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Este curso tem por objetivo qualificar consultores técnicos para realizar
diagnóstico e reparação nos sistemas hidráulico e elétrico dos tratores 6E
e 6J, que incluem localização e especificação de componentes,
interpretação de esquemas hidráulico e elétrico, realização de
diagnóstico e calibração permitindo aos técnicos prover suporte técnico
em nível avançado. Serão utilizados os equipamentos, componentes,
materiais didáticos e Service Advisor neste processo.

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Todos os sistemas elétricos dos tratores estão divididos em sistemas.
Cada sistema possui um Diagrama Elétrico associado a ele que fornece
uma visão completa de todos os componentes associados, conectores,
números de terminais, chicotes elétricos e pontos de aterramento.
Os Diagramas Elétricos são fornecidos para permitir que o técnico acesse
todos os componentes elétricos associados a um sistema específico do
trator.
O diagrama permite seguir a fiação de um componente através de todos
os chicotes elétricos associados até o seu ponto final de uso.
Todo ponto de aterramento do trator recebeu um número de
identificação e as informações de localização estão disponíveis na “Seção
240 Grupo 20” Informações Sobre Conectores, doManual Técnico de
Diagnósticos.
6110E & 6125E_TM800354
6110J, 6125J, 6130J & 6145J_TM801854
6165J & 6180J_TM801454

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Em outras palavras, faça o dever de casa. Descubra tudo que puder
sobre os sistemas elétricos e eletrônicos dos tratores. Estude o Manual
do Operador e o Manual de Diagnósticos, especialmente os diagramas do
sistema.
Os diagramas são uma ferramenta importante, por isso é necessário
saber interpretá-los.
Familiarize-se com as especificações principais do sistema, fornecidas em
cada seção do Manual Técnico do Tratores. Mantenha-se atualizado com
as últimas Soluções DTAC. Leia-as e arquive-as. O problema do trator
pode estar na última Solução DTAC, trazendo a causa e a solução. Você
estará preparado para qualquer problema conhecendo o sistema.

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A inspeção visual nos cabos dos chicotes elétricos e dos
componentes do sistema elétrico podem reduzir
significativamente o tempo de diagnóstico:
Dano mecânico na capa dos cabos dos chicotes ou ao próprio chicote
elétrico.
Conectores desconectados ou danificados.
Fios desencapados e/ou curtos-circuitos com o cabo terra.
Fios soltos e/ou circuitos abertos.
Conexões ruins/corroídas.
Condição da bateria (corrosão do terminal, voltagem, capacidade em
ampères da partida a frio, nível do eletrólito).
Condição do alternador (sujeira, tensão da correia).
Componentes descoloridos ou superaquecidos.

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Pergunte sempre ao operador:
Que tipo de operação o trator estava executando quando foi constatado o
problema?
O problema é intermitente ou constante?
O que o operador fez após a paralisação?
Houve alguma tentativa de reparar o problema?
Freqüentemente, um comentário casual do operador fornecerá a chave
do problema. Pergunte como o trator é operado e quando foi a última
manutenção.
Muitos problemas podem ter suas causas em programas de manutenção
periódica inadequada ou no mau uso do trator.

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O código (XX0) é o número do fio.
Exemplo:
Fio 109, os dois primeiros números não importa, mas o “9” indica que é
um fio branco.
Fio 172, os dois primeiros números não importa, mas o “2” indica que é
um fio vermelho.

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Importante!
Mencionar que o alternador (2) é posicionado no lado direito nos
tratores com motor de 4 cilindros. Nos tratores com motor de 6
cilindros o alternador (2) é posicionado do lado esquerdo do
trator.
O sensor do nível de combustível “bóia” (10) fica localizado abaixo da
plataforma de operação. No piso existe um recorte para acessar a bóia
(10).
Legenda
1. Solenóide do motor de partida
2. Motor de partida
3. Alternador
4. Relé de partida
5. Sensor de rotação
6. Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
7. Sensor de pressão do óleo do motor
8. Solenóide de corte de combustível
9. Caixa de fusíveis, relés e conexão dos chicotes elétricos
10. Sensor do nível de combustível
11. Alarme de ré
12. Luz de ré
13. Bateria
14. Buzina 11
A chave de acionamento do alarme e luz de ré (24) fica localizada dentro
do console lateral direito.
A tomada para conexão do Service Advisor (25) fica localizada abaixo do
assento do operador, no lado esquerdo.
O sensor dos freios (28) fica localizado dentro do painel frontal.
Legenda
17. Indicadores do painel
18. Chave seletora das setas direcionais
19. Interruptores da luz alta\baixa, pisca alerta e do farol de serviço traseiro
20. Interruptor das luzes
21. Interruptor do acionamento do bloqueio do diferencial
22. Chave de partida
23. Interruptor da buzina
24. Chave de acionamento do alarme e luz de ré
25. Tomada para conexão do Service Advisor
26. Interruptor de acionamento da tração dianteira
27. Interruptor de acionamento da TDP
28. Sensor dos freios
29. Caixa de fusíveis e relés

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Importante!
Mencionar que o alternador (8) é posicionado no lado direito nos
tratores com motor de 4 cilindros. Nos tratores com motor de 6
cilindros o alternador (8) é posicionado do lado esquerdo do
trator.
A bomba (10) do injetador de água do lavador do pára-brisas fica
localizada atrás do reservatório de água.
O sensor do nível de combustível “bóia” (12) fica localizado abaixo da
plataforma de operação ou abaixo da cabine, quando equipados. No piso
existe um recorte para acessar a bóia (12).
O motor do limpador do pára-brisas (15) fica localizado dentro do teto da
cabine.
Legenda
1. Compressor do condicionador de ar (somente nas versões com cabine)
2. Alternador
3. Relé de partida
4. Sensor de rotação
5. Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
6. Solenoide de corte de combustível
7. Sensor de pressão do óleo do motor
8. Motor de partida
9. Solenoide do motor de partida
10. Bomba do injetador de água do lavador do pára-brisas (somente nas versões
com cabine) 13
O sensor dos freios (20) fica localizado dentro do painel frontal.
A chave de acionamento do alarme e luz de ré (37) fica localizada dentro
do console lateral direito.
Legenda
20. Indicadores do painel
21. Chave seletora das setas direcionais
22. Interruptores da luz alta\baixa, pisca alerta e do farol de serviço traseiro
23. Interruptor das luzes
24. Interruptor do acionamento do bloqueio do diferencial
25. Interruptor da buzina
26. Chave de partida
27. Sensor dos freios
28. Interruptor de acionamento da tração dianteira
29. Controle do levante hidráulico
30. Teclas de subida de decida do levante
31. Potenciômetros do ajuste da velocidade de descida do levante e controle de
sensibilidade do levante.
32. Controle de sensibilidade do levante
33. Controle de velocidade de subida e descida do levante
34. Caixa de fusíveis e relés
35. Tomada elétrica de 12 volts
36. Tomada para conexão do Service ADVISOR™
37. Interruptor de acionamento da TDP 14
Legenda
39. Interruptor de controle da calefação
40. Interruptor de controle da temperatura do ar condicionado
41. Interruptor de controle da velocidade do ventilador
42. Luz de cortesia
43. Interruptor de acionamento do limpador e lavador do pára-brisa

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A chave de partida (S01) recebe alimentação da bateria (G01) através
dos fusíveis F13 e F101.
Ao acionar S01 para a posição Acc, o fio 212 (acessório) será energizado.
Ao acionar S01 para a posição Run, os fios 212 e 192 são energizados e
a válvula de corte (K24) da bomba injetora é acionada através do fusível
F103.
Ao acionar S01 para a posição Start e ao fechar o contato do interruptor
de partida em neutro (B36), o relé de partida (K01) é acionado liberando
corrente da bateria para o motor de partida (M01) através do fio 309.
O terminal ELX na chave de partida (S01) não recebe energia durante a
partida.
A válvula de corte (K24) da bomba injetora é desacionada quando a
chave de partida voltar para a posição Off, desligando o motor.
Durante o funcionamento do motor o alternador fornece corrente para os
circuitos elétricos do trator e mantém a carga da bateria.
A luz indicadora do alternador é alimentada com 12V no painel de luzes.
A luz indicadora se acende quando aterrada por meio do terminal D+ do
alternador. Quando o motor está funcionando, a corrente passa do
terminal D+ do alternador para a luz indicadora. Quando os dois lados da
luz indicadora são alimentados com energia, a luz não se acende.
Sistema elétrico tratores com cabine – Circuito de partida e de
carga:
Seção 240-10A
TM801854_6110J, 6125J, 6130J e 6145J 17
Seção 240-05A
A chave de partida (S01) recebe alimentação da bateria (G01) através
dos fusíveis F13 e F101.
Ao acionar S01 para a posição Acc, o fio 212 (acessório) será energizado.
Ao acionar S01 para a posição Run, os fios 212 e 192 são energizados e
a válvula de corte (K24) da bomba injetora é acionada através do fusível
F103.
Ao acionar S01 para a posição Start e ao fechar o contato do interruptor
de partida em neutro (B36), o relé de partida (K01) é acionado liberando
corrente da bateria para o motor de partida (M01) através do fio 309.
O terminal ELX na chave de partida (S01) não recebe energia durante a
partida.
A válvula de corte (K24) da bomba injetora é desacionada quando a
chave de partida voltar para a posição Off, desligando o motor.
Durante o funcionamento do motor o alternador fornece corrente para os
circuitos elétricos do trator e mantém a carga da bateria.
A luz indicadora do alternador é alimentada com 12V no painel de luzes.
A luz indicadora se acende quando aterrada por meio do terminal D+ do
alternador. Quando o motor está funcionando, a corrente passa do
terminal D+ do alternador para a luz indicadora. Quando os dois lados da
luz indicadora são alimentados com energia, a luz não se acende.
Sistema elétrico tratores sem cabine – Circuito de partida e de
carga:
Seção 241-10A
TM800454_6110E & 6125E 18
TM801854_6110J, 6125J & 6130J
Em ponto morto, o pino (5) fica localizado entre os entalhes do eixo do
câmbio inferior. O sensor de partida em neutro é acionado, permitindo
que o operador ligue o motor do trator.
Assim que um dos eixos do câmbio for retirado do ponto morto, o pino
(5) deslizará para um dos dois entalhes no eixo do câmbio inferior. O
sensor de partida em neutro não é mais acionado, evitando que o motor
do trator seja ligado.

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O sensor de partida em neutro é controlado pela válvula de
avanço/retrocesso.
Se a partida ocorrer com uma marcha engatada, o óleo do sistema 1 flui
através da válvula de avanço/retrocesso e da EOV para auxiliar a mola
da EOV. Esta mola fecha a pressão da embreagem na EOV e abre uma
conexão entre o elemento e o "retorno alto" (através da válvula de
avanço/retrocesso e da EOV).
Operação se ocorrer uma ligação quando em neutro: O óleo do sistema 1
vence a pressão da mola a 4 bar (58 psi) para proporcionar passagem
para a pressão da embreagem para a válvula de avanço/retrocesso.
Legenda
1. Pedal da embreagem
2. Válvula do pedal da embreagem
3. Retorno alto
4. Válvula de segurança do acionamento
5. Válvula de retorno, modulação de avanço/retrocesso
6. Válvula de avanço/retrocesso
7. Óleo do sistema 2
8. Válvula moduladora de avanço/retrocesso
9. Acumulador, modulação de avanço/retrocesso
10. Válvula de controle do óleo de arrefecimento (freio de reversão)
11. Válvula de arrefecimento da embreagem
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12. Lubrificação do módulo
Testes práticos:
Transmissão SyncroPlusTM:
Passe por todas as marchas com a alavanca de troca de marchas e tente
ligar o motor.
O motor só deverá ligar se a alavanca de troca de marchas estiver em
ponto morto. Se uma marcha estiver engatada, o motor não deverá ligar.
Se o motor ligar com uma marcha selecionada, verifique a regulagem do
interruptor de partida em neutro. Verifique o próprio interruptor de
partida em neutro.
Transmissão PowrQuadTM:
A transmissão PowrQuad com acionamento mecânico possui um
interruptor de partida em neutro acionado pela válvula de
avanço/retrocesso. Use o reversor para selecionar o deslocamento de
avanço e marcha a ré e tente ligar o motor.
O motor só deverá ligar se o reversor estiver na posição neutra. Se uma
direção do deslocamento for selecionada, o motor não ligará.
Se o motor ligar com uma direção de deslocamento selecionada,
verifique as regulagens da articulação do reversor. Verifique o próprio
interruptor de partida em neutro.

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Remova a tampa do câmbio.
Instale a ferramenta de retenção (3) do detentor do eixo acionador
(fabricação própria).
Mova os eixos do comando para a posição de ponto morto.
Ajuste a guia (1) com os pinos roscados (2) até que a ponta do pino
fique apontada para o centro da área elevada entre os rebaixos e o eixo
de acionamento (veja seta).
Instale a tampa do câmbio e aperte os parafusos.
Insira a ferramenta de ajuste RE37996 (4) no orifício para a chave de
partida em neutro.Empurre o pino da ferramenta totalmente para dentro.
Retire a ferramenta de ajuste. Use o calço mais grosso (5) que se
encaixe na folga da ferramenta de ajuste.
Instale o calço (6) e o sensor de partida em neutro (7).
Aperte a chave de partida em neutro.

22
A bateria fornece energia elétrica ao motor de partida e ao sistema
elétrico do trator.
Alimenta todo o sistema elétrico do trator quando o motor não está em
funcionamento.
Auxilia o alternador na alimentação de todo o sistema elétrico do trator
por espaço de tempo determinado, se por algum motivo, o alternador
não conseguir fornecer a toda corrente elétrica necessária como por
exemplo, em baixas rotações.
Estabiliza também a tensão do sistema elétrico com um todo.

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Verifique o estado e quanto a danos óbvios, tais como rachaduras ou
caixa e tampa quebradas, que permitem a perda de eletrólito. Se a
mesma apresentar quaisquer danos físicos evidentes, substitua a bateria.
Determine a causa dos danos e corrija.
Importante!
Sempre realize as manutenções seguindo as orientações contidas
no Manual Técnico e no Service Advisor.
Para reparações consulte a Seção (Sistema Elétrico) do Manual
Técnico de Reparação.
Para testes e diagnósticos consulte a Seção (Sistema Elétrico -
Teste de Componentes) do Manual de Operação e Teste.

24
A função principal do alternador é recarregar a bateria.
Assim que é dada a partida no motor, alternador começa a ser movido
através de uma correia ligada ao virabrequim. O rotor, que é o eixo do
alternador, gira numa rotação entre duas a três vezes maior que a do
motor.
O campo magnético produzido por esse movimento de rotação atravessa
as bobinas de fios de cobre existentes no estator começa a gerar tensão
elétrica, também conhecida popularmente como voltagem. Por isso
mesmo, quanto maior a rotação, maior será a tensão elétrica. Para que
um eventual “excesso” de tensão não chegue a causar danos ao motor,
ela precisa ser controlada, função que é executada pelo regulador de
tensão ou voltagem, que pode ser mecânico ou eletrônico.

25
Conecte um voltímetro em paralelo com o alternador, ligando o terminal
positivo do voltímetro no terminal de saída do alternador, e o terminal
negativo do voltímetro em um ponto de massa próximo do alternador.
Com o motor desligado, a leitura do voltímetro deve estar entre 12 e 13
volts.
Ligue o motor em rotação moderada (aproximadamente 1.500 rpm) e
observe o valor da tensão na saída do alternador. Voltagem da bateria
deve ser (pulsante entre 13,5 e 14,7 volts). Se o valor obtido estiver fora
desta faixa, o alternador/regulador de voltagem deve ser reparado.
Causas para o alternador não carregar:
Correia ou a polia do alternador frouxa. Verifique as peças para constatar
se há desgaste e se o torque está correto.
Escovas com desgaste ou circuito do campo do rotor com defeito.
Os diodos do retificador em curto ou abertos .
Enrolamento do estator em curto.
Regulador de tensão com defeito.
Importante!
Sempre realize as manutenções seguindo as orientações contidas
no Manual Técnico e no Service Advisor.
Para reparações consulte a Seção (Sistema Elétrico) do Manual
Técnico de Reparação.
Para testes e diagnósticos consulte a Seção (Sistema Elétrico -
Teste de Componentes) do Manual de Operação e Teste.
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1. Acionamento e suporte
2. Rolamento e tampa
3. Estator
4. Parafusos
5. Conjunto de fixação
6. Polia
7. Rotor
8. Rolamento de esferas
9. Suporte
10. Retificador
11. Conjunto de buchas
12. Regulador
13. Tampa

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A corrente passa através das bobinas do relé de partida cria um campo
magnético que fecha os contatos do relé. Isto conecta o circuito que vem
do sensores de partida em neutro, fazendo com que a corrente chegue
no terminal do solenoide do motor de partida. O motor de partida, então,
aciona o motor do trator.

28
Se o relé de partida apresentar continuidade está em perfeitas condições
verifique os demais componente, caso contrario troque o relé de partida.
Importante!
Os cabos 86 e 87 devem ser removidos do relé para realizar o
teste do mesmo.

29
É um dispositivo eletromecânico, com inúmeras aplicações possíveis em
comutação de contatos elétricos.
Serve para ligar ou desligar dispositivos, é normal o relé estar ligado a
dois ou mais circuitos.
No caso do relé eletro-mecânico, a comutação é realizada alimentando-
se a bobina do mesmo, quando uma corrente originada no primeiro
circuito passa pela bobina, um campo eletromagnético é gerado,
acionando o relé e possibilitando o funcionamento do segundo circuito.
Sendo assim, uma das aplicabilidades do relé é utilizar-se de baixas
correntes para o comando no primeiro circuito, protegendo o operador
das possíveis altas correntes que irão circular no segundo circuito
(contatos).

30
Em relés de 4 terminais:
Sem energizar a bobina pelos terminais “85 e 86”, não deve haver
continuidade entre os terminais “30 e 87”.
Ao energizar a bobina, deve haver continuidade entre os terminais “30 e
87”.
Em relés de 5 terminais:
Sem energizar a bobina pelos terminais “85 e 86”, deve haver
continuidade entre os terminais “30 e 87a”.
Ao energizar a bobina, deve haver continuidade entre os terminais “30 e
87”.

31
A válvula é energizada ao girar a chave de partida para a posição
“contato”. Com isso é liberada a passagem de combustível no interior da
bomba injetora.

32
Se o motor não entrar em funcionamento, estando o sistema de partida
funcionando normalmente, o problema pode estar na válvula (1).
Para testá-lo, aproxime o ouvido da bomba injetora e peça que alguém
ligue a chave de partida para a 2ª posição: o solenoide deverá emitir um
pequeno ruído, característico de válvula abrindo.
Se isso não acontecer, verifique se o cabo é energizado ao ligar a chave,
para isso utilize um multímetro:
Em caso afirmativo, substitua o solenoide.
Se não tiver corrente, verifique os fusíveis, relé e as ligações elétricas.

33
A Função do motor de partida consiste em acionar o motor do trator até
que tenham início as explosões e este possa funcionar por si mesmo.
Os motores têm de atingir um mínimo de 50 RPM para arrancar, o que
exige uma potência elétrica considerável, particularmente no inverno
quando o motor está frio e o óleo mais espesso.
O motor de partida é o componente elétrico que impõe maior descarga à
bateria no momento em que funciona, pode consumir entre 300 a 400
Ah em apenas três segundos. Pode descarregar a mesma quantidade de
energia despendida pela luz de estacionamento durante uma hora. Por
este motivo, o motor de partida necessita de um interruptor resistente e
deve ser ligado à bateria por um cabo de diâmetro maior.

34
Teste o sistema de partida e certifique-se da correta voltagem no
solenoide.
Gire a chave para dar partida no motor e escute se o solenoide energiza
e permanece energizado.
Se o solenoide não energizar, vibrar ou fazer ruído, verifique o cabo terra
ou substitua o solenoide.
Causas para o motor de partida não funcionar:
Solenoide do motor de partida com defeitos.
Falta de aterramento do solenoide do motor de partida .
Falta de aterramento do motor de partida.
Motor de partida com defeitos.
Problemas na conexão do terminal da bateria.
Baixa tensão no terminal da bateria do motor de partida no momento do
arranque.
Baixa tensão no terminal 50 do motor de partida.
Importante!
Sempre realize as manutenções seguindo as orientações contidas
no Manual Técnico e no Service Advisor.
Para reparações consulte a Seção (Sistema Elétrico) do Manual
Técnico de Reparação.
Para testes e diagnósticos consulte a Seção (Sistema Elétrico -
Teste de Componentes) do Manual de Operação e Teste.
35
A válvula de corte da bomba injetora é desacionada quando a chave de
partida voltar para a posição Off, desligando o motor.
Durante o funcionamento do motor o alternador fornece corrente para os
circuitos elétricos do trator e mantém a carga da bateria.
A luz indicadora do alternador é alimentada com 12V no painel de
instrumentos. A luz indicadora se acende quando aterrada por meio do
terminal D+ do alternador. Quando o motor está funcionando, a corrente
passa do terminal D+ do alternador para a luz indicadora. Quando os
dois lados da luz indicadora são alimentados com energia, a luz não se
acende.

36
Os terminais de alimentação (BAT) e o terra (GND) devem estar
conectados na chave de partida para que seja possível realizar os testes.
Importante!
Faça um teste para saber se está chegando 12V no terminal de
alimentação (BAT) antes de realizar os testes.
Caso não haja corrente, verifique os fusíveis, relés e os chicotes.

37
38
A alimentação das luzes do painel é através do fusível F104 e do relé
K101, o relé é energizado pela chave de partida. Outra linha de
alimentação é através do fusível F116.
As luzes do painel recebem os seguintes sinais da BCU:
Sinal do sensor de rotação do motor através do fio 341
Sinal do pisca direcional direito através do fio 107
Sinal do pisca direcional esquerdo através do fio 125
Sinal do bloqueio do diferencial através do fio 927
Sinal da TDP através do fio 552
Sinal da tração dianteira através do fio 517
O interruptor S10 aciona o aviso de luz alta através do fio 159.
O interruptor S09 aciona o aviso de luzes de trabalho através do fio 145.
A corrente para a iluminação dos instrumentos vem do terminal C do
interruptor de luz S09 através do fio 158.
O sinal do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (B08) é
através do fio 329.
O sinal do sensor de restrição no filtro de ar (B02) é através do fio 351.
O sinal do sensor da pressão de óleo do motor (B04) é através do fio
347.
O sinal do alternador (G02) é através do fio 306.
O sinal do sensor de temperatura do óleo hidráulico (B30) é através do
fio 602.
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O sinal do sensor de pressão do óleo da transmissão (B31) é através do
1. Indicador de nível do combustível
2. Indicador da temperatura do líquido de arrefecimento
3. Tacômetro ou contagiros
4. Horímetro
5. Indicador da temperatura do óleo hidráulico
6. Indicador da pressão de óleo do motor
7. Indicador da pressão do óleo da transmissão
8. Indicador de baixa carga do alternador
9. Indicador de restrição do filtro de ar
10. Indicador de restrição do filtro de óleo da transmissão
11. Indicador da tração dianteira ligada
12. Indicador da TDP ligada
13. Indicador do bloqueio do diferencial ligado

Importante!
Nos testes relativos ao painel de instrumentos.
Se o diagnóstico do problema não for no sensor, nos fusíveis ou
nos relés provavelmente é no painel. E o painel não possui
reparos, somente troca.

40
O sensor de nível de combustível “bóia” (1A), informa o nível de
combustível através da variação da resistência do potenciômetro (1B),
emitindo uma tensão variável ao indicador (1) no painel.
Esta tensão (volts) é proporcional ao volume (nível) de combustível
existente no tanque.
Porém, a resistência (ohms) registrada pelo potenciômetro é
inversamente proporcional ao nível de combustível, ou seja, altura da
bóia.

41
Este procedimento é realizado para conferir a graduação das bóias
indicadoras de combustível.
A bóia de combustível é constituída uma régua graduada discretizada,
onde de espaços em espaços temos uma medida de resistência.

42
Para otimizar a medida, precisamos também que o nível do diesel atinja
40mm do topo do reservatório, quando a bóia estiver dentro do
reservatório, para facilitar a visualização, pois este é o ponto de nível
máximo, simulando o próprio tanque de combustível do trator. A flange
da bóia deverá encostar no topo do tubo de PVC.
O ideal é que a bóia seja “afundada” no diesel de forma lenta, pois o
diesel penetra na bóia através de 2 orifícios que estão na parte inferior e
o ar que está dentro acaba saindo pelos furos laterais próximos ao topo.
Quanto mais lento for, melhor será a percepção da variação no
multímetro.

43
O indicador (2) exibe no painel de instrumentos a temperatura do líquido
de arrefecimento do motor, interpretando as leituras do sensor (2A).
O sensor emite sinal continuamente variável, pela variação da resistência
em função da temperatura.
A resistência do sensor varia de forma inversamente proporcional a
temperatura.

44
Procedimento:
Aqueça água de forma controlada em um recipiente.
Utilize um termômetro adequado para monitorar a temperatura da água.
Ao ser atingida cada uma das temperaturas de referência acima, faça a
leitura do multímetro e compare com a resistência especificada.

Teste prático do sensor e indicador de temperatura do líquido de


arrefecimento:
Desconecte o cabo ligado ao sensor.
Ligue a chave de partida para a 2ª posição.
Aterre a extremidade do cabo à “massa” (pode ser no próprio corpo do
sensor).
Se o ponteiro do indicador de temperatura (2) atingir o máximo da
escala, o problema está no sensor.
Se o ponteiro não se deslocar até o final da escala, o problema está no
relógio marcador do painel.

45
Esse sensor é do tipo pick-up magnético que está fazendo uma leitura
sobre a engrenagem da bomba injetora.
O sensor faz a leitura em pulsos e encaminha esse sinal para o painel de
instrumentos que interpreta o sinal.

46
Teste da distância e posicionamento angular do Sensor de
Rotação:
Verifique a distância e o posicionamento angular entre o sensor e um
dente da engrenagem da bomba.
Resultado:
A distância deve estar entre 0,6 e 1,1 mm.

Teste de funcionamento:
Remova o conector do sensor de rotação e remova o sensor.
Conecte um multímetro ao sensor para medir a tensão.
Movimente uma chave de fenda de um lado para outro na frente do
sensor e verifique se a indicação da tensão no multímetro varia à medida
que a chave de fenda é movimentada na frente do sensor.

Considerações adicionais:
Alguns problemas podem gerar má captação do sinal de rotação,
podendo ser:
Cabo elétrico (malha) do sensor danificado.
Engrenagem da bomba empenada ou faltando algum dente.
Acúmulo de sujeira entre o sensor e a engrenagem da bomba.
Aplicação incorreta do sensor.

47
O indicador (4) ligado ao sensor de rotação (4A) do trator, assim
indicando as horas que o motor realmente esteve trabalhando (o relógio
só funcionará quando o motor estiver girando).

48
Depois de realizados os testes, se o sensor de rotação não tiver nenhum
problema, se os fusíveis e relés estiverem em bom estado o problema é
no painel de instrumentos.
Então substitua o painel de instrumentos.

49
Com o óleo da transmissão muito frio a viscosidade aumenta e fecha o
sensor de restrição, como o sensor de temperatura está em série e está
aberto a lâmpada não liga.
Nota:
Quando a temperatura está entre 25ºC a 31ºC, o sensor de temperatura
fecha mas o de restrição abre porque a viscosidade diminuiu.

50
Procedimento:
Aqueça água de forma controlada em um recipiente.
Utilize um termômetro adequado para monitorar a temperatura da água.
Ao ser atingida cada uma das temperaturas de referência acima, faça a
leitura do multímetro e compare com a resistência especificada.

Teste prático do sensor e indicador de temperatura do óleo


hidráulico:
Desconecte o cabo ligado ao sensor.
Ligue a chave de partida para a 2ª posição.
Aterre a extremidade do cabo à “massa” (pode ser no próprio corpo do
sensor).
Se a luz de advertência da temperatura (1) acender no painel, o
problema está no sensor.
Se a luz de advertência da temperatura (1) não acender no painel, o
problema está no painel e o mesmo deve ser substituído.

51
O sensor é do tipo “normalmente fechado”, abrindo os contatos ao ser
atingida a pressão mínima do circuito de lubrificação do motor, ou seja,
ligando a luz de aviso no painel.

52
Teste do sensor:
Remova o sensor do motor e conecte o sensor à uma bomba manual com
manômetro.
Ajuste o seletor do multímetro para medida de resistência ou
continuidade.
Encoste as pontas de prova do multímetro, uma no terminal do sensor e
outra na corpo do mesmo.
Pressurize o sensor, ao atingir a pressão mínima recomendada para o
sistema de lubrificação do motor, a resistência deve passar a ser zero, ou
seja, contatos fechados.
* Sem pressão aplicada, a resistência deve ser infinita, ou seja, contatos
abertos.
* Não sendo verificadas estas condições, substitua o sensor.
Se necessário, verifique a ligação elétrica do sensor ao painel.
Gire a chave de partida para a posição “contato”.
Desconecte o cabo do sensor e aterre-o em algum ponto de “massa” do
motor.
Se a luz de aviso acender, a ligação e a luz de aviso estão normais.
Se a luz de aviso não acender, examine o painel de instrumentos.

53
Possíveis problemas que podem fazer com que a pressão da
transmissão fique irregular:
Desgaste na bomba hidráulica
Válvulas travadas ou desgastadas
Pistões ou vedações dos pistões danificadas (desgastas)
Quebras de pacotes
Quebras de válvulas
Juntas rasgadas (danificadas)
Superaquecimento da transmissão

54
Teste do sensor:
Remova o sensor e conecte o sensor à uma bomba manual com
manômetro.
Ajuste o seletor do multímetro para medida de resistência ou
continuidade.
Encoste as pontas de prova do multímetro, nos terminais (A & B) do
sensor.
Pressurize o sensor, ao atingir a pressão mínima recomendada para o
sistema de lubrificação da transmissão, a resistência deve passar a ser
zero, ou seja, contatos fechados.
* Sem pressão aplicada, a resistência deve ser infinita, ou seja, contatos
abertos.
* Não sendo verificadas estas condições, substitua o sensor.
Se necessário, verifique a ligação elétrica do sensor ao painel.
Gire a chave de partida para a posição “contato”.
Desconecte o cabo do sensor e aterre-o em algum ponto de “massa”.
Se a luz de aviso acender, a ligação e a luz de aviso estão normais.
Se a luz de aviso não acender, examine o painel de instrumentos.

55
O trator depende muito da bateria, em razão disso existe uma luz no
painel dedicada apenas a bateria e cuja finalidade é alertar o operador
no caso de falha do sistema de carga. Um circuito simples verifica a
voltagem que o alternador está produzindo naquele momento e acende a
luz da bateria no caso de a voltagem se apresentar abaixo do
recomendado.
Essa luz é representada pelo desenho de uma bateria, a mesma indica
um problema do sistema de carga da bateria. Ao girar a chave de partida
para contato, todas as luzes do painel se acendem. Se a luz de indicação
da bateria permanecer acesa com o motor em funcionamento, ou então
se acender quando estiver operando o trator, é indício de que algo está
com problema no alternador.

56
Para a identificação dos componentes internos do alternador, consulte os
slides da seção “Sistema de partida e de carga – Testes do Alternador”.

57
O sensor (9A) é operado por membrana, com interruptor “normalmente
aberto”.
Ao ser atingida uma restrição considerada excessiva (que determina a
troca do filtro de ar), os contatos fecham-se para acionar a luz de aviso
(1) no painel.

58
Se a luz (9) não acender, desligue o motor e:
Verifique a ligação dos cabos junto ao sensor de restrição (9A).
Gire a chave de partida para a posição “contato”, desconecte o cabo (4 –
normalmente de cor azul) e aterre-o em algum ponto de “massa”.
Se a luz de aviso (9) acender, é provável que o sensor precisa ser
substituído. Porém, antes certifique-se de que o cabo preto (5 -
normalmente de cor preta), possui continuidade com a “massa” do trator.
Se a luz de aviso (9) não acender, examine o painel de instrumentos.

59
Procedimento:
Faça um adaptador em forma de "T“ (1) e instale a extremidade (2) no lugar do
sensor de restrição. Em uma das extremidades do "T" conecte o sensor de
restrição (3), e na outra extremidade uma mangueira transparente (4) de + ou
- 1,5M. Nessa mangueira, meça e faça uma marca (5) de 25 polegadas “635
mm” a 28 polegadas “711 mm” de distância da extremidade livre e coloque
essa extremidade livre dentro de um balde com água.
Obstrua a passagem de ar pela entrada do ejetor de poeira.
Ligue o motor do trator na rotação máxima e vá obstruindo a passagem do ar
no filtro até que a luz de restrição se acenda.

Importante!
Tome muito cuidado durante o procedimento de obstrução do filtro
para que não seja succionada água para dentro do filtro de ar.

Resultado:
Se o sensor de restrição (3) estiver funcionando corretamente a luz de restrição
no painel deve acender quando a água estiver entre 25 polegadas “635 mm” a
28 polegadas “711 mm” na marcação (5).
Se a luz de restrição acender fora dos parâmetros acima o sensor (3) deve ser
substituído.

60
O sensor de restrição do filtro de óleo (10A) trabalha em série com o
sensor de baixa temperatura da transmissão, com o óleo da transmissão
muito frio a viscosidade aumenta e fecha o sensor de restrição, como o
sensor de temperatura está em série e está aberto a lâmpada não liga.
Porém quando a restrição no filtro aumenta, consequentemente a
pressão do sistema da transmissão também vai aumentar, assim
detectado pelo sensor (10A) que envia o sinal para a luz (10) de
indicação de restrição no painel.

61
Teste do sensor:
Remova o sensor e conecte o sensor à uma bomba manual com
manômetro.
Ajuste o seletor do multímetro para medida de resistência ou
continuidade.
Encoste as pontas de prova do multímetro, nos terminais (A & B) do
sensor.
Pressurize o sensor, ao atingir a pressão mínima recomendada para o
sistema de lubrificação da transmissão, a resistência deve passar a ser
zero, ou seja, contatos fechados.
* Sem pressão aplicada, a resistência deve ser infinita, ou seja, contatos
abertos.
* Não sendo verificadas estas condições, substitua o sensor.
Se necessário, verifique a ligação elétrica do sensor ao painel.
Gire a chave de partida para a posição “contato”.
Desconecte o cabo do sensor e aterre-o em algum ponto de “massa”.
Se a luz de aviso acender, a ligação e a luz de aviso estão normais.
Se a luz de aviso não acender, examine o painel de instrumentos.

62
Nota:
Quando acionado o freio pisando nos pedais, a corrente da válvula
solenoide é interrompida pela BCU, então é acionada a tração dianteira
para auxiliar na frenagem.

63
Teste de resistência:
Com a ignição desligada, remova o conector do solenoide.
Com um multímetro, meça a resistência entre os terminais (A & B) do solenóide.
A resistência deve ser de 10 a 12 ohm a 20°C.

Teste de tensão:
Com a ignição desligada, remova o conector do solenoide e instale no chicote o adaptador DFLX14.
Com a ignição ligada e com um multímetro conectado no chicote elétrico do adaptador DFLX14, meça a tensão entre os pinos
(A & B).
Com a ignição ligada, a tensão deve ser de 12 volts.

Teste de amperagem:
Importante!
Conecte um multímetro entre a conexão adicional do chicote de teste DFLX14 antes de acionar o interruptor da
TDP, caso contrário a BCU detectará um circuito aberto e imediatamente interromperá a alimentação da válvula
solenóide.
Desconecte o conector extra para verificar a amperagem do chicote do adaptador DFLX14.
Usando um multímetro, meça a amperagem entre as conexões.
Com a TDM engatada, a amperagem deve ser de 1 a 1.2 A a 20°C e uma tensão média de 12 volts.

Teste do interruptor de acionamento:


Com um multímetro, realize o teste de continuidade entre os pinos (A & B) do interruptor de acionamento da tração dianteira.
Com o interruptor acionado deve haver continuidade, e desacionado não deve haver continuidade.
Quando o interruptor está acionado é enviado um sinal para a luz de aviso (11) no painel, se a tração dianteira estiver
acionada e a luz não ligar o problema pode ser a lâmpada queimada ou o painel com defeitos.

Verificações da tração dianteira:


Com o motor a uma rotação de 1000 rpm, pressione o pedal de embreagem e engate a primeira marcha e o grupo A.
Gire o volante até travar totalmente e lentamente dirija o trator fazendo um círculo.
Engate da tração dianteira. A luz indicadora de tração dianteira deverá acender no painel de instrumentos.
Quando a tração dianteira estiver ativada ou desativada, deverá haver uma reação perceptível no eixo dianteiro.

64
O sensor de rotação da TDP (12C) tem a função de identificar se a
tomada de potência esta realmente acionada. Caso ocorra
acidentalmente o acionamento do interruptor e não houver o real
acionamento da tomada de potência devido a algum problema, este
sensor informa ao controlador que não existe esta rotação e o interruptor
é desligado automaticamente.
O interruptor (12A) “chave comutadora” é energizado com 12 volts, e
nele tem duas saídas.
Posição TDP acionada, uma das saidas do interruptor energiza uma das
posições do solenoide (12B) que aciona o pacote de embreagem da TDP.
Posição TDP desligada, é energizado a outra posição do solenoide (12B)
que aciona o freio da TDP.

65
Teste de resistência:
Com a ignição desligada, remova o conector do solenoide.
Com um multímetro, meça a resistência entre os terminais (A & B) do
solenóide.
A resistência deve ser de 10 a 12 ohm a 20°C.

Teste de tensão:
Com a ignição desligada, remova o conector do solenoide e instale no
chicote o adaptador DFLX14.
Com a ignição ligada e com um multímetro conectado no chicote elétrico
do adaptador DFLX14, meça a tensão entre os pinos (A & B).
Com a ignição ligada, a tensão deve ser de 12volts.

Teste de amperagem:
Importante!
Conecte um multímetro entre a conexão adicional do chicote de
teste DFLX14 antes de acionar o interruptor da TDP, caso
contrário a BCU detectará um circuito aberto e imediatamente
interromperá a alimentação da válvula solenóide.
Desconecte o conector extra para verificar a amperagem do chicote do
adaptador DFLX14.
Usando um multímetro, meça a amperagem entre as conexões.
66
Com a TDM engatada, a amperagem deve ser de 1 a 1.2 A a 20°C e uma
O sensor de rotação da TDP informa para a BCU se existe movimento na
TDP (se a mesma está girando).

67
Ao apertar o interruptor a corrente flui para a unidade de controle
eletrônico (BCU) para acionar o solenóide (13A) e a luz indicadora (13)
no painel, então o bloqueio do diferencial está engatado.
Se um dos dois interruptores da luz do freio for acionado, a unidade de
controle eletrônico interrompe o fluxo de corrente para o solenóide (13A)
e o bloqueio do diferencial é desengatado.

68
Teste de resistência:
Com a ignição desligada, remova o conector do solenoide.
Com um multímetro, meça a resistência entre os terminais (A & B) do
solenóide.
A resistência deve ser de 10 a 12 ohm a 20°C.

Teste de tensão:
Com a ignição desligada, remova o conector do solenoide e instale no
chicote o adaptador DFLX14.
Com a ignição ligada e com um multímetro conectado no chicote elétrico
do adaptador DFLX14, meça a tensão entre os pinos (A & B).
Com a ignição ligada, a tensão deve ser de 12 volts.

Teste de amperagem:
Importante!
Conecte um multímetro entre a conexão adicional do chicote de
teste DFLX14 antes de acionar o interruptor da TDP, caso
contrário a BCU detectará um circuito aberto e imediatamente
interromperá a alimentação da válvula solenóide.
Desconecte o conector extra para verificar a amperagem do chicote do
adaptador DFLX14.
Usando um multímetro, meça a amperagem entre as conexões.
69
Com o bloqueio engatado, a amperagem deve ser de 1 a 1.2 A a 20°C e
70
Interruptores (1 & 2):
Movendo o controlador da seta direcional (1) são acionadas as setas
direcionais “esquerda ou direita” (1A).
Pressionando o interruptor (2) são acionadas as setas direcionais
“esquerda & direita juntas” na função de pisca alerta (1A).

Girando a chave de luz (3) para a posição:


(3A) se acendem a iluminação do painel e as sinaleiras (3A).
(3B) se acendem a iluminação do painel, as sinaleiras (3A) e as luzes do
capô (3B).
(3C) se acendem a iluminação do painel, as sinaleiras (3A), as luzes do
capô (3B) e a luz de serviço (3C).
Nota:
As sinaleiras (3A) se acendem quando é pressionado os pedais do freio.

Interruptores (4 & 5):


Pressionando o interruptor (4) “alto ou baixo” as luzes (3B) passam para
o estágio de luz alta ou baixa.
Pressionando o interruptor (5) acende a luz de serviço (5A).
Nota:
A luz de serviço traseira (5A) se acende quando a chave de luz (3) está
na posição (3C).
71
O interruptor das luzes liga e desliga as luzes e as sinaleiras. As luzes se
acendem dependendo do ajuste do interruptor.
O interruptor S09 é alimentado através do fusível F109.
Ao acionar o interruptor em qualquer posição, será enviada corrente para
as sinaleiras (E13a, E13b, E14a e E14b) através dos fusíveis F113 e
F114.
Ao acionar o interruptor na posição 2, o interruptor de luz alta/baixa
(S10) será alimentado através do fio 103.
Com o interruptor na posição 3, o interruptor S10 será alimentado pelo
fio 145 através do diodo K108.
O interruptor S10 na posição de luz alta energiza o relé K106 e aciona a
luz indicadora do painel de luzes. A luz alta é acionada através do pino
87 do relé K106 e do fusível F110.
O interruptor S10 na posição de luz baixa (1) energiza o relé K103. A luz
baixa é acionada através do pino 87 do relé K103 e dos fusíveis F111 e
F112.
A01. Caixa de fusíveis e relés
E01. Luz dianteira direita
E02. Luz dianteira esquerda
E13a. Sinaleira dianteira direita
E13b. Sinaleira traseira esquerda
E14a. Sinaleira dianteira esquerda
E14b. Sinaleira traseira direita
E21. Luz da placa 72
F14. Fusível principal
Interruptores (1 & 2):
Movendo o controlador da seta direcional (1) são acionadas as setas
direcionais “esquerda ou direita” (1A).
Pressionando o interruptor (2) são acionadas as setas direcionais
“esquerda & direita juntas” na função de pisca alerta (1A).

Girando a chave de luz (3) para a posição:


(3A) se acendem a iluminação do painel e as sinaleiras (3A).
(3B) se acendem a iluminação do painel, as sinaleiras (3A) e as luzes do
capô (3B).
(3C) se acendem a iluminação do painel, as sinaleiras (3A), as luzes do
capô (3B) e as luzes de serviço dianteira (3C).
Nota:
As sinaleiras (3A) também se acendem quando é pressionado os pedais
do freio.

Interruptores (4 & 5):


Pressionando o interruptor (4) “alto ou baixo” as luzes (3B) passam para
o estágio de luz alta ou baixa.
Pressionando o interruptor (5) acendem as luzes de serviço traseiras
(5A).
Nota:
73
As luzes de serviço traseiras (5A) se acendem quando a chave de luz (3)
O interruptor das luzes liga e desliga as luzes e as sinaleiras. As luzes se
acendem dependendo do ajuste do interruptor.
O interruptor S09 é alimentado através do fusível F109.
Ao acionar o interruptor em qualquer posição, será enviada corrente para
a sinaleira direita (E14) através do fusível F114 e para a sinaleira
esquerda (E13) através do fusível F113.
Ao acionar o interruptor na posição 2, o interruptor de luz alta/baixa
(S10) será alimentado através do fio 103.
Com o interruptor na posição 3, o interruptor S10 será alimentado pelo
fio 145 através do diodo K108.
O interruptor S10 na posição de luz alta energiza o relé K106 e aciona a
luz indicadora do painel de luzes. A luz alta é acionada através do pino
87 do relé K106 e do fusível F110.
O interruptor S10 na posição de luz baixa (1) energiza o relé K103. A luz
baixa é acionada através do pino 87 do relé K103 e dos fusíveis F111 e
F112.
A01. Caixa de fusíveis e relés
E01. Luz dianteira direita
E02. Luz dianteira esquerda
E13. Sinaleira traseira esquerda
E14. Sinaleira traseira direita
E16. Luz da placa
F14. Fusível de 80A
F109. Fusível de 20A 74
F110. Fusível de 15A
O acionamento das setas direcionais e do pisca alerta é controlado pela
BCU.
As luzes indicadoras da seta de direção (1A) no painel, se acendem após
receber um sinal da BCU.

75
Interruptor das setas direcionais (1):
O interruptor consiste em dois contatos de comutação separados.
Quando acionado (l ou r), eles devem comutar.
Verifique a continuidade entre os terminais (1 & 2) ou (1 & 3) do
interruptor.

Interruptor do pisca alerta (2):


O interruptor consiste em um contato de comutação. Quando acionado, o
interruptor deverá comutar.
Verifique a continuidade entre os terminais (A & B) ou (A & C) do
interruptor.

76
Ao acionar o interruptor em qualquer posição, será enviada corrente para
a sinaleira direita, sinaleira esquerda e para a iluminação interna do
painel.

77
Se a chave giratória das luzes estiver funcionando, verifique os fusíveis e
relés. Caso contrario, substitua a chave giratória das luzes.
Se a iluminação do painel não acender, verifique as lâmpadas internas.

78
O interruptor (4) na posição de luz alta ,energiza o relé K106 e aciona a
luz indicadora do painel (4A). A luz alta é acionada através do pino 87 do
relé K106 e do fusível F110.
O interruptor (4) na posição de luz baixa energiza o relé K103. A luz
baixa é acionada através do pino 87 do relé K103 e dos fusíveis F111 e
F112.

79
Remova o interruptor dos terminais do chicote elétrico.
Ajuste o seletor do multímetro para medida de resistência ou
continuidade.
O interruptor consiste em um contato de comutação. Quando o
interruptor for acionado, ele deverá comutar.
Procedimento de teste:
Verifique a continuidade entre os terminais (B & A) ou (B & C) do
interruptor.

Importante!
Os pinos (A & C) nunca deverão ter continuidade.

80
Pressionando o interruptor (5) acendem as luzes de serviço traseiras
(5A).
Nota:
As luzes de serviço traseiras (5A) se acendem quando a chave de luz (3)
está na posição (3C).

81
Remova o interruptor do chicote elétrico.
Ajuste o seletor do multímetro para medida de resistência ou
continuidade.
Realize o teste entre os pinos (A & B) do interruptor das luzes de serviço
traseiras.
Com o interruptor acionado deve haver continuidade, e desacionado não
deve haver continuidade.

82
Para acionar o alarme de ré (1) e a luz de ré (2) é necessário que a
chave de partida esteja na posição contato e o interruptor de
acionamento (3) esteja acionado. Para isso basta engatar a marcha ré.
Ao acionar o interruptor de acionamento (3), o relé do sistema do alarme
é energizado acionando o alarme (1) e a luz (2).

83
Se apresentar falha em um dos componentes substitua o mesmo, caso
não apresente falha, verifique o fusível, conectores, a lâmpada (2) e
cabos elétricos até encontrar a causa da falha.

84
85
Seletor da temperatura da calefação (1):
Ao girar o seletor da temperatura da calefação (1) é acionado uma
válvula manual que fica dentro do painel. Essa válvula faz com que a
água quente do motor circule por dentro do evaporador aquecendo o ar
da cabine.
Nota:
O evaporador é dividido em dois sistemas, um para a calefação e outro
para o ar condicionado . Isso na mesma peça.

Termostato do ar condicionado (2):


O termostato (2) identifica a temperatura dentro da cabine, e conforme
ajustado pela preferência do operador faz com que o compressor do ar
condicionado ligue quando necessário até que a temperatura fique
conforme selecionado pelo operador e então se desligue.

Seletor da velocidade do ventilador de circulação do ar (3):


Girando o seletor de velocidade do ventilador (3) o operador pode
escolher entre 4 opções de velocidade do ventilador de circulação do ar.

Luz de cortesia interna (4):


Através do interruptor o operador liga e desliga a luz de cortesia interna.

Seletor do limpador e lavador do para brisas (5, 6, 7 8 & 9): 86


Nota:
O evaporador (1B) é dividido em dois sistemas, (1C) para a calefação e
(1D) para o ar condicionado.
Isso na mesma peça.

87
Procedimento de testes:
Válvula (1A):
Abra o painel e certifique-se de que a válvula (1A) esteja completamente
fechada.
Faça o motor funcionar em rotação de marcha lenta.
Ligue o circulador de ar.
Não deve haver passagem de água quente para o evaporador (1B). Caso
haja a válvula (1A) está danificada e deve ser substituída.

Evaporador (1B):
Verifique o seu estado de conservação , higienização e limpeza.
Caso esteja muito sujo o mesmo deve ser lavado.
Em caso de depreciação, substitua o evaporador (1B).

88
O pressostato (2D) está localizado atrás do reservatório de água do
lavador do para brisas.
Nota:
Quando o gás vaza (baixa de pressão) é desligado automaticamente o
sistema de ar condicionado.
Quando a temperatura fica muito alta ou o condensador do ar
condicionado fica obstruído a pressão aumenta (alta pressão) então o
compressor é desligado pelo pressostato.

89
Teste do termostato (2):
Com o auxílio de um multímetro, teste a continuidade entre os pinos (A
& B) do termostato (2).
A continuidade deve ser conforme as especificações.
Nota:
O ponto do interruptor é variável, dependendo da configuração ser
QUENTE ou FRIO.

Teste do pressostato (2D):


Conecte o pressostato à uma bomba manual com manômetro.
Ajuste o seletor do multímetro para medida de resistência ou
continuidade.
Encoste as pontas de prova do multímetro nos terminais (A & B) do
pressostato.
Pressurize o pressostato e verifique se o resultado do teste confere com
as especificações.

Teste da embreagem (2C) do compressor:


Com o auxílio de um multímetro, teste a resistência entre o pino (A) e
um ponto de aterramento.
A resistência deve ser conforme as especificações.
Nota:
90
A embreagem do compressor deve ser eletricamente removida do
As velocidades do ventilador são determinadas pelas posições do
interruptor que enviam sinal elétrico para os resistores.
Nota:
Se o termostato estiver em qualquer posição que não seja a mínima a
embreagem do compressor será acionada.
Com o interruptor no mínimo não é enviada corrente para a embreagem
do compressor, assim funcionando somente a circulação de ar interna da
cabine.

91
Remova o interruptor (3), o resistor (3B) e o ventilador (3C) do chicote
elétrico.

Teste do seletor (3):


Com o auxílio de um multímetro, teste a continuidade entre os pinos do
seletor (3).
A continuidade deve ser conforme as especificações da tabela.

Teste do resistor (3B):


Ajuste o seletor do multímetro para medida de resistência.
Encoste as pontas de prova do multímetro nos terminais do resistor.
A resistência deve ser conforme as especificações da tabela.

Teste do motor do ventilador de circulação interna (3A):


Com o auxílio de um multímetro, teste a resistência entre os pinos (E &
A).
A resistência deve ser de aproximadamente 1 Ohm.
O consumo deve ser de aproximadamente 9 A.

92
Ao pressionar o interruptor (4A) a luz de cortesia interna (4) é acionada.
A luz de cortesia serve para auxiliar na iluminação interna durante as
operações noturnas.

93
Procedimento de teste:
Remova a luz de cortesia do chicote elétrico.
Ajuste o seletor do multímetro para medida de resistência ou
continuidade.
Realize o teste entre o pino (A) da luz de cortesia e um ponto de
aterramento qualquer.
Com o interruptor da luz de cortesia acionado deve haver continuidade, e
desacionado não deve haver continuidade.

94
Girando o seletor (5) o operador pode selecionar até duas velocidades
para o limpador do para brisas. O Limpador do para brisas funciona
através do motor (6).
Pressionando o seletor (5) o operador aciona o lavador do para brisas
que através da bomba elétrica (7) envia a água armazenada no
reservatório para o esguicho.

95
Teste do seletor (5):
Com o auxílio de um multímetro, teste a continuidade entre os pinos (B,
H, L, M & C) do seletor (5).
A continuidade deve ser conforme as especificações.
Nota:
Pressionando o interruptor (5) aciona a bomba (7). Com o seletor (5)
pressionado deve haver continuidade entre os pinos (A & B) da bomba e
com o seletor não pressionado não deve haver continuidade.

Teste do motor (6):


Com o auxílio de um multímetro, teste a resistência entre os pinos (A &
B) para o estágio 1 ou os pinos (A & C) para o estágio 2:.
A resistência deve ser conforme as especificações.

Teste da bomba (7):


Com o auxílio de um multímetro, teste a resistência entre os pinos (A &
B) do motor (7).
A resistência deve ser de aproximadamente ......... Ohm.
O consumo deve ser de aproximadamente 3,5 A.

96
Sempre antes de dar a partida no trator ou em casos que se queira
alertar alguém próximo ao trator.
Para isso pressiona-se o interruptor (10) para que o alarme seja obtido
na buzina (11).

97
Se apresentar falha em um dos dois componentes substitua o mesmo,
caso não apresente falha, verifique o fusível, conectores e cabos elétricos
até encontrar a causa da falha.
Verifique se há contatos defeituosos, soltos, frouxos, deslocados ou
oxidados nas conexões elétricas.
Verifique se há sinais de danos ou sujeira.
Verifique o fusível F115 (tratores sem cabine) e fusível F021/1 (tratores
com cabine).

98
A tomada elétrica de 3 pinos (12) é energizada quando a chave de
partida estiver na posição “run”.
Através da tomada elétrica de 3 pinos (12) o operador pode conectar
monitores para plantadeiras, radio amador e outros equipamentos
elétricos do padrão ISO.

99
Teste de tensão:
Sem remover o chicote e com o auxílio de um multímetro teste a tensão
nos terminais (A & C) e (B & C).
Terminais (A & C):
Com a chave de partida ligada deve haver uma tensão de 12 volts.
Com a chave de partida desligada não deve haver tensão.
Terminais (B & C):
Sempre deve haver uma tensão de 12 volts, caso não tenha verifique os
fusíveis e relés.

Teste de continuidade:
Remova o chicote da tomada elétrica de 3 pinos e com o auxílio de um
multímetro teste a continuidade dos cabos (A, B & C).

Importante!
Tenha muita atenção para medir a continuidade sempre com o
cabo da mesma cor.

100
A tomada elétrica para reboque (13) recebe sinais da luz do freio, dos
piscas direcionais e pisca alerta e das sinaleiras direita e esquerda.
Sempre que for necessário utilizar o trator para rebocar algum acessório,
é necessário que o mesmo possua o mesmo padrão elétrico. Para que as
luzes de aviso possam funcionar junto com as do trator.

101
Solicite a ajuda de um auxiliar e peça que o mesmo acione os comandos
na cabine ou plataforma do operador.
Coloque a ponta de prova preta do multímetro em qualquer ponto de
aterramento e a ponta de prova vermelha em cada pino da tomada
elétrica para reboque.
A cada seleção feita pelo auxiliar deve resultar em um valor de tensão no
pino correspondente a função selecionada. Caso não obtenha resultado,
verifique os fusíveis e relés.

Importante!
Verifique também o correto encaixe do chicote “W31” no chicote
“W30”

102
103
Tratores com plataforma de operação aberta:
Tratores 6E e tratores 6J, a BCU localiza-se dentro do console lateral
direito.

Tratores com plataforma de operação fechada “Cabine”:


Tratores 6J, a BCU localiza-se atrás do assento do operador, dentro de
um blindagem de proteção.

Nota:
A BCU pode ser acessada para diagnósticos e calibrações pelo Service
Advisor através da tomada para conexão (2).

104
105
A05 - AutoTrac™ caixa de fusíveis
B138 – Sensor de posição da roda
B139 – Sensor de ângulo da roda (standard eixo dianteiro)
B139 – Sensor de ângulo da roda (eixo 3 metros)
F14 – Fusível principal (80 A)
F025/1 - 10 A fuse
S01 – Tecla de acionamento do AutoTrac™
W08 – Chicote da cabine
W45 – Chicote do AutoTrac™
W46 - Chicote do sensor de posição da roda
W94 – Chicote do sensor de ângulo da roda
X637 - Conector (W45 and W94)
X641 - Conector (W08 and W45)
X837 - Conector (W45 and W46)
X1103-1 - AutoTrac™ Conector da unidade de controle
X1103-2 - AutoTrac™ Conector da unidade de controle
XGND2 – Fio terra da cabine
Y114-1 – Válvula de controle da direção (habilitação) (AutoTrac™)
Y114-2 - Solenoid valve for steering control valve Solenóide da válvula de controle
da direção (virar à esquerda) (AutoTrac™)
Y114-3 - Solenoid valve for steering control valve Solenóide da válvula de controle 106
da direção (virar à direita) (AutoTrac™)
A05 - AutoTrac™caica de fusíveis
A94 – Unidade de controle (TECU)
F13 – Fusível principal (60 A)
F14 – Fusível principal (80 A)
F025/2 - 10 A fusível
F025/3 - 10 A fusível
K101 – Relé de suprimento de energia para componentes eletrônicos
K111 – Relé do sistema GreenStar™
S01 - Chave de partida
S62 – Luzes de emergência
W08 – Chicote da cabine
W09 – Chicote do painel
W19 – Chicote do teto da cabine
X504 - Conector (W08 and W09)
X505 - Conector (W08 and W09)
X543 – Conexão de alimentação de energia da unidade de controle (TECU)
X874 – Unidade de controle (TECU)
XGND2 – Fio terra da cabine

107
Em anexo seguem os pdf’s para uma melhor visualização dos esquemas
elétricos da BCU:
AL177266 - 6E.pdf – Tratores 6E
AL162820 - 6J Plat.pdf – Tratores 6J com plataforma aberta
AL177267 - 6J Cab.pdf – Tratores 6J com plataforma fechada “Cabine”

108
Funções comuns da BCU nos tratores 6E & 6J:
Pisca direcional e alerta
Freios
Conector de serviço (Service ADVISORTM)
TDP
Sensor de rotação do motor
Tração dianteira
Bloqueio do diferencial

Funções da BCU nos tratores 6110J, 6125J & 6130J:


Controle eletrônico do levante “sensor de posição & sensor de tração
esquerdo e direito”

Funções da BCU nos tratores 6145J, 6165J & 6180J:


Controle eletrônico do levante “sensor de posição & potenciômetro de
tração”

109
A BCU é alimentada através dos fusíveis F102, F105, F106 e F107.
Controla o acionamento das luzes sinalizadoras.
O interruptor do pisca direcional (S08) recebe corrente através do fusível
F104.

110
A BCU é alimentada através dos fusíveis F102, F105, F106 e F107.

111
A BCU é alimentada através dos fusíveis F102, F105, F106 e F107.

112
A BCU é alimentada através dos fusíveis F102, F105, F106 e F107.

113
A BCU é alimentada através dos fusíveis F102, F105, F106 e F107.

114
A BCU é alimentada através dos fusíveis F102, F105, F106 e F107.
A tração dianteira está acionada quando o solenoide Y03 não está
acionado.
Quando o interruptor S63 é desacionado, a BCU aciona o solenoide Y03.
A tração dianteira é desacionada.

115
A BCU é alimentada através dos fusíveis F102, F105, F106 e F107.
O interruptor do bloqueio do diferencial é acionado com os pés. Quando
o bloqueio do diferencial está acionado, o solenoide e a luz indicadora
recebem energia da unidade de controle eletrônico. Se um ou ambos os
interruptores do freio forem acionados, o bloqueio do diferencial será
desacionado automaticamente.

116
O fornecimento de energia da BCU ocorre através de fusíveis F102, F105, F106 e
F107.
O sinal de presença do operador interruptor (S40) é processado pela unidade de
controlo BCU.
A unidade de controle envia um sinal para o sistema de direção AutoTrac™ (SBBC)
que recebe o sinal de presença do operador via CAN-Bus.
Quando o operador não está sentado no assento a campainha de aviso (K10) é
ligada.

117
A01 - Fuse and relay box
B32 - Forward clutch pressure switch
B33 - Reverse clutch pressure switch
F13 - Main fuse (60 A)
F102 - 30 A Fuse
F104 - 10 A Fuse
F105 - 15 A Fuse
F106 - 15 A Fusível
F107 - 10 A Fusível
K101 – Relé de suprimento de energia dos componentes eletrônicos
K108 – Diodo de proteção
S01 – Chave de partida
S114 – Sensor de estacionamento
W08 – Chicote da cabine
X431 - Conector (W08 e W28) - Com AutoTrac™
X616-1 Unidade de controle (BCU) – Com AutoTrac™
X616-2 Unidade de controle (BCU) - Com AutoTrac™
X616-3 Unidade de controle (BCU) – Com AutoTrac™
XGND1 – Fio terra da cabine

118
119
A BCU é alimentada através dos fusíveis F102, F105, F106 e F107.
A BCU compara os valores pré-estabelecidos na unidade de operação
(B27) com os valores reais recebidos do sensor de posição (B21), do
sensor de tração direito (B19) e do sensor de tração esquerdo (B20).
O potenciômetro R08 está acoplado na alavanca de subida e descida do
levante.
O potenciômetro B26 determina a sensibilidade do levante.

120
A BCU é alimentada através dos fusíveis F102, F105, F106 e F107.
A BCU compara os valores pré-estabelecidos na unidade de operação
(B27) com os valores reais recebidos do sensor de posição (B21) e do
potenciômetro de tração (B41).
O potenciômetro R08 está acoplado na alavanca de subida e descida do
levante.
O potenciômetro B26 determina a sensibilidade do levante.

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1. Sensor de posição
2. Sensor de tração, tratores 6110J, 6125J e 6130J
3. Sensor de tração, tratores 6145J, 6165J & 6180J
4. Potenciômetro de sensibilidade
5. Controle do levante hidráulico
5A. Potenciômetro da velocidade de descida
5B. Potenciômetro do limite de altura
5C. Seletor de subida e descida
5D. Ajuste de profundidade
6. Seletor de subida e descida externo
7. Motor de passo

135
A BCU é conectada à fonte de alimentação e às linhas de BUS (linhas de
comunicação). As unidades de controle eletrônico individual são ligadas
entre si por diversas linhas de BUS e por isso podem intercambiar dados.
A BCU monitora e controla a posição, controle misto e de tração do
levante hidráulico. Os valores reais e os desejados são determinados,
analisados e coordenados.
Além disso, os controles elétricos do levante hidráulico são monitorados
pela BCU. Se ocorrer uma falha durante a operação do levante
hidráulico, os códigos de diagnóstico de falhas aplicáveis serão
armazenados. Estes códigos de diagnóstico de falhas e outras
informações e funções podem ser acessados por um programa de
diagnóstico.
Os valores desejados (na forma de sinais de tensão dependendo da
posição do potenciômetro / interruptor) são enviados para a BCU por
diversos circuitos de controle do levante hidráulico (controle de
profundidade (B), controle de limite de altura (D), controle de velocidade
de descida (C), controle de sensibilidade de tração (E) e interruptor do
levante hidráulico (S24).
A posição atual dos braços de levante é transmitida para a BCU pelo
circuito do sensor de posição (B21), durante a operação, a resistência da
tração de um implemento é transmitida para a BCU pelo circuito dos
sensores de tração (B19 B20 ou B41). Estas transmissões tomam a
forma de um valor real ou de um sinal de tensão.
Estes sinais de tensão são processados na BCU. Os valores reais e os
desejados são comparados. Se ocorrerem desvios, um pulso de controle
136
correspondente é enviado para o motor de passo (M08). O motor de
A unidade de controle compara a posição do braço de levante com os
valores selecionados pelo operador no console de controle para chegar a
uma “decisão” em relação a qual movimento do braço de levante é
necessário.
Se for necessário um movimento, o motor de passo recebe um comando
correspondente.

137
Fio 878 (fio de sinalização) - Pino B
Fio 873 (+5 volts) - Pino A
Fio 531 (terra) - Pino C

Importante!
A tensão dos braços de levante totalmente abaixados deve ser
pelo menos 2 volts superior à de quando totalmente elevados.
Não deve haver sinal sonoro ou mudança brusca na tensão
durante o movimento de subida e descida.

138
Os dois sensores de tração (2) fornecem o valor real de força de tração
do implemento para a unidade de controle eletrônico que controla o
levante hidráulico.

139
Fio 884 (fio de sinalização) - Pino B “Sensor de tração esquerdo”
Fio 885 (fio de sinalização) - Pino B “Sensor de tração direito”
Fio 873 (+5 volts) - Pino A
Fio 531 (terra) - Pino C

Importante!
Quando a ignição estiver ACIONADA, os conectores
desconectados podem ocasionar códigos de diagnóstico de falhas
adicionais. A memória das falhas deve ser apagada quando o
teste de circuito/chicote for concluído.

140
À medida que a carga aumenta a haste da mola flexiona para a frente.
Isto faz a mola de lâmina se mover mais próximo da haste da mola, a
qual pressiona o êmbolo de volta para o orifício do sensor. O
deslocamento do êmbolo (3A), dentro do sensor de tração (3), é 1.8 mm
sob carga total do motor com implemento acoplado. Este movimento
ocasiona um aumento na tensão de saída do sensor. Uma potência de
tração reduzida resulta em uma tensão de saída menor.
O sensor de tração passa a tensão de saída como valor real para a
unidade de controle eletrônico.

141
Fio 885 (fio de sinalização) - Pino B
Fio 873 (+5 volts) - Pino A
Fio 531 (terra) - Pino C

Importante!
Quando a ignição estiver ACIONADA, os conectores
desconectados podem ocasionar códigos de diagnóstico de falhas
adicionais. A memória das falhas deve ser apagada quando o
teste de circuito/chicote for concluído.

142
O controle de sensibilidade (4) permite que se pré-selecione o ajuste de
profundidade (posição 1), o controle misto (posições 2 a 4) ou o controle
de carga (posição 5).

143
Nota:
Gire lentamente o potenciômetro em toda a sua extensão, não
excedendo a tensão máxima ou vá além da tensão mínima. Um sinal
acústico ou alteração repentina de tensão enquanto o potenciômetro
é acionado indica um potenciômetro com defeito.

Fio 869 (fio de sinalização) - Pino B


Fio 873 (+5 volts) - Pino C
Fio 531 (terra) - Pino A

Importante!
Quando a ignição estiver ACIONADA, os conectores
desconectados podem ocasionar códigos de diagnóstico de falhas
adicionais. A memória das falhas deve ser apagada quando o
teste de circuito/chicote for concluído.

144
Se o controle de ajuste de profundidade (5D) for deslocado de sua
posição “9” (totalmente abaixado) na direção da posição “0” (altura
máxima levantada) na escala, o eixo oscilante será levantado, em
compensação, ele descerá se o controle for movido de “0” para “9”
Se o seletor de subida e descida (5C) for pressionado para cima, o
levante hidráulico subirá, se o interruptor for pressionado para baixo ele
descerá.
Através do potenciômetro de velocidade de descida (5A) virado para o
batente direito (velocidade máx. de descida) e girá-la no sentido anti-
horário, você reduzirá a velocidade em que o levante hidráulico desce.
Através do potenciômetro de limite de altura (5B) virado para o batente
direito (altura máx.) e girá-la no sentido anti-horário, você limitará a
altura em que o levante hidráulico sobe.

145
Teste do interruptor de descida rápida:
O interruptor consiste em um contato de comutação com uma posição
intermediária.
Três posições do interruptor são possíveis.
Os pinos F e G nunca poderão ter continuidade.

146
Caso seja necessário que o operador saia da plataforma de operação ou
da cabine para realizar o engate algum implemento, foi instalado um
controle externo (6) para facilitar a operação.
O controle externo (6) funciona junto com o comando de subida e
descida (5C) do controle interno (5).

147
O interruptor consiste em dois contatos internamente comutados com
uma posição intermediária. Quando o interruptor estiver ativado, eles
devem comutar.

Importante!
Os pinos C e D, B e F, B e E, A e F, A e E, nunca deverão ter
continuidade.

Fio 821 (fio de sinalização) - Pino A


Fio 827 (fio de sinalização) - Pino B
Fio 050 (terra) - Pino C
Fio 050 (terra) - Pino D
Fio 828 (fio de sinalização) - Pino E
Fio 823 (fio de sinalização) - Pino F

148
O motor de passo é responsável por abrir ou fechar a válvula de subida e
descida do levante hidráulico.

149
Importante!
Os pinos A e C, A e D, e os pinos B e C, B e D respectivamente,
nunca deverão possuir continuidade.

Fio 859 (fio de controle) - Pino A


Fio 858 (fio de controle) - Pino B
Fio 855 (fio de controle) - Pino C
Fio 854 (fio de controle) - Pino D

150
Aqueça o óleo hidráulico no mínimo a 40°C.
Meça o diâmetro do cilindro hidráulico.
Abaixe o levante até o final e aplique uma carga de 50Kg.
Faça funcionar o motor do trator em 1200 rpm.
Remova o conector (3) e coloque-o novamente no lugar.
Pressione a tecla “8” do monitor (1) por alguns segundos até aparecer
“dia”.
Pressione a tecla “2” até aparecer “BCU:001.
Pressione Save.
Pressione a tecla “2” por alguns segundos até a direção: 167

151
Para acessar os valores da BCU faça o seguinte:
BCU 167
BCU 174
BCU 185
Aperte a tecla Save e aguarde.
Digite o valor desejado.
Aperte a tecla Save.

152
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154
155
156
Importante!
Os testes em chicotes elétricos é basicamente testar a
continuidade no trecho envolvido.

157
Sempre que for necessário reparar algum chicote elétrico é importante
que seja analisado o modelo do trator, a localização do chicote e qual o
código do chicote. Normalmente os chicotes são identificados pela letra
“W”.
Na seção (Sistema Elétrico – Chicotes Elétricos) ou (Seção 40 – Grupo
10) dos manuais Técnicos de Reparação são identificados todos os
chicotes elétricos a onde é conectado cada terminal.

158
As ferramentas JDG364, JDG766, JDG777, FKM10019-1, FKM10469 e DQ80744 são essenciais
para a manutenção dos chicotes elétricos.

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