes de iniciar qualquer teste elétrico nesta máquina, o técnico deve estar inteira-
mente familiarizado com o funcionamento normal completo do sistema (elétrico e hi-
dráulico). Em muitos casos, só é preciso explicar o operação do sistema ao operador
ou fazer apenas um ajuste simples para que o sistema funcione corretamente. Geral-
mente tais problemas são resolvidos consultando-se o Manual do Operador.

Para investigar a causa de um problema elétrico é desejável obter, do operador, todos


os sintomas referentes, pois algumas perguntas podem oferecer pistas valiosas que
levam à origem do problemas procurados.

Utilize primeiro os testes mais fáceis e mais simples para tentar identificar o problema.
Após determinar que o sistema elétrico realmente apresenta problema, o técnico deve
saber como agir. Para isso ele é obrigado a conhecer as propriedades da tensão, cor-
rente e resistência e possuir o equipamento de teste apropriado para resolver o pro-
blema. Embora o multímetro digital CAS-1559 seja de grande valia, não é suficiente ter
só a aparelhagem isto é, a pessoa que a manipula deve entender e utilizar seus recur-
sos.

Uma vez identificado o problema, siga os procedimentos corretos para reparação a fim
de assegurar que ele não reincida. Recomendamos usar o kit de reparo de conectores
e terminais elétricos ZJI1400004, que já vem com todas as ferramentas e conectores
necessários para os reparos, assim como as informações de uso das ferramentas dos
conjuntos.

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3-5
SISTEMA ELÉTRICO

TESTE DE CHICOTE ELÉTRICO

Inspeção visual

Verifique cuidadosamente se o chicote está danificado, se tem fios soltos ou rompidos,


se os terminais estão limpos, sem danos e bem instalados e travado no conector. Use
Lectra Clean no B17400.

Teste de circuitos “abertos”

Um circuito “aberto” é definido como um ponto interrompido num circuito, impedindo


assim passagem da corrente elétrica. Pode tratar-se de um conector desconectado ou
de um condutor rompido. Como o circuito está aberto, sua resistência medida com um
multímetro digital vai indicar resistência infinita.

Para verificar se o chicote tem algum circuito “aberto”, dobre-o para que os dois co-
nectores fiquem lado a lado. Teste a continuidade através de cada fio com multímetro
digital. Use as cores dos fios ou o número de pinos do conector para identificar os fios
em cada ponta do chicote. Se for difícil dobrar o chicote pela metade por estar preso,
una dois pinos de um conector com um fio-ponte. Teste a continuidade através dos fios
no outro conector. Repita esse procedimento movendo o fio-ponte até verificar todos os
fios.

Para descobrir um circuito “aberto”

Ajuste a escala do multímetro digital para ohms e conecte uma sonda em cada ponta
do condutor rompido. Mova ao longo do chicote flexionando-o com a mão e observando
o multímetro. Qualquer alteração no multímetro indica um local danificado. Se o dano
não puder ser localizado ache mais ou menos o meio do chicote. Com cuidado corte a
capa do chicote para ter acesso ao fio a testar. Introduza uma agulha ou pino através
do isolamento do fio e conecte o medidor na agulha ou pino. Teste a continuidade entre
o meio e o fim do fio.

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3-6
SISTEMA ELÉTRICO

TESTE DE UM CHICOTE ELÉTRICO

Se o cabo estiver preso, é necessário adicionar um pedaço de fio numa das pontas e
teste do ohmímetro para alongar seu cabo. Se houver continuidade, passe para outra
ponta mais abaixo do fio e teste novamente. Quando não for obtida continuidade, a in-
terrupção do circuito está entre os últimos pontos testados, permitindo a localização
exata.

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3-7
SISTEMA ELÉTRICO

TESTE DE UM CHICOTE ELÉTRICO

Teste de curto-circuito

Curto-circuito é definido como uma passagem inesperada de corrente de baixa resis-


tência ou seja, a corrente está tomando um caminho mais curto que o do circuito origi-
nal, devido a dois ou mais fios em atrito (cobre com cobre) ou fio roçando no terra do
sistema (cobre com ferro).

Desconecte o chicote nas duas pontas. Com o multímetro digital ajustado em ohms,
teste a continuidade entre os dois fios. Para isso, num dos conectores do chicote, teste
a continuidade entre os pinos como segue:

1 terra 2 terra 3 terra 4 terra


1-2 2-3 3-4 4-5
1-3 2-4 3-5 4-6
1-4 2-5 3-6 4-7
1-5 2-6 3-7 4-8
etc. etc. etc. etc.

Passando progressivamente pelos pinos, não se perde uma combinação de dois con-
dutores. Não deve haver continuidade entre fios ou terra a menos que conste no es-
quema elétrico.

NOTA:
Se for detectada continuidade, os fios estão em curto.

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3-8
SISTEMA ELÉTRICO

TESTE DE UM CHICOTE ELÉTRICO

Como encontrar um curto-circuito


Conecte as pontas do ohmímetro nos fios do chicote que estão em curto-circuito. Pas-
se o ohmímetro pelo chicote, flexionando-o com a mão e observando o multímetro.
Qualquer modificação na leitura da escala indica que a área danificada foi localiza-
da.Com cuidado, corte a capa do chicote para reparar os chicotes em curto.

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3-9
SISTEMA ELÉTRICO

TESTE DE UM CHICOTE ELÉTRICO

Teste de alta resistência

Define-se um circuito de “alta resistência” como resistência inesperada à passagem de


corrente, isto é, o circuito deve vencer mais resistências do que a normalmente encon-
trada nele e que pode ser causada por conectores ou fios corroídos ou um fio quase
partido, causando funcionamento anormal ou interrupção completa desse circuito. Se o
circuito for examinado desconectado da carga, pode indicar ou não a correta resistên-
cia e/ou tensão. Um circuito de alta resistência geralmente só pode ser testado sob
carga ( por exemplo, com solenóide ativado restabelecimento do modulo de controle,
etc.). Para testar corretamente um circuito de alta resistência, o multímetro, regulado na
escala de Volts, deve ser instalado no circuito completado e operado. Se houver um
circuito de alta resistência, a tensão ao operar o circuito será inferior à especificada.

Como encontrar um circuito de alta resistência

Usa-se um multímetro digital ajustado na escala de tensão para testar um circuito de


alta resistência. O multímetro é colocado de maneira a tornar-se uma passagem para-
lela para o circuito. A tensão do circuito completado (como mostrado no multímetro) é
então verificado entre os segmentos do circuito. A área com problema foi localizado
quando a tensão muda de maneira perceptível num segmento em teste. Por exemplo, o
voltímetro indica uma tensão de 0,01V em três dos seguimentos, isto é, baixa resistên-
cia. O quarto segmento do circuito indica 0,20V isto é, uma resistência mais alta. O cir-
cuito original está usando o voltímetro para indicar a resistência mais alta do circuito no
quarto segmento.

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3 - 10
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 11
SISTEMA ELÉTRICO

BATERIAS

Bateria é um dispositivo eletroquímico que armazena energia química, que pode ser
liberada em forma de energia elétrica. Além de alimentar a força elétrica aos vários cir-
cuitos e satisfazer as demandas elétricas, a bateria funciona como um estabilizador de
tensão, ou “reservatório elétrico”. Ela suaviza ou reduz temporariamente os picos de
tensão ( tensões transientes), protegendo componentes como os diodos, no alternador.

Há 4 tipos gerais de baterias. A bateria convencional, a de baixa manutenção, a híbrida


e isenta de manutenção. As principais diferenças são a composição dos materiais usa-
dos nas grades.

Durante a utilização normal de um veículo, a bateria é constantemente descarregada e


recarregada pelos sistemas elétricos do veículo. Esse processo provoca evaporação do
eletrólito da bateria. As baterias sujeitas a manutenção (convencional, baixa manuten-
ção e híbrida) possuem respiros por onde escapam os gases. Entretanto isso significa
que o eletrólito da bateria deve ser completado periodicamente. As baterias isentas de
manutenção possuem canais condensadores onde os gases se transformam em líqui-
do novamente, evitando que os gases escapem pelos respiros e, portanto, dispensam
a complementação do nível.

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3 - 12
SISTEMA ELÉTRICO

BATERIAS

Convencional
A bateria convencional contém entre 5 e 11% de antimônio para deixar mais duras as
grades de chumbo, mas tem o inconveniente de permitir a formação de gases e conse-
qüente perda de água e corrosão. Esse tipo de bateria tem células com bujões e requer
reabastecimento periódico com água destilada.

Baixa manutenção
O teor de antimônio presente na bateria de baixa manutenção fica entre 2 e 3,5% tam-
bém para esse tipo de bateria é preciso complementar o nível periodicamente.

Livre de manutenção
Essa bateria utiliza uma grade de liga de cálcio/chumbo expandida ou fundida, o que
reduz a formação de gases, perda de água, corrosão e descarga de bateria. Como se
utiliza o cálcio no lugar do antimônio para melhorar a resistência da grade, a bateria
isenta de manutenção não requer complementação de nível com água destilada. Como
o cálcio reduz a tendência que tem a bateria de formar gases em baixas taxas de car-
ga, a quantidade de água utilizada é mínima.

Híbrida
Bateria híbrida é a que usa grades de chumbo/cálcio e cálcio alternadamente em cada
célula, oferecendo maior capacidade de carga em relação às convencionais.

Corrente para partida a frio


Regime de partida a frio é o número de ampères (corrente) que a bateria pode alimen-
tar por 30 segundos a 0ºF e manter uma tensão mínima de 1,2 V em cada célula ou um
mínimo de 7,2 V.

Capacidade de carga nominal de reserva


Trata-se do número de minutos que uma bateria nova, com carga total, a 80ºF, ali-
menta 25 ampères e mantém uma carga de 1,75 V em cada célula ou 10,5 V. Os 25 A
são a corrente necessária para rodar um veículo com ignição por centelha.

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3 - 13
SISTEMA ELÉTRICO

CARGA DE BATERIAS HÍBRIDAS E LIVRES DE MANUTENÇÃO

Período de aceitação de pré-carga


Uma bateria totalmente descarregada precisa ser submetida a tensão por um período
de tempo antes de aceitar a carga de corrente a uma taxa normal, o que é conhecido
como “período de aceitação de pré-carga”. A duração desse período depende do tem-
po que a bateria ficou totalmente descarregada e a tensão de carga aplicada. Para
manter o período mínimo de pré carga, recomenda-se aplicar uma carga de 16 V com a
qual, espera-se obter uma taxa de carga normal (acima de 5 A) em 4 horas.

Se for usada uma tensão mais baixa, a bateria ainda pode obter uma corrente de carga
normal mas o período de aceitação de pré-carga será bem maior.

O atual alternador Bosch N1 usado na máquina apresenta uma tensão de carga de


13,4 - 13,8V nas temperaturas de operação normais no campo. Portanto, é improvável
que, durante as condições operacionais normais o sistema de carga inicie o processo
de carga de uma bateria totalmente descarregada. Essas baterias devem ser recarre-
gadas fora do veículo.

As taxas de carga de baterias híbridas devem ser iguais às das isentas de carga. Ob-
serve a necessidade de 16 V iniciais para que a bateria aceite uma carga. Os carrega-
dores de baterias com relés de proteção de inversão de polaridade podem não ser ca-
pazes de alimentar continuamente 16 V para “ligar” a bateria. As cargas rápidas são
inúteis ao carregar baterias híbridas ou isentas de manutenção.

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3 - 14
SISTEMA ELÉTRICO

CARGA DE BATERIAS HÍBRIDAS E LIVRES DE MANUTENÇÃO

Baterias de 6 e de 12 V, com carga total

Faixa Tempo e taxa recomendados


Ah 5A 10A 20A 30A 40A 50A
50 ou menos 10h 5h 2,5h 2h
50-75 15h 7,5h 3,25 2,5h 2h 1,5h
h
75-100 20h 10h 5h 3h 2,5h 2h
100-150 30h 15h 7,5h 5h 3,5h 3h
Acima de 150 20h 10h 6,5h 5h 4h

NOTA
A amperagem nominal acima indica carga de um carregador de tensão constante.

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3 - 15
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE FUSÍVEIS

Geral
Há dois locais para os painéis de fusíveis. P primeiro é sob a tampa direita da cabine e,
o segundo, no console superior, atrás do rádio. Os fusíveis protegem os circuitos elétri-
cos da máquina e sua cabine. Ao substituir um fusível, verifique se tem a mesma capa-
cidade que a anterior.
Fusíveis
CONSOLE INF. DIR. 1. Acendedor de cigarro/luzes do teto/buzina
2. Lampejadores de advertência
3. Memória dos instrumentos/rádio
4. Conector de potência auxiliar não conectado
5. Banco pneumático/freio de estacionamento
6. Luzes de serviço/farol/rotativo de reservatório cheio
7. Rádio comum
8. Conector de potência auxiliar conectado
9. Instrumento/monitor de perda de grãos/modulo de nível
Baixo de líquido de arrefecimento
10. Controladores da plataforma segadora/alimentador/separador
11. Controlador do H.V.A.C.
12. Bomba injetora/excitação alt. Partida com éter
13. Rotor, ventilador, ajuste automático do côncavo
14. Motor do ventilador
15. Indicadores de direção
16. Solenóides de controle da plataforma segadora e do molinete
17. Controle dos mecanismos de descarga, molinete e plataformas
segadoras
18. Eixo de tração motorizado/propulsão variável/ventilador do
pressurizador
19. Reversor do alimentador/acumulador/autonivelador

CONSOLE SUPERIOR

Fusíveis
33. Luzes de trabalho l. esq.
34. Luzes de trabalho l. dir.
35. Luzes de trabalho auxiliares
36. Refletores laterais
37.Limpadores
38. Controle de iluminação/luzes de ré

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3 - 16
SISTEMA ELÉTRICO

IDENTIFICAÇÃO DOS FUSÍVEIS E RELÉS


Painel de Fusíveis da Cabine
O painel de fusíveis da cabine está localizado abaixo FUSÍVEIS :
da console direito. 1.Acendedor de cigarros/iluminação da
Remova a tampa para acesso ao painel de fusíveis. cabine/buzina
Para melhor acesso remova as duas maçanetas de 2. Pisca alerta
ajustamento em baixo da console direita e afaste o 3. Instrumentação e memória do radio
console. 4.Conector de alimentação externa não chaveada
5. Funcionalidade opcional
6. Assento da ar
7. Iluminação de manutenção
8. Rádio
9. Conector de alimentação externa chaveada
10. Aberto
11.Instrumentação/monitor de perda de grãos/Modulo
de resfriamento
12.Controlador de cabeça/alimentador/separador
13. Controle do ar condicionado
14. Bomba de combustível/Partida a éter
15. Aberto
16. Rotor, ajuste da concavidade do ventilador
17. Motor de soprador
18. Solenóides do cabeçote e do molinete
19. Pára-brisa
20. Aberto
21.Controle do molinete, cabeçote e descarregador
22. Eixo do guia PWR/acionamento dapropulsão
variável/ventoinha de pressurização
23. Inversor do alimentador, acumulador e field
tracker
24. Freio de estacionamento
25. Aberto
26. Pisca-pisca
27. Luzes de trabalho esquerda
28. Luzes de trabalho direita
29. Luzes de trabalho auxiliar
30. Características opcional
31. Controles de iluminação, iluminação traseira
32. Faróis laterais

RELÉS :
2. Características opcional
3. B+ auxiliar
4. Habilitação hidráulica (pressão de óleo do motor)
RELÉS DO FIELD TRACKER (Se Instalado) 7. Pisca alerta
20. Centralizar 8. Habilitação do sem-fim
21. Balancear 9. Interrupção do sem-fim
22. Desabilitar inclinação 10 Habilitação do cabeçote
23. Inclinar à esquerda 11 Habilitação do descarregador
24. Abrir 12 Entrada do descarregador
25. Inclinar à direita 13 Saída do descarregador
14 Engatar molinete
Observação: O relé de habilitação hidráulica também 15 Levantar molinete
é chamado de relé de pressão de óleo do motor (Relé 16 Alerta do ar condicionado
P.O.M.) 17 Liberar molinete
Observação: Os fusíveis para alimentação externa 4. 18 Abaixar molinete
e 9. não são fornecidos. Instale fusíveis de 20
ampères ou menos, conforme necessário. A. Relé para afundar o descarregador
B. Relé da alimentação da cabine
C. Pisca-pisca

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3 - 17
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE RELÉS MESTRES

RELÉS:

26. Farol 29. Luzes de trabalho da esquerda


27. Faróis laterais 30. Luzes de trabalho auxiliares
28. Interrupção do pisca-pisca 31. Luzes de trabalho da direita

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3 - 18
SISTEMA ELÉTRICO

LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES
Console Inferior Direito

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3 - 19
SISTEMA ELÉTRICO

LOCALIZAÇÃO DE RELÉS
Console superior

2144- P.I.N.JJC0172845 e após


2166- P.I.N.JJC0180000 e após
2188- P.I.N.JJC0191483 e após

Console inferior direito


LEGENDAS
2. B+ livre (ign.)
3. B+ livre (ACC0
4. Relé pressão de óleo do
7. Advertência
8. Ativar condutor de descarga
9. Corte condutor de descarga
10. Ativar plataforma
11. Ativar condutor de descarga
12. Condutor descarga
13. Condutor descarga
14. Avançar molinete
15. Levantar molinete
16. Advertência HVAC
17. Recuar molinete
18. Abaixar molinete
20. Centragem
21. Balanceamento
22. Ativar inclinação
23. Inclinar esq.
25. Inclinar dir.
26. Farol rotativo
27. Refletores laterais
28.Corte T.S.
29.Luzes de trabalho esq.
30.Luzes de trabalho auxiliar

* Também conhecido como relé de pressão do óleo do motor.

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3 - 20
SISTEMA ELÉTRICO

LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES
Cabine Traseira Direita

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3 - 21
SISTEMA ELÉTRICO

NOTAS

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3 - 22
SISTEMA ELÉTRICO

ABREVIATURA DE CORES
B: Preto LG: Verde-claro T: Bege
BR: Marrom O: Laranja V: Violeta
G: Cinza P: Rosa W: Branco
LB: Azul-Claro R: Vermelho Y: Amarelo

NOTA:
O diagrama refere-se a máquina estacionada desligada e estacionada

LEGENDAS DO ESQUEMA ELÉTRICO

BITOLAS DO CABOS
(em mm quadrados)
0.8 Bitolas 18
1.0 Bitolas 16
2.0 Bitolas 14
5.0 Bitolas 10

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3 - 23
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 24
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE PARTIDA E DISTRIBUIÇÃO DA POTÊNCIA


(Consulte a ilustração na página 29)

Geral
O circuito de partida e de carga consiste das baterias, bloco de conexões B+, interrup-
tor da chave de partida, relé B+, relé de acessórios, relé de ativação do motor de parti-
da, circuito de partida hidrostática em neutro, relé do solenóide do motor de partida,
motor de partida e alternador.

Sistema de Partida

Um cabo vermelho marcado “00000” do terminal positivo das baterias é conectado ao


terminal “B” do solenóide do motor de partida. Um fio vermelho (107) do terminal “B” do
solenóide do motor de partida, alimenta corrente a um terminal do relé do solenóide do
moto de partida. Um fio vermelho/branco (176) da bateria b+ proporciona o cabo positi-
vo para o terminal 3 do relé de ignição B+ livre. Outro fio vermelho/branco (176A) do
terminal B+ da bateria é o cabo positivo ao terminal 3 do relé dos acessórios B+ livre. A
corrente é alimentada ao terminal B do interruptor da chave através de um fio vermelho
(130). Quando o interruptor da chave é girado para posição de partida, a corrente sai
do terminal S através de um fio branco (622) e vai ao terminal 4 do interruptor da em-
breagem do separador. Para continuar, o terminal 2 do relé de ativação do motor de
partida deve estar energizado. Essa corrente vem do terminal 5 do relé de potência da
cabine.(O relé de potência da cabine será energizado quando o interruptor da chave
estiver na posição de funcionar ou de partida) Com o interruptor do separador na posi-
ção OFF, a corrente é enviada do terminal 5 ao interruptor de partida hidrostática em
neutro por meio de um fio branco (622 A). Movendo-se a alavanca de propulsão para a
posição neutra os contatos mantidos fecham o interruptor de partida hidrostática em
neutro e direcionam a corrente ao relé do solenóide do motor de partida por meio de
um fio branco (622B). Essa alimentação positiva energiza o relé do solenóide do motor
de partida, deslocando o pistão. A potência da bateria é direcionada do terminal B do
solenóide do motor de partida ao terminal S do mesmo. Essa alimentação positiva
energiza o solenóide de partida, deslocando seu pistão e conecta a potência da bateria
ao motor de partida que, por sua vez, gira o motor diesel.

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3 - 25
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CARGA
(Consulte a ilustração na página 29)

Geral
Esta máquina está equipada com um alternador Bosch 135 A

Descrição
Para o alternador funcionar, necessita de uma alimentação de corrente ao circuito de
campo ou do rotor. A corrente para o circuito de campo é alimentada ao relé de força
da cabine, para evitar que a bateria drene quando a unidade não está funcionando.

Quando o interruptor da chave de partida está na posição RUN ou START, o terminal l


do interruptor da chave de partida envia a corrente para o relé de força da cabine, atra-
vés de um fio vermelho (132). Esse fluxo de corrente à terra, cria, no relé, um circuito
magnético que move os pontos de contato do relé para conectar a corrente do circuito
B+ ao circuito de potência ligado (relé da cabine) para todo o sistema elétrico da má-
quina.

Quando a chave de partida está na posição START ou Run, a corrente circula do relé
da cabine para um fusível de 20 A (nº 12) através de um fio branco (610) até um fio
resistivo marrom, branco que envia a corrente para o terminal D+ do alternador. O fusí-
vel protege o sistema elétrico da máquina contra possíveis “curtos” do alternador. O
terminal D+ é usado para excitar os enrolamentos de campo e iniciar a carga de alter-
nador. A saída de carga do alternador circula, do terminal de saída B+ (saída) do alter-
nador para o terminal positivo B do solenóide do motor de partida e, a seguir, para as
baterias.

Quando o alternador está operando, é gerada tensão alternada nas bobinas do estator.
O estator é o enrolamento fixo do alternador e consiste de três pares de enrolamento.
Cada perna do estator requer um conjunto de diodos para transformar a tensão alter-
nada em Contínua que, a seguir, flui para a bateria.

NOTA:
A velocidade de carga do alternador é 1300 rpm.

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3 - 26
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CARGA
(Consulte a ilustração na página 29)

Com corrente alternada a tensão alterna, de positivo para negativo e retorna para posi-
tivo. Para alimentar corrente continua para a máquina, a saída do estator é alimentada
através de diversos diodos retificadores que só permitem que a parte de tensão positi-
va de cada ciclo circule para a bateria, dando assim uma força de corrente contínua
pulsada. Esse impulso de tensão ocorre tão rapidamente que o resultado líquido é o
sistema C/C de 12 V que aciona o equipamento elétrico. Essa tensão e C/C também
circula para os diodos excitadores, para o regulador de tensão e para a bobina de
campo. Esse fluxo extra de corrente para a bobina de campo fortalece ainda mais o
campo magnético, que aumenta a saída do alternador.

A saída do alternador é controlada pelo regulador de tensão montado na traseira do


conjunto. Ele varia a força do terra para o circuito de campo do rotor para controlar a
saída de tensão e de corrente do alternador. O regulador também conta com um resis-
tor especial que modifica o valor da resistência quando a temperatura varia, enviando
uma tensão mais alta para a bateria em temperatura mais baixa do que em alta, para
evitar sobrecarga. A tensão regulada do alternador Bosch N1 a 75º F é ajustada em
13,4-13,8 V.

Se um alternador recebe manutenção, assegure-se de incluir a manutenção da bateria


como parte desse serviço. Se um alternador novo ou que recebeu manutenção for co-
locado em uso, as baterias precisam estar em bom estado de carga. As baterias híbri-
das e isentas de manutenção atuais podem ficar sobrecarregadas com facilidade. A
verificação do nível do fluido, carga e mesmo a limpeza de detritos da proximidade das
baterias assegura seu funcionamento correto.

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SISTEMA ELÉTRICO

DISTRIBUIÇÃO DE POTÊNCIA
(Consulte a ilustração na página 29)

Sistema de Distribuição de Potência


A potência livre(B+) do relé do acessório é dirigida através de um fio vermelho (130)
para o terminal B+ do interruptor de partida. Quando o interruptor de partida é girado
para a posição “ACCESSORY” ou “RUN”, a corrente é dirigida para o terminal “A” do
interruptor da chave de partida através de um fio vermelho (131) ao terminal 2 do relé
de potência dos acessórios, energizando-o. Como o relé B+ de ACCESS está energi-
zando, a corrente B+ circula para o terminal 3 de relé, através de contatos internos, do
terminal 5 por meio de um fio vermelho (136) para o rádio e conexão de potência auxi-
liar. A potência B+ é enviada, através de um fio vermelho (130), para o terminal B+ da
chave de partida. Ao mesmo tempo, quando a chave de partida é girada para a posição
“IGNITION”, a corrente também é dirigida do terminal “l” da chave, através de um fio
vermelho (132) ao relé de potência da cabine e ao relé de ignição (B+) livre.

Relé de Potência da Cabine [Ignição (B+)]


Essa alimentação positiva energiza o relé de potência da cabine retraindo seu êmbolo.
Um fio preto (200) é fixado um relé de potência da cabine para proporcionar terra no
chassi. A potência conectada no relé de potência da cabine é agora direcionada para o
interruptor de partida a éter, bomba injetora, terminal D+ no alternador, interruptor do
limpador do pára-brisa, ventilador, rotor, interruptor de ajuste do côncavo, motor do
ventilador, interruptor dos indicadores de direção/interruptor da buzina e relé de ativa-
ção da plataforma segadora.

Relé de Ignição B+ Livre


Essa alimentação positiva energiza o terminal 2 do relé de ignição B+ livre. Um fio preto
(200) é fixado no terminal 1 para terra do chassi. Como o relé de ignição B+ está ener-
gizado, a corrente B+ livre circula da bateria, através de um fio vermelho/branco (176)
até o terminal 3 do relé e através de contatos internos, ao terminal 5, através de um fio
vermelho/branco (137) até o monitor de grãos, módulos de baixo nível do líquido de
arrefecimento, painel de instrumentos, interruptor liga/desliga do A/C. controlador da
plataforma segadora, controlador do H.V.A C., interruptor de controle da plataforma
segadora e interruptor do banco pneumático.

Relé da Pressão de Óleo do Motor


A potência se origina-se a partir de B+, através de um fio vermelho (163) para o termi-
nal 2 do relé de pressão do óleo do motor (EOP). Por razões de segurança, nenhuma
das funções do bloco de válvulas funcionará, a menos que o motor esteja funcionado
haja pressão hidráulica. Com o motor funcionando e com pressão hidráulica, os conta-
tos do interruptor de pressão do óleo do motor se fecham proporcionando terra no ter-
minal 1 do relé EOP, através de um fio amarelo (256), energizando o relé. A potência
B+ é alimentada através de um fio vermelho (162) ao terminal 3 do relé EOP, através
de contatos internos para o terminal 5, através de um fio vermelho (139) até o motor do
pressurizador, bloqueio da 3ª marcha/alimentador/interruptores do limitador do alimen-
tador, módulo de inclinação da plataforma segadora, interruptores de levantamento do
molinete/condutor de descarga/plataforma segadora e relés de inclinação/molinete.

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3 - 28
SISTEMA ELÉTRICO

MÓDULO DE REALIMENTAÇÃO

Geral
O módulo de realimentação nada mais é do que um local livre e fácil para emendar os
fios num conector com espaço suficiente para expansão futura. Os terminais agrupados
juntos são conectados eletricamente.

Cavi Cavi- Cavi Cavi


dade cabo dade cabo dade cabo dade cabo

1 B/W-115 19 R/O* 37 R-715 55 R/B*


2 B/W-115 20 P-724 38 R-715 56 R-4465
3 B/W-115 21 P-724 39 R-715 57 P-756A
4 B/W-115 22 P-724 40 R-715 58 P-756A
5 R-820 23 Y-215 41 O-807 59 O-804
6 R-820 24 Vago 42 0-807 60 O-804
7 B/W* 25 B-200 43 R-715 61 LB-467
8 B/W-115 26 B-200 44 R-715 62 Vago
9 B/W-115 27 B-200 45 Vago 63 W-610
10 B/W-115 28 B-200 46 Vago 64 W-61-
11 R-820 29 B/W-200 47 O-807 65 P-757
12 Vago 30 B/W-200 48 O-807 66 P-757
13 P-724 31 B-200 49 R-445 67 W*
14 P-724 32 B-200 50 R-445 68 Vago
15 P-724 33 B-200 51 P-756A 69 W-610
16 P-724 34 B-200 52 P-756A 70 W-610
17 Y-215 35 B/W-200 53 O-804 71 P-757
18 Y-215 36 Vago 54 O-804 72 P-757

* Fio existente só em máquina com a opção de inclinação da plataforma segadora.

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3 - 29
SISTEMA ELÉTRICO

1. Motor de partida
2. Alternador
3. Interruptor em neutro
4. Interruptor da pressão do óleo do motor
5. Caixa de baterias
6. Relé do motor de partida

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3 - 30
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 31
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 32
SISTEMA ELÉTRICO

BOMBA INJETORA
(Consulte a ilustração na página 33)

Geral
Esse circuito consiste de fusível de 20 A (nº 12), módulo de retroalimentação, bomba
injetora e fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A potência de ignição B+ livre é alimentada através de um fio vermelho (138) a um fu-
sível (nº 12) de 20 A . O fusível recebe a corrente do relé da cabine quando a chave de
partida está na posição START ou RUN. Do fusível, a corrente é dirigida através de um
fio branco (610) através do módulo de retroalimentação até a bomba injetora. Isso pro-
porciona pressão do combustível mesmo durante a partida do motor. A fiação para a
bomba alimentadora de combustível elétrica está no chicote localizado no lado traseiro
esquerdo da máquina.

PARTIDA A ÉTER
(Consulte a ilustração na página 33)

Geral
Esse circuito consiste de um fusível de 20 a (nº 12), interruptor de éter, solenóide de
éter, e os fios e conectores necessários para complementar o circuito.

Descrição
A corrente se origina do relé da cabine ao girar a chave para RUN ou START, energi-
zando o fusível nº 12(20 A) que proporciona corrente para o interruptor de éter através
de um fio branco (610). Quando o interruptor de éter é pressionado, a corrente circula
do interruptor, através de um fio branco (641) para o solenóide de éter. O campo mag-
nético criado pela corrente que circula através do solenóide de éter aciona um pistão
que pressiona o pino do filtro de éter que é, então, injetado no coletor de admissão
para facilitar a partida em tempo frio.

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3 - 33
SISTEMA ELÉTRICO

7. Bomba injetora 8. Solenóide de éter

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3 - 34
SISTEMA ELÉTRICO

BOMBA INJETORA – ÉTER

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3 - 35
SISTEMA ELÉTRICO

LIMPADORES DO PÁRA-BRISA
(Consulte a ilustração na página 37)

Esta máquina pode estar equipada com uma palheta simples, padrão, ou palheta du-
pla, de luxo (opcional).

Limpador de Palheta Simples

Geral
A corrente se origina do relé de potência da cabine ao girar a chave de partida para a
posição RUN ou START. A corrente B+ é alimentada, através de um fio vermelho (152)
para um fusível de 10 A, nº 37, de onde é alimentada aos terminais 2 e 3 do interruptor
do limpador através de um fio vermelho (830)

NOTA:
O terminal 3 é a tensão de entrada para o interruptor.

Baixa Velocidade
Quando o interruptor está na posição de baixa velocidade, a corrente circula dos termi-
nais 3 a 5 do interruptor do limpador e é direcionada para o terminal “L” do motor do
limpador. O limpador limpa em baixa velocidade.

Alta Velocidade
Quando o interruptor é colocado na posição de alta velocidade, a corrente circula do
terminal 3 para 7 do interruptor do limpador e é direcionada, através de um fio laranja
(nº 832) para o terminal “H” do motor do limpador fazendo-o funcionar mais rápido.

Estacionamento
Na posição OFF do interruptor, a corrente circula do terminal 3 a 7 do interruptor do
limpador e é dirigida, através de um fio laranja (834) ao terminal “P” do motor do limpa-
dor. Quando o motor do limpador atinge a posição de estacionamento P, um interruptor
interno do motor se abre, interrompendo a corrente para o motor, parando-o .

Os terminais 9 e 10 proporcionam a iluminação de fundo quando a chave de partida é


girada para a posição ON.

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3 - 36
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE RASTREAMENTO DE GRÃOS


Operação do Monitor

Observação: A eficiência desse sistema e diretamente relacionada ao tempo


investido em configurá- e calibrá-lo

1. Configure e ajuste o combinador e o cabeçote para o grão a ser recolhido.

2. Desligue o motor de perda de grãos.

3. Opere o combinador em campo na velocidade normal de colheita.

4. Desligue o combinador e verifique fisicamente a quantidade de perdas. Se a perda


é inaceitável ajuste o sistema e tente novamente. Repete este procedimento ate as
perdas são aceitáveis.

5. Agora esta na hora de ligar o monitor. Ajuste o botão de sensibilidade de grãos


para o grão a ser recolhido e posicione a chave selecionadora (o selecionador)
para monitorar os dois conjuntos de sensores.

EXEMPLO
milho e feijão ponto grande !
trigo e cevada ponto medio !
trevo, alfafa e colza ponto pequeno !

Observação: O teor de umidade no grão pode exigir que o ajuste de sensibilidade


seja aumentado (sentido horário) ou diminuído (sentido anti-horário)

6. Como o combinador está em operação, gire o botão de calibração do medidor


até o ponteiro de medida chegar no centro da área verde. Se o monitor de perdas foi
ajustado corretamente o operador pode verificar o medidor durante a operação de co-
lheita.

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3 - 37
SISTEMA ELÉTRICO

LIMPADORES DO PÁRA-BRISA
(Consulte a ilustração na página 37)

Limpador de palheta dupla, de luxo

Geral
O circuito de um fusível de 4 A (nº 37), interruptor do limpador de luxo, motor do limpa-
dor de luxo e os fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente B+ é alimentada através de um fio vermelho (152) a um fusível de 10 A (fu-
sível nº 37). A correntes se origina do relé de potência da cabine ao girar a chave de
partida para a posição RUN ou START. Após o fusível, a corrente é alimentada aos
terminais 2 e 3 do interruptor do limpador através de um fio vermelho (830). NOTA: O
terminal 2 é a tensão de entrada para o interruptor. A potência também é a alimentação
de um fio vermelho (830) para o terminal B do motor do limpador de luxo.

Posição ON
Ao colocar o interruptor em “ON”, a corrente circula a partir do terminal 2 ao 6 do inter-
ruptor do limpador de luxo e é enviada através de um fio vermelho (833) até o terminal
L do motor do limpador de luxo, energizando-o .

Estacionamento
Ao Colocar o interruptor em OFF, a corrente circula, a partir do terminal 5 e 7 do inter-
ruptor do limpador e é dirigida através de um fio laranja (834) até o terminal P do motor
do limpador. Quando o motor do limpador atinge a posição de estacionamento (P), um
interruptor interno dentro do motor se abre interrompendo o fluxo de corrente para o
motor e parando-o .

Os terminais 9 e 10 proporcionam luz de fundo sempre que o interruptor das luzes é


girado para a posição ON.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 38
SISTEMA ELÉTRICO

1. Motor do limpador do pára-brisa

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 39
SISTEMA ELÉTRICO

LIMPADORES

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 40
SISTEMA ELÉTRICO

CENTRO DE INSTRUMENTAÇÃO NA COLUNA DIREITA


O centro de instrumentação está localizado na coluna direita “A” e divide-se em três
áreas principais:

• Painel de instrumentação/luzes-piloto
• Monitor de rotação do eixo/tacômetro digital, indicador de altura da plataforma se-
gadora.
• Monitor de grãos
PAINEL DE INSTRUMENTOS/LUZES-PILOTO

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3 - 41
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE ROTAÇÃO DO EIXO/TACÔMETRO DIGITAL, INDICADOR


DE ALTURA DE PLATAFORMA SEGADORA (OPCIONAL)

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 42
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 43
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS
(Consulte a ilustração na página 59)

Monitor de Grãos
O monitor de grãos é equipamento padrão e está convenientemente localizado no terço
inferior da coluna de instrumentos. As informações exibidas pelo monitor podem ser
usadas para acionar a máquina na velocidade mais conveniente com uma quantidade
aceitável de perda de grãos. O monitor de grãos trabalha com base na distância, isto é,
ele controla a perda de grãos em relação à distância percorrida e, portanto, tem grande
precisão a qualquer velocidade acima de 1,5 Km/h, o monitor (internamente) para um
controle com base no tempo. Como o console do monitor recebe uma entrada do
transdutor, o mesmo identifica qual é a velocidade aproximada da máquina.

Os sensores monitoram a quantidade de grãos perdidos durante a colheita e mostram


essa informação no medidor no console.

Controle do Console:

1. INTERRUPTOR DO SENSOR
Esse interruptor tem quatro posições e funciona da seguinte maneira:

a . OFF – Monitor desligado

b . PENEIRA SUPERIOR – Só os monitores da peneira superior são monito-


rados pelo console. A informação sobre perda de grãos desses dois sensores é
indicada pelo medidor.

c . ROTOR – Só os sensores do rotor são monitorados pelo console. A informa-


ção sobre perda de grãos desses dois sensores é indicada pelo medidor.

d . AMBOS – Todos os quatros sensores são monitorados pelo console. É a


posição normal de operação do interruptor.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 44
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS
(Consulte a ilustração na página 59)

2. CONTROLE DE POSIÇÃO DO MEDIDOR


Gire o controle no sentido horário ou anti-horário para ajustar a posição do pon-
teiro do medidor no mostrador.

3. CONTROLE DO SELETOR DE GRÃOS


Gire o controle no sentido horário ou anti-horário para ajustar a sensibilidade do
monitor conforme o tamanho do grão. Grãos pequenos e moles, como trevo e
alfafa, requerem um ajuste mais sensível (ponto menor) do que grãos grandes,
como os de milho (ponto maior).

4. MEDIDOR
O ponteiro do medidor indica aumento ou diminuição na perda de grãos, com
base no nível aceitável para o qual o monitor foi ajustado. A modificação indica-
da no medidor é usada pelo operador como guia sobre como modificar a opera-
ção de colheita – mais rápida, mais lenta, fazer ajustes.

5. PAINÉIS INDICADORES DO SENSOR


Os painéis indicadores do sensor têm marcas de 1 a 4. O painel acende e apaga
conforme os grãos batem nos sensores. (Isso diz ao operador que os sensores
estão funcionando). Os painéis 1 e 2 são para os sensores da peneira superior.
Os painéis 3 e 4 são para os sensores da gaiola do rotor.

NOTA:
A iluminação dos painéis só deve ser usada como uma indicação de que os grãos es-
tão encostando nos sensores e não para a quantidade real de perda.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 45
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 46
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS
(Consulte a ilustração na página 59)

Operação do Monitor

NOTA:
A eficiência desse sistema relaciona-se diretamente com o tempo gasto na sua calibra-
ção/ajuste.

1. Ajuste a colheitadeira e a plataforma segadora de acordo com a lavoura a ser


colhida.

2. Desligue o monitor de grãos.

3. Acione a máquina no campo na velocidade normal de colheita.

4. Pare a máquina e verifique fisicamente a quantidade de perda. Se for inaceitá-


vel, ajuste a máquina e tente de novo. Faça isso até a perda de grãos ser acei-
tável.

5. Ligue agora o monitor. Ajuste o botão de sensibilidade de acordo com o tipo de


grão que vai colher e gire o botão interruptor seletor para monitorar os dois con-
juntos de sensores.

EXEMPLO
Milho e feijão Ponto grande
Trigo e cevada Ponto médio
Trevo, alfafa e coisa Ponto pequeno

NOTA:
O teor de umidade das plantas pode requerer que o ajuste da sensibilidade seja au-
mentado (sentido horário) ou diminuído (sentido anti-horário).

6. Conforme a máquina trabalha, gire o botão de posição do medidor, para posicio-


nar o ponteiro do medidor no centro da área verde. Após ter ajustado correta-
mente o monitor de perda de grão, o operador pode verificar o medidor durante
a colheita.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS
(Consulte a ilustração na página 59)

NOTA:
Em operação normal o ponteiro do medidor pode subir a escala por algum tempo antes
de retornar ao centro do mostrador verde. Esse tipo de movimento não requer modifi-
cação da velocidade de deslocamento. Se o ponteiro ficar para cima no mostrador, é
necessário reajustar a velocidade de deslocamento da máquina. Se o ponteiro perma-
necer em cima no mostrador pare a máquina e verifique o que está acontecendo.

Uma verificação física da perda de grãos deve ser feita na ocasião, para estar seguro
de que o monitor esteja calibrado e funcionando adequadamente.

Comparando as Perdas do Rotor/Peneira Superior


Para comparar a perda do rotor em relação à perda pela peneira superior durante a
colheita, gire o interruptor seletor para ROTOR e depois para CHAFFER (PENEIRA
SUPERIOR). Observe a deflexão do ponteiro do medidor para cada posição. Se a po-
sição do ponteiro indicar a aumento na perda de grãos, o fluxo de ar ou as peneiras
superiores estão ajustadas incorretamente.

NOTA:
Variação nas condições do terreno e da planta podem afetar as perdas nos rotor e na
peneira superior.

Se os suportes do sensor da peneira inferior se enchem de palha e palhiço durante a


operação da máquina, remova os pentes de semente do sensor.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS
(Consulte a ilustração na página 59)

Autoteste do Monitor

1. Desligue o interruptor do sensor.

2. Ligue a chave de partida mas não funcione o motor.

3. Gire o interruptor do sensor para CHAFFER (PENEIRA SUPERIOR). Todos os


quatro painéis indicadores se iluminam por aproximadamente 1 segundo e o
ponteiro do medidor levanta para o lado direito do mostrador e depois volta para
o lado esquerdo. Se essa seqüência não ocorrer, substitua o monitor.

Verificação da Operação do Sensor

1. Gire o seletor de grãos totalmente no sentido horário.

2. Gire o interruptor do sensor para CHAFFER (PENEIRA SUPERIOR).

3. Peça a outra pessoa para dar uma leve pancada na placa de som do sensor da
peneira superior com um lápis ou chave de fenda. A luz-piloto daquele sensor
deve se acender cada vez que a placa de som do sensor se acende. Verifique
ambos sensores da peneira superior.

4. Repita os passos 1 a 3 para os sensores da gaiola do rotor e com o interruptor


dos sensores girado em BOTH (AMBOS). Se uma luz-piloto não se acender é
preciso substituir o sensor ou reparar o chicote elétrico.

5. Peça a outra pessoa para dar uma pancada rápida num dos sensores. Observe
o medidor no console do monitor. O ponteiro do medidor deve deslocar-se para
a direita. Repita esse teste para todos os quatro sensores de grãos. Se as luzes-
piloto se acenderem mas o ponteiro do medidor não se mover para a direita, o
console do medidor precisa ser substituído.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 49
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS
(Consulte a ilustração na página 59)

Substituição de Lâmpadas

1. Remova os dois parafusos de fixação do console na estrutura da cabine.

2. Remova o console dos instrumentos do suporte e desconecte o chicote elétrico.

3. Desconecte todos os fios para a coluna do console dos instrumentos. Coloque o


conjunto do console virado para baixo ( controle virados para cima) numa ban-
cada. Remova a tampa traseira inferior e os quatro parafusos para revolver o
monitor de grãos como uma só unidade.

4. Gire o monitor de grãos para o lado e remova seus cinco parafusos que unem o
monitor.

5. Substitua as lâmpadas. Verifique o tamanho correto na página de especifica-


ções.

NOTA:
Ao montar o console, assegure-se de que o painel dianteiro e a placa de circuitos es-
tejam nos rasgos. As tampas do console devem se encaixar sem precisar forçar.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 50
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS
(Consulte a ilustração na página 59)

Geral
O circuito do monitor de grãos consiste no seguinte: monitor de grãos, fusível nº 9 de
10 A, quatro sensores de perda de grãos(duas peneiras inferiores de dois rotores),
sensor de Km/h, e todos os fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A potência de ignição livre B+ é alimentada ao pino 11 do monitor de grãos através de
um fio vermelho/branco (200) de um fusível de 10 A (nº 9) quando a chave de partida é
girada para a posição RUN.

Como um monitor de grão recebe potência livre, também requer conexão livre à Terra.
O pino 12 do monitor de grão está conectado a um terra livre por meio de um fio pre-
to/branco (115) até o módulo de retroalimentação ( conector 13).

O pino 15 recebe potência toda vez que o interruptor é ligado. Isso proporciona ilumi-
nação de fundo para os botões de controle e o medidor para operação noturna.

Como o monitor de grãos baseia-se em distância, requer um sinal do transdutor de ve-


locidade de deslocamento mph localizado no topo da tampa de transmissão. Trata-se
de um sensor tipo relutância conectado no monitor nos pinos 13 e 14. Esse tipo de
sensor é facílimo de testar. Uma verificação física da resistência do sensor deve mos-
trar uma leitura entre 2500-3500 ohms.

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SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE GRÃOS
(Consulte a ilustração na página 59)

Cada um dos sensores do monitor de grãos tem três terminais S, V e G (sinal, tensão e
terra). O pino 7 do monitor alimenta potência (12V) a todos os quatro sensores através
de fios vermelhos. O pino 8 do monitor é a conexão à terra de todas as placas dos sen-
sores através de fios pretos. Quando o material bate nas placas dos sensores de perda
de grãos, um sinal elétrico é enviado de volta ao monitor através de um fio sensor de
carga.

NOTA:
Cada uma das placas de sensor tem seu próprio fio sensor de carga conectado no mo-
nitor de grãos como segue:

Sensor do rotor esquerdo Pino 1, fio LG (205)


Sensor do rotor direito Pino 2, fio LGB (204)
Sensor da peneira inferior esquerda Pino 3, fio LG (203)
Sensor da peneira inferior direita Pino 4, fio LW (207)

O pino 9 do monitor de grãos está conectado nos fios de blindagem trançados no chi-
cote elétrico através do conector nº 1 (terminal 3), para o conector 47 dos sensores da
peneira inferior e através do conector nº 46 até os dois sensores do rotor. Esses fios
são aterrados e evitam que outras interferências elétricas interrompam os sinais que
estão sendo retornados ao monitor de grãos a partir dos sensores de perda de grãos.

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SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DA ROTAÇÃO DO EIXO


(Consulte a ilustração na página 59)

Monitor de Rotação do Eixo


O painel de controle da rotação do eixo está convenientemente localizado no meio da
coluna de instrumentos. O monitor da rotação do eixo mostra o contorno iluminado da
máquina. A tecla ALARM-OFF (ALARME DESLIGADO) pode ser usada para desligar o
alarme sonoro quando o monitor recebe um sinal de baixa rotação de um dos sensores
dos eixo.

O monitor verifica as seguintes nove rotação do eixo: alimentador, rotor, ventilador de


limpeza, sapata inferior, elevador de grãos, elevador de retrilha, batedor/picador, sepa-
rador e peneira de ar rotativa.

Operação do Monitor
Ao girar a chave de partida para a posição RUN, o painel de instrumentos passa por
um auto teste de 4 segundos, que consiste no acendimento de todos os indicadores de
advertência e todos os segmentos de cristal líquido do monitor de rotação do eixo, ta-
cômetro e altura da plataforma segadora (se houver) e disparo de um alarme sonoro.

Todos os painéis de segmentos de cristal líquido se acendem por 4 segundos junto


com uma figura iluminada do contorno da máquina. Após os 4 segundos, os painéis de
segmentos de cristal líquido se apagam mas a figura do contorno da máquina ainda
fica visível.

O monitor de rotação do eixo verifica a rotação de todos os noves eixos quando os in-
terruptores do separador e do alimentador são ligados por 4 segundo no mínimo é a
rotação do motor é de 1800 rpm ou maior. O monitor de rotação do eixo é desativado
quando o interruptor de separador e do alimentador é desconectado ou a rotação do
motor é inferior a 1800 rpm.

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SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE ROTAÇÃO DO EIXO


(Consulte a ilustração na página 59)

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 54
SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE ROTAÇÃO DE EIXO


(Consulte a ilustração na página 59)

NOTA:
Todos os alarmes de rotação monitorados são pré-ajustados exceto o rotor e o ventila-
dor de limpeza.

NOTA:
Quando é modificada a rotação do ventilador ou do rotor, os pontos de alarme do ven-
tilador de limpeza e do eixo do rotor são automaticamente ajustados em 80% da rota-
ção máxima sem carga.

Se o alarme soar e o display de cristal líquido se acender e apagar ao trabalhar no


campo, o operador poder desligar o alarme sonoro pressionando-se uma vez a tecla
ALARM-OFF (ALARME DESLIGADO). Se essa tecla for novamente pressionada a luz-
piloto referente permanece acesa enquanto o motor estiver a cima de 1800 rpm. Abaixo
de 1800 rpm os segmentos iluminados serão limpados do display mas se o operador
aumentar a rotação do motor acima de 1800 rpm, o alarme soa e os segmentos de
cristal liquido se acendem e se apagam. Quando o eixo está girando na rotação correta
os segmentos do display e o alarme ficam desligados. Se a rotação do eixo cair de
novo, o alarme soa e os segmentos do display se acendem e se apagam.

O console de controle de rotação do eixo tem uma função de memória. Um cabo positi-
vo da bateria através do fusível de 3 A, nº 3, fornece potência ao console de controle
(pino 24) mesmo que a chave de partida da máquina esteja desligada. Se ocorrer falha
do sistema, o operador pode “desligar” essa função específica e continuar operando.
Se o problema não for corrigido, a luz se acede e o alarme soa cada vez que a máqui-
na é acionada com separador e o alimentador ligados e o motor acima de 1800 rpm.
Isso é um lembrete ao operador de que a falha não foi corrigida.

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SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE ROTAÇÃO DO EIXO


(Consulte a ilustração na página 59)

Geral
O circuito do monitor de rotação do eixo/tacômetro digital consiste do seguinte: monitor
de rotação do eixo, fusível de 3 A (nº 3), fusível de 10 A (nº 9), alarme sonoro, inter-
ruptor do alimentador, interruptor do separador, nove sensores do eixo e todos os fios e
conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente é alimentada ao painel de instrumentos em 5 pinos diferentes dependendo
de quais interruptores são ligados.

1. O pino 24 recebe corrente constante da bateria através de um fusível de 3 A (fu-


sível nº 3) para a “função de memória” do monitor de rotação do eixo e para indi-
car as horas do motor e do separador com a chave de partida desligada.

2. O pino 25 recebe corrente livre através do fusível nº 9 de 10 A, para operação do


monitor, sempre que a chave estiver ligada.

3. O pino 23 (conector 18) recebe a corrente do interruptor da embreagem do se-


parador sempre que é ligado (página 159 desta seção).

4. O pino 30 recebe a corrente do interruptor da embreagem do alimentador sem-


pre que esteja ligado e o interruptor do separador esteja ligado. Ao receber esse
sinal e tensão (rotação do motor é maior do que 1800 rpm) o monitor de rotação
do eixo verifica os nove eixos que giram quando o alimentador e o separador
são engatados.

5. O pino 1 recebe potência toda vez que o interruptor das luzes é ligado para ilu-
minação de fundo à noite.

Como o monitor de rotação do eixo recebe corrente livre, também requer conexão livre
ao terra. O pino 21 do monitor de rotação do eixo está conectado a um terra livre por
um fio preto ao módulo de retroalimentação (conector 13)

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SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE ROTAÇÃO DO EIXO


(Consulte a ilustração na página 59)

Sensores do Monitor de Rotação do Eixo


Os cincos sensores o circuito do painel de instrumentos/monitor de rotação do eixo são
chamados de sensores de relutância. O corpo desse sensores contém um imã cercado
por enrolamentos. Conforme um roda dentada gira perto do sensor, seus dentes criam
um sinal de impulso que é recebido pelo monitor de rotação do eixo. Esses sensores
são facílimos de testar. Uma verificação física da resistência do sensor deve indicar
uma leitura entre 2500 - 3500 ohms. NOTA: O sensor do motor não pode ser testado
dessa maneira. Há um separador para cada função nos seguintes pontos:

Sensores do Monitor de Rotação do Eixo

Sensor, rotor Frente do motor


Sensor, ventilador Lateral esquerda, ventilador de limpeza
Sensor, alimentador Estrut. Int. esq., reversor do alimentador
Sensor, separador de palha Eixo esquerdo do separador de palha
Sensor, veloc. deslocamento Topo na rampa de transmissão
Sensor, rotação do motor Carcaça inferior da PTO.

Os cinco sensores do circuito do monitor de rotação do motor são chamados sensores


magnéticos/de contato.

O primeiro tipo contém um interruptor de lâminas montado numa posição fixa na má-
quina. Um imã é fixado nos eixos rotativos na máquina. Quando o imã se aproxima do
corpo do sensor, o campo magnético fecha os contatos das lâminas, assegurando a
continuidade através do interruptor. O monitor de rotação do eixo verifica a rotação dos
eixos pelo número de vezes que os contatos se abrem e fecham no interruptor. Esses
sensores são facílimos de testar. Uma verificação física do interruptor magnético/de
contato indica a continuidade através do interruptor quando o imã se aproxima dele. Há
um sensor para cada função nos seguintes pontos: peneira inferior e picador.

NOTA:
O sensor do picador usa um sensor
semelhante mas como é de alta veloci-
dade, não pode ser testado da mesma
maneira.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE ROTAÇÃO DO EIXO


(Consulte a iIustração na página 59)

O segundo tipo é um conjunto inteiriço. Não há imã separado fixo no eixo. A parte ex-
terna do sensor é fixa e a parte interna gira solidária com o eixo e, portanto, a proteção
de cobertura não é necessária. O sensor é fixo ao eixo com parafuso cabeça allen.

NOTA:
Esse novo tipo de sensor é específico para diferentes tamanhos de eixo da máquina.

SENSOR LOCALIZAÇÃO
Sensor do elevador de retrilha Lado esquerdo do condutor de retrilha
Sensor do elevador de grãos limpos Lado esquerdo do elevador de grãos
Sensor da peneira rotativa Dentro da peneira rotativa
Sensor do batedor Lado esquerdo do batedor

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SISTEMA ELÉTRICO

MONITOR DE ROTAÇÃO DO EIXO


(Consulte a ilustração na página 59)

Todos os sensores permitem que o monitor de rotação do eixo monitore suas respecti-
vas rotações. As localizações dos seus pinos são:

Pino 38 - Entrada de rotação do rotor


Pino 37 - Entrada de rotação do ventilador
Pino 39 - Entrada de rotação do alimentador
Pino 29 - Entrada da velocidade de retrilha
Pino 27 - Entrada da rotação dos grãos limpos
Pino 28 - Entrada da peneira rotativa
Pino 33 - Entrada de rotação do batedor/picador
Pino 32 - Entrada de rotação do separador de palha
Pino 26 - Entrada de rotação da peneira inferior
Pino 22 - Sinal de terra comum (retorno do sensor)
Pino 40 - Rotação do motor (rpm)

NOTAS:

1. Todos os sensores compartilham uma conexão à terra do mesmo sinal.

2. As aberturas (entreferro) do sensor devem ser:


• 1/8" no tipo magnético/contato
• 0,030" no tipo relutância

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3 - 59
SISTEMA ELÉTRICO

NOTAS

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3 - 60
SISTEMA ELÉTRICO

9. Sensor da peneira pneumática rotativa 15. Sensor de rotação da peneira inferior


10 .Sensor do separador 16. Sensor do elevador de grãos limpos
11. Sensor de rotação do motor 17. Sensores do rotor
12. Sensor do batedor/picador 18. Sensor de velocidade de deslocamento
13. Sensores da peneira superior 19. Sensor de rotação do ventilador
14. Sensor de velocidade do alimentador 20. Sensor de rotação do rotor
21. Sensor de velocidade do alimentador

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SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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SISTEMA ELÉTRICO

TACÔMETRO DIGITAL
Este tacômetro digital é controlado por um microprocessador e tem dois displays digitais:
o display superior indica as rotações do ventilador Fan (F) ou do motor ENGINE (E) e o
display inferior mostra as rotação do rotor (ROTOR) ou velocidade de deslocamento
GROUND SPEED (S).

O tacômetro do display superior indica a rotação do motor ENGINE RPM. O operador


então tecla ENGINE/FAN e aparece a rotação do ventilador. Ao soltar o interruptor, o
display continua a indicar a rotação do ventilador.

O tacômetro digital inferior exibe a velocidade de deslocamento GROUND SPEED. O


operador tecla ROTOR/SPEED e aparece a rotação do rotor. Ao soltar o interruptor o
display continua mostrando a rotação do rotor.

O display funciona sempre que a chave de partida estiver na posição RUN.

NOTA:
O display inferior do tacômetro também é usado para exibir várias mensagens quando
a instrumentação ou o controlador da plataforma segadora detecta falhas no sistema.
Páginas 151 e 152.

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SISTEMA ELÉTRICO

TACÔMETRO DIGITAL

As horas de operação do motor e do separador estão incorporadas no tacômetro digi-


tal. O operador tem acesso a essas informações com a chave de partida em OFF ou
ON. O botão do horímetro “HOURMETER” deve ser acionado. O display superior mos-
tra as horas de serviço do motor “ENGINE HOURS” e o display inferior mostra as horas
de serviço do separador “SEPARATOR HOURS”.

NOTA:
Ao soltar a tecla “HOURMETER”, o display continua a mostrar as horas por quatro se-
gundos, depois retoma a informação mostrada anteriormente. Se o horímetro for pres-
sionado novamente durante esse período de quatro segundos, o display pisca os déci-
mos de hora.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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SISTEMA ELÉTRICO

TACÔMETRO DIGITAL

Display do tacômetro
Há um contador de área “AREA COUNTER” incorporado no tacômetro digital. Ao
apertar o botão correspondente em "a/ha", aparece a área no visor superior com um
"A" para acres e "ha" para hectares no visor inferior.

O contador de área “AREA COUNTER” acumula os acres ou hectares só quando a lar-


gura da máquina é maior que zero, o alimentador esta ligado ON, a velocidade mínima
de deslocamento é de 1,3 km/h e a plataforma está abaixo da posição selecionada pelo
operador.

NOTA:
Ao soltar a tecla "a/ha", o visor continua a mostrar os acres durante 4 segundos depois
retoma a. informação exibida anteriormente. Se "a/ha" for pressionado novamente du-
rante esse período de 4 segundos, o visor mostrará os décimos de acre ou hectare.

NOTA:

Quando a rotação do motor cai abaixo do ponto ajustado para alarme do motor (Con-
sulte a calibração) e o rotor está em “ON”, o alarme sonoro liga e desliga e a rotação do
motor é mostrada no visor.

NOTA:

Com o interruptor do alimentador em “OFF”, o alarme de rotação do motor fica desati-


vado.
Quando o nível do combustível cai abaixo do ponto (Consulte a página 3-65) por cinco
minutos, o alarme sonoro funciona por quatro segundos intermitentemente. Também, o
display inferior do tacômetro pisca alternadamente indicando nível baixo “LOW” e com-
bustível “FUEL” por oito segundos. Isso se repetirá a cada 15 minutos enquanto persis-
tir a condição de baixo nível de combustível.

Sempre que o interruptor de condutor de descarga ligado “UNLOADER ON” mudar de


estado, o alarme sonoro soa por 250 milissegundos e o tacômetro exibe as mensagens
de condutor de descarga “UNLD” e de rotação do motor/velocidade de deslocamento
“GROUND” ou “ROTOR SPEED” a intervalos de 1 segundo.

Display de Altura da Plataforma Segadora (Opcional)


Um display de cristal líquido pode ser instalado abaixo das teclas do tacômetro. O
display de altura da plataforma segadora consiste de um símbolo da plataforma, figuras
de setas. de subir e descer e 2 dígitos para indicar a altura relativa de retomo à posição
de corte manual e altura da plataforma segadora, automática. Indica também a pressão
em porcentagem para o modo flutuar (Consulte a página 3-128).

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SISTEMA ELÉTRICO

DISPLAY DE ALTURA DO CABEÇOTE


(Consulte a esquema RAC7-85450, páginas 10-35)

Display de Altura do Cabeçote


Um display LCD e localizado abaixo dos controles (touchpad) do tacómetro. Este
monitor de altura do cabeçote consiste de um símbolo para o cabeçote, símbolos de
seta para cima ↑ e seta para baixo ↓ e 3 dígitos que indica a altura relativa do cabeçote
para os modos manual, volta a cortar e automático. Em modo de flutuação o monitor
também indica a pressão percentual. Refere-se à seção de controle do cabeçote para
informações adicionais.

Monitor de Volume Traseiro


(Consulte a esquema RAC7-85450, páginas 11-13)

O propósito do monitor traseiro é informar e alertar o operador sobre o volume traseiro


que a máquina está encontrando. Idealmente o combinador deveria operar com um
volume traseiro o menor possível.
O monitor traseiro está localizado no canto superior, à esquerda no display LCD do
monitor de altura do cabeçote. O monitor é um gráfico de barra de oito segmentos que
aumenta da esquerda para a direita conforme aumenta o volume no sem-fim traseiro.
Os cinco primeiros segmentos do gráfico de barras são retângulos, os últimos três são
triângulos. Quando o volume traseiro aumenta para o primeiro segmento triangular o
alarme será ativado (caso o separador esteja operando e a velocidade do motor esteja
acima de 1800 rpm) para informar ao operador sobre o volume traseiro excessivo. O
alarme continuará ate o segmento triangular desligar ou o botão "desligar alarme" ser
acionado.
O sensor traseiro é localizado (instalado) no canto inferior, à direita do tubo do sem-fim
traseiro. Ele consiste de um potenciômetro com uma alavanca flutuante que
acompanha o nível do volume traseiro. Conforme o volume de material aumenta a
alavanca se move para cima. O deslocamento da alavanca é indicado no display.

A sensibilidade do monitor traseiro pode ser ajustada em cinco passos, utilizando o


modo "Instrumentation Change". Para a maioria dos grãos o nível 1 é o mais indicado.
Grãos que possuem resíduos excessivos no volume traseiro podem ser configurados
para níveis de sensibilidade mais alta. Consulte a o manual de operação para
informações adicionais.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 67
SISTEMA ELÉTRICO

DISPLAY DE ALTURA DO CABEÇOTE


O monitor traseiro também possui um diagnóstico do circuito elétrico para :

• curto circuito elétrico para terra, o símbolo do volume traseiro e todos os


segmentos do gráfico de barra piscam.
• circuito em aberto antes da chave ser ligada, quando a chave for ligada o display
ficara apagado.
• circuito em aberto depois da chave ser ligada, o display mostrara volume traseiro
máximo.

NOTA: Em circunstâncias em que o sem-fim traseiro trabalhou com volumes


extremamente altos o monitor pode indicar medidas em níveis contínuos que não
representam o fluxo de material real através da máquina. Isso pode indicar que a
alavanca do sensor travou. Pare a máquina, remove a chave, abra a porta do sem-fim
traseiro e inspecione a alavanca do sensor quanto à liberdade de movimento.

A alimentação do sensor (aproximadamente 10 volts para circuito aberto) é direcionada


do pino 26 do conector 18 no painel de instrumentos através de um cabo amarelo (260)
para o terminal B do sensor de volume traseiro. O sensor de volume traseiro é um
resistor variável (potenciômetro). O sensor é aterrado através de um cabo branco-e-
preto (115A) passando por um modulo de junção para o terra livre.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 68
SISTEMA ELÉTRICO

CALIBRAÇÃO

As três tabelas abaixo mostram os passos para os três procedimentos de calibração na


máquina.

NOTAS

• Após concluir qualquer um dos procedimentos de calibração relacionados abaixo,


qualquer informação modificada fica armazenada na memória não volátil que pode
reter informações (dados) após desligar a corrente elétrica.

• Para calibrar o display de altura da plataforma segadora opcional, consulte a página


3-128.

1. CALIBRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

2. CALIBRAÇÃO DO CONTROLADOR DA PLATAFORMA


SEGADORA

3. CALIBRAÇÃO DO MODO MODIFICAÇÃO

"A": Interruptor, aumentar o valor


"B": Interruptor, diminuir o valor
"C": Interruptor, horímetro
"D": Interruptor, rotação do motor/ventilador
"E": Interruptor, velocidade de
deslocamento/rotação do rotor
"F": Interruptor, alarme.

CALIBRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

Raio de rolagem Raio de rolagem

Pneus Pol. Cm Pneus Pol. mm


(Bitolas) 11,1 28,2 24,5 x 32R1 33,4 84,8
18,4 x 38R1 33,3 84,6 24,5 x 32R1 33,4 84,8
18,4 x 38R2 33,5 85,1 30,5 L x 32R1 33,3 84,6
18,4 x 42R1 34,5 87,6 30,5 L x R32R1 34,0 86,4
20,8 x 38R1 33,8 86,1 30,5 L x 32R2 34,4 87,4
20,8 x 38R2 35,0 88,9 30,5 L x 32R3 32,8 83,3
20,8 x 42R1 36,5 92,7 35,5 L x 32R2 37,7 95,8

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 69
SISTEMA ELÉTRICO

CALIBRAÇÃO

Calibração dos instrumentos


A tabela mostra os passos do procedimento de calibração dos instrumentos da colhei-
tadeira. Em cada área use ou para aumentar ou diminuir os valores numéricos,
ou para alternar as opções conforme seja necessário.

INSTRUMENTAÇÃO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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SISTEMA ELÉTRICO

CALIBRAÇÃO
Calibração do "Modo de Monitoramento do Eixo do Filtro-Tela Rotativo"

O 2388 não possui um sensor de monitoramento do eixo do filtro-tela porque este é


acionado hidraulicamente.

A Instrumentação (Posto "A") será configurada automaticamente para o modelo 2388, o


circuito de monitoramento do filtro-tela será desligado. Se os instrumentos detectam o
sinal do filtro-tela depois do acionamento do separador eles se reconfigurarão automa-
ticamente para um modelo 2344/66. A próxima vez que o separador for acionado o cir-
cuito de monitoramento do filtro-tela será ativado.

Se a instrumentação (Posto "A") foi configurado para o modelo 2344/66 enquanto ins-
talado num 2388 o circuito de monitoramento do filtro-tela NÃO será reconfigurado au-
tomaticamente e permanecerá desligado. Será necessário reconfigurá-lo manualmente.

A seguinte tabela mostra os passos para ligar ou desligar o circuito do filtro-tela. Utilize
as teclas de setas, ↑ ou ↓, para modificar os parâmetros ou o símbolo de relógio para
passar para o próximo passo.

NOTA: Este procedimento geralmente não é necessário e não deve ser executado
rotineiramente.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 71
SISTEMA ELÉTRICO

CALIBRAÇÃO
Calibração do "Modo de Monitoramento do Eixo do Filtro-Tela Rotativo"

CALIBRAÇÃO DO FILTRO-TELA ROTATIVO


Display inicial Descrição Ação
Entrar no modo de Calibração do Pressione e segure os botões ↑ e
filtro-tela. ↓ ao mesmo tempo, Ligue a igni-
ção, sem ligar o motor.

Versão de revisão do software. Número mostrado temporaria-


mente enquanto segurando os
botões de setas.
Ponto de alerta para o intervalo Pressione ↑ ou ↓ para aumentar
de velocidade do motor, 1900 até ou diminuir o valor.
2700 rpm.

Entrar no modo para selecionar Pressione e segure os botões


os sensores do filtro-tela e do "engine" e "speed" ao mesmo
monitor de temperatura do ar. tempo. Pressione ↑ e ↓ ao mes-
mo tempo. Todos os quatro bo-
tões devem ser apertados e libe-
rados dentro de 3-4 segundos.

2344 & 2366 Pressione ↑ ou ↓ para alternar


Selecione "ON" para ativar o mo- entre "ON" e "OFF".
nitor do filtro-tela e desativar o
monitor de temperatura do ar.

2388
Selecione "OFF" para desativar o
monitor do filtro-tela e ativar o
monitor de temperatura de ar.

Para sair do modo de calibração e Pressione ↑ e ↓ ao mesmo tem-


salvar a configuração. po.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 72
SISTEMA ELÉTRICO

CALIBRAÇÃO

Calibração do controlador da plataforma segadora

A tabela a seguir mostra o procedimento de calibração. O display inferior do tacômetro


é usado para indicar os passo de calibração. O interruptor de levantar RAISE a plata-
forma segadora funciona como botão de “sim” ou “confirma” e depois avança para a
próxima tarefa. O interruptor de abaixar LOWER a plataforma segadora funciona como
botão de “não” ou de incremento. Acompanha a tabela para calibrar o controlador da
plataforma segadora. A calibração só é necessária se houver modificação no controla-
dor da plataforma segadora, sensor de posição do alimentador, sensor do côncavo,
controle de posição da plataforma segadora ou na válvula de abaixar/levantar a plata-
forma segadora. Também, se os batentes do côncavo foram reajustados. Veja posição
dos controles na página 3-217.

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA

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3 - 73
SISTEMA ELÉTRICO

CALIBRAÇÃO

NOTAS:

1. Os côncavo precisam encostar nos batentes ou na folga mínima antes de prosse-


guir com o procedimento de calibração da plataforma segadora.

2. Se esse passo for pulado, o controlador não detectou o sensor de posição do côn-
cavo .

3. Quando a plataforma segadora está abaixado ou levantado, se o interruptor de le-


vantar RAISE, ou de abaixar LOWER for pressionado, a calibração será abortada e
a plataforma segadora interrompe seu procedimento de calibração.

Configuração do sistema

O controlador avalia as várias entradas para determinar que opções o sistemas tem e
indica os códigos apropriados, que são os seguintes:

“O” Configuração normal: Controle manual da posição da plataforma segadora, retorna


à posição de corte, e controle de rotação automática/manual do molinete
“1” Opção 1: Controle automática da altura da plataforma segadora além da configura-
ção

“2” Opção 2: O controle de flutuação, além da configuração normal e da opção 1 deter-


minam essa opção (deve ter a opção 1 ou 2).

“3, 4 e 5 Não são usadas.


COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 74
SISTEMA ELÉTRICO

Calibração do modo modificar


O modo modificar pode ser acessado durante o modo de operação normal. A tabela a
seguir mostra os passos através da área do modo modificar da instrumentação da má-
quina.
INSTRUMENTAÇÃO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 75
SISTEMA ELÉTRICO

CALIBRAÇÃO
Calibração "Ajuste de Altura do Solo"
O procedimento de ajuste de altura do solo e usado para calibrar o indicador de altura e
suas opções:
• Controle automática de altura do cabeçote: Calibra o percurso completo do sen-
sor de altura do cabeçote.
• Flutuar: Calibra a pressão necessária para subir o cabeçote atualmente insta-
lado.
Todas as calibrações serão completadas ao mesmo tempo necessitando dos seguintes
pré-requisitos:
• Antes de executar o procedimento de Calibração, desligue a ignição e ligue nova-
mente. A Calibração de pressão e altura será executada somente uma única vez
depois de ligar a ignição.
• Se instalado, desligue o acumulador.
• Procure uma área nivelada para deixar o cabeçote pousar.

Cabeçotes de cereais
1. Coloque a chave do molinete em posição automática ou manual.
2. Se estiver equipado com um sensor de altura de cabeçote, conecte-o. SE A BARRA DE
FLEXÃO DO CORTADOR ESTIVER TRAVADA NO SEU PONTO MAIS ALTO NÃO
CONECTE O SENSOR DE ALTURA.
3. Abaixe o completamente cabeçote e, depois que o cabeçote parar de se mover, continue
pressionando o botão "down" por mais 2 segundos.
Isso vai calibrar o display de altura, ele mostrará um -2- (5 para sistema métrico) como ní-
vel de chão. O valor do limite superior varia com o tamanho das rodas.
• Se estiver equipado com um sensor de altura de cabeçote, o controlador de altura vai
reconhecer o limite de rotação do potenciômetro do sensor com a barra de flexão do
cortador em posição alta.
4. Levante o cabeçote completamente sem deixar escapar o botão "RAISE"
• Se estiver equipado com um sensor de altura de cabeçote, o cabeçote vai parar de se
mover em uma posição de aproximadamente 60cm (2 pés) acima do chão. O contro-
lador do cabeçote vai reconhecer o limite de rotação do potenciômetro do sensor com
a barra de flexão do cortador em posição baixa. Após alguns segundos o cabeçote vai
continuar a subir até sua posição final.
• Se equipado com um sensor pressão , o cabeçote vai parar de se mover em uma po-
sição de aproximadamente 30cm (1 pé) da posição mais alta. Isto evita que os cilin-
dros de subida sejam preenchidos com a pressão alta da pressão de espera. O con-
trolador do cabeçote vai reconhecer a pressão necessária para levantar o cabeçote.
Para subir o cabeçote completamente é necessário que o operador pressione nova-
mente o botão "RAISE".

A Calibração do indicador de altura do cabeçote e do sensor de altura somente deve ser


necessária novamente se ajustes foram feitos no cabeçote ou o cabeçote for trocado.

O sensor de pressão de flutuação será calibrado automaticamente no primeiro ciclo de subi-


da do cabeçote depois de ligar a ignição.

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3 - 76
SISTEMA ELÉTRICO

CALIBRAÇÃO
Cabeçotes para milho “Calibração de Solo”

1. Coloque a chave do molinete em posição milho (CORN)


2. Se equipado com um sensor de altura de cabeçote, conecte-o.
3. Abaixe o cabeçote completamente e, depois do cabeçote parar de mover, continue
pressionando o botão "down" por mais 2 segundos.
• Isso vai calibrar o display de altura, ele mostrará um -4- (10 para sistema métri-
co) como nível de chão. O valor do limite superior varia com o tamanho das ro-
das.
• Se equipado com um sensor de altura de cabeçote, o controlador de altura vai
reconhecer o limite de rotação do potenciômetro do sensor com a barra flexível
de corte em posição alta.
4. Levanta o cabeçote completamente sem deixar escapar o botão "RAISE"
- Se estiver equipado com um sensor de altura de cabeçote, o cabeçote vai parar
de se mover em uma posição de aproximadamente 60cm (2 pés) acima do chão.
O controlador do cabeçote vai reconhecer o limite de rotação do potenciômetro
do sensor com a barra flexível de corte em posição baixa. Após alguns segundos
o cabeçote vai continuar a subir ate sua posição final.
- Se equipado com um sensor pressão de flutuação o cabeçote vai parar de se
mover em uma posição de aproximadamente 30cm (1 pé) da posição mais alta.
Isto evita que os cilindros de subida sejam preenchidos com a pressão alta da
pressão de espera. O controlador do cabeçote vai reconhecer a pressão neces-
sária para levantar o cabeçote. Para subir completamente o cabeçote é necessá-
rio que o operador pressione novamente o botão "RAISE".

A Calibração do indicador de altura do cabeçote e do sensor de altura somente


deve ser necessária novamente se os ajustes foram feitos no cabeçote ou o cabeçote
for trocado.

O sensor de pressão de flutuação será calibrado automaticamente no primeiro ciclo


de subida do cabeçote depois de ligar a ignição.

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3 - 77
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS E LUZES-PILOTO


(Veja ilustração na página 77)

Painel de instrumentos e luzes - piloto

Geral
Esse circuito consiste de 2 fusíveis: 3 A, nº 9,1 e 10 A, nº 9, 1 alarme sonoro, 3 medido-
res analógicos (tensão do sistema, nível do combustível, temperatura do líquido de ar-
refecimento do motor), 12 luzes - piloto ( 1 temperatura do líquido de arrefecimento, 2
nível do líquido de arrefecimento do motor, 3 pressão do óleo do motor, 4 freio de esta-
cionamento 5 tensão da bateria, 6 pressão do refrigerante do ar - condicionado, 7 nível
do fluido hidráulico, 8 temperatura do fluído hidráulico, 9 condutor de descarga estendi-
do, 10 condutor de descarga ligado, 11 reservatório de grãos, 12 controlador da plata-
forma segadora
0 módulo de diodos, módulos de retroalimentação, sensores e interruptores para ativa-
ção dos medidores e luzes e luzes e os foi e conectores necessários para completar o
circuito.

Descrição
A corrente direta limpa B é alimentada ao pino 24 do painel de instrumentos através do
fusível de 3ª n 3 e de um fio vermelho (871). Também, uma corrente limpa é alimentada
ao pino C do módulo de baixo nível do líquido de arrefecimento e ao pino 25 do painel
de instrumentos, através do fusível de 10 A, n 9) e de um fio vermelho/branco (200). Os
circuitos internos do painel de instrumentos proporcionam potência para todos os 3
medidores e as 12 luzes - piloto. Um fio terra preto (115) é conectado, do pino 21 do
painel de instrumentos, ao terra limpo, que é usado pelos circuitos do painel de instru-
mentos.

Voltímetro

Usa - se um voltímetro como indicador do sistema de carga, para verificar o desempe-


nho do alternador e do regulador de tensão. A tensão da bateria é indicada observando
a leitura do voltímetro com o motor parado e a chave de partida em RUN. Verifique o
alternador e atenção do regulador no voltímetro , que mede a diferença de tensão entre
os terminais negativos e positivos da bateria. O pino 21 do painel de instrumentos pro-
porciona uma terra limpa para o voltímetro, através de um fio preto (115).

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3 - 78
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS E LUZES-PILOTO


(Veja ilustração na página 77)

Medidor do nível de combustível


O nível do combustível é monitorado por um medidor no painel de instrumentos, com a
chave de partida na posição RUN. Um fio do pino 2 do painel de instrumentos conecta
o terminal S (sinal) do motor de combustível a uma unidade emissora de resistência
variável aterrada.
Esse sensor está aterrado através de um fio preto/branco (115A).Quando mais elevado
o nível do fluído, menos resistência passa através do sensor. Quando menos resistên-
cia há no sensor, maior o fluxo de corrente. Isso é indicado por uma leitura mais alta no
medidor de nível do combustível.

PARA TESTAR:
O medidor de nível do combustível. Desconecte e aterre o fio amarelo do sensor do
nível do combustível. O medidor deve atingir sua leitura máxima.

Medidor da temperatura do líquido de arrefecimento do motor


A temperatura do líquido de arrefecimento que circula pelo motor é monitorado por me-
didor no painel de instrumentos com a chave na posição RUN. Um fio amarelo (255) do
pino 4 do painel de instrumentos conecta o terminal S (sinal) do líquido de arrefeci-
mento do motor a um sensor de resistência variável aterrado. A unidade emissora é
aterrada através do chassi da máquina. Quanto maior a temperatura do líquido de ar-
refecimento, menor a resistência através da unidade emissora. Quanto menor a resis-
tência entre a unidade emissora maior o fluxo de corrente, Isso é indicado por uma lei-
tora mais alta no medidor de temperatura do líquido de arrefecimeto.

PARA TESTAR:
O medidor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor, desconecte e aterre o
fio amarelo da unidade emissora da temperatura do líquido de arrefecimento do motor.
O medidor deve atingir sua leitura máxima.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 79
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS E LUZES-PILOTO


(Veja ilustração na página 77)

Além dos medidores do painel de instrumentos, há 12 luzes- piloto. Essas luzes e sua
respectiva fiação elétrica oferecem alarmes visuais e sonoros que alertam o operador
sobre problemas.

Indicador Alarme sonoro


Controlador da plataforma segadora Nenhum
Corrente do alternador Nenhum
Pressão do óleo do motor Alarme contínuo
Temperatura do líquido de arrefecimento do Alarme contínuo
motor Alarme contínuo ALARM OFF
Nível do líquido de arrefecimento do motor Cancela o alarme.
Alarme contínuo. ALARM OFF
Nível do fluído hidráulico Cancela o alarme
Alarme contínuo
Temperatura do fluído hidráulico Nenhum
Pressão do refrigerante dor ar -condicionado Soa por 4 s cada 30 s.
Reservatório de grãos cheio Nenhum
Condutor de descarga estendido Alarme por 250 milissegundos
Condutor de descarga ligado Nenhum
Pressão do refrigerante dor ar -condicionado Alarme contínuo se a velocidade é
Freio de estacionamento indicada. O alarme soa por 2 s.
quando o interruptor está ligado

Testes das luzes - piloto e do alarme sonoro

As luzes - piloto e o alarme sonoro são ligados ao girar a chave de partida da posição
OFF para RUN ou de STAR para RUN. Assegure-se de que as luzes - piloto se acen-
dem ao acionar o motor. Se uma delas ficar apagada, verifique e substitua o bulbo an-
tes de operar a máquina.

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3 - 80
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS E SINAIS DE ALERTA


(Consulte a o Esquema RAC7-85450, páginas 11-13)
Sinal de Alerta de Limitação de Fluxo no Filtro de Ar

O sinal de alerta para restrição do filtro de ar é iluminado sempre que o fluxo de ar


através do filtro é limitado. O painel de instrumentos fornece a alimentação pelo pino 16
através do cabo Y (615) para o interruptor de limitação do filtro de ar que está localiza-
do no expansor de admissão de ar. O circuito é aterrado no bloco do motor pelo cabo B
(256). Quando isso ocorre, a luz no painel de instrumentos se acende e toca um alarme
sonoro continuo indicando que o filtro de ar ou o conjunto aspirador precisa ser limpo.

PARA TESTAR: Ligue um multímetro entre os terminais do interruptor e meça


sua resistência. O interruptor de restrição do ar não deve apresentar qualquer
continuidade e, normalmente, fica em aberto. O interruptor deve fechar a partir
de um vácuo de aproximadamente 25 psi (6,2 kPa).

Sinal de Alerta do Alternador

O sinal de alerta do dínamo é iluminado sempre que a chave de ignição é ligada, mas o
dínamo não está fornecendo corrente. O terminal D+ do dínamo age como terra quan-
do o dínamo não fornece corrente. Isso proporciona um aterramento através do cabo
R(122) no pino 6 do painel do instrumentos. Esse aterramento permite que o sinal de
alerta do alternador seja iluminado. Quando o motor está em operação e o alternador
fornecendo corrente, a saída D+ do dínamo apresenta voltagem positiva. Sem o ater-
ramento o sinal de alerta permanece desligado.

NOTA: Se a voltagem do sistema for menor do que 9,8 volts DC os sinais "LO" e
"SYS" ficam piscando no display do tacómetro digital. O alimentador, separador
e o monitor da velocidade de deslocamento serão desligados.

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3 - 81
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS E SINAIS DE ALERTA


(Consulte a o Esquema RAC7-85450, páginas 35-36)
Sinal de Alerta de Temperatura da Admissão de Ar

O 2388 possui um alarme de temperatura da admissão de ar e um sistema de desliga-


mento automático do alimentador para proteger o motor de sobreaquecimento devido à
carga excessiva ou ao fluxo de ar restrito. O sensor de temperatura, que é instalado na
tubulação da admissão de ar, monitora a temperatura do ar. Se a temperatura do ar na
admissão alcançar temperaturas inaceitavelmente altas, a luz de alerta no painel de
instrumentos se acenderá e um alarme sonoro disparará. Existem 3 níveis de alerta
para informar o operador sobre essa situação.

1. No primeiro nível (154 °F, 68 °C) a luz de alerta se acende e o alarme sonoro dispara
por 4 segundos.
2. Se a temperatura do motor continuar a aumentar, no segundo nível (163 °F, 73 °C) a
luz de pisca-alerta se acenderá e o alarme sonoro soará continuamente.
3. Se o segundo nível for mantido por mais do que 30 segundos, o alimentador será
desligado automaticamente para proteger o motor. O painel de instrumentos indicara
"HOT", "FDR" e "OFF". Depois de permitir o resfriamento do motor a chave do ali-
mentador deve ser desligada e depois religada para prosseguir a colheita.

O sensor de temperatura e um varistor, um resistor que é sensível a temperatura. Este


é alimentado (aproximadamente 8 volts em circuito aberto) a partir do pino 29 do co-
nector 20 do controlador do cabeçote, pelo cabo W (612). A voltagem do sinal (aproxi-
madamente 4,5 volts, dependendo da temperatura) retorna pelo terminal B do resistor
através do cabo W (613) para o pino 37 do conector 20 no controlador do cabeçote. O
aterramento para as luzes de alerta da temperatura do ar provêm do pino 10 do painel
de instrumentos através do cabo W (612) para o pino 12 do conector 21 no controlador
do cabeçote. Quando o nível 3 de alerta for alcançado, o controlador do cabeçote sina-
liza para o painel de instrumentos (através de uma conexão SCL) para desligar a ali-
mentação do pino 18 do painel de instrumentos que alimenta o solenóide da embrea-
gem do alimentador desabilitando, assim, o alimentador.

Observação: Se aparecer um curto-circuito no painel de instrumentos ou o circuito ficar


em aberto no circuito de temperatura do ar, será mostrado um código de erro "S4" no
painel de instrumentos e o alimentador será desabilitado. Este erro pode aparecer tam-
bém para temperaturas muito baixas.

PARA TESTAR: Ligue um multímetro entre os terminais da sensor de temperatura


e meça sua resistência. O sensor deve ter uma resistência de 10-12 ohms na
temperatura ambiente. A resistência será menor (aquecimento) ou maior (resfri-
amento). Se a temperatura abaixa o suficiente, a resistência será de 55KOhm,
condição na qual o painel de instrumentos considerará o circuito em aberto e
mostrará o código de erro "S4".

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3 - 82
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS E LUZES-PILOTO


(Veja ilustração na página 77)

Luz de erro do controle da plataforma segadora


Quando uma falha é detectado no sistema de levantamento da plataforma ou no meca-
nismo de acionamento do molinete uma luz - piloto amarela no pino 13 (conector 18)
acende e apaga e um código de diagnóstico é enviado aos instrumentos. O sistema de
controle da plataforma segadora proporciona a luz mas não tem o alarme sonoro.

Luz - piloto do alternador

A luz - piloto do alternador se acende com a chave de partida na posição RUN e se o


alternador não estiver carregado. O terminal D+ do alternador funciona como terra
quando o alternador não está carregando. Isso proporciona uma conexão à terra, atra-
vés de um fio vermelho (122) no pino 6 do painel de instrumentos. Esse aterramento
permite que a luz - piloto do alternador acenda. Ao acionar o motor e o alternador co-
meçar a carregar, seu terminal D+ funciona como positivo. Sem terra a luz - piloto se
apaga.

NOTA:
Se a tensão do sistema for inferior a 9,8 v c/c, “LO” e “SYS” lampejam no visor do ta-
cômetro digital. O monitor do alimentador, do separador e de rotação do eixo ficarão
desativados na máquina.

Luz - piloto de pressão do óleo do motor


Essa luz-piloto se acende com a chave de partida em RUN e se o motor não estiver
funcionando.
Os contatos do pressostato do óleo do motor ficam normalmente fechados até forma-se
pressão do óleo, isso proporciona uma conexão à terra no pino 9 do painel de instru-
mentos. Essa conexão à terra permite que a luz-piloto de pressão do óleo do motor se
acenda assim como proporciona um alarme sonoro. Quando o motor é acionado e a
pressão do óleo atinge 7 psi, os contatos dentro do pressostato e abrem, desconectan-
do a terra que apaga a luz e o alarme sonoro.

Luz-piloto da temperatura do líquido de arrefecimento do motor


Quando a temperatura do líquido de arrefecimento no bloco do motor atinge 112 C, os
contato no interruptor de temperatura da água se fecham, proporcionando uma cone-
xão à terra, através de um fio amarelo (257) no pino 8 do painel de instrumentos. Esse
aterramento permite que a luz piloto do líquido de arrefecimento do motor se acenda e
ative o alarme sonoro.

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3 - 83
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS E LUZES-PILOTO


(Veja ilustração na página 77)

Luz-piloto de baixo nível do líquido de arrefecimento

O nível do líquido de arrefecimento no radiador é monitorado por um módulo de baixo


nível do líquido de arrefecimento e uma sonda de nível. O módulo encontra-se perto do
banco de fusíveis e reles na cabine, debaixo do console de serviço direto. Um fio ver-
melho/branco (137) alimenta corrente ao fusível 9, de 10 A, quando a chave de partida
está na posição RUN. Essa corrente limpa é alimenta ao pino C do módulo de baixo
nível do líquido de arrefecimento e ao pino 25 do painel de instrumentos, através de um
fio vermelho/branco (200). Como o módulo de baixo nível do líquido de arrefecimento
recebe corrente limpa, também requer uma terra limpa. O pino E do módulo de baixo
nível do líquido de arrefecimento está aterrado por um fio preto branco (115) ao módulo
de retroalimentação (conector 13). A bóia de nível do líquido de arrefecimento está
montada através da parede do radiador, no líquido de arrefecimento e fixada ao módulo
de baixo nível do líquido de arrefecimento, através de um fio amarelo (231) no pino D.

Quando a bóia de nível está imersa no líquido de arrefecimento, há uma resistência à


terra através do líquido. Se o nível do líquido desce para um nível instável, a ponta da
sonda fica muito alta fazendo o sinal no pino D do módulo de baixo nível do líquido de
arrefecimento.
Após um retardo de 5-7 segundos, a mudança do sinal faz o módulo do baixo nível do
líquido de arrefecimento aterrar seu pino B. Isso proporciona uma ligação à terra no
pino 7 do painel de instrumentos. Essa ligação à terra permite que a luz-piloto de baixo
nível do líquido de arrefecimento acenda e aciona o alarme sonoro.

NOTA:
O botão do alarme “OFF” pode ser usado para anular o alarme sonoro.

Para testar:
O módulo de baixa temperatura do líquido de arrefecimento desconecte o fio amarelo
na sonda de líquido. Gire a chave de partida para a posição RUN. Após um retardo de
5-7 segundos a luz-piloto de nível do líquido se acende.

Luz-piloto de nível do fluido Hidráulico


Quando o nível do óleo hidráulico no reservatório fica baixo “LOW”, os contatos inter-
nos do interruptor de nível do fluido hidráulico se fecham, proporciona um aterramento
limpo, através de um fio preto/branco (115 A).Esse aterramento fica, então, disponível
ao pino 15 do painel de instrumentos, através de um fio vermelho (227) o que a luz-
piloto de nível do fluido hidráulico se acenda e soe um alarme.

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3 - 84
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS E LUZES-PILOTO


(Veja ilustração na página 77)

NOTA:
A tecla OFF do alarme pode ser usado para desligar o alarme sonoro.

Para testar
É preciso remover o interruptor de nível do fluido hidráulico do reservatório. Esse inter-
ruptor magnético simples tem uma seta gravada na parte sextavada, que aponta para
cima quando instalado no reservatório. Fixe o multimetro entre os dois cabos. Uma lei-
tura de corrente infinita (O. L.) deve aparecer no medidor. Quando o interruptor é em-
purrado no sentido oposto da seta, o medidor deve indicar continuidade (baixa resis-
tência).

Luz-piloto de temperatura do fluido hidráulico


Quando o fluido hidráulico se aquece acima de 100 ºC, os contatos do terminal do inter-
ruptor de temperatura do óleo se fecham, proporcionando uma ligação à terra ao pino
14 do painel de instrumentos, através de um fio amarelo (273) que permite que a luz-
piloto de temperatura do fluido hidráulico se acenda e soe um alarme.

Luz-piloto do reservatório de grãos repleto


O interruptor do reservatório de grãos é um interruptor de proximidade normalmente
aberto com um branco de acionamento com um imã. Conforme o reservatório vai se
enchendo, esse braço de acionamento é empurrado para cima, posicionando o imã do
interruptor de proximidade. O campo magnético faz os contatos se fecharem dentro do
interruptor , o que aterra o pino 12 do painel de instrumentos, para a luz e o alarme so-
noro, através de um fio cinza (255).

Para desligar o alarme sonoro, o operador deve desligar o interruptor do alimentador,


ou descarregar o reservatório de grãos.

NOTA:
Esse alarme sonoro soa por quatro segundos a cada30 segundo se o reservatório de
grãos estiver repleto e o interruptor do alimentador estiver ligado.

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3 - 85
SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS E LUZES-PILOTO


(Veja ilustração na página 77)

Luz-piloto condutor de descarga estendido


Quando o operador pressiona o interruptor de descarga: “OUT – estendido”, este sai de
seu apoio . O interruptor limitador de condutor de descarga “IN – retraído” (normal-
mente aberto) se fecha para aterrar, através de um fio azul/claro (357), o pino 11 da
luz-pioto de instrumentos. O interruptor limitador “ IN – retraído” proporciona uma pas-
sagem elétrica para retornar o condutor de descarga para a posição “IN – retraído”.

Luz-piloto condutor de descarga ligado


Quando o operador pressiona o interruptor condutor de descarga “ON – ligado” e o
condutor de descarga está “OUT – estendido”, a corrente é alimentada através de um
fio (361) para o pino do painel de instrumentos para acender a luz “condutor ligado”.

NOTA:
O painel de instrumentos aciona o alarme sonoro por 250 milisegundos. Também, o
display inferior do tacômetro ilumina alternadamente a mensagem “Unid” e “Round ou
rotor speed” (velocidade de deslocamento ou rotação do rotor) a intervalos até o cir-
cuito do condutor de descarga ser desativado.

Luz - piloto do ar - condicionado


O sistema de pressão do refrigerante do ar – condicionado é protegido pro interruptor
de pressão alta e baixa que ficam normalmente abertos durante a operação. Entretan-
to, por exemplo, se o interruptor de pressão baixa se fecha devido a baixa pressão do
sistema, a corrente será enviada ao pino 20 do painel de instrumentos para a luz do
A/C. Esse sinal permite que o controlador do H. V. A. C corte a corrente para a embre-
agem do compressor.

Luz – piloto do freio de estacionamento


Quando o operador aplica o freio de estacionamento os contatos nos seu interruptor
são fechados.
Isso proporciona uma ligação à terra limpa no pino 19 do painel de instrumentos, atra-
vés de um fio amarelo (258) que a luz do freio de estacionamento acenda e soe um
alarme.

NOTA:
O alarme soa continuamente se o sinal da velocidade de deslocamento for enviado aos
instrumentos. Caso contrário o alarme só soa por 2 segundos ao ligar o interruptor.

Iluminação de fundo
Ao girar o interruptor de partida para ON, o pino 1 proporciona iluminação de fundo
para os medidores analógicos para operação noturna.

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3 - 86
SISTEMA ELÉTRICO

22. Sonda de nível do líquido de arrefecimento


23. Sensor de nível do combustível
24. Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
25. Interruptor de temperatura do líquido de arrefecimento
26. Interruptor de temperatura do óleo hidráulico
27. Interruptor de nível do óleo hidráulico
28. Interruptor do nível do reservatório de grãos

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3 - 87
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 88
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 89
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DO RÁDIO
(Consulte a ilustração na pagina 81)
Geral
Esse circuito consiste de dois fusíveis: um de 10 A (nº 9) e um de 3 A (nº 7), o rádio,
dois falantes, a antena e todos os fios e conectores necessários para completar o cir-
cuito.

Descrição
A corrente se origina do relé da cabine quando a chave de partida é girada para a po-
sição “Run”. Essa corrente é alimentada através de um fio vermelho/branco (136) para
um fusível de 10 A (nº 7) que proporciona corrente ao rádio através de um fio verme-
lho/branco (870). Deste conector, os sinais são enviados aos falantes pelos códigos de
fios mostrados. A antena é conectada num conector numa lateral do rádio e aterrada
no chassi por uma cinta de aterramento trançada.

A corrente não chaveada da bateria também é alimentada ao rádio a partir de um fusí-


vel de 3 A (fusível 3) através de um fio vermelho/branco (176 A). Essa alimentação de
corrente no conector é para o circuito da memória do sintonizador eletrônico. O rádio
propriamente dito funciona se esse circuito estiver aberto mas as funções da estação
pré–selecionada e o relógio perdem sua memória. O fusível nº 3 também alimenta cor-
rente ao circuito do painel de instrumentos.

CIRCUITO DE POTÊNCIA AUXILIAR


(Consulte a ilustração na página 81)

Geral
Esse circuito consiste de dois fusíveis (nº 4 e 8), um conector de potência auxiliar e
todos os fios e conectores necessários para completar o circuito. O operador deve for-
necer o fusível com a capacidade correta para o componente elétrico que está sendo
utilizado (máximo 20 A).

Descrição

A corrente flui do circuito B + livre, através de um fio vermelho/branco (176 A) para o


fusível nº 4 que envia corrente a um fio laranja (882) para o pino 2 do conector auxiliar.
A corrente também circula do circuito de acessório B+ através de um fio vermelho
(136) ao fusível nº 8,que alimenta corrente através de um fio laranja (881) ao pino 1 do
conector auxiliar. O pino 3 do que alimenta corrente através de um fio laranja (881) ao
pino 1 do conector auxiliar. O pino 3 do conector é aterrado através de um fio pre-
to/branco (115). O cliente ou o técnico podem, então, instalar o chicote apropriado,
usando o conector de potência auxiliar (peça nº 187103 A1) se for necessário corrente
B + ou de acessório para completar o circuito para o rádio C. B., comercial ou telefone
celular. O operador ou o técnico devem, então, colocar o fusível de capacidade apro-
priada.

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3 - 90
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTOR DE POTÊNCIA AUXILIAR, ADAPTADOR


(Peça nº 187103 A1)

CAVIDADE CABO
1 Amarelo/verde (B+ chaveado)
2 Vermelho (B+ não chaveado)
3 Preto (terra)

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3 - 91
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTOR DE POTÊNCIA AUXILIAR – RÁDIO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 92
SISTEMA ELÉTRICO

BANCO COM SUSPENSÃO PNEUMÁTICA (OPICIONAL)


(Consulte a ilustração na página 85)

Geral
Um banco com suspensão pneumática é oferecido como equipamento opcional. O cir-
cuito consiste do fusível 5, de 15 A, do interruptor do banco pneumático e todos os fios
e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente se origina na chave de partida. Ao ser girada para posição “RUN” ou
“ACCESSORY”, a corrente circula através de um fio vermelho (131) para o fusível n º 5,
de 15 A, que alimenta corrente ao interruptor do banco, através de um fio vermelho
(390). Quando o interruptor do banco é ativado, a corrente é enviada ao motor da bom-
ba pneumática. Isso faz bolsa de ar inflar e suspender o banco. O motor da bomba
pneumática é aterrado por um fio preto (200) que também é conectado no acendedor
de cigarros.

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3 - 93
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


(Consulte a ilustração na página 85)

NOTA:
O circuito do freio de estacionamento é desaplicado por meios hidráulicos-elétricos e
aplicado por mola e por isso, sempre deve receber energia elétrica e hidráulica para
manter-se desaplicado.

Geral
O circuito consiste de um fusível de 15 A, n º 32, interruptor de freio de estacionamento,
luz do freio de estacionamento, interruptor do freio de emergência, solenóide do freio
de estacionamento e todos os fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente se origina do interruptor da chave de partida ao ser girado para a posição
“RUN” ou “ACCESSORY”. A corrente circula, através de fio vermelho (131) para o fu-
sível de 15 A, n º 5, que alimenta corrente, através de um fio vermelho (390) ao termi-
nal 5 do interruptor do freio de estacionamento. O terminal 5 é a tensão de entrada
para o interruptor do freio de estacionamento.

Posição OFF
Quando o freio de estacionamento está na posição “OFF” a corrente circula através de
terminal 5 ao 7 do interruptor de freio de estacionamento. A corrente então é direciona-
da para o interruptor do freio de emergência.

NOTA:
Nesse caso, o pedal abaixa até o fundo e aciona o interruptor do freio de emergência
que conecta o freio de estacionamento aplicado por mola.

A corrente então circula através do conjunto de contatos fechados no interruptor do


freio de emergência para o solenóide do freio de estacionamento através de um fio
azul-claro (392 A). Essa alimentação positiva no terminal “A” energiza o solenóide, se o
terminal “B” estiver aterrado no chassi por um fio preto (117).

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3 - 94
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


( Consulte a Ilustração na página 85 )

Posição ON
Com o interruptor do freio de estacionamento ligado, a corrente circula através do ter-
minal 5 ao 1. Nessa posição, o terminal 1 não tem fios fixados, de modo que existe um
circuito aberto e, assim, o solenóide do freio de estacionamento não é energizado.
Também 2 e 6 são comuns, proporcionando uma passagem para o terra livre acender
o painel de instrumentos (luz-piloto do freio de estacionamento ).

NOTA :
O freio de estacionamento é aplicado com o motor desligado ou interruptor do freio de
estacionamento ligado.

Desaplicação do Freio de Estacionamento com o Motor Desligado


Se a máquina tiver que ser movimentada mas não pode ser acionada, há um método
de desaplicar o freio de estacionamento, de modo que o máquina possa ser movida
para o local desejado.

Primeiro, a corrente elétrica deve ser alimentada ao solenóide do freio de estaciona-


mento para que a pressão alimentada à distância ao freio não possa retornar ao siste-
ma hidráulico. Para essa finalidade existe uma válvula de retenção.

Segundo, instale a ferramenta especial CAS-1913 na válvula de reboque que se en-


contra perto do conjunto de válvulas hidráulicas principais atrás da porta de acesso di-
anteira esquerda na plataforma do operador. Bombeando óleo na válvula solenóide
fechada e os pistões do freio de estacionamento, desaplicando os freios. A válvula de
reboque tem uma retenção de alívio incorporada. O óleo escapa ao redor do pescoço
da face da graxeira quando a pressão correta é atingida. A máquina pode agora ser
deslocada para o local desejado. Se a corrente for interrompida, o freio de estacio-
namento será reaplicado.

CUIDADO
Não desligue a chave com a máquina em movimento, pois os freios serão aplicados
logo que a corrente for interrompida.

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3 - 95
SISTEMA ELÉTRICO

FALHA DE MOTOR E/OU FALTA DE PRESSÃO HIDRÁULICA NO


FREIO DE ESTACIONAMENTO
(Consulte o esquema RAC7-85450, páginas 15, 22 & 24)
Em caso que a maquina deve ser movida mas o motor não pode ser ligado, existe um
procedimento de soltar o freio de estacionamento para a máquina possa ser movida
para o local desejado.

1. Alimentação elétrica precisa ser fornecida para o solenóide do freio de estaciona-


mento. Isso é necessário para evitar que a pressão, que é fornecida remotamente
para os pistões do freio, não possa voltar para o sistema hidráulico. Uma válvula de
retorno de 5 psi existe para essa razão.
a) A chave de ignição deve ser ligada, posição "RUN"
b) A chave do freio de estacionamento deve desligada, posição "OFF"
c) A alimentação secundária será fornecida quando a chave de alerta estiver em po-
sição de reboque ("TOW") Para isso coloca a chave de alerta na posição de reboque
("TOW") e mantém nessa posição pressionando a trava da chave para cima.

2. Bombeie no pedal esquerdo do freio de manutenção até apagar o indicador do


freio de estacionamento. Com um ligeiro vazamento de pressão o indicador pode se
religar, pode ser novamente necessário bombear com o pedal esquerdo do freio de
manutenção
A máquina pode ser movida para a posição desejada. Se a alimentação for desligada o
freio de estacionamento fica travado novamente. Isso pode ser efetuado com um dos
seguintes passos:
• coloque a chave do freio de estacionamento na posição "ON"
• tira a chave de alerta da posição de reboque ("TOW")

CUIDADO
Se a maquina estiver em terreno inclinado ela estará livre de rolar para baixo. Use
o procedimento acima somente em terrenos planos ou utilize bloqueio nas rodas.

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3 - 96
SISTEMA ELÉTRICO

FALHA DE MOTOR E/OU FALTA DE PRESSÃO HIDRÁULICA NO


FREIO DE ESTACIONAMENTO
(Consulte o esquema RAC7-85450, páginas 15, 22 & 24)

Informação:
O circuito do freio de estacionamento é alimentado pelo circuito EOP (engine oil pres-
sure circuit - circuito hidráulico de pressão do motor), portanto é necessária uma ali-
mentação secundária. O circuito será alimentado através do interruptor de alerta.

Geral:
O circuito consiste de dois fusíveis de 10 ampères (#2), a chave do freio de estaciona-
mento, o sinal do freio de estacionamento, painel de instrumentos, solenóide do freio
de estacionamento, pisca de alerta, chave de alerta, diodos e todos os cabos necessá-
rios e conectores para completar o circuito.

Descrição:
A alimentação elétrica é fornecida pelo cabo B+ através do cabo R(162) par um fusível
de 10 ampères (#2). A corrente vai através do cabo R(751) para a unidade do pisca
onde se divida e continua para a chave de alerta terminal 3.

Posição de reboque ("TOW"), freio de estacionamento liberado:


Colocando a chave de alerta em posição de reboque ("TOW") conecta a alimentação
do saída 3 à saída 1. A saída 1 da chave de alerta manda corrente através do cabo
LB(396) para a saída 6 da chave do freio de estacionamento.

Existe um diodo entre a chave de alerta e a chave do freio de estacionamento para que
• os piscas de alerta sejam ativados enquanto a chave de alerta esta em posição de
reboque.
• o circuito do pisca alerta serve para ativar o modo de operação de reboque do freio
de estacionamento.

Quando a chave do freio de estacionamento está desligada, as saídas 6 e 8 são co-


nectadas mandando corrente da chave de alerta através do cabo LB(398) para a entra-
da A do modulo de diodos. O diodo é usado para impedir a alimentação do circuito
EOP. A saída C do modulo de diodos manda a corrente para o solenóide do freio de
estacionamento, energizando-o.

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3 - 97
SISTEMA ELÉTRICO

BANCO PNEUMÁUTICO – FREIO DE ESTACIONAMENTO

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3 - 98
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE ROTAÇÃO DO VENTILADOR


(Consulte a ilustração na página 95)

Geral
A rotação do ventilador controla a rotação do ventilador de limpeza ajustando a distân-
cia entre as duas metades de um polia de acionamento de velocidade variável com um
motor reversível. O circuito de rotação do ventilador consiste dos seguintes compo-
nentes: um fusível de 30 A (n.º 13), interruptor de rotação do ventilador, módulo do di-
odo, motor de rotação do motor e todos os fios e conectores necessários para comple-
tar o circuito.

Descrição
A corrente se origina da ignição B+ ao girar a chave para o posição “RUN”. A corrente
circula através de um fio vermelho (138) para o fusível n.º 13, 30 A que proporciona
corrente ao interruptor de rotação do rotor através de um fio vermelho (370) para o pino
4 do interruptor de rotação do rotor. Também, a corrente é alimentada ao pino 3 do in-
terruptor de rotação do ventilador e ao pino do interruptor de posição do côncavo.

Aumentar
Quando o interruptor de rotação do ventilador é mantido na posição de aumentar
“INCREASE”, a corrente circula através do pino 3 ao pino 1 do interruptor de rotação
do ventilador. Um fio ponte está conectado dos terminais 1 ao 8. Isso permite que a
corrente circule através de um fio azul-claro (371) ao pino A do motor de ajuste de rota-
ção do ventilador. Também, a corrente alimentada no pino D do módulo de diodos cir-
cula através do pino C através de m fio azul-claro (37) até o terminal 35 painel de ins-
trumentos (Consulte a nota A na próxima página). Os terminais 2 e 4 estão conectados
internamente no interruptor de maneira que haja uma passagem ao terra através de
um fio preto (370) até o chassi. O motor de rotação do ventilador fecha as duas meta-
des da polia de acionamento de rotação variável, aumentando a rotação do ventilador.
Sua rotação aumenta até que o operador solte o interruptor ou o bloco roscado encoste
no batente de alta velocidade (Consulte a NOTA B na página seguinte).

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3 - 99
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE ROTAÇÃO DO VENTILADOR


(Consulte a ilustração na página 95)

Diminuir
Quando o interruptor de rotação do ventilador é mantido na posição de diminuir
“DECREASE”, a corrente circula através do terminal 3 ao terminal 7 do interruptor de
rotação do ventilador. Um fio–preto é conectado aos terminais 7 e 2. A corrente pode
então fluir através de um fio azul–claro (372) ao pino E do módulo de diodos. A cor-
rente no pino E do módulo de diodos pode então, circular através do diodos através do
pino C, por meio de um fio azul–claro (377) até o terminal 35 do painel de instrumentos
(Consulte a nota A). Os terminais 4 e 8 são conectados internamente no interruptor
formando uma passagem de aterramento no chassi através de um fio preto (370). O
motor de rotação do ventilador abre duas metades da polia de acionamento de rotação
variável, diminuindo a rotação do ventilador. Sua rotação diminui até que o operador
solte o interruptor ou até que o bloco roscado encoste no batente de baixa rotação
(Consulte a NOTA B).

NOTA A
A atuação do interruptor de rotação do ventilador no modo aumentar “INCREASE” e
diminuir “DECREASE” exibe a rotação do ventilador no painel de instrumentos. Ao
soltar o interruptor de rotação do motor, o display continua a mostrar a rotação do ven-
tilador por quatro segundos, depois retorna à informação dada anteriormente.

NOTA B
O motor de rotação do ventilador está protegido por uma embalagem deslizante para o
caso do bloco roscado do mecanismo de ajuste encostar nos batentes de alta ou baixa
rotação.

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3 - 100
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DO MOTOR DO ROTOR


(Consulte a ilustração na página 95)

Geral
O motor do rotor controla a rotação do rotor na máquina, ajustando a distância entre as
duas metades de uma polia de acionamento de rotação variável. Interruptores limitado-
res previnem a sobrecarga do material de encosto quando o rotor está girando rápido
ou bloqueio das roscas em baixa rotação. O circuito do motor do rotor consiste dos se-
guintes componentes : um fusível de 30 A (fusível n º 13), módulo de diodos, interruptor
limitador de aumentar “INCREASE” e interruptor limitador de diminuir “DECREASE”,
motor reversível e todos os fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente se origina na ignição B+ quando a chave de partida é girada para a posição
“RUN”. A corrente circula através de um fio vermelho (138) para o fusível n º 13, de 30
A, que propicia a corrente para o interruptor de rotação do rotor, através de um fio ver-
melho (370) para o pino 4 do interruptor de rotação do rotor. Também, a corrente é for-
necida ao pino 3 do interruptor de rotação do ventilador e ao pino 3 do interruptor de
posição do côncavo.

Aumentar
Quando o interruptor de rotação do rotor é mantido na posição de aumentar
“INCREASE”, a corrente circula através do pino 4 ao pino 2 do interruptor de rotação do
rotor. A corrente que vem do pino 2 está disponível ao pino 7 do interruptor de rotação
do rotor através de um fio ponte. A corrente também é alimentada através de um fio
azul–claro (373) ao pino A do módulo de diodos. A corrente no pino A do módulo de
diodos pode, então, circular através do pino C através do azul–claro (377) até o termi-
nal 35 do painel de instrumentos (Consulte a nota). A corrente também é alimentada ao
terminal A do motor do rotor. O aterramento é feito através de um fio azul–claro (374)
aos terminais 1 e 3 interruptor de rotação do rotor. Os terminais 1 e 3 estão conectados
internamente no terminal 3, por meio de um fio azul–claro (375) fixado no interruptor
limitador de aumento de rotação do rotor. O motor do rotor fecha as duas metades da
polia de acionamento de rotação variável, aumentando a rotação do rotor. Sua rotação
aumenta até que o operador solte o interruptor ou o interruptor limitador “increase” se
abre cortando a corrente para o motor.

NOTA
A atuação do interruptor de rotação do rotor no modo aumentar “INCREASE”, ou dimi-
nuir “DECREASE” exibe a rotação do ROTOR no painel de instrumentos. Ao soltar o
interruptor de rotação do motor, display continua a mostrar a rotação do rotor por qua-
tro segundos depois retornar à informação dada anteriormente.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 101
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DO MOTOR DO ROTOR


(Consulte a ilustração na página 95)

Diminuir
Quando o interruptor de rotação é mantido na posição de diminuir “DECREASE”, a
corrente circula através do pino 4 ao pino 8 do interruptor de rotação do rotor que vem
do pino 8 está disponível ao pino 1 interruptor de rotação do rotor através de um fio
azul–claro (374). A corrente também é alimentada através de um fio azul–claro (340)
ao pino B do módulo de diodos. A corrente no pino B do módulo de diodos pode, então,
circular através do pino C através de fio azul–claro (377) até o terminal 35 do painel de
instrumentos. A corrente também é alimentada ao terminal B do motor do rotor. O ater-
ramento é feito através de um fio azul–claro (373) aos terminais 7 e 5 do interruptor de
rotação do rotor. Os terminais 7 e 5 estão conectados internamente no terminal 5, por
meio de um fio azul–claro (376) fixado no interruptor limitador de diminuição de rotação
do rotor. O motor do rotor abre as duas metades da polia de acionamento de rotação
variável, diminuindo a rotação do rotor. Sua rotação diminui até que o operador solte o
interruptor ou o interruptor limitador de diminuição “decrease” se abra, cortando a cor-
rente para o motor.

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3 - 102
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE AJUSTE DO CÔNCAVO


(Consulte a ilustração na página 95)

MONITOR DE POSIÇÃO DO CÔNCAVO

Geral
O interruptor de ajuste da posição regula a folga entre o côncavo e o rotor, ajustando o
mecanismo de posição do côncavo com um motor reversível. O circuito de ajuste da
posição do côncavo consiste dos seguintes componentes: um fusível nº 13 de 30 A,
interruptor de ajuste do côncavo, display do painel de instrumentos e todos os fios e
conectores necessários para completar o circuito.

O sensor de posição do côncavo que vai conectado ao módulo de controle da platafor-


ma segadora, envia informações ao operador sobre a posição do côncavo no display
inferior do tacômetro. O display indica uma faixa de 0 a 10, sendo que 10 é a folga má-
xima e 0 a mínima.

Descrição
A corrente se origina da ignição B+ quando a chave de partida é girada para a posição
“RUN”. A corrente circula através de um fio vermelho (138) para um fusível de 30 (fusí-
vel 13) que proporciona corrente ao terminal 3 do interruptor de posição do côncavo
através de um fio vermelho (370).

Aumentar
Quando o interruptor de posição do côncavo é mantido na posição de aumentar
“INCREASE”, a corrente circula através do terminal 3 ao terminal 1 do interruptor. A
corrente é alimentada através de um fio azul–claro A do motor de ajuste do côncavo. A
corrente também é alimentada através de um fio azul–claro (378) ao terminal A do mó-
dulo de diodos que, por sua vez, circula através do terminal C do diodo para o pino 5
do módulo de controle da plataforma segadora através de um fio azul–claro (380). Os
terminais 2 e 4 do interruptor de ajuste do côncavo estão conectados internamente no
interruptor, de modo que uma passagem de aterramento no chassi se encontra através
de um fio preto (370). O motor de ajuste gira uma engrenagem no mecanismo de ajuste
do côncavo que, por sua vez, aumenta a folga entre o côncavo e o rotor. A folga au-
menta até o operador soltar o interruptor ou o mecanismo encostar no fim do seu curso.

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3 - 103
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE AJUSTE DO CÔNCAVO


( Consulte a ilustração na página 95)

Diminuir
Quando o interruptor de posição do côncavo é mantido na posição de diminuir
“INCREASE”, a corrente circula através do terminal 3 ao terminal 7 do interruptor. A
corrente é alimentada através de um fio azul–claro (379) ao pino B do motor de ajuste
do côncavo. A corrente também é alimentada através de um fio azul-claro (379) ao
terminal B do módulo de diodos que, por sua vez, circula através do terminal C do di-
odo para o pino 5 do módulo de controle da plataforma segadora através de um fio
azul-claro (380). Os terminais 4 e 8 do interruptor de ajustar do côncavo estão conecta-
dos internamente no interruptor, de modo que uma passagem de aterramento no chas-
si se encontra através de um fio preto (370). O motor de ajuste gira uma engrenagem
no mecanismo de ajuste do côncavo que, por sua vez, diminui a folga entre o côncavo
e o rotor. A folga diminui até o operador soltar o interruptor ou o mecanismo encostar
no fim do seu curso.

NOTAS:
1. A atuação do interruptor de posição do côncavo envia um sinal através da linha de
Comunicação em Série S.C.L ao display do painel de instrumentos em vez da indi-
cação de rotação do rotor / velocidade de deslocamento. A posição do côncavo é
indicada durante 4 segundos após soltar o interruptor. A instrumentação acende
alternadamente “CONC” e um número de referência de 0.0 a 10.0 para indicar a
folga do côncavo. Quatro segundos após soltar o interruptor, a rotação exibida
anteriormente retorna ao display.

2. O motor de ajustar do côncavo é protegido por uma embalagem deslizante para


quando o mecanismo de ajuste do côncavo chegar ao fim de curso de folga máxima
ou quando este encostar nos batentes de folga mínima.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 104
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE AJUSTE DO CÔNCAVO


(Consulte a ilustração na página 95)

Posição do Côncavo
O potenciômetro de posição do côncavo está conectado no módulo de controle da pla-
taforma segadora para enviar informações ao painel de instrumentos. O sensor de po-
sição do côncavo está conectado nos pinos 22, 27 e 28 (conector 20) do módulo de
controle da plataforma segadora. O terminal A no potenciômetro está conectado num
fio azul-claro (318 A) para o pino 22 do módulo de controle da plataforma segadora. O
terminal C potenciômetro está conectado num fio azul-claro (318C) para o pino 28 do
módulo de controle da plataforma segadora.

Conforme o operador ajusta a folga do côncavo, a corrente do módulo de diodos flui


para o pino 5 (solicitação do display do côncavo) do módulo de controle da plataforma
segadora. Isso permite que a posição do côncavo seja mostrada no display (0.0 a
10.0). A informação é enviada do controlador do aquecimento ao painel de instrumen-
tos através da linha de comunicação em série.

NOTA:
O operador não recebe a leitura de um número negativo abaixo de “0.0”. Entretanto, o
tacômetro digital ilumina a mensagem “Conc. Err” (erro do côncavo)

Por exemplo :

Se o operador calibra o ponto zero dos côncavo (Consulte a página


3-66) na posição do número 5, o display mostra 0,0 para essa posi-
ção 5. Entretanto, se ele passar pelo ponto 0,00 o tacômetro digital
indica erro do côncavo “Conc Err” , embora o operador ainda possa
ajustar os côncavos.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 105
SISTEMA ELÉTRICO

NOTAS

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 106
SISTEMA ELÉTRICO

29. Motor de ajuste da rotação do rotor


30. Motor de ajuste da rotação do ventilador
31. Interruptor limitador de aumento de rotação do rotor
32. Interruptor limitador de diminuição da rotação do rotor
33.Motor de ajuste do côncavo

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3 - 107
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 108
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 109
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 110
SISTEMA ELÉTRICO

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3 - 111
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 112
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 113
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DO AR CONDICIONADO DA VENTILAÇÃO DE


AQUECIMENTO (H.V.AC.)

Controle do Aquecedor
O calor é condicionado pelo ar da cabine antes de soprar o ar pelos dutos de ventilação. O in-
terruptor H/AC/ATC fica na posição “H”. O aquecimento mínimo ;e fornecido aproximadamente
na posição equivalente às 9 horas. O aquecimento máximo é fornecido na posição totalmente
anti-horária de giro do botão. Quando o Controle de Temperatura do HVAC é girado no sentido
oposto a temperatura se reduz. A temperatura da cabine será monitorada no H/AC/ATC e no
núcleo do aquecedor e será mantida no nível que o botão de controle da temperatura é manti-
do. Essa não será a temperatura real da cabine, mas sim a temperatura do núcleo do aquece-
dor.
Condicionador de Ar
O ar condicionado ajusta a temperatura do ar da cabine pelo resfriamento deste, antes que o ar
seja soprado através dos dutos de ventilação. O interruptor H/AC/ATC será conduzido à posi-
ção central (A/C). O botão de controle da temperatura será girado no sentido horário além da
posição das 9 horas. Se a temperatura dos dutos de ventilação estiver fria demais o Controle
de Temperatura será girado no sentido horário para fornecer um pouco de ar quente. Ligando o
aquecimento junto com o ar condicionado, isso provocará a desumidificação do ar. A tempera-
tura da cabine será monitorada no núcleo do aquecedor e do A/C e será mantida no nível pelo
ajuste do botão de controle da temperatura. Essa não será a temperatura real da cabine.
Controle Automático de Temperatura (ATC)
O ar condicionado ajusta a temperatura do ar da cabine pelo resfriamento deste, antes que o ar
seja soprado através dos dutos de ventilação. O interruptor H/AC/ATC será conduzido à posi-
ção ATC. O Controle de Temperatura do HVAC está inicialmente ajustado para a posição de 11
horas. Se a temperatura dos dutos de ventilação da cabine estiver fria demais, o Controle de
Temperatura será girado no sentido horário para fornecer um pouco de ar quente. Se a tempe-
ratura dos dutos de ventilação estiver quente demais o Controle de Temperatura será girado no
sentido horário para fornecer um pouco de ar frio. A operação do ATC leva cerca de 20 minutos
para estabilizar a temperatura da cabine. A temperatura da cabine será monitorada no filtro de
recirculação através de uma sonda de temperatura e será mantida no nível pelo ajuste do Con-
trole de Temperatura. Essa será a temperatura real da cabine, mas não será a temperatura do
evaporador do A/C.

A velocidade do ventilador do soprador será mudada automaticamente pelos sensores do con-


trolador do HVAC assim que for necessária uma mudança de temperatura.

Existem três Sensores Solares na cabine para monitorar a intensidade solar, de modo a tornar
o sistema mais ágil aos efeitos decorrentes da ação do Sol sobre a temperatura da cabine.
Quando a intensidade solar aumenta, o controlador do HVAC perceberá uma mudança de vol-
tagem no circuito dos Sensores Solares e aumentará a saída do sistema de ar condicionado
antes que a Sonda de Temperatura o requeira. Após uma curta pausa, a Sonda de Temperatu-
ra perceberá a mudança da temperatura da cabine e a controlará.

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3 - 114
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DO AR CONDICIONADO DA VENTILAÇÃO DE


AQUECIMENTO (H.V.AC.)
(Relativo ao Esquema RAC7-85450, páginas 18-20)

Geral
Esse circuito consiste de: 3 fusíveis, um interruptor de 3 posições, um interruptor
H/AC/ATC, o Sensor da Válvula do Aquecedor, o potenciômetro de controle da veloci-
dade do Soprador, o potenciômetro de Controle da Temperatura do HVAC, o Sensor da
Temperatura do Evaporador, o Sensor da Temperatura da cabine, 3 Sensores Solares,
um Motor da Válvula do Aquecedor, o Motor Pressurizador, o Motor do Soprador, a
Embreagem do Compressor do AC., o interruptor de Pressão Baixa do A. C., o inter-
ruptor de Pressão Alta do A. C., o Relé da Trava de Advertência do HVAC e o Contro-
lador do HVAC.

Descrição
Existem três fontes de alimentação: o relé da cabine B+ nos fusíveis # 11 e # 14, e o
interruptor da pressão do óleo do motor (EOP) no fusível # 18.

Relé da Pressão do Óleo do Motor B+


O relé envia energia através de um cabo R (139) para um fusível de 15 A (# 18) e
através de um cabo R (540) para energizar o motor do pressurizador. O motor é
aterrado ao chassis por um cabo B (200).

Relé da Cabine B+
A partir do relé da cabine, a energia atravessa um cabo R (138) e segue para um
fusível de 15 A (# 11). A energia então segue em duas direções por um cabo R
(800) para os 3 terminais do interruptor do H/AC/ATC e, também, para o terminal
1 do conector 23 do controlador do H.V.A.C..

Relé da Cabine B+
A partir do relé da cabine, a energia passa pelo cabo O(138) para um fusível de 30
A (# 14). Então a energia segue pelo cabo R (820) para o pino 5 do módulo de rea-
limentação. Então ela é dirigida pelo terminal 6 para o motor do soprador por um
cabo R (820). O motor do soprador está conectado por um cabo R (820) para o
terminal 2 do conector 22 do controlador do HVAC. A energia é fornecida ao termi-
nal 3 do conector 22 do controlador do HVAC através de um cabo R (820) a partir
do terminal no módulo de realimentação.

Motor Pressurizador da Cabine


O motor pressurizador da cabine recebe energia a partir do circuito de EOP através do
cabo R (139), do fusível # 18 e do cabo R (540). A energia está disponível toda vez que
a pressão do óleo do motor aciona o interruptor de pressão do óleo do motor. O motor
do pressurizador é aterrado através do cabo R (200) para o terminal 34 do módulo de
realimentação.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 115
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DO AR CONDICIONADO DA VENTILAÇÃO DE


AQUECIMENTO (H.V.AC.)
(Relativo ao Esquema RAC7-85450, páginas 18-20)

Controle da Velocidade do Soprador


O motor do Soprador é controlado pelo potenciômetro de Controle da Velocidade do
Soprador e pelo controlador do HVAC.

O controlador do HVAC, pelo terminal 3 do conector 24, envia energia pelo cabo O
(827B) para o potenciômetro de Controle do Soprador, terminal “B”. Conforme o Con-
trole do Soprador é girado é enviado um sinal de tensão a partir do terminal ‘C” do po-
tenciômetro pelo cabo O (827C) para o terminal 10 do conector 24. O controlador do
HVAC pulsará com a modulação do terra do Soprador através de um cabo B (820) a
partir do terminal 2 do conector 22.

A velocidade do motor do soprador pode ser controlada manualmente o aquecimento e


o condicionamento do ar, quando o sistema está sendo operado no ATC.

Modo de Falha do Controle de Velocidade do Soprador


Se for detectada uma condição de sobrecorrente, o controlador do HVAC desligará o
motor do soprador por 10 segundos, então tentará ligar o motor do soprador por mais
duas vezes, com intervalos de 10 segundos entre as tentativas. Se a condição de so-
brecorrente ainda existir, o soprador será travado em DESLIGADO (OFF). Se o con-
trole da velocidade do ventilador estiver desligado, então torne a ligá-lo (ON), o contro-
lador tentará novamente ligar o soprador por três vezes.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 116
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DO AR CONDICIONADO DA VENTILAÇÃO DE


AQUECIMENTO (H.V.AC.)
(Relativo ao Esquema RAC7-85450, páginas 18-20)

Controle do Aquecimento

Controle da Temperatura
O nível da temperatura é controlado pelo potenciômetro de Controle da Temperatura. O
calor mínimo é fornecido aproximadamente na posição de 9 horas. O calor máximo é
fornecido na posição totalmente virada no sentido horário.

O controlador do HVAC, terminal 4 do conector 24, envia energia pelo cabo O (809B)
para a câmara de Controle de Temperatura, terminal B. Quando o Controle de Tempe-
ratura for girado, um sinal de voltagem será enviado do terminal “C” do potenciômetro
através do cabo O (809C) para o terminal 9 do conector 24 do controlador do HVAC. O
controlador do HVAC controlará o Motor da Válvula do Aquecedor.

Modo de Falha no Controle de Temperatura


Se o circuito do controle de temperatura falha e o interruptor do A/C está desligado
(OFF), o aquecedor assumirá um valor de 60%. Se o interruptor do A/C está ligado
(ON), o A/C assumirá o valor de 54 ºF (12 ºC) e o calor será desligado (OFF).

Motor da Válvula do Aquecedor


A saída a partir do terminal 2 ou 3 do conector 23 do controlador do HVAC (dependen-
do da rotação) controla o Motor da Válvula do Aquecedor, o qual abre ou fecha uma
borboleta na válvula do aquecedor. A polaridade do Motor da Válvula do Aquecedor é
alternada ao mudar a direção de rotação da válvula borboleta. O Sensor da Válvula do
Aquecedor (potenciômetros) detecta a posição da borboleta. A energia vem do conec-
tor 24. O sinal do Sensor da Válvula do Aquecedor retorna ao controlador do HVAC
pelo terminal 5 do conector 24.

Após a partida, o sensor de Posição da Válvula do Aquecedor será calibrado automati-


camente uma vez que o aquecimento seja necessário. A válvula borboleta será total-
mente fechada e o sinal do sensor correspondente será enviado ao controlador do
HVAC. Então a borboleta será totalmente aberta e o sinal do sensor correspondente
será enviado ao controlador do HVAC calibrando, assim, os dois pontos.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 117
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DO AR CONDICIONADO DA VENTILAÇÃO DE


AQUECIMENTO (H.V.AC.)
(Relativo ao Esquema RAC7-85450, páginas 18-20)

Condicionamento do Ar e Desumidificação
A partir da posição de 9 horas até a posição totalmente horária, um controle de desu-
midificação acontece na posição na qual AMBOS, A/C e aquecedor, funcionam ao
mesmo tempo. Na posição de ajuste mínimo, o ajuste do A/C será reduzido de 7 ºF (3,9
ºC) para contagem do calor adicionado pelo circuito do aquecedor Para manter um
ajuste de temperatura, o compressor do A/C é alternado entre LIGADO (ON) e
DESLIGADO (OFF) numa taxa inferior a quatro vezes por minuto (tempo mínimo de
desligamento de 10 segundos). O compressor será religado quando a temperatura
sobe 6 ºF (1,1 ºC) acima do ajuste. A faixa de temperaturas irá de 34 ºF (1,1 ºC) a 66,5
ºF (19,2 ºC).

Controle Automático de Temperatura (ATC)


O ATC monitorará a temperatura real da cabine e a intensidade solar para manter a
temperatura da cabine mais precisamente do que o modo de condicionamento de ar
normal.

Relativo à seção Somente Condicionamento de Ar para as operações do A/C.

No modo do ATC (automático) a energia também é enviada pelo terminal 2 do inter-


ruptor do H/AC/ATC por um cabo O (808) para o terminal 1 do conector 24 do controla-
dor do HVAC sinalizando a necessidade do ATC (controle automático de temperatura).
São direcionados cerca de 4,5 volts (circuito aberto, quando o circuito estiver conecta-
do a voltagem será menor) do terminal 11 através de um cabo O (813) para o circuito
do sensor solar. São enviados, também, 4,5 volts (circuito aberto) pelo terminal 6 do
conector 23 do controlador através de um cabo O (811) para o sensor de temperatura
da cabine.

O controlador do HVAC então compara o sinal vindo do sensor de temperatura da ca-


bine no terminal 6 do conector 23 aos sinais combinados dos três sensores solares e
da configuração do controle de temperatura. O controlador do HVAC então modificará a
configuração da válvula do aquecedor e/ou o acoplamento da embreagem do compres-
sor do A/C, e/ou a velocidade do soprador de modo a manter a temperatura desejada
pelo operador (ajuste pelo potenciômetro de controle de temperatura).

NOTA: Na operação do ATC, pode levar cerca de 20 minutos para que a temperatura
da cabine se estabilize na temperatura ajustada. Além disso, durante a mudança no
ajuste da temperatura, a temperatura da cabine não mudará imediatamente. O sistema
requer uns poucos minutos para ajustar-se à nova configuração. Em temperaturas ex-
tremas, o ATC não proporcionará melhorias no aquecimento ou na capacidade de refri-
geração do que nas operações de aquecimento e de condicionamento de ar.

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SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DE CALEFAÇÃO, VENTILAÇÃO E AR-CONDICIONADO


(Consulte a iluminação na página 103)

Geral
Esse circuito consiste dos fusíveis 14 de 30 A, 11 de 15 A, interruptor liga/desliga do A
C., sensor da válvula do calefator, potenciômetro de rotação do ventilador, potenciô-
metro de controle da temperatura, sensor da temperatura do evaporador, motor da vál-
vula do calefator, motor do pressurizador, motor do ventilador, embreagem do com-
pressor do A. C., interruptor de baixa temperatura do A. C., interruptor de alta tempe-
ratura do A. C. relê de advertência do H. V. A. C.

Descrição
Há 3 fontes de corrente: ignição B+, ignição B+ livre e pressostato do óleo do motor
B+.

Interruptor de Pressão do Óleo do Motor B+


O interruptor envia a corrente através de um fio vermelho/branco (139) para o fusível
18 de 15 A . através de um fio vermelho (540) e energiza o motor do pressurizador. O
motor é aterrado no chassi por um fio preto (200).

Ignição B+ Livre
Do relé, a corrente vai para o fusível 11 de 10 A. A corrente então circula em duas di-
reções para os terminais liga/desliga 3 e 6 do interruptor, assim como ao controlador
do H.V.A.C. (pino 1 do conector 23).

Ignição B+
Do relê, a corrente do fio vermelho (138) vai para o fusível 14 de 30 A, depois prosse-
gue, através de um fio vermelho (890) até o pino 5 do módulo de retroalimentação.
Então a corrente circula através do pino 6 até o motor do ventilador através de um fio
vermelho (820). O motor do ventilador está conectado, através de um fio preto (820) no
pino 3 (conector 22) do controlador do H. V.A.C. A corrente também alimenta o pino 3
(conector 22) do controlador do H.V.A.C., através de um fio vermelho (820) do pino 11
no módulo de retroalimentação.

Quando o interruptor de controle do ar–condicionado está “ON”, a corrente no terminal


6 do interruptor liga / desliga do A/C envia a corrente através do pino 2, por meio de
um fio laranja (807) ao pino 41 do módulo de retroalimentação. A corrente, então, cir-
cula através dos pinos de um fio laranja (807). Esse interruptor está ajustado para se
fechar a uma pressão inferior a 4 psi (interruptor fica normalmente fechado com o sis-
tema do A/C totalmente carregado).

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 119
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DE CALEFAÇÀO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO


Localização dos componentes

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 120
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DE CALEFAÇÃO, VENTILAÇÃO E AR – CONDICIONADO


(Consulte a ilustração na página 103)

A corrente também é alimentada do pino 48, através de um fio laranja (807) ao inter-
ruptor de alta pressão. Ele está ajustado para fechar a um pressão a 375 psi (o inter-
ruptor é do tipo normal aberto).

Operação do H.V.A.C.

Motor do Pressurizador
O motor do pressurizador funciona sempre que o motor diesel esteja funcionando. A
finalidade do motor do pressurizador é manter a cabine pressurizada para evitar que o
pó entre na cabine. O motor está localizado sob o banco do acompanhante. O motor do
pressurizador aspira o ar da parte externa da cabine através do filtro de ar da cabine.

Motor do Ventilador
O motor do ventilador é controlado por um potenciômetro de controle da rotação do
ventilador e o controlador do H.V.A.C. A rotação do ventilador é infinitamente variável
da posição “OFF” até “HIGH”. A posição “OFF” também desliga o controlador e/ou a
A/C se um ou ambos estiverem ligados. O motor ventilador e o número do evapora-
dor/calefator estão localizados sob o banco do operador. O ventilador aspira o ar atra-
vés do núcleo do evaporador/calefator e impulsiona através dos 13 defletores de ar na
coluna central da cabine e no forro do teto. As localização são: 2 sob o banco, 2 no teto
da cabine, 4 na coluna dianteira e 5 na coluna dianteira esquerda.
Um filtro de recirculação está localizado na coluna traseira esquerda da cabine, atrás
de um painel de acesso fora da cabine.

Controle de Calefação
O calor é controlado pelo potenciômetro de controle da temperatura, o calor mínimo é
proporcionado a aproximadamente 45º no sentido anti-horário a partir do centro e o
calor máximo, a partir na posição total no sentido horário. Na posição de controle da
temperatura mínima, só ar ambiente (externo) é circulado, com o centro na posição de
6 horas, ( Consulte a página 3-100)

A saída dos controladores do H.V.A.C. controla o motor da válvula do calefator, que


abre ou fecha uma borboleta na válvula do calefator. A polaridade do motor da válvula
do calefator é mudada para modificar a direção da borboleta. O sensor da válvula do
calefator (potenciômetro) sente a posição da borboleta.

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SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DE CALEFAÇÃO, VENTILAÇÃO E AR – CONDICIONADO


(Consulte a ilustração na página 103)

NOTA:
Após a partida, o sensor é calibrado automaticamente quando é solicitado calor. A vál-
vula borboleta ficará totalmente fechada e o correspondente sinal do sensor é enviado
ao controlador do sensor e enviado ao controlador do H.V.A.C, calibrando assim só
dois pontos.

Ar–Condicionado e Desumidificação
O ar–condicionado (A/C) é controlado por um potenciômetro de controle da temperatu-
ra. Com o interruptor do ventilador e do A/C ligado, o ajuste máximo do A/C, o poten-
ciômetro de controle da temperatura está aproximadamente 45º no sentido horário da
posição central, com o centro na posição de 6 h.

De aproximadamente 45º no sentido anti-horário a partir da posição central a uma posi-


ção totalmente no sentido horário, ocorre uma função de desumidificação na qual o A/C
e o calefator ficam ligados simultaneamente. No ajuste mínimo, o ajuste do A/C fica
reduzido em 3,9ºc para responder pelo calor que está sendo adicionado. Para manter
uma temperatura ajustada. O compressor do A/C é ligado e desligado a uma velocida-
de não superior a um minuto (tempo de desligamento mínimo de 10 segundos). O
compressor religa quando a temperatura sobe 3,3 º c acima do ajuste. A faixa da tem-
peratura é de 1,1ºC máximo do A/C até 19,2 ºC.

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3 - 122
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLE DE CALEFAÇÃO, VENTILAÇÃO E AR – CONDICIONADO


(Consulte a ilustração na página 103)

Diagnóstico de Falhas
Falhas de pressão do A/C
Se o compressor do A/C estiver ligado e um dos pressostatos fechar por 0,5 segundo,
o compressor do A/C desliga. Se o pressostato do A/C tornar a abrir, o interruptor do
A/C deve ser desligado e religado para ligar o compressor do A/C.

Falha do Circuito de Controle de Rotação do Ventilador


Se o circuito de controle de ventilador falhar, a saída para o motor do ventilador será de
50% do ciclo de regime.

Falha do Circuito de Controle de Temperatura


Se o circuito de controle de temperatura falhar e o A/C desligar, o calefator trabalha
com 60% de seu regime. Se o interruptor do A/C estiver ligado, o A/C trabalha com
12ºC e a calefação desliga.

Falha do Controlador
Se o controlador falhar, a válvula do calefator e o compressor do A/C desligam. O mo-
tor do ventilador falha para a posição ON.

Falha do Circuito do Motor do Ventilador


Se for detectada uma condição de sobrecorrente, o controlador desliga o motor do ven-
tilador por 10 segundos depois tenta ligá-la mais duas vezes a intervalos de dez se-
gundos. Se a condição de sobrecorrente persistir, o ventilador é desligado. Se o con-
trole de rotação do ventilador for desligado e religado, o controlador tenta novamente
ligá-lo 3 vezes.

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3 - 123
SISTEMA ELÉTRICO

LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES

34. Embreagem do compressor do A.C.


35. Interruptor de pressão alta do A.C
36. Interruptor de pressão baixa do A.C.
37. Controlador do HVAC
38. Motor do ventilador
39 Sensor/medidor da válvula do calefator
40. Motor do pressurizador
41. Sensor da temperatura do evaporador
42. Interruptor liga/desliga do A.C
43. Potenciômetro do controle da rotação do ventilador
44. Potenciômetro do controle da temperatura

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3 - 124
SISTEMA ELÉTRICO

ACENDEDOR, BUZINA E LUZES DE DOMO


(Consulte o Diagrama Esquemático RAC7-854-50, páginas 21 e 22)
Geral
Este circuito é constituído por um fusível de 10 A (#1), módulo de realimentação, buzina,
interruptor da buzina/seta, luzes de domo direita e esquerda, maçaneta, acendedor e
fios e conectores necessários à conclusão do circuito.
Descrição
A corrente se origina a partir de B+ através do cabo R (162) até o fusível de 10 A (#1).
Segue através do cabo R(715) até o pino 37 do módulo de realimentação. Em seguida,
sai dos pinos
• 38 até a buzina
• 43 até a luz de cúpula esquerda
• 44 até a luz de cúpula direita
• 40 da maçaneta até as luzes de cúpula
• 39 até o acendedor
Buzina
A corrente que sai do pino 38 passa através do cabo R(715) até a buzina. Nesse mo-
mento, a buzina não emite som. O cabo B(892) é ligado à buzina e também ao pino 31B
do interruptor da buzina/seta. Esse interruptor é instantâneo que, quando pressionado,
se conecta ao terminal 31B com o 31 fornecendo conexão à terra através de V(178) e o
cabo B(200) ao terra do chassis, o que faz com que a buzina toque.
Luzes de Cúpula Esquerda e Direita
A corrente que sai dos pinos 43 e 44 é direcionada através do cabo R (715) até as luzes
de cúpula esquerda e direita. Os interruptores das luzes de cúpula estão conectados a
essas luzes e possuem três posições (ON, OFF e DOOR). Se estiverem na posição
“OFF” não há conexão para as luzes de cúpula direita e esquerda, que ficam apagadas.
Quando estão em “ON”, a corrente contínua acende as luzes de cúpula esquerda e
direita. Quando estão posicionados em “DOOR”, toda vez que a porta é aberta, o inter-
ruptor conecta “fechar” e as luzes de cúpula esquerda e direita se acendem. O interrup-
tor da porta conecta “abrir” quando a porta é fechada e as luzes de cúpula se apagam. A
conexão à terra é alimentada pelo cabo B(716).
Acendedor
A corrente que sai do pino 39 é direcionada através do cabo R(715) até o acendedor. O
cabo B(200) alimenta a conexão à terra. Pressione o acendedor para ativá-lo. O ele-
mento que fica dentro do acendedor se aquecerá e após alguns segundos salta indican-
do que está na temperatura adequada.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Consulte o Diagrama Esquemático RAC7-85450, páginas 21- 28)
Geral
O circuito do sistema de iluminação é constituído por: sete fusíveis de 15 A (#15, 33, 36
e 38), de 10 A (#2), de 20 A (#34 e 35) – interruptor, iluminação traseira para os inter-
ruptores do painel superior e para os do console à direita, seis relés (dos faróis laterais,
do pisca-pisca da seta, do pisca – alerta, das luzes de trabalho auxiliares, das luzes de
trabalho à esquerda e à direita), interruptor da seta/buzina, interruptor ON/OFF, pisca,
módulo do diodo, seis luzes halógenas ajustáveis (4 faróis, 2 luzes de trabalho HI/LO),
duas luzes de trabalho (1 no tanque de grãos, 1 no descarregador), luzes de segurança
dianteiras e traseiras, faróis laterais direito e esquerdo (opcional), luzes de pós-corte
direita e esquerda, farol traseiro (opcional), luz traseira e todos os cabos e conectores
necessários à conclusão do circuito.
Fontes de Alimentação
A tensão B+ não-chaveada é alimentada: (todos os interruptores na posição OFF)

• Do relé dos farol lateral, através do cabo R(140), ao fusível de 15 A (#36). Esta ener-
gia é direcionada pelo cabo R(792) até o terminal 3 do relé dos faróis laterais.
• Do interruptor da seta, através do cabo R(141), ao fusível de 15 A (#15) que sai do
cabo R(750) até o terminal 49 A do interruptor da seta.
• Do relé das luzes de trabalho auxiliares, através do cabo R(140), ao fusível de 20 A
(#35) que sai do cabo R(783) até o terminal 3 do relé das luzes de trabalho auxilia-
res.
• Do relé das luzes de trabalho à esquerda, através do cabo R(140), ao fusível de 20 A
(#33) que sai do cabo R(782) até o terminal 3 do relé das luzes de trabalho à esquer-
da.
• Do relé das luzes de trabalho à direita, através do cabo R(140), ao fusível de 20 A
(#34) que sai do cabo R(792) até o terminal 3 do relé das luzes de trabalho à direita.
• Do interruptor, através do cabo R(130), ao fusível de 15 A (#38) que sai do cabo
R(780) até o terminal 5 do interruptor.
• Do pisca e do interruptor do pisca - alerta, através do cabo R(162), ao fusível de 10 A
(#2) que sai do cabo R(715) até o terminal 2 do pisca e o terminal 3 do interruptor do
pisca - alerta.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Consulte o Diagrama Esquemático RAC7-85450, páginas 21- 28)
Luzes do Pisca – Alerta
Pisca – Alerta em “OFF”
A tensão B+ passa através do cabo R(162) até o fusível de 10 A (#2) seguindo pelo cabo
R(751) até o terminal 2 do pisca e o terminal 3 do interruptor do pisca - alerta.
Os terminais 6 e 8 estão conectados para permitir o uso dos faróis dianteiros e das luzes
de trabalho HIGH quando os faróis dianteiros forem usados.
Pisca – Alerta em “ON”
Quando o operador pressiona o interruptor do pisca – alerta para “ON”, os piscas-alerta
piscarão de modo intermitente. O interruptor conecta os terminais 3 e 5. A corrente que
sai do terminal 5 é enviada através do cabo P(758) até o terminal 2 do relé do pisca –
alerta, ativando – o, e o terminal 1 do pisca. Utiliza-se um diodo para evitar que essa
corrente desengate o freio. O pisca envia a corrente intermitente que sai para:
• os terminais 5 através do cabo P(756 A) até o terminal 51 do módulo de realimenta-
ção. A corrente se divide na saída do terminal 52 até o pisca – alerta do cabeçote
esquerdo, do terminal 57 para o pisca-alerta traseiro esquerdo, do terminal 58 até às
luzes de segurança dianteiras à esquerda. O terminal 51 também se divide para o
terminal A do módulo do diodo a fim de acionar a luz indicadora do interruptor do pis-
ca – alerta.
• os terminais 7 através do cabo P(757) até o terminal 65 do módulo de realimentação.
A corrente se divide na saída do terminal 71 até o pisca – alerta do cabeçote direito,
do terminal 72 para o pisca-alerta traseiro direito, do terminal 66 até às luzes de se-
gurança dianteiras à direita. O terminal 65 também se divide para o terminal A do
módulo do diodo a fim de acionar a luz indicadora do interruptor do pisca – alerta.
O relé do pisca – alerta está conectado ao terra através do cabo B(200) do terminal 1 até
a cavidade 28 do módulo de realimentação. Quando o relé do pisca –alerta é acionado,
a corrente intermitente do diodo do pisca é enviada ao relé do pisca – alerta através do
cabo P(759) do terminal 5. Os terminais 3 e 5 estão conectados juntos para enviar a
corrente intermitente através do cabo P(752) até o terminal 9 do interruptor do pisca -–
alerta que acende a luz indicadora de modo intermitente.
Pisca – Alerta em “TOW”
A posição “reboque” é usada para permitir que o operador desengate o freio manual-
mente. Deve-se pressionar a barra de segurança para se colocar na posição “reboque”,
a fim de evitar que essa posição entre acidentalmente. Os terminais 3 e 1 estão conec-
tados para enviar a tensão através do cabo LB(396) até o diodo, que acionará as luzes
de segurança, e o terminal 6 da chave de freio. Esta operação será abordada na opera-
ção do freio.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 127
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Consulte o Diagrama Esquemático RAC7-85450, páginas 21- 28)
A operação da seta é influenciada pelas posições dos interruptores da luz do cabeçote e
do pisca – alerta.
• Se os interruptores da luz do cabeçote e do pisca – alerta estiverem em OFF, o inter-
ruptor da seta funcionará normalmente.
• Se o interruptor do pisca – alerta estiver em ON, o interruptor do pisca - alerta funcio-
nará normalmente.
• Se os interruptores da luz do cabeçote e do pisca – alerta estiverem em ON, o inter-
ruptor da seta funcionará normalmente.
• Se o interruptor da luz do cabeçote estiver em ON, o interruptor da seta será usado
para acender as luzes laterais do tanque de grãos ao ficar na posição “virar à direita”.
A posição “virar à esquerda” funcionará normalmente.
Setas
A corrente do interruptor da seta é alimentada por B+ através do cabo R(141) até o fusí-
vel de 15 A (#15) que sai do cabo R(750) até o terminal 49 A do interruptor da seta. Os
terminais L e R estão conectados ao terminal 49 A.
Setas (Virar à Direita)
Quando o operador empurra a alavanca buzina/seta para frente para virar à direita, a
corrente sai do terminal L através do cabo P(756) até o terminal 3 do relé do pisca –
pisca da seta. O terminal 3 está conectado ao terminal 4 para distribuir a corrente que
sai do cabo P(756 A) até o terminal 5 do pisca e o pino 51 do módulo de realimentação.
O pino 51 também está conectado ao módulo do diodo, através do cabo P(759) até o
interruptor do pisca - alerta para acionar a luz indicadora do interruptor do pisca - alerta.

O módulo de realimentação distribui a corrente que sai continuamente dos pinos 52,
57 e 58. A corrente que sai do pino 52 passa através do cabo P(756 A) até a luz de
segurança do cabeçote esquerdo. A corrente que sai do pino 57 passa através do cabo
P(756 A) até a luz de segurança traseira direita. A corrente que sai do pino 58 passa
através do cabo P(756 A) até à luz de segurança dianteira esquerda.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 128
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Consulte o Diagrama Esquemático RAC7-85450, páginas 21- 28)
Setas (Virar à Direita)
O pisca emite uma corrente intermitente que sai dos terminais 3 e 7. Essa corrente que sai do
pino 3 passa através do cabo P(755) até a luz indicadora direita. Também sai do pino 7 através
do cabo P(757) até o pino 65 do módulo de realimentação. Este módulo distribui a corrente que
sai dos pinos 65, 66, 71 e 72. A corrente que sai do pino 65 passa através do cabo P(757) até o
pino B do módulo do diodo. Já que o módulo do diodo está recebendo uma alimentação de
corrente constante no terminal A do diodo, a corrente intermitente recebida no terminal B do
módulo do diodo não tem efeito na luz indicadora do pisca - alerta. A corrente intermitente que
sai do pino 66 passa através do cabo P(757) até a luz de segurança dianteira direita (a luz
acende de modo intermitente). A corrente que sai do pino 71 passa através do cabo P(757) até
a luz de segurança do cabeçote direito (a luz acende de modo intermitente). A corrente que sai
do pino 72 passa através do cabo P(757) até a luz de segurança traseira direita (a luz acende
de modo intermitente). O terminal 4 do pisca está conectado ao terra através do módulo de
realimentação dos pinos 33 a 25 para terra do chassis por um fio preto (200).
Setas (Virar à Esquerda)
Quando o operador puxa a alavanca seta/buzina para trás para virar à esquerda, a corrente sai
do terminal R através do cabo P(757) até o terminal 7 do pisca, o pino 65 do módulo de reali-
mentação e o terminal B do módulo do diodo. O módulo do diodo possui uma fonte de alimen-
tação constante através do cabo P(759) até o interruptor do pisca – alerta para acionar a luz
indicadora do interruptor do pisca - alerta.
O módulo de realimentação distribui a corrente que sai continuamente dos pinos 66, 72 e 71.
A corrente que sai do pino 71 passa através do cabo P(757) até a luz de segurança do cabe-
çote direito (a luz acende de modo intermitente). A corrente que sai do pino 72 passa através
do cabo P(757) até a luz de segurança traseira direita (a luz acende de modo intermitente). A
corrente que sai do pino 66 passa através do cabo P(757) até à luz de segurança dianteira di-
reita (a luz acende de modo intermitente).
O pisca emite uma corrente intermitente que sai dos terminais 5 e 6. Essa corrente que sai do
pino 6 passa através do cabo P(754) até a luz indicadora esquerda. Também sai do pino 5 atra-
vés do cabo P(756 A) até o pino 51 do módulo de realimentação. Este módulo distribui a cor-
rente que sai dos pinos 51, 52, 57 e 58. A corrente que sai do pino 51 passa através do cabo
P(756 A) até o pino A do módulo do diodo. Já que o módulo do diodo está recebendo uma ali-
mentação de corrente constante no terminal B do diodo, a corrente intermitente recebida no
terminal A do módulo do diodo não tem efeito na luz indicadora do pisca - alerta. A corrente
intermitente que sai do pino 58 passa através do cabo P(756 A) até a luz de segurança dianteira
esquerda (a luz acende de modo intermitente). A corrente que sai do pino 52 passa através do
cabo P(756 A) até a luz de segurança do cabeçote esquerdo (a luz acende de modo intermiten-
te). A corrente que sai do pino 57 passa através do cabo P(756 A) até a luz de segurança trasei-
ra esquerda (a luz acende de modo intermitente). O terminal 4 do pisca está conectado ao terra
através do módulo de realimentação dos pinos 33 a 25 para terra do chassis por um fio preto
(200).

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 129
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Vide Desenho Esquemático RAC7-85450, páginas 21-28)
Luzes de trabalho (pisca alerta “OFF” (DESLIGADO), chave de luz “ON”
(LIGADA)
Quando a chave de luz estiver ligada na posição “ON” (luzes de trabalho), a corrente é
alimentada através de um cabo R(130) para um fusível de 15 Ampères (#38). A partir
do fusível #38, um cabo P(780) alimenta o terminal 5 da chave de luz. A corrente que
sai do terminal 1 alimenta as chaves de pisca alerta, acende a chave de luz, relê do
pisca alerta, relês das luzes de trabalho esquerda e direita. A corrente que sai do ter-
minal 1 passa através de um cabo P(724) até o terminal 6 da chave de pisca alerta. A
chave está na posição “OFF” (Desligada), em seguida a corrente sai do terminal 8 atra-
vés de um cabo P(722) até luzes de trabalho HI/LO (Altas/Baixas) (farol alto) e também
para o terminal 2 do relê das luzes de trabalho auxiliares. Os terminais 3 e 5 do relê
agora são comuns. A corrente para o terminal 3 do relê de luzes de trabalho auxiliares
é alimentada a partir de B+ através do cabo R(140) até um fusível de 20 Ampères (#
35). A corrente então passa através de um cabo R(783) até o terminal 3 e do terminal
(ilegível) através de dois cabos V(784) que alimentam os lados direito e esquerdo após
as luzes externas (opcional), farol traseiro (opcional), luz do tanque de grãos e luz do
descarregador. A corrente no terminal 2 do relê das luzes de trabalho auxiliares tam-
bém passam através de um cabo P(722) até o terminal 2 do relê de corte da seta. Os
terminais 3 e 5 do relê agora são comuns.

NOTA: Para energizar os faróis laterais direito e esquerdo (opcional), o operador


DEVE empurrar a chave da seta “para frente” (virar à direita) para completar
o circuito.

A corrente para energizar o relê do farol lateral origina-se no relê de ignição B+. A cor-
rente passa através de um cabo R(136) até um fusível de 15 Ampères (#15) através de
outro cabo R(750) até o terminal 49A da chave da seta/buzina. O operador deve em-
purrar a chave da seta para frente (virar à direita), conectando o terminal 49A ao ter-
minal L da chave. A corrente então segue através de um cabo P(756) até o terminal
(ilegível) do relê de corte da seta. A corrente que sai do terminal (ilegível) através do
cabo (ilegível) (701) até o terminal 2 do relê do farol lateral que o alimenta. A corrente
para o terminal 3 do relê dos faróis laterais é alimentada a partir da tensão B+ através
de um cabo R(140) até um fusível de 15 Ampères (#36). A corrente que sai do fusível
#36 passa através de um cabo R(792) até o terminal 3 do relê dos faróis laterais do
terminal 5 através de um cabo V(794) até um pino A do módulo de junção 64. A cor-
rente então sai dos pinos B e C até os faróis laterais direito e esquerdo.

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3 - 130
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Vide Desenho Esquemático RAC7-85450, páginas 21-28)
Também a partir do terminal 1 da chave de luz, a corrente corre através de um fio rosa
(724) até o pino 13 do módulo de feedback (realimentação), que é conectado aos pinos
14 e 15. O pino 14 do módulo de feedback alimenta corrente através de um fio rosa
(724) até o terminal 4 do relê do pisca alerta. Os terminais 4 & 3 são comuns no relê do
pisca alerta de maneira que a corrente sai do terminal 3 através de um fio rosa (752)
até o terminal 9 na chave do pisca alerta. Isso fornece iluminação traseira para a cha-
ve. A corrente também flui através de uma ponte de fios rosa (724) até os terminais 2
do relê das luzes de trabalho direitas e esquerdas que as energizam. Os terminais 3 e
6 dos dois relês agora são comuns. A corrente para o terminal 3 do relê das luzes de
trabalho esquerdas é fornecida a partir de B+ através de um fio vermelho (140) até um
fusível de 20 Ampères (# 33). A corrente em seguida corre através de um fio vermelho
(782) até o terminal 3 e do terminal 5 através de dois fios rosa (707), que alimentam a
luz traseira esquerda e as luzes de trabalho esquerdas, centrais e externas. A corrente
para o terminal 3 do relê das luzes de trabalho esquerdas é alimentada a partir de B+
através de um fio vermelho (140) para um fusível de 20 Ampères (# 34). A corrente em
seguida passa através do fio vermelho (792) até o terminal 3, e do terminal 5 através
de dois fios rosa (708), que alimentam a luz traseira direita, e as luzes de trabalho es-
querdas, centrais e externas. O pino 15 do módulo de feedback (realimentação) ali-
menta corrente através de um fio rosa (724) até o terminal 9 da chave para fornecer
iluminação traseira.

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3 - 131
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Vide Desenho Esquemático RAC7-85450, páginas 21-28)
Luzes Rodoviárias (chave de pisca alerta “ON” (Ligada), chave de luz “ON”
(Ligada))
Quando a chave de luz está na posição “ON” (ligada) (luzes rodoviárias), a corrente
que passa pelo fio vermelho (130) até um fusível de 15 Ampères (# 38). A partir do fu-
sível # 38, um fio vermelho (780) alimenta o terminal 5 da chave de luz. A corrente que
sai do terminal 1 alimenta a chave de pisca alerta, chave de luz, relê do pisca alerta,
relês de luzes de trabalho direitas e esquerdas. A corrente que sai do terminal 1 passa
através de um fio rosa (724) até o terminal 6 da chave de pisca alerta, que está na po-
sição “ON” (Ligada). A corrente em seguida passa do terminal 2 através de um fio rosa
(721) até as luzes de trabalho altas/baixas (HI/LO) direitas e esquerdas (faróis baixos).
A corrente que também sai do terminal 1 da chave de luz passa através de um fio rosa
(724) até o pino 13 do módulo de realimentação. A corrente no pino 13 alimenta os pi-
nos 14 e 15. O pino 14 do módulo de realimentação alimenta corrente através de um fio
rosa (724) até o terminal 4 do relê do pisca alerta. A corrente não passa através do relê
porque ele está energizado. Entretanto, a corrente pode passar através de um fio ponte
rosa (721) no terminal 4 do relê do pisca alerta. Esta corrente é alimentada aos termi-
nais 2 do relê das luzes de trabalho direitas e esquerdas que os energizam. Os termi-
nais 3 e 5 dos dois relês agora são comuns. A corrente para o terminal (ilegível) do relê
das luzes de trabalho do lado esquerdo é alimentada a partir da tensão B+ através de
um fio vermelho (140) até um fusível de 20 Ampères (# 33). Desse modo, a corrente
passa através de um fio vermelho (782) até o terminal 3 e do terminal 5 até dois fios
rosa (707), que alimentam a luz traseira esquerda, e as luzes de trabalho centrais, es-
querdas e externas. A corrente para o terminal 3 do relê das luzes de trabalho direitas é
alimentada a partir da tensão B+ através de um fio vermelho (140) até um fusível de 20
Ampères (# 34). A corrente então passa por um fio vermelho (792) até o terminal 3 e do
terminal 5 através de dois fios rosa (708), que alimentam a luz traseira e as luzes de
trabalho centrais, direitas e externas.

O pino 15 do módulo de realimentação alimenta corrente através de um fio rosa (724)


até o terminal 9 da chave de luz para acendê-la.

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3 - 132
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

45 Farol Traseiro 46 Luz do descarregador 47 Luzes traseiras


48 Luz do pisca alerta 49 Luz do pisca alerta traseiro 50 Luz de serviço direita
traseiro direito esquerdo
51 Luzes de serviço do 52 Luz de serviço esquerda 53 Luz do tanque de grãos
motor para gelo
54 Farol lateral direito 55 Farol lateral esquerdo 56 Luz após corte esquerda
57 Luz após corte direita 58 Buzina 59 Luzes de cúpula
60 Luz de aviso frontal 61 Luz de aviso frontal lado 62 Luzes de trabalho al-
lado direito esquerdo tas/baixas (HI/LO)
63 Luzes de trabalho 64 Luzes de trabalho direitas
esquerdas

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3 - 133
SISTEMA ELÉTRICO

LUZES DE SERVIÇO (OPCIONAIS) E FARÓIS (OPCIONAIS) E LUZES DE


FUNDO
(Vide Desenho Esquemático RAC7-85450, página 27)
Luzes de Serviço
Geral
Este circuito consiste em um fusível de 15 Ampères (# 6), luzes de serviço do lado di-
reito, lado esquerdo e do motor (conjunto de lâmpadas peça # 127813A1) e os fios e
conectores necessários para completar o circuito.
Descrição
A corrente é alimentada a partir de B+ (Chave Principal) através de um fio R(131) até
um fusível de 15 Ampères (#6) até um pino A do terminal 60 do módulo de junção. A
corrente sairá dos terminais B, C e D através de um cabo V(797) até as luzes de servi-
ço direitas, esquerdas e do motor. Cada luz possui sua própria chave ON/OFF
(LIGA/DESLIGA) individual.
(Vide Desenho Esquemático RAC7-85450, páginas 26 e 28)
Luzes de fundo
Generalidades
Este circuito consiste em um fusível de 20 Ampères (# 38), módulo de realimentação,
luzes do painel superiores, painel de instrumentos, luz de projeção do console direita, e
os fios e conectores necessários para completar o circuito.
Descrição
A corrente é alimentada pela chave de luz através de um cabo P(724) até um pino 13
do módulo de realimentação. A corrente sai dos pinos (ilegível). O pino 20 alimenta cor-
rente através de um cabo P (724) até a luz de projeção do console direita e ao terminal
1 das luzes de fundo do painel de instrumentação. O pino 22 alimenta corrente através
de um cabo P (724) à luz de fundo do painel superior.
(Vide Desenho Esquemático RAC7-85450, página 12)
Sinalizador (opcional)
Esta opção é geralmente usada em países da Europa para sinalizar quando o tanque
de grãos da ceifeira está cheio. Este circuito consiste em um fusível de 15 Ampères (#
6), um fusível de 15 Ampères (# 18), relê de sinalizador (localizado no console superior
e é enviado com a ceifeira) e os fios e conectores necessários para completar o circui-
to.

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3 - 134
SISTEMA ELÉTRICO

EIXO DO GUIA DE CORRENTE E MOTOR DE PROPULSÃO


VARIÁVEL
(Vide Desenho Esquemático RAC7-85450, página 29)
Generalidades
Se a ceifeira está equipada com um eixo de transmissão do guia de corrente e/ou o
motor de propulsão variável, as chaves para ativar o sistema estão localizadas no con-
sole direito da cabine. Os circuitos da tração nas quatro rodas e do motor de propulsão
variável consiste nos seguintes componentes: chave da tração nas quatro rodas, vál-
vula solenóide da transmissão do eixo do guia de corrente, chave do motor de propul-
são variável, válvula solenóide do motor de propulsão variável, chave de travamento de
alto alcance, um fusível de 15 Ampères (# 18), e todos os fios e conectores necessári-
os para completar o circuito.

Descrição
A corrente origina-se a partir do relê de pressão de óleo do motor quando o motor está
funcionando e possui pressão de óleo. A corrente é alimentada através de um cabo
R(ilegível) para um fusível de (ilegível) Ampères (#18), a corrente é então direcionada
através de um cabo R(540) até a chave de travamento de alto alcance in-line (chave
N/C) localizada no quadrante de troca da terceira marcha. Isso fará com que a corrente
saia para a chave da transmissão do eixo do guia de corrente e da chave de motor a
propulsão variável quando a transmissão for trocada para a terceira marcha. Isso foi
feito para operação segura em rodovias.
Eixo do guia de corrente
Quando a chave do eixo do guia está na posição ON (LIGADA), a corrente no terminal
5 da chave sai do terminal 1 através de um cabo LB(541) para a solenóide do eixo do
guia de corrente na válvula de controle Equa-trac II que a energiza e engata o eixo do
guia de corrente.
Motor de propulsão variável
Quando a chave do motor a propulsão variável é ligada na posição HIGH (ALTA), a
corrente no terminal 5 da chave de propulsão variável é enviada através do terminal 1
passando por um cabo T (483) até a solenóide do motor a propulsão variável na válvula
de controle do motor a propulsão variável que a energiza e troca o motor para HIGH
(ALTA). Um cabo B (117) fornece o aterramento para a solenóide do motor a propulsão
variável.

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3 - 135
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 136
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 137
SISTEMA ELÉTRICO

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3 - 138
SISTEMA ELÉTRICO

ACENDEDOR DE CIGARROS E LUZ DE TETO DE CABINE


( Consulte a ilustração na página 113 )

Geral

Este circuito consiste do fusível 3 de 10 A, luz esquerda do teto da cabine, luz direita do
teto da cabine, luz do acendedor de cigarros e os fios e conectores necessários para
completar o circuito.

Descrição

A corrente se origina de B+, através de um fio vermelho (162) para o fusível de 10 A,


continuando através de um fio vermelho (715) até o pino 37 do módulo de retroalimen-
tação. Daí a corrente deixa os pinos 38, 44, 40 e 39.

Buzina

A corrente que sai do pino 38 circula através de um fio vermelho (715) para a buzina.
Nesse momento a buzina não soa. Um fio preto (892) é fixado na buzina e também no
pino 31B do interruptor dos indicadores de direção/buzina. Trata-se de um interruptor
momentâneo que, quando pressionado, conecta o terminal 31B com 31 proporcionando
bom aterramento no chassi, através de um fio preto (751), permitindo que a buzina seja
acionada.

Luzes Esquerda e Direita do Teto da Cabine

A corrente que sai dos pinos 43 e 44 é direcionada, através de um fio vermelho (715)
para as luzes esquerda e direita do teto da cabine. Os interruptores das luzes do teto
da cabine são conectados nestas e contam com 3 posições (ON, OFF e DOOR). Na
posição OFF não há conexão para as luzes de teto esquerda e direita e elas continuam
desligadas. Com os interruptores ligados, uma corrente contínua, é alimentada às lu-
zes. Há uma ligação à terra no chassi e as luzes de teto esquerda e direita permane-
cem ligadas. Com o interruptor na posição “DOOR”, toda vez que a porta é aberta, os
contatos do interruptor da porta se fecham e as luzes de teto esquerda e direita se
acendem. Os contatos do interruptor da porta se abrem, quando a porta fecha e as lu-
zes de teto se apagam. O aterramento é feito através de um fio preto (715).

Acendedor de Cigarros

A corrente que sai do pino 39 é direcionada, através de um fio vermelho (715) para o
acendedor de cigarros. Um fio preto (200) proporciona o aterramento. Para ligar o
acendedor, empurre-o . Um elemento dentro do acendedor se aquece e, alguns segun-
dos depois, ele pula para sua posição inicial indicando que está devidamente aquecido.

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3 - 139
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Ilustração nas páginas 113 e 115 )

Geral
O sistema de iluminação consiste do seguinte: seis fusíveis: 15 A (nº 36), 15 A (nº 15),
10 A (nº 2), 20 A (nº 33), 15 A (nº 38), interruptor das luzes iluminação de fundo para os
interruptores do painel superior, iluminação de fundo para o console direito, seis relés
(refletores laterais, relé de corte dos indicadores de direção, relé de luz de emergência,
relé dos faróis de trabalho auxiliares, relés dos faróis de trabalho esquerdos, relés dos
faróis de trabalho direitos) interruptores dos indicadores de direção/buzina, interrupto-
res da luz OFF/ON, unidade de pisca-piscas, módulo de diodos, seis luzes de halogê-
nio ajustáveis (4 faróis, 2 faróis ALTO/BAIXO), dois faróis de trabalho (1 reservatório de
grãos, 1 condutor de descarga), luzes-piloto dianteiras e traseiras, refletores laterais
esquerdos e direitos (opcionais), luzes pós-corte esquerda e direita (opcionais), refleto-
res traseiro (opcional), lanternas traseiras e todos os fios e conectores necessários
para completar o circuito.

Descrição
Chave de partida na posição “Run”, interruptores dos indicadores de direção/buzina
“OFF” interruptor das luzes de advertência “OFF”, interruptor das luzes “OFF”. A cor-
rente não chaveada B+ é alimentada através de um fio vermelho (140) para o fusível nº
36, e 15 A . Essa corrente é enviada por um fio vermelho (792) ao terminal 3 do relé
dos refletores laterais. Quando a chave de partida é girada para a posição “RUN”, a
corrente do interruptor é alimentada através de um foi vermelho (138) ao fusível nº 15
de 15 A, pelo foi vermelho (750) até o terminal 49 A do interruptor dos indicadores de
direção. A corrente B+ é enviada através de um fio vermelho (140) ao fusível 35, de 20
A, através de um fio vermelho (783) até o terminal 3 do relé dos faróis de trabalhos
auxiliares. A corrente B+ é enviada através de um fio vermelho (140) para um fusível de
20 A (nº 33) até o terminal 3 do relé dos faróis de trabalho esquerdo através de um fio
vermelho (782). A corrente B+ é enviada de um fio vermelho (140) ao fusível nº 34, de
20 A, até o terminal 3 do relés dos faróis de trabalho direitos através de um fio verme-
lho (792) . A corrente B+ é enviada de um fio vermelho (140) ao fusível nº 34, de 20 A,
até o terminal 3 do relés dos faróis de trabalho direitos através do fio vermelho (792) . A
corrente B+ é enviada através de um fio vermelho (130) para o fusível nº 38 , de 15 A,
até o terminal 5 na interruptor das luzes, através do fio vermelho (780).

Unidade de Pisca-Piscas
Corrente constante B+ é enviada através do fio vermelho (162) para o fusível nº 2, de
10 A . O fioponte vermelho (751) é emendado no terminal 2 da unidade de pisca-
piscas. A corrente circula então desse fio vermelho (751) para o terminal 5 do interrup-
tor de advertência.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 140
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Iluminação nas páginas 113 e 115)

Indicadores de Direção (Curva à Direita )


A corrente da bateria está disponível ao terminal 49 A do interruptor dos indicadores de
direção/buzina. Os indicadores de direção funcionam sem o interruptor das luzes estar
ligado. Quando o operador empurra para a frente o interruptor dos indicadores de dire-
ção para uma curva à direita, a corrente é enviada, do terminal L através do fio cor-de-
rosa (756) ao terminal 3 relé de corte dos indicadores de direção. O terminal 3 está co-
nectado no terminal 4 enviado a corrente através de um fio cor-de-rosa ao terminal 5 da
unidade de pisca-piscas. Um fio-fonte no terminal 5 envia corrente constante ao pino 51
do módulo de retroalimentação. O módulo de retroalimentação então envia a corrente,
dos pinos dos 51, 52, 57 e 58. Do pino 51, a corrente circula através de um fio cor-de-
rosa (756 A) até o pino A do módulo de diodos e a seguir circula através deste para o
pino C até um fio cor-de-rosa (759) e até o terminal 5 relê das luzes de emergência. Do
pino 52, a corrente segue através de um fio cor-de-rosa (756 A) luz-piloto da plataforma
segadora (fazendo a luz piscar continuamente). Do pino 57, a corrente segue por um
fio cor-de-rosa (756 A) até a luz-piloto traseira esquerda (fazendo piscar continuamen-
te). Do pino 58, a corrente segue pelo fio cor-de-rosa (756 A) até luz-piloto dianteira
esquerda (fazendo a luz piscar continuamente). A unidade dos pisca-piscas envia cor-
rente intermitente a partir dos terminais 3 e 7. Essa corrente intermitente do pino 3 cir-
cula através do fio cor-de-rosa (754) até a luz indicadora de direção direita. Essa cor-
rente intermitente também é enviada, do pino 7 através de um fio cor-de-rosa (757) até
o pino 65 do módulo de retroalimentação. O módulo de retroalimentação então envia a
corrente, a partir dos pinos 65, 66, 71 e 72. A corrente intermitente do pino 65 flui atra-
vés do fio cor-de-rosa (757) para o pino B do módulo de diodos e, a seguir, através
dele até o pino C e até fio cor-de-rosa (759) para o terminal 5 do relê de emergência. A
corrente intermitente do pino 6 circula através de um fio vermelho (757) para a luz-
piloto dianteira direita (fazendo a luz piscar com intermitência).)
Do pino 71, a corrente circula por um fio cor-de-rosa (757) para a luz-piloto da plata-
forma segadora direita (fazendo a luz piscar com intermitência). Do pino 72, a corrente
circula pelo fio cor-de-rosa (757) para a luz-piloto traseira direita (fazendo a luz piscar
com intermitência). O terminal 4 na unidade de piscar é aterrado no chassi com o fio
preto (200), através do módulo de retroalimentação nos pinos 33 e 25.

NOTA :
A unidade de pisca-piscas envia corrente intermitente a partir dos terminais 3 e 7.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 141
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
(Consulte a nas páginas 113 e 115)

Indicadores de Direção (Curva à Esquerda)


A corrente da bateria está disponível ao terminal 49 A. do interruptor dos indicadores
de direção/buzina. Os indicadores de direção funcionam sem o interruptor das luzes
estar ligado. Quando o operador aperta o interruptor dos indicadores de direção para a
curva à esquerda, a corrente é enviada, do terminal R através do fio cor-de-rosa (757)
ao terminal do relê de corte dos indicadores de direção. Um fio-ponte no terminal 7 en-
via corrente, através do fio cor-de-rosa (757) ao pino 65 do módulo de retroalimenta-
ção. O módulo de retroalimentação então envia a corrente, dos pinos 65, 66 71 e 72.
Do pino 65, a corrente circula através de um fio cor-de-rosa (757) até o pino B do mó-
dulo de diodos e, a seguir através deste para o pino C até um fio-piloto cor-de-rosa
(759) e até o terminal 5 do relê das luzes de emergência. Do pino 66, a corrente e cor-
rente segue através de um fio cor-de-rosa 9757) para luz piloto dianteira direita, (fazen-
do a luz piscar continuamente). Do pino 71, a corrente cor-de-rosa (757) até a luz-piloto
dianteira da plataforma segadora (fazendo a luz piscar continuamente). Do pino 72, a
corrente seque pelo fio cor-de-rosa (757) até a luz-piloto dianteira (fazendo a luz piscar
continuamente ). A unidade de piscar envia corrente intermitente a partir dos terminais
5 e 6. Essa corrente intermitente do pino 6 circula através do fio cor-de-rosa (754) até a
luz indicadora de direção esquerda. Essa corrente também é enviada, do pino 5, atra-
vés de um fio cor-de-rosa (757) até o pino 51 do módulo de retroalimentação. O modulo
de retroalimentação, então a partir dos pinos 51, 52, e 58. A corrente intermitente do
pino 51 flui através do fio cor-de-rosa (756 A.) para o pino A do módulo de diodos e, a
seguir, através dele até o pino C e até um fio cor-de-rosa (759) para o terminal 5 do
relê das luzes de emergência. A corrente intermitente do pino 52 circula através de um
fio vermelho (756 A) para a luz-piloto dianteira da plataforma segadora a luz piscar
com intermitência). Do pino 57, a corrente circula por um fio cor-de-rosa (756 A) para a
luz-piloto esquerda (fazendo a luz piscar com intermitência). Do pino 58, a corrente cir-
cula pelo fio cor-de-rosa (756 A) para luz-piloto dianteira esquerda (fazendo a luz piscar
com intermitência ). O terminal4 na unidade de pisca-piscas é aterrado através dos
pinos 33 e 25 no chassi com o fio preto (200).

NOTA:
A unidade de pisca-piscas envia corrente intermitente a partir dos terminais 3 e 7.

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3 - 142
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
(Consulte a ilustração nas páginas 113 e 115)

Do terminal 1 do interruptor dos faróis, a corrente também circula através de um fio cor-
de-rosa (724) ao pino 13 do módulo de retroalimentação, que está conectado nos pinos
14 e 15. O pino 14 do módulo de retroalimentação, que está conectado nos pinos 14 e
15. O pino 14 do módulo de retroalimentação alimenta corrente através do fio cor-de-
rosa (724), ao terminal 4 do relê das luzes de emergência. Os terminais 4 e 3 são co-
muns no relê das luzes de emergência de modo que a corrente circula, do terminal 3,
através de um fio cor-de-rosa (752) ao terminal 9 do interruptor das luzes de emergên-
cia. A corrente também circula através de um fio-piloto cor-de-rosa (724) aos terminais
do relê dos faróis de trabalho direito/esquerdo energizando-os. O terminais 3 r 5 de
ambos relês são comuns. A corrente para o terminal 3 do relê dos faróis de trabalho
esquerdo é alimentado da corrente B+ através de um fio vermelho (140) para o fusível
n º 33 de 20 A. A corrente pode então circular através do fio vermelho (782) ao terminal
3 e do terminal 5 através dos fios dos cor-de-rosa (707) que alimentam a lanterna tra-
seira esquerda, os faróis de trabalho esquerdo, central e externo. A corrente para o
terminal 3 do relês dos faróis de trabalho direitos é alimentada a partir de B+ através do
fio vermelho (140) para o fusível n º 34 de 20 A . A corrente pode, então circular atra-
vés do fio vermelho (792) ao terminal 3 e, do terminal 5, através de dois pinos cor-de-
rosa (708) que alimentam a lanterna traseira direita e os faróis de trabalho central ex-
terno. O pino 15 do módulo de retroalimentação alimenta corrente através de um fio
cor-de-rosa (724) ao terminal 9 do interruptor para proporcionar iluminação de fundo.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 143
SISTEMA ELÉTRICO

45. Refletor traseiro 55. Refletor lateral direito


46.Luz do condutor de descarga 56. Luz pós-corte esquerda
47Lanternas traseiras 57. Luz pós-corte direita
48. Luz-piloto traseira direita 58. Buzina
49. Luz-piloto traseira esquerda 59. Luzes do teto
50. Farol de serviço direito 60. Luz-piloto dianteira direita
51. Luz de serviço do motor 61. Luz-piloto dianteira esquerda
52. Luz de serviço esquerda 62. Faróis alto/baixo
53. Luz do reservatório 63. Faróis de trabalho esquerdo
54. Refletor lateral esquerdo 64. Faróis de trabalho direito

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 144
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 145
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 146
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 147
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 148
SISTEMA ELÉTRICO

LUZES DE SERVIÇO (OPCIONAIS)


FAROL GIRATÓRIO (OPCIONAL), ILUMINAÇÃO DE FUNDO
( Consulte a ilustração nas páginas 118 e 119 )

Iluminação de Serviço

Geral
O circuito consiste do fusível 16 de 15 A , luzes de serviço esquerda e direita e do mo-
tor ( conjunto de luzes ), peça nº 127813 A e fios e conectores necessários para com-
pletar o circuito.

Descrição
A corrente é alimentada do acessório B+ através do fio vermelho (131) para o fusível
16 de 15 A , até o pino A do módulo de emendas 60. A corrente circula dos pinos B, C
e D através de um fio roxo (797) até as luzes de serviço esquerda, direita e do motor.

Iluminação de Fundo

Geral
O circuito consiste do fusível 36 de 20 A , interruptor das luzes, módulo de retroali-
mentação, luzes do painel superior, painel de instrumentos, luz de projeção do console
direito, fios e conectores necessários para completar o circuito.

Farol Giratório

Essa opção é usada principalmente em países europeus para sinalizar quando o reser-
vatório de grãos da máquina está repleto. Esse circuito consiste do fusível nº 6 de 15 A
, fusível nº 18, de 15 A , farol giratório (se houver, peça nº 1311061C1), suporte do farol
giratório (180429 A1) com dois parafusos 5/16-2, arruelas e porcas, relé do farol girató-
rio (localizado no console superior e despachado com a máquina) e os fios e conecto-
res necessários para completar o circuito.

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3 - 149
SISTEMA ELÉTRICO

LUZES DE SERVIÇO, FAROL GIRATÓRIO

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3 - 150
SISTEMA ELÉTRICO

ILUMINAÇÃO DE FUNDO

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3 - 151
SISTEMA ELÉTRICO

EIXO DE TRAÇÃO MOTORIZADO E MOTOR DE PROPULSÃO


VARIÁVEL
( Consulte a ilustração na página 121)

Geral
Se a máquina estiver equipada com o eixo de tração motorizado, o interruptor de ativa-
ção do sistema está localizado no console direita da cabine. O circuito de tração con-
siste dos seguintes componentes: interruptor de tração total, solenóide de propulsão
variável, interruptor de bloqueio de redução alta, fusível 18, de 15 A e todos os fios e
conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente se origina do relé de potência do motor com este funcionando sem pressão
de óleo. A potência é alimentada através do fio (139) para o fusível 18 de 15 A, depois
é enviada, através do fio vermelho (540) para o interruptor (normalmente fechado) de
bloqueio de redução alta em linha, que se encontra no quadrante de mudança da 3º.
marcha. Isso foi feito por razões de segurança em operações na estrada.

Eixo de Tração Motorizado


Quando o interruptor do eixo de tração é colocado em “ON”, a corrente no terminal 5 do
interruptor é enviada ao terminal 1 do interruptor através de um fio azul-claro (541) ao
solenóide do eixo de tração motorizado na válvula de controle Equa-Trac II energizan-
do-a e acoplando o motor de tração motorizado.

Motor de Propulsão Variável


Quando o interruptor do motor de propulsão variável é girado para a posição alta
“HIGH” a corrente no terminal 6 do interruptor de propulsão variável é enviada, através
do terminal 1, através de um fio bege (483) para o solenóide do motor de propulsão
variável na válvula de controle energizando-a e mudando o motor para “HIGH”. Um fio
preto (117) proporciona o aterramento do solenóide do motor de propulsão variável.

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3 - 152
SISTEMA ELÉTRICO

EIXO DE TRAÇÃO MOTORIZADO


PROPULSÃO VARIÁVEL

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3 - 153
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


( Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147 )

Operação Manual
Na posição manual, quando o interruptor de levantamento/abaixamento da plataforma
segadora é acionado, a plataforma segadora ou abaixa até o interruptor ser desativado.

Retorno à Posição de Corte (R. T. C.)


No modo R. T. C. , o operador pode ajustar a altura de corte da plataforma segadora,
usando o potenciômetro de controle de altura no console do operador. A plataforma
segadora permanece na altura ajustada até que o operador reposicione manualmente a
altura da plataforma segadora.
O R. T. C. só requer o ajuste de um potenciômetro.

Controle e Automático de Flutuação (Opcional)


Quando no modo flutuar o operador pode ajustar a pressão sobre o solo da plataforma
segadora ajustando o potenciômetro de sensibilidade da plataforma segadora. A flutua-
ção só requer o ajuste de um potenciômetro.

Controle Automático da Altura do A.H.H.C. (Opcional)


O modo A.H.H.C. mantém uma altura pré-selecionada da plataforma segadora acima
do chão e o cortador acompanha automaticamente o contorno do terreno sem auxilio
do operador. Para operar nesse modo, dois potenciômetros devem ser ajustados. O
potenciômetro de controle de posição da plataforma segadora ajusta a altura da plata-
forma segadora e o potenciômetro de sensibilidade da plataforma segadora ajusta
quando movimento da barra segadora é permitido antes de baixar ou levantar a plata-
forma segadora.

Controle de Velocidade do Molinete


Na posição manual, a velocidade do molinete é controlada pelo potenciômetro de velo-
cidade localizado no console do operador. No modo automático , a velocidade aumenta
ou diminui em relação à velocidade de deslocamento. O operador ajusta o potenciô-
metro de velocidade em função da condição da colheita.

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3 - 154
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


( Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147 )

Identificação e Localização de Componentes

Potenciômetro da Velocidade de Levantamento da Plataforma Segadora


Está localizado debaixo do descansa-braço do console do operador e ajusta a veloci-
dade de levantamento da plataforma segadora e funciona em todos os modos de ope-
ração desta.

Potenciômetro da Velocidade de Abaixamento da Plataforma Segadora


Está localizado debaixo do descansa-braço do console do operador e ajusta a veloci-
dade de abaixamento da plataforma segadora e funciona em todos os módulos de
operação desta.

Potenciômetro de Posição do Alimentador


Localiza-se no lado esquerdo superior da carcaça do alimentador e é usado pelo mó-
dulo de controle da plataforma segadora, para determinar em que altura está o ali-
mentador / plataforma segadora.

Potenciômetro de Controle de Posição da Plataforma Segadora


Localiza-se no console do operador e é usado para ajustar a altura da plataforma aci-
ma do solo.

Sensor de Flutuação da Plataforma Segadora


Localiza-se nas linhas dos cilindros de levantamento em frente ao tubo do eixo e é um
transdutor de pressão hidráulica que sente a pressão do cilindro hidráulico.

Potenciômetro de Sensibilidade da Plataforma Segadora


Localiza-se no painel dianteiro do console direito e é usado para ajustar a quantidade
de movimento que a barra segadora pode ter antes de a plataforma segadora ser le-
vantada ou abaixada. No modo flutuação, ele é usado para ajustar a quantidade de
pressão em relação ao solo.
Potenciômetro (Sensor) de Altura da Plataforma Segadora
Localiza-se atrás da plataforma segadora de grãos à esquerda da carcaça do alimen-
tador e é usada para enviar a informação de altura do solo de volta ao módulo de con-
trole.
Potenciômetro de Velocidade do Molinete
Localiza-se no painel dianteiro do console direito. Na posição manual usa-se para con-
trolar a velocidade do molinete em relação à velocidade de deslocamento (0:85 para
3:5).
Potenciômetro de Velocidade Mínima
Localiza-se no descansa-braço do console do operador e usa-se no modo automático,
para ajustar velocidade mínima do molinete quando o sinal de Km/h desaparece ( má-
quina parada).

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3 - 155
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Vela ilustração na página 145 e 147)

O controlador da plataforma segadora usa as entradas desses potenciômetros como


ponto de controle para determinar as velocidades de levantamento e de abaixamento
ou velocidade do molinete. O módulo de controle da plataforma segadora proporciona
uma Modulação de largura de Impulso variável (PWM) para controlar a tensão média e
a corrente para os solenóides de levantamento e abaixamento ou solenóide do meca-
nismo de acionamento do molinete.

Modulação da Largura dos Impulsos (PWM)


A largura de impulso é o espaço de tempo (geralmente em milissegundos) que um sinal
tipo impulso permanece em seu estado ativo (1000 milissegundos = 1 segundo). O
estado ativo é o nível de tensão que faz o dispositivo permanecer ligado. O gráfico
mostra um largura de impulso de 3 milissegundos de “OFF” (desativado) e 2 milisse-
gundos de “ON” (ativo).

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3 - 156
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFOMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

O PMW (Modulação de Largura de Impulso) modifica a largura de impulso de um sinal


por um período de tempo para controlar um dispositivo (solenóides, motores, etc). Por
exemplo, a velocidade do molinete da máquina pode ser aumentada ou diminuída.
Para isso, a distância que o molinete o carretel primário relaciona-se com a corrente
média através dos seus enrolamento. Quando maior a corrente, mas rápido o molinete
gira. (Mostrado no gráfico abaixo).

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3 - 157
SISTEMA ELÉTRICO

NOTAS

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3 - 158
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração na página 145 e 147)
Geral
Esse circuito consiste dos fusíveis nº 17 de 15 A, nº 16 de 10 A, nº 10 de 10 A, interruptor da
pressão do óleo do motor, relé de ativação da plataforma segadora, interruptor de altura
automática da plataforma segadora, interruptor de velocidade do molinete, interruptor de
levantamento da plataforma segadora. Módulo de controle da plataforma segadora, solenóides da
válvula hidráulica, potenciômetro de console e os fios necessários para completar o circuito.
Descrição
A corrente se origina da ignição B+ livre ao girar chave de partida para “RUN”. A corrente é
alimentada através de um fio vermelho/branco (167) para o fusível nº 10, de 10 A que
proporciona corrente através de um fio vermelho/branco (460) para o pino 14 do módulo
de controle da plataforma segadora, o terminal B do interruptor de altura automática da
plataforma segadora e o terminal 3 do interruptor de velocidade do carretel. Outra fonte de
corrente se origina da ignição B+ através de um fio vermelho (138) para o fusível nº 16 de
10 A, através de um fio azul-claro (423) para o terminal 3 do relé de ativação da
plataforma segadora. A corrente também se origina de B+ ( relé de pressão do óleo do
motor ) através de um fio vermelho (139) para o fusível nº 17 de 15 A, através de um fio
vermelho (350) para o interruptor de levantamento da plataforma segadora. Quando o
módulo de controle da plataforma segadora recebe a corrente no pino 3 através de um fio
azul-claro (422) para o terminal 2 do relé de ativação da plataforma segadora. Essa
corrente energiza a bobina no relé, conectando os terminais 3 e 5 juntos. A corrente no
terminal 3 pode agora circular através do terminal 5. A corrente pode, então, circular em
dois sentidos: através de um fio azul-claro (408) para o pino 7 do módulo de controle da
plataforma segadora e para o pino A do conector nº 73 do módulo d emenda. A corrente
no pino A é conectada nos pinos B, C, e D. O pino B envia a corrente do fio azul-claro
(408) para o solenóide do mecanismo de acionamento do molinete. O pino C envia a
corrente através de um fio azul-claro (408) ao solenóide de levantamento da plataforma
segadora. O pino D envia a corrente através de um fio azul-claro (408) para o solenóide
de abaixamento da plataforma segadora. Uma conexão livre à terra é proporcionada ao
pino 1 do Módulo de Controle da Plataforma Segadora por um fio preto (115) através do
módulo de retroalimentação ( conector 13).
O pino 15 do conector 21 do módulo de controle de altura da plataforma segadora está
conectado por um fio azul-claro (401) do solenóide de levantamento. O pino 16 do
conector 21 está conectado por um fio azul-claro (473) do solenóide do mecanismo do
molinete. O pino 7 do controle da plataforma segadora está conectado ao suporte de
diodos para absorver os picos de tensão.
Se o módulo de controle da plataforma segadora detectar um curto-circuito (ou circuito
aberto) nos solenóides de abaixar/levantar a plataforma segadora ou solenóide do
mecanismo de acionamento do molinete, desenergiza o relé de ativação da plataforma
segadora e um erro de código pisca no painel de instrumentos.

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3 - 159
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


( Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147 )

Display de Altura da Plataforma Segadora ( se houver )


Um display de cristal liquido (LCD) opcional para altura da plataforma segadora está
disponível abaixo das teclas do tacômetro digital. Ele permite ao operador referenciar
um número versus a altura da plataforma segadora. Abaixo estão descritos os quatro
modos de operação do controlador da plataforma segadora e as correspondentes leitu-
ras do LCD.

Modo Manual – A leitura do LCD mostra um número e a vista


lateral de uma plataforma segadora e a palavra altura “HEIGHT”
abaixo do símbolo ( figura à direita ). Quando o operador
seleciona o botão de abaixar/levantar “LOWER/RAISE” aparece
a seta correspondente.

Modo Automático – A leitura do LCD mostra um número e a


vista lateral de uma plataforma segadora e a palavra altura
“HEIGHT” abaixo do símbolo ( figura à direita). Quando o operador
seleciona o botão de abaixar/levantar “LOWER/RAISE” aparece
a seta correspondente.

Flutuar – A leitura do LCD mostra um número e a vista lateral


de plataforma segadora e a palavra altura “HIGHT” abaixo do
símbolo ( figura à direita). Quando o operador seleciona o botão
de abaixar/levantar “LOWE/RAISE” aparece a seta correspondente.

NOTA :
Sempre que a plataforma segadora for colocada na máquina, ligue e desligue a chave
de partida, abaixe a plataforma segadora ao chão e segure por dois segundos. A seguir
levante a plataforma segadora até ela parar. Isso calibra o display de altura da plata-
forma segadora Header Display ( se houver ), o sensor de altura da plataforma segado-
ra e o controle de sensibilidade para o sensor de flutuação.

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3 - 160
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147 )

Levantamento e Abaixamento Manual da Plataforma Segadora


O operador pode levantar ou abaixar manualmente a plataforma segadora atu-
ando o interruptor de levantar ou abaixar “RAISE” ou “LOWER”.

Elevar (“RAISE”) a Plataforma Segadora


O operador empurra o interruptor de levantamento da plataforma para o lado de
levantar “raise” enviando a corrente através de um fio azul-claro (414) para o
pino 10 do módulo de controle da plataforma segadora. O pino 11 do módulo de
controle da plataforma segadora proporciona uma passagem para terra através
de um fio azul-claro (401) para o solenóide de levantamento da plataforma se-
gadora. A velocidade de abaixamento da plataforma segadora é ajustada com o
controle de velocidade de levantamento “RAISE RATE” (sob o descansa-braço )

Abaixar (“LOWER”) a Plataforma Segadora


O operador empurra o interruptor de levantamento da plataforma para o lado de
abaixar “lower” enviando a corrente através de um fio azul-claro (415) para o
pino 2 do módulo de controle da plataforma segadora. O pino 15 do módulo de
controle da passagem para terra através de um fio azul-claro (402) para o sole-
nóide de abaixamento da plataforma segadora. A velocidade de abaixamento da
plataforma segadora é ajustada com o controle de velocidade de levantamento
“RAISE RATE” ( sob o descansa-braço).

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3 - 161
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


( Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147 )

Controle Automático
No modo Automático, há três tipos de controle: retorno à posição de corte (padrão),
flutuação ( opcional) e plataforma segadora (opcional).

Retorno à Posição de Corte


O modo de retorno à posição de corte é padrão. Sua finalidade é manter a altura pré-
selecionada acima do solo. Esse sistema é usado principalmente para colher grãos de
cereais e milho, embora também possa ser usado para lentilha.

Retorno à Posição de Corte


(Se o alimentador estiver acima do ajuste do potenciômetro de controle de posição.)

O operador seleciona a opção de retorno à disposição de corte no interruptor de altura


automática da plataforma segadora. Os terminais B e L são comuns no interruptor. A
corrente é então enviada através do fio azul-claro (411) para o pino 8 (conector 21) do
módulo de controle da plataforma segadora. (O módulo de controle da plataforma se-
gadora tem, no módulo, dois conectores 20 e 21).

NOTA:
O alimentador e o separador devem estar na posição “ON” para que a função de retor-
no à posição de corte funcione.

Se a plataforma segadora estiver acima do ajuste de controle de posição “POSITION”,


para inserir o modo de retorno ao modo de corte, o operador deve empurrar momenta-
neamente o interruptor de abaixar “LOWER” por uma fração de segundo ( nº 0,6 s). A
plataforma segadora abaixa então para a posição ajustada com o controle de posição
“POSITION”. Se o interruptor de posição “POSITION” for mantido por 0,6 segundos ou
mais tempo, o controlador da plataforma segadora entra automaticamente no modo de
manual.

Se o controle de posição “POSITION” for ajustado para operação normal acima do


solo e houver um sensor de flutuação, a plataforma segadora opera no modo RTC
mas num riacho, por exemplo, ela pode encostar no solo. O sistema entra automatica-
mente no modo flutuar e a plataforma não mais levanta para manter o ajuste do con-
trole de sensibilidade. Após passar o riacho, a plataforma não mais fica encostada no
solo e abaixa automaticamente para tentar manter o ajuste de sensibilidade até o sen-
sor de posição do alimentador ficar compatível com o controle de posição “POSITION”.
A plataforma segadora não abaixa do ajuste de posição “POSITION” no modo de re-
torno à posição de corte RTC.

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3 - 162
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

Se o interruptor de levantamento “raise” for ativado, o sistema entra no modo manual.


Para tornar a ativar o controle RTC, ative momentaneamente o interruptor de abaixar
“LOWER” para que a plataforma retorne à altura ajustada com o controle de posição
“POSITION”.

Se a posição de abaixar “LOWER” for selecionada com a plataforma no ajuste de


controle de posição ou abaixo dele em RTC, o sistema entra no modo manual. Para
retornar à posição RTC, a plataforma segadora deve ser movida manualmente acima
do ajuste para o controle de posição “POSITION” e depois acionando
momentaneamente a função de abaixar “LOWER” retorna automaticamente a
plataforma para o ajuste de controle de posição “POSITION”.

Os pinos 15 e 21 (do conector 20 do módulo de controle da plataforma segadora)


permite que o controlador da plataforma segadora se comunique com o painel de
instrumentos através da linha de comunicação em série (SCL).

Controle Automático de Flutuação (Opcional)


O controle automático de flutuação está disponível como opção instalada de fábrica.
Sua finalidade é manter uma pressão sobre o solo pré selecionada. Esse sistema é
usado principalmente no mercado europeu para colher cereal e soja, embora também
possa ser usado em campos de lentilha e ervilha.

Esse comando automático de flutuação utiliza um potenciômetro e um sensor de


flutuação da plataforma segadora. O potenciômetro de sensibilidade da plataforma
segadora ajusta a pressão de trabalho (flutuação) da plataforma segadora. O sensor de
flutuação sente a variação da pressão hidráulica.

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SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

SENSOR DE FLUTUAÇÃO
TABELA DE PRESSÃO VERSUS TENSÃO DE SAÍDA

Tensão saída Pressão


(V CC) + 2% (psi)
0,48 0
2 500
3,50 1000
5 1500
6,50 2000
7,95 2500

O sensor de flutuação da plataforma segadora está conectado no módulo de controle


da plataforma segadora nos pinos 20, 11 e 33 do conector 20. O pino 11 é a tensão de
alimentação de 8 V (¡ 10%). O pino 33 é o sinal e o pino 20 é a conexão ao terra.

NOTA:
O indicador de altura da plataforma segadora, opcional, mostra uma porcentagem de
flutuação com o sistema trabalhando, como indicado no painel digital. Por exemplo 0 =
ausência de pressão sobre o solo e 100 = maior pressão sobre o solo.

No modo flutuar, o controlador da plataforma flutuante utiliza o potenciômetro de


sensibilidade da plataforma flutuante para ajustar o ponto de pressão do cilindro que o
sistema deve manter. Portanto, isso ajusta a quantidade de pressão sobre o solo pela
plataforma segadora. Um ajuste SENSITIVO menor resulta em maior pressão do
cilindro e menor pressão de contato com o solo. Um ajuste SENSITIVO maior resulta
em menor pressão do cilindro e maior pressão de contato com o solo.

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3 - 164
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

O operador seleciona a opção de controle automático de flutuação no interruptor de


altura da plataforma segadora. Os terminais B e M são comuns no interruptor. A
corrente é então enviada através de um fio azul-claro (410) até o pino 6 (do conector
21) do módulo de controle da plataforma segadora. (O módulo de controle da
plataforma segadora possui dois conectores no módulo conector 20 e 21).

NOTA:
O alimentador e o separador devem estar na posição “O” para que a flutuação
automática da plataforma segadora funcione.

Se o operador acionar a função de levantar “RAISE”, o controlador da plataforma


segadora coloca o sistema no modo manual. Para retornar ao modo de flutuação, o
operador seleciona momentaneamente a função de abaixar “LOWER” por uma fração
de segundo (0,6 s) e a plataforma segadora retorna automaticamente ao modo de
flutuação ou tenta abaixar até o interruptor ser desativado.

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3 - 165
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

Controle Automático de Altura da Plataforma Segadora (Opcional)


O controle automático de altura da plataforma segadora está disponível como opção
instalada de fábrica ou como conjunto instalado no campo. Sua finalidade é manter
uma altura pré-selecionada da plataforma segadora acima do solo acompanhando as
variações de contorno do terreno automaticamente, sem ajuda do operador. Esse
sistema reage muito mais rápido do que o operador conseguiria manualmente e dessa
forma ele só precisa se preocupar com outros aspectos de operação da máquina. Esse
sistema é usado principalmente para colher soja embora também possa ser usado para
lentilha, ervilha e qualquer lavoura que requeira corte rente ao solo.

O potenciômetro de altura estabelece um ponto de referência para o módulo de


controle da plataforma segadora. O potenciômetro da plataforma segadora envia um
sinal para o módulo de controle que, por sua vez, o compara com o ponto de referência
estabelecido pelo potenciômetro de altura. O potenciômetro de sensibilidade
estabelece a quantidade de modificação no sinal de altura (do potenciômetro da
plataforma segadora) antes dos solenóides de levantar ou abaixar serem energizados.

NOTA:
O alimentador e o separador devem estar na posição “ON” para que a altura
automática da plataforma funcione.

O operador seleciona a opção de controle automático da altura da plataforma segadora


no interruptor de altura da plataforma segadora. Os terminas B e H são comuns no
interruptor. A corrente é então enviada através de um fio azul-claro (412) ao pino 5 (do
conector 21) do módulo de controle da plataforma segadora. (O módulo de controle da
plataforma segadora tem dois conectores no módulo, conector 20 e 21).

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SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

Operação
Com o motor em aceleração máxima sem carga, o botão de altura na posição mais
baixa e a sensibilidade na posição máxima, executa os seguintes passos:

1. Levante completamente a plataforma segadora.

2. Gire o interruptor de altura automática da plataforma segadora até a posição “H.T.”

3. Pressione, momentaneamente e solte a posição de abaixar no interruptor de


levantamento da plataforma, para ativar o modo automático. A plataforma
segadora abaixará na altura ajustada pelo botão de controle de altura da
plataforma.

4. Gire o botão de controle de altura até obter a altura desejada.

5. Gire o botão de sensibilidade para a posição mínima até estabilizar.

6. Cada vez que o operador pressiona o lado de levantar do interruptor de


levantamento da plataforma, desativa o modo automático (exemplo: ao fazer uma
curva no final do campo). Pressionando momentaneamente o interruptor uma vez
para a posição de abaixar coloca a máquina novamente no modo automático. A
plataforma abaixará até a altura estabelecida pelo botão de altura.

NOTA:
Mantendo pressionada a posição para baixo “DOWN” do interruptor de levantamento
da plataforma segadora, ao operar no modo automático, o interruptor cancela a altura
ajustada pelo botão de controle de altura da plataforma. A plataforma continua a baixar
até que o interruptor seja liberado (¡0,6 s) ou até que a plataforma chegue ao chão.

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3 - 167
SISTEMA ELÉTRICO

NOTAS

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3 - 168
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

Controle Automático da Rotação do Molinete em Relação à Velocidade de


Deslocamento
O controle manual/automático de velocidade do molinete é padrão nesta máquina. No
modo manual, girando um potenciômetro de velocidade do molinete o controlador da
plataforma segadora modula a velocidade de deslocamento permitida ao solenóide de
velocidade do molinete na válvula de controle de velocidade do molinete. Quanto maior
a velocidade de deslocamento permitida para a válvula de velocidade do molinete mais
intenso o campo magnético criado pelo solenóide. Esse campo magnético coloca o
carretel primário na válvula de velocidade do molinete. Consulte a seção hidráulica
deste manual para uma explicação de como funciona a válvula de acionamento do
molinete. A velocidade selecionada permanecerá constante e não variará com a
velocidade de deslocamento da máquina.

O controle de velocidade automático do molinete em relação a velocidade de


deslocamento é uma característica padrão nas colheitadeiras. Sua função é mudar a
velocidade do molinete proporcionalmente as mudanças de velocidade de
deslocamento. Ela permite que o operador se concentre na direção e outras coisas em
vez de ficar mudando a velocidade do molinete. Um molinete que gira muito devagar ou
depressa é ineficiente e tende a causar perda excessiva por trepidação.

O potenciômetro de velocidade está conectado no módulo de controle da plataforma


segadora nos pinos 18, 13 e 25 (conector 20). O módulo de controle da plataforma
segadora determina se o operador selecionou operar no modo automático, manual ou
milho., verificando a quais pinos (pino 9 do conector 21 ou pino 30 do conector 20) a
corrente está sendo alimentada.

Operação Manual
O operador liga o alimentador e seleciona a posição manual do interruptor de
velocidade do molinete, que conecta juntos os terminais 3 e 5. A tensão no solenóide
de velocidade do carretel é 12 V – o controlador da plataforma segadora então modula
a terra ao solenóide com base no ajuste do potenciômetro de velocidade do molinete.
Gire o controle do potenciômetro de velocidade do molinete no sentido horário para
aumentar a velocidade do molinete e no sentido anti-horário para reduzir a velocidade.
Nesse modo, a velocidade do molinete não mudará automaticamente quando a
velocidade de deslocamento muda.

Modo Milho
O operador empurra o interruptor de controle do molinete para a posição milho “CORN”
e conecta juntos os terminais 3 e 7. A corrente é então enviada através de um fio azul-
claro (476) para o pino 30 do módulo de controle da plataforma segadora (conector 20).
Isso desativa o circuito de acionamento do molinete e indica ao controlador da
plataforma segadora que a plataforma de milho está montada.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 169
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

Operação Automática
Para conectar o modo automático, pressione a metade dianteira do interruptor seletor
de velocidade do molinete. Quando a máquina está se movendo, gire o controle de
velocidade do molinete para ajustar. A relação é ajustável de 0,85 para 3,5:1. Conforme
a velocidade de deslocamento é aumentada e diminuída, a velocidade do molinete
aumenta e diminui junto com a velocidade de deslocamento, para manter a mesma
relação. O controle automático é desconectado usando o interruptor seletor de
velocidade do molinete.

O módulo de controle da plataforma segadora modificará a velocidade do molinete. Ele


compara a entrada de velocidade mph com o ajuste do controle de relação de
velocidade. A posição do controle de relação de velocidade é usada como ponto de
referência. Conforme a velocidade de deslocamento muda, o módulo de controle da
plataforma segadora muda a velocidade do molinete conforme a posição do ajuste do
controle de relação de velocidade. O potenciômetro de Controle de Velocidade Mínima
do Molinete ajusta a velocidade mínima com que a plataforma de grãos tira para
velocidades de deslocamento baixa ou nenhuma. A faixa desse potenciômetro é de 0 a
4 mph. Se ele for ajustado totalmente no sentido anti-horário a velocidade do molinete
será de 0 mph sem velocidade de deslocamento.

Por exemplo: se o potenciômetro de relação de velocidade do molinete estiver ajustado


em 1:1 e o potenciômetro de velocidade mínima do molinete estiver ajustado em 3
mph, o molinete manteria uma velocidade de 3 mph sempre que a velocidade de
deslocamento caísse abaixo de 3 mph.

Se o potenciômetro de relação de velocidade do molinete for ajustado em 2:1 e o


potenciômetro de velocidade mínimo em 3 mph, o molinete manteria uma velocidade
de 3 mph sempre que a velocidade de deslocamento caísse abaixo de 1,4 mph.

Como a opção de velocidade automático do molinete em relação à velocidade de


deslocamento varia a velocidade do molinete em relação à velocidade de
deslocamento, o módulo de controle na plataforma segadora requer um sinal de um
transdutor de mph na transmissão. Trata-se de um sensor tipo relutância e está
conectado no painel de instrumentos no pino 31 e 22 (conector 20). Esse tipo de
sensor é muito fácil de testar. Uma verificação física da resistência do sensor deve
mostrar uma leitura entre 2500-3500 Ohms.

NOTA:
1 mph é igual a 1,5 km/m

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3 - 170
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

TESTE
São feitos os seguintes testes com o conector 20 desconectado do módulo de controle
da plataforma segadora.

O potenciômetro de controle da posição da plataforma segadora é conectado num


módulo de controle da plataforma segadora nos pinos 34, 7 e 12 do conector 20.

PARA TESTAR
1. Desconecte o chicote do conector 20 do módulo de controle da plataforma
segadora. Meça a resistência total através do potenciômetro, do pino 34 ao 12.
Resultados: entre 900 a 1100 Ohms.

2. Meça a resistência entre os pinos 12 e 7 e/ou pinos 7 e 34 enquanto gira


lentamente a haste do potenciômetro. Resultado: o ohmímetro deve indicar um
aumento constante da resistência numa direção e uma diminuição constante da
resistência na direção oposta. A leitura de resistência deve poder ser variada de zero a
um valor de resistência total medido no passo 1. Se estiver errado, troque o
potenciômetro.

O sensor (potenciômetro) de posição do alimentador está conectado no módulo de


controle da plataforma segadora nos pinos 1, 2 e 6 do conector 20.

PARA TESTAR

1. Desconecte o chicote do conector 20 do módulo de controle da plataforma


segadora. Meça a resistência total através do potenciômetro, do pino 1 ao 6.
Resultado: entre 900 a 1100 Ohms.

2. Meça a resistência entre os pinos 1 e 2 e/ou pinos 2 e 6 enquanto gira lentamente


a haste do potenciômetro. Resultado: o ohmímetro deve indicar um aumento cons-
tante da resistência numa direção e uma diminuição constante da resistência na di-
reção oposta. A leitura de resistência deve poder ser variada de zero a um valor de
resistência total medido no passo 1. Se estiver errado troque o potenciômetro.

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3 - 171
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

O potenciômetro de sensibilidade da plataforma segadora é conectado num módulo de


controle automático da altura da plataforma segadora nos pinos 31, 43 e 17 do
conector 20.

PARA TESTAR
1. Desconecte o chicote do conector 20 do módulo de controle automático da altura
da plataforma segadora. Meça a resistência total através do potenciômetro, do
pino 31 ao 17. Resultado: entre 2250 - 2750 Ohms.

2. Meça a resistência entre os pinos 31 e 4 e/ou entre os pinos 4 e 17 enquanto


gira lentamente a haste do potenciômetro . Resultado: o ohmímetro deve indicar
um aumento constante da resistência numa direção e uma diminuição constante
da resistência na direção oposta. A leitura de resistência deve poder ser variada
de zero a um valor de resistência total medido no passo 1. Se estiver errado,
troque o potenciômetro.

O sensor (potenciômetro) de altura da plataforma segadora está conectado no módulo


de controle automático de altura da plataforma segadora nos pinos 10, 32 e 19 do
conector 20.

PARA TESTAR

1. Desconecte o chicote do conector 20 do módulo de controle automático da altura


da plataforma segadora. Meça a resistência total através do potenciômetro do
pino 10 ao 19. Resultado: entre 900 a 1100 Ohms.

2. Meça a resistência entre os pinos 10 e 32 e/ou entre os pinos 32 e 19 enquanto


gira lentamente a haste do potenciômetro. Resultado: o ohmímetro deve indicar
um aumento constante da resistência numa direção e uma diminuição constante
da resistência na direção oposta. A leitura de resistência deve poder ser variada
de zero a um valor de resistência total medido no passo 1. Se estiver errado,
troque o potenciômetro.

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3 - 172
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

O potenciômetro de velocidade mínima no molinete é conectado no módulo de controle


da velocidade do molinete em relação a velocidade de deslocamento nos pinos 24, 14
e 16 do conector 20.

PARA TESTAR
1. Desconecte o chicote do conector 20 do módulo de controle da plataforma
segadora. Meça a resistência total através do potenciômetro, do pino 24 ao 26.
Resultado: entre 2400 – 2600 Ohms.

2. Meça a resistência entre os pinos 24 e 14 e/ou entre os pinos 14 e 26 enquanto


gira lentamente a haste do potenciômetro. Resultado: o ohmímetro deve indicar
um aumento constante da resistência numa direção e uma diminuição constante
da resistência na direção oposto. A leitura de resistência deve ser variada de
zero a um valor de resistência total medido no passo 1. Se estiver errado, troque
o potenciômetro.

O potenciômetro de velocidade do molinete está conectado no módulo de controle


automático de altura da plataforma segadora nos pinos 18, 13 e 25 do conector 20.

PARA TESTAR
1. Desconecte o chicote do conector 20 do módulo de controle da plataforma
segadora. Meça a resistência total através do potenciômetro, do pino 18 ao 25.
Resultado: entre 2250 a 2750 Ohms.

2. Meça a resistência entre os pinos 18 e 13 e/ou entre os pinos 13 e 25 enquanto


gira lentamente a haste do potenciômetro. Resultado: o ohmímetro deve indicar
um aumento constante da resistência numa direção e uma diminuição constante
da resistência na direção oposta. A leitura de resistência deve poder ser variada
de zero a um valor de resistência total medido no passo 1. Se estiver errado,
troque o potenciômetro.

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3 - 173
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLADOR DA PLATAFORMA SEGADORA


(Consulte a ilustração nas páginas 145 e 147)

O potenciômetro de velocidade de levantamento é conectado no módulo de controle da


plataforma segadora, nos pinos 23, 8 e 36.

PARA TESTAR
1. Desconecte o chicote do módulo de controle da plataforma segadora. Meça a
resistência total através do potenciômetro, do pino 23 ao 36. Resultado: entre
2250 - 2750 Ohms.

2. Meça a resistência entre os pinos 23 e 8 e/ou entre os pinos 8 e 36 enquanto


gira lentamente a haste do potenciômetro. Resultado: o ohmímetro deve indicar
um aumento constante da resistência numa direção e uma diminuição da
resistência na direção oposta. A leitura de resistência deve poder ser variada de
zero a um valor de resistência total medida no passo 1. Se estiver errado troque
o potenciômetro.

O potenciômetro de velocidade de abaixamento está conectado no módulo de controle


da plataforma segadora nos pinos 16, 3 e 35.

PARA TESTAR
1. Desconecte o chicote do módulo de controle da plataforma segadora. Meça a
resistência total através do potenciômetro, do pino 16 ao 35. Resultado: entre
2250 a 2750 Ohms.

2. Meça a resistência entre os pinos 16 e 3 e/ou entre os pinos 3 e 35 enquanto


gira lentamente a haste do potenciômetro. Resultado: o ohmímetro deve indicar
um aumento constante da resistência numa direção e uma diminuição constante
da resistência na direção oposta. A leitura deve poder ser variada de zero a uma
valor de resistência total medido no passo 1. Se estiver errado troque o
potenciômetro.

A linha de comunicação em série permite que o módulo de controle da plataforma se-


gadora transfira informações de um para o outro. A conexão consiste de três fios. No
conector 20 do módulo de controle segadora pinos 21 e 15. No conector 19 A, B e C.

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3 - 174
SISTEMA ELÉTRICO

CONJUNTO DA VÁVULA PRINCIPAL


FUNÇÕES DOS SOLENÓIDES

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3 - 175
SISTEMA ELÉTRICO

67. Bloco de válvulas hidráulica 68. Solenóide do mecanismo de acionamento do molinete

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3 - 176
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 177
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 178
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 179
SISTEMA ELÉTRICO

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3 - 180
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTIVO DOS INSTRUMENTOS E DO CONTROLADOR DA


PLATAFORMA SEGADORA

Diagnóstico dos Instrumentos


A seguir uma lista de códigos de falhas dos circuitos do controlador da plataforma
segadora e instrumentos.

Tecla Presa em “ON”


Em modo de operação normal, se uma das três teclas superiores ficar continuamente
na posição “ON” por oito segundos, o ícone mostrado referente a essa tecla piscará.

Se uma tecla de seta indicar partida, as teclas para cima “UP” ou para baixo “DOWN”
piscarão por oito segundos. Caso contrário esse erro é ignorado.

Se a tecla de alarme desligado “ALARM OFF” ficar presa, “ALARM ON/OFF” piscará no
display do tacômetro por oito segundos. Esse erro só é mostrado na partida ou quando
uma função de rotação monitorada do tacômetro/eixo determinar que o alarme precisa
ser ligado.

Se uma tecla de erro fica presa em “ON”, a seta de descer “DOWN” (direita) funciona
como tecla presa em “ON”.

Baixa Tensão
Se for detectada baixa tensão (9,8 V ou menos) “LO” e “SYS” piscarão no display do
tacômetro. As saídas do alimentador e do separador assim como o monitor de rotação
do eixo serão desativadas na máquina.

Erro de Memória
Se for detectado um erro de memória, um desses três códigos “rEg” , “Err” e “Err” ou
“Err2” e “Err” piscam no display do tacômetro. O separador do alimentador, monitor de
rotação do eixo e controlador da plataforma segadora serão desativados.

Circuito da Bobina do Separador


Se houver uma comissão de excesso de corrente ou um circuito aberto, “SEP” e “Err”
piscam no display do tacômetro. A saída do separador e do alimentador serão
desligadas. O erro é apagado e não aparece quando o interruptor de ativação do
separador “SEPARATOR ENABLE” estiver desligado “OFF”.

Circuito da Bobina do Alimentador


Se existir uma condição de excesso de corrente ou de circuito aberto “Fdr” e “Er”
piscam no display do tacômetro e a saída do alimentador é desligada. O erro é
apagado e não aparece quando o interruptor de ativação do alimentador “FEEDER
ENABLE” estiver desligado “OFF”.

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3 - 181
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DOS INSTRUMENTOS E DO CONTROLADOR DA


PLATAFORMA SEGADORA

Linha de Comunicação em Série


• Essa linha de comunicação existe entre o controlador da plataforma segadora e
o painel de instrumentos. A informação enviada através da linha com diferentes
séries de sinais de tensão. Cada sinal tipicamente possui um período ligado e
desligado e é transmitido um por vez.

• Se a instrumentação não recebe informações do controlador da plataforma


segadora “SCL” e “Err” piscam.

CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICOS

Quando é detectada uma falha pelo controlador da plataforma segadora, o luz-piloto da


plataforma segadora pisca e um Código de Erro de Diagnóstico é enviado ao painel de
instrumentos. Uma mensagem de erro é mostrada no lugar de MPH ou rotação do
rotor. As letras “Hdr” e um código de 2 ou 3 dígitos aparecem alternadamente. A tabela
a seguir explica as falhas que existem no sistema de controle da plataforma segadora
quando os códigos a seguir são mostrados. Elas aparecem na ordem de prioridade
mais alta para prioridade mais baixa para um total de 35 códigos possíveis. Quando
ocorrer mais de uma falha simultaneamente, só a última prioridade será enviada
através da linha de comunicação em série (por exemplo: um código de parada HALT).

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3 - 182
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DOS INSTRUMENTOS E DO CONTROLADOR DA


PLATAFORMA SEGADORA

Código Modo
Indicado Causa Falha
HCO Controlador da plataforma segadora descalibrado Halt
HC1 Calibração incompleta ou problema de memória Halt
Hb0 Todos os circuitos dos solenóides abertos ou em curto à Halt
terra ou contatos de relé não abriram (Verifique se o fusível
16 está queimado)
Hu0 Aberto/curto à terra – falha do circuito do solenóide de Halt
levantamento (1).
Hu1 Curto para 12V – falha do circuito do solenóide de Halt
levantamento
Hu2 Curto para 12V – acionamento do solenóide de Halt
levantamento (controlador) (5)
Hd0 Circuito aberto/curto à terra – falha do circuito do solenóide Halt
de abaixamento
Hd1 Curto para 12V – falha do circuito do solenóide de Halt
abaixamento
Hd2 Curto para 12V – acionamento do solenóide de abaixamento Halt
(controlador) (5)
Hr0 Circuito aberto/curto à terra – falha do circuito do solenóide Halt
do molinete
Hh0 - não se usa Halt
SCL Não há linha de comunicação em série da instrumentação Limp2
(2)
r1 Curto para 12V – falha do circuito do solenóide de Limp2
acionamento do molinete
r2 Curto para 12V – falha do acionamento do molinete Limp2
(controlador) (5)
E5 Perda do regulador de 5V (controlador) (5) Limp2
E8 Perda de alimentação de 8V ou tensão da bateria inferior a Limp2
9,8V
C2 Falha do circuito de monitoramento (controlador) (5) Limp2
E0 Alta tensão de alimentação da bateria Limp2
b1 Contato dos relés com defeito na posição fechada (relé Limp2
ativar plataforma)
P0 Circuito aberto/em curto – falha do circuito controle de Limp2
posição da plataforma
A0 Falha do circuito do interruptor de seleção de modo Limp2

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3 - 183
SISTEMA ELÉTRICO

SO Falha do circuito do sensor de posição do alimentador Limp2


A1 Falha do circuito do interruptor de levantar/abaixar D3
momentâneo
h1 - não se usa D2
h2 - não se usa D2
S1 Falha do circuito do sensor de altura da plataforma segadora D2
S2 Falha do circuito do sensor de flutuação D2
P1 Circuito aberto/curto - falha do circuito de controle de D1(4)
sensibilidade . Para flutuar – a sensibilidade será 24% da
faixa de pressão. Para altura da plataforma – a sensibilidade
será de 75%
P2 Circuito aberto/curto – falha do circuito de controle de D1(4)
velocidade de levantamento do molinete. A velocidade do
molinete assumirá 33% e a relação de 1:1 como valor de
default
P3 Aberto/curto – falha do circuito de controle de velocidade de D1(4)
abaixamento. A porcentagem de abaixamento será de 10%
P4 Circuito aberto/curto – falha do circuito de controle de D1(4)
levantamento. A porcentagem de levantamento será de 85%
P5 Circuito aberto/curto – falha do circuito de controle da D1(4)
velocidade mínima do molinete. A porcentagem de
velocidade mínima do molinete será de 9%
P6 - não se usa D1(4)
S3 Falha do circuito do sensor de posição do côncavo D1
LO Falha do circuito das luzes (luz –piloto âmbar no painel de D1
instrumentos)

NOTAS:

1. No modo Calibração, o circuito aberto do relé aponta o mesmo erro.

2. Em caso de falha momentânea, ligar e desligar o alimentador pode recuperar a


operação que requer informação da comunicação em série.

3. “Hdr” e “S1” piscam momentaneamente se o sensor de altura da plataforma


segadora não for detectado.

4. O valor de default relacionado é usado se a falha ocorreu na partida, do


contrário, o último valor válido será usado.

5. Falha do controlador – o controlador da plataforma precisa ser substituído.

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3 - 184
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DOS INSTRUMENTOS E DO CONTROLADOR DA


PLATAFORMA SEGADORA

A definição dos modos de falha é a seguinte:

Halt = Todas as bobinas solenóides estão desativadas. Todos os


controles de acionamento da plataforma do molinete estão
inoperantes.

Limp2 = Controle de posição manual somente.

Limp1 = Altura da plataforma segadora e controle de flutuação, como


default de controle de Posição Manual.

D3 = Degraded 3: Controle de posição manual desativado: RTC


apenas usando o controle de posição da plataforma segadora para
mover o alimentador.

D2 = Degraded 2: O modo de operação ao qual a falha está


associada está desativado mas pode ser operado nos outros
modos.

D1 = Degraded 1: O sistema pode continuar operando,


entretanto, a função que falhou será desativada.

Também, ocorre o modo de parada “Halt” se o modo “Limp” e uma falha do interruptor
“RAISE/LOWER” ocorre ao mesmo tempo. Aparece um código de 3 dígitos consistindo
de um “F” e do código de falha do modo “Limp”.

Se a tecla de alarme desligado “ALARM OFF” no painel de instrumentos for acionada


enquanto aparece a mensagem de erro da plataforma segadora, a mensagem será
escondida e PMH ou a rotação do rotor “Rotor Speed” aparecem de novo. Se a tecla de
alarme desligado “ALARM OFF” for pressionada quando uma mensagem de erro
estiver escondida, a mensagem reaparece. Também se for enviado um erro de
prioridade mais alta, nova mensagem de erro da plataforma segadora aparece.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 185
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DOS INSTRUMENTOS E DO CONTROLADOR DA


PLATAFORMA SEGADORA

Revisão do Histórico de Diagnóstico


O controlador da plataforma segadora armazena até os últimos dez erros
diagnosticados (se o controlador tiver dez códigos na memória e diagnostica mais uma
falha de circuito o primeiro código de memória será deletado). Para ver esses erros, o
gráfico abaixo explica o procedimento para rever o histórico do diagnóstico.

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3 - 186
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLES DA EMBREAGEM DO ALIMENTADOR E DO


SEPARADOR
(Consulte a ilustração na página 159)

Interruptor da Embreagem do Separador

Geral
O interruptor da embreagem do separador controla o acoplamento do separador
energizando um solenóide na válvula de controle. O circuito da embreagem do
separador consiste dos seguintes componentes necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente se origina do relé B + livre (Ign.) quando a chave de partida é ligada. Um fio
vermelho/branco (137) alimenta a corrente através do fusível nº 10, de 10A, através de
um fio vermelho/branco (460) para o terminal 3 do interruptor da embreagem do
separador. Quando o interruptor da embreagem do separador é colocado na posição
ON, essa corrente é enviada através do terminal 1 do interruptor do separador, para o
terminal 3 do interruptor do alimentador, através de um fio azul-claro (461) e para o
pino 23 (ativar separador) do painel de instrumentos. A corrente então enviada ao pino
34 (embreagem do separador) através de um fio azul-claro (468) para o pino A do
solenóide da embreagem do separador. Uma passagem de aterramento é alimentada
através de um fio preto (118) à terra do chassi. O separador conecta só se o painel de
instrumentos estiver lendo um sinal de rpm do moto.

NOTA:
A rotação do motor deve estar acima de 1000 rpm antes de o separador conectar. O
interruptor deve ser ciclado em “ON” e “OFF” após a rotação do motor ter aumentado
para mais de 1300 rpm.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 187
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLES DA EMBREAGEM DO ALIMENTADOR E DO


SEPARADOR
(Consulte a ilustração na página 159)

Interruptor da Embreagem do Alimentador

Geral
O interruptor do alimentador controla a conexão do alimentador energizando um
solenóide no alimentador e válvula do freio de estacionamento. O circuito do
alimentador consiste dos seguintes componentes: interruptor do banco, interruptor do
alimentador, interruptor do separador, painel de instrumentos, solenóide da embreagem
do alimentador e todos os fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente se origina de B + livre (Ign.) ao ligar a chave de partida. Um fio
vermelho/branco (137) alimenta corrente através do fusível nº10 de 10A. A corrente é
então enviada através de um fio vermelho /branco (460) para o interruptor do banco e
interruptor do separador. O interruptor do banco é um interruptor momentâneo. O
operador deve estar sentado no banco para fechar os contatos momentâneos, para
evitar corrente através de um fio azul-claro (435) ao pino 5 do painel de instrumentos.

NOTA:
A corrente no pino 5 avisa a instrumentação de que o operador está sentado no seu
banco .

A corrente para o interruptor do separador é enviada através do fio vermelho/branco


(460) para o terminal 3 do interruptor. Ao mudar o separador para a posição “ON”, a
corrente é enviada do terminal 1 do interruptor do separador para o terminal 3 do
interruptor do alimentador e daí para o pino 23 do painel de instrumentos, através de
um fio azul-claro (461).

NOTA:
A corrente no pino 23 avisa a instrumentação de que o operador ligou o interruptor . A
corrente é então enviada do pino 34 do painel de instrumentos, através de um fio azul-
claro (468) para o solenóide da embreagem do separador, energizando-o.

Ao ligar o interruptor do alimentador, a corrente no terminal 3 circula do terminal 1,


através de um fio azul-claro (460) para o pino 30 do painel de instrumentos. O painel de
instrumentos retém a corrente no pino 5. Se houver corrente no pino 5, a corrente é
enviada ao pino 18 através de um fio azul-claro (467) para o solenóide da embreagem
do alimentador energizando-o. A corrente da embreagem do alimentador é alimentada
através do interruptor do separador que deve estar conectado para acoplar a
embreagem do alimentador.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 188
SISTEMA ELÉTRICO

CONTROLES DA EMBREAGEM DO ALIMENTADOR E DO


SEPARADOR
(Consulte a ilustração na página 159)
Este sistema permite a operação do mecanismo de acionamento do alimentador, da
plataforma segadora e do acionamento do molinete só quando o operador está
sentado. Se o operador levantar-se do banco por mais de 7 segundos, o alimentador,
RTC e o molinete são automaticamente fechados, permanecendo assim até serem
restabelecidos. Também, o autonivelador opcional (Inclinação da plataforma segadora),
o controle automático de altura da plataforma segadora e o controle automático de
altura da plataforma segadora e o controle de flutuação são desativados.
Para restabelecer o acionamento do alimentador, RTC, altura automática da plataforma
segadora, flutuação e acionamento do molinete, o operador deve estar sentado, com o
motor funcionando. Mova o interruptor da embreagem do alimentador para a posição
OFF e, a seguir, retorne-o para a posição “ON” para reconectar as funções, do
mecanismo de acionamento do alimentador, do molinete e outras funções.

“Reversão” do Interruptor do Alimentador


Geral
O uso de um reversor do alimentador permite ao operador descarregar com facilidade e
segurança um alojamento do alimentador obstruído se sair da cabine. O circuito de
reversão do alimentador consiste dos seguintes componentes: interruptor do
alimentador, relé do reversor do alimentador, motor do reversor do alimentador e todos
os fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
Da bateria, a corrente é conectada ao terminal B do solenóide do motor de partida do
reversor do alimentador por um cabo vermelho “0000”. Outro fio vermelho alimenta a
corrente direto da bateria ao relé do reversor do alimentador.
A corrente B + é alimentada através do relé de pressão do óleo do motor sendo, então,
alimentada através de um fio vermelho (139) ao fusível nº19, de 10 A. A corrente então
circula através de um fio vermelho (445) para o pino 49 do módulo de retroalimentação
(conector 13). A corrente é então enviada através do pino 56 do módulo de
retroalimentação através de um fio vermelho (445) até o terminal 4 do interruptor da
embreagem do alimentador.
O interruptor do alimentador deve ser levantado e mantido na posição de reversão. A
corrente é agora enviada do terminal 4 ao terminal 5 do interruptor do alimentador. Daí
ela é enviada através de um fio azul-claro (443) ao relé do reversor do alimentador.
Essa corrente energiza o relé do reversor do alimentador, fazendo seus contatos se
fecharem. A corrente da bateria é agora enviada através do relé do reversor do ali-
mentador ao terminal “S” do solenóide do motor de partida do reversor do alimentador.
Essa alimentação positiva energiza o solenóide de partida e conecta a corrente da ba-
teria no motor do reversor que, por sua vez, gira o alimentador e a plataforma segadora
para trás.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 189
SISTEMA ELÉTRICO

72. Solenóide da embreagem do separador


73. Solenóide da embreagem do alimentador
74. Solenóide do freio de estacionamento
75. Interruptor do banco
76. Motor do reversor do alimentador
77. Relé do reversor do alimentador
78. Solenóide do acumulador
79. Interruptor do freio

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 190
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 191
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 192
SISTEMA ELÉTRICO

NOTAS

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 193
SISTEMA ELÉTRICO

INCLINAÇÃO DA PLATAFORMA SEGADORA (Field Trackerå)


(Consulte a ilustração na página 177)

Geral
Field Tracker (autonivelador) é marca registrada da H.C.C. Inc. A inclinação da
Plataforma Segadora (Field Tracker) é um dispositivo que permite que a plataforma
segadora acompanhe o contorno do terreno independentemente da máquina. À medida
que os pneus da máquina passam por locais altos e baixos num campo, um lado da
plataforma segadora pode afundar no terreno e cortar mais do outro lado. Com o
dispositivo de Inclinação da Plataforma Segadora no modo automático a distância a
partir de cada extremidade da plataforma segadora ao solo é automaticamente
igualada.

A inclinação da Plataforma é um acessório que pode ser instalado na fábrica ou no


campo e substitui a face do alimentador atual localizada entre a plataforma e a carcaça
do alimentador. Ela foi projetada de modo que todos os dispositivos originais de
conexão rápida da plataforma são mantidos inalterados. Usa-se um cilindro hidráulico
para articular entre si, em 4 graus, as duas metades da Inclinação da Plataforma
Segadora. Para isso há uma válvula eletro-hidráulica e componentes correspondentes.

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SISTEMA ELÉTRICO

INCLINAÇÃO DA PLATAFORMA SEGADORA (Field Trackerå)


(Consulte a ilustração na página 177)

Componentes Elétricos

Geral
Os principais componentes elétricos da Inclinação da Plataforma (autonivelador)
consiste do seguinte: três potenciômetros de 4 KOhms, dois potenciômetros de 10
KOhms, um potenciômetro de 50 KOhms, um potenciômetro de 2,45 KOhms, 4 relés
normais, um interruptor automático/manual, um interruptor de controle da plataforma,
um interruptor limitador do alimentador, um fusível nº 19, de 10A, um módulo de
controle da Inclinação da Plataforma e dois solenóides de inclinação de 4,6-5,2 Ohms.

Interruptor Auto/Manual
Puxe o interruptor para trás para colocar o sistema no modo manual. Ele não sentirá as
modificações no contorno do terreno lado a lado. Empurre o interruptor para frente e o
sistema sentirá as modificações do contorno do terreno lado a lado. NOTA: O operador
deve estar sentado e o alimentador e o separador devem estar conectados para a
Inclinação da Plataforma funcionar no modo automático. A Inclinação da Plataforma
automática é desativada quando o interruptor do alimentador é desconectado,
entretanto, a inclinação manual ainda funcionará.

Potenciômetro de Balanceamento de 2,5 KOhms


Esse é o primeiro controle rotativo na esquerda do console de operação da Inclinação
da Plataforma. Ele pode ser usado no modo automático para nivelar lado a lado a
plataforma enquanto operando na altura de corte da lavoura e pode ser ajustado pelo
operador com a máquina em movimento. Esse potenciômetro é usado normalmente
antes da operação para “balancear” os dois potenciômetros sensores do chão com a
plataforma sobre uma superfície nivelada e plana.

Potenciômetro de Sensibilidade de 10 KOhms


Esse é o segundo controle rotativo do lado esquerdo do console de operação da
Inclinação da Plataforma. Ele é usado para ajustar quanto os potenciômetros da
plataforma segadora podem ser modificados antes que a Inclinação da Plataforma faça
um ajuste da plataforma no modo automático.

Potenciômetro de Resposta, 50 KOhms


Esse potenciômetro está localizado a direita do potenciômetro de sensibilidade no con-
sole da Inclinação da Plataforma. Ele é usado para condicionar a duração do sinal elé-
trico enviado do módulo de controle para as válvulas solenóides. A rotação no sentido
horário aumenta a resposta e, no sentido anti-horário, a diminui.

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SISTEMA ELÉTRICO

INCLINAÇÃO DA PLATAFORMA SEGADORA (Field Trackerå)


(Consulte a ilustração na página 177)

Potenciômetro de Autocentragem, 4 KOhms


Esse potenciômetro está localizado no lado dianteiro esquerdo do alimentador, perto da
plataforma segadora. Quando a plataforma é levantada acima da altura de corte
normal, o controlador a nivela usando o sinal de resistência do potenciômetro de
autocentragem como ponto de parada. Isso ocorre só no modo automático.

Potenciômetros da Plataforma Segadora, esq. e dir., 4 KOhms


Um potenciômetro está localizado em cada extremidade da plataforma segadora.
Numa plataforma segadora de milho, os separadores de fim de lavoura alojam essas
unidades. Eles são usados para sentir onde cada extremidade da plataforma está
localizada em relação ao solo.

O resto dos controles e suas funções são:

Interruptor de Levantamento Manual


Esse interruptor está localizado na alavanca de propulsão, com o interruptor de
controle da plataforma segadora. Empurrando o lado direito do interruptor deve fazer a
plataforma inclinar para a direita (sentido horário). Empurrando o lado esquerdo do
interruptor deve fazer a plataforma se inclinar para a direita (sentido anti-horário). Esse
interruptor sempre cancela o modo automático.

Interruptor Limitador do Alimentador


Trata-se de um interruptor normalmente aberto localizado no lado traseiro esquerdo do
alimentador. Ele é usado para ativar ou desativar o modo de autocentragem
dependendo da altura da plataforma segadora a partir do piso. O interruptor modifica o
sistema, do modo sensor do solo para modo autocentragem quando o interruptor
automático/manual está na posição auto e a plataforma está levantada. Esse
interruptor não tem efeito quando está na operação manual diferente da posição com
um acumulador opcional.

Módulo de Controle de Inclinação da Plataforma Segadora


Este controlador está localizado na lateral direita na cabine, debaixo do console do
operador. Ele é acessível removendo-se a tampa no console direito inferior (Consulte a
a página 3 – 17). Nada pode ter manutenção interna neste controlador.

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SISTEMA ELÉTRICO

INCLINAÇÃO DA PLATAFORMA SEGADORA (Field Trackerå)


(Consulte a ilustração na página 177)
Modo Operação Manual
Descrição
Uma fonte de corrente é recebida do relé de pressão do óleo, portanto, o motor deve
estar funcionando para alimentar potência para a Inclinação da Plataforma Segadora.
Um fio vermelho 139 alimenta a corrente para o fusível nº 19 de 10 A, para outro fio
vermelho (475) para o módulo de retroalimentação. O fio vermelho (445) então
proporciona corrente ao interruptor limitador do alimentador na traseira do alimentador
a partir do pino 50 no módulo de retroalimentação. Esse interruptor não tem efeito
operacional no modo manual. O fio vermelho/preto envia 12V ao pino 1 do módulo da
plataforma segadora do pino 55 no módulo de retroalimentação. Um fio vermelho (350)
alimenta o terminal intermediário do interruptor de inclinação manual, do fusível nº 17
de 15 A. A corrente também é alimentada para o terminal 3 nos relés de inclinação à
direita e esquerda.
Inclinação Manual à Esquerda
Para inclinar a plataforma para a esquerda, o lado esquerdo do interruptor manual é
pressionado. A corrente do terminal; central do interruptor de inclinação manual é
enviada através de um fio amarelo/vermelho para o terminal 2 do relé de inclinação à
esquerda, energizando-o. O terminal 1 nos relés de inclinação à esquerda, inclinação à
direita, ativar inclinação, centragem e balanceamento, estão todos aterrados no chassi,
através de um fio terra preto comum. A corrente então circula do terminal 3 saindo do
terminal 5 no relé de inclinação à direita através de um fio vermelho, para o pino 15
(inclinação à esquerda) no módulo de Inclinação da Plataforma Segadora. Uma
emenda no fio amarelo também envia a corrente para o pino 24 no conector da válvula
e depois segue para o solenóide de inclinação à esquerda. Os solenóides de inclinação
à direita e à esquerda compartilham um fio preto comum de aterramento no chassi. Um
fio vermelho sai do terminal 5 do relé de inclinação à esquerda, indo ao pino A de um
módulo de diodos, seguindo para o pino C por um fio verde até o solenóide da válvula
sensora de carga.
Inclinação Manual à Direita
Para inclinar a plataforma para a direita, o lado direito do interruptor manual é
pressionado. A tensão do terminal central do interruptor de inclinação manual é enviada
através de um fio amarelo/vermelho para o terminal 2 do relé de inclinação à direita,
energizando-o. O terminal 1 nos relés de inclinação à esquerda, inclinação à direita,
ativar inclinação, centragem e balanceamento, estão todos aterrados no chassi, através
de um fio-terra preto comum. A corrente então circula do terminal 3, saindo do terminal
5 no relé de inclinação à direita através de um fio vermelho para o pino 14 (inclinação à
direita) no módulo de Inclinação da Plataforma Segadora. Uma emenda no fio amarelo
também envia a corrente para o pino 19 no conector da válvula e depois segue para o
solenóide de inclinação à direita. Os solenóides de inclinação à direita e à esquerda.
compartilham um fio preto comum de aterramento no chassi. Um fio vermelho sai do
terminal 5 do relé de inclinação à direita e vai para o pino B de um módulo de diodos,
seguindo para o pino C através de um fio verde até o solenóide da válvula sensora de
carga.

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3 - 197
SISTEMA ELÉTRICO

INCLINAÇÃO DA PLATAFORMA SEGADORA (Field Trackerå)


(Consulte a ilustração na página 177)

Modo Sensor Automático do Terreno

Descrição
Para operar a Inclinação da Plataforma no modo automático o operador deve estar
sentado com a chave de partida ligada, o motor funcionando os interruptores do
separador e do alimentador em ON e a plataforma abaixada o suficiente para abrir o
interruptor ON/OFF atrás do alimentador. A corrente para o controlador eletrônico é
alimentada ao pino 1 como explicado anteriormente. A conexão livre à terra para o
módulo é um fio preto conectado no pino 16. Um fio-terra preto comum é usado para
todos os relés do sistema.

Para ativar o sistema automático, são enviados 12V ao terminal 2 do relé de ativação,
através de um fio branco conectado no solenóide da embreagem do alimentador. A
bobina do relé de ativação da inclinação é aterrada por um fio preto no terminal 1. Essa
tensão só está presente quando o solenóide da embreagem do alimentador está
energizado. Isso permite que o sistema de presença do operador desligue a Inclinação
da Plataforma Segadora se o operador estiver ausente ou se levantou do banco.

Um sinal de tensão passa do terminal 11 do controlador eletrônico, através de um fio


cinza/vermelho, do terminal 1 ao terminal 3 do relé de ativação através de um fio cor-
de-rosa. O relé de ativação de inclinação é energizado quando o solenóide do
alimentador está energizado. A corrente agora circula através dos terminais 3 ao 5 até
o terminal 13 do controlador eletrônico, através de um fio branco/laranja. Os relés de
centragem e balanceamento são desenergizados quando o sistema opera no modo
automático e sente o solo. O relé de centragem completa um conexão entre o pino 8 do
controlador eletrônico dos terminais múltiplos dos potenciômetros esquerdo e direito
através de um fio marrom/amarelo. Essa conexão é feita através dos terminais 3 e 4 do
relé de centragem. Os fios laranja/branco e azul-escuro/branco dos potenciômetros
direito e esquerdo enviam sinais para os potenciômetros de sensibilidade no console
do operador e em seguida aos terminais 7 e 9 do controlador eletrônico.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 198
SISTEMA ELÉTRICO

INCLINAÇÃO DA PLATAFORMA SEGADORA (Field Trackerå)


(Consulte a ilustração na página 177)

Modo Sensor Automático do Terreno (cont.)


O relé de balanceamento completa uma conexão entre o limpador do potenciômetro de
balanceamento e o pino 5 do controlador eletrônico através de um fio bege/branco. A
conexão através do relé é entre os terminais 3 e 4.

Quando o sistema é ativado, o controlador eletrônico usa a informação dos


potenciômetros e ajusta a folga lado a lado da plataforma segadora ativando os
solenóides da válvula de controle conforme o contorno do terreno se modifica.

Para cancelar o sistema sensor de solo, deve ocorrer o seguinte:


1. O interruptor de controle da plataforma segadora deve ser operado em qualquer
direção.
O interruptor de controle da plataforma segadora cancela qualquer condição do
sistema automático em qualquer tempo. O sistema retorna ao modo automático
ao liberar o interruptor. As conexões para a plataforma segadora então são
feitas conforme os ajustes do controle automático.

MODO AUTOCENTRAGEM (SENSOR DO TERRENO DESATIVADO)

Para desativar o sistema sensor do solo, deve ocorrer qualquer um dos seguintes:

1. A plataforma segadora deve estar levantada o suficiente para fechar o


interruptor ON/OFF do alimentador localizado no lado superior esquerdo do
alimentador. Isso fará as bobinas do relé de centragem e relé de balanceamento
ficarem energizadas quando a corrente é alimentada através de um fio
roxo/laranja ao terminal 2 desses relés. O terminal 1 das bobinas dos relés é
aterrado. A corrente se origina do interruptor EOP.

Quando o relé de centragem se energiza, o terminal 3 é conectado em 5. Isso cria uma


conexão entre o limpador do potenciômetro de autocentragem e o pino 8 do controlador
eletrônico. Ele rompe a conexão aos potenciômetros esquerdo e direito. A plataforma
segadora se nivela lado a lado com base na entrada do potenciômetro de
autocentragem.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 199
SISTEMA ELÉTRICO

INCLINAÇÃO DA PLATAFORMA SEGADORA (Field Trackerå)


(Consulte a ilustração na página 177)

Quando o relé de balanceamento se energiza muda o sinal do controle de


balanceamento direcionando a conexão através de dois resistores de 5000 Ohms. Isso
desativa o potenciômetro de balanceamento e conecta o pino 5 do controlador no
terminal C do módulo do resistor para autocentragem.

2. Se o operador deixa o banco por mais de sete segundos, o solenóide da


embreagem do alimentador desenergiza cortando a corrente para o relé de
ativação da Inclinação da Plataforma Segadora. Esse mesmo resultado ocorre
se o corte automático do alimentador desativa o solenóide da embreagem do
alimentador. A única maneira de reenergizar o modo automático de Inclinação
da Plataforma segadora é tornar a acionar o alimentador e o separador.

3. Coloque o interruptor auto/manual em manual

Quando a máquina está equipada com o mecanismo de Inclinação da Plataforma é


possível usar a característica atual de altura automática da plataforma segadora da
máquina adicionando um potenciômetro na ponta separadora central da plataforma de
milho. Esse potenciômetro é igual ao usado numa plataforma 1020.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 200
SISTEMA ELÉTRICO

INCLINAÇÃO DA PLATAFORMA SEGADORA (Field Trackerå)


(Consulte a ilustração na página 177)

Teste dos Potenciômetros


Os potenciômetros neste sistema não são todos conectados ao módulo de controle
eletrônico. Seus sinais são algumas vezes transferidos de um ponto ao outro através
de relés, resistores, etc. Portanto, é mais fácil testar cada potenciômetro
desconectando-o do chicote e isolando-o. Cada potenciômetro tem seu próprio
conector para conexão ao sistema. Os conectores são de 2, 3 e 4 pinos. Use o
esquema para determinar o caminho da fiação através do potenciômetro e teste cada
um como segue, onde aplicável.

Potenciômetros de Autocentragem, Esquerdo e Direito


O potenciômetro de autocentragem está localizado no canto dianteiro esquerdo da
carcaça do alimentador. Os potenciômetros esquerdo e direito estão localizados nas
laterais esquerda e direita da plataforma segadora.

1. Teste a resistência total do potenciômetro conectando um ohmímetro nos pinos


do fio laranja e o fio preto do conector (pino A ao pino C). O resultado deve ser
igual a 3200 – 4800 ohms.

2. Mova uma ponta de medição do ohmímetro do fio laranja para o fio verde do
conector e deixa outra ponta no fio preto (pino B ao pino C). Lentamente gire o
limpador do potenciômetro. A resistência deve aumentar uniformemente num
sentido de giro e diminuir uniformemente noutro sentido. Se houver pontos
mortos na faixa do potenciômetro, substitua a unidade. O limite inferior típico é
cerca de 250 – 600 ohms quando totalmente girado.

3. Conecte um ponta de medição no fio laranja e a outra no fio verde (pino A ao


pino B). Execute o mesmo teste do passo 2. O resultado deve ser o mesmo
exceto que a alteração de resistência será no sentido de giro oposto do teste 2.
Se houver pontos mortos na faixa do potenciômetro, substitua a unidade. O
limite inferior típico é de cerca de 0 a 350 ohms quando totalmente girável.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 201
SISTEMA ELÉTRICO

INCLINAÇÃO DA PLATAFORMA SEGADORA (Field Trackerå)


(Consulte a ilustração na página 177)

NOTA:
Os potenciômetros sensores do solo da Inclinação da Plataforma Segadora e o
potenciômetro de autocentragem são todos os mesmos. Se um dos sensores de solo
falhar, pode ser substituído pelo potenciômetro de autocentragem que não é
necessário no modo sensor do solo. O potenciômetro de altura da plataforma de milho
despigadora/segadora de grãos com sensor de solo ou potenciômetros de
autocentragem deve ser substituído.

Teste do Potenciômetro de Sensibilidade


O potenciômetro de sensibilidade está localizado no console do operador.

1. Conecte um ohmímetro nos termais 1 e 2 do conector do potenciômetro (fio


azul-escuro nos fios azuis-escuros/brancos). Gire lentamente o botão de
controle da unidade. A resistência deve aumentar uniformemente num sentido
de giro e diminuir uniformemente noutro sentido de giro. A faixa de resistência
deve variar de 0 a 10.000 ohms ¡ 10%. Se houver pontos mortos na faixa do
potenciômetro, substitua a unidade.

2. Conecte o ohmímetro nos terminais 3 e 4 do conector do potenciômetro (fio


laranja no fio laranja/branco). Execute o mesmo teste do passo 1. Resultados
devem ser iguais ao passo 1. Se houver pontos mortos na faixa do
potenciômetro substitua a unidade.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 202
SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA ELÉTRICO (TESTE DE POTENCIÔMETROS)

Teste do Potenciômetro de Resposta

O potenciômetro de resposta está localizado no console do operador.

1. Conecte um ohmímetro nos termais 1 e 2 do conector do potenciômetro (fio


azul-escuro nos fios azuis-escuros/brancos). Gire lentamente o botão de
controle da unidade. A resistência deve aumentar uniformemente num sentido
de giro e diminuir uniformemente noutro sentido de giro. A faixa de resistência
deve variar de 0 a 50.000 ohms ¡ 10%. Se houver pontos mortos na faixa do
potenciômetro, substitua a unidade.

Teste do Potenciômetro de Balanceamento


O potenciômetro de balanceamento está localizado no console do operador para
Inclinação da Plataforma Segadora.

1. Conecte as pontas de medição do ohmímetro nos terminais A e C do conector


do potenciômetro (fio laranja/azul-escuro no fio azul-escuro/amarelo). O
resultado deve ser resistência total do potenciômetro 2250 a 2750 ohms.

2. Conecte um ohmímetro nos terminais A e B do conector do potenciômetro (fio


laranja/azul-escuro no fio bege/branco). Gire lentamente o botão de controle da
unidade. A resistência deve aumentar uniformemente num sentido de giro e
diminuir uniformemente noutro sentido de giro. A faixa de resistência deve variar
de 0 a 2500 ohms ¡ 10%. Se houver pontos mortos na faixa do potenciômetro,
substitua a unidade.

3. Conecte um ohmímetro nos terminais B e C do conector do potenciômetro (fio


bege/branco no fio azul-escuro/amarelo). Execute o mesmo teste do passo 1. O
resultado deve ser o mesmo exceto que a resistência variará no sentido oposto
de giro comparada com o passo 1. Se houver pontos mortos na faixa do
potenciômetro substitua a unidade.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 203
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

CONDIÇÃO/CAUSA PROVÁVEL

1. A plataforma segadora não se inclina para nenhum lado no


modo manual.

A. Sem corrente para o interruptor manual


Verifique o fusível 19 de alimentação de corrente do chicote de controle de
altura da plataforma segadora.

B. O circuito do interruptor para válvula de Inclinação da Plataforma está


aberta.
Verifique a tensão na válvula. Repare o circuito.

C. Os solenóides da válvula de Inclinação da Plataforma Segadora não estão


operando corretamente.
Verifique as conexões no solenóides da válvula de Inclinação da plataforma
segadora.

D. Chicote não conectado.


Verifique todas as conexões do chicote.

E. O sistema hidráulico não está funcionando.


Verifique o sistema hidráulico.

F. Interruptor de controle com defeito


Substitua o interruptor.

2. A plataforma segadora não se inclina no modo manual numa


direção

A. O circuito de um pólo do interruptor está interrompido.


Verifique se o circuito tem continuidade. Verifique a conexão dos fios no
interruptor.

B. Os solenóides da válvula de Inclinação não estão operando


corretamente.
Verifique as conexões nos solenóides da válvula de Inclinação da plataforma
segadora.

C. O carretel da válvula de Inclinação da Plataforma Segadora não está


funcionado.
Verifique o carretel e as molas.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 204
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

3. A plataforma segadora não se inclina para nenhum lado no


modo automático.

A. O interruptor manual/auto não está no modo “auto”.


Pressione o lado direito do interruptor para acionar o modo “auto”

B. O modo “manual” não está funcionando corretamente


Verifique a operação do modo manual. Consulte a 1 e 2 na página anterior.

C. Chicote ou plugues desconectados.


Verifique todas as conexões e plugues.

D. O módulo de inclinação da plataforma segadora está mal aterrado.


Verifique o aterramento.

E. Sem corrente para o módulo de Inclinação da Plataforma segadora.


Verifique a alimentação de tensão para o módulo de Inclinação da Plataforma
segadora. O sistema requer 12V.

F. O interruptor do alimentador não está aberto


Ajuste ou repare o interruptor.

4. A plataforma segadora não se inclina para nenhum lado no


modo “auto”.

A. Chicote ou plugues desconectados.


Verifique todas as conexões nos chicote e plugues.

B. Os sensores estão fora de posição.


Ajuste conforme o manual do operador.

C. Sensor com defeito ou falha.


Substitua o potenciômetro do sensor.

D. Módulo de diodos com defeito.


Verifique/substitua.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 205
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

5. A plataforma segadora se inclina imediatamente para o lado ao


colocar o interruptor manual/auto em “auto” e abaixar o
alimentador para a posição de operação.

A. A fiação para um sensor está incorretamente conectada.


Verifique se o chicote para os sensores apresenta cortes e conexões incorretas.

B. Curto-circuito na fiação.
Verifique se a fiação apresenta curto-circuito.

C. Os sensores não estão na posição de operação correta.


Ajuste os sensores na orientação correta. Consulte a o Manual do Operador.

D. Sensores com defeito.


Desconecte cada sensor separadamente e verifique o resultado. Se a
desconexão de um sensor não causa inclinação no modo auto, então o mais
provável é que o sensor oposto esteja com defeito.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 206
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

6. Fusível queimado

A. Curto-circuito na fiação.
Verifique se há curto-circuito.

7. O sistema hidráulico faz a plataforma segadora se inclinar


continuamente.

A . O ajuste da sensibilidade está incorreto.


Se a inclinação contínua estiver ocorrendo em ajustes de baixa resposta, o
ajuste da sensibilidade deve ser girado no sentido anti-horário para diminuir a
sensibilidade e parar a inclinação.

B. O ajuste de resposta está muito alta.


Gire o botão de ajuste de resposta no sentido anti-horário para diminuir a
resposta.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 207
SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

8. A lavoura colhida não está sendo alimentada através do poço da


sela da plataforma segadora.

A . Folga excessiva entre a corrente do alimentador e o condutor de descarga


(caracol).
Acrescente mais um elo em cada lado da corrente transportadora do alimentador
e ajuste a folga.

9. A inclinação da plataforma segadora oscila muito devagar.

A. O ajuste de resposta está muito baixo.


Gire o botão de ajuste de resposta no sentido horário para aumentar a resposta.

B. Fluxo de óleo de alimentação muito baixo.


Verifique os orifícios de 0,032” e 0,040” nos furos de trabalho da válvula de
Inclinação da Plataforma Segadora.

C. Verifique se a face de Inclinação da Plataforma Segadora está presa.


Remova a plataforma segadora e divida a Inclinação da Plataforma Segadora
para inspecionar as corrediças plásticas. Verifique também se existem pontos
em que está ocorrendo emperramento.

D. Consulte a a seção hidráulica.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 208
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 209
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 210
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CONTROLE DO MOLINETE


(Consulte a ilustração na página 189)

Levantar e Abaixar o Molinete


Geral
Esse circuito consiste do fusível nº 17 de 15 A, interruptor de pressão do óleo do motor,
4 relés, interruptor de controle do molinete, solenóides da válvula hidráulica e todos os
fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente se origina no relé da pressão de óleo do motor quando este é posto em
movimento e forma pressão. Essa corrente é alimentada através de um fio vermelho
(139), fusível nº 17 de 15 A, que proporciona a corrente através de um fio vermelho
(350) até o terminal central do interruptor de controle do molinete. A corrente também é
alimentada através de um fio vermelho (350) aos terminais 3 do relé de avanço do
molinete, relé de abaixar o molinete, relé de levantar o molinete, relé de recuar o
molinete. Por razões de segurança, nenhuma das funções do bloco de válvulas
hidráulicas funcionará a menos que o motor esteja funcionando e haja pressão de óleo.

Levantar o Molinete
Para Levantar o Molinete
Para levantar o molinete o operador aperta e segura o lado de levantar do interruptor
de controle do molinete. Um contato no interruptor de levantamento do molinete envia
corrente de um fio azul-claro (458A) para o terminal 2 do relé de levantar o molinete
energizando-o. Os contatos internos do relé se deslocam, enviando a corrente do
terminal 3 ao 5. A corrente do terminal 5 é alimentada através de um fio azul-claro
(458) para o pino A do módulo de emendas 71. A corrente então circula de dois pinos
separados B e C do módulo de emendas. Do pino C a corrente circula através de um
fio azul-claro (458) para o pino D do módulo de diodos. A corrente pode então circular
do pino C do módulo de diodos através de um fio azul-claro (429) para o solenóide da
válvula sensora de carga energizando-o. A corrente também é enviada do pino B do
módulo de emendas ao solenóide de levantar o molinete, energizando-o. O solenóide
da válvula sensora de carga e o solenóide de levantar o molinete devem ser
energizados para levantar hidraulicamente o molinete. O solenóide de levantar e o de
abaixar o molinete contam com uma conexão de aterramento comum no chassi,
através de um módulo de emendas, com um fio preto (119).

Abaixar o Molinete
Para Abaixar o Molinete
Para abaixar o molinete o operador aperta o lado inferior do interruptor de controle do
molinete. Um contato no interruptor de levantamento do molinete envia corrente de um
fio azul-claro (453A) para o terminal 2 do relé de abaixar o molinete, energizando-o. Os
contatos internos do relé se deslocam, enviando a corrente do terminal 3 ao terminal 5.
Do terminal 5 a corrente é alimentada através um fio azul-claro (453) para o solenóide
de abaixar molinete.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 211
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CONTROLE DO MOLINETE


(Consulte a ilustração na página 189)

Avanço Recuo do Molinete (Opcional)

Geral
Esse circuito opcional consiste do fusível nº 17 de 15 A, interruptor de pressão do óleo
do motor, quatro relés, interruptor de levantamento do molinete, solenóides das
válvulas hidráulicas e todos os fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente se origina do relé da pressão de óleo do motor quando este é posto em
movimento e forma pressão. Essa corrente é alimentada através de um fio vermelho
(139), fusível nº 17 de 15 A, que proporciona a corrente através de um fio vermelho
(3500 até o terminal central do interruptor de controle do molinete. A corrente também é
alimentada através de um fio vermelho (350) aos terminais 3 do relé de avanço do
molinete, relé de abaixar o molinete, relé de levantar o molinete, relé de recuar o
molinete. Por razões de segurança, nenhuma das funções do bloco de válvulas
hidráulicas funcionará a menos que esteja funcionando e haja pressão de óleo.

Avançar o Molinete

Para Avançar o Molinete


Para avançar o molinete o operador aperta e segura o lado de avançar do interruptor
de controle do molinete. Um contato no interruptor de levantamento do molinete envia
corrente de um fio azul-claro (451 A) para o terminal 2 do relé de avançar o molinete
energizando-o. Os contatos internos do relé se deslocam, enviando a corrente do
terminal 3 ao 5. Do terminal 5 a corrente é alimentada através de um fio azul-claro (451)
para o pino A do módulo de emendas 75. A corrente então circula de dois pinos
separados B e C do módulo de emendas. Do pino C a corrente circula através de um
fio azul-claro (451) para o pino F do módulo de diodos. A corrente pode então circular
do pino C do módulo de diodos através de um fio azul-claro (429) para o solenóide da
válvula sensora de carga, energizando-o. A corrente também é enviada do pino B do
módulo de emendas ao solenóide de avançar o molinete, energizando-o. O solenóide
da válvula sensora de carga e o solenóide de levantar o cartel devem ser energizados
para avançar hidraulicamente o molinete. O solenóide de avançar e recuar o molinete
contam com uma conexão de aterramento comum no chassi, através do módulo de
emendas 72, com um fio preto (116).

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 212
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CONTROLE DO MOLINETE


(Consulte a ilustração na página 189)

Recuar o Molinete

Para Recuar o Molinete


Para recuar o molinete o operador aperta o lado inferior do interruptor de controle do
molinete. Um contato no interruptor de recuo do molinete envia corrente de um fio azul-
claro (452 A) para o terminal 2 do relé de recuar o molinete, energizando-o. Os contatos
internos do relé se deslocam, enviando a corrente do terminal 3 ao 5. Do terminal 5 a
corrente é alimentada através de um fio azul-claro (452) para o pino D do módulo de
emendas. A corrente pode então, circular de dois pinos E e F do módulo de emendas.
Do pino F a corrente circula através de um fio azul-claro (452) para o pino E do módulo
de diodos. A corrente então pode circular do pino C do módulo de diodos, através de
um fio azul-claro (429) para o solenóide da válvula sensora de carga. A corrente
também é enviada do pino E do módulo de emendas para o solenóide de avanço do
molinete energizando-o. O solenóide da válvula sensora de carga e o solenóide de
recuo do molinete devem ser energizados para recuar hidraulicamente o molinete.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 213
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CONTROLE DO CONDUTOR DE DESCARGA


(Consulte a ilustração na página 189)

O interruptor de giro do condutor de descarga está localizado na alavanca de propulsão


de múltiplas funções. Ele permite ao operador girar o condutor de descarga para fora
ou para dentro sem tirar a mão da alavanca.

Geral
Esse circuito consiste do fusível nº 17 de 15 A, interruptor de pressão do óleo do motor,
relé inclinação, relé de estender, relé de retirar, relé de ativação no condutor, relé corte
do condutor, interruptor de giro do condutor de descarga, luz-piloto do condutor de
descarga, interruptor limitador de retrair do condutor de descarga, o interruptor limitador
de estender do condutor de descarga, solenóides das válvulas hidráulicas e todos os
fios e conectores necessários para completar o circuito.

Descrição
A corrente se origina do relé da pressão de óleo motor quando este é posto em
movimento e forma pressão. Essa corrente é alimentada através de um fio vermelho
(139), fusível nº 17 de 15 A, que proporciona a corrente através de um fio vermelho
(350) até o terminal 3 do relé do condutor de descarga. A corrente então é alimentada
através de um fio vermelho (350) ao terminal 3 do interruptor de giro do condutor de
descarga. Por razões de segurança, nenhuma das funções do bloco de válvulas
hidráulicas funcionará a menos que o motor esteja funcionando e haja função de óleo.
Essa corrente é alimentada através de um fio vermelho (350) ao terminal 3 do relé de
ativação do mecanismo de descarga.

Circuito “neutro” do Condutor de Descarga


O interruptor de giro do condutor de descarga está localizado no lado direito da
alavanca de propulsão. Com o interruptor do condutor de descarga na posição “neutro”
ou “central”, a corrente pode então circular através dos terminais 2 a 3 do interruptor de
giro do condutor de descarga ao terminal 5 do interruptor de giro do condutor de
descarga. Como o interruptor está em neutro, os terminais 5 e 4 são comuns, a
corrente pode então circular do terminal 4 através do fio azul-claro (352) [ara o terminal
2 do relé de ativação de giro do condutor de descarga. O terminal 1 é aterrado no
chassi através de um fio preto (200) energizando-o. Um fio-ponte conecta os terminais
2 e 5 que mantém o relé de ativação de giro do condutor de descarga travado quando
energizado. A corrente no terminal 5 pode agora circular através de um fio azul-claro
(352) para o terminal 3 do relé de condutor de descarga, retraído para o terminal 3 do
relé de condutor de descarga estendido.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 214
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CONTROLE DO CONDUTOR DE DESCARGA


(Consulte a ilustração na página 189)

Para Estender o Condutor de Descarga (out.)


Para estende o condutor de descarga, o operador empurra o respectivo interruptor para
cima, na posição de estender “out”. Esse interruptor está localizado no lado direito da
alavanca de propulsão. A corrente no terminal 2 do interruptor de giro do condutor de
descarga pode agora circular através do terminal 1 e através de um fio azul-claro (353)
ao terminal 2 do relé de condutor de descarga estendido. Como o terminal 1 do relé é
aterrado no chassi através de um fio preto (200), fica agora energizado. A corrente no
terminal 3 pode agora circular através do terminal 5 através de um fio azul-claro (355) e
até o interruptor limitador “out” do condutor de descarga estendido (que se abre quando
o braço está totalmente aberto). A corrente pode então fluir através do interruptor
limitador de estender o condutor de descarga através de um fio azul-claro (456) até o
pino D do módulo de emenda 74. A corrente então circula para 2 pino separados E e F
do módulo de emendas. Do pino F a corrente influi através de um fio azul-claro (356)
para o pino B do módulo de diodos. A corrente pode agora, circular do pino C do
módulo de diodos através de um fio azul-claro (429) até o solenóide da válvula sensora
de carga energizando-a. A corrente também é enviada do pino E do módulo de
emendas ao solenóide de estender o condutor de carga energizando. O módulo de
diodos evita conexões múltiplas de solenóides.

O condutor de descarga se estende até que o interruptor limitador de estender o


condutor de descarga seja aberto por um suporte do cotovelo de circulação do
condutor de descarga, cortando a corrente para os solenóides. O interruptor limitador
de estender o condutor de descarga evita que a bomba hidráulica fica em alta pressão
de reserva desnecessariamente.

NOTA:
Quando o condutor de descarga sai do seu apoio, o interruptor de retirar o condutor de
descarga (normalmente aberto) se fecha provendo aterramento através de um fio azul-
claro (357) para o pino da luz-piloto de estender o condutor de descarga “unloader out”
no painel de instrumentos. O interruptor limitador de retrair o condutor de descarga
“unloader in” proporciona um passo elétrico para retornar o condutor de descarga para
a posição recolhida.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 215
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CONTROLE DO CONDUTOR DE DESCARGA


(Consulte a ilustração na página 189)

Para Retrair o Condutor de Descarga (in)


Para retrair o condutor de descarga, o operador empurra o respectivo interruptor para
cima, na posição de recolher “in”. Esse interruptor está localizado no lado direito da
alavanca de propulsão. A corrente no terminal 2 do interruptor de giro do condutor de
descarga pode agora circular através do terminal 3, de um fio-ponte até o terminal.
Como o interruptor está na posição de retrair “in” o terminal 5 é conectado do terminal
6. Um fio azul-claro (351) proporciona corrente ao terminal 2 do relé de retrair (in) o
condutor de descarga. O terminal 1 do relé é conectado através de um fio azul-claro
(357) no interruptor limitador de retrair “in” o condutor de descarga (aberto quando
totalmente recolhido). Os contatos internos do interruptor limitador de recolher “in” o
condutor de descarga se fecham completando um passo elétrico para aterramento no
chassi. Como o relé de retrair “in” o condutor de descarga está energizado, os terminais
3 e 5 são comuns. A corrente pode agora circular através de um fio azul-claro (354)
para o pino A do módulo de emendas 74. A corrente então circula de dois pinos
separados B e C do módulo de emendas. Do pino C a corrente circula através de um
fio azul-claro (357) para o pino A do módulo do módulo de diodos. A corrente pode
agora circular, do pino C do módulo de diodos através de um fio azul-claro (429) até o
solenóide da válvula sensora de carga energizando-a. A corrente também é enviada,
do pino B do módulo de emendas ao solenóide de retrair “in” o condutor de descarga
energizando-o e recolhendo-o de volta.

O condutor de descarga se retrai até repousar sobre o seu apoio e abre o interruptor
limitador de retrair “in” o condutor de descarga. Quando o interruptor limitador de retrair
“in” se abre, perde-se a conexão à terra para o relé de retrair “in” o condutor de
descarga e a luz-piloto de estender “out” o condutor de descarga desenergizando o relé
e desligando a luz. Se desenergizar o relé corta-se a corrente para o solenóide do
interruptor de retrair “in” o condutor de descarga, evitando que a bomba hidráulica fique
em alta pressão de reserva desnecessariamente.

Por Razões de Segurança


Por exemplo, se a máquina for acionada e o interruptor do condutor de descarga
estiver na posição de retrair “in” ou de estender “out”, o relé de ativação de giro do
condutor de descarga evita que o condutor de descarga se movimente. O interruptor do
condutor de descarga deve ser colocado na posição “neutra” para energizar o relé de
ativação do condutor de descarga. Então o operador pode retrair “in” ou estender ”out”
do condutor de descarga.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 216
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CONTROLE DO CONDUTOR DE DESCARGA


(Consulte a ilustração na página 189)

O circuito de conexão do condutor de descarga tem um botão localizado na parte


inferior da alavanca propulsora. O interruptor funciona da seguinte maneira:

• Para conectar eletricamente/hidraulicamente o condutor de descarga aperte e


solte o interruptor momentâneo.

• Para desconectar o condutor de descarga, torne a apertar e soltar o interruptor


momentâneo.

• Quando o condutor de descarga está conectado à luz de condutor de descarga


conectado “auger on” se ilumina e o tacômetro digital pisca “Unid” junto com a
velocidade de deslocamento ou a rotação do rotor.

Condutor de Descarga Ligada (Estendido)


O interruptor ON/OFF do condutor de descarga é um interruptor momentâneo. Para
acionar o condutor de descarga, o interruptor deve ser apertado e solto. Ao soltar e
apertar o interruptor, a corrente circula através de um fio branco/laranja até um fio azul-
claro (360) para o terminal 8 do relé de inclinação.

Relé de Inclinação no Condutor de Descarga


Esse relé só pode ser “pulsado” pelo acionamento momentâneo do interruptor do
condutor de descarga. Quando o relé de inclinação é “pulsado” permanece nessa
posição até ser pulsado novamente.

O terminal 5 do relé de inclinação é aterrado no chassi por um fio preto (200) energi-
zando assim o relé. Os contatos internos se deslocam, enviando corrente, do terminal 3
ao terminal 1. Um fio de junção azul-claro (360) no terminal 8 do relé de inclinação do
condutor de descarga envia corrente para o terminal 2 do relé de corte o condutor de
descarga. O terminal 1 está aterrado ao chassi através de um fio preto (200). Os con-
tatos internos se deslocam, tornando comuns os terminais 3 e 5.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 217
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CONTROLE DO CONDUTOR DE DESCARGA


(Consulte a ilustração na página 189)

NOTA:
Se o operador mantiver o interruptor apertado, o condutor de descarga não é acionado
porque seu relé de corte não deixa chegar corrente no solenóide da sua embreagem.
Ao soltar o interruptor, a corrente é cortada do terminal do relé de corte do condutor
tornando comuns os terminais 3 e 4 enviando assim a corrente através de um fio azul-
claro (364) para energizar o solenóide da embreagem do condutor de descarga.

A corrente é alimentada ao pino A do módulo de diodos. A corrente pode circular


através do módulo de diodos, do pino C através de um fio azul-claro (362) ao terminal 2
do relé de ativação do condutor de descarga. O terminal 1 está conectado com um fio
azul-claro (357) ao pino 11 da luz do condutor de descarga estendido “unloader out” no
painel de instrumentos. Os terminais 3 e 5 do relé de ativação do condutor de descarga
são comuns desde que o interruptor limitador de retrair condutor de descarga “unloader
in” esteja fechado, proporcionando aterramento no chassi.

Como o relé de inclinação foi “pulsado” a corrente circula do terminal 1 do mesmo,


através de um fio azul-claro (361) para o terminal 3 do relé de ativação do condutor de
descarga. A corrente também é alimentada através de um fio azul-claro (361)
emendado no terminal 3 até o pino 17 do painel de instrumentos, para proporcionar a
corrente para a luz de condutor ligado “auger on”. Os contatos internos deslocam os
terminais 3 e 5. A corrente é enviada através de um fio azul-claro (363) ao pino B do
módulo de diodos. A corrente pode então ser enviada do pino C do módulo de diodos,
através de um fio azul-claro (362) energizando o terminal 2 do relé de ativação do
condutor de descarga. A gora, quando o interruptor do condutor de descarga foi
“pulsado” a corrente no terminal 2 do relé de ativação do condutor de descarga é
perdida, o relé de inclinação mantém energizado o relé de ativação do condutor de
descarga. Esse relé é agora auto-energizado.

Condutor de Descarga Desligado (Estendido)


O interruptor ON/OFF do condutor de descarga é um interruptor momentâneo. Para
desligar o condutor de descarga, o interruptor deve ser apertado e solto. Ao apertar e
soltar o interruptor, a corrente circula através de um fio branco/laranja até um fio azul-
claro (360) para o terminal 8 do relé de inclinação do condutor de descarga. Isso
conecta os terminais 1 e 4 cortando a corrente para o relé de ativação do condutor de
descarga e a do condutor ligado “auger on” desligando, assim, o sistema.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 218
SISTEMA ELÉTRICO

CIRCUITO DE CONTROLE DO CONDUTOR DE DESCARGA


(Consulte a ilustração na página 189)

Se o condutor de descarga for retornado ao apoio com o sistema funcionado


(descarregando) ele desliga. Entretanto a luz de condutor ligado ON permanece acesa
até apertar o interruptor ON/OFF.

Condutor de Descarga Ligado (Retraído)


O condutor de descarga retrai até repousar sobre o apoio e abre o interruptor limitador
de condutor retraído “in”. Quando este interruptor se abre, perde-se a conexão à terra
de giro do condutor de descarga do terminal 1 do relé, terminal 1 de ativação do
condutor de descarga e luz de condutor estendido ao “auger out”, desenergizando o
giro do condutor de carga no relé (interrompendo o giro do condutor de descarga),
desenergizando o relé de ativação do condutor de descarga (desligando o condutor de
descarga que está girando) e apagando a luz condutor de descarga estendido
“unloader out”.

Condutor de Descarga ligado (antes de estender o condutor de


descarga)
Se o tubo descarga for estendido de volta e o interruptor ON/OFF nunca foi ciclado, a
luz de condutor de descarga ligado “unloader on” permanece iluminada. O operador
deve ciciar duas vezes esse interruptor para acionar o sistema, devido ao relé de
inclinação do condutor de descarga. Como operador não desligou o sistema, 3 e 1 do
relé de inclinação são comuns. Entretanto, antes de ativar o condutor de descarga, o
relé de inclinação deve ser “pulsado” duas vezes. A primeira vez em que for pulsado,
os terminais 4 e 1 são comuns do relé de inclinação (sem conexão do condutor de
descarga), a Segunda vez que for “pulsado” os terminais 3 e 1 são comuns no relé de
inclinação (conexão do condutor de descarga). A ação posiciona corretamente o relé
de inclinação.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 219
SISTEMA ELÉTRICO

80 Interruptor limitador, condutor de descarga retraído


81 Interruptor limitador, condutor de descarga estendido
82 Bloco de válvulas hidráulicas

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 220
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 221
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 222
SISTEMA ELÉTRICO

CONJUNTO DA VÁLVULA PRINCIPAL


FUNÇÕES DA VÁLVULA

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 223
SISTEMA ELÉTRICO

PONTOS DE ATERRAMENTO DA MÁQUINA

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 224
SISTEMA ELÉTRICO

DESIGNAÇÕES DOS FIOS ELÉTRICOS


Identificação do fio:
Cor, tamanho em mm², número impresso no isolamento.
Descrição:
Itens conectados pelo fio.
Tamanho do Tamanho do fio
Fio em mm² por bitola
0,8 mm² Bitola 18
1,0 mm² Bitola 16
2,0 mm² Bitola 14
5,0 mm² Bitola 10
Identificação
Do fio Descrição
R 2.0 103 Bloco de conexões B+ ao terminal B do interruptor da chave de
partida.
BW 1.0 115 Terra Livre.
BW 1.0 115 A
B 1.0 116 Terra no chassi para o solenóide de avanço do molinete, solenóide
de recuo do molinete, solenóide válvula sensora de carga.
B 1.0 118 Terra do interruptor de condutor de descarga retraído. Terra do
solenóide de conexão do condutor de descarga. Terra do solenóide
de conexão do separador.
B 1.0 119 Terra do terminal 2 da bobina do relé do acumulador e terminal 2
do relé do reversor do alimentador, solenóide de levantar molinete,
solenóide de abaixar molinete.
R 122 Terminal D+ do alternador para o terminal 6 do painel de
instrumentos.
R 2.0 131 B+ chaveado nos fusíveis 5 e 6.
R 0.8 132 Chave de partida para o terminal 85 do relé de potência da cabine.
R 2.0 136 Corrente do relé de acessórios do terminal 5 do relé ACC.
RW 2.0 137 Corrente do relé de ignição para os fusíveis 9, 10 e 1.
RW 2.0 138 Corrente do relé da cabine para os fusíveis 12 e 16.
RE 3.0 138 Corrente do relé da cabine para o fusível 13.
R 5.0 138 Corrente do relé da cabine para o fusível 14.
R 3.0 139 B+ do interruptor (terminal 5 do EOP) para fusível 13.
R 5.0 140 B+ não chaveado para os disjuntores 1, 2, 3 e 4.
R 1.0 152 Corrente do relé da cabine para o disjuntor 5.
R 3.0 162 B+ não chaveado para os fusíveis 1 e 2. Bloco de conexões B+
para o terminal 3 do relé de pressão do óleo do motor.
RW 2.0 176 Bateria para o terminal 3 do relé ACC.
RW 2.0 176 A B+ não chaveado para os fusíveis 3 e 4. Bateria para o terminal 3
do relé de ignição.
R 8.0 190 Bloco de conexões B+ para o terminal 30 do relé de potência da
cabine.
R 8.0 193 Terminal 87 do relé da cabine para o bloco de conexões chaveado B+.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 225
SISTEMA ELÉTRICO

BW 1.0 200 Terminal 22 do painel de instrumentos para 0 sensor de velocidade de deslocamento,


sensor de rotação do rotor, terminal A do sensor de velocidade do ventilador, sensor
de velocidade do separador do sensor de rotação do motor, sensor do bate-
dor/picador, sensor de velocidade do alimentador, interruptor de velocidade da peneira
inferior, interruptor de velocidade do elevador de grãos limpos. Interruptor de velocida-
de da peneira rotativa, terminal B do interruptor de velocidade de retrilha.
RW 1.0 200 Fusível 9 para o terminal 25 do painel de instrumentos e terminal 11 do monitor de
grãos.
RW 2.0 200 Fusível para o terminal 25 do painel de instrumentos e terminal do módulo de baixo
nível do líquido de arrefecimento.
LG 0.8 203 Terminal 3 do monitor de grãos para o terminal S do sensor da peneira superior
esquerda.
LG 0.8 204 Terminal 2 do monitor de grãos para o terminal S do sensor do rotor direito.
LG 0.8 205 Terminal 1 do monitor de grãos para o terminal S do sensor do rotor esquerdo.
R 0.8 206 Terminal 7 do monitor de grãos para o terminal V de todos os sensores.
LG 0.8 207 Terminal 4 do monitor de grãos para o terminal S do sensor da peneira superior direita.
LG 0.8 208 Terminal 8 do monitor de grãos para o terminal G de todos os sensores.
Y 0.8 215 Terminal 31 do painel de instrumentos para o terminal B do sensor de velocidade de
deslocamento.
Y 0.8 216 Terminal 40 do painel de instrumentos para o terminal A do sensor de rotação do
motor.
Y 0.8 217 Terminal 38 do painel de instrumentos para o terminal B do sensor de rotação do rotor.
Y 0.8 220 Terminal 39 do painel de instrumentos para o terminal A do sensor de do alimentador.
Y 0.8 231 Terminal D do módulo de líquido de arrefecimento baixo para a sonda de nível do
líquido de arrefecimento.
Y 0.8 233 Terminal 2 do painel de instrumentos para o emissor de nível de combustível.
LG 0.8 234 Terminal 37 do painel de instrumentos para o terminal B do sensor de rotação do
ventilador.
LG 0.8 235 Terminal 32 do painel de instrumentos ao terminal A do sensor do separador.
Y 0.8 235 Terminal 4 do painel de instrumentos para a sensor de temperatura do líquido de
arrefecimento.
LG 0.8 236 Terminal 26 do painel de instrumentos para a terminal A do sensor das peneiras
inferiores.
LG 0.8 237 Terminal 29 do painel de instrumentos para a terminal A do sensor de retrilha.
LG 0.8 239 Terminal 33 do painel de instrumentos para o terminal A do sensor do batedor picador.
LG 0.8 240 Terminal 27.do painel de instrumentos para o terminal A do sensor de rotação do
monitor de grãos limpos.
Y 0.8 235 Terminal 7 do painel de instrumentos para o terminal B do módulo de líquido de
arrefecimento baixo.
LG 0.8 241 Terminal 28 do painel de instrumentos para o terminal A do sensor da peneira rotativa.
B 1.0 255 Terra no chassi para o interruptor de pressão do óleo do motor.
Y 0.8 255 Terminal 9 no painel de instrumentos para o terminal N.O. do interruptor de pressão do
óleo do motor.
G 0.8 255 Terminal 12 do painel de instrumentos para o sensor de nível do reservatório de grãos.
Y 0.8 256 Terminal 2 do relé de pressão do óleo do motor para o terminal N.O. do interruptor da
pressão do óleo do motor.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 226
SISTEMA ELÉTRICO

G 0.8256 Terminal 10 do painel de instrumentos.


Y 0.8 257 Terminal 8 do painel de instrumentos para a interruptor de temperatura do líquido de
arrefecimento.
Y 0.8 258 Terminal 2 do interruptor do freio de estacionamento para o terminal 19 do terminal do
painel de instrumentos.
RW 1.0 260
Y 0.8 260
Y 0.8 273 Terminal 14 do painel de instrumentos para o interruptor de temperatura do óleo
hidráulico.
Y 0.8 277 Terminal 15 do painel de instrumentos para o interruptor de nível do óleo hidráulico.
B 5.0 280 Pino 2 de 3 do controlador HVAC para terra do motor do ventilador.
LB 0.8 301 Terminal 13 do painel de instrumentos para a pino 4 de 16 do controlador da plataforma
segadora.
R 1.0 350 Fusível 17 para ao interruptor liga/desliga do condutor de descarga, terminal 56B do relé
de inclinação, interruptor de levantar/abaixar a plataforma segadora, interruptor de con-
trole do molinete, avanço do molinete, recuo do molinete, terminal 3 dos relés de levan-
tar e abaixar.
LB 1.0 352 Terminal 6 do interruptor de giro do condutor de descarga para o terminal 1 da bobina
do relé de giro.
LB 1.0 353 Terminal 2 do interruptor de giro do condutor de descarga para o terminal 1 da bobina
do relé do condutor de descarga.
LB 1.0 354 Terminal A do módulo de diodos para o terminal 4 do relé de condutor de descarga
retraído.
LB 1.0 355 Terminal 5 do relé. de condutor de descarga estendido para o interruptor limitador de
condutor de descarga estendido.
LB 1.0 356 Interruptor de condutor de descarga estendido para válvula solenóide de condutor de
descarga estendido.
LB 1.0 357 Terminal 2 da bobina do relé do condutor de descarga retraído para o interruptor
limitador e pino 11 do painel de instrumentos.
LB 1.0 358 Terminal C do módulo de diodos para a solenóide da válvula sensora de carga.
LB 1.0 360 Interruptor liga/desliga para o terminal 30 do relé. de inclinação, terminal A do módulo
de diodos e terminal 1 da bobina do relé de corte do condutor de descarga.
LB 1.0 361 Terminal 56 do relé de inclinação para a pino 17 do painel de instrumentos.
LB 1.0 362 Terminal C do módulo de diodos para o terminal 1 da bobina do relé de ativação do
condutor de descarga.
LB 1.0 363 Terminal B do módulo de diodos para o terminal 54 do relé. de ativação do condutor de
descarga.
B 2.0 370 Terminal 4 do interruptor de ajuste do côncavo para a terra.
R 2.0 370 Fusível 13 para a terminal 3 do interruptor de rotação do ventilador e terminal 4 do
interruptor de rotação do rotor.
LB 2.0 371 Terminais 1 e 8 do interruptor de rotação do ventilador para o terminal A do motor de
ajuste de rotação do ventilador.
LB 2.0 372 Terminais 7e 2 do interruptor de rotação do ventilador para o terminal B do motor de
ajuste da rotação do ventilador.
LBV 2.0 373 Terminais 2 e 7 do interruptor de rotação do rotor para o terminal A do motor de ajuste
de rotação.
LB 2.0 374 Terminais 8 e 1 do interruptor de rotação do rotor para o terminal B do motor de ajuste
de rotação.
LB 2.0 375 Terminal 3 do interruptor de rotação do rotor para o interruptor limitador de aumento de
rotação.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 227
SISTEMA ELÉTRICO

LB 2.0 376 Terminal 5 do interruptor de rotação do rotor para o interruptor limitador de dimi-
nuição de rotação.
LB 2.0 377 Terminal C do módulo de diodos para o terminal 35 do painel de instrumentos.
LB 2.0 378 Terminais 1 e 8 do interruptor de ajuste do côncavo para o terminal A do motor
de ajuste do côncavo.
LB 2.0 379 Terminal 2 do interruptor de ajuste do côncavo para o terminal B do motor de
ajuste do côncavo.
LB 08 380 Terminal C do módulo de diodos para a terminal 5 do controlador da plataforma
segadora.
LB 0.8 381A Terminal A do potenciômetro de posição do côncavo para a terminal 26 do controlador
da plataforma segadora.
LB 0.8 318B Terminal B do potenciômetro de posição do côncavo para a terminal 27 do controlador
da plataforma segadora.
LB 0.8 381C Terminal C do potenciômetro de posição do côncavo para a terminal 28 do controlador
da plataforma segadora.
R 1,0 390 Fusível 5 para o terminal 5 do interruptor do freio de estacionamento e interruptor do
banco pneumático terminal 3 do interruptor dos limpadores.
LB 1.0 392 Terminal 7 do interruptor do freio de estacionamento para o interruptor do freio de
emergência.
LB 1.0 392A Interruptor do freio de emergência para o solenóide do freio de estacionamento.
LB 1.0 401 Solenóide de levantar a plataforma segadora para o pino 11 de 16 do controlador da
plataforma segadora.
LB 1.0 402 Solenóide de abaixar a plataforma segadora para a pino 15 de 16 do controlador da
plataforma segadora.
LB 0.8 407A Terminal A do potenciômetro de altura da plataforma segadora para o termina 10 de 37
do controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 407B Terminal B do potenciômetro de altura da plataforma segadora para o terminal 32 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.5 407C Terminal C do potenciômetro de altura da plataforma segadora ao terminal 19 do
controlador da plataforma segadora.
LB 1.0 408 Terminal 5 do relé de ativação da plataforma segadora e solenóides para o pino 7 de 16
do controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 409A Terminal A do potenciômetro de posição do alimentador para o terminal 1 de 16 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 409B Terminal B do potenciômetro de posição do alimentador para o terminal 2 de 37 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 409C Terminal C do potenciômetro de posição do alimentador para o terminal 6 de 37 do
controlador da plataforma segadora.
B 0.8 410A Terminal A do sensor de flutuação da plataforma segadora para o terminal 20 do
controlador da plataforma segadora.
R 08 4 10B Terminal B do sensor de flutuação da plataforma segadora para o terminal 11 de 37 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 410C Terminal C do sensor de flutuação da plataforma segadora para o terminal 33 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 410 Terminal M do interruptor automático da plataforma segadora para o pino 6 de 16 do
controlador da plataforma segadora
LB 0.8 411 Terminal L do interruptor automático da plataforma segadora para o pino 8 de 16 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 412 Terminal H do interruptor automático da plataforma segadora para a pino 5 de 16 do
controlador da plataforma segadora.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 228
SISTEMA ELÉTRICO

LB 0.8 413A Terminal A do potenciômetro de controle da posição da plataforma segadora para o pino
34 do controlador da plataforma segadora.

LB 0.8 413B Terminal B do potenciômetro de controle da posição da plataforma segadora


para o pino 7 de 37 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 413C Terminal C do potenciômetro de controle da posição da plataforma segadora para o
pino 12 de 27 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 415 Abaixar interruptor de controle da plataforma segadora para o terminal 2 de 16 do painel
de instrumentos.
LB 0.8 416A Terminal A do potenciômetro de sensibilidade da plataforma segadora para o terminal
31 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 416AB Terminal B do potenciômetro de sensibilidade da plataforma segadora para o
terminal 4 de 37 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 416C Terminal C do potenciômetro de sensibilidade da plataforma segadora para o terminal
17 do controlador da plataforma segadora .
LB 0.9 417A Terminal A do potenciômetro de velocidade de abaixamento da plataforma segadora
para o terminal 16 de 37 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.9 417B Terminal B do potenciômetro de velocidade de abaixamento da plataforma segadora
para o terminal 3 de 37 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.9 417C Terminal C do potenciômetro de velocidade de abaixamento da plataforma segadora
para o terminal 35 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.9 418A Terminal A do potenciômetro de velocidade de levantamento da plataforma segadora
para o terminal 23 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.9 418B Terminal B do potenciômetro de velocidade de levantamento da plataforma segadora
para o terminal 8 de 37 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.9 418C Terminal C do potenciômetro de velocidade de levantamento da plataforma segadora
para o terminal 36 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.9 422 Terminal 85 da bobina do relé de ativação da plataforma segadora para o terminal 3 de
16 do controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 423 Fusível 16 para o terminal 3 do relé de ativação segadora.
LB 0.8 435 Interruptor do banco para o terminal 5 do painel de instrumentos.
R 1.0 445 Fusível 19 para o módulo de retroalimentação. A cavidade 51 para o pino 1 de 16 do
Field Tracker (autonivelador)
LB 1.0 451 Terminal 87 do relé de avanço do molinete para o terminal F do módulo de diodos.
LB 1.0 451A Controle de (avanço) do molinete para o relé do terminal 1.
LB 1.0 452A Terminal 5 do relé de recuo do molinete para o terminal E do módulo de diodos.
LB 1.0 452A Controle de (recuo) do molinete para o terminal 1 do relé de recuo do molinete.
LB 1.0 453 Terminal 5 de abaixamento do molinete para o solenóide de abaixamento do molinete.
LB 1.0 453A Controle do molinete (abaixar) para o terminal 1 do relé de abaixamento do molinete.
LB 1.0 458 Terminal 5 do relé de levantamento do molinete para o terminal D do módulo de diodos.
LB 1.0 458A Controle do molinete (levantar) para o terminal 1 do relé de levantamento do molinete.
LB 0.8 460 Terminal 1 do interruptor do alimentador para o terminal 30 do painel de instrumentos.
RW 1.0 460 Fusível 20 para o pino 14 de 16 do controlador da plataforma segadora e terminal 2 do
interruptor do separador.
LB 0.8 461 Terminal 1 do interruptor do separador para o terminal 23 do painel de instrumentos .
LB 1.0 467 Terminal 18 do painel de instrumentos para o solenóide de conexão do alimentador.
LB 1.0 468 Terminal 34 do painel de instrumentos para o solenóide de conexão do separador.
LB 1.0 473 Solenóides do mecanismo de acionamento do molinete para o pino 16 de 16 do
controlador da plataforma segadora.

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3 - 229
SISTEMA ELÉTRICO

LB 0.8 475 Terminal 1 do interruptor de rotação do molinete para o pino 9 de 16 do controlador da


plataforma segadora.
LB 0.8 482A Terminal A do potenciômetro de rotação mínima do molinete para o pino 24 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 482B Terminal B do potenciômetro de rotação mínima do molinete para o pino 14 de 37 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 482C Terminal C do potenciômetro de rotação mínima do molinete para o pino 26 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 484A Terminal A do potenciômetro de velocidade do molinete para o terminal 18 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 484B Terminal B do potenciômetro de velocidade do molinete para o terminal 14 de 37 do
controlador da plataforma segadora.
LB 0.8 484C Terminal C do potenciômetro de velocidade do molinete para o terminal 25 de 37 do
controlador da plataforma segadora.
R 1.0 540 Fusível 18 para o pressurizador, interruptor de bloqueio de 3ª marcha.
LB 1.0 541 Terminal 1 do interruptor liga/desliga do eixo de tração motorizado para o solenóide do
eixo de tração motorizado.
LB 1.0 546 Interruptor de bloqueio da 3ª marcha para o terminal 5 do interruptor liga/desliga do eixo
de tração motorizado, e terminal 5 do interruptor do motor de 2 velocidades.
W 1.0 610 Fusível 12 para a bomba e interruptor de éter. Fusível 12 para o módulo de retroali-
mentação para excitação do alternador.
W1.0 622B Interruptor de partida em neutro hidráulico para a bobina do relé do motor de partida.
B640 Solenóide de éter para o conector de aterramento.
B641 Solenóide de éter para o conector de aterramento.
P 1.0 707 Interruptor de éter para o solenóide de éter.
P 2.0 707 Terminal 5 do relé das luzes de trabalho esquerdas para a lanterna traseira esquerda.
P 1.0 708 Terminal 5 do relé das luzes de trabalho esquerdas para os refletores superiores
esquerdos.
P 2.0 708 Terminal 5 do relé das luzes de trabalho direitas para a lanterna traseira direita.
B715 Terminal 5 do relé das luzes de trabalho direitas para os refletores superiores direitos.
R 1.0 715 Terra da luz do teto.
V 1.0 716 Fusível 1 para o terminal positivo da buzina.
P 2.0 721 Interruptor da porta para os interruptores da luz do teto.
P 2.0 722 Terminal 2 até 1 do interruptor das luzes de advertência para o terminal L: das luzes
baixas esquerda e direita
B 1.0 724 Terminal 1 do relé de corte dos indicadores de direção, para o terminal 8 do interruptor
das luzes de advertência, para o terminal H das luzes baixas/altas.
P 1.0 724 Terra da iluminação de fundo .
R 2.0 750 Terminal 1 do interruptor das luzes para a iluminação de fundo de todos os outros
interruptores.
B 2.0 751 Fusível 15 para o terminal 49a do interruptor dos indicadores de direção/buzina/reostato
P 0.8 752 Terra do interruptor dos indicadores de direção/buzina/reostato.
P 0.8 754 Terminal 3 do relé das luzes de advertência para o terminal 9 do interruptor das luzes de
advertência.
P 0.8 755 Terminal 6 da unidade de pisca-piscas para a luz indicadora de direção esquerda.
P 2.0 756 Terminal L do interruptor dos indicadores de direção/buzina/reostato para o terminal 3
do relé de corte dos indicadores de direção.

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3 - 230
SISTEMA ELÉTRICO

P 2.0 756A Terminal 4 do relé de corte dos indicadores de direção para a emenda com P 766A
P 2.0 757 Terminal R do interruptor dos indicadores de direção/buzina/reostato para a emenda
com P 1.0 758 e terminal 5 do relé das luzes de advertência.
P 1.0 758 Terminal 1 da unidade de pisca-piscas para o terminal 1 do relé das luzes de
advertência e terminal 1 do interruptor das luzes de advertência.
P 766A Luz-piloto traseira esquerda do terminal 5 da unidade de pisca-piscas.
P 1.0 776 Terminal 5 do relé do farol rotativo para a luz do farol rotativo.
R 3.0 782 disjuntor 1 para o terminal3 do relé das luzes de trabalho esquerdas.
R 3.0 783 Disjuntor 3 para o terminal 3 do relé das luzes de trabalho.
V 2.0 784 Terminal 5 do relé das luzes de trabalho para o refletor traseiro, reservatório de grãos e
luzes do tubo do condutor de descarga.
V 1.0 Relé de corte dos indicadores de direção para o terminal 1 da bobina do relé do refletor
lateral.
R 2.0 792 Disjuntor 4 para o terminal 3 do relé do refletor lateral.
R 3.0 792 Disjuntor 2 para o terminal 3 do relé das luzes de trabalho direitas.
V 2.0 794 Terminal 5 do refletor lateral para os refletores laterais.
V 1.0 797 Fusível 6 ao terminal 30 do relé do farol giratório.
B 5.0 800 Terminal 1 de 3 do controlador do HVAC da terra do chassi.
BW 1.0 800 Terminal 4 do controlador do HVAC para o terra livre.
RW 1.0 800 Fusível 11 para o pino 1 de 6 do controlador do HVAC.
0 0.8 803 Terminal 5 de 6 do HVAC para a embreagem do compressor do A C .
0 0.8 804 Cavidade do módulo de retroalimentação 54 para o interruptor de pressão baixa do A C,
cavidade 53 para o interruptor de pressão alta do A C, cavidade 59 do pino 12 de 12 do
controlador do HVAC e cavidade 60 para o terminal 20 do painel de instrumentos.
B 2.0 805 Terminal 2 de 6 do controlador do HVAC para o motor de válvula do calefator.
B 2.0 805 Terminal 3 de 6 do controlador do HVAC para o motor de válvula do calefator
O 0.8 806B Terminal 5 de 12 do controlador do HVAC para o terminal B do sensor da válvula do
calefator.
O 0.8 806B Terminal 8 de 12 do controlador do HVAC par ao terminal C do sensor da válvula do
calefator.
O 0.8 807 Terminal 2 do interruptor do A/C para a cavidade 41 do módulo de retroalimentação do
interruptor do A/C. Da cavidade 42 para o pino 2 de 12 do controlador do HVAC, da ca-
vidade 47 para o interruptor de pressão baixa do A/C da cavidade 48 para o interruptor
de alta pressão do A/C.
O 0.8 809B Terminal 9 de 12 do controlador do HVAC para o terminal B do potenciômetro de
controle de temperatura.
O 0.8 809B Terminal 4 de 12 do controlado do HVAC para o terminal C do potenciômetro de
controle de temperatura.
O 0.8 810 Terminal 6 de 12 do HVAC para o sensor de temperatura do evaporador.
O 0.8 811 Terminal 6 de 6 do controlador do HVAC
O 0.8 812 Terminal 7 de 12 do controlador do HVAC para o sensor de temperatura do evaporador.
R 5.0 820 Fusível 14 do motor do ventilador
O 0.8 827B Terminal 3 de 12 do HVAC para o terminal B do potenciômetro de controle de
velocidade do ventilador.
O 0.8 827C Terminal 10 de 12 do HVAC para o terminal C do potenciômetro de controle de
velocidade do ventilador.
R 1.0 830 Terminal 3 do interruptor do limpador para o terminal B do motor do limpador, de luxo
R 1.0 832 Terminal 1 do interruptor do limpador para o terminal H do motor do limpador.
O 0.8 833 Terminal 5 do interruptor do limpador para o terminal L do motor do limpador.

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3 - 231
SISTEMA ELÉTRICO

O 0.8 833 Terminal 7 do interruptor do limpador para o terminal L do motor do limpador.


BW 1.0 870 Terra para o rádio comum
RW 1.0 860 Fusível 7 para o rádio comum +
B 817 Terra para o acendedor.
RW 1.0 871 Fusível 3 para o terminal 24 do painel de instrumentos.
O 0.8 872 Falante direito do rádio +
B 0.08 872 Falante direito do rádio –
O 0.8 881 Fusível 8 para o terminal 2 do conector do pino 3 de potência auxiliar
O .8 882 Fusível 4 para o terminal 1 do conector do pino 3 de potência auxiliar
B 1.0 892 Terminal negativo da buzina para o terminal 31b do interruptor da buzina.

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3 - 232
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 233
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 234
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 235
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 236
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 237
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 238
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 239
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 240
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 241
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 242
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 243
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 244
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 245
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 246
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 247
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 248
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 249
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

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3 - 250
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 251
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 252
SISTEMA ELÉTRICO

CONECTORES

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 253
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 254
SISTEMA ELÉTRICO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


3 - 255
SISTEMA ELÉTRICO

MÓDULOS DE DIODOS DE 6 PINOS

Painel nº 17 (página 3-95)


Localizado atrás dos plugues principais da cabine abaixo do porta-copos direito. Esse
módulo de diodos tem seis pinos e é usado para enviar um sinal ao painel de instru-
mentos, ao mudar a rotação do ventilador ou do rotor.

Painel nº 43 (página 32-189)


Localizado perto do bloco de válvulas hidráulicas na lateral esquerda da máquina. Esse
módulo de diodos tem seis pinos e usa-se para enviar um sinal à válvula solenóide
sensora de carga ao usar o avanço/recuo do molinete, levantar molinete e re-
trair/estender o condutor de descarga.

MÓDULOS DE DIODOS DE 3 PINOS

Painel nº 45 (página 3-189)


Localizado atrás dos plugues principais da cabine abaixo do porta-copos direito. Esse
módulo de diodos tem três pinos e é usado para manter energizado o relé de ativação
do condutor quando a corrente é fornecida ao circuito.

Painel nº 40 (página 3-177)


Localizado atrás dos plugues principais da cabine abaixo do porta-copos direito. Esse
módulo de diodos tem três pinos e usa-se para enviar a corrente ao solenóide da vál-
vula sensora de carga, ao inclinar a plataforma segadora.

Painel nº 17 (página 3-95)


Localizado atrás dos plugues principais da cabine abaixo do porta-copos direito. Esse
módulo de diodos tem três pinos e usa-se para enviar um sinal ao módulo de controle
da plataforma segadora ao ajustar a folga do côncavo.

Painel nº 23 (página 3-113)


Localizado atrás do revestimento do teto, perto do banco de fusíveis e relés. Esse mó-
dulo de diodos tem três pinos e é o elo entre as unidades de pisca-piscas e o interrup-
tor das luzes de advertência.

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3 - 256
CHASSIS

ÍNDlCE
Objetivos 4-1
Funções básicas 4-3
Alimentação
Corrente alimentadora 4-4
Ajustes da corrente alimentadora 4-5
Tambores alimentadores 4-6
Ajustes dos tambores alimentadores 4-7
Reversor do alimentador 4-14
Cone de transição 4-16
Pás do rotor 4-18
Retrilha
Côncavos 4-20
Zeragem e nivelamento 4-22
Reposicionamento do ponto de pinçagem do côncavo 4-24
Rotor padrão 4-26
Rotor especial 4-30
Preparação do rotor especial 4-32
Reparo do rotor 4-35
Balanceamento do rotor 4-36
Polia do rotor de rotação variável 4-38
Unidade sensora de torque 4-40
Ajuste da correia do rotor 4-44
Separação
Grades separadoras 4-50
Controle de velocidade da planta 4-54
Descarga de resíduos 4-57
Diretrizes para melhorar a qualidade da palha 4-58
Sistema de Limpeza
Calha do condutor (caracol) 4-60
Ventilador de limpeza 4-62
Peneiras 4-66
Buchas do mecanismo de acionamento do agitador 4-71
Manuseio de grãos
Ajustes mecânicos 4-74
Os dez mandamentos 4-76
Identificação de perdas da colheita 4-78
Fluxo da lavoura através da colheitadeira 4-88

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


4-0
CHASSIS

Objetivos
Após concluir esta seção do manual de treinamento, o aluno estará capacitado para:

1. Entender todas as funções do chassis da máquina e como elas se interrelacionam.

2. Entender e ser capaz de explicar todos os ajustes existentes na máquina.

3. Executar corretamente a manutenção de áreas críticas da máquina.

4. Identificar todas as opções existentes e sua aplicação na máquina.

5. Entender o método sistemático de ajuste de uma colheitadeira para ter perda míni-
ma da lavoura.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


4-1
CHASSIS

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


4-2
CHASSIS

FUNÇÕES DOS COMPONENTES


Para obter a máxima produtividade da colheitadeira Axial-Flow é necessário entender
suas funções básicas. Esta seção revê as funções da máquina propriamente dita. Na
seção 5 tratamos das funções da plataforma segadora.

A produtividade de uma colheitadeira deve ser avaliada por três categorias:


1. Quantidade de grãos colhidos no campo .
2. Qualidade do grão colhido.
3. Capacidade da colheitadeira.

As duas primeiras devem ser consideradas as mais importantes ao preparar a colheita-


deira para o campo.

FUNÇÕES BÁSICAS DA COLHEITADEIRA


1. Corte e recolhimento (tratado na seção 5)
2. Alimentação
3. Trilha
4. Separação
5. Limpeza
6. Manuseio de grãos

ALIMENTAÇÃO
Após a plataforma segadora ter cortado e juntado a lavoura, esta é descarregada no
alojamento do alimentador da colheitadeira, cuja função é entregar uniformemente a
lavoura para o cone de transição da colheitadeira. O comprimento do alojamento do
alimentador é determinado pela configuração da colheitadeira. Se a máquina não tiver
coletor de pedras, esse comprimento será de 54,5 polegadas. A uniformidade da estei-
ra de lavoura no alojamento do alimentador depende do ajuste da plataforma segadora.

O fluxo da esteira da lavoura através da carcaça do alimentador pode ser modificado


tendo-se diferentes opções e fazendo-se ajustes. Estes serão tratados mais adiante na
seção de alimentação.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


4-3
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO

Corrente Alimentadora
A corrente alimentadora envia a lavoura cortada e recolhida para a área do rotor/cone
de transição. Ela é acionada por um eixo sextavado com duas rodas dentadas através
de uma polia acionada por correia, que contém uma embreagem deslizante. São usa-
dos dois tipos de correntes alimentadoras.

1. Padrão – de 6 passos (6 elos entre palhetas ) ¼” de espessura, palhetas lisas.


2. Arroz – de 8 passos (8 elos entre palhetas ) ¼” de espessura, palhetas dentadas.

A maior distância entre palhetas permite alimentação mais agressiva no tambor ali-
mentador em condições severas de alimentação como arroz. A corrente de 6 passos é
melhor para milho que necessita de mais controle devido ao seu tamanho e volume. A
corrente para arroz comprovou sua eficiência em lavouras curtas de difícil alimentação
assim como em arroz. A palheta dentada é mais agressiva do que a lisa.

NOTA:
Não use a plataforma segadora de arroz em lavouras que descascam ou quebram fa-
cilmente. Isso causa perda de grãos e possível dano dos grãos.

Cada corrente também tem uma borda de ataque ligeiramente mais alta do que a borda
traseira. A borda de ataque deve encostar na planta primeiro conforme rola ao redor do
tambor alimentador. As palhetas da corrente do alimentador são parafusadas na cor-
rente alimentadora. Não reutilize as ferragens de fixação. A ferragem que acompanha a
nova palheta deve ser instalada e apertada com 20-254 ft. lbs. Não aperte em excesso.
O comprimento depende do comprimento do alojamento do alimentador.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


4-4
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO

Ajustes da corrente alimentadora


A tensão e a localização dianteira da corrente alimentadora é ajustada avançando ou
recuando o tambor alimentador inferior. É essencial que a tensão da corrente alimenta-
dora seja correta para proporcionar uma boa alimentação e máxima vida útil da cor-
rente. Deve haver uma folga de 1/32-1/8 entre a borda de ataque da palheta da cor-
rente e a folha inferior do alimentador, com o alimentador abaixado. Para esse ajuste,
solte ambos parafusos de articulação do braço do tambor e ajuste com a haste rosca-
da. Ajuste cada lado uniformemente de modo que a corrente corra reta na carcaça do
alimentador. A ponta da palheta da corrente alimentadora não deve ter mais que 1,5
pol. de folga a partir da face do alimentador. Se essa distância for maior, resultará em
má alimentação. Em alguns casos pode ser necessário acrescentar elos á corrente
alimentadora. Ao acrescentar elos á corrente, assegure-se de que haja folga entre a
palheta e o helicóide do condutor.

NOTA:
Veja a seção 5 (plataformas segadoras) para ajustar o ângulo de face do alojamento do
alimentador e para nivelar a plataforma segadora e a colheitadeira.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


4-5
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO

Tipos de tambores

Tambor alimentador padrão


O tambor alimentador padrão está localizado na frente do alojamento do alimentador.
Ele é o apoio e guia inferior da corrente alimentadora. O tambor é suportado por dois
braços articulados, que permitem que ele flutue verticalmente. No tambor padrão, as
palhetas da corrente alimentadora sobressaem do tambor aproximadamente duas po-
legadas. Isso proporcionará uma ação de alimentação mais agressiva ao puxar o mate-
rial do condutor.

Tambor retardador de pedras, opcional


O tambor retardador de pedras está localizado na frente do alojamento do alimentador.
Esse tambor tem a mesma finalidade básica que o tambor padrão, exceto que ele foi
projetado para dar proteção contra as pedras. Esse tambor tem duas áreas rebaixadas
onde correm os elos da corrente alimentadora. A área rebaixada faz com que a palheta
da corrente alimentadora trabalhe quase contra a superfície do tambor. Isso protege a
corrente e a própria palheta.
A palheta da corrente sobressai da face do tambor como no tambor padrão. Por isso, o
tambor retardador de pedra não oferece uma ação de alimentação agressiva como o
tambor padrão. Ambos tambores têm diversos ajustes possíveis.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


4-6
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO

Ajustes do tambor alimentador

Batente inferior do tambor (ambos tipos de tambores )


O batente inferior do tambor pode ser ajustado em três posições. Para alto volume, ta-
manho grande (milho, girassol ) deve-se usar a posição superior. A posição inferior
deve ser usada em lavouras leves, curtas e de difícil alimentação. Se a densidade da
lavoura aumentar, a posição do tambor deve ser modificada. A colheita de material
mais pesado com o tambor na posição inferior afina a esteira de lavoura no alimenta-
dor. Isso pode causar danos aos grãos, perdas devido ao descascamento, possível
entupimento e limitar a capacidade da colheitadeira. Para ajustar o tambor para cima e
para baixo, solte o parafuso-batente do tambor inferior (um de cada lado), mova o tam-
bor para a posição desejada e aperte os parafusos. Sempre que a posição do tambor
for modificada, a tensão da corrente alimentadora deve ser verificada e reajustada, se
necessário.

Para lavoura pesada (milho)


Para lavoura média
Para lavouras difíceis de alimentar

NOTA :
Ajuste sempre os batentes inferiores na
mesma posição em ambos lados do ali-
mentador

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4-7
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO
AJUSTE DO TAMBOR COM RETARDADOR DE PEDRAS

NOTA :
Sempre ajuste os blocos de ajuste do retardador
de pedras em ambos lados do alimentador
na mesma posição.

NOTA :
Se equipado com um tambor retardador de pedras e coletor de pedras, o bloco do re-
tardador de pedras deve ser posicionado na posição superior para permitir que as pe-
dras entrem no alimentador e fiquem expostas ao coletor de pedras. Falha em fazer
isso pode causar dano da corrente alimentadora.

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4-8
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO
Ajustes do tambor alimentador

Batente superior do tambor (tambor padrão)


São usados dois blocos de metal quadrados localizados nas laterais dianteiras superio-
res do alimentador para limitar o movimento de flutuação do tambor alimentador. Tipi-
camente eles são ajustados para flutuação máxima. Isso proporciona a alimentação
correta e deixa espaço para o chumaço ocasional de material passar sem entupir.

Batente superior do tambor (tambor retardador de pedras)


O tambor retardador de pedras é projetado para deter uma pedra entre a face do tam-
bor e o fundo do alojamento do alimentador. Se o alojamento do alimentador estiver
equipado com o retardador de pedras tem um suporte extra para evitar danos. Quando
a pedra se aloja entre a palheta do alimentador e o fundo da carcaça do alimentador a
embreagem deslizante desta deve deslizar. O tamanho da pedra que está sendo para-
da pelo tambor é controlado pela posição do batente superior do tambor, o qual pode
ser ajustado numa das quatro posições possíveis. Quanto mais baixo o tambor for
ajustado, maior a proteção contra pedras. O batente do tambor retardador de pedras
consiste de dois blocos de ajuste quadrados com um furo central. Girando o bloco de
ajuste ao redor do furo roscado podem ser selecionados as quatro posições de flutua-
ção. Assegure-se de que ambos os blocos de ajuste estejam igualmente ajustados.

NOTA:
Quando maior a proteção contra pedras, menor a capacidade de lavoura do alimenta-
dor, porque a flutuação superior é limitada e, portanto a quantidade de lavoura que
pode passar sob o tambor alimentador.

Todas as colheitadeiras série 2300 contam com uma embreagem de deslizamento para
evitar danos ao alojamento do alimentador. O torque da embreagem deslizante em
máquinas sem coletor de pedras deve ser ajustado entre 450-550 ft. Ibs. As colheita-
deiras com coletor de pedras devem ser ajustadas entre 550-650 ft. Ibs. O ajuste inicial
das molas da embreagem de deslizante é 2,2 pol. (55 mm).

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4-9
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO
CONSOLE DIREITO

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


4 - 10
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO

Reversor do alimentador
Se o alimentador ou a plataforma segadora ficarem obstruídos, podem ser desobstruí-
dos com o reversor do alimentador. O reversor consiste de um motor de partida de alto
torque na lateral dianteira esquerda da máquina logo atrás do alojamento do alimenta-
dor. Ele está conectado no eixo de acionamento principal do alimentador por meio de
um conjunto de corrente e roda dentada. Para operar o sistema, primeiro levante ao
máximo o molinete da plataforma segadora usando a plataforma de grãos. Isso levanta
o condutor transversal permitindo a expulsão do tampão de obstrução. Levante e mova
para trás o interruptor de engate do alimentador. Opere o reversor em incrementos
muito pequenos. O toque de início de movimento do motor elimina o tampão. Isso tam-
bém reduz a carga das baterias quando o sistema é operado dessa maneira.

Quando a plataforma segadora e o alimentador forem desobstruídos desligue o motor e


retire a chave de partida. A seguir divida o tampão em partes menores para não obs-
truir a máquina ao tentar acioná-la novamente. Verifique também a plataforma segado-
ra e o alimentador para certificar-se de que não ocorreu dano.

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4 - 11
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO
CONE DE TRANSIÇÃO

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4 - 12
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO
Cone de transição
O cone de transição está localizado diretamente atrás do alojamento do alimentador ou
do coletor de pedras na frente da gaiola do rotor. Ele contém pás direcionais fixas que
trabalham junto com as pás do rotor para executar três importantes funções:

1. A esteira de plantas é dividida em esteira menores e mais finas .


2. A esteira de plantas é acionada em movimento giratório para trás.
3. A esteira de plantas é gradualmente acelerado até a velocidade de trilha.

O cone de transição, junto com o colchão de plantas mais espesso produzido pelo alo-
jamento do alimentador são duas razões de aumento da qualidade do grão. Com o
cone e transição, a mudança de impacto de alta velocidade do grão contra ao metal é
altamente aumentada.

Há dois tipos de cones de transição:

PADRÃO
Usa-se o cone padrão em todas as colheitadeiras exceto as de arroz. Ele tem cinco
seções soldadas juntas formando um cone e é feito de aço 1040 de 1/8” de espessura .

ARROZ
O cone para arroz é construído de uma peça inteiriça de aço AR-2355 estriado em for-
ma de cone e soldado uma vez. Esse material é muito resistente à ação abrasiva do
arroz. Esse cone vai em todas as colheitadeiras de arroz ou pode ser solicitado no lu-
gar do cone padrão para colheitadeiras de grãos ou de milho.

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4 - 13
CHASSIS

ALIMENTAÇÃO

Pás do rotor
As três pás do rotor estão localizadas dentro do próprio cone de transição. Elas são
soldadas na seção frontal do rotor e giram solidárias com ele. As pás do rotor traba-
lham junto com o cone de transição para executar as três funções mencionadas na pá-
gina anterior.

Cada pá tem uma barra de desgaste soldada na borda dianteira. Há dois tipos de bar-
ras de desgaste:

1. A barra padrão
2. A barra cromada

A barra de desgaste padrão é temperada. A cromada é padrão em colheitadeira equi-


pada com rotor especial. Se as pás do rotor forem removidas do rotor, assegure-se de
reparar ou substituir o conjunto completo , para manter o balanceamento do rotor.

Uma outra vantagem das pás do rotor é sua capacidade de aspirar o ar com a lavoura.
Essa sucção aspira o pó e o material leve para dentro do alojamento do alimentador
proporcionando uma área de alimentador muito mais limpa do que numa colheitadeira
convencional. A visibilidade é muito melhor especialmente em neblina e à noite.

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4 - 14
CHASSIS

TRILHA
CONTROLE E AJUSTES

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4 - 15
CHASSIS

Tipos de côncavo
Como regra geral, 100% da trilha e 90% da separação devem ser completadas na
área do côncavo. Após a planta ter saído do cone de transição, entra na parte dianteira
da área da gaiola do rotor. A primeira metade dessa gaiola contém três seções do côn-
cavo. Os côncavos são usados para segurar o material da lavoura na gaiola do rotor o
tempo suficiente para ser totalmente trilhado. Os côncavos também permitem que os
grãos se separem no sistema de limpeza após a trilha. Diferentes tipos de côncavos
estão disponíveis para modificar o tempo de permanência do material na gaiola.

Côncavos de arame pequenos


Espessura do arame de 3/16” com um espaçamento aproximado de 3/16” entre os
arames. Esse tipo mais comum usado em pequenas lavouras de grãos.

Côncavos de arame grandes


Espessura do arame de ¼” com um espaçamento aproximado de ½” entre os arames.
Esse é o tipo mais comum usado para milho, soja e arroz .

Os côncavos são suportados por um tubo de aço e uma série de parafusos que co-
nectam a uma estrutura móvel á esquerda. Os côncavos são facilmente modificados
removendo quatro parafusos por côncavo na esquerda e girando o tubo de trava para
baixo na direita.

A posição do côncavo pode ser modificada pressionando o interruptor de ajuste do


côncavo no console direito na cabine. Os côncavos podem ser ajustados manualmente
se necessário usando uma catraca equipada com um soquete de ¾”. Com ela se ajusta
a folga entre o rotor e os côncavos. A trilha de passes múltiplos permite um ajuste mais
relaxado do que numa colheitadeira convencional. Não é preciso ajustar continuamente
o côncavo de uma colheitadeira Axial Flow. O côncavo de três seções permite que o
operador faça o ajuste fino da capacidade de trilha da máquina usando diferentes com-
binações na mesma máquina. É essencial que o conjunto correto ou uma combinação
de côncavos seja usada de acordo com a lavoura que estiver sendo escolhida. Siga as
recomendações feitas no Manual do Operador.

NOTA:
Em condições normais, os arames não devem ser removidos dos côncavos exceto ao
trabalhar em lavouras com qualidade de alimento.

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4 - 16
CHASSIS

TRILHA

Barra de parada do côncavo (opcional)


Em lavouras extremamente duras de trilhar, as barras de parada podem ser instaladas
em côncavos com arame de 3/16”. Elas são padrão em todas as colheitadeiras de
grãos. As barras de parada são feitas de material de ¼” que pode ser fixado nos ara-
mes dos côncavos. A instalação de diversas dessas no primeiro côncavo dá à lavoura
mais área de côncavo para atrito. Controle os resultados dessa instalação para deter-
minar se devem ser acrescentadas mais barras de parada ao segundo e terceiro côn-
cavos. Um par na área de saída da retrilha ajuda a retrilha. O condutor de retrilha des-
carrega no lado direito do terceiro côncavo.

Barras de cobertura do côncavo (opcionais)


As barras de cobertura do côncavo também estão disponíveis para os côncavos de
arame de 3/16” e ¼”. Trata-se de tiras metálicas lisas que cobrem as aberturas do côn-
cavo a instalação dessas barras faz com que o material fique mais tempo na gaiola do
rotor, proporcionando mais tempo de trilha.

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4 - 17
CHASSIS

TRILHA
ZERAGEM E NIVELAMENTO DO CÔNCAVO

Linha sólida: côncavo aberto


Linha pontilhada: côncavos totalmente fechados
Área preta: Não deve haver folga na 7a/8a barra da seção principal
do côncavo

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4 - 18
CHASSIS

TRILHA
Zeragem e Nivelamento do Côncavo
Para assegurar a trilha correta de todas as lavouras, recomenda-se zerar e nivelar o
côncavo durante a pré-entrega. Para ajustar os côncavos, proceda da seguinte maneira:
1. Coloque a caixa de engrenagens do rotor em neutro.

2. Remova os painéis de acesso do côncavo esquerdo e direito.

3. Solte os quatro parafusos-olhal no eixo de fixação direito do côncavo e articule para


baixo o tubo.

4. Remova os parafusos do côncavo central (lado esquerdo), abaixo ou sobre a calha


do condutor e remova a extensão do côncavo com o côncavo.

5. Mova para trás do eixo de fixação da posição de trabalho e aperte os quatro parafu-
sos-olhal (soltos anteriormente) no lado direito.

6. Solte as contra porcas e afrouxe os parafusos-batente do côncavo no lado da máqui-


na.

7. Gire o rotor com a mão e levante o côncavo com uma catraca equipada com um
soquete de ¾” até que apenas encoste no rotor . O rotor deve encostar no côncavo
na 7a/8a barra do côncavo (desconsidere extensão curta do côncavo). Se o côncavo
não zerar na 7a /8a barra, deve ser reposicionado. O suporte do lado direito é ajusta-
vel usando o procedimento na página 4-25. Verifique se o rotor encosta no primeiro
ou no terceiro côncavo.

8. Levante ou abaixe o côncavo do suporte até o rotor encostar no primeiro e no tercei-


ro côncavos no mesmo giro do rotor. Com isso o côncavo fica nivelado da frente para
trás.

9. Gire a haste da catraca 3/8 a ½ volta de modo que os côncavos caiam do rotor. Posi-
cione os parafusos-batente. Gire o rotor com a mão para assegurar que o rotor não
bata nos côncavos com os parafusos-batente ajustados e com os côncavos na posi-
ção fechada.

10. Afrouxe o retentor direito e reinstale o côncavo central depois aperte o retentor e toda
a ferragem referente. Gire o rotor com a mão para assegurar que não haja contato no
côncavo central.

11. Instale o painel de acesso esquerdo e alinhe a escala para posicionar o ajuste zero
no ponteiro. Uma marca feita com punção ou lima no ponteiro elimina qualquer con-
fusão sobre a exata referência do ponteiro.

12. Complete a montagem e recoloque a caixa de engrenagens do rotor.

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4 - 19
CHASSIS

TRILHA
REPOSICIONAMENTO DO PONTO DE PINÇAGEM DO CÔNCAVO

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4 - 20
CHASSIS

TRILHA

Reposicionamento do ponto de pinçagem do côncavo


Para ajustar o ponto de pinçagem do côncavo, faça o seguinte:

1. Abaixe o côncavo e afaste-o do rotor deixando uma folga aproximada de ½” entre


os côncavos e as barras de raspagem.

2. Solte os parafusos-olhal do tubo de fixação do côncavo direito e remova o côncavo


número 2. Reinstale o tubo de fixação e reparte os parafusos-olhal.

3. Solte os cinco parafusos de fixação nas placas extremas do tubo de apoio dos côn-
cavos traseiro e dianteiro.

4. Ajuste os parafusos-olhal para modificar o ponto de pinçagem entre o rotor e o côn-


cavo. Movendo-se o côncavo para a esquerda (estendendo o parafuso-olhal) faz o
ponto de pinçagem descola-se para a direita. Movendo-se o côncavo para a direita
(retraindo o parafuso-olhal) faz o ponto de pinçagem mover-se para a esquerda.
Uma volta completa da porca do parafuso-olhal faz o ponto de pinçagem mover o
côncavo aproximadamente a distância de uma barra de côncavo. A distância inicial
entre o centro do parafuso-olhal de ajuste e a borda interna do suporte que fixa o
parafuso-olhal de ajuste e a borda inteira do suporte que fixa o parafuso-olhal é de
2-1/8” (dimensão A).

NOTA:
Se os côncavos não puderem ser movidos ou se estiverem prendendo, os parafusos-
olhal de apoio do côncavo direito podem ser soltos para ajustar a libertá-los. Após fazer
o ajuste, assegure-se de que esses parafusos sejam reapertados.

5. Aperte as contraporcas nos parafusos-olhal

6. Aperte os cinco parafusos de fixação em cada placa de extremidade do tubo de


apoio do côncavo.

7. Instale o côncavo número 2.

8. Verifique o ajuste dos parafusos-batente do côncavo e o medidor.

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4 - 21
CHASSIS

TRILHA

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4 - 22
CHASSIS

TRILHA
Rotores
O rotor é a parte principal do sistema de trilha e separação. Ele está localizado dentro
de uma gaiola e apoiado por um grande mancal na frente e a carcaça de engrenagens
do rotor atrás. Seu diâmetro varia de 24” a 30” em função do modelo da máquina. O
rotor é acionado por uma grande correia e polia variável que lhe proporcionam uma
grande variedade de ajuste de velocidade. A caixa de engrenagens através da qual o
rotor é acionado tem duas faixas de velocidades . Há dois rotores disponíveis para es-
sas máquinas .

1. Rotor padrão
2. Rotor especial

Rotor padrão
O rotor padrão é uma unidade sólida com três áreas distintas. A seção do rotor, a barra
de raspagem ou seção de trilha e a seção de separação. Um rotor padrão utiliza uma
combinação de barras de raspagem retas e helicoidais na parte de trilha do rotor.
Essas barras de raspagem estão localizadas sobre a área do côncavo da gaiola do ro-
tor e trabalham com os côncavos para trilhar a lavoura. As barras de raspagem são
montadas sobre coxins de metal soldados na capa do rotor. Esses coxins posicionam
as pontas das barras de raspagem cerca de 2,5 a 3 polegadas da capa do rotor. Isso
proporciona espaço entre as barras de raspagem, que será enchido com a lavoura co-
lhida conforme ela passa pela máquina. Essa área entre as barras de raspagem per-
mite que o material colhido roce entre si, trilhando os grãos. Isso aumenta considera-
velmente a qualidade dos grãos trilhados devido a menor contato entre o metal e os
grãos.

Barras de raspagem helicoidais


As barras de raspagem helicoidais servem para trilhar a lavoura e promover o movi-
mento do material através da gaiola do rotor.

Barras de raspagem retas


As barras de raspagem retas também ajudam a trilhar mas restringem o fluxo através
da gaiola porque interrompem o padrão helicoidal das outras barras de raspagem. Isso
proporciona mais tempo para a trilha.

NOTA:
Em áreas com trigo extremamente duro de trilhar, é necessário calçar as barras de
raspagem para que fiquem exatamente na mesma distância dos côncavos. Os rotores
calçados podem ser solicitados para qualquer planta. A instalação de barras de parada
também ajudará em condições de trilha extremamente duras. Consulte informações na
página 4-21.

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4 - 23
CHASSIS

TRILHA

Rotor padrão

Barras de raspagem (cont.)


Em lavouras que trilham com facilidade como o milho e soja tem se tornado comum
remover os primeiros conjuntos de barras de raspagem retas do rotor padrão. Como a
lavoura trilha com facilidade, não há necessidade de trilhar na seção de trilha da gaiola
do rotor. A remoção dos primeiros dois conjuntos de barras de raspagem retas acelera
o movimento do material sem aumentar a rotação do rotor. Isso produzirá maior capa-
cidade em todas as lavouras fáceis de trilhar. Produzirá também palha mais longe em
trigo que trilha com facilidade. Todas as colheitadeiras de milho são construídas com
os dois primeiros conjuntos de barras de raspagem removidos.

JAMAIS remova o terceiro conjunto de barras de raspagem pois isso causará um ponto
morto no movimento da lavoura através da colheitadeira.

Para rotor padrão há barras de raspagem lisas. As barras de raspagem lisas podem ser
perdidas nas configurações helicoidal e reta. Sua principal utilização é em lavouras
grau alimento. Elas proporcionam uma ação de atrito para a trilha mas não possuem
bordas que deformam as sementes. Essas barras de raspagem podem ser obtidas
através do departamento de peças.

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4 - 24
CHASSIS

NOTAS

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4 - 25
CHASSIS

TRILHA
ROTOR ESPECIAL

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4 - 26
CHASSIS

TRILHA
Rotor especial
O rotor especial foi originalmente concebido para uso em arroz e grãos comestíveis.
Com os anos ele foi adaptado para outras culturas como milho, soja e grãos menores.
Para mudar de uma lavoura para outra, podem ser feitas alterações no rotor sem re-
movê-las da máquina. O rotor especial pode melhorar grandemente o desempenho da
máquina em lavouras úmidas como feijão e soja quando os talos não estão secos.
O rotor especial tem quatro componentes principais que lhe permitem ser preparado
para uso numa variedade de lavouras e de condições. Os componentes são : barras de
raspagem sem pontas, barras de raspagem com pontas, barras separadoras retas e
agitadores helicoidais. As barras de raspagem são posicionadas helicoidalmente ao
redor de todo o rotor. Isso força o material a mover-se através da máquina com muito
mais agressividade do que o rotor normal.
Isso é ideal para condições duras e úmidas. Cada componente do rotor especial funci-
ona de maneira diferente.
Barra de raspagem sem ponta
A barra de raspagem sem ponta é usada para trilhar a lavoura. Usa-se também como
elemento separador secundário e proporciona o movimento positivo da lavoura. Elas
podem ser intercambiadas com barras separadoras retas ou barras de raspagem com
ponta na traseira do rotor.
Barra de raspagem com ponta
A barra de raspagem com ponta é usada para mover a lavoura através da máquina. Ela
também pica a planta para evitar que fique presa. Essas barras são normalmente pa-
rafusadas na metade traseira do rotor. Usam-se como equipamentos padrão em roto-
res para arroz mas podem ser intercambiadas com barras separadoras retas e barras
de raspagem sem ponta. A barra de raspagem com ponta proporciona separação efeti-
va assegurando que todo o material colhido seja picado e movimentado positivamente
através da área de separação.
Barra separadora reta
A barra separadora reta é usada para separar o grão da lavoura. Essa barra requer
duas placas de montagem para ser instalada no rotor. Ela faz a esteira de plantas ser
agitada permitindo a separação das sementes do resíduo com mais facilidade. É usada
principalmente em grão de alta produção para evitar perdas pelo rotor. As placas de-
vem ser instaladas como conjuntos completos para manter o balanceamento do rotor.
Elas não são recomendadas para lavouras muitos verdes.
Barra agitadora helicoidal
Esse elemento é usado bem atrás do motor para sacudir o materila que está sendo
descarregado. O agitador acompanha o padrão helicoidal das posições da barra de
raspagem e requer duas placas de montagem de barra de raspagem para ser instalado
no rotor.

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4 - 27
CHASSIS

TRILHA

Rotor especial (preparação)


Nos últimos anos aumentou o número de rotores especiais por todo o país. A decisão
se um cliente necessita de um rotor secundário deve ser bem analisada. O rotor espe-
cial é melhor para um cliente que colhe em condições predominantemente úmidas, du-
ras ou com muito mato. O cliente deve estar preparado para gastar mais tempo afinan-
do o rotor especial com um rotor padrão na primeira partida. Como o rotor especial é
mais agressivo em termos de movimentação da lavoura, o cliente deve entender como
a máquina trabalha para operá-la com sucesso. O rotor especial pode ser operado com
sucesso em praticamente todas as lavouras.

Sugestão de configuração inicial para as principais culturas

Milho/soja
Instale ambos conjuntos de barras separadoras retas e o conjunto de aletas direcionais
sobre a área da grade para a posição lenta. Em material verde ou soja de talos verdes,
mova as aletas na área da grade para a posição avançada (rápida) se estiver ocorren-
do congestão. Se a congestão persistir, remova o conjunto traseiro de barras separado-
ras retas e reinstale duas barras de raspagem simples para cada barra reta removida.
Após essa modificação, controle o resultado. O ruído típico de congestionamento deve
desaparecer. Observe se há perda potencial pelo rotor em grãos de alta produção (150
bushel/acre e acima). Se isso estiver ocorrendo e a máquina ajustada como sugerido,
experimente uma velocidade de deslocamento diferente. Os agitadores helicoidais de-
vem ser montados na traseira do rotor. Não remova os agitadores do rotor.

Milho/feijão
Comece com todas as barras sem pontas e acrescente barras separadoras retas na
área da grade se a perda pelo rotor torna-se problemática com o milho. Use as pás na
área da grade para aumentar ou diminuir a rapidez do material, conforme necessário.
Os agitadores helicoidais devem ser montados atrás do motor. Em girassol, o acrésci-
mo de 3 agitadores aumenta a velocidade á qual o refugo indesejado será descarrega-
do da traseira do rotor. Isso evita que o material sobrecarregue as peneiras inferiores.

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4 - 28
CHASSIS

TRILHA
Grãos pequenos
Use todas as barras sem ponta e um conjunto de barras separadoras retas na primeira
grade (3 barras = um conjunto para 2144/2166). Isso seria considerado metade de um
conjunto para esta máquina. Ajuste as pás na posição intermediária nos côncavos e na
posição intermediária sobre as grades. Use a rotação correta do motor e folga do côn-
cavo para trilhar e separar a lavoura. Observe o excesso de trilha e sobrecarga do sis-
tema de limpeza em material seco. Se isso estiver ocorrendo, use as pás para aumen-
tar o movimento da palha trilhada. Os agitadores helicoidais devem ser montados na
traseira do rotor.

Lavouras muito verdes


Se a lavoura é muito úmida e pegajosa, use barras sem pontas na área do côncavo e
barras com ponta na área da grade. Em condições extremas, as barras de raspagem
helicoidais também podem ser colocadas na área do côncavo; entretanto, os parafu-
sos-batente do côncavo devem ser reajustados pois as barras de raspagem com ponta
encostam no rotor num ponto anterior.

Os agitadores helicoidais devem ser montados atrás do rotor.

IMPORTANTE:
Ao ajustar a máquina de acordo com as condições da lavoura, lembre-se de fazer os
itens mais fáceis primeiro.

1. Ajuste a rotação do rotor ou a folga do côncavo antes de fazer qualquer modificação


na configuração do rotor. Ao modificar a rotação do rotor, use incrementos de 10 e
20rpm somente, depois verifique os resultados. Se não aconteceu nada perceptível,
experimente mais 10 ou 20 rpm até ocorrer uma modificação. Plantas úmidas re-
querem menos ajuste de velocidade do que materiais secos. Uma planta úmida tem
mais tração contra o rotor.

2. Ajuste as pás da grade a seguir antes de alterar a configuração do rotor.

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CHASSIS

TRILHAS
Rotor especial – Ajustes iniciais
Os ajustes de trilha, separação e limpeza da tabela abaixo são fornecidos apenas
como orientação e todos eles se referem a condições médias. Diferentes lavouras e
condições do campo podem requerem desvios dos ajustes mostrados. Use um bom
procedimento de trilha e a experiência passada para obter os desejados resultados de
separação e limpeza.

Ajuste peneira Ajuste Rota- Posição


Rotor Côncavo Sup. (pol.)(7) pen. inf. ção Tipo aleta de
Lavoura rpm Redução Indic. tipo (4) Frente Atrás (pol.) Ventil. Grade transp.
(rpm)
Cevada 800 Alta 2 SW ½ 5/8 3/8 1000 Estriada Central

Milho 500 Baixa 3-5 LW ½ 5/8 3/8 1100 Barra Tras.


600
Milho c/ 300 Baixa 3/5 LW ½ 5/8 9/16 1000 Barra Tras.
Barra 450
separad.
retas (1) (2)

Favas 300 Baixa 3-5 LW ½ 3/8 3/8 900 Barra Central


600

Linho 850 Alta 1 SW ¼ ½ 1/8 500 Estriada Central

Milho 600 Baixa 3 LW ½ ½ 5/16 1100 Barra Central

Arroz(3)(2) 850 Alta 2 LW 3/8 ½ 5/16 880 Barra Central

Soja (6) 400 Baixa 3-4 LW 5/8 5/8 3/8 1050 Barra Central
700 Alta

Trigo (1) 9000 Alta 2 SW ½ 5/8 ¼ 1050 Estriada Central

Capim(5) 600 Baixa 2-4 SW 3/8 3/8 ¼ 450 Estriada/ Central


Sólida

(1) As barras separadoras retas podem ser necessárias para colher milho que rende mais de 150 bushels por acre
(9400 Kg/ha) e em outras lavouras durante condições secas. Aumente a velocidade do ventilador para 1250 rpm
para milho úmido.
(2) Uma vez instaladas, as barras separadoras retas só precisam ser removidas para colheita de arroz e vagens
comestíveis e lavouras semelhantes.
(3) Arroz duro requer o uso de barras de raspagem com pontas na área do côncavo e área da grade. Ajuste o
indicador do côncavo no número 4 quando forem usadas barras de raspagem com pontas na área do côncavo.
(4) LW – Arame Grande (diâmetro de ¼ pol.); SW – Arame Pequeno (diâmetro de 3/16 pol.).
(5) O uso de barras sem ponta em todas as posições é recomendado para a maioria das condições de colheita de
sementes de capim. As barras com pontas podem ser úteis em lavouras extremamente úmidas. Gire o recorte
do ventilador para a posição vertical para reduzir o volume de ar.
(6) Alguns tipos de soja requerem rotações do motor de até 650 rpm.
(7) As diversas polegadas na parte dianteira da peneira superior são, por projeto, ajustadas ligeiramente mais fe-
chadas do que o resto da seção dianteira.

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CHASSIS

TRILHA
Reparo do rotor
Para ser reparado, o rotor não precisa necessariamente ser removido da máquina. En-
tretanto, a inspeção do rotor propriamente dito e a substituição de componentes fica
mais fácil com o rotor fora da máquina. É boa prática substituir todos os componentes
de uma vez. Se um conjunto de barras estiver excessivamente gasto, as outras prova-
velmente também estarão. Verifique todas as fixações das barras de raspagem quando
removidas. Limpe todo o material debaixo das barras. Verifique também a condição das
duchas de borracha no acoplamento de acionamento do rotor. Se a unidade tiver mui-
tas horas de trabalho, substitua as buchas e parafusos. Se o rotor em si estiver danifi-
cado, repare-o como segue:

Furos ou trincas podem ser reparadas como segue :

1. Remova todo o material estranho de dentro do rotor, usando um aspirador. A parte


interna do rotor é dividida em seções. Cada seção deve ser limpa para evitar dese-
quilíbrio. Isso requer que seja feito um furo que deve ser tampado com solda quan-
do o rotor estiver limpo. Cada seção pode ser identificada pela localização da solda
por pontos na capa externa do rotor.

2. Endireite eventuais ressaltos e solde as trincas.

3. Buracos maiores que não possam ser soldados podem ser cobertos com aço co-
mercial de baixo teor de carbono 0,100” a 0,125”de espessura e depois soldados.
Em reparo normal, um remendo de até 8 onças (227 g ) requererá um remendo de
igual peso soldado 180 graus do remendo original.

4. Remova todo o material estranho de sob os suportes de montagem das barras de


raspagem.

5. Verifique se todas as barras de raspagem estão corretamente montadas.

6. Verifique toda a ferragem de fixação quanto a aperto (substitua toda a ferragem


com sinais de desgaste).

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CHASSIS

NOTAS

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CHASSIS

NOTAS

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CHASSIS

TRILHA
POLIA DE ROTOR DE ROTAÇÃO VARIÁVEL (ACIONADORA)

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CHASSIS

TRILHA
Polia acionadora do rotor de rotação variável
O conjunto do eixo secundário do separador é acionado por uma correia a partir da
carcaça da PTO da colheitadeira quando o interruptor da embreagem do separador é
ligado. O conjunto do eixo secundário do separador transmite essa potência em duas
diferentes direções. Ele aciona a caixa de engrenagens do alimentador e do ventilador
de limpeza através de uma linha de acionamento e controla o mecanismo de aciona-
mento do rotor de rotação variável. Dois rolamentos de roletes cônicos numa carcaça
suportam o conjunto do eixo secundário num suporte.

Os controles do acionamento do rotor de rotação variável consistem de uma polia vari-


ável (uma metade de polia fixa e uma metade ajustável ) dois rolamentos de encosto,
um conjunto de ,luva de roda dentada de ajuste, e um motor elétrico reversível. Uma
corrente conecta o motor elétrico numa roda dentada de acionamento na luva macho
do conjunto da roda dentada de ajuste. O conjunto da roda dentada de ajuste se apoia
no eixo secundário por meio de dois rolamentos de encosto. Um botão de parada vari-
ável permite que o operador ajuste a rotação do rotor movendo a metade ajustável da
polia enquanto o conjunto da roda dentada de ajuste não gira.

Para aumentar a rotação do rotor, o operador gira eletricamente a luva macho do con-
junto da roda dentada de ajuste, desenroscando-a da luva fêmea. Isso força a luva fê-
mea a empurrar contra um rolamento de encosto que move a metade ajustável da polia
para mais perto da outra metade fixa. Conforme as duas meias-polias se aproximam,
forçam mais para fora a correia acionadora do rotor. Isso efetivamente aumenta o diâ-
metro da polia de acionamento fazendo o rotor girar mais rápido.

Para reduzir a rotação do motor, o operador conecta eletricamente a luva macho do


conjunto da roda dentada de ajuste rosqueando-a na luva fêmea. Isso libera a carga de
empuxo contra a meia polia ajustável. A carga na correia de acionamento do rotor fá-lo
puxar para baixo entre as duas metades da polia de acionamento, mantendo a metade
ajustável da polia contra o rolamento de encosto. Conforme as duas meias polias se
afastam entre si, efetivamente reduzem o diâmetro da polia de acionamento fazendo o
rotor girar mais devagar.

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CHASSIS

TRILHA

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CHASSIS

TRILHA

Unidade sensora do torque

A unidade sensora de torque está montada na traseira da caixa de engrenagens do


mecanismo acionamento do rotor . Ela está montada na polia acionada do rotor que
,por sua vez, é acionada pela polia acionadora do rotor (roldana variável ) por uma
grande correia em V. A função da unidade sensora de torque é sentir automaticamente
o torque e depois ajustar a tensão da correia em relação a carga. Quanto mais pesada
a carga mais tensão é aplicada à correia . Isso evita ou minimiza o deslizamento da
correia , aumentando sua durabilidade e reduzindo a necessidade de ajuste.

A unidade consiste de duas meias polias uma fixa e outra móvel . A polia fica sob
constante tensão de uma mola grande que é fixada por uma carcaça de seguidor de
came . A polia móvel trabalha sobre duas buchas. À medida que aumente a carga so-
bre a correia , ela puxa mais para dentro das duas meias-polias .à medida que a polia
móvel tente se mover para trás, trabalha contra a “rampa” do came . Essa “rampa” tor-
ce a polia móvel fazendo-a morder a correia aumentando , assim , a tensão da correia
e evitando o deslizamento.

A unidade sensora de torque é uma unidade reforçada que requer manutenção diária.
A unidade deve ser lubrificada cada 8-10 horas , usando-se uma graxa pura à base de
lítio . A graxa não deve conter grafite nem molibdênio. Na aplicação bombeie a graxa
até sair pelo retentor traseiro . Após engraxar , o operador deve funcionar toda a faixa
de velocidades variáveis para distribuir a graxa ao longo do eixo .

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CHASSIS

TRILHA

Serviço da unidade sensora de torque

Uma falha da unidade sensora de torque usualmente resulta em falha da correia de


acionamento do rotor . Ao substituir a correia do rotor , também é preciso inspecionar a
unidade sensora de torque quanto a possível falha . Para facilitar a remoção da correia e a
desmontagem da unidade sensora de torque , é necessário ter um compressor de mola e
parafusos. Essas ferramentas acompanham a máquina nova e usam-se para comprimir a
mola para facilitar a remoção do anel-trava . Após remover o anel-trava , solte as porcas
uniformemente até que toda a tensão da mola seja aliviada na carcaça do seguidor de
came. O ângulo da rampa do came é 34° para proporcionar um tempo em 400Ibs. Para
ajudar o came a agarrar a correia .

CUIDADO
O comprimento das molas sem carga ou expandida é de 11,5”. Não tente remover até
chegar nesse comprimento . Se a unidade empenar nas estrias , golpeie com martelo para
soltar a carcaça do seguidor de came . Após remover a mola e a carcaça do seguidor de
came , pode-se remover a meia-polia ajustável. As buchas e vedadores estão localizados
dentro da metade ajustável. O pacote P/N 1888839C2 consiste de duas buchas , três
vedadores , e um tubo de trata química Loctite 271. Durante a montagem , faça o seguinte :

1. Aplique uma leve camada de loctite na parte externa das buchas novas .
2. Monte as buchas na meia-polia .
3. Aplique graxa nas buchas .
4. Aplique um cordão de Loctite nos ressaltos dos vedadores e instale-os.
5. Aplique graxa na área entre o vedador interno e a bucha.

NOTA:
Se a metade móvel da polia não deslizar para dentro do eixo após instalar buchas novas
pode-se brunir as buchas com uma pedra de brunir até a unidade encaixe junta. Remova
só o material necessário para que a unidade se junte .

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CHASSIS

TRILHA

Sempre que uma correia de rotor é substituída, os itens a seguir devem ser verificados e
ajustados se necessário.

• Alinhamento do eixo secundário.


• Interruptor limitado dianteiro.
• Interruptor limitador traseiro.
• Tensão da correia do rotor.

Came sensor de torque de 34º

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CHASSIS

TRILHA
ALINHAMENTO DO CONJUNTO DO EIXO SECUNDÁRIO

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CHASSIS

TRILHA
Alinhamento do conjunto do eixo secundário

O alinhamento do conjunto do eixo secundário deve ser verificado e restabelecido sempre


que o conjunto for solto de sua fixação . Ele também deve ser verificado em máquina com
repetidas falhas da correia de acionamento do rotor .

1. Antes de instalar o eixo secundário na máquina , assegure-se de que a contraplaca de


descarga e o suporte do eixo secundário estejam paralelos medindo a distância nos
pontos A e B. Se necessário , ajuste a haste de apoio do eixo secundário apertando as
porcas de ajuste até que a distância nos pontos A e B seja igual. Reaperte as duas
porcas.

2. A seguir alinhe o conjunto do eixo secundário na polia sensora de torque . Posicione o


conjunto do eixo secundário de modo que a borda traseira da polia fixa no conjunto do
eixo secundário fique 3.74” da borda dianteira da polia fixa na unidade sensora de tor-
que .
3. Coloque uma régua longa contra a traseira da polia fixa no conjunto do eixo secundá-
rio. Meça nos pontos A e B na unidade sensora de torque. As dimensões nesses dois
pontos deve estar dentro de 0.060” entre si. Caso contrário, reposicione cuidadosa-
mente o conjunto do eixo secundário em seus rasgos .

NOTA
O ajuste inicial de 3,74” deve ser mantido durante essa operação .

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CHASSIS

TRILHA

Ajuste do interruptor limitador do eixo secundário (dianteiro)


Para ajustar o interruptor limitador dianteiro faça o seguinte ;

1. Acione o motor e coloque o interruptor mecanismo de acionamento do separador em


ON.

2. Feche as polias variáveis empurrando o interruptor do rotor para a posição de aciona-


mento em alta rotação , até que haja uma distância de 3-1/8”(79,4mm) entre as meias-
polias do eixo secundário nas bordas externas .

3. Mova o interruptor de acionamento do separador para OFF e remova a chave de


partida.

4. Solte o interruptor limitador dianteiro e gire o interruptor em direção à borda dentada


até ouvir o clique do interruptor.

5. Para verificar o ajuste acima , acione o motor e mova o interruptor do mecanismo de


acionamento do separador para ON. Abra as polias variáveis empurrando o interruptor
do rotor para a posição de acionamento do rotor em baixa rotação até haver uma dimi-
nuição de 100rpm na rotação do rotor .

6. Feche as polias variáveis empurrando o interruptor do rotor para a posição de aciona-


mento do rotor em baixa rotação até o motor desligar. A distância entre as meias polias
do eixo secundário nas bordas deve ser 3-1/8” (79,4mm).

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CHASSIS

TRILHA
Ajuste do interruptor limitador do eixo secundário (traseiro)
Para ajustar o interruptor limitador traseiro faça o seguinte ;
1. Acione o motor e coloque o interruptor mecanismo de acionamento do separador em
On.
2. Abra as polias variáveis empurrando o interruptor do rotor de acionamento em baixa
rotação , até que haja uma distância de 4-3/8” (111mm) entre as meias polias do eixo
secundário nas bordas externas .
3. Mova o interruptor de acionamento do separador para OFF e remova a chave de
partida.
4. Solte o interruptor limitador dianteiro e gire o interruptor em direção à borda dentada até
ouvir o clique do interruptor.
5. Para verificar o ajuste acima , acione o motor e mova o interruptor do mecanismo de
acionamento do separador para ON. Abra as polias variáveis empurrando o interruptor do
rotor para a posição de acionamento do rotor em baixa rotação até haver um aumento de
100rpm na rotação do rotor .
6. Abra as polias variáveis empurrando o interruptor do rotor para a posição de aciona-
mento do rotor em baixa rotação até o motor desligar. A distância entre as meias polias do
eixo secundário nas bordas deve ser 4-3/8” (111mm).
NOTA :
Os interruptor limitadores dianteiro e traseiro devem ser corretamente ajustados para evitar
sobrecarga no rolamento do rotor quando este funciona em alta rotação ou para evitar
bloqueio das roscas com o rotor em baixa rotação. Verifique a posição dos interruptores
limitadores após a troca do interruptor limitador ou da correia de acionamento do rotor.
Ajuste conforme necessário.

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CHASSIS

TRILHA

Ajuste da tensão da correia de acionamento do rotor

1. Verifique a posição da polia de acionamento variável. Ela deve estar na posição aberta.
Funcione o motor e mova o interruptor do mecanismo de acionamento do separador
para ON. Use o interruptor de controle de rotação do rotor para ajustar o rotor na rota-
ção mais baixa. Mova o interruptor do mecanismo de acionamento do separador para
OFF e pare o motor . Remova a chave de partida.

2. Verifique a distância entre as polias sensoras de torque nas bordas externas. A distân-
cia correta é 3-1/4” (83mm) . Se for necessário ajustar , faça o seguinte :
3. Coloque em neutro a caixa de marchas de rotor .

4. Solte os dois parafusos superior e os dois inferiores que fixam a caixa de engrenagens
de acionamento do rotor.

5. Mova a caixa de engrenagens usando o parafuso-olhal e, ao mesmo tempo , girando as


polias com a mão até que a distância entre as polias sensoras de torque nas bordas
externas seja de 3-1/4”(83mm).

6. Monte conforme necessário.

NOTA
Como a correia estica e se desgasta , é preciso reajustar quando a distância nas bordas
externas da polia sensora de torque é de 3-1/8” (79,4mm).

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CHASSIS

SEPARAÇÃO
CONTROLES E AJUSTES

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CHASSIS

SEPARAÇÃO
GRADES

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CHASSIS

SEPARAÇÃO
Grades separadoras

Após a trilha o grão deve ser separado do material que entrou na máquina . Essa Função
começa a ocorrer logo que a planta entra na gaiola do rotor. Cerca de 90% dos grãos vão
ser separados na área do côncavo da gaiola do rotor. Trata-se de uma função secundária
da seção do côncavo. Quanto mais grãos puderem ser separados aqui , mais material a
máquina pode manusear. A separação numa colheitadeira axial flow ocorre devido à força
centrífuga criada pelo giro do rotor. As partículas mais pesadas (grão) são atiradas para
fora das aberturas da gaiola do rotos na calha do condutor que fica debaixo de toda a
extensão da gaiola do rotor .

O grão que não separa na área do côncavo ,será separado da seção traseira da gaiola do
rotor , a área da grade. As grandes fornecem a agitação e as aberturas relativamente
grandes , como os côncavos , que são mantidas no lugar pela gaiola do rotor na direita e
parafusos na gaiola na esquerda. Eles são removidos do lado esquerdo da máquina
removendo os parafusos do lado esquerdo e os parafusos que fixam as grades juntas. As
grades não são ajustáveis e há três tipos delas :

1. Barra- Consiste de material de 3/8pol. Com espaçamento de1-1/4pol. Padrão em


colheitadeiras de milho e arroz . Esse tipo de grade proporciona uma agitação agressiva
da planta cortada.

2. Com rasgos ou estampas- Consiste de uma grande de superfície lisa com furos .
Padrão em todas as colheitadeiras , essas grades proporcionam um fluxo mais suave
do material com menos agitação. Esse fluxo mais suave resulta em menos quebra de
palha e menos oportunidade de sobrecarregar o sistema de limpeza. Os rasgos são
grandes para proporcionar uma separação eficiente . As barras acanaladas podem ser
usadas para cobrir parte do rasgo ou podem ser colocadas dentro de grade , para pro-
porcionar mais agitação se necessário.

3. Sólida- Consiste de uma superfície lisa sem aberturas . Desenvolvida principalmente


para colheita de girassol , a maioria dos girassóis trilha e separa completamente na
área do côncavo . A separação na área do côncavo. A separação na área da grade é
desnecessária , portanto , as grade sólidas são instaladas de modo que nenhum resí-
duo possa cair no sistema de limpeza. Elas ajudam a reduzir a carga de palhiço no sis-
tema de limpeza em qualquer condição de lavoura que proporciona separação anteci-
pada.

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CHASSIS

SEPARAÇÃO
Rotor padrão
A seção traseira do rotor padrão trabalha com as grades para proporcionar a separação
final dos grãos. O movimento de giro do rotor produz força centrífuga que separa as
partículas maiores do material colhido que sobrou . Esse sistema oferece muito mais força
de separação comparando com o sistema saca-palhas convencional .Ele também é muito
mais simples e só requer uma peça móvel.

Tipos de Barra Separadora

São usados dois tipos de barras diferentes na área de separação do rotor padrão .

1. Barra separadora reta- São padrão em todas as colheitadeiras de milho e grãos. Trata-
se de barras de metal retas e lisas parafusadas em toda a extensão da seção traseira.

2. Barras separadoras dentadas- Essas barras têm um projeto tipo “ dente de serra “ e
podem ser instaladas no lugar das barras lisas. Elas foram originalmente projetadas
para uso em milho verde apenas . Essas barras picam material conforme ele passa ,
para separar qualquer grão que permaneça no material verde. É aconselhável remover
essas barras e reinstalar as lisas em qualquer lavoura seca . Em Lavouras secas , elas
podem provocar sobrecarga do sistema de limpeza devido à sua ação agressiva . Elas
também requerem mais potência do motor para trabalhar em qualquer condição de la-
voura.

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CHASSIS

SEPARAÇÃO
Rotor Especial

A seção traseira do rotor especial está preparada para proporcionar a separação final
necessária.
O rotor especial usa os mesmos princípios de separação que o rotor padrão. A diferença
entre a área de separação do rotor padrão e o especial é o comprimento das barras
separadoras e sua configuração quando instaladas. A configuração permite no máximo seis
barras separadoras retas.

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CHASSIS

SEPARAÇÃO

Controle da velocidade da planta colhida

Um dos aspectos mais importantes do funcionamento de uma Colheitadeira Axial –flow é


ter o controle correto da velocidade do material colhido através da máquina . Essa veloci-
dade é controlada completamente pelos conjuntos de rotor e sua gaiola. Como regra geral,
o material colhido desloca-se através da máquina a mais ou menos metade da velocidade
do rotor. Esses ajustes básicos da velocidade da planta colhida ficam disponíveis ao
operador quando a máquina está devidamente equipada para a lavoura a ser colhida .

1. Rotação do rotor.
2. Folga do côncavo.
3. Posição da aleta da gaiola.

O erro mais comum é funcionar o rotor muito devagar pois ele pode ser acionado mais
rápido do que um cilindro convencional pelo seguinte:
• Os passes múltiplos sobre o côncavo permitem uma ajuste mais relaxado e/ou menos
sensível do côncavo. Isso é muito auxiliado pela profunda área de alívio entre as barras
de raspagem, que dá trilha lavoura para lavoura.

• O ajuste mais folgado permite uma rotação mais alta do rotor com menos risco de
danificar os grãos em comparação com um cilindro com ajuste apertado e crítico do
côncavo.

• A folga relaxada e velocidade mais alta do rotor permite maior capacidade com menor
risco de dano. Ao se manter a máquina com sua plena capacidade minimiza-se a perda
e os danos devido ao efeito de trilha lavoura para lavoura.

• Proprietários de colheitadeiras mais antigas tendem a ser conservadores sobre rotação


do rotor. Rotações mais baixas do rotor provocam danos, menor velocidade de deslo-
camento e capacidade reduzida . Isso ocorre porque o material fica muito tempo na
gaiola, o fluxo de lavoura é reduzido e pode ocorrer enrolamento e emperramento da
lavoura. O que pode ser percebido pelo ruído característico. A potência requerida para
funcionar a colheitadeira também aumenta quando isso ocorre. Uma rotação mais alta
do rotor requer menos potência porque o momento do rotor ajuda a mover a planta . A
separação também aumenta devido ao aumento da força centrífuga.

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CHASSIS

SEPARAÇÃO

Controle de velocidade da planta colhida


A única maneira mais fácil de aumentar ou diminuir a velocidade da lavoura é modificar a
rotação do rotor . Isso é feito pressionando o botão de rotação do motor na cabine. Esses
ajuste pode ser feito com a máquina em movimento . Ao ajustar, use incrementos de 10 e
20rpm por vez até obter o resultado esperado . Isso evita perder a rotação de operação
correta para o tipo de lavoura . Se o monitor de grãos for corretamente ajustado , o feito
da modificação da rotação do rotor pode ser observado no monitor . Se houver dúvidas ,
pare e verifique o terreno.

Uma segunda maneira de alterar a velocidade da planta colhida é ajustar a folga do


côncavo. Quanto mais relaxado ou aberto for o côncavo, mais lentamente o material
circulará através da colheitadeira. Isso ocorre porque o rotor não tem tanta tração contra o
material. A esteira de planta ficará mais espessa, Um ajuste de côncavo mais justo produz
movimento para uma determinada lavoura produzirão resultados semelhantes. Usualmente
ocorre excesso de trilha , sobrecarga do sistema de limpeza , exigências de carga excessi-
va e dano dos grãos. A faixa aceitável de folga do côncavo fica entre esses extremos e
comparada a uma máquina convencional, a faixa é muito larga.

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CHASSIS

SEPARAÇÃO

Controle da velocidade da planta colhida


Uma terceira maneira de controlar a velocidade da planta colhida é com as pás da gaiola .
As pás revestem toda a capa interna da gaiola do rotor exceto onde o côncavo e as grades
estão localizadas. Essas pás agem como uma rosca de uma porca. Conforme o rotor gira a
planta, as pás a direcionam para trás. Todas as pás sobre os côncavos e grades podem
ser avançadas ou recuadas movendo-as dentro dos rasgos. As pás sobre os côncavos
devem ser movidas individualmente, As três posições de pás de gaiolas são :

1. Meio- posição (normal)- Essa é a posição recomendada para a maioria das lavouras e
de condições. Essa posição pode ser identificada alinhando um furo na gaiola com um
furo na própria pá.

2. Inclinação para frente (rápido)- Soltando três parafusos e movendo o fundo da pá para
frente , o material colhido move-se traves da gaiola com mais rapidez. Isso pode ser útil
em situações onde o grão separa-se muito no inicio da maquina. O lixo pode ser expul-
so da máquina com mais rapidez, pois o grão já se foi. As pás permitem ajuste de velo-
cidade de áreas individuais da gaiola, pois não precisam ser movidas como conjuntos
completos.

3. Inclinação para trás (devagar) – Soltando três parafusos e movendo-se o fundo da pá


para trás , o material colhido se move através da gaiola com menos rapidez. Essa posi-
ção pode ser útil se for necessário mais tempo de trilha ou separação.

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CHASSIS

SEPARAÇÃO

Descarga de resíduos

Após o grão ter sido trilhado e separado da planta , todo o resto na parte traseira da gaiola
é lixo que é sacudido por agitadores na traseira do rotor. Após ser sacudido o material
entra no batedor , onde é atirado contra a contraplaca do capô traseiro da máquina. O
material desliza para o capô e segue até os separadores. Debaixo do batedor há uma
bandeja ajustável que deve ser colocada na posição abaixada para milho e levantada para
pequenos grãos. As máquinas de arroz têm uma bandeja batedora acionada por mola. Não
remova os agitadores rotor pois isso interrompe o fluxo de material para fora da maquina.

Um picador de palha pode operar em duas velocidades. As velocidades são ajustáveis em


função das diferentes combinações de polias . O ajuste de alta velocidade pode ser usado
parar qualquer tipo de palha ao passo que o ajuste de baixa velocidade pode ser usado
com milho.
As facas côncavas do picador devem ficar retraídas durante a colheita de milho.

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CHASSIS

SEPARAÇÃO

Diretrizes para melhorar a qualidade da palha

Devido a natureza da trilha e separação da colheitadeira Axial-Flow, os ajustes da máquina


e as condições de operação podem afetar a qualidade da palha para o enfardamento. As
diretrizes a seguir destinam-se a ajudá-lo a obter a melhor palha possível com sua máqui-
na Axial-Flow. Cada condição de campo deve ser analisada com atenção para identificar
que opções darão os melhores resultados.

Configurações Recomendadas da máquina


• Remova os dois primeiro conjuntos de barras de raspagem (se a trilha for fácil).
• Use barras separadoras lisas (sem dentes).

Rotor especial

• Remova as barras separadoras retas e instale barras de raspagem.


• Não use barras de raspagem com ponta, exceto em condições de trilha pesada.

Outros equipamentos

• Use côncavos de arame pequenos ou, pelo menos, um na posição n° 1 .


• Use grades dentadas com os canis no lado externo na posição do meio furo .
• As grades sólidas nas posições n°2 e 3 podem ser usadas se a perda de sementes não
for a questão.
• Se possível , use uma colheitadeira equipada com batedor de descarga em vez de
picador de palha

Condições de Operação

• Colheita em tempo úmido ou condição pesada, como logo de manhã ou fim de tarde.
• Corte mais o caule do que o usual .
• Remova os separadores ou , se o impacto em restolhos for o problema , deixe os discos
separados fixados e remova as pás e/ou cantoneiras .

Ajuste da colheitadeira

• Use velocidades mais lentas que o normal.


• Relaxe o uso do côncavo e, ao mesmo tempo, mantenha a trilha e separação.
• Ajuste as pás sobre as grades para a posição rápida ou à frente.
• Ajuste as pás sobre os côncavos entre a posição do meio ou rápida.
• Retraia o côncavo do picador de palha e/ou reduza a velocidade do picador .
• Ajuste o batedor do coletor de pedras em velocidade baixa (se houver)

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CHASSIS

SISTEMA DE LIMPEZA
CONTROLES E AJUSTES

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CHASSIS

SISTEMA DE LIMPEZA
CALHA DO CONDUTOR

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CHASSIS

SISTEMA DE LIMPEZA

Calha do condutor

Após a trilha e separação dos grãos da planta original eles caem na calha do condutor
localizada diretamente abaixo da gaiola do rotor . A calha do condutor movimenta os grãos
e pedacinhos de refugo para o bandejão é uma folha sólida de metal localizada em frente à
bandeja superior. É importante que a distribuição através do bandejão seja bem uniforme.

NOTA:
A distribuição dos grãos sobre a calha do condutor é influenciada por onde os côncavos
são zerados. A distribuição de grãos se concentra num lado da calha do condutor, o ponto
zero do côncavo pode ser movimentado em direção ao lado oposto da máquina para ajudar
a uniformizar a distribuição dos grãos. Os arames não devem ser removidos dos côncavos
exceto quando trabalhar com lavouras de qualidade de alimento ou condições de semente
muito úmidas.

Quando o grão é distribuído no bandejão é fixado na peneira superior. O grão é conduzido


para fora do bandejão e para dentro da peneira superior. Nesse ponto , qualquer coisa
mais leve do que o grão é levantada pelo jato de ar do ventilador de limpeza. Fixado ao
bandejão há um conjunto de dedos que possuem uma tampa aparafusada. Essa tampa
evita que o lixo caia para fora da borda do bandejão para dentro da calha condutora de
grãos limpos logo abaixo.

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CHASSIS

SISTEMA DE LIMPEZA

Ventilador de limpeza

O ventilador de fluxo cruzado está localizado abaixo e a frente das peneiras inferiores s sua
velocidade pode ser ajustada eletricamente da cabine, entre 450 e 1250 rpm.

O Ventilador tem 72 pás (36 por eixo ) mantidas por discos compostos em seis pontos . As
pás são ligeiramente avançadas para o meio. Elas não são sempre retas. Cada pá pode
ser removida separadamente se necessário. O ventilador é apoiado por dois grandes
rolamentos de esferas fixados por colares de trava. Além dos colares de trava, os rola-
mentos são fixados ao eixo do ventilador com trava química Loctite.

IMPORTANTE
O ventilador de fluxo cruzado funciona de maneira diferente em relação ao ventilador
centrífugo anterior. É importante levar em conta que o ajuste da velocidade do ventilador e
das peneiras será diferente em relação ao anterior. Use o manual do operador ou o
suplemento correto para ajustar uma máquina com este ventilador.

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CHASSIS

SISTEMA DE LIMPEZA

Características do ventilador

• É virtualmente impossível soprar o grão para fora da máquina com o ventilador de fluxo
cruzado (exceto semente de capim).

• O ventilador é muito silencioso. Não dá para ouvi-lo da cabine em velocidades de até


1250rpm

• O ventilador não succiona o palhiço e as folhas porque a área de entrada é bem larga
tornando a velocidade de entrada muito baixa. Não é necessário cobrir nem encher
eventuais furos ao redor das proteções do ventilador para poder entra nele. Se o mate-
rial não entrar no ventilador , será soprado para fora imediatamente. Entretanto , pode
se acumular muito lixo no lado de baixo das peneiras.

• Uma proteção inferior e proteção de milho são opcionais. Elas devem ser usadas com o
milho para evitar que os talos atirem material para dentro do ventilador pois eles friccio-
nam contra o fundo da máquina. Eles também evitam que as folhas aerotransportadas
desviem para dentro da área de entrada acumulando-se no lado inferior das peneiras.

• Esse ventilador pode ser usado ao colher semente de capim articulando o recorte
articulador todo para cima. Isso reduzirá quase pela metade o volume do ventilador.

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SISTEMA DE LIMPEZA

Ajustes com o ventilador de fluxo cruzado

1. A peneira inferior trabalha mais aberta que as antigas.

2. Se a máquina estiver trilhando corretamente o grão, uma amostra não muito limpa pode
geralmente ser atribuída a peneira superior ou inferior muito aberta.

3. Funcione o ventilador em velocidade alta- normalmente 100 a 150 rpm mais rápido que
o ventilador anterior na maioria as condições.

4. O ventilador proporciona um excelente padrão de ar e de velocidade atrás da peneira


superior para última limpeza. Se o material verde estiver caindo do batedor e entrando
na amostra , feche a traseira da peneira superior ligeiramente para eliminar essa condi-
ção.

5. Se os grãos estiverem caindo dentro de ventilador faça o seguinte :


• Abra a peneira inferior.
• Acelere o ventilador.

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NOTAS

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SISTEMA DE LIMPEZA

Peneiras

Quando o grão é depositado nas peneiras , se inicia o processo de limpeza final. O ventila-
dor deve suspender todas as partículas mais leves que o grão. A ação oposta da peneira
superior e da peneira inferior separa o grão de qualquer material não expulso pelo ventila-
dor. A peneira superior deve estar suficientemente aberta para que todo grão possa cair
nela. Pedaços muitos grandes que caiam através da peneira serão removidos para a
traseira da colheitadeira. O grão prossegue para a peneira inferior, cuja função é permitir a
entrada só de grãos. Qualquer pedaço maior do que um grão é removido para a traseira da
peneira inferior e descarregada no condutor de retrilha. Esses pedaços são retornados para
o lado direito do terceiro côncavo para retrilha. Uma peneira inferior muito apertada produ-
zirá retrilha excessiva. Isso pode danificar os grãos, perda e possível sobrecarga do
condutor de retrilha e do elevador da retrilha. A retrilha deve consistir só de pontas não
trilhadas. Excesso de pontas não trilhadas não deve ser atribuído à limpeza do sistema.

Tipos de peneira – Superior

1. Peneira dentada de 1-1/8”- A distância entre as pontas da palheta é igual a 1-1/8”. A


distância entre arames é igual. Ela tem uma abertura de dente rasa para limpeza de
lavouras de grãos pequenos. A abertura de peneira pode ser ajustada para limpeza em
lavouras de grãos pequenos e muito lixo. Devido a essa abertura menor, a peneira tem
menor capacidade do que outros tipos de peneiras superiores.

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SISTEMA DE LIMPEZA

2. Peneira superior para milho. 1-5/8”. Padrão em colheitadeiras de milho opcional para
arroz e grãos. A distância entre as pontas das palhetas é igual a 1-5/8”e tem uma pro-
funda abertura de dente para lavouras grandes e de alto volume. A distância entre os
arames também é de 1-5/8”. Devido á grande área aberta da peneira, ela usa mais ar e
tem maior capacidade. Essa peneira não precisa ser ajustada tão larga como as outras.
Ocorre menos entupimento com sabugos e lixo ao usar essa peneira.

3. Peneira superior Closz Slat 1-5/8 – Opcional para todas as colheitadeiras – Arame e
espaçamento das pontas de 1-5/8”mas a profundidade dos dentes é de cerca da meta-
de do desenho de palheta aberta. Trata-se de uma peneira de alta capacidade para
arroz, milho e pequenos grãos. Ela também trabalha bem em soja. Ela tem maior capa-
cidade do que a peneira de 1-1/8”.

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SISTEMA DE LIMPEZA
4. Peneira Peterson 1-1/8” – Opcional para todas as colheitadeiras. Essa peneira tem 1-
1/8” de arame para arame e dentes curvados para baixo, sendo usada predominante-
mente para capim devido ao seu excelente controle do ar. Ela pode ser completamente
.fechada, sem nenhum espaço aberto Ela pode ser muito boa para grãos pequenos
como trigo cevada. Essa peneira ajuda a remover a palha e os talos.

Há separadores laterais para uso em qualquer peneira superior e bandejão. Esse conjunto
separador evita que o material na peneira superior empilhe num dos lados.

NOTA:
Todas as peneiras anteriores são ajustáveis.

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CHASSIS

SISTEMA DE LIMPEZA
Tipos de peneiras

Peneiras inferiores
1. Peneira inferior Clotsz Slat 1-1/8”- Padrão em todas as colheitadeiras. Essa peneira
mede 1-1/8”de arame a arame, ponta, mas o espaço aberto é menor devido aos dentes
que são mais rasos.

2. Peneira inferior Closz Slat 1-5/8”- Opcional em todas as colheitadeiras – Ela tem as
mesmas medidas de arame e de dente que a de 1-5/8” e usa-se normalmente como
peneira de alto volume e alta unidade em milho.

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SISTEMA DE LIMPEZA

3. As seguintes peneiras são todas não ajustáveis, com furo redondo. Elas são usadas
principalmente para vegetais e sementes. O Manual do Operador não informa sobre sua
aplicação que, geralmente, é informada ao cliente específico.

Peneira inferior Aplicação


Furo redondo de 2,5 mm Alfafa e trevo
Furo redondo de 5 mm Sorgo em grão
Furo redondo de 10 mm Ervilha e soja
Furo redondo de 18 mm Lima e fava tipo rim.

4. A peneira inferior D-Lip pode ser adquirida através do departamento de Peças. Trata-se
de uma chapa de metal lisa com furos de 13 mm em forma de uma letra “D”. O lábio
que se estende para baixo é usado para captar e direcionar o ar a partir do ventilador de
limpeza. Ela pode ser usada em pequenos grãos como uma alternativa para uma penei-
ra ajustável.

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CHASSIS

SISTEMA DE LIMPEZA

Buchas do mecanismo de acionamento do agitador


Ao efetuar a manutenção do sistema agitador (braços, buchas ,etc) é muito importante que
o braço do agitador esteja no meio do seu curso ao apertar as suas porcas de fixação. Isso
proporcionará quantidades iguais de enrolamento em cada direção de percurso. Ocorrerá
falha prematura da bucha e componentes corretos se esse procedimento não for seguido.

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CHASSIS

MANUSEIO DE GRÃOS
CONTROLES E AJUSTES

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CHASSIS

MANUSEIO DE GRÃOS

Quando o grão passa pela peneira inferior desliza para uma bandeja e entra no condutor
de grão limpos no fundo da máquina. Esse condutor de grãos limpos transfere-os para o
tanque do elevador de grãos. O tanque do elevador atua como um reservatório de grãos
permitindo que cada pá do elevador se encha completamente conforme vai passando. Isso
proporciona um elevador eficiente, de alta capacidade. Há pás de aço para as palhetas do
elevador. Eles podem ser usados em qualquer lavoura pesada e úmida. Eles também são
úteis para manter os elevadores limpos em trabalhos de colheita em terrenos lamacentos.
Instale duas pás de aço por corrente, igualmente espaçadas.

O grão é levantado até o reservatório de grãos e depositado num condutor transversal ou


num condutor de descarga inclinado, dependendo do tamanho da colheitadeira.

O sistema de descarga da máquina consiste de dois condutores horizontais no reservatório


de grãos, que movem os grãos para um grande condutor vertical. O condutor vertical
transfere os grãos para o tubo de descarga horizontal. A velocidade com que os condutores
do reservatório de grãos movem os grãos para o condutor vertical é ajustável movendo as
placas deslizantes sobre cada condutor. Essas placas podem ser usadas para limpar o
volume de material descarregado, para evitar sobrecarga do acionamento e do pino de
cisalhamento em lavouras pesadas. Em certas condições, as placas necessitam ser
totalmente removidas para que o capim possa ser exposto aos condutores transversais.
JAMAIS entre no reservatório de grãos quando a máquina estiver descarregando ou
funcionando.

Há peneiras perfuradas para a calha do condutor de grão limpos, porta inferior do elevador
de grãos limpos, porta inferior de retrilha e tubo de descarga horizontal. Essas podem ser
usadas em terrenos lamacentos ou com muito mato para proporcionar uma amostra de
grãos mais limpa. Elas não devem ser usadas para colheita de lavouras de milho para
alimentação. As peneiras perfuradas danificam os grãos sem casca.

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CHASSIS

OPERAÇÃO DA COLHEITADEIRA COMBINADA

Ajustes mecânicos
Todos os ajustes de manutenção e procedimentos de reposição de correias e correntes
das máquinas se encontram no Manual do Operador.

Correias Correntes
1. Correia do ventilador do motor e do alimentador 20.Corrente de acionamento do condutor
2. Coreia do compressor do ar-condicionado de descarga do reservatório de grão
3. Correia de acionamento do rotor 21. Corrente de acionamento do condutor
4. Correia de acionamento do separador horizontal traseiro
5. Correia de acionamento da bomba auxiliar 22. Corrente de acionamento do elevador
6. Correia de acionamento de descarga do de retrilha
reservatório de grãos 23. Corrente transportadora do elevador
7. Correia de acionamento do picador de palha de retrilha
8. Correia de acionamento do eixo secundário 24. Corrente de acionamento do elevador de
do alimentador grãos limpos
9. Correia de acionamento do alimentador 25. Corrente transportadora do elevador de
10. Correia de acionamento do ventilador de limpeza grãos limpos
11. Correia do eixo secundário do ventilador de 26. Corrente de acionamento do reversor do
Limpeza alimentador
12. Correia de acionamento do elevador 27. Corrente transportadora do alimentador
13. Correia de acionamento do separador de palha

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CHASSIS

NOTAS

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CHASSIS

OPERAÇÃO DA COLHEITADEIRA
OS DEZ MANDAMENTOS DE UMA COLHEITA BEM SUCEDIDA

1º mandamento
Certifique-se de que a hora da colheita esteja certa. Use métodos modernos de teste da
porcentagem de umidade dos grãos.

2º mandamento
A máquina deve estar corretamente ajustada e equipada de acordo com a lavoura que vai
colher. Comece com os ajustes iniciais sugeridos no Manual do Operador.

3º mandamento
A eficiência da plataforma segadora é importante para obter a máxima capacidade sem
perdas. Use a plataforma segadora do tamanho correto de acordo com a máquina que vai
operar e conheça os ajustes existentes, para obter os melhores resultados. Leia o Manual
do Operador sobre a plataforma segadora em uso.

4º mandamento
Opere em aceleração total. Todos os mecanismos de acionamento da máquina baseiam-se
na rotação governada do motor.

5º mandamento
Mantenha um fluxo uniforme de material através da máquina. Se a máquina for deixada
trabalhando vazia ou se for socado material nela, aumentam as perdas e os danos dos
grãos.

6º mandamento
Selecione uma velocidade de deslocamento que não sobrecarregue a máquina, nem
ultrapasse a capacidade de operação correta das plataformas segadoras. A redução da
rotação do motor significa redução da velocidade do sistema de limpeza.

7º mandamento
Use a rotação correta do rotor e folga do côncavo para trilhar e separar corretamente o
material.

8º mandamento
As peneiras devem estar abertas o suficiente para deixar passar todos os grãos. A peneira
superior deve deixar passar todos os grãos e pontas não trilhadas, ao passo que a peneira
inferior deve deixar passar só o grão trilhado fazendo a parte não trilhada ir para a retrilha.
Se a peneira superior estiver ajustada muito apertada, causa perdas de grãos trilhados e
não trilhados. Se a peneira inferior estiver muito fechada aumenta a retrilha. Se estiver
muito aberta o tanque de amostras ficará sujo.

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CHASSIS

OPERAÇÃO DA MÁQUINA
OS DEZ MANDAMENTOS DE UMA COLHEITA BEM-SUCEDIDA

9º mandamento
O jateamento de ar através das peneiras deve ser suficiente para remover todas as
partículas mais leves do que o grão. Muito pouco ar provoca sobrecarga da peneira inferior,
muita retrilha e queda da lavoura.

10º mandamento
A correta rotação do rotor, folga do côncavo, ajuste do ventilador e ajuste das peneiras
reduzirão a quantidade de retrilha. A retrilha deve consistir apenas de partículas não
trilhadas Deve haver um minuto de retrilha com uma Colheitadeira Axial-Flow.

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CHASSIS

IDENTIFICAÇÃO DE PERDAS DE LAVOURA

O primeiro passo para a solução de qualquer problema é sua identificação correta,


principalmente em colheitadeiras. Muitos desafios são criados pelo diagnóstico incor-
reto ou inadequado de problemas. Um operador sem experiência pode não ter o co-
nhecimento necessário para entender o que está acontecendo. Um operador experi-
ente pode supor incorretamente que o problema tem uma causa comum ou familiar

Os problemas de funcionamento com componentes visíveis da máquina tais como


corte incorreto ou enrolamento de molinete são fáceis de se ver. Nesses casos, pode-
se começar imediatamente a corrigir a situação com o alinhamento correto.

Os problemas com componentes internos da máquina podem ser mais difíceis de ana-
lisar mas não assumem de imediato que se trata de problema interno. Não despreze o
óbvio. Caroços no chão atrás da máquina podem estar vindo de diversas e diferentes
fontes Reexamine os seguintes locais:

! Em lavoura não colhida (perda de pré-colheita)


! Ao redor e sob a plataforma segadora (perda pela plataforma segadora )
! Sob a máquina, na frente da área de descarga de palhiço (perda da máquina )
! Atrás da máquina (perda pelo separador )

Usa-se a fórmula abaixo para calcular a perda total de lavoura da máquina.

Perda de pré-colheita + perda pela plataforma segadora + perda da máquina = perda


total da máquina

Após determinar a fonte do problema torne as medidas necessárias para corrigi-lo.


Obviamente, não dá para recuperar as perdas de pré-colheita. As perdas excessivas
pela plataforma podem ser recuperadas fazendo os ajustes ou substituindo os compo-
nentes gastos. Qualquer perda sob a máquina pode ser recuperada reparando a fonte
de vazamento. Para corrigir as perdas excessivas que se originam no separador da
máquina, é preciso saber como o sistema opera e como reage a diferentes condições,
ajustes e combinações de peças.

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CHASSIS

IDENTIFICAÇÃO DE PERDA DE COLHEITA

Verificação de perda de grãos


Ao medir a perda de grãos, opere a máquina numa área do campo que represente uma
média daquele tempo. Não opere nas linhas extremas ou perto das bordas para fazer a
verificação de perda. Opere a máquina na velocidade normal e deixe-a estabilizar to-
talmente no campo. Pare o avanço e deixe a máquina limpar depois recue uma distân-
cia igual ao seu comprimento. Deixe a máquina esfriar e desligue-a Verifique as se-
guintes áreas :

Área A (perda de pré- colheita)


Conte o número de sementes encontradas numa área de 1 pé quadrado. Vá para a
tabela de perda de semente no manual do operador e compare o número de sementes
contadas com o número relacionado para a colheita particular a ser colhida. Use a co-
luna marcada separação uniforme. Use estabelece o número de sementes por pé
quadrado que levaria para igualar a perda de 1 bushel por acre se essas sementes
fossem distribuídas uniformemente em todo o acre.
.

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CHASSIS

IDENTIFICAÇÃO DE PERDA DE COLHEITA

Área B (perda pela plataforma segadora)


A perda pela plataforma segadora pode ser determinada verificando a área onde a la-
voura foi cortada mas ainda não recolhida para dentro da máquina. É por essa razão
que a máquina deve ser afastada. De novo, conte o número de grãos sem casca numa
área de 1 pé quadrado. A perda pela plataforma segadora será igual aos grãos sem
casca por pé quadrado na área B, menos os da área A. Use novamente a coluna de
separação uniforme da tabela de perda. A perda pela plataforma segadora pode ser
causada por corte muito alto, fragmentação pelo molinete, perda pelo molinete, perda
pelo rolo, etc. Consulte o manual do operador.

Área C (perda pela máquina)


Esse tipo de perda de grãos pode ser causado por vazamentos na máquina. Um furo
aberto, porta mal montada, etc. causam perda de grãos. A perda da máquina usual-
mente é identificada por uma fileira continua de grãos e deve ser considerada total-
mente inaceitável. A solução desse tipo de problema geralmente é problema de ajuste
de uma peça ou tamponamento de um furo.

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CHASSIS

IDENTIFICAÇÃO DE PERDA DE COLHEITA

Área D (perda de separador)


A perda pelo separador vem dos grãos e pontas não trilhadas e perdidas no sistema de
limpeza, ou expelidas pelo rotor. Com os separadores de palha removidos, todo o ma-
terial que passa pela máquina cai numa fileira do mesma largura do separador. Essa
área deve ser verificada igual como as outras. Conte o número de sementes encontra-
das por pé quadrado diretamente atrás da máquina. Preste a atenção especial nos re-
síduos enquanto observa as perdas. As pontas não trilhadas podem ser parte da palha
na fileira. O número de sementes contado nessa verificação deve ser então compara-
do com a tabela de perda no Manual do Operador.

NOTA:
Não use a coluna de separação uniforme para sementes contadas na área D. Use a
coluna para a máquina em particular e o tamanho de plataforma segadora em uso. O
número na tabela indica quantas sementes por pé quadrado são necessárias para
completar 1 bushel por acre perdido para a largura recolhida. Lembre-se de que perda
pelo separador serão todas as sementes contadas numa área de 1 pé quadrado dire-
tamente atrás da máquina menos a perda pré- colheita, perda pela plataforma e perda
pela máquina.

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CHASSIS

IDENTIFICAÇÃO DE PERDA DE COLHEITA

Após determinar a perda pelo separador, o operador deve decidir se a perda é pelo
rotor ou pelas peneiras. Para isolar, ou comparar essas duas fontes, abra totalmente a
peneira inferior e a peneira superior e desloque a máquina uma curta distância. Isso
causará um tanque de amostra muito sujo mas eliminará toda a perda pela peneira.
Qualquer grão no chão será do rotor.

Uma vez conhecidas todas as informações sobre perda, os ajustes para corrigir o pro-
blema podem começar. Faça apenas UM ajuste por vez e avalie a mudança que ocor-
reu. Não culpe o sistema de limpeza por todas as perdas encontradas atrás da máqui-
na . Se o resíduo estiver severamente quebrado, as peneiras podem estar sobrecarre-
gadas e simplesmente não podem limpar todo o lixo. Isso é um problema de excesso
de trilha da preparação do rotor/gaiola. Se houver muitas pontas não trilhadas, também
é um problema de rotor e gaiola ou talvez problema de alimentação desigual, e não do
sistema de limpeza.

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CHASSIS

IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMA DE COLHEITA

Estol de potência
Outra maneira de isolar as diferentes áreas onde pode ocorrer perda de grãos, é exe-
cutar um “estol de potência”. Esse procedimento dá ao operador uma idéia do que está
realmente acontecendo dentro da máquina em operação no campo. Como a máquina
deve ser parada para inspeção, parece que haverá alguma diferença entre as condi-
ções de operação. Mesmo com essas diferenças, o procedimento é uma ferramenta de
diagnóstico extremamente útil.

Como executar um “estol de potência” (16 passos)


1. Selecione uma área relativamente nivelada do campo onde a lavoura seja razoa-
velmente uniforme e representativa. Use a marcha mais alta da transmissão que
permitirá uma velocidade de operação normal.

2. Enquanto opera a máquina na área escolhida a uma velocidade constante normal,


execute simultaneamente os três passos a seguir:

A. Com a mão direita coloque o motor em marcha lenta.


B. Com a mão esquerda coloque a alavanca propulsora totalmente para a frente
C. Aplique o esforço máximo nos pedais do freio (trave-os juntos)

Não desligue a chave até que a máquina tenha parado completamente.

NOTA:
Embora isso possa parecer abusivo para a máquina, ela na realidade só usa os freios
para parar rapidamente o separador da máquina. Sem um esforço de frenagem exter-
no, o momento do rotor continuaria a acionar o separador até uma parada marcha
lenta. Num “estol de potência” bem sucedido, a máquina deve parar dentro de 10 pés,
no máximo.

CUIDADO:
O procedimento de “estol de potência” nunca deve ser usado quando as condições de
operação são tais que pode ser difícil voltar a acionar o motor.

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CHASSIS

IDENTIFICAÇÃO DE PERDA DE COLHEITA

3. Imediatamente após o “estol de potência” desligue os interruptores de embreagem


do alimentador e do mecanismo de acionamento do separador, retorne a alavanca
de propulsão para NEUTRAL, torne a acionar o motor e deixe-o arrefecer até sua
temperatura de desligamento segura. A seguir pare o motor, aplique os freios de
estacionamento e remova a chave.

NOTA:
O separador pode não desaplicar quando estolado. Se isso acontecer, o motor não dá
partida porque o motor de partida não consegue virar o motor nem o sistema do sepa-
rador carregado. Se isso acontecer basta empurrar para baixo, manualmente, a polia
de acionamento do separador após a máquina ter estolado.(O interruptor do separador
deve estar desligado)

4. Remova as proteções do lado esquerdo do côncavo e da grade.

5. Verifique se os côncavos apresentam sinais de obstrução ou outros problemas.


Agite o material na área do côncavo para verificar a sua densidade. Menos grãos
sem casca devem ser encontrados no terceiro côncavo, em relação ao primeiro.
Isso indicará como está ocorrendo a separação na área do côncavo.

6. Verifique se o material na calha do condutor apresenta sinais de trilha incompleta,


grãos danificados ou outras condições normais. Verifique a distribuição de grãos
através da calha do condutor. Ela deve ser uniforme.

7. Agite o material colhido na área da grade. Se houver muitos grãos sem casca soltos
perto da traseira da área da grade, provavelmente está ocorrendo perda pelo rotor.
Por outro lado, se forem localizados muito poucos grãos sem casca na primeira
grade, é o sinal de reserva de capacidade de separação.

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CHASSIS

IDENTIFICAÇÃO DE PERDA DE COLHEITA


8.Verifique a distribuição de grãos através do bandejão, a qual deve ser inteiramente
uniforme.

9.Vá para a traseira da máquina e verifique a área da peneira. Será necessário remo-
ver a palha que caiu do batedor de descarga sobre as peneiras. Observe se há grãos
sem casca nessa palha conforme ela vai sendo removida. A carga através das penei-
ras deve ser uniforme. A parte traseira da peneira deve ser geralmente isenta de todo
tipo de materiais . Verifique se a carga do palhiço apresenta partículas não trilhadas.
Verifique também a área da bandeja do batedor. Eventuais caroços na bandeja do ba-
tedor de descarga indica que está havendo perda pelo rotor.

10.Abra a porta da calha do condutor de retilha e verifique a carga na peneira inferior.

11.Abra a porta do elevador de retrilha e inspecione o material que está sendo retorna-
do. Devem ser encontradas apenas algumas partículas não trilhadas. Se houver muitos
caroços trilhados, a peneira esta muito apertada. Se houver muitos caroços trilhados, a
peneira está muito apertada. Se houver muitas partículas trilhadas, provavelmente será
necessário fazer um ajuste da área de trilha.

12.Vá para a frente da máquina e verifique como o material está fluindo, da plataforma
segadora ao alimentador e até o alojamento do alimentador.

13.Usando todas as informações existentes, prossiga com os ajustes ou conexões.


Veja as páginas de diagnóstico no manual do operador.

14.Substitua as proteções, feche o elevador de retrilha e a porta da calha do condutor e


torne a verificar a máquina, para certificar-se de que está pronta para ser novamente
acionada com segurança.

15. Para tornar a acionar a máquina, funcione o motor e deixe-o aquecer até a tempe-
ratura normal de operação e depois em marcha- lenta. Conecte o interruptor do sepa-
rador e imediatamente mova o acelerador para a posição de aceleração máxima sem
carga. Estado a máquina conectada, retorne o acelerador mais ou menos a metade e
deixe a máquina limpar. Diminuindo a rotação do motor , os grãos na máquina são
aproveitados.

16. Se a máquina for desacelerada consulte “Limpeza do rotor” na seção de operação


no campo do manual do operador.

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CHASSIS

SUMÁRIO
FLUXO DE PLANTA ATRAVÉS DA MÁQUINA

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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CHASSIS

SUMÁRIO
FLUXO DE PLANTA ATRAVÉS DA MÁQUINA

1. O alimentador descarrega o material da plataforma segadora para o cone de transi-


ção.
2. As pás do rotor na frente do rotor succionam a planta e ar para dentro do rotor. As
pás do rotor começa a espiralar a planta
3. A planta entra na área da gaiola onde é exposta a um côncavo de três seções.
Ocorre a trilha e a separação.
4. O grão trilhado cai através do côncavos na calha do condutor. Pás de transporte,
rotação do rotor, folga do côncavo e configuração do rotor controlam o movimento
do material através de toda a área da gaiola do rotor.
5. A separação é completada na parte traseira da gaiola do rotor por meio de três se-
ções de grade e a força centrifuga causada pelo giro do rotor.
6. A planta que sai da traseira da gaiola do rotor é impulsionada para trás pelo batedor
de descarga ou picador de palha. Esse material é enviado a folha de cobertura es-
querda e para dentro do separador de palha para distribuição sobre o solo.
7. Da calha do condutor o grão é descarregado nas peneiras superior e inferior para
remover os resíduos.
8. O palhiço e a palha são suspensos pelo ar e descarregados na traseira da máquina.
9. O grão cai através das peneiras e desliza para uma bandeja até o condutor de
grãos limpos.
10. O grão limpo é descarregado no elevador de grãos limpos que, então, os transfere
para o reservatórios de grãos.
11. As partículas não trilhadas que chegam na parte traseira da peneira inferior caem
no condutor de retrilha. Essa retrilha é então transportada pelo elevador de retrilha,
para o côncavo e retrilhada.
.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


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CHASSIS

SUMÁRIO
PRÉ- ENTREGA

A inspeção de pré-entrega é um dos aspectos mais importantes que contribuem para a


satisfação (ou insatisfação) do cliente. A máquina deve receber uma completa revisão
de pré-entrega para assegurar a correta operação e aceitação do produto pelo cliente.
A lista de itens de pré- entrega revê muitos itens de verificação e ajuste. Pode acres-
centar os itens que desejar a essa lista. Há muitas estimativas de quantidade de tempo
de uma pré-entrega de colheitadeira. Há também, muitas variáveis que podem au-
mentar esse tempo. A quantidade de satisfação do cliente relaciona- se diretamente
com o tempo gasto na revisão de pré-entrega.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


4 - 84
PLATAFORMA SEGADORA

ÍNDlCE
Objetivos 5-1

Ajuste do alimentador 5-2


Ajuste da cobertura do alimentador 5-2
Nivelamento da plataforma segadora 5-4
Ajuste da inclinação da face do alimentador 5-5

Plataforma segadora série 1000/informações gerais 5-6


Pontas separadoras 5-7
Pontas separadoras externas 5-8
Proteção do recolhedor 5-9
Extensões do recolhedor/proteções da rodas 5-10
Mecanismo de acionamento da plataforma segadora/embreagem deslizante 5-11
Despigadores 5-13
Facas traseiras do despigador 5-18
Proteção do despigador 5-19
Correntes recolhedoras 5-20
Caixa de engrenagens da plataforma despigadoras 5-22
Condutor/embreagem de deslizamento 5-24
5-25
Barra segadora flexível 1020/informações gerais 5-26
Molinete apanhador 5-28
Separadores 5-32
Barra segadora 5-34
Mecanismo de acionamento das facas 5-36
Elevador de grãos armazenagem de facas extras 5-41
Condutor 5-42
Operação rígida 5-47
Operação flexível 5-48
Localização e identificação de componentes 5-80
Ajuste de componentes/Controle automático da altura da plataforma segadora
5-51

Barra segadora rígida 1010 informações gerais 5-59


Molinete 5-61
Controle automático de altura da plataforma segadora 5-63

Plataforma apanhadora de fileira 1015/Informações gerais 5-65


Apanhador de correia 5-68
Condutor 5-70

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


5-0
PLATAFORMA SEGADORA

OBJETIVOS
Após a conclusão desta seção o aluno estará capacitado para:

1. Discutir sobre a plataforma despigadora série 1000 e todos os ajustes que podem
ser feitos para melhorar seu desempenho.

2. Discutir sobre a plataforma segadora com barra segadora 1020 e sua operação
como plataforma rígida ou flexível. Como converter de rígida para flexível e todos os
ajustes de controle da altura da plataforma para uma operação correta.

3. Discutir a plataforma segadora com barra segadora rígida 1010 e todos os ajustes
possíveis para melhorar seu desempenho e os dois tipos de molinetes existentes e
suas aplicações.

4. Discutir a plataforma apanhadora de fileira 1015 e todos os ajustes possíveis para


melhorar seu desempenho.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


5-1
PLATAFORMA SEGADORA

AJUSTE DO ALIMENTADOR

Os três ajustes a seguir devem ser feitos antes de montar a plataforma na máquina.

1. Ajuste da abertura do alimentador

2. Nivelamento da plataforma

3. Ajuste da inclinação

1. AJUSTE DA ABERTURA DO ALIMENTADOR

PLATAFORMAS DESPIGADORAS
A largura do adaptador na plataforma de milho deve ser ajustada para adaptar a largu-
ra do alimentador. A largura deve ser de 33-5/16” (846 mm). A largura é ajustada reti-
rando ou estendendo os adaptadores de enchimento da plataforma para dentro ou para
fora. Para esse ajuste é preciso remover uma série de parafusos. Após o ajuste, a pla-
taforma pode ser fixada na máquina.

PLATAFORMA DE CEREAIS
As plataformas 1010, 1015 e 1020 não possuem adaptadores de enchimento para
ajustar. Em vez deles, elas contam com despigadores que devem ser movidos para
combinar a borda da abertura do alimentador. A largura da abertura das extensões de
despigadoras de 36-1/2”(927 mm). Dois parafusos fixam cada extensão de despigador.
Aperte a extensão na direção desejada para ajustar a largura.

Ajuste o adaptador em 33-5/16”(846mm)

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


5-2
PLATAFORMA SEGADORA

AJUSTE DO ALIMENTADOR

PLATAFORMA DE CEREAIS

Ao usar a plataforma, as extensões devem ser ajustadas com uma largura de abertura
de 36-1/2”(927 mm) como mostrador.

As extensões devem ser ajustadas com uma largura de abertura de 45-12”(1156 mm)
como mostrado.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


5-3
PLATAFORMA SEGADORA

AJUSTE DO ALIMENTADOR

2. NIVELAMENTO DA PLATAFORMA
Nivele a plataforma ajustando o parafuso de nivelamento na carcaça do alimentador
da máquina como segue:

1. Nivele a máquina sobre o solo.


2. Ajuste as duas rodas de tração com a mesma pressão de pneus.
3. Solte as porcas da tampa superior na lateral esquerda superior da carcaça do ali-
mentador.
4. Para levantar a extremidade esquerda da plataforma, solte a porca traseira e aperte
a dianteira no parafuso de nivelamento.
5. Para levantar a extremidade direita da plataforma, solte a porca dianteira e aperte a
traseira no parafuso de nivelamento.
6. Aperte as porcas da tampa superior do alimentador com um torque de 115-113 Ib.ft
(156-176 N.m)

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


5-4
PLATAFORMA SEGADORA

AJUSTE DO ALIMENTADOR

3. AJUSTE DA INCLINAÇÃO DA FACE DO ALIMENTADOR


A máquina foi ajustada para o comprimento do alimentador e combinação de tama-
nho de pneus na fábrica. Entretanto, ela deve ser verificada ao preparar a máquina
e/ou a plataforma. Esse ajuste é crítico para o desempenho da plataforma flexível
1020. Para ajustar o adaptador do alimentador ao tamanho do pneu faça o seguinte:

1. Coloque a máquina sobre um piso nivelado com a plataforma montada. A platafor-


ma deve ficar nivelada.

2. Abaixe a plataforma na posição de operação e verifique o ângulo de inclinação para


frente. As vigas traseiras verticais da plataforma devem estar localizadas 10 graus à
frente da vertical. Isso pode ser verificado com uma escala magnética apropriada à
venda em qualquer loja de ferragens.

3. Se o ângulo estiver incorreto, solte os quatro parafusos em cada lado da face do


alimentador e ajuste o comprimento das hastes roscadas. Encurtando a haste ros-
cada aproxima o ângulo da posição vertical e alongando a haste aumenta o ângulo
de inclinação à frente.

4. Aperte os parafusos de fixação com 90 Ib.ft (122 N.m).

NOTA:
Após ajustar o adaptador do alimentador, verifique a folga entre as palhetas da corrente
transportadora e a face do adaptador do alimentador.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


5-5
PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Informações gerais
As plataformas despigadora série 1000 estão disponíveis nos tamanhos de 4, 5, 6, e 8
fileiras, com espaçamento de 30”, 36”, 38” e 40”. Também há um pacote disponível
para converter uma com espaçamento de 30” em espaçamento de 28”. Os vários ta-
manhos são adaptados para os diferentes tamanhos de máquinas oferecidos na série
2300.

Plataforma despigadora 1043 1044 1054 1063 1064


Nº de fileiras 4 5 6 6
Largura fileiras (pol.) 28 36 36 28 36
30 38 38 30 38
40 40 40

Máquina requerida: 2144 2144 2144 2144 2144


2166 21266 2166 2166 2166

*Peso Ib./(Kg) 2210 2463 2977 3192 3619


(1002) (1117) (1350) (1447) (1641)

*O peso inclui os equipamentos opcionais.

28”(711 mm) – 30”(762 mm) – 36”(914 mm) – 38”(965 mm) – 40”(1016 mm)

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


5-6
PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Pontas separadoras
As pontas separadoras separam as fileiras e recolhe as hastes de milho deitadas. Es-
ses conjuntos inteiramente metálicos são ajustáveis para diferentes larguras de fileiras,
reposicionando os parafusos de fixação. As larguras de fileiras largas são ajustadas em
36, 38 e 40 polegadas. As larguras de fileiras estreitas podem ser ajustadas em 28 ou
30 polegadas.

A dianteira das pontas separadoras pode ser levantada conforme necessário, depende
das condições da lavoura. A altura da ponta separadora deve ser ajustada de modo
que a sapata da ponta encoste na chão antes da frente da unidade da fileira. Isso per-
mite recolher a planta deitada sem arrastar a unidade de fileira no chão. Ajuste todos
os separadores internos na mesma altura. Normalmente, os separadores externos são
ajustados 1 ou 2 polegadas mais altos do que os internos para evitar dano em curvas
ou ao longo de cercas. O ajuste é feito ajustando-se uma corrente e parafuso debaixo
de cada ponta separadora. O ajuste grosso é feito com a corrente e o ajuste fino é feito
com o parafuso.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


5-7
PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Pontas separadoras externas


As pontas separadoras externas têm dois furos de montagem para o parafuso de arti-
culação externo. A cobertura (largura) dos separadores externos pode ser aumentada
ou diminuída mudando-se a posição do parafuso articulado.

• Posição normal – Parafuso de articulação no furo traseiro.


• Posição larga – Parafuso de articulação no furo dianteiro.

Instale o parafuso articulado do separador no furo traseiro para condições normais de


lavoura e/ou para fileiras de 30”.

Instale o parafuso de articulação no furo dianteiro para aumentar a cobertura do sepa-


rador quando desejado. A cobertura mais larga pode ser desejada nas seguintes con-
dições:

1. Ao colher milho caído ou embaraçado em fileiras largas.

2. Ao colher milho em fileiras largas irrigadas ou com sulcos. Isso ajuda a evitar que o
separador externo afunde na lateral do sulco das fileiras externas.

NOTA:
A diferença entre “A” e “B” é de aproximadamente 4 polegadas (102 mm).

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5-8
PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Proteções de recolhimento
As proteções do recolhimento cobrem a chassi e os componentes de acionamento
atrás de cada ponta separadora. Sua função é ajudar a conduzir as espigas até as cor-
rentes recolhedoras e através do condutor. Os bolsões fundos formados pela proteções
de recolhimento e defletores de espigas apanham eventuais espigas que tentem sair
da unidade de fileira.

As proteções do recolhimento de fileiras largas são ajustáveis da mesma maneira que


a ponta separadora. As larguras de fileiras estreitas não são ajustáveis.

As dobradiças na parte traseira das proteções de recolhimento proporcionam acesso


para cada largura de fileira para serviço e manutenção. Dois grampos acionados por
mola nos cantos superiores da proteção de recolhimento devem ser liberados para le-
vantar. Uma vez levantada, cada proteção tem duas hastes de apoio.

COLHEITADEIRA AXIAL-FLOW SÉRIE 2300


5-9
PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Extensões de recolhimento (proteção para milho alto)


A plataforma despigadora está equipada com extensões de recolhimento laterais e tra-
seiras. As extensões traseiras e lateral podem ser usadas juntas ou separadamente de
acordo com as exigências da colheita e da lavoura. Ao colher em velocidade de deslo-
camento mais rápidas, use as extensões traseiras e laterais. Isso ajuda a evitar que
haja perda de espigas pelo condutor e na proteção de recolhimento externa. Ao colher
milho caído ou penso remova as extensões laterais. Isso evita enrolamento na proteção
de recolhimento externa e melhora a alimentação nas unidades externas.

Proteção das rodas


As proteções das rodas estão disponíveis para desvias o milho em pé para fora das
extremidades da plataforma de milho e as rodas motrizes da máquina. Elas são reco-
mendadas para a plataforma de milho 1043 quando usada em colheitadeiras com bito-
las de 108pol. (2,743 m) ou 120 pol.(3,048 m). As proteções também são recomenda-
das para a plataforma despigadoras 1063 quando usadas em colheitadeiras com roda-
do duplo.

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5 - 10
PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Acionamento da plataforma despigadora


A plataforma despigadora é acionada através do eixo da PTO conectado ao eixo se-
cundário do alimentador da máquina. Plataformas de 6 fileiras estreitas (1063) e meno-
res são acionadas por um eixo de comando da PTO a partir do lado esquerdo do alo-
jamento do alimentador. As plataformas de seis fileiras largas (1064) e maiores são
acionadas pelos eixos de comando da PTO de ambos os lados da carcaça do alimen-
tador.

Os eixos movidos transmitem a potência às correntes (correntes de trama dupla na


1063 e 1054) que conecta ao eixo de acionamento principal da plataforma. O eixo de
acionamento principal trabalha em toda a extensão da plataforma. (Esse eixo é biparti-
do nos modelos de duplo acionamento). Por exemplo, uma plataforma despigadora de
8 fileiras tem eixo de acionamento principal para as quatro fileiras esquerdas e um eixo
de acionamento principal para as quatro fileiras direitas. O eixo de acionamento princi-
pal está conectado a cada deslizantes individuais. Os dois tipo de embreagem desli-
zantes são: com mola helicoidal e com mola Belleville.

O primeiro tipo de embreagem deslizante é de mola helicoidal e tem um torque de des-


lizamento de 230-300 Ib.ft (312-407 N.m). Para ajustar a embreagem use o parafuso de
ajuste para ajustar a dimensão da mola para 1-3/4 pol. (44 mm). Meça a dimensão da
mola a partir da borda externa da placa de fixação da mola até a borda externa da ar-
ruela. Isso lhe dá o torque de deslizamento acima.

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5 - 11
PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

O segundo tipo de embreagem deslizante é com mola Belleville. Essa embreagem tem
um torque de deslizamento de 250-325 Ib. ft (340-440 N.m). Para ajustar a embrea-
gem, use o parafuso de ajuste para modificar a dimensão da mola para 5/8” (16mm).
Meça a dimensão da mola a partir de dentro da placa de retenção de catraca. Isso dará
o torque de deslizamento acima.

EMBREAGEM COM MOLA BELLEVILLE

As caixas de embreagens são acionadas a uma velocidade que coincide com a veloci-
dade de deslocamento de 4,5 a 6Km/h ( a roda dentada de acionamento de 356 dentes
é padrão). Se for necessária uma velocidade de deslocamento menor para lavouras
deitadas ou leves, a roda (rodas) dentadas de acionamento pode ser mudada para
roda de 30 dentes (intermediária) ou roda de 26 dentes (lenta). Isso permite colher na
faixa de 1,5 a 3Km/h. A roda dentada de 30 dentes vem com a plataforma e a de 28
dentes é pedida através de Peças. Se for usada essa roda dentada, mudará a veloci-
dade de todos os componentes da plataforma despigadora.

Roda dentada de acionamento

Componentes da Veloc. Padrão Veloc. Interm. Veloc. Lenta


plataforma de milho 35 dentes (30 dentes) (26 dentes)
Despigador 1113 rpm 954 rpm 827 rpm

Corrente recolhedora 356 ft/min. 304 ft/min. 264 ft/min.


(108 m/min.) (93 m/min.) (80 m/min.)

Condutor 174 rpm 149 rpm 129 rpm

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Despigadores
Após o pé de milho Ter sido recolhido pela ponta separadora encosta nos despigado-
res da unidade de fileira. Há dois despigadores de 24”por fileira, girando em sentido
opostos e acionados pela caixa de engrenagens da plataforma despigadora. As primei-
ras seis polegadas do despigador são como um condutor espiral usado para puxar o pé
do milho para dentro da unidade de fileira. Cada espiral deve encontram-se facas
ajustáveis que reduzem o enrolamento da espiral em condições de muito mato. Essas
facas devem ser ajustadas dentro de 1/16”(1,5 mm) da espiral para melhor operação.

Logo atrás da espiral do despigador há uma série de quatro facas de carbeto de


tungstênio temperado de 18”. Sua rotação oposta puxa para baixo os pés de milho
através da unidade de fileira. Esse movimento junto com as placas despigadoras, des-
piga as espigas dos pés de milho.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

As facas do despigador têm dois ajustes:

O primeiro ajuste do despigador é com calço no suporte da ponta do despigador. Esse


ajuste assegura que os despigadores estejam paralelos e de que não fiquem presos na
rolamento. Calce o suporte do despigador para que haja um espaço de 1-13/16” entre a
face externa da faca nos despigadores opostos. Há calços dianteiros e traseiros dispo-
níveis para o suporte do despigador, para alinhamento do rolamento. Após ajustar o
espaçamento dos despigadores, assegure-se de que o despigador gira livremente e
não se prende no rolamento. Para verificar o ajuste, deslize o despigador para frente e
para trás. Se o despigador não se mover livremente, a relação entre calços dianteiros e
traseiros está incorreta. Ajuste a quantidade de calços dianteiros e traseiros conforme
necessário para eliminar esse problema.

O segundo ajuste dos despigadores controla a folga entre as facas opostas do despi-
gador. As facas são ajustáveis para proporcionar uma folga de 1/32” a 5/64” entre as
facas opostas no ponto mais próximo. O ajuste correto proporciona deslizamento posi-
tivo da espiga do pé de milho e a eliminação de lixo. As facas possuem furos que per-
mitem o ajuste.

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PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

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PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000


Os despigadores em plataformas despigadoras são suportados por um conjunto de
rolamentos tipo “bomba d’água”, que consiste de um cilindro metálico que abriga dois
rolamentos de esferas com retentores em cada extremidade do cilindro. Um eixo é en-
tão suportado por dois rolamentos. Esse conjunto não requer lubrificação periódica.
Para incorporar esse conjunto, a espiral do despigador é usinada e a unidade de rola-
mento prensada no mesmo. O eixo então sobressai num suporte do despigador que,
por sua vez, tem uma cavidade usinada para aceitar o eixo do conjunto de rolamentos..
Um parafuso de fixação através do suporte do despigador é usado para evitar que o
eixo do rolamento gire.

Diretrizes de instalação

1. Os cilindros devem ficar paralelos com o centro da caixa de engrenagens e girar


livremente.

2. Deve ser mantida uma folga de 0,050” – 0,098” entre o suporte e a espiral do despi-
gador repousando contra o ressalto da caixa de engrenagens.

3. Verifique os despigadores em quatro pontos – 90º entre si para folga axial. O movi-
mento de folga axial deve ser livre em todos do quatros pontos, caso contrário é ne-
cessário o ajuste ou novos calços.

4. Aplique Loctite 242 nas roscas do parafusos de fixação mas não na ponta do copo.

5. Os parafusos de fixação podem ser apertados com 60-70 ft.Ib. após concluir os
passos 1 – 4.

6. A temperatura do suporte do despigador e/ou espiral não deve exceder 65 ºC após


um período inicial de funcionamento de cinco minutos.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Facas traseiras do despigador


Há facas traseiras do despigador disponíveis como opção instalada em campo e reco-
mendadas para uso em condições de mato e pegajosa, para evitar enrolamento do
despigador. Essas facas traseiras aumentam o comprimento das facas do despigador e
devem ser ajustadas entre 1/16”do despigador. Furos de montagem entalhados permi-
tem o ajuste.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Proteção dos despigadores


Localizadas logo acima dos despigadores encontram-se proteções. A finalidade das
proteções é despigar a espiga do pé conforme este é puxado para baixo pelos despi-
gadores rotativos. As proteções são ajustáveis e devem ser ajustadas na maior largura
possível para permitir um fluxo sem restrições da unidade recolhedora e, ao mesmo
tempo, evitar que pequenas espigas de milho sejam descartadas pelas facas do despi-
gadores.

Para condições normais de lavoura, o espaçamento é de1-1/14” (32 mm) na frente e 1-


3/8” (35 mm) na traseira ( ajuste de fábrica). Esse é o ponto de partida mas as condi-
ções reais de campo e de lavoura devem ditar a largura da proteção. Ao ajustar as
proteções, cada uma deve ser centrada nos despigadores com um ajuste mais próximo
de 18” na parte dianteira para evitar a colocação de cunhas na traseira das proteções.

Para ajustar as proteções doa despigadores, levante a proteção de recolhimento e


solte os dois parafusos de fixação para cada proteção de despigamento. Uma vez sol-
ta, a proteção pode ser desligada introduzindo um punção em dois furos de ajustes lo-
calizados na lateral da estrutura de recolhimento debaixo da corrente de recolhimento.
Um ajuste largo reduz a quantidade de lixo manipulado pela máquina e resulta em co-
lheita mais fácil e limpa.

NOTA:
Ao colher milho ou milho-pipoca para alimentação,
podem ser desejados ajustes mais estreitos da pro-
teção de despigamento. O lixo extra encorpa mais a
esteira da lavoura conforme ela passa pela máquina.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Correntes de recolhimento
As correntes de recolhimento são correntes de roletes sem fim reforçados (sem eixo de
conexão). Sua finalidade é mover suavemente as espigas colhidas, da unidade de filei-
ra para o condutor transversal da plataforma despigadora. Cada unidade de fileira
possui duas correntes de recolhimento acionadas por uma roda dentada no tipo da cai-
xa de engrenagens da plataforma despigadora. A parte dianteira de cada esteira de
recolhimento é tensionada e suportada por uma roda dentada de guia acionada por
mola.

As correntes de recolhimento devem ser corretamente reguladas a fim de que as espi-


gas se desloquem suavemente através das unidades recolhedoras. Para condições de
campo normais, mantenha as palhetas de esteira ajustadas de modo que os helicóides
fiquem diretamente opostos entre si nas alternadas. Isso ajudará a evitar que as pe-
dras sejam apanhadas pelas correntes de recolhimento.

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PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

CAIXA DE ENGRENAGENS DA
PLATAFORMA DE MILHO

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Caixa de engrenagens da plataforma despigadora


A potência é transmitida através de um eixo de acionamento principal, um eixo sexta-
vado sólido, depois passa através da embreagem deslizante que, por sua vez, aciona o
cubo. O eixo de acionamento principal então passa através do centro do eixo de acio-
namento principal vazado. A embreagem deslizante é fixada no eixo e o aciona por
meio de um colar fixo com dois parafusos nas correspondentes ranhuras usinadas no
eixo de acionamento principal. O eixo de acionamento principal aciona 4 engrenagens
entalhadas no eixo. As duas engrenagens externas são do mecanismo de acionamento
do recolhedor (tipo sem fim) uma para a esquerda outra para a direita e não são inter-
cambiáveis. As outras engrenagens (motrizes, com dentes cônicos) acionam as engre-
nagens movidas com dentes cônicos que, por sua vez, acionam os despigadores.

O eixo de acionamento principal é suportado em ambos extremos por rolamentos de


roletes cônicos. Os cones dos rolamentos são prensados no eixo e as pistas dos rola-
mentos são prensadas em cada tampa extrema do eixo de acionamento principal. Am-
bas tampas de extremidade são fixadas na caixa de engrenagens com quatro parafu-
sos.

Os eixos de acionamento do recolhedor possuem engrenagens motivadas (lado es-


querdo ou direito) fixadas por uma chaveta meia-lua e anel-trava. Esse arranjo é acio-
nado pela engrenagem motriz do mecanismo de acionamento do recolhedor no eixo de
acionamento principal. Duas buchas suportam os eixos de acionamento do recolhedor.
Uma bucha é prensada na caixa de engrenagens propriamente dita ao passo que a
outra é prensada na tampa de extremidade do eixo do recolhedor. A tampa de extremi-
dade é fixada na caixa de engrenagens por 4 parafusos.

A caixa de engrenagens de dentes cônicos contém as duas engrenagens de dentes


cônicos movidas e é fixada na carcaça do mecanismo de acionamento principal por oito
parafusos. Cada engrenagem de dentes cônicos movida é suportada por dois rola-
mentos de esferas de roletes cônicos. Um anel-trava fixa as engrenagem de dentes
cônicos evita o vazamento de lubrificante de engrenagem.

Uma vareta medidora de nível fixada no bujão de enchimento permite fazer as verifica-
ções de nível. Cada caixa é lubrificada individualmente com óleo SAE 85W-140. Verifi-
que o nível do fluido cada 50 horas. Capacidade de fluido 2,1 litros.

NOTA:
O nível do lubrificante deve ser verificado com a plataforma sobre o solo. O manual de
serviço define os procedimentos de reparação para a caixa de engrenagens da plata-
forma despigadora.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA DESPIGADORA SÉRIE 1000

Condutor de descarga
O condutor transversal descarrega o milho da unidade de fileira na abertura do ali-
mentador. O condutor ajustável de 14”de diâmetro é acionado por corrente a partir do
lado direito do eixo de acionamento principal.

Para condições médias de lavoura o condutor deve ser ajustado de modo que haja
uma folga de 1” entre os helicóides do condutor e a calha do condutor. Adicionalmente,
o condutor deve ser posicionado de modo que haja uma folga de 5/16” entre o helicóide
do condutor e o despigador na traseira da calha. Suportes de apoio ajustáveis permi-
tem o movimento do condutor. As folgas podem ser aumentadas ou reduzidas confor-
me necessário para obter a alimentação mais eficiente da plataforma despigadora no
alojamento do alimentador. Ao colher milho para alimentação, o condutor pode ser ele-
vado para reduzir as quebras de grãos.

Uma embreagem deslizante opcional instalada no campo está disponível ao operar em


campos muitos pedregosos, para proteger os helicóides do condutor. NOTA: A embre-
agem deslizante não deslizará se as molas forem ajustadas mais curtas do que 7/16”:
(11 mm).

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PLATAFORMA SEGADORA

NOTAS

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PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Informações gerais
A plataforma segadora com barra segadora flexível 1020 está disponível em tamanhos
de 15 a 30 pés. Os vários tamanhos são combinados com os diferentes tamanhos de
máquinas oferecidos na série 2300. Consulte a tabela na página seguinte as recomen-
dações de combinações de plataformas segadora/colheitadeira e espaçamento entre
fileiras.

A plataforma segadora1020 foi projetada para acompanhar o contorno do terreno e


manter uma determinada altura selecionada pelo operador. Essa ação é cumprida pelo
sistema de controle automático de altura da máquina. Ele responde a sinais que devem
ser cortadas rente ao chão em terrenos desiguais. O sistema de controle automático de
altura protege a plataforma e a planta contra danos desnecessários porque reage muito
mais depressa do que o próprio operador.

A faixa de corte da máquina é de 1 pé abaixo a 3-4 pé acima do nível do solo, depen-


dendo do tamanho da máquina e a operação de flexível para rígida, permitindo colher
uma variedade de lavouras.

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PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020


A tabela abaixo apresenta os tamanhos de barra segadora que podem ser usados com
as colheitadeiras Case. Mostra, também, o número de fileiras com os espaçamentos
mais comuns que podem ser acomodados com as diferentes larguras da plataforma.

Largura da plataforma Espaçamento entre fileiras indicado


Pés Metros Nº de fileiras Espaçamento
15 4,57 6 30” (762 mm)
5 36” (914 mm)
5 38” (955 mm)

16,5 5,03 6 30” (762 mm)


5 36” (914 mm)
5 38” (955 mm)
5 40” (1016 mm)

17,5 5,33 7 30” (762 mm)


6 36” (914 mm)
6 38” (955 mm)
5 40” (1016 mm)

20 6,10 8 30” (762 mm)


7 36” (914 mm)
6 38” (955 mm)
6 40” (1016 mm)

22,5 6,86 9 30” (762 mm)


7 36” (914 mm)
7 38” (955 mm)
7 40” (1016 mm)

25 7,62 10 30” (762 mm)


8 36” (914 mm)
8 38“ (955 mm)
7 40” (1016 mm)

30 9,14 12 30” (762 mm)


10 36” (914 mm))
10 38” (955 mm)
9 40” (1016 mm)

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Molinete apanhador
O molinete apanhador está localizado na parte dianteira da plataforma segadora. Ele é
do tipo 6 pás com dentes de náilon como padrão e dentes de aço como opção. Os
ajustes do molinete são muito importantes para reduzir a quebra dos grão e proporcio-
nar um fluxo suave de material dentro da plataforma segadora e da colheitadeira. Para
obter o desempenho máximo, o molinete deve ser ajustado de acordo com o tipo e as
condições da lavoura. Quando o molinete está corretamente ajustado levanta e segura
a lavoura contra as proteções até a faca cortar os caules e, a seguir, ele empurra o
material cortado para dentro do condutor. Há quatro ajustes principais:

1. Passo do dente do molinete.


2. Altura do molinete
3. Avanço e recuo do molinete
4. Velocidade do molinete

As condições do campo, condições da lavoura, tipo de lavoura a colher e experiência


do operador podem influir no desempenho do molinete. Cada ajuste relacionado tam-
bém pode modificar a característica operacional e o resultado que se espera do moli-
nete. O ajuste final e correto de cada ponto acima só pode ser feito no campo.

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Molinete apanhador

1. Passo do dente do molinete


O passo do dente do molinete é projetado para permitir que uma planta deitada
possa ser colhida. Isso permite aumentar o rendimento da colheita pois ela não
mais se perde. O ajuste cuidadoso do passo do dentes é necessário para proporci-
onar um fluxo suave e uniforme de material para a barra segadora e o condutor.
Um passo muito grande não permite que o molinete solte a planta sob o condutor.
Um passo muito pequeno pode fazer o molinete entrar através da planta sem apa-
nhá-la, segurando-a para a barra segadora.

O passo do dente para condições médias de colheitas é de 5º para trás, a partir da


vertical. Aumente esse passo para plantas caídas ou alojadas. Quanto mais baixa a
planta, mais passo é necessário para levantá-la e segurá-la para a barra segadora.
O passo do dente do molinete é controlado pela placa excêntrica em cada extremi-
dade do eixo do molinete. Os dentes do molinete podem ser operados na seguinte
faixa:

Dentes apanhadores auxiliares


Há dentes apanhadores auxiliares (de plástico ou de aço). Eles são recomendados
para lavouras que não se movem com facilidade da faca para o condutor nas ex-
tremidades da plataforma segadora. Eles são instalados na parte externa do con-
junto da placa de apoio excêntrica.

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Molinete apanhador (cont.)

2. Altura do molinete
A altura operacional do molinete pode ser ajustada pelo operador usando o inter-
ruptor de levantamento do molinete. A altura do molinete deve ser ajustada de
modo que as pás fiquem logo abaixo das pontas de plantas mais baixas. Se o mo-
linete estiver muito baixo, as pontas da planta ficam penduradas através das pás,
sendo carregadas ao redor do molinete. Se o molinete for muito alto, as pás tritu-
ram os grão. Em lavouras baixas, ajuste o molinete baixo o suficiente para levantar
a planta e conduzi-la através da faca e debaixo do condutor.

A altura mínima do molinete deve ser ajustada para assegurar que as pontas do
molinete não encostem na barra segadora com o molinete todo baixado. Os dentes
do molinete devem ficar 1” (25 mm) afastados da barra segadora no mínimo, es-
tando o molinete na sua posição mais baixa e barra segadora flexionada na sua
posição mais alta ou travada na posição rígida. Os cilindros de levantamento do
molinete devem estar totalmente retraídos antes de ajustar mínima do molinete.
Use os tubos de ajuste nos cilindros de levantamento do molinete para ajustar a
altura mínima do molinete. Assegure-se de que cada extremidade do molinete seja
ajustada na mesma altura

NOTA:
Após ajustar a altura mínima do molinete, verifique a conexão dos elos de levanta-
mento do condutor na braço do molinete. Conecte o elo de levantamento no furo
traseiro quando mais que 2” de rosca estiverem aparecendo na haste do cilindro.
Conecte o elo de levantamento no furo dianteiro quando menos que 2” de rosca
estiverem aparecendo.

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Molinete apanhador (cont.)


Os molinetes hidráulicos que controlam o molinete são preparados num layout tipo
mestre/escravo. Isso permite movimento uniforme do molinete. Para sincronizar o moli-
nete lado a lado, o separador deve montar o molinete com o interruptor referente e
mantê-lo por alguns segundos. Isso carrega o cilindro escravo de maneira que o moli-
nete fica nivelado. Pode ser necessário soltar o bujão do topo do cilindro escravo para
liberar o ar preso.

3. Avanço e recuo do molinete


O molinete pode ser ajustado para frente ou para trás conforme necessário, para
reduzir a quebra dos grão e proporcionar um fluxo suave de material para a faca e
condutor. O ajuste de avanço e recuo do molinete pode ser afetado pelo tamanho
da lavoura, condição da lavoura e velocidade de deslocamento. Geralmente em
plantas em pé ou altas, ajustes o molinete para cima e para trás. Em lavouras caí-
das ou curtas, ajuste o molinete para baixo e para frente. Conforme aumenta a ve-
locidade de deslocamento, posicione o molinete mais para frente.

A posição do molinete para frente/trás pode ser ajustada mecanicamente (padrão)


ou hidraulicamente (opcional), dependendo de como a plataforma segadora e a
colheitadeira estejam equipadas. Quando mecanicamente equipada, são usadas
manivelas manuais para posicionar o molinete.

Se equipada com a opção de avanço/recuo do molinete por meios hidráulicos, o


operador pode ajustar o molinete com o interruptor correspondente.

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Molinetes apanhador (cont.)

4. Velocidade do molinete
A velocidade do molinete é ajustável, de maneira que o molinete carrega a lavoura
na barra segadora e no condutor a uma velocidade coerente a velocidade de deslo-
camento da colheitadeira. Ela deve ser suficiente para colocar a planta debaixo do
condutor num fluxo suave e uniforme, Se a velocidade do molinete for excessiva
pode fazer com que as pás quebrem os grão ou a planta se enrole ao redor da pá.
Normalmente a velocidade angular do molinete (rpm) é ajustada em aproximada-
mente 10 vezes a velocidade linear da máquina (mph). Exemplo: 3,5 mph = 35 rpm.

A velocidade do molinete é variada mudando a velocidade de fluxo do fluido para o


motor hidráulico que gira a roda dentada de acionamento do molinete. Um interrup-
tor de corrente da velocidade do molinete permite que o operador selecione a velo-
cidade de giro do molinete, a qual pode variar entre 0 e 59,5 mph com a roda den-
tada de acionamento de 17 dentes.

Para desempenho ótimo, o sistema de verdade automática do molinete-para-


velocidade de deslocamento permite que a velocidade do molinete seja controlada
automaticamente. Esse sistema mantém uma relação constante entre essas duas
velocidades.

NOTA:
Veja na seção 3 (Sistema elétrico) informações sobre controle automático da relação
entre velocidade de giro e velocidade linear.

Separadores
A barra segadora flexível está equipada com separadores traseiros acionados por
mola, extensões separadoras tipo asa e extensões separadoras tipo tubo. Os separa-
dores ajudam a levantar e separar a planta na frente da barra segadora. Isso proporci-
ona um fluxo suave de planta para o molinete e barra segadora e envia suavemente os
grãos para fora da largura de corte e ao molinete e barra segadora. As extensões de
separador tipo asa são recomendadas para uso em plantas enfileiradas ao cortar rente
ao chão em operação de barra segadora flexível. As extensões de separador tipo tubo
são recomendadas para uso em lavouras de grãos pequenos ao cortar em operação de
barra rígida.

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As asas superiores, externas e internas da extensão de separador tipo asa são ajustá-
veis

1. Asa externa
A asa externa pode ser ajustada para dentro, para fora, para cima e para baixo. Ajuste
a asa para fora só o suficiente para obter um fluxo suave de plantas não cortadas para
o lado externo do separador traseiro. Se a asa estiver muito para fora pode empurrar
para baixo a planta não cortada. Ajuste a asa para cima ou para baixo dependendo da
altura da lavoura. Na maioria das condições, deixe a asa externa do que a interna.

2. Asa interna
A asa interna pode ser ajustada para dentro, para fora, para cima e para baixo. Ajuste a
asa para proporcionar um fluxo suave de material para o molinete. Em lavouras abai-
xadas ou inclinadas, ajuste a asa para levantar e levar a lavoura para o carretel. Os
tubos plásticos dentro das extremidades do molinete e oriente a planta não cortada
para dentro da molinete.

3. Asa superior
A asa superior pode ser ajustada para cima ou para baixo. Ajuste a asa para ajudar as
asas internas e externa a plantas levantar plantas caídas ou para proporcionar um fluxo
suave de material para dentro do molinete e da área das facas.

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Barra segadora
A barra segadora nas plataformas 1020 tem facas de 1-1/2” ou de 3” . A faca de 1-1/2”
é recomendada para lavouras abaixadas, arroz e soja. A faca de 3” é recomendada
para grãos pequenos e girassol.

A seção de facas de 1-1/2” tem bordas dentadas. Ela se move 3” com cada curso de
facas. Isso permite 4 cortes por uso da faca, minimizando o movimento lateral do caule
da planta e reduzindo a perda por quebra. Isso permite ao operador colher a uma velo-
cidade de deslocamento maior e, ao mesmo tempo reduzir as perdas pela plataforma
segadora. Adicionalmente, a faca menor é menos provável de permitir a entrada de
uma pedra na seção de corte, o que reduz o dano da barra segadora. Uma faca dec3”
tem duas bordas dentadas e permite dois cortes por curso.

Para assegurar um bom corte é importante que cada tipo de faca seja corretamente
ajustado, inclusive alinhamento de proteções, ajuste correto dos grampos de fixação
das facas e cabeça da faca.

SEÇÃO DE FACA DE 3”

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Seção de faca de 1-1/2”

Sistema de faca de 1-/12”


Conjunto de grampo de fixação tipo arco
Peça nº B92983

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Conjunto da caixa de engrenagens para acionamento das facas

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Mecanismo de acionamento das facas


A extremidade esquerda da faca é fixada à caixa de engrenagens de acionamento por
meio de uma junta esférica de articulação para assegurar uma relação correta entre a
faca e a cantoneira de proteção. A faca é acionada por uma polia e uma correia acio-
nada por mola a partir do eixo de acionamento da plataforma segadora. A rotação
normal de acionamento de plataforma segadora com facas de 3 é 500 rpm. A rotação
normal de plataforma segadora com facas de 1-12” é de 400 rpm. As polias de aciona-
mento disponíveis estão relacionadas abaixo.

Polia de 400 rpm (padrão com facas de 1-1/2”) Diâm. Ext. 8m,3”(212 mm)
Polia de 460 rpm (padrão com facas de 1-1/2”) Diâm. Ext. 9,6” (245 mm)
Polia de 500 rpm (padrão com facas de 3”) Diâm. Ext. 10,5”(267 mm)
Polia de 600 rpm (padrão com facas de 3”) Diâm. Ext. 12,5”(318 mm)

NOTA:
São necessários diferentes comprimentos de correias com certas modificações de po-
lia. Consulte o Catálogo de Peças para informações.

A função da caixa de engrenagens de acionamento das facas é converter o movimento


rotativo da polia acionada em movimento alterado da faca usando um eixo excêntrico.

A caixa de engrenagens de acionamentos contém dois eixos: conjunto de eixo osci-


lante e garfo de engate. O eixo oscilante é rosqueado e a polia acionada fundida é fixa-
da num encaixe cônico e chavetado no eixo. O conjunto do eixo oscilante se apoia so-
bre dois rolamentos de agulhas. O eixo passa por dois rolamentos de angular que é
então fixado ao conjunto do garfo de engate por dois rolamentos de roletes cônicos
oscilante. Essa porca é apertada para obter a pré-carga correta dos rolamentos. A car-
caça do rolamento oscilante é fixada no conjunto do garfo de engate por dois pinos de
acionamentos inseridos nos rolamentos do munhão parafuso arruela de metal e arruela
de feltro (contra pó). O braço de manivela então transmite o movimento alterado para a
faca.

O Manual de Serviço apresenta os procedimentos de reparo para a caixa de engrena-


gens de acionamento das facas.

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Barra segadora flexível


A barra segadora flexível pode ser usada para plantas rasteiras como feijão, soja, etc...
sempre que se deseja cortar a planta rente ao chão. A barra segadora flexível se flexi-
ona para cima e para baixo numa faixa de 6 polegadas para acompanhar o contorno do
solo. Em terreno duro, isso resultará no corte da lavoura a uma altura consistente do
chão. Quando em operação da barra de corte flexível, use o sistema de controle auto-
mático de altura da plataforma segadora.

A barra segadora é equipada com molas de flutuação ajustáveis que ajudam a equili-
brar seu peso para controlar a quantidade de pressão sobre o solo nas sapatas da bar-
ra segadora. As molas de lâmina estão localizadas no fundo da plataforma segadora (a
quantidade varia em função do tamanho da plataforma). Uma mola helicoidal está loca-
lizada na corrediça da extremidade esquerda.

Ajuste da mola de flutuação


As molas de flutuação são ajustadas para permitir ao operador variar a quantidade de
pressão sobre o solo nas sapatas da barra segadora de acordo com as condições de
operação locais. Essas molas são ajustadas de modo que a plataforma segadora fique
o mais leve possível para permitir uma quantidade mínima de pressão sobre o solo e,
ao mesmo tempo, manter toda a faixa de flutuação. A tensão das molas de lâminas é
controlada pela posição de uma barra ajustável diretamente debaixo de cada mola.
Dois parafusos movem cada barra de ajuste. A tensão da mola da lâmina é aumentada
conforme a barra de ajuste é movida mais para a frente. Cada mola deve ser ajustada
de modo que toda a faixa de flutuação seja obtida para essa parte da plataforma sega-
dora. As molas em cada lado da mola particular que está sendo ajustada podem afetar
a flutuação obtida. A mola helicoidal na extremidade esquerda da plataforma segadora
serve para ajudar a mola da lâmina esquerda devido ao maior peso do mecanismo de
acionamento das facas. Quando corretamente ajustado (plataforma fora do solo), se
qualquer parte do fundo da plataforma segadora for manualmente levantada e solta, o
fundo da plataforma segadora deve retornar à posição mais baixa. ESSA RESPOSTA
É VITAL PARA A CORRETA OPERAÇÃO DE CONTROLE AUTOMÁTICO DA
PLATAFORMA SEGADORA..

NOTA:
Em terreno mole ou úmido reduza a pressão da barra segadora sobre o solo apertando
as molas de lâmina.

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Barra segadora flexível


A sapata corrugada que encosta no solo no fundo da barra segadora também é res-
ponsável por transmitir o sinal de volta ao sistema de controle automático de altura da
colheitadeira. Há uma corrediça conectada na sapata corrugada aproximadamente a
cada 2 pés de comprimento da plataforma segadora. O sinal é transmitido por um apal-
pador que encosta em cada corrediça da sapata corrugada, monitorando a altura da-
quela sapata específica durante a operação da colheitadeira. O apalpador é fixado num
tubo que se conecta num cabo sensor. Qualquer modificação que os apalpadores re-
gistrem será enviada através de um tubo sensor para o cabo. O cabo transmite esse
movimento para um potenciômetro localizado na traseira esquerda da plataforma se-
gadora. O potenciômetro registra esse movimento como uma mudança de tensão que
o controle automático de altura da plataforma segadora monitora e depois corrige a
altura da plataforma, como necessário, para operar dentro dos ajustes que o operador
selecionou. Há um ponteiro localizado na lateral direita da plataforma segadora, que
pode ser usado como guia pelo operador, para referenciar a posição do fundo da pla-
taforma segadora. Quando o ponteiro está no topo do entalhe, a plataforma segadora
está no fundo da faixa de flutuação.

Sapata auxiliar
Há uma sapata auxiliar para a plataforma segadora com barra segadora flexível. As
sapatas auxiliares proporcionam uma melhor flutuação da barra segadora e uma me-
lhor distância ao solo, quando operar em solo mole, arenoso ou pedregoso.

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Elevador de grãos
Os elevadores de grãos podem ser instalados na barra segadora para ajudar a apanhar
grãos deitados ou embaraçados. Eles devem ser solicitados através de Peças e apa-
rafusados no fundo das proteções.

Armazenagem de faca extra


A armazenagem de uma faca extra é feita na viga inferior da plataforma segadora.
Deslize a faca pela lateral esquerda da plataforma segadora e parafuse na folha de
extremidade para fixar a faca.

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Condutor (caracol)
O condutor é um componente muito importante para se obter um fluxo suave e de alta
capacidade de material através da plataforma segadora. O condutor movimenta o ma-
terial cortado, da área da faca para o centro da plataforma segadora e o envia ao ali-
mentador da colheitadeira. O ajuste do condutor é muito importante para um desempe-
nho máximo.

A plataforma segadora usa um condutor flutuante com diâmetro de 23,6” e helicóides


de 4,72”. Isso permite maior capacidade do condutor com menor chance de obstrução.
O condutor é acionado por corrente e roda dentada que vem do eixo de acionamento
da plataforma segadora. Há uma embreagem deslizante que limita o condutor a um
torque de 180-225 lb.ft.

O condutor também tem uma característica de levantamento que permite ao condutor


ser levantado durante uma desobstrução. Para usar a característica de levantamento, o
operador levanta completamente o molinete. Elos de levantamento, conectados do bra-
ço do molinete ao condutor, levantam este último proporcionando folga adicional sob o
condutor para dar passagem ao material através da plataforma segadora. Uma vez
feita a desobstrução, o operador abaixa o molinete para a posição original. Na faixa de
operação normal a altura do condutor não é afetada pelo posicionamento do molinete.

A operação correta do condutor transversal depende de:

1. Folga do condutor transversal em relação ao fundo da plataforma segadora e o


despigador.

2. Avanço/recuo do molinete.

3. Velocidade do condutor transversal.

4. Extensões de helicóides do condutor transversal.

5. Posição do dedo retrátil do condutor.

6. Embreagem oscilante do condutor universal.

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Condutor (caracol)

1. Folga entre o condutor e o fundo da plataforma e despigador


O ajuste do condutor transversal para uma folga mínima entre o condutor e o fundo
da plataforma segadora ajuda a movimentação do material cortado, da área da
faca para dentro da área de transporte. O ajuste do condutor transversal para uma
grande folga entre este e o fundo da plataforma segadora maximiza a capacidade
da plataforma segadora e minimiza o excesso do material pelo condutor transver-
sal.

Para a maioria das condições de lavoura, ajuste o condutor transversal para uma
folga de 1/2”(12,7 mm) ou menos entre o condutor transversal e o fundo da plata-
forma segadora. Para plantas volumosas ou a granel, a folga pode ser aumentada
para até 1”(25,4 mm) para maximizar a capacidade da plataforma segadora. Para
arroz, lavouras leves ou qualquer lavoura com palha verde dura, ajuste o condutor
o mais próximo possível do fundo da plataforma segadora. Esse ajuste é feito mo-
vendo-se a haste roscada em cada lateral da plataforma para obter a folga neces-
sária. Esse ajuste pode afetar o ajuste da corrente de acionamento do condutor
transversal.

A plataforma segadora está equipada com despigadores fixos, ajustáveis e exten-


sões de despigadores na parede traseira da plataforma segadora. Um despigador
ajustável, com extensão está montado no topo do despigador fixo em cada lateral
da abertura do alimentador. A folga entre o condutor transversal e o despigador é
de 1/8”(3mm) para operação normal. Entretanto, em algumas condições de lavou-
ra, folgas maiores de 1”(25mm) ou maior podem ser aceitas. Em geral o excesso
de plantas no condutor transversal será reduzido diminuindo a folga condu-
tor/despigador. Os despigadores possuem furos ranhurados para permitir o ajuste.

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Condutor (caracol)

2. Avanço/recuo do condutor
O condutor pode ser avançado ou recuado para ajustar sua folga em relação ao despi-
gador, ou para melhorar a alimentação. Para a maioria das condições de lavoura, o
condutor trabalha bem com o ajuste mostrado neste manual. Entretanto, para algumas
lavouras de arroz e grãos pequenos, a alimentação pode ser melhorada ajustando o
condutor o mais para frente possível na sua calha. Esse ajuste é feito movendo a haste
roscada superior em cada lateral da plataforma segadora. Solte o parafuso de articula-
ção do suporte do condutor antes de ajustar. Esse ajuste da corrente de acionamento
do condutor.

3. Velocidade do condutor
Modificando-se a velocidade do condutor para diferentes condições de lavoura pode
aumentar a capacidade da plataforma segadora, melhorar a movimentação da lavoura
para o alimentador e reduzir a quebra de grãos na área do condutor transversal. Au-
mentado a velocidade do condutor para trabalho com lavoura pesada ou volumosa au-
menta a capacidade da plataforma segadora. Reduzindo a velocidade do condutor em
lavoura leve e curta reduz a quebra dos grãos na área do condutor e melhora do fluxo
da planta para o alimentador. A velocidade de acionamento o condutor pode ser modi-
ficada usando uma das seguintes rodas dentadas acionadas.

Quantidade de dentes da roda dentada Velocidade do condutor (caracol)


56(padrão) 152 rpm
50 170 rpm
45 189 rpm
40 213 rpm

4. Extensões de helicóides do condutor


Há extensões de helicóide do condutor transversal para uso em condições adversas de
lavouras. Em lavoura curta e seca como cevada e trigo, as extensões melhoram o fluxo
do material por sob o condutor até o alimentador. Em algumas condições de campo de
arroz com muito mato, as extensões ajudam a evitar o enrolamento do material no
centro do condutor.

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Condutor (caracol)

5. Posição dos dedos retráteis do condutor transversal


As plataformas segadoras são despachadas de fábrica com os dedos completa-
mente levantados ou na posição estendida. O suporte de ajuste dos dedos está na
posição anti-horária mais afastada. Essa posição é recomendada para lavouras
pesadas ou volumosas. Em lavoura curta e em algumas condições de arroz, o
ponto de extensão máximo dos dentes deve ser abaixado (ajuste sentido horário)
para levar a planta da calha do condutor até o alimentador. Continue ajustando
para uma posição mais baixa até obter o fluxo desejado.

Para ajustar a posição estendida máxima dos dedos, solte os dois parafusos do
tubo do dedo do condutor na extremidade direita da plataforma segadora. Gire o
tubo no sentido horário para abaixar a posição totalmente estendida do dedo e no
sentido anti-horário para levantar a posição totalmente estendida do dedo.

6. Embreagem deslizante do condutor


As plataformas segadoras 1010 e 1020 contam com um sistema de acionamento
bipartido. O mecanismo de acionamento das facas é acionado do lado esquerdo e
o condutor é acionado do lado direito. A embreagem deslizante do condutor trans-
versal foi incorporada no eixo de acionamento direito. Ela não aceita ajustes. A úni-
ca manutenção requerida é que a embreagem seja deslizada uma vez por ano.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Operação rígida
Para preparar a plataforma segadora para operação rígida, o operador deve executar
os passos a seguir após instalar a plataforma segadora na colheitadeira (plataforma
niveladora e devidamente posicionada em 10º)

1. Coloque na posição MANUAL o interruptor de controle automático de altura.

2. Levante completamente a plataforma segadora.

3. Remova a chave de partida.

4. Abaixe o suporte de segurança no cilindro de levantamento da plataforma segadora


e fixe com pino.

5. Levante manualmente a barra segadora até que as corrediças fiquem na posição


máxima para cima contra o fundo da plataforma segadora. Use um suporte de segu-
rança para apoiar a barra segadora.

6. Instale as alças de trava em cada corrediça, exceto na corrediça extrema esquerda.


Assegure-se de que a parte levantada da alça fique contra o fundo das corrediças.

7. Levante manualmente a corrediça extrema esquerda e fixe movendo o pino do furo


superior ao furo inferior.

8. Instale os tubos de trava da barra segadora no topo das sapatas corrugadas entre
os suportes da corrediça da sapata.

NOTA:
Os tubos de trava da barra segadora são uma opção instalada em campo, e pro-
porcionam suporte extra á barra segadora para operação rígida. Eles são reco-
mendados para uso em terreno duro.

9. Levante o suporte de segurança

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Operação flexível
Para preparar a plataforma segadora para operação flexível, o operador deve executar
os passos a seguir após instalar a plataforma segadora na colheitadeira (plataforma
nivelada e devidamente posicionada em 10º )

1. Coloque na posição MANUAL o interruptor de controle automático de altura.

2. Levante completamente a plataforma segadora.

3. Remova a chave de partida.

4. Abaixe o suporte de segurança no cilindro de levantamento da plataforma segadora


e fixe com pino .

5. Remova todos os tubos de trava de entre os suportes da corrediça da sapata.

6. Mova o pino do furo inferior e instale-o no furo superior.

7. Remova as alças de trava da corrediça de cada corrediça extrema.

8. Levante o suporte de segurança .

NOTA:
Antes de operar a plataforma segadora no modo flexível, verifique o ajuste das
molas de flutuação da barra segadora e a posição do indicador de altura da plata-
forma segadora.

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PLATAFORMA SEGADORA

NOTAS

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Localização e identificação de componentes

NOTAS

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Orientação e ajuste dos componentes


A ilustração a seguir mostra o ajuste e operação corretos dos componentes do sistema
de controle de altura da plataforma segadora. As informações e especificações mostra-
das valem para todas as corrediças da barra segadora na posição abaixada máxima.
As corrediças devem estar bem apertadas contra a alça de parada inferior e a corrente
da corrediça esquerda. Verifique periodicamente o sistema de controle de altura quanto
ao ajuste correto e faça a manutenção necessária. Isso assegura um bom desempenho
do sistema de controle de altura.

Faça as seguintes verificações:

1. Ajuste do tubo sensor e apalpador.


2. Ajuste do indicador de altura da plataforma segadora.
3. Ajuste do potenciômetro da plataforma segadora.

NOTA:
Consulte a seção 3, Sistema Elétrico, para obter informações sobre a operação do
controle automático de altura.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Orientação e ajuste de componentes

1. Ajuste do tubo sensor e do apalpador


O sistema de controle automático de altura da plataforma segadora está locali-
zado debaixo da plataforma segadora. Um apalpador é fixado no tubo sensor no
topo de cada corrediça. Os apalpadores giram no tubo sensor que envia um si-
nal através da articulação do sensor para o potenciômetro de controle da máqui-
na. Isso faz a plataforma segadora levantar e abaixar de acordo com o contorno
do terreno.

Periodicamente levante e abaixe a plataforma segadora no seu cilindro de le-


vantamento e fixe o suporte no lugar, com pino. Inspecione os componentes de
controle de altura, assegurando-se de que o tubo sensor esteja reto e livre para
se movimentar. Assegure-se de que os apalpadores estejam em contato com o
topo de todas as corrediças com a barra segadora em sua posição abaixada
máxima. Assegure-se de que a articulação do sensor, os apalpadores e o tubo
sensor estejam isentos de qualquer material estranho.

NOTA:
A falha em manter todos os apalpadores encostados nas corrediças causará
uma resposta incorreta do controle automático de altura da plataforma segadora.

Para ajustar os apalpadores, solte os parafusos de fixação e gire o apalpador no


tubo sensor até que os apalpadores encostem no topo das corrediças na posi-
ção máxima.

NOTA:
Não deixe o tubo sensor de controle de altura girar durante o ajuste da posição
de um apalpador.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Orientação e ajuste de componentes (cont.)

2. Ajuste do indicador de altura da plataforma segadora


A barra segadora tem uma faixa de flutuação total de seis polegadas (152mm).
Uma escala indicadora de altura e ponteiro estão localizados dentro da coluna ex-
terna direita. Durante a operação, o ponteiro indica a altura da plataforma segadora
e a posição da barra segadora dentro da faixa de flutuação. A posição do ponteiro
muda quando a altura de operação da plataforma segadora é ajustada com o seu
botão de controle automático de altura. Para a maioria das condições de operação,
ajuste o botão de controle de altura de modo que o ponteiro indicador fique logo
abaixo da marca de centro na escala do ponteiro. Quando operada nessa posição,
a barra segadora flexível terá duas polegadas de flutuação para cima para passar
por sobre pontos elevados no campo, e quatro polegadas de flutuação para baixo
para entrar em pontos baixos no campo. O sistema de controle de altura automáti-
ca da máquina ajusta a altura da plataforma segadora para manter sua posição
selecionada conforme a barra segadora flutua para cima e para baixo durante a
operação no campo.

NOTA:
O ajuste automático da altura da plataforma segadora com o botão de controle tem
um leve efeito na inclinação da cantoneira de proteção e na altura de corte real.

Para verificar e ajustar a posição do ponteiro indicador, levante a plataforma sega-


dora até que a barra segadora fique aproximadamente 6” fora do chão. (Assegure-
se de que as corrediças e a barra segadora estejam na posição máxima abaixada).
Verifique a posição do ponteiro, que deve ficar logo abaixo da marca superior na
escala do indicador. Para ajustar a posição do ponteiro, solte o parafuso de fixação
do ponteiro. Coloque o ponteiro na posição correta e aperte o parafuso de fixação.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Orientação e ajuste de componentes

3. Ajuste do potenciômetro da plataforma segadora


O potenciômetro da plataforma segadora está localizada na coluna central esquer-
da na traseira da plataforma segadora. Os sinais para levantar e abaixar a plata-
forma segadora são transmitidos do tubo sensor e da articulação através do poten-
ciômetro, para o controle da plataforma segadora da máquina. Se a plataforma se-
gadora não levantar ou abaixar corretamente na sua altura automática de opera-
ção, será necessário ajustar o potenciômetro.

• Ajuste do braço do potenciômetro


A posição correta do braço do potenciômetro é de 10 graus acima da linha de cen-
tro dos parafusos de fixação do suporte do potenciômetro. Os furos de montagem
do suporte de fixação são ranhurados para permitir o ajuste da posição do braço do
potenciômetro. Mova o suporte para cima ou para baixo conforme necessário para
modificar a inclinação do braço em relação aos parafusos de fixação.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Para ativar o controle automático de altura da plataforma segadora


1. Verifique se o controlador da plataforma apresenta a configuração correta do sistema.

Nº Mostrado Configuração do sistema


0 M TC
1 M TC HT
2 M TC HT Flutuar
M= Manual - TC= Retorno à posição de corte - HT= Controle automático de altura da plata-
forma segadora

Para verificar isso será necessário inserir o procedimento de calibração do controlador da plata-
forma segadora. Veja página 3-66 do Sistema Elétrico, seção 3.
NOTA:
Não será necessário completar todo o procedimento de calibração do controlador da plataforma,
Você pode saber, após verificar, que configuração de sistema está sendo calibrada na máquina.
Para sair do procedimento de calibração, alterne o interruptor do molinete em auto/manual.

2. Com a plataforma segadora 1020 fixada na máquina, conecte o potenciômetro da plataforma


no conector no canto dianteiro esquerdo da carcaça do alimentador.
3. Acione a colheitadeira e espere as luzes dos instrumentos e alarme sonoro executarem o
autoteste. A seguir, abaixe a plataforma no chão e segure o botão de abaixar por dois segun-
dos. Isso calibrará o display de altura da plataforma (se houver), o sensor de altura da plata-
forma e o controle de sensibilidade para o sensor de flutuação (se houver). A seguir, levante a
plataforma. É normal se a plataforma parar a 2/3 da altura máxima, isso indica que o sensor
de flutuação está presente e que o controlador da plataforma está tomando uma leitura do
sensor de flutuação. O operador pode então empurrar o botão novamente para levantar a
plataforma para a posição totalmente levantada.
4. Coloque o interruptor seletor da plataforma na posição “HT”.
5. Gire o potenciômetro de posição da plataforma totalmente no sentido horário.
6. Gire o potenciômetro de controle de sensibilidade para a posição central (meio dia do relógio).
7. Conecte o separador e o alimentador.
8. Momentaneamente pressione e solte (< (menor que) 0,6 segundo ) o interruptor de abaixa-
mento da plataforma.
9. A plataforma deve abaixar até o solo. Se ela abaixar até o solo, seu sistema de controle
automático de altura está ativado. O display de altura da plataforma, opcional se houver, mos-
tra uma seta UP e DOW e um número. Pode ser necessário girar o botão de altura totalmente
no sentido horário depois totalmente no sentido anti-horário.
10. Quando o potenciômetro de posição da plataforma é posicionado totalmente no sentido anti-
horário, o ponteiro indicador de altura na plataforma ficará posicionado logo acima da marca
inferior.
11. Quando o potenciômetro de posição da plataforma está posicionado totalmente no sentido
horário o ponteiro indicador de altura na plataforma será posicionado logo abaixo da marca
superior. Esse sistema requer mais flutuação da barra segadora antes de o sistema fazer
uma modificação de altura.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA FLEXÍVEL 1020

Se o controle automático de altura da plataforma segadora não ativa

1. Verifique se o tacômetro digital apresenta algum código de erro. Nesse caso, consulte
a página 3-150 deste manual. Caso contrário, prossiga para o passo 2.

2. Verifique/ajuste o potenciômetro de altura da plataforma segadora. Consulte a página


5-54.

3. Com a barra segadora na posição máxima abaixada (barra segadora sem nenhuma
folga)a chave de partida na posição “run” e o motor desligado. Verifique e anote o nível
de tensão no pino de conexão B do potenciômetro de altura da plataforma segadora.

NOTA:
Não desconecte o potenciômetro de altura da plataforma segadora da carcaça do ali-
mentador da máquina.

Pino
Pot. Cor do fio Especificação de tensão
B azul-claro/branco 1,00 – 3,00 V CC

O potenciômetro de altura da plataforma segadora tem três fios.

• O fio vermelho (pino A) é a tensão de alimentação do controlador da plataforma sega-


dora.
• O fio azul-claro/branco (pino B) é a tensão de sinal do potenciômetro para o controla-
dor da plataforma segadora.
• O fio preto (pino C) é o lado de terra do potenciômetro para o controlador da platafor-
ma segadora.

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Se for obtida uma leitura abaixo de 2.00 ou acima de 3.00 V CC, será necessário ajustar o
potenciômetro de altura da plataforma segadora. Esse potenciômetro está fixado na placa
de fixação do potenciômetro que, por sua vez, está fixada no chassi principal. A placa de
fixação tem furos ranhurados para efetuar esse ajuste. Solte os dois parafusos e porcas
para mover a placa de fixação, para cima ou para baixo, para obter uma tensão na faixa
entre 2 e 3 V CC.

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PLATAFORMA SEGADORA

NOTAS

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NOTAS

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PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA RÍGIDA 1010

Informação geral
A plataforma segadora com barra segadora rígida 1010 está disponível em tamanhos
de 15 até 30 pés. Os vários tamanhos são combinados com os diferentes tamanhos de
colheitadeiras oferecidos na série de colheitadeira 2300.

A plataforma 1010 é projetada para colher pequenos grãos que não são colhidos perto
do chão. Se acontecer de ser preciso usar essa máquina para colher muito rente ao
chão, há um pacote opcional de instalação no campo, para controle automático da altu-
ra da plataforma segadora.

A faixa de corte da plataforma é de 1 pé abaixo do nível do solo até 3-4 pés acima do
nível do solo, em função do tamanho da máquina e dos pneus.

NOTA:
Nas próximas páginas só serão tratados pontos diferentes na plataforma 1010 em rela-
ção à 1020.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA RÍGIDA 1010

Molinete
Existem dois tipos de molinetes: molinete de pás (5 pás) e molinete apanhador. O moli-
nete apanhador tem seis pás e pode ser equipado com dentes de aço ou de náilon. Os
dentes de náilon são recomendados para uso com arroz.

O molinete de pás é bem apropriado para grãos pequenos. Com o ajuste correto ele
proporciona um fluxo suave da planta da faca ao condutor transversal.

O molinete apanhador é particularmente eficiente para operação em lavouras caídas ou


muito emaranhadas. Quando devidamente ajustado e operado, ele levantará e segura-
rá a planta contra as proteções até cortar, depois movimenta o material uniformemente
sobre a plataforma segadora. (Veja seção 1020 para mais informações sobre o moli-
nete apanhador).

Proteção extrema do molinete de pás


Há proteções de extremidade do molinete de pás, como opção para montagem no
campo. Elas são usadas para evitar que o material se enrole nas extremidades do mo-
linete

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA RÍGIDA

Separadores: Disponível só conjunto separador de tubo

Barra segadora: Tipo faca de 1-1/2” ou 3” (igual 1020)

Polias de acionamento das facas: 500 ou 600 rpm (igual 1020)

Elevadores de grãos: (igual 1020)

Armazenagem de faca extra: (igual 1020)

Condutor transversal (igual 1020) exceto roda dentada acionada de


50 dentes, padrão

Roda dentada de 56 dentes Condutor de 152 rpm


Roda dentada de 50 dentes, padrão Condutor de 170 rpm
Roda dentada de 45 dentes Condutor de 189 rpm
Roda dentada de 40 dentes Condutor de 213 rpm

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PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA 1010

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PLATAFORMA SEGADORA COM BARRA SEGADORA RÍGIDA 1010

Controle automático de altura da plataforma segadora


O controle automático de altura da plataforma segadora mantém uma altura pré-
selecionada de corte ao operar a plataforma perto do chão, como em colheita de soja.
Isso é feito por articulação do conjunto da barra com dedos a um potenciômetro que
envia os sinais elétricos através de uma caixa de controle para a válvula de levanta-
mento/abaixamento da plataforma segadora. Antes da operação, assegure-se de que o
conjunto da barra com dedos esteja reto e gire livremente nos parafusos-olhal.

A operação do controle de altura da plataforma segadora é, então idêntica à plataforma


1020.

Posicionamento do potenciômetro da plataforma segadora


O potenciômetro deve ser posicionado como ilustrado abaixo.

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NOTAS

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PLATAFORMA APANHADORA DE FILEIRAS 1015

Informações gerais
A plataforma apanhadora de fileiras está disponível em duas larguras: 11 e 13 pés e foi
projetada para apanhar e alimentar diretamente as plantas cortadas e enfileiradas.

NOTA:
As informações da página seguinte só consideram pontos diferentes em relação à pla-
taforma segadora com barra segadora flexível 1020.

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PLATAFORMA APANHADORA DE FILEIRAS 1015

Apanhador de correia
O apanhador na plataforma 1015 pode ser ajustado em duas posições operacionais,
dependendo do tamanho da fileira. A posição alta traseira é para fileiras menores es-
pecialmente capim. A posição baixa e dianteira é usada para fileiras mais largas, es-
sencialmente grãos pequenos.

Os ajustes que afetam desempenho do apanhador de correia são:

1. Velocidade da correia.

2. Inclinação da correia.

3. Folga entre os dentes e o solo.

4. Tensão da correia.

5. Defletor de grãos.

6. Posição da unidade apanhadora.

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PLATAFORMA APANHADORA DE FILEIRAS 1015

Correia apanhadora

1. Velocidade da correia
A correia apanhadora é acionada hidraulicamente através de um rolete de 4-1/2” de
diâmetro. A velocidade da correia é controlada pelo interruptor de velocidade do
molinete e botão de controle no console direito. A velocidade da correia varia de 0
a 510 pés/min (2,59 m/s) com a roda dentada padrão de 21 dentes no motor hi-
dráulico.

Opere as correias rápido o suficiente para apanhar a lavoura sem empurrá-la para
frente do apanhador mas não tão depressa que os dentes entrem na fileira e que-
brem os grãos. Um controle automático da velocidade da correia, opcional, au-
menta ou diminui a sua velocidade conforme a velocidade de deslocamento varia.

Há uma roda dentada opcional de 12 dentes para o motor hidráulico, que permite
velocidade maiores da correia (de 0 a 776 pés/min) em fileiras muito leves onde a
velocidade de deslocamento da máquina excederá 9,7 Km/min.

2. Ângulo da correia
A inclinação da correia em relação às irregularidades do terreno conforme a plata-
forma é levantada ou abaixada. Em boas fileiras, o apanhador funciona melhor com
o centro do rolete traseiro cerca de 14”(356 mm) acima do solo. Em más fileiras
com palha incrustada em forma de restolho curto o apanhador funciona melhor com
o rolete traseiro mais perto do chão. Isso permite que mais dedos penteiem o res-
tolho.

Em terrenos rochosos a inclinação da correia pode ser aumentada quase até o má-
ximo para evitar que pedras sejam levadas para dentro da plataforma segadora.

3. Folga entre o solo e os dentes


Opere o apanhador com os dentes somente o mais próximos possível do chão
conforme necessário para apanhar todos os grãos.

A folga entre os dentes e o solo é regulada movendo-se os conjuntos das rodas de


controle de flutuação. Para modificar a distância livre ao solo, mova os suportes da
roda para cima ou para baixo no tubo quadrado. Há seis posições. Em condições
duras ou de planta pegajosa, a remoção da fileira externa de dentes apanhadores
pode reduzir o enrolamento nas extremidades do rolete.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA APANHADORA DE FILEIRAS

Correia apanhadora (cont)

4. Tensão da correia
A tensão da correia deve ser uniforme ao longo do comprimento do rolete. O ex-
cesso de tensão provoca desgaste e pode forçar a correia a subir nos discos sepa-
radores.

A tensão da correia é ajustada movendo o rolete dianteiro de uma haste roscada


em cada extremidade do apanhador. Assegure-se de que as correias estejam
igualmente tensionadas em ambas extremidades.

5. Defletor de grãos
A fixação do defletor de grãos ajuda a manter a planta contra os dentes apanhado-
res. É especialmente útil quando está ventando.

O defletor deve ser ajustado para ficar afastado da fileira 1 a 3 polegadas (25 a
76mm)
Para ajustar, solte os parafusos em cada extremidade do defletor e do defletor de
articulação na altura desejada. O ajuste também pode ser feito movendo os supor-
tes para outro furo de montagem e/ou movendo o tubo defletor de grãos para outra
posição de montagem. (Há quatro posições).

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA APANHADORA DE FILEIRAS 1015

Correia apanhadora (cont.)

6. Posição da unidade apanhadora

Posição alta e traseira


Essa posição é para fileiras menores, especialmente capim, proporcionando me-
lhor alimentação devido à pequena distância entre as correias e o condutor trans-
versal com menos perda de semente de capim.

Posição baixa e dianteira


Essa posição é para fileiras largas, especialmente grãos pequenos, proporcionan-
do melhor alimentação da lavoura debaixo do condutor transversal. Instale placas
de cobertura finais quando o apanhador está na posição baixa e dianteira.

São fornecidos dois conjuntos de furos (três cada) nas folhas de extremidade da es-
trutura da plataforma, para modificar as posições da unidade apanhadora.

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PLATAFORMA SEGADORA

PLATAFORMA APANHADORA DE FILEIRAS 1015

Condutor

Folga entre o condutor e o fundo da plataforma (igual 1020 e 1010)


segadora e despigador: Condutor flutuante acionado
por mola

Posição de avanço/recuo do condutor transversal: (igual 1020 e 1010)

Velocidade do condutor transversal: (igual 1010)

Roda dentada de 56 dentes Condutor de 152 rpm

Roda dentada de 50 dentes, padrão Condutor de 170 rpm

Roda dentada de 45 dentes Condutor de 189 rpm

Roda dentada de 40 dentes Condutor de 213 rpm

Extensões de helicóides do condutor transversal: (igual 1020 e 1010)

Posição do dedo retrátil do condutor transversal: (igual 1020 e 1010)

Embreagem deslizante, condutor transversal: (igual 1020 e 1010)

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