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CURSO DE NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA II
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus
1. Definição
OMS, 2005
Diabetes Mellitus
2. Epidemiologia
Epidemia na maioria dos países
Crescimento demográfico
Envelhecimento da população 2030:
Prevalência obesidade e sedentarismo Países desenvolvidos: >65 anos
Hábitos e estilo de vida Em desenvolvimento: 45-65 anos
Sobrevida dos diabéticos
Urbanização OMS, 2003; SBD, 2009.
Diabetes Mellitus
2. Epidemiologia
Mortalidade e hospitalização
subestimadas
SBD, 2009.
Diabetes Mellitus
2. Epidemiologia - Brasil
5 milhões de
diabéticos
6° País do mundo
3. Prevenção
Primária
Previne o início do DM
3. Prevenção
Secundária
Complicações agudas e crônicas
Outras medidas:
• Tratamento da HAS e dislipidemia
• Prevenção de ulcerações nos pés e amputação de MMII
• Diagnóstico e tratamento precoce da retinopatia
• Rastreamento para microalbuminúria – prevenção ou retardo da
progressão da insuficiência renal.
•Controle do tabagismo.
SBD, 2009.
Diabetes Mellitus
4. Classificação e Diagnóstico
4.1 Classificação
Antigamente:
Baseada na idade por ocasião do início da doença.
Baseada no tipo de terapia: insulino-dependente (DMID) e não
insulino-dependente (DMNID).
Atualmente:
Baseada no processo patogênico que resulta em hiperglicemia:
classificação etiológica.
Diabetes Mellitus
4.1 Classificação Etiológica
• DM 1
Resistência à insulina
SBD, 2009.
Diabetes Mellitus
Fatores de risco:
4.2 Diagnóstico
4.2 Diagnóstico
É fator de risco para:
• Resistência à insulina (RI) • DM 2
• Dislipidemia
Resposta fisiológica • HAS
subnormal a uma • Esteatoepatite não alcoólica
• Doenças neurogenerativas
determinada
• Neoplasias (mama, pâncreas, cólon)
concentração de • Risco cardiovascular aumentado em 2-4x
insulina.
5. Fatores de Risco
Etiologia multifatorial
Alimentação Dislipidemia
Inadequada
Predisposição
HAS Genética
Células PP
Células beta
(peptídeo
(insulina)
pancreático)
Molécula de Insulina
Peptídeo C
Pró-insulina
Pontes dissulfeto
Velloso & Pimazoni Netto, 2007
Diabetes Mellitus
6. Fisiopatologia
Estimulador secreção
Glicose insulina
Resistência periférica
à ação da insulina
Deficiência da produção
de insulina
Defeitos Metabólicos do DM
Pâncreas
Deficiência de Insulina
Tecido
Fígado muscular e
adiposo
HIPERGLICEMIA
Produção
hepática de Captação de
glicose glicose
Resistência à insulina diminuída
aumentada
6. Fisiopatologia
Resistência à insulina
Menor capacidade da insulina em agir sobre os tecidos-
alvo: fígado, músculo e gordura.
Cetoacidose Hipoglicemia
Cetoacidose:
Aumento hormônios
Diminuição insulina
contra-reguladores
7. Conseqüências
Cetoacidose:
SBD, 2006
Diabetes Mellitus
7. Conseqüências
- Hipoglicemia:
SBD, 2006
Diabetes Mellitus
7. Conseqüências
Complicações Crônicas
Periférica Autonômica
Pé diabético
Determinantes:
• Duração do diabetes Tabagismo
• Grau de controle metabólico Etilismo
• Susceptibilidade genética Hipertensão Arterial
Brasil, 2006
Diabetes Mellitus
7. Conseqüências
Causas de morte no
Diabetes
Infarto (35%)
Gangrena
IRC Infecções
Neoplasias Outras
Brasil, 2006
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
SBD, 2009.
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.1 Intervenção Primária
Objetivo
ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.1 Intervenção Primária
Objetivos:
+ Primária
ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.2 Intervenção Secundária
Recomendações:
- Carboidratos:
45-60% Frutas
Contagem de carboidratos e IG
Consumir Fibras
SBD, 2009; ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.2 Intervenção Secundária
Glicemia Pós-
prandial
Tipo de Índice
preparação Glicêmico
Distribuição de Tipo de
macronutrientes Carboidratos
ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.2 Intervenção Secundária
Índice Glicêmico
Problemas Metodológicos
ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.2 Intervenção Secundária
Fibra
Vitaminas, minerais
Recomendação normal:
20-30g/dia ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.2 Intervenção Secundária
AGS <7%
Colesterol
<200mg/dia
AGM complementar
- Álcool
Aumenta risco de
Maior que isso hipoglicemia noturna
ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.2 Intervenção Secundária
- Micronutrientes
Não há evidências claras de
benefícios da suplementação
Suplementação de Cr para
diabéticos e obesos não deve ser
recomendada – dados obscuros
ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.3 Intervenção Terciária
Objetivo:
+ Primária
ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.3 Intervenção Terciária
ADA, 2007
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.3 Intervenção Terciária
Obesidade
Hiperinsulinemia central/abdominal
Tolerância
Dislipidemia à glicose
Doença Vascular
diminuída
Aterosclerótica
Disfunção Hipertensão
endotelial Arterial
Defeitos da coagulação Diabetes Tipo 2
Brasil, 2001
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.4 Farmacoterapia
Metformina
Sulfoniluréias
Glibenclamida
Glicazida
Insulina:
-NPH
-Regular
Brasil, 2001
Diabetes Mellitus
8. Tratamento
8.4 Farmacoterapia
MECANISMOS DE AÇÃO
Secreção de insulina ++ -
Diminuição da
+ +
resistência à insulina
Diminuição da produção
- ++
hepática de glicose
Diminuição da
absorção intestinal - +
dos hidratos de carbono
Brasil, 2001
Diabetes Mellitus
8. Tratamento Implicações terapêuticas da
resistência à insulina e da
8.4 Farmacoterapia deficiência insulínica
Sumário do tratamento
Brasil, 2006
Diabetes Mellitus
Acompanhamento
mensal
3m / 6m
anual
anual
anual
Brasil, 2006
Hiperglicemia de estresse: ocorre em situações de doenças agudas,
frequente em hospitalizados.
Fatores: hormônios (epinefrina, glucagon, GH, cortisol), medicamentos
(corticóides, catecolaminas), citocinas inflamatórias.
SBD, 2011.
SBD, 2011.