Você está na página 1de 139

PUMA SPS e PUMA FPS

Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

1
Identificação do aluno

Nome:

Período:

Instrutor:

22
Prezado Leitor,
As instruções aqui contidas neste Manual de Treinamento, foram elaboradas pelo Centro de
Treinamento CNHI. É proibida a reprodução ou qualquer forma de comercialização do
mesmo.

É política da CNHI ter o contínuo melhoramento dos seus produtos, reservando-se o direito
à alteração dos dados fornecidos na presente publicação que estão sujeitos a variações de
produção, sem aviso prévio.

A principal finalidade do curso é orientar, demonstrar e instruir os Técnicos da Rede de


Concessionários CASE IH , sobre a manutenção e reparação da respectiva máquina abordada.

Ao realizar qualquer tipo de trabalho descrito neste Manual é recomendado ter em mãos as
ferramentas e equipamentos de segurança necessários para a execução do mesmo.

Caso necessário, o leitor poderá encontrar informações mais detalhadas no:


• Manual do Operador;
• Manual de Serviço;
• Catálogo Eletrônico de Peças Online;
• Boletins de Serviço (BS).

Todas as informações deste Material em respeito ao seu conteúdo é de propriedade da CNH


Global N.V.

33
REGRAS DE CONVIVÊNCIA E SEGURANÇA
Regras de Convivência

• Participe Efetivamente: Contribua com opiniões e experiências;


• Invista no Treinamento: Deixe seus aparelhos eletrônicos
desligados ou no modo silencioso. Utilize o computador apenas
quando solicitado pelo instrutor;
• Dê atenção especial aos horários: O curso inicia as 8:15 hr e
termina as 17:00 hr. Os intervalos para o café são entre as 10:00 e
10:15 na parte da manha e entre as 15:00 e 15:15 na parte da
tarde. O intervalo para o almoço é entre 12:00 e 13:15;
• Limpeza e organização: Mantenha componentes, ferramentas,
sala, barracão e máquinas limpas e organizadas após seu uso;
• Fumodromo: Só fume nos ambientes permitidos e deposite as
bitucas nos coletores.

Regras de Convivência

• EPI´s: É de uso obrigatório sempre que o local ou atividade


exigirem. Invista na sua segurança e na de seus colegas, use EPI;
• Trabalhe com segurança: Durante as atividades práticas utilize
protetor auricular, óculos de proteção, botas de segurança e luvas;
• Aulas Práticas: Em atividades práticas siga rigorosamente as
recomendações do instrutor;
• Pratique segurança: Antes de ligar a máquina buzine duas vezes e
espere até que as pessoas se afastem para ligar a máquina.
Aguarde 1 min em marcha lenta após a partida e antes de desligar
o motor para lubrificar o turbo. Ao trafegar com a máquina, fique
atento e de preferência ao pedestre e a outros veículos;
• Trabalhos de risco: Durante a utilização de manômetros,
fluxômetros, ao levantar componentes pesados e trabalhar em
altura, redobre a atenção;
• Dê a preferencia: De atenção especial ao comprimento e largura
total da máquina. Isso inclui, plataforma, tubo de descarga, barra
de pulverização, eixo e contra peso entre outros.

44
ÍNDICE

Regras de convivência e segurança 4


Identificação dos componentes 7
Características do trator SPS & FPS 12
Motor 16
Transmissão 32
Hidráulica 42
Elétrica 62
Calibração 87
Códigos de erro 96
Tabela de manutenções 111
Índice de antecipação 116
Índice de patinagem 122
Lastro 128
Pneus 135

55
OBJETIVO

Ao final do curso o participante terá embasamento para identificar código de falhas,


componentes elétricos, hidráulicos e mecânicos, fazer pequenas verificações e testes para
diagnosticar pequenas falhas, repassar ao técnico da concessionário o possível diagnóstico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Identificação dos Componentes;
• Características do Trator;
• Motor;
• Transmissão;
• Hidráulica;
• Elétrica;
• Calibração;
• Códigos de Erro;
• Tabela de Manutenções;
• Índice de Antecipação;
• Índice de Patinagem;
• Lastro;
• Pneus.

PÚBLICO ALVO
Técnicos dos clientes.

66
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 1
IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES

7
IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES

Identificação dos componentes

1. Travamento da suspensão do eixo


1 5 dianteiro(quando equipado);
2. Seleção de operação de joystick
dianteiro/traseiro (quando equipado);
2 6 3. Reproduzir HMC Automatic;
4. Gravar as opções do HMC;
5. Controle de percurso;
3 7 6. Interruptor do ventilador reversível
(quando equipado);
7. Reproduzir HMC Manual;
4 8 8. Controle automático da TDF (sincroniza
com levantador hidráulico.

1. Acionamento automático ou manual da


1 2 tração dianteira.
1.1 Auto. Desliga por: ângulo
esterçamento, Velocidade acima 20
Km/h.
2. Acionamento manual/automático do
bloqueio do diferencial do eixo traseiro.
3
2.1 Auto: ângulo esteçamento,
velocidade acima de 15 Km/h, pisa
4 em um pedal freio.
5 3. Auto estrada da transmissão trocas de
marchas automática para transporte.
4. Controle de patinagem.
5. Auto campo da transmissão trocas de
marchas automática para trabalho.
1. Ajustar carga do motor para
troca de marcha 0 a 30% somente
SWB.
2. Start para calibração transmissão.

88
IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES

Identificação dos componentes

1. Botões para aumento/diminuição


1 da rotação do motor no modo
CES (Rotação do motor
constante);
2. Configurações de rotação
constante do motor.

1. Ajuste da altura do levantador hidráulico de três


pontos para trabalho;
1
2. Ajuste da carga de esforço ao solo;
3. Botões de subida/descida do levantador hidráulico
de três pontos e luzes de operação;
4. Piloto automático.
2

1 2

1. Controle de patinagem;
2. Ajuste da taxa de descida do
levantador hidráulico de três pontos;
3. Configuração da sensibilidade do
controle de esforço do levantador
hidráulico;
4. Ajuste do limite de altura do
levantador hidráulico.

4 3

99
IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES

Identificação dos componentes

1 1

1. Acionar tomada de força. 1. Liberar freio da tomada de força.

1. Interruptor de acionamento
ligar a TDF;
2
• 10 segundos aciona a TDF;
• Pequenos pulsos gira o eixo
1 da TDF para facilitar engate;

2. Interruptor de subir
3 levantador hidráulico;
3. Interruptor de abaixar
levantador hidráulico.

1. Alavanca MFD:
1
• Função: Frente, Neutro, Ré;
• Segurança de partida;
• Usado em Calibração.

1. Interruptor de acionamento Frente e


4 1 Ré;
2. Interruptor Aumentar e Diminuir
marcha;
3
2 3. Interruptor Subir ou Abaixar braços
hidráulicos;
4. Não usado;
5. Interruptor Shift.
5

10
10
10
ANOTAÇÕES

11
11
11
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 2
CARACTERÍSTICAS DO TRATOR SPS & FPS

12
12
CARACTERÍSTICAS DO TRATOR SPS & FPS

PUMA SPS

13
13
13
CARACTERÍSTICAS DO TRATOR SPS & FPS

PUMA FPS

14
14
14
ANOTAÇÕES

15
15
15
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 3
MOTOR

16
16
MOTOR

Motor

17
17
17
MOTOR

Motor

18
18
18
MOTOR

Modulo do motor
Controlador do motor Bosch

EDC também:
• Controla a grade aquecedora, é o aquecimento
ante partida em temperaturas muito frias;
• Monitora a água no combustível;
• O ventilador.

• O controlador EDC esta localizado na parte superior do compartimento do motor.


• O ar da admissão é utilizado para refrigerar o controlador.
• Não é refrigerado com o combustível como em séries anteriores.
• Conectores simples e rápidos de desconectar.

Conector do
ventilador
Viscotronic

19
19
19
MOTOR

Controlador do motor
CRPM

• Disponibilidade de 2 velocidades programáveis;


• Ativação mediante 4 interruptores:
1. on/off e velocidade 1 ou 2;
2. aumento/diminuição da velocidade RPM;
• Indicação mediante indicador luminoso.

EDC Pinos

CNK 62 CAN Hi

CNK 61 CAN Lo

20
20
20
MOTOR

Sistema de Common Rail

Ignição de Injeção .: 1 – 5 – 3 – 6 – 2 - 4

Condutos de alta pressão curvados em forma de cotovelos


para evitar vibrações.
Nunca desconectar os condutos de alta pressão com o
motor em funcionamento.

21
21
21
MOTOR

Bomba de alimentação e de alta pressão


Bomba de
alimentação
Saída de
combustível
Ao filtro secundário
Bomba de alta
pressão CP3

Regulador de
pressão Entrada desde o
pré-filtro

Retorno de
combustível (5 bar)

Entrada desde o filtro

Engrenagem de
transmissão

• Proporciona combustível ao common rail a alta pressão;


• O regulador atua como “acelerador”;
• Não necessita de deposito;
• Não se pode separar a bomba de alimentação da bomba de alta pressão.

Válvula Reguladora De Pressão

Válvula proporcional controlada eletronicamente


pelo
modulo para controlar a pressão do rail (PWM).

Eletroválvula está normalmente aberta ao máximo


quando
não há corrente elétrica.

Referencia : _______________

22
22
22
MOTOR

Eletro – Injetor

1. Solenoide do Eletro injetor;


2. Coletor de entrada de combustível (caneta);
3. Junta vedação (o-ring);
4. Alojamento guia (meia lua);
5. Esfera de posição.

5
2

Após desmonta-los, os coletores de combustível (2) não devem ser reutilizados. Deve-se
substitui-los por outros novos.

Mediante uma chave dínamométrica, apertar de forma gradual e alternada os parafusos de


retenção do injetor (1) até um torque de 8.5 NM ± 0.8 NM. Apertar as porcas do coletor de
combustível (2) a 50 NM.

23
23
23
MOTOR

Válvula reguladora de retorno de injeção

Válvula de segurança do
rail 1800 Bar

Válvula de retorno limitadora


de pressão 2 bar

Está alojado na parte traseira do cabeçote, controla a pressão de combustível que retorna
dos bicos injetores

Está regulada, graduada entre 1.3 - 2 bar.

Ao assegurar esta pressão de combustível de retorno, não permite a formação de vapores


nos eletro injetores o que melhora a injeção e por consequência a combustão de
combustível.

24
24
24
MOTOR

Sensor de velocidade do virabrequim e de posição do PMS

O sensor do virabrequim capta impulsos magnéticos


da roda dentada (roda fônica) do virabrequim
composta por 60 - 2 dentes.

Proporciona informação precisa sobre a posição do


PMS, os dois dentes que faltam para completar 60
dão a informação sobre uma volta completa.

Com esta informação a ECM manda combustível aos


injetores.

Referencia : _______________

25
25
25
MOTOR

Sensor de posição do eixo comando de válvulas

Sensor de velocidade e posição da árvore de comando


de válvulas o qual trabalha conjuntamente com o
sensor do virabrequim (árvore de manivelas).

O motor o utiliza para ter uma referencia sobre a


sincronização do PMS tomando em conta a posição do
comando de válvulas. Está instalado na parte traseira
do motor.

Sinal gerada pelos dentes da roda fônica da parte


posterior do comando de válvulas. Os motores de 6
cilindros tem 6 + 1 moscas.

A central eletrônica necessita deste sinal para saber a


posição do cilindro Nº 1 no momento da partida do
motor.

Referencia : _______________

Engrenagem condutor do
comando de válvulas.

26
26
26
MOTOR

Sensor de pressão do Common Rail

Quando a pressão do rail alcança 1800 bar,


a válvula se ativa para que o combustível
deixe de circular e a pressão dessa dentro
de limites seguros. A pressão se ajusta de
forma mecânica no raíl até
aproximadamente 800 bar.

Se esta válvula se ativa, a unidade de


controle apaga o controle do regulador de
pressão. A válvula fornecerá a máxima
alimentação ao raíl.

Referencia : _______________

5. Saída ao depósito 6. Assento no raíl.

A detecção de pressão se realiza modificando a resistência elétrica presente na membrana


deste sensor. Esta resistência informa a central sobre a pressão no rail.

27
27
27
MOTOR

Sensor de temperatura do liquido arrefecimento

Instalado na parte frontal do motor.


Seu valor é registrado pelo módulo para
determinar o estado do motor.

Referencia : _______________

Sensor de pressão e temperatura de ar da admissão

Instalado no conduto de admissão. Permite ao


módulo determinar a quantidade de ar a entrar
cada cilindro e calcular a quantidade de diesel
para essa quantidade de ar.

Sua resistência troca em função da


temperatura. Possuí uma membrana que atua
sobre uma resistência variando seu valor em
função da pressão.

Referencia : _______________

28
28
28
MOTOR

Sensor de temperatura do combustível

Instalado na parte superior do filtro, na


galeria de entrada de combustível à alta
pressão.

Referencia : _______________

Sensor de pressão e temperatura do óleo

O sensor é de 5 volts. O sinal detectado é 1


transmitido a ECM mandando um sinal ao
painel de instrumentos (baixa pressão) luz de
aviso.

Referencia : _______________

29
29
29
MOTOR

Conexão do Eletro-Injetor

Rif. Description Pin ECU

1 Injector cyl. 2 18 A

2 Injector cyl. 2 48 A
Connector 1 X825
3 Injector cyl. 1 16 A

4 Injector cyl. 1 47 A

1 Injector cyl. 4 3A

2 Injector cyl. 4 32 A
Connector 2 X826
3 Injector cyl. 3 17 A

4 Injector cyl. 3 33 A

1 Injector cyl. 6 2A

2 Injector cyl. 6 31 A
Connector 3 X827
3 Injector cyl. 5 46 A

4 Injector cyl. 5 1A

A resistência da bobina de cada injetor é de ______ Ω. Uma resistência superior causa avarias
Com o torque a resistência varia. Torque de aperto 0,85 - 0,08 kgm

30
30
30
ANOTAÇÕES

31
31
31
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 4
TRANSMISSÃO

32
32
TRANSMISSÃO

Transmissão SPS

1 EIXO DE ENTRADA 11 ENGRENAGEM DA GAMA MÉDIA

2 EMBREAGEM A 12 EIXO DE SAÍDA PARA A TDF

EIXO DE SAÍDA PARA O CONJUNTO DE


3 EMBREAGEM B 13
DIFERENCIAL

SINCRONIZADOS DAS GAMAS RÉ E


4 ENGRENAGEM DA EMBREAGEM B 14
MÉDIA

5 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM C 15 ENGRENAGEM INTERMEDIÁRIA DA RÉ

6 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM D 16 SINCRONIZADOS DA ALTA E BAIXA

7 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM E 17 EMBREAGEM E

ENGRENAGEM INTERMEDIÁRIA PARA


8 18 EMBREAGEM D
AS GAMAS, MÉDIA, RÉ BAIXA

9 ENGRENAGENS DA GAMAS BAIXA 19 EMBREAGEM C

10 ENGRENAGEM DA GAMAS RÉ 20 VÁLVULA DE LUBRIFICAÇÃO

33
33
33
TRANSMISSÃO

Transmissão FPS

1 EIXO DE ENTRADA 11 EIXO DE SAÍDA PARA O DIFERENCIAL

2 EMBREAGEM A 12 ENGRENAGENSINTERMEDIÁRIA

3 EMBREAGEM B 13 ENGRENAGEM DA GAMA BAIXA

4 ENGRENAGEM DA EMBREAGEM B 14 ENGRENAGEM DA GAMA RÉ

5 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM C 15 ENGRENAGEM DA GAMA MÉDIA

EMBREAGEM DA GAMA MÉDIA


6 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM D 16

7 ENGRENAGENS DA EMBREAGEM E 17 EMBREAGEM E

8 ENGRENAGEM DA GAMA ALTA 18 EMBREAGEM D

9 ENGRENAGENS DA GAMAS BAIXA 19 EMBREAGEM C

SOMENTE TUBO DISTRIBUIDOR DA


10 EIXO DE ACIONAMENTO DA TDF 20
LUBRIFICAÇÃO

34
34
34
TRANSMISSÃO

Transmissão 18x6

A B R

C F M
S

D E

Fluxo de potência

5 grupos principais de componentes transferem energia do motor ao eixo traseiro.

A energia é transferida do eixo de entrada para os componentes em azul, diretamente (se a


embreagem A estiver acionada) ou através dos componentes amarelos (se a embreagem B
estiver acionada);

• Os componentes em azul estão acoplados aos componentes verde pelas embreagens C, D


ou E. Quando A ou B mais C, D ou E estão acionadas, todos os componentes verde
estarão girando;

• Os componentes verde estão ligados aos componentes violeta pelos pacotes de gamas;

• A suavidade da condução é controlada pelas embreagens das gamas.

35
35
35
TRANSMISSÃO

Escalonamento de marchas

Esquemas de velocidades de velocidades

GAMAS

BAIXA MÉDIA ALTA RÉ

AC

BC

AD
MARCHAS
BD

AE

BE

36
36
36
TRANSMISSÃO

Bloco de PWM e Solenóide SPS

37
37
37
TRANSMISSÃO

Bloco de PWM FPS

1 Interruptores das gamas

2 Porta de saída do óleo para o radiador

3 Porta de entrada do óleo após o radiador do óleo

4 Sensor de temperature do óleo da transmissão

5 Entrada da pressão regulada

6 Sensor da pressão de óleo transmissão

7 Não utilizada

38
38
38
TRANSMISSÃO

Transmissão

39
39
39
TRANSMISSÃO

Transmissão

40
40
40
ANOTAÇÕES

41
41
41
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 5
HIDRÁULICA

42
42
HIDRÁULICA

Sistemas

Quais os sistemas que estas bombas realizam

Carga PFC Engrenagem

Alta Alta Direção

Baixa Lubrificação

Quais as funções do trator acionado pelos seguintes sistemas

Baixa Direção Alta Lubrificação Carga Stand By

Comando Comando Comando


Embreagens Orbitrol Transmissão
remoto remoto remoto
Levantador Tomada de Levantador Levantador
Gamas
hidráulico força hidráulico hidráulico

Tomada de força

Bloqueio

Tração dianteira

Freio da tomada
de força

Pressões nos sistemas

Sistema Pressão (BAR)

Sistema de Baixa FPS 23 +/- 1 SPS 17 +/- 1

Sistema Direção Hidrostática 186 +/- 5

Sistema de Alta 210 +/- 5

Sistema de Lubrificação 5 +/- 1

Sistema Carga 3 +/- 1

Sistema de Stand By 26 +/- 1

Vazão L/Min

PFC FPS 150 SPS 113

Engrenagem 65

Carga FPS 170 SPS 120

43
43
43
HIDRÁULICA

Filtros hidráulicos

Pré Filtro caso a By pass


Válvula By pass
acione

44
44
44
HIDRÁULICA

Sistema de baixa (Regulada) SPS

45
45
45
HIDRÁULICA

Sistema de baixa (Regulada) FPS

46
46
46
HIDRÁULICA

Sistema de lubrificação FPS

47
47
47
HIDRÁULICA

Sistema de lubrificação SPS

48
48
48
HIDRÁULICA

Bomba PFC - FPS

49
49
49
HIDRÁULICA

Bomba PFC - SPS

Válvulas de controle remoto

As válvulas são usadas para operar cilindros hidráulicos externos, motores etc. Até quatro
válvulas de controle remoto (2 configuráveis + 2 não configuráveis) podem ser instaladas e
estão localizadas na traseira do trator.

As válvulas são operadas por alavancas localizadas no console à direita do assento do


operador. As alavancas e suas respectivas válvulas são numeradas para identificação.

50
50
50
HIDRÁULICA

Comandos do remoto

Comando no conjunto de válvulas

Cada válvula remota tem seu próprio controle de fluxo,


fornecendo configurações de fluxo individuais para
cada uma.

Acoplamentos das unidades remotas

O acoplador de mangueira macho hidráulico poderá ser


conectado ou desconectado do acoplador do trator
quando o sistema hidráulico do trator ou do implemento
estiver sob pressão.

Se o motor estiver em operação, engate o freio de


estacionamento e coloque as alavancas de controle
remoto na posição Neutra. NÃO conecte as mangueiras
remotas quando as alavancas remotas estiverem em
posição de flutuação e o motor estiver em operação.

Cada acoplador remoto do trator é equipado com uma cobertura contra poeira e uma
mangueira de dreno para derramamentos. Limpe a cobertura, o acoplador fêmea do trator e
o acoplador macho da mangueira antes de conectar o acoplador.

• Para conectar a mangueira ao acoplador remoto, gire a cobertura do acoplador para


deixar exposto o acoplador fêmea do trator, ponha o acoplador macho no acoplador
fêmea do trator e empurre para frente;

• Para desconectar a mangueira do acoplador fêmea do trator, segure o acoplador macho e


puxe. Gire a cobertura do acoplador para fechá-lo e proteger o acoplador fêmea do trator
contra contaminação.

AVISO: Ao conectar uma mangueira de implemento ao trator, a mangueira deverá ser longa
o suficiente para permitir que o trator vire em ambas as direções.

AVISO: Implementos e outros acessórios geralmente têm vários cilindros remotos grandes.
Esses cilindros podem precisar de até 15L de fluido para encher. Sempre verifique o nível do
fluido hidráulico após carregar cilindros de implementos e acessórios. Nunca opere o trator
com carga se o nível do fluido hidráulico estiver abaixo da marca mínimo.

51
51
51
HIDRÁULICA

Válvula de controle remoto

52
52
52
HIDRÁULICA

Power Beyond

Suplementação de potência hidráulica para serviços externos

A pressão da bomba segue da tomada de pressão


(2) ao implemento ou acessório, e retorna pela 1
tomada de retorno (1).

A tomada hidráulica de potência auxiliar possui uma


tomada de pressão (2) e uma tomada da linha 2
sensora de carga (3) que permite que a válvula de
compensação de pressão na bomba detecte a
pressão de carga do implemento e ajuste a saída da
bomba corretamente.
3

53
53
53
HIDRÁULICA

Levante hidráulico

54
54
54
HIDRÁULICA

Sistema de direção

Orbitrol

O Orbitrol é responsável pelo movimento das rodas dianteiras.

Cuidados na instalação

• Verificar vazamentos;
• Instalar as mangueiras nas posições corretas;
• Na base do Orbitrol tem a etiqueta que informa as posições corretas.

55
55
55
HIDRÁULICA

Tração 4WD

56
56
56
HIDRÁULICA

TDF

57
57
57
HIDRÁULICA

TDF

58
58
58
HIDRÁULICA

Bloco de PWM e Solenóide PUMA SPS

Bloco de válvulas SPS

1. Solenoide PWM acionamento embreagem A;

1 2. Solenoide PWM acionamento embreagem B;

3. Solenoide PWM acionamento embreagem C;


2
4. Solenoide PWM acionamento embreagem D;
3 5. Solenoide PWM acionamento embreagem E;

4 6. Sensor de temperatura do óleo da


transmissão.
5

1. Solenoide da gama alta (Fast).;

2. Solenoide da TDA (4WD);

3. Freio da TDF;
1
4. Solenoide do bloqueio diferencial;
2 4
5. Solenoide PWM acionamento da PTO;
3 5
6 6. Sensor de pressão de baixa 16/18 Bar.

1. Solenoide da gama media;

2. Solenoide da gama RÉ;

1 3. Solenoide da gama Baixa.

59
59
59
HIDRÁULICA

Bloco de PWM e solenóide PUMA FPS

Bloco de PWM FPS

Este bloco é responsável por distribuir o óleo para as eletroválvulas que vão acionar as
embreagens hidráulicas do trator, assim fazendo o movimento da máquina.

E Não possui

D Ré

C Baixa

B Alta

A Média

Radiador para lubrificação Lubrificação para Radiador

60
60
60
ANOTAÇÕES

61
61
61
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 6
ELÉTRICA

62
62
ELÉTRICA

Elétrica

Sensor de presença de agua no combustível

Sensor de pressão e temperatura do óleo


de motor

Sensor de rotação do virabrequim

Sensor de fase e rotação do comando

63
63
63
ELÉTRICA

Elétrica

Sensor de pressão atmosférico

Conector das unidades injetoras

Sensor de pressão e temperatura do turbo

Sensor de temperatura do liquido de


arrefecimento

64
64
64
ELÉTRICA

Elétrica

Sensor da pressão do common rail (Flauta)

Solenoide PWM MPROP controle de


combustível para o sistema

Potenciômetro do acelerador manual


do motor

65
65
65
ELÉTRICA

Elétrica

Potenciômetro do pedal do acelerador

Sensor de pressão de baixa 16/18 bar

Interruptor de segurança de partida e para


iniciar o movimento da maquina

Potenciômetro da posição do pedal da


embreagem

66
66
66
ELÉTRICA

Bloco FPS

Solenoide Freio TDF

3
Solenoide de Bloqueio

4
1

Solenoide Freio TDA


2

PWM TDF

1. Solenoide PWM direção esquerda;


1
2. Solenoide PWM direção direita;
3. Solenoide que libera óleo para
orbitrol;
4. Interruptor de pressão desativa
4 Piloto automático.

67
67
67
ELÉTRICA

Elétrica

Potenciômetro de esterçamento do eixo


dianteiro

Solenoide PWM de acionamento da


Visctronic
Sensor Hall de RPM da Visctronic

Interruptor de presença do operador

Conjunto de solenoides dos freio


pneumático para transbordo. (Quando
equipado)

68
68
68
ELÉTRICA

Elétrica

Conjunto de solenoides dos freio


pneumático para transbordo. (Quando
equipado)

Potenciômetro de posição Levante


hidráulico.

1. Solenoide PWM de subir levante hidráulico;


2. Solenoide PWM de descer levante
1
hidráulico.
2

69
69
69
ELÉTRICA

Elétrica

Fusíveis diodos as luzes

Reles

Fusíveis

Max fusíveis

Conjunto de Rele da Nav

70
70
70
ELÉTRICA

Elétrica

Modulo OA responsável por sistema de ISO


BUS

Modulo RB modulo responsável para


transmissão SPS,TDF, TDA, EDC.
Modulo RT modulo responsável para
transmissão FPS,TDF, TDA, EDC.

Modulo do Motor

Modulo NAV

71
71
71
ELÉTRICA

Elétrica

Modulo de apoio de braço. ARMEST Conector atualizar NAV

Modulo IA Ipost Terminal passivo da Red Can Iso Bus

Conector Linha CAN Primaria Conector Linha CAN Secundária

72
72
72
ELÉTRICA

Rede CAN

Os modelos Power Shuttle possuem uma rede CAN entre os módulos RJ e HP.

Funções principais dos pinos do conector:

• PINO A: Massa de chassis


• PINO B: 12v Bateria
• PINO C: Linha CAN HI
• PINO D Linha CAN Lo
• PINO B, G: Em função do modelo, menu de
calibração.

73
73
73
ELÉTRICA

Sensores da transmissão

74
74
74
ELÉTRICA

Componentes elétricos transmissão FPS

1 SENSOR DE VELOCIDADE DE SAÍDA 8 SENSRO DE TEMPERATURA

2 INTERRUPTOR DAS 9 SENSOR DE VELOCIDADE DA C-D-E

3 INTERRUPTOR DAS 10 INTERRUPTOR DA SUCÇÃO

4 INTERRUPTOR DAS 11

INTERRUPTOR DA PRESSÃO DE
5 INTERRUPTOR DAS 12
CARGA

6 SENSOR DE RPM DO DAMPER

7 SENSOR DE PRESSÃO

75
75
75
ELÉTRICA

Componentes elétricos transmissão SPS

SENSOR DA VELOCIDADE DAS


1 8
EMBREAGENS CDE

TEMPERATURA DO ÓLEO DA
2 INTERRUPTOR DE CARGA DA PFC 9
TRANSMISSÃO

INTERRUPTOR DE OBSTRUÇÃO DO PRESSÃO DO SISTEMA DAS


3 10
FILTRO PRIMÁRIO DE SUCÇÃO EMBREAGENS

PONTENCIÔMETRO DO CREPPER (Se


4 11
equipado)

PONTENCIÔMETRO DE POSIÇÃO
5 DOS SINCRONIZADORES DAS 12
GAMAS MÉDIA E RÉ

PONTENCIÔMETRO DE POSIÇÃO
6 DOS SINCRONIZADORES DAS 13 SENSOR DE VELOCIDADE Km/h
GAMAS ALTA E BAIXA

7 SENSOR DA POSIÇÃO DO DAMPER

76
76
76
ELÉTRICA

Fusíveis e relés

Os relés e fusíveis estão localizados juntos no console dianteiro do lado direito inferior acima
do nível do solo atrás de um painel no lado dianteiro.

AVISO: Não substitua um fusível queimado por outro de classificação diferente.

Fusíveis FPS

Fusíveis SPS

77
77
77
ELÉTRICA

Caixa de fusíveis

Caixa de relés e fusíveis - Substituir - Modelos com cabine

A caixa de fusíveis e relés está localizada na parte superior do console de controle do lado
direito. Para acessar os fusíveis, remova os dois parafusos e a tampa de proteção. Em
acréscimo aos fusíveis principais, há os fusíveis Maxi adicionais que são fornecidos para
proteger os fusíveis principais e o circuito elétrico. Existem fusíveis que estão instalado
porém não são utilizados e podem ser usados como reposição. Os fusíveis são numerados e
codificados por cor. Sua posição e classificação são descritas na tabela a seguir.

AVISO: Mantenha sempre a máquina desligada com a chave de ignição na posição desligado
(OFF) quando for remover ou instalar algum fusível ou relé.

AVISO: Substitua um fusível queimado por outro de mesma classificação.

78
78
78
ELÉTRICA

Elétrica

79
79
79
ELÉTRICA

Elétrica

80
80
80
ELÉTRICA

Elétrica

Tomada elétrica de 3 pinos

A tomada elétrica de 3 pinos é destinada para implementos com padrão ISO. Fornece
alimentações constantes e comutáveis pela chave de partida. Uma é localizada internamente
e outra externa.

N° do Pino Corrente Função

30 25 A Alimentação

31 - Terra

82 10 A Alimentação comutada

81
81
81
ELÉTRICA

Elétrica

Tomada elétrica de 7 pinos

A tomada elétrica de sinal padrão de 7 pinos é destinada para implementos com padrão
ISO/DIN.

N° do Pino Corrente Função

1 - Velocidade Real

2 - Velocidade Teórica

3 - Rotação da TDF

4 - Levantador hidráulico de três pontos

5 - Posição do levantador

6 5A Alimentação comutada

7 - Terra

82
82
82
ELÉTRICA

Elétrica

Soquete elétrico do trailer

Uma tomada elétrica para reboque de 7 pinos padrão (1) está instalada na traseira do trator.
As conexões da tomada (vistas a partir da frente da tomada) são as seguintes:

N° do pino Cor do fio Circuito

1 Amarelo Lado esquerdo de sinal de direção

2 - Não usado

3 Branco Terra(Aterramento)

4 Verde Lado direito Sinal de direção

5 Marrom Lado direito Luz de estacionamento

6 Vermelho Luzes de freio

7 Preto Lado esquerdo Luz de estacionamento

83
83
83
ELÉTRICA

Ar condicionado

Componentes do ar condicionado

84
84
84
ELÉTRICA

Freio pneumático

85
85
85
ANOTAÇÕES

86
86
86
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 7
CALIBRAÇÃO

87
87
CALIBRAÇÃO

Transmissão

Transmissão Powershift - Calibrar

NOTA: A calibração é controlada pela unidade de controle eletrônico. Para impedir que o
trator se mova inadvertidamente, não estacione o trator próximo a obstáculos, aplique o
freio de estacionamento e calce as rodas traseiras e dianteiras. Antes de iniciar qualquer
trabalho, verifique se o display da velocidade do solo está em zero.

NOTA: Antes de calibrar a embreagem, o óleo da transmissão deve estar aquecido até a
temperatura especificada;
A transmissão powershift total deve calibrar quando a temperatura do óleo da transmissão
for: 60 - 105 °C

NOTA: O sistema de ar condicionado (se houver) deve estar desligado e todas as unidades
eletro-hidráulicas desativadas.

NOTA: O código de erro padrão é um número de quatro dígitos que começa com "2" e
aparece durante o procedimento de calibração. Deve-se remediar a condição de falha antes
de iniciar a calibração.

Existem dois métodos de entrar no modo de calibração da transmissão:

• Chamada rápida;
• Chamada via menu HH.

Chamada rápida

1. Aperte e segure os botões de mudança superior e mudança inferior enquanto liga o


motor;
2. O painel de instrumentos mostra o sistema a ser calibrado e "CAL" aparece no display
central inferior por alguns segundos. Depois a temperatura do óleo da transmissão é
exibida;
3. A velocidade do motor será definida em 1200 RPM;
4. Mova a alavanca de reversão para a posição de Avanço (Forward) e solte o pedal de
embreagem;
5. No display central inferior exibe-se a temperatura do óleo da transmissão. Aperte a chave
de mudança superior ou inferior para exibir o valor de calibração de torque do volante
do motor.

NOTA: Se o código de erro "U19" aparecer, não é possível fazer a calibração, porque a
temperatura do óleo da transmissão não está alta o suficiente.

NOTA: Se a preparação para a calibração não for feita corretamente, um código de erro U
aparece e é preciso repetir o processo. Veja a lista de códigos U.

88
88
88
CALIBRAÇÃO

Transmissão

Chamada rápida

6. Aperte o botão de mudança superior ou inferior mais uma vez para voltar ao display da
temperatura do óleo da transmissão;
7. Se "CL" ( 10 - 60 °C) ou "CH" ( 105 °C) for exibido, após 4 segundos o display voltará para
a temperatura do óleo da transmissão. Pode-se operar o trator até que a temperatura do
óleo correta seja alcançada;

NOTA: Se não for prático esperar a mudança de temperatura do óleo, aperte o botão de
mudança superior ou mudança inferior enquanto o display mostrar "CL" ou "CH". O display
mostrará a letra "A" e podemos continuar a calibração.

8. Aperte o interruptor de função automática para iniciar a calibração automática;


9. No display central inferior aparece "End", quando o processo estiver completo e todas as
embreagens calibradas;
10. Vire a chave de partida para OFF para armazenar os valores de calibração.

NOTA: Se uma falha ocorrer durante a calibração, o código U aparece e o processo deve ser
repetido.

89
89
89
CALIBRAÇÃO

Levante hidráulico

90
90
90
CALIBRAÇÃO

Levante hidráulico

91
91
91
ANOTAÇÕES

92
92
92
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 8
CÓDIGOS DE ERRO

93
93
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos de erro

Códigos de erro e advertências

Os componentes eletrônicos avançados no trator podem


detectar um mau funcionamento ou um erro ocorrendo em
áreas chave, como motor, transmissão, freios, sistemas elétrico
e hidráulico. Caso ocorra um mau funcionamento ou um erro,
o símbolo específico e o código de erro serão exibidos no
monitor.

NOTA: Para obter uma explicação dos símbolos de


advertência e alerta, consulte a página Conjunto de
instrumentos

Advertência e o seguinte

O código de erro pode ser acompanhado por uma luz de advertência e um alarme sonoro,
dependendo da gravidade da falha. Consulte seu concessionário CASE IH.

Alarmes críticos e não críticos

Além dos códigos de erro descritos anteriormente, há uma série de outros símbolos de
advertência que podem ser exibidos nos monitores. Esses símbolos serão acompanhados por
uma luz de advertência vermelha (crítico) ou âmbar (não crítico). Os alarmes críticos (luz de
advertência vermelha) (1) permanecerão ativos até que a falha seja corrigida.

Dependendo da gravidade da falha, símbolos não críticos (luz âmbar) (2) serão exibidos por
5 s. A luz de advertência âmbar continuará acesa. No entanto, caso a falha seja de uma
natureza simples, a luz âmbar pode se apagar logo que o código de falha desaparecer do
monitor. Para as falhas mais graves, a luz de advertência âmbar pode permanecer acesa até
que a falha está corrigida.

94
94
94
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos de erro

Falhas no controle da transmissão serão exibidas no monitor superior.

95
95
95
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

96
96
96
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

97
97
97
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

98
98
98
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

99
99
99
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

100
100
100
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

101
101
101
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

102
102
102
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

103
103
103
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

104
104
104
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

105
105
105
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

106
106
106
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

107
107
107
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

108
108
108
CÓDIGOS DE ERRO

Códigos U

109
109
109
ANOTAÇÕES

110
110
110
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 9
TABELA DE MANUTENÇÕES

111
111
TABELA DE MANUTENÇÕES

Tabela de manutenções

112
112
112
TABELA DE MANUTENÇÕES

Tabela de manutenções

113
113
113
TABELA DE MANUTENÇÕES

Fluidos e lubrificantes

Fluidos e lubrificantes PUMA FPS (200 – 230)

Fluidos e lubrificantes PUMA SPS (140 – 185)

114
114
114
ANOTAÇÕES

115
115
115
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 10
ÍNDICE DE ANTECIPAÇÃO

116
116
ÍNDICE DE ANTECIPAÇÃO

O que é índice de antecipação e qual o valor ideal?

Quais as desvantagens e os principais componentes afetados por um índice de


antecipação incorreto?

Tabela de compatibilidade

Onde é possível encontrar a tabela de compatibilidade de pneus?

117
117
117
ÍNDICE DE ANTECIPAÇÃO

Como calcular o IA de um trator

É possível estimar o Índice de Antecipação IA de um trator de modo prático, sem desmontar


componentes da transmissão, nem retirar rodados, seguindo os passos a seguir:

1. Conduza o trator (sem implemento acoplado) à um local aberto, plano e nivelado, livre
de obstáculos, pessoas ou animais;

2. Verifique se a calibragem dos pneus está correta; ver especificação no manual;

3. Conte e anote a quantidade de garras de um dos pneus dianteiros;

4. Em um dos lados do trator, faça uma marca com giz, bem visível, na base do pneu
traseiro e outra da mesma forma no pneu dianteiro;

5. Escolha uma marcha de 4 a 5 km/h;

6. Desloque o trator com a tração dianteira acionada até que as rodas traseiras completem
exatamente 10 voltas. Simultaneamente, devem ser contadas as voltas e garras adicionais
da roda dianteira (que foi marcada com giz), chamada de “A”;

7. Repita o procedimento, agora deslocando o trator com a tração dianteira desligada até
que as rodas traseiras completem exatamente 10 voltas. Simultaneamente, conte as
voltas e garras adicionais da roda dianteira (que foi marcada com giz), chamada de “B”.

A = n° de voltas do pneu dianteiro + n° de garras adicionais com a tração ligada.

B = n° de voltas do pneu dianteiro + n° de garras adicionais com a tração desligada.

118
118
118
ÍNDICE DE ANTECIPAÇÃO

Como calcular o IA de um trator

8. Aplique a fórmula: IA(%) = ( A - B ) x 100


B

Exemplo para o cálculo do IA (aplicando a fórmula):

1° passo: transforme o n° de voltas + garras adicionais em n° total de garras:

n° total garras = (n° de voltas x n° garras dos pneus dianteiros) + n° de garras adicionais:

A = 13 voltas + 3 garras adicionais com tração ligada


= (13 x 18) + 3 = 237 garras

B = 12 voltas + 9 garras adicionais com tração desligada


= (12 x 18) + 9 = 225 garras

IA(%) = (237 - 225) x 100 IA (%) = 5,3%


Aplique a fórmula:
225

NOTA: Se o IA ficar até 2% abaixo da mínima ou até 2% acima da máxima (5%), tente corrigir
via calibragem dos pneus.

Verifique no MANUAL do OPERADOR da máquina em estudo, na seção Operação de


Trabalho – Pneus para verificar a compatibilidade de Pneus.

119
119
119
ÍNDICE DE ANTECIPAÇÃO

Como calcular o IA de um trator

Índice de Antecipação = ________


Pneu com 13 garras
A = 12 voltas + 9 garras
B = 11 voltas + 12 garras

Índice de Antecipação = ________


Pneu com 10 garras
A = 15 voltas + 8 garras
B = 15 voltas + 1 garras

Índice de Antecipação = ________


Pneu com 20 garras
A = 18 voltas + 3 garras
B = 17 voltas + 18 garras

120
120
120
ANOTAÇÕES

121
121
121
PUMA SPS e PUMA FPS – Treinamento, Manutenção Avançada
e Diagnóstico

SEÇÃO 11
ÍNDICE DE PATINAGEM

122
122
ÍNDICE DE PATINAGEM

O que é o índice de patinagem?

Qual o valor ideal para o índice de patinagem e quais as desvantagens do índice


incorreto?

Fatores que afetam a patinagem

• Carga de tração imposta ao trator e Velocidade de deslocamento;


• Tipo e condição de solo: arenoso, argiloso, compactado, macio, arado, molhado ou seco;
• Rodagem e estado dos pneus de tração;
• Calibragem dos pneus: pneus com pressão maior tendem a patinar mais;
• Tipo de implemento: montado, semi-montado ou rebocado;
• Tipo de tração: sem e com TDA .

Visualmente, analisando as marcas no solo

1. Marcas no solo pouco definidas: patinagem excessiva - aumente


o lastro do trator;

2. Marcas claramente definidas: patinagem insuficiente – diminua


o lastro;

3. O lastreamento e a patinagem estarão corretos quando no


centro do rastro houver sinais de deslizamento e as marcas nas
extremidades laterais estiverem definidas.

123
123
123
ÍNDICE DE PATINAGEM

Método de cálculo do índice de patinagem com utilização de implemento

Este método consiste em comparar a quantidade de voltas dadas pelas rodas traseiras, nas
situações sem e com o implemento aplicado ao solo. A diferença de voltas dos pneus no
trecho de 100 metros, revela a patinagem existente.

1. Prepare o conjunto trator + implemento da forma correta: regulagem, calibragem,


lastreamento, etc;

2. No local de trabalho, fixe uma estaca no ponto inicial (1);

3. Fixe também uma estaca (2), distante a 100 metros da primeira;

4. Pare o trator de modo que a roda traseira fique ao lado da baliza inicial (1). Faça uma
marca com giz no pneu;

5. Com o implemento levantado (condição B), movimente o trator com marcha e rotação
adequados até que a roda traseira fique ao lado da baliza final (2). Neste percurso, peça
para alguém contar a quantidade exata de voltas* da roda traseira. Identifique-a como
“B” para usar no cálculo;

6. Repita a operação, mas com o implemento aplicado (condição A). Desloque o trator da
baliza (1) até a baliza (2), na mesma marcha e rotação usados no passo anterior.

124
124
124
ÍNDICE DE PATINAGEM

Método de cálculo do índice de patinagem com utilização de implemento

7. Peça para alguém contar a quantidade exata de voltas* da roda traseira mais o número
de garras. Este é o valor de “A”. Portanto:

A = nº de voltas do pneu traseiro + nº de garras adicionais com implemento abaixado

B = nº de voltas do pneu traseiro + nº de garras adicionais com implemento erguido.

Normalmente a quantidade de voltas da roda não é exata. Por isso, é mais preciso usar como
critério a quantidade de garras:

Como transformar nº de voltas em nº de garras:

nº de garras = nº de voltas x nº garras do pneu.

Exemplo:

Para um pneu com 20 garras, em 28 voltas: nº de garras = 20 x 28 = 560 garras.

Calculando o IP (Índice de Patinagem)

IP (%) = (A - B) x 100
Formula: IP: 7,0 a 16,0%.
B

Exemplo:

A = 20 voltas + 6 garras adicionais com implemento abaixado.


Garras relativas as voltas inteiras: 20 x 28
Garras adicionais = 6
Garras totais (A) = 566

B = 18 voltas + 24 garras adicionais com implemento erguido.


Garras relativas as voltas inteiras: 18 x 28
Garras adicionais = 24
Garras totais (B)= 528

IP (%) = 566 - 528 x 100 = 7,19 %


528

125
125
125
ÍNDICE DE PATINAGEM

Índice de patinagem

Patinagem = ________
Pneu com 14 garras
A = 12 voltas + 5 garras
B = 11 voltas + 5 garras

Patinagem = ________
Pneu com 11 garras
A = 18 voltas + 9 garras
B = 17 voltas + 10 garras

Patinagem = ________
Pneu com 16 garras
A = 10 voltas + 9 garras
B = 8 voltas + 14 garras

126
126
126
ANOTAÇÕES

127
127
127
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 12
LASTRO

128
128
LASTRO

Lastro

O que é lastro?

O lastro consiste em adequar o peso do trator para cada aplicação.

Quais os tipos de lastro?

129
129
129
LASTRO

Tabela de mistura de água e cloreto de cálcio

Qual a função da mistura entre água e cloreto de cálcio?

Saiba mais:

Faça a mistura água + cloreto de cálcio antes de introduzi-la no pneu. O cloreto deve estar
totalmente diluído, sem permanecer flocos. Na mistura colocar o cloreto sobre a água e não
o inverso. Além disso, deixe a mistura esfriar.

Adote as devidas precauções no manuseio do cloreto de cálcio: Se os flocos ou a solução


entrarem em contato com os olhos, lave-os imediatamente com água limpa e fria por 5
minutos e consulte um médico imediatamente.

Calibragem Correta dos Pneus

= 6 psi
Área de contato aumenta 75%
= 14 psi ao diminuir a pressão de 23 psi
para 6 psi.
= 23 psi

130
130
130
LASTRO

Limitações do lastro e recomendações

A quantidade total de lastro agregado ao trator não pode exceder o máximo recomendado
no manual, para cada modelo e versão (sem ou com TDA) do trator.

Lembre-se: use sempre o mínimo de lastro possível, desde que o índice de patinagem seja
mantido dentro do recomendado.

Qual a distribuição ideal de peso total para os tratores 4WD e 2 WD?

Marcas no solo pouco definidas


indicam deslizamento excessivo. Neste
caso deve-se aumentar a quantidade
de lastro no trator

Marcas no solo claramente definidas


indicam deslizamento reduzido. Neste
caso deve-se diminuir a quantidade de
lastro.

A lastragem e a patinagem estarão


corretas quando no centro houver
sinais de deslizamento e as marcas nas
bordas externas estiverem bem
definidas.

131
131
131
LASTRO

Lastragem insuficiente

• Excessiva patinagem das rodas;


• Desgaste acentuado dos pneus;
• Alto consumo de combustível;
• Baixa produtividade.

Lastragem excessiva

• Aumento da carga sobre a transmissão;


• Rompimento das garras dos pneus;
• Compactação do solo;
• Alto consumo de combustível.

Exemplo de lastro:
O parâmetro deve ser entre 55 a 60 Kg por Cv.
Ex.: trator 180 cv –> 180 cv x 60 Kg = 10800 Kg peso total.
Deve-se considerar este peso com o tanque cheio.
Tabela de distribuição de peso:

Peso Dianteiro Peso Traseiro

Arrasto = 35%D e 65%T 3780 kg 7020 kg

Hidráulico = 45%D e 55%T 4860 kg 5940 kg

Misto = 40%D e 60%T 4320 kg 6480 kg

ATENÇÃO: Nunca exceder o peso máximo recomendado pela Case IH tanto peso bruto
quanto peso por eixo. (verifique no Manual do Operador quais as recomendações para cada
modelo.)

132
132
132
LASTRO

Praticando a distribuição de lastro

Distribuição do lastro: (peso por eixo), trator com implemento no Arrasto:

Trator: 75 CV Peso Total: 4.800kg Peso por CV= Del.= Tras.=


Trator: 100 CV Peso Total: 5.500kg Peso por CV= Del.= Tras.=
Trator: 220 CV Peso Total: 11.440kg Peso por CV= Del.= Tras.=

Distribuição do lastro: (peso por eixo), trator com implemento de hidráulico:

Trator: 120 CV Peso Total: 7.200kg Peso por CV= Del.= Tras.=
Trator: 80 CV Peso Total: 4.550kg Peso por CV= Del.= Tras.=
Trator: 135 CV Peso Total: 7.356kg Peso por CV= Del.= Tras.=

Distribuição do lastro: (peso por eixo), trator com utilização mista (hidráulico e arrasto):

Trator: 60 CV Peso Total: 3.300kg Peso por CV= Del.= Tras.=


Trator: 180 CV Peso Total: 9.850kg Peso por CV= Del.= Tras.=
Trator: 95 CV Peso Total: 5.416kg Peso por CV= Del.= Tras.=

133
133
133
ANOTAÇÕES

134
134
134
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

SEÇÃO 13
PNEUS

135
135
PNEUS

Modelos de pneus

Radial

Construção

Dimensões

710 mm

A/L = 70%

38
pulg

136
136
136
PNEUS

Modelos de pneus

Diagonal

Construção

Dimensões
18.4 pulg

137
137
137
ANOTAÇÕES

138
138
138
PUMA SPS e PUMA FPS
Treinamento, Manutenção Avançada e Diagnóstico

OBRIGADO

139
139
139

Você também pode gostar