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Curso de Engenharia Elétrica

06179 – LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA B

Curso: Engenharia Elétrica Disciplina: Laboratório de Eletrônica


Básica B

Período Tur Sala Turno Data:


: Integral ma 26/09/18

Nomes: RAs:
Carlos Eduardo Nunes Marchi RA: 17101080
Murilo Alves Brandão Corrêa RA: 17254780
Vítor Alexsander Pereira Borges RA: 17008392

LAB3 – Circuito
diferenciador e integrador
com amplificadores
operacionais

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1. OBJETIVO:
Este experimento tem por objetivo, observar e analisar o comportamento de um
circuito diferenciador e integrador com amplificadores operacionais, utilizando um circuito
RC junto a um AMP-OP (LM741). Assim, utilizar três tipos de sinais na entrada (senoidal,
pulso quadrado e pulso triangular), obtendo resultados acima e abaixo da frequência de
corte de cada circuito, e por fim, comparar as diferenças entre os resultados obtidos entra
as duas simulações feitas no PSpice e na bancada.

2. METODOLOGIA:
Neste relatório será abordado comportamento de um circuito diferenciador e
integrador com amplificadores operacionais. Os circuitos serão alimentados com uma
fonte DC bipolar para polarização do amplificador, além da utilização de um gerador de
funções para gerar um sinal que foi utilizada no circuito. Desta forma, foi utilizado também
um osciloscópio permitindo a visualização e analise de uma diferença de potencial (DDP)
em função do tempo em um gráfico bidimensional.

2.1) Análise da Simulação


Foi feito a simulação dos circuitos propostos pelo docente, utilizando a ferramenta
digital PSpice Schematic Student 9.1, em que nela foi criado dois arquivos e arquitetados
os circuitos. Assim, foi selecionado, no PSpice, os componentes necessários para os
circuitos:
No primeiro circuito, utilizou-se utilizou o amplificador ua741 correspondendo ao
LM741 da bancada com duas fontes DC (V2) e (V3) ajustada com uma tensão de 5V uma
ligada ao positivo do amplificador e a outra no negativo, um “terra” GND, 2 resistores,
sendo um resistor de 2,15k e o outro de 2,2k, além de 1 capacitor de 5,47nF disposto em
série com o resistor 1, assim realizamos a simulação do circuito para averiguar o
comportamento do sinal decorrente da variação de tempo do mesmo, como é
apresentado na figura 1, 2 e 3 um exemplo do circuito diferenciador montado no
programa.

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Figura 1: circuito diferenciador (senoidal)

Figura 2: circuito diferenciador (quadrática)

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Figura 3: circuito diferenciador (triangular)

No segundo circuito, utilizou-se utilizou o amplificador ua741 correspondendo ao


LM741 da bancada com duas fontes DC (V2) e (V3) ajustada com uma tensão de 5V uma
ligada ao positivo do amplificador e a outra no negativo, um “terra” GND, 2 resistores,
sendo um resistor de 2,15k e o outro de 2,2k, além de 1 capacitor de 5,47nF disposto em
paralelo com o resistor 2, assim realizamos a simulação do circuito para averiguar o
comportamento do sinal decorrente da variação de tempo do mesmo, como é
apresentado na figura 4, 5 e 6 um exemplo do circuito integrador montado no programa.

Figura 4: circuito integrador (senoidal)

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Figura 5: circuito integrador (quadrática)

Figura 6: circuito integrador (triangular)

Para a melhor resolução da onda característica dos amplificadores foi necessário


entra na configuração do circuito e alterar os valores da análise de transiente, Transient
Analysis, de modo que “Print step”, “Final time” e “Step ceiling” adquirissem os valores de
1us, 500us e 1us, respectivamente. Esta configuração é apresentada pela figura 7.

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Figura 8: Configuração dos circuitos no PSpice


2.1) Análise da Bancada
Para análise em bancada, foram necessários alguns componentes, tais como: Um
gerador de funções HP 33120A (no papel do gerador de clock ‘V1’ do PSpice), cabos
com saídas do tipo “jacarés” ligados a essa, uma Protoboard para a montagem do
circuito, resistores e, um multímetro digital com seus cabos “jacarés” (para medida dos
resistores, como citado), e um osciloscópio Tektronix TDS2024D com sua ponteira (para
coleta da voltagem em função do tempo para obter o ganho, isto é, VPP de saída dividido
pelo VPP de entrada).

Iniciou-se a montagem dos circuitos estudados, de uma maneira mais “limpa” e


“clara” possível, com os resistores e capacitores indicados pelo docente ligados
serialmente entre si e com o amplificador operacional.
Então foi conectada a parte preta do cabo “jacaré” do gerador de funções no lado
correspondente ao GND do circuito, e a vermelha, no lado correspondente ao resistor de
entrada, com o valor de 2,15kΩ. Em seguida conectou o resistor de entrada em série com
um capacitor de 5,47nF e um resistor de saída, de 21,2kΩ, que foi conectado em paralelo
com a entrada inversora do amplificador operacional e na entrada não-inversora conectou
um “terra” para fechar o circuito diferenciador, no caso do circuito integrador o capacitor
ligado em serie com o resistor de entrada foi conectado em paralelo na entrada não-
inversora do amplificador operacional junto com o resistor de saída, após isso ajustou-se
o gerador de funções em uma frequência que foi variada de 5,53kHz e 30,53kHz no
circuito diferenciador e 0,37kHz e 10,37kHz no circuito integrador, em HIGH-Z de

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impedância, com uma voltagem de saída ajustada em 1V pico a pico (amplitude de


500mV, como na simulação) e com uma forma de onda senoidal, quadrática e triangular.
Em seguida, modificou-se o osciloscópio, para a coleta da voltagem em função do
tempo, como na simulação, para isso iniciou-se, conectando uma ponteira no canal 1
com sua ponta de prova conectada ao resistor de entrada com o intuito de mediar a
tensão fornecida pelo gerador de funções, e outra ponteira no canal 2, então dentro esse
canal, ajustou-se o tempo (ou o comprimento) da onda, para uma boa visualização,
desta, no osciloscópio, após, por meio da função Measure, selecionou-se o tipo da
voltagem que se desejava analisar: pico a pico (Vpp), em -500mV a 500mV.
Por fim, foi conectado o GND da ponteira do osciloscópio, com o GND do circuito e
a ponteira, em si, no positivo no resistor de saída, gerou-se na tela do osciloscópio, uma
onda da carga e descarga (tensão pelo tempo). Por fim, o circuito foi polarizado por meio
de uma fonte bipolar, de maneira que foi colocado +5V no negativo e -5V no positivo do
amplificador no circuito diferenciador e +12V no negativo e -12V no positivo do circuito
integrador, para obter 1 Vpp sem que ocorra um “corte”.

3. RESULTADOS E DISCUSSOES:

Com os valores gerados pela análise do gráfico de onda obtido pelo Pspice do
VPP de saída e do VPP de saída obtido da bancada “em mãos”, colou-os de forma
especial para uma tabela (por meio de sua manipulação na ferramenta Excel), para
efeitos de comparação e analise da tensão de saída em função da frequência como é
apresentado nas figuras 9 a 20 deste relatório.

Figura 9: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Diferenciador Senoidal (5.53kHz)

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Figura 10: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Diferenciador Triangular (5.53kHz)

Figura 11: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Diferenciador Quadrática (5.53kHz)

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Figura 12: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Diferenciador Senoidal (30.53kHz)

Figura 13: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Diferenciador Triangular (30.53kHz)

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Figura 14: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Diferenciador Quadrático (30.53kHz)

Um diferenciador é um circuito que realiza a operação matemática da


diferenciação. Ele produz uma tensão de saída proporcional à tensão de entrada.
As aplicações mais comuns de um diferenciador são a detecção das bordas
dianteiras e posterior de um pulso retangular, ou a produção de uma saída
retangular a partir de uma entrada rampa.
Ao contrário do integrador faz-se, agora, a realimentação negativa por um
elemento resistivo, enquanto o elemento capacitivo aparece em série com o
terminal da entrada inversora e o sinal de entrada.

Contrario ao que ocorre no integrador, como agora o elemento capacitivo se


encontra na entrada do Amplificador Operacional, haverá um aumento no ganho
de malha fechada do circuito, com frequências crescentes.

Uma consequência dessa característica de operação é uma


susceptibilidade grande a ruídos de alta frequência, podendo prejudicar
seriamente a atuação do circuito, pois a expressão mostra que o diferenciador
atua, basicamente, também como filtro passa-alta.

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Figura 15: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Integrador Senoidal (5.53kHz)

Figura 16: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Integrador Triangular (5.53kHz)

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Figura 17: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Integrador Quadrático (5.53kHz)

Figura 18: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Integrador Senoidal (10.37kHz)

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Figura 19: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Integrador Triangular (10.37kHz)

Figura 20: Gráfico Vpp X Tempo do circuito Integrador Quadrático (10.37kHz)

Um integrador é um circuito eletrônico que realiza um processo de integração


(soma infinitesimal) dos sinais decorrentes da variação do sinal de entrada conforme sua
variação no intervalo de tempo analisado. A integração é uma das operações
fundamentais do cálculo, o inverso da diferenciação ou derivação.

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Integradores podem ser construídos através de diversos tipos de circuitos, mas a


forma mais comum é constituída de um amplificador operacional com realimentação
negativa através de um capacitor. Uma tensão é aplicada, através de um resistor, na
entrada inversora deste amplificador operacional e a entrada não inversora é aterrada. A
corrente fornecida pela fonte é transmitida ao capacitor que, por sua vez, se carrega.

Na simulação da bancada ocorreu uma pequena diferença de valores em


comparação com a simulação feita no Pspice, porém esta diferença de valores é
aceitável, pois há uma margem de erro entre 10% acima ou abaixo dos valores obtidos
pelo Pspice que são consideráveis aceitáveis.

4. CONCLUSÃO:

Neste experimento foi realizada a montagem e simulação de circuitos


diferenciadores e integradores com amplificadores operacionais, onde seu objetivo era de
avaliar o comportamento de maneira seletiva de sinais analógicos de determinadas
frequências. Na parte simulatória utilizou-se do programa “Pspice” para fazer a simulação
dos circuitos em cada determinada situação. Desta forma, utilizando o programa tornou-
se possível a confecção do circuito sem cometer erros.
Durante a montagem dos circuitos foram utilizados equipamentos como, o
protoboard, amplificadores operacionais, resistores, fonte reguladora de tensão,
osciloscópio, um gerador de funções e também avaliou os resultados relacionando-o com
a parte simulatória. Além do ensinamento sobre como montar o circuito e onde ligar cada
peça do mesmo. Além disso, mais uma vez pode-se trabalhar na prática e comprovar a
coerência entre a simulação e a análise realizada em bancada, onde se presenciou
(pequenas diferenças, mas toleráveis) a derivação e integração, na simulação e na
bancada (e a semelhança entre si), de sinais senoidais, quadrados e triangulares.
Assim, foi observado que o circuito diferenciador realiza a operação matemática de
diferenciação, ou seja, ele produz uma tensão de saída proporcional à inclinação da
tensão de entrada(taxa de variação).
O circuito integrador, por sua vez, executa a operação de integração, que é
semelhante à de soma, uma vez que constitui uma soma da área sob a forma de onda ou
curva em um período de tempo. Se uma tensão fixa for aplicada como entrada para um
circuito integrador, a tensão de saída cresce sobre um período de tempo, fornecendo
uma tensão em forma de rampa.

Por fim, apesar de algumas divergências quanto a obtenção de valores na


bancada, foi possível perceber e analisar os circuitos como um todo funcionando e
também visualizar melhor sua resolução teórica. Desta maneira, é possível dizer que
mesmo com dificuldades por atuar menos com o docente nesse laboratório, foram
realizados todos os objetivos.

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5. BIBLIOGRAFIA:

 Amplificadores Operacionais. Disponível em: <


http://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/3---
amplificadores-operacionais-v2.0.pdf>. Acesso em: 27 de Novembro de 2018.

 HANDBOOK OF OPERATIONAL AMPLIFIER APPLICATIONS. Disponível em:


<http://ead.puc-
campinas.edu.br/access/content/group/21808004010106184201812/sboa092b.pdf
>. Acesso em: 07 de Novembro de 2018.

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