Você está na página 1de 21

Alô, som, testando... Todo mundo me ouvindo, diretor? Beleza? Não travou?

Não travou?
Fala, meus amigos, sejam muito bem-vindos para mais uma aula aqui pelo
Novo Mercado, para a aula de número 197. Se você está assistindo essa aula
através de uma gravação, não importa o dia, o horário ou a data estelar, o
nosso tema de hoje é...
Bom, agora tem o nosso tema de hoje, não é, diretor? Está em algum lugar
dessa tela aqui, agora tem esse tema para vocês, aqui em cima.

O nosso tema de hoje é: Se preparando mentalmente para o Instagram


profissional.
Eu não ia fazer essa aula sobre esse tema, especificamente falando, mas eu
fiz dois stories que repercutiram de uma maneira que eu não esperava ou
talvez eu esperasse, mas não nessa intensidade. E eu decidi: do que adianta
eu continuar avançando em temas mais técnicos, do que adianta eu
continuar avançando em temas mais específicos, se as pessoas ainda têm
algumas dificuldades básicas para o seu começo?
Eu estava ali sentado, faltava uma hora para a aula começar, do jeito que
todo mundo fica feliz aqui, não é? Jogando as coisas em cima da hora e foi
aí que eu percebi que dava para fazer um tema bem legal com isso. Pode ser
que essa aula seja uma espécie de complemento, uma espécie de
substituto... Não substituto, um complemento, mesmo, um aditivo da aula 130.
Eu acho que ela vai ser bem importante para quem está decidindo levar a
atividade do Instagram, das redes sociais, da internet de maneira profissional,
porque eu estou falando Instagram, e isso aqui cabe também para o
YouTube, isso daqui cabe também para Google, quando você vai fazer tuas
redes de pesquisa. Mas é importante, porque o Instagram é a porta de
entrada para aquelas pessoas que querem produzir um primeiro veio, um
primeiro canal de conteúdo rapidamente.
Bom, vamos lá, primeiro ponto: como é que eu começo essa aula, como é que
eu dou início a esse conteúdo?
Quando eu nasci... Eu nasci em Maceió, as pessoas — algumas pessoas que
me acompanham há mais tempo — sabem que eu sou do Nordeste, nasci em
Maceió. E quando eu nasci eu fui morar num apartamento de alto padrão, era
um dos apartamentos mais luxuosos da cidade. Meu pai é cardiologista, e a
clínica dele estava prosperando e a família da minha mãe também era muito
bem de vida. Eu fui morar em um apartamento muito luxuoso. E pouco tempo
depois, quando houve divórcio da minha mãe e do meu pai, cerca de seis
meses depois eu saí desse apartamento luxuoso e fui morar basicamente de
favor em São Paulo. Então foi um choque muito grande.
E por que eu estou te falando isso? Porque quando as pessoas perguntam
assim: "Cara, você sempre teve essa relação com o dinheiro? Você sempre
teve essa relação com o negócio? Você sempre teve essa... essa relação
com... pensar de maneira próspera, pensar de maneira assertiva, pensar de
maneira fria, muitas vezes, não é? Pô, como é que o Ícaro consegue ser tão
direto? Como é que o Ícaro consegue pensar com tanta clareza sobre o
dinheiro?". Eu digo: olha eu posso te dizer que eu comecei com as informações
erradas, eu comecei com uma grande queda de padrão de vida, eu comecei
com uma mudança muito grande: mudaram meus amigos, mudaram meu
estilo de vida, mudou quem eu era, mudou onde eu morava, mudou... mudou
os lugares que eu ia e mudou, enfim. Você é uma criança com tudo aquilo
bonitinho e funcionando para você, e de repente as coisas mudam e você
muda até os amigos que te acompanham, a escola que você frequenta. A
mentalidade que eu acoplei muitas vezes, que eu acoplei à minha cabeça e
que durou muito tempo foi uma mentalidade de que se você tem
dinheiro — algum dinheiro —, é questão de tempo para esse dinheiro ser
retirado de você. Ou você vai gastar esse dinheiro, ou você vai perder esse
dinheiro, ou você vai... ou, sei lá, a vida vai acabar diluindo esse dinheiro.
E os exemplos que eu tinha na família também eram exemplos de que o
dinheiro acabava. Então... tios e pessoas próximas eram pessoas que foram
prósperas antigamente.
A memória que eu tinha quando eu era criança era muito dessa assim, parece
que todo mundo da minha família era rico, antigamente. Agora estava todo
mundo meio que, nossa, todo mundo já foi rico e agora parece que alguns
continuam um pouquinho mais, outros não, outros já perderam tudo. A ideia
era essa. E por que eu estou contando essa história?
Porque esse... esse pensamento me acompanhou durante muito tempo.
E acompanha, ainda, a vida de boa parte dos meus familiares. Quando você
pretende fazer alguma coisa na internet, quando você pretende pôr sua cara
numa vitrine para que as pessoas vejam o que você faz, o que você pensa, o
que você acha, e você vai produzir 20, 30, 40, 50, 60, 70 stories todos os dias
e responder perguntas de pessoas que... não é que elas não gostam de você.
É que elas não gostam da ideia de que você pode viver desse jeito, de que
você tem toda essa tensão, de que você criou um negócio que é visto por
tantas pessoas. Então basicamente essas pessoas vão tirar onda,
achincalhar. E eu acredito — antes de a gente começar no conteúdo da aula
propriamente dito —, eu acredito que vocês também têm experiências. É
muito difícil que no Brasil não tenha, não é? Vocês também têm experiências
limitantes com o dinheiro em relação à família de vocês, eu tenho certeza que,
pelo menos, boa parte de vocês tiveram suas experiências, porque isso é
quase que uma regra no Brasil. As pessoas aprendem sobre dinheiro com
pessoas que têm medo de falar sobre dinheiro, tem medo de falar sobre
negócio.
Qual foi um grande ponto fundamental, assim, de virada? Quando eu percebi
que minha cabeça estava virando? Quando era muito novo, eu era da turma
do fundão, eu era da turma do... comecei a beber muito cedo, bebia na
escola, comecei a fumar maconha muito cedo, comecei a fazer... tudo que
era errado muito cedo, então meus amigos, é claro que seriam aqueles que
iriam para frente muito rapidamente, não é? E eu lembro que foi muito
marcante, quando eu encontrei alguns amigos e fui ao bar com eles e de vez
em quando a gente ia, de vez em nunca a gente ia e eu decidi pedir Heineken.
Desculpa decidir pedir... foi Heineken ou Original, alguma coisa assim. Eu
decidi pedir uma cerveja um pouco melhor, eles sempre pediam a da
promoção. E a partir desse momento, foi como se eu estivesse fazendo algo
que eles não acharam legal, assim. "Pô, quem você é para não beber junto, a
da promoção?". E nesse momento eu já estava pegando muito cliente, muitos
serviços, todos servicinhos pequenos. E aí de repente eu parei de ser
chamado para ir para aquele bar.
E é esse sentimento que eu quero que vocês conservem. Essa sensação de
que quando você tem alguma coisa um pouquinho melhor, que eu quero que
vocês conservem durante todo o ânimo dessa aula.
Vamos lá. Pessoal, trabalhar a imagem através da internet não é algo que as
pessoas verão como natural. E é lógico que está melhorando muito, mas
ainda não... mas ainda não é algo que um pai quer ouvir do filho, que ele vai
ficar nas redes sociais tentando, de alguma forma... tentando, de
alguma forma, resolver isso.
O que vai acontecer? O que acontece é o seguinte: existem três grandes
pontos que vocês precisam... vocês precisam trabalhar, se vocês quiserem,
de fato, produzir conteúdo de qualidade, reiterado, consistente no Instagram.
A primeira delas é: vocês precisarão aprender a lidar com hater. A lidar com
crítica. E se você não souber lidar com crítica, se você não souber lidar com
hater, você tem pouquíssimas chances aqui. Por quê? Porque isso vai se
tornar uma tortura. Se você não souber pegar uma crítica e já responder ela
rapidamente, se você não... E as piores críticas, e aquelas que mais
machucam, se você não for capaz de passar por cima disso você não vai
conseguir ficar na internet.
Porque isso não vai parar, isso só vai aumentar. E à medida que a sua
audiência cresce, também crescem as pessoas... Essas não querem sequer te
criticar, elas querem apenas apontar algum defeito para que você balance.
Elas querem que você balance, elas querem que você fique triste, elas querem
que você fique chateado.
Então a primeira coisa que você tem que entender é o seguinte: existe uma
forma de lidar com haters. Existe uma forma de lidar com esses problemas.
Na verdade, existem diversas formas, mas eu vou te falar qual é a que de fato
mais funciona e aquela que eu recomendo que você faça. É a seguinte:
esqueça todo aquele papo de professor de marketing, esqueça todo aquele
papo de assessoria de imprensa, esqueça aquele papo da galera que tenta
falar sobre boas maneiras, etiqueta na internet.

Ponto final. É simples, assim. Você não responde, você não se justifica, você
não deixa para lá. Você não deixa para lá. "Ah, eu vi que ele fez um
comentário aqui que me ignora... que me que me desagrava, eu vi que ele fez
aqui um comentário aqui que tira ondinha de mim, que faz uma brincadeira
com aquele fundinho meio... passivo-agressivo, mas eu vou deixar, vai que eu
apago e ele fica com mais raiva".

Então, assim, olha o que Guilherme está falando: "Você é um bosta, não
publicou o livro nenhum...". É isso, entendeu? Então, assim, as pessoas não
chegam aos poucos. Elas chegam de repente, e muitas vezes elas vão chegar
de repente enquanto você está dormindo e você abre teu perfil e a primeira
coisa que você vê é um comentário ali cheio de... cheio de... cheio de outras
pessoas comentando e um hater tendo atenção.
Hater você bloqueia. Ponto final. Você não escreve para ele, você não
responde, você vai lá e bloqueia ele.
Haters em caixinha. Nós já temos uma grande vantagem de trabalhar no
Instagram porque o Instagram é um ambiente que é muito mais um para
um — eu já falei isso em muitas aulas, não é? O ambiente é muito... O
Instagram é um ambiente muito mais um para um do que o Facebook, por
exemplo, onde qualquer pessoa poderia chegar lá e falar com você, e os
comentários eram a maior parte da atenção. Quando você criava uma...
Quando você fazia um post no Facebook, os comentários eram mais
importantes do que o próprio post.
O Instagram já tem essa vantagem, quando... Fora o feed, todas as outras
interações do Instagram são de um para um, e hater não funciona no um para
um. Porque o hater só tem combustível quando ele tem atenção. Ele só tem
combustível quando ele tem público. E geralmente ele quer ter o público que
é o combustível dele, ele quer fazer a brincadeira dele — que ele chama de
brincadeira, na verdade é uma grande sacanagem, mas é uma brincadeira
na cabeça dele, uma brincadeira — e se você devolver, ele vai falar: "Nossa,
mas você não sabe nem brincar, você não sabe nem levar as coisas na
esportiva". Então você retira o hater, bloqueia ele e não conversa.

Quais são as situações mais complicadas? A situação mais complicada é


quando um cliente seu virar hater. Quando ele vira hater seu, com motivo, é
muito mais difícil.
Digamos que você, por algum motivo... Isso acontece. Isso acontece, você
trabalha com um monte de clientes, você entrega um monte de prazos, você
faz um monte de coisas e algumas vezes as coisas dão errado, algumas vezes
você perde um prazo ou talvez você atrase e uma entrega, por mais que você
não queira, por mais que você não goste... Pessoal, no mundo real, isso vai
acontecer.
Então, assim, quando um hater é um cliente teu, um cliente teu está puto com
você por um erro seu, a coisa muda. Ao invés de bloquear, já abra um canal
de comunicação direto com ele, chame ele no Direct e resolva isso. Porque se
você bloquear esse cara, esse cara vai para o Reclame Aqui, esse cara vai
para outros canais de reclamação e dentro do discurso dele, ele ainda vai
adicionar o fato de que tentou falar com você — porque ele vai criar uma
própria versão dele, não é? — ele tentou falar com você, você não respondeu
e aí isso vai deixar ele ainda mais puto e ele vai ficar lá, postando as coisas.
Então, assim, se por algum motivo, de fato, o seu cliente está insatisfeito,
abra um canal de comunicação com ele e resolva. A maior parte das vezes,
quando você abre um canal de comunicação direto com o cara, as coisas se
resolvem. Se você não conseguir resolver, ou se você causou um prejuízo real
para o cara, devolve o dinheiro para ele. Muitas vezes... muitas vezes nós
compramos grandes prejuízos porque a gente não quer devolver
dinheiro. Para para pensar: eu sempre peço que vocês lembrem do caso da
Bel Pesce, por exemplo. O quanto custou para Bel... Eu não vou entrar em
julgamento de mérito nenhum sobre o que ela fez, o que ela não fez, quantos
diplomas ela tinha, quantos diplomas ela não tinha. Quanto custou Zebeléo
para a Bel? Quanto custou aquela propaganda de hambúrguer, aquele
financiamento coletivo para abrir uma hamburgueria e aí você abre essa
hamburgueria e você ganha uns hambúrgueres para pegar, e aí você fala que
é um grande sonho, e é isso, e aquele monte de gente ali, em uma campanha
com cheiro de que ia dar errado. Vocês acham que até hoje a Bel não se
questiona: "Puta! Quanto me custou essa propaganda de hamburguer?"?
Então, assim, quanto me custou? Não era muito melhor ela ter tirado o
dinheiro do bolso, que tinha caixa, e ter feito o estabelecimento?
Então muitas vezes a gente coleciona um hater que se torna um hater da vida
toda, enchendo o saco para caramba, porque não quis devolver R$1.000,
R$2.000, que talvez ele nem precisasse ter isso de volta. Talvez esse direito
nem seja... esse dinheiro nem seja de direito dele. Mas muitas vezes é preciso
ceder para que você possa ter tranquilidade.
Agora, quando é um cliente que não tem razão... Presta atenção: hater que
não tem relação com você: bloqueia, ignora e não responde nunca. O hater
que é um cliente e ele esteve certo — pode ser que não esteja completamente
certo, mas alguma coisa você fez ali, você perdeu um prazo; você entregou,
o negócio teve defeito e demorou para devolver e deu rolo. Sei lá, dá rolo, dá
rolo. Você é um advogado e, puta! Você perdeu o prazo, uma coisa
inconcebível, não é? Mas, caramba, você está ali, à disposição para resolver
tudo e nada disso funciona. O cara ainda assim quer ser um hater.
Então, o cara que não tem relação com você: bloqueia segue em frente. O
cara que é teu cliente e está puto porque aconteceu alguma coisa errado e
parte da responsabilidade foi sua: abre um canal de comunicação direta com
ele. Presta atenção: o cara é cliente teu, ele se tornou hater e ele não tem
razão. Você joga o holofote contra ele.

Está vendo essa luz aqui? Você joga luz contra ele. Por quê? Porque se ele
não tem razão, você não quer convencê-lo, porque provavelmente ele é um
sacana, provavelmente ele é um cara meio mau-caráter. Talvez ele quer o
dinheiro de volta mesmo sabendo que o serviço veio, ou ele se arrependeu.
Quantas vezes isso já aconteceu! É que Eduardo não está aqui no escritório,
mas o Eduardo viveu isso comigo muitas vezes. O cliente vinha, encomendava
um funil de vendas para um e-book. A gente ia lá programar o funil inteiro. Ou
ele queria um funil de relacionamento para a empresa dele, a gente ia lá e
começava a fazer o negócio. Daí ele não queria produzir conteúdo, demorava
para produzir, demorava para entregar. No meio desse processo, com meses
de atraso, ele percebia que talvez o livro dele nem estivesse mais em dia, nem
fosse mais atual, ou ele já estivesse em outra coisa, já mudou de negócio. Aí
ele virava e falava: "Pessoal, quer saber? Está muito atrasado esse
projeto (por culpa dele). Está muito atrasado esse projeto, vamos rescindir?
Me devolve o que eu paguei e está tudo bem".
Tem muita gente que é mau-caráter assim. Nesse caso, você tem que expor.
Por quê? Porque esse cara não é... esse cara já é sacana. Esse cara já é mal-
intencionado. Eu não sei quais são todos os motivos que levam ele à má
intenção. Talvez ele esteja precisando de grana. E aí ele percebeu que talvez
a grana mais fácil entre aspas seja pegar esses contratinhos picados com
prestadores de serviço, não é? Designers, programadores, são mestres em
tomar calote, não é? Arquiteto. Porque é o primeiro cara que o cara pensa
em dar calote, o cara não dá calote no pedreiro dele, porque o pedreiro
aparece com uma marreta e quebra tudo no outro dia. Aí ele vai lá dar calote
na mocinha que é arquiteta.
Então, assim, quando isso acontece você tem que expor. Mas não é expor,
chegar e postar foto do cara: “Seu babaca, seu sacana, seu mau caráter”.
Você pode tomar processo depois. Já que esse cara quer dinheiro, ele vai
querer dinheiro. Você não vai... Presta atenção: você não vai conseguir
convencer esse cara, mas você tem que convencer as pessoas que estão em
volta. Você tem que convencer as pessoas que estão assistindo.
Então quando alguém faz isso sem razão, o que você deve fazer? Mostrar que
a pessoa errada é ele. Aí você faz, por exemplo, uma nota no teu Instagram.
Ou faz uns stories no teu Instagram.
Ó lá, o Alan está falando: "Sou programador e tomei 3 calotes em um mês".
Nós temos quatro...
Ih, diretor, balançou a cabeça. Tu já tomou muito calote, diretor?
— Já.
— Olha, o que que... Meu não, hein? Eu vou te expor, hein? Eu vou botar o
holofote sobre você.
Nós temos quatro aulas de negociação e contratos, assista nossas quatro
aulas: cafezinho, como fechar qualquer negócio... Temos umas quatro aulas,
lá. Eu só lembro do nome do cafezinho, veja essas quatro aulas que elas vão
te ensinar a negociar melhor e também a executar contratos da melhor
maneira possível. Existe um jeitinho para você ir executando o contrato, onde
você vai entregando pequenas coisas e ele vai liberando pagamentos e você
só faz as próximas coisas se os próximos pagamentos chegarem. Se você
deixar para pagar tudo depois ou em duas metades, esse cara vai te dar
calote. E tem um ponto de não-retorno, que quando você começa a
pensar — já aconteceu isso com você, diretor? —, você começa a falar: "Puta!
Eu já me ferrei tanto nesse contrato, que é melhor eu trabalhar mesmo
sabendo que está errado e receber, do que perder tudo". Quando você vai
pôr esse ponto de não-retorno, aí você está ferrado, você já perdeu. Aí você
vai perder o dinheiro e vai perder o prejuízo.
Quando o cliente não tem razão, você expõe ele. Faz uma nota, nunca
falando para ele, você fala para as pessoas que estão à sua volta: "Houve
aqui uma pessoa que reclamou que o meu serviço não foi entregue. Quero
deixar claro..." divida, não é só você. São todas as pessoas que estão à sua
volta, que trabalham com você. "... defendendo a integridade não só minha,
mas dos meus colaboradores, mas dos meus parceiros, mas das pessoas que
trabalham comigo, quero deixar clara, quero deixar claro algumas coisas.
Ponto um: o cliente atrasou aqui, aqui, aqui..." e pronto, acabou. Resolvida, a
situação.

Você precisa convencer as pessoas que estão à sua volta, porque esse cara
você não vai convencer. Esse cara já vive disso. E aí a gente volta para um
ponto que eu falo, que vender é ter o controle — acho que a gente tem uma
aula com esse nome: vender é ter o controle — que eu digo assim: existem
pessoas que vivem de calote. Existem pessoas que vivem bico: calotinho,
calotinho, calotinho. O cara compra um negócio, dá 3 cheques, 1 volta, 2 não.
Daí ele vai, pega só metade, dá em dinheiro, aí o dinheiro não é todo, aí a
outra metade só para 30 dias... Tem cara que vive disso. E uma hora essas
coisas vão se encaixar na sua vida, uma hora essas pessoas vão cruzar com
você, uma hora você vai tomar calote. Então, hater não é só aquela sua prima
que tem inveja de você porque você está fazendo uns stories.
Olha que loucura, tem alguma... tem uma aluna nossa que está que está
dizendo: "Nossa, eu nem sabia que hater era tudo isso". Mas é maluco, não é?
Às vezes um cliente teu sem razão, ele se torna um hater.
Qual é a pior coisa que pode acontecer para você? Você se tornar vítima de
hater. Você se deixar ser chantageado. Você saber que o cara está errado e
você fica com medo da postura dele. Mesmo sabendo que você está certo,
você se tornar vítima dessa pessoa. Então isso é um grande problema.
Beleza, vamos lá. Hater, assunto hater fechado, vamos para o próximo.
O próximo: a partir do momento que você decidir trabalhar a sua imagem ou
seu negócio através do Instagram, o uso da ferramenta para você vai mudar.
Não adianta achar que você vai trabalhar com Instagram, ou você pode usar
o Instagram a favor do seu trabalho e as coisas vão continuar como
estão. Usuários profissionais utilizam a ferramenta de uma maneira
completamente diferente de usuários recreativos. Usuários e recreativos
abrem a ferramenta e olham o que os outros estão falando, usuários
profissionais apenas produzem conteúdo sem parar, quase não têm tempo
de enxergar o que os outros estão produzindo. Por isso eu só sigo 30 pessoas.
Mas o ponto não é nem tanto esse, o ponto é o seguinte: as pessoas que
usam o Instagram da maneira recreativa, as pessoas que usam Instagram
como passatempo, como a minha esposa, por exemplo: minha esposa vai lá,
posta uma fotinho da Lavínia, posta uma fotinho da Teresa, depois ela vai
fazer bolo e depois ela vai levar as crianças no médico, a vida é essa. As
pessoas que levam a vida no Instagram só utilizando a ferramenta como
entretenimento, é difícil explicar por quê. Eu precisaria perguntar para o
Simonsen, aqui, para o nosso diretor, que é um homem muito espiritualizado,
cara. Por que que as pessoas começam a sentir aquele sentimento... Eu não
sei se eu posso usar a palavra inveja ou se inveja é uma coisa muito
preguiçosa que eu estou buscando a palavra. Por que as pessoas começam
a se irritar quando você começa a produzir muito conteúdo, e começa a
crescer teu perfil, e começa a ganhar certo destaque, e começa a sair dos
600 seguidores para os 3.000, para os 3.500 e as pessoas começam a
pensar: "Caramba, ele está indo, ele está indo", mas a pessoa continua com
a vida dela, continua fazendo as coisas dela, por que que nasce esse
sentimento?
— As pessoas não aguentam o sucesso alheio.
— Olha, eu gosto de falar com esse cara porque ele é... Sócrates!
As pessoas não suportam... E tem uma parte muito boa. Agora eu não lembro
se essa é do Grant Cardone, eu acho que é: as pessoas suportam... Ó, essa
daqui vai ser boa: as pessoas suportam o sucesso do Bill Gates. As pessoas
suportam o sucesso do Donald Trump. Porque está distante. As pessoas não
suportam o sucesso do primo. As pessoas não suportam o sucesso do cara
que sentou na mesma cadeira que você, na faculdade ali, do ladinho ali,
vocês fizeram o segundo semestre da faculdade juntos.
Então, assim, a partir do momento que você decidir produzir conteúdo de
forma profissional, as pessoas ao seu redor necessariamente irão te diminuir.
Muitas vezes isso não é intencional, e isso é muito maluco, não é? Por exemplo,
eu não sei... Quantas pessoas nós temos aqui na sala, diretor?
— 1.800.
— 1.800 pessoas. Eu tenho certeza que alguém aqui conhece o caso das
primas: família que tem muita prima e uma delas nasce muito mais bonita que
as outras. E todas são bonitas, mas uma chama muita atenção. E quando
elas vão juntas para algum lugar, elas falam daquela mais bonita. E quando
elas vão para outro...
Ó, já tem um que falou agora: "Desejo mimético". René Girard. Os caras estão
lendo René Girard aqui. Desejo Mimético. É que o mimético nem sempre é
negativo, às vezes impulsiona o cara a ir para frente, mesmo.
E, assim, as pessoas... as pessoas... a mocinha mais bonita acaba sendo
punida por ser mais bonita. E não quer dizer que as outras primas odeiem ela,
não quer dizer que as outras primas querem que ela passe mal, não ter que
as outras primas querem que ela se ferre. Algumas sim. Algumas sim, algumas
querem. Mas a maioria só se sente incomodada. A maioria só se sente
incomodada.
Então, assim, as pessoas à sua volta vão reagir mais de maneira negativa do
que de maneira positiva. A grande maioria é neutro, para falar a verdade. Mas
se você começar a crescer muito, a maioria vai ser meio negativo. Quando eu
falo negativo não é que eles vão te xingar, mas eles vão fazer pouco caso.
Tipo: "Ah, aonde você quer chegar?". E se você chegar em algum lugar, eles
vão falar assim: "Ah, mas também no Instagram! No Instagram é fácil aí, ficar
sendo influenciador, não é?"
Então, assim, esqueça... Eu quero resumir isso em uma frase: esqueça a ideia
de que você terá apoio dentro de casa. Os profetas nunca são reconhecidos
dentro de casa. As pessoas nunca têm apoio dentro de casa. Muitas vezes
seus próprios pais não vão te dar apoio. Mas não tem problema, porque...
Sabe por que as pessoas não enchem o saco quando as outras encontram
empreguinhos normais e estão lá contentados com salário do mês? Porque
não incomoda ninguém. Por que não incomoda ninguém.
Então a primeira coisa que eu gostaria de fazer é tirar da cabeça... bom, a
primeira coisa nesse sentido, nesse assunto. Eu já falei bastante sobre hater.
Mas eu quero que vocês... Eu sei que vai demorar e eu sei que eu não posso
exigir que isso aconteça imediatamente com vocês, mas eu gostaria que
vocês começassem a trabalhar a partir de agora nisso.
Seria muito bom se vocês vissem uma crítica, alguém chamando vocês de
blogueirinha, alguém chamando vocês de não sei o quê, alguém falando que
você está... Mulher costuma ser mais cruel com mulher, então dizendo que
você é gorda, que você é feia, o objetivo é: não se abalar, não sentir nada. É
lógico que às vezes incomoda um pouco, mas assim: foda-se, foda-se, foda-
se, deixa para lá, deixa para lá, deixa para lá.
Uma vez eu estava conversando com a Lara, e vocês sabem que a Lara é
campeã em ter hater, não é? E eu falei: "Lara, como é que você lida com isso?",
e ela falou assim: "Olha, Ícaro, até hoje me incomoda, até hoje, é lógico que
incomoda". E se eu tivesse haters do tamanho da Lara, eu estaria muito
incomodado também, provavelmente. Mas, assim, você aprende a conviver.
É um pedágio. Ela foi a primeira a me falar isso: "É o pedágio". Você não pode
ter 10 mil seguidores que gostam de você e achar que ninguém vai te criticar.
Então, assim, qual é o grande objetivo? É você buscar essas palavras dessas
pessoas que tripudiam de você para que você vá se dessensibilizando, para
que você vá se acostumando a ser alvo dessas críticas. Beleza?
Próximo assunto que é importante também. Por que o seu Instagram ainda
não cresce como Instagram profissional?
Bom, eu acredito que boa parte das pessoas que estão aqui... Eu sei que tem
muita gente aqui que tem produto físico, eu sei que tem gente que vende
coisas em loja, eu sei que tem aula que servem mais para quem tem
empresa... Mas eu sei que muita gente que está aqui pretende utilizar o
Instagram como a principal ferramenta de trabalho. E o que eu digo é o
seguinte: certa vez eu ouvi um exemplo que mudou a maneira que eu penso.
Alguém que tem banca de jornal? Ou alguém aqui conhece alguém que tenha
uma banca de jornal ou uma pequena livraria? Uma banca de jornal, para
você comprar uma banca de jornal pode chegar a custar R$60.000,
R$80.000, numa grande cidade. R$80.000 para você comprar o ponto de
uma banca de jornal.
A Elaine está falando que está começando uma banca de jornal. Então 60,
80 mil, em uma cidade grande, é isso que custa. Em algumas cidades muito
grandes mesmo, em São Paulo, por exemplo, existem bancas que o ponto
custa R$300.000. Aqueles pontos na Paulista... sabe aquelas brancas
quadradonas no meio da Paulista, que fica um monte de gente circulando e
comprando? Então chega ter... Ó lá, o Junior falou que R$100.000, custa a
banca dele.
Quanto você investe para pôr na banca? Quanto tempo você demora na
banca? Quanto você trabalha? Quanto você tem que girar de produto até
que, de fato, aquilo volte para você sobre a forma de lucro líquido?
Vamos para a faculdade: quanto tempo... Quanto você investe em uma
faculdade de direito? Em uma faculdade de psicologia? Eu não vou nem usar
a faculdade de medicina como exemplo porque ela é muito mais cara que as
outras. Mas quanto você investe? Quando eu falo "quanto você investe", não
é só quanto custa a mensalidade. É quanto custa a mensalidade, o tempo, a
gasolina, o xerox, os materiais. E quando você faz uma DP? Estacionamento?
E quando você tem que ir à noite? E quando você tem horas
complementares? Quanto custa, ao final de todo esse processo, uma
faculdade? 200, 300, 400 mil reais? Dependendo da faculdade, muito mais.
Se você falar de ESPM, muito mais. Vamos falar na UNIP, uma Anhembi
Morumbi. Aquelas que são mais acessíveis, sei lá, 200 mil, 300 mil reais, deve
ser algo em torno disso. Quanto tempo você demora para ter o retorno?
Por que eu estou falando disso? Porque muitas vezes vocês querem ter
retorno do Instagram sem investir absolutamente nada. E você não precisa
gastar muito dinheiro. Hoje as coisas são muito mais fáceis.
Ô, diretor, a gente consegue pôr a tela do Instagram aí? Está nervoso porque
eu não te avisei antes. Você já estava preparado? Então vai ganhar um
aumento. Simonsen que vai pagar.
— Não vai não.
— Simonsen que vai pagar. Ó lá.
Primeira coisa: não custa nada... Imagine que o Instagram é a sua vitrine.
Imagine que a vitrine da sua loja deve ser tratada com cuidado, com carinho.
Não custa nada, não custa nada hoje. Você pode entrar no próprio grupo do
Novo Mercado, nós temos dezenas de designers. Dezenas de designers, nós
temos. Pede para um designer fazer os seus posts. Paga 30, 40 reais por cada
post de feed mais bonitinho. Pede para um fotógrafo tirar uma fotinho legal
para você pôr no perfil do seu Instagram. Não muda nada. Não muda nada.
Você não precisa fazer tudo de uma vez só. Faz uma coisinha por mês. "Ah,
Ícaro, eu não tenho muito dinheiro, então está meio pesado, fotógrafo para
mim, essas coisas são pesadas". Cara, faz o fotógrafo esse mês, no mês que
vem faz duas ou três imagens de feed por mês com designer, mais legal. Você
vai perceber a maneira diferente com que as pessoas olham para você.
Qual é a grande lição que a internet passa, não só para mim, quanto para a
parte das pessoas que construíram sua vida através da internet? Não existe
nada mais democrático que a internet. Porque para você fazer uma
faculdade, você despende todo esse dinheiro e todo esse esforço.
Essa empresa que vocês estão vendo aqui, ela surgiu com uma webcam. E
até hoje só mudou o modelo, ainda é uma webcam que está aqui ó. Até hoje.
Mudou, agora tem esses negocinhos aqui que não servem para nada, para
ficar mais bonitinho, tem uma luz, mas até hoje é uma webcam que está aqui.
Os programas são melhores, agora tem o diretor aqui, que pões essas coisas
todas para você. Mas não mudou muita coisa.
Então, assim, aprendam a pagar por serviços melhores. E aí vem um outro
ponto. Tem uma aula nossa, se não me engano é a 117, Projeto 30 dias.
Desafio 30 dias ou Projeto 30 dias. E tem uma outra aula que eu não lembro
o número agora, talvez alguém lembre, que é: nunca subestime o poder de
um e-book.
Qual que é melhor forma de começar na internet? Com algo pequeno,
oferecido de graça. Quanto tempo vocês... Quanto tempo vocês... estão
planejando fazer algum no brainer? Para quem não sabe o que é no brainer,
aula 147. Há quanto tempo vocês estão se programando para fazer um e-
book? A quanto tempo vocês estão se programando para fazer um desafio?
E vocês sabem que desafio é à prova de desculpas, porque você faz a live,
salva ela. Faz a live, salva ela, faz a live, salva ela. E depois entrega as lives e
cobra pelas gravações. Por que vocês não fazem? Porque vocês acham que
dá trabalho. Faz o seguinte: grava. Pega o gravador do celular... pega o
gravador do celular, grava uma aula, ou pega o vídeo. Grava uma aula, dá
uma aula para você mesmo, fala tudo que você gostaria de falar, anota ela
antes tópico a tópico, vai lá no grupo do Novo Mercado, pergunta para as
pessoas: "Pessoal, eu estou com um áudio aqui de 2 horas. Quanto custa para
transcrever ele?" e a pessoa vai lá e transcreve para você. Você pega e deixa
bonitinho: saiu o seu e-book. Saiu o seu e-book. Por R$100, R$150? Pega um
menino novo, pega um sobrinho, pega um primo, pega o estagiário, pega o
menino do primeiro semestre de faculdade. "Você quer R$100 para
transcrever isso daqui?". E já sai com o seu e-book.
Só que daí, putz, aí tem outro problema: o cara transcreveu e me mandou
tudo por Word. Volta lá no grupo: "Pessoal, eu estou com um arquivo de Word
aqui, ó, 35 páginas. Tem algum designer aí que pode deixar ele bonitinho e
passar para um PDF?". A conta é muito fácil. É ridículo, é ridículo assim, é
ridículo. Você vai gastar 200, 300 reais para deixar esse e-book redondo.
Pensa, o seu investimento. Sabe que vocês vivem dizendo assim: "Ah, Ícaro, eu
tenho R$500, que ação eu compro?". O que importa que ação você compre?
Vai dobrar, vai dar mais R$500?
Na internet com 200, 300 reais você tem um produtinho acabado que na
primeira semana de venda já voltou para você. E o resto é o quê? O resto é
lucro. Só que por que não sai? Porque eu não sei desenhar, porque eu não sei
formatar, porque eu não sei fazer isso, porque eu não sei fazer aquilo... agora
não sei integrar no hotmart, agora não sei cadastrar o produto, agora eu não
sei fazer o check-out bonitinho do jeito que está no Novo Mercado. Volta lá
no grupo: "Pessoal, alguém pode cadastrar um produtinho no Hotmart para
mim? R$50?". Porque é ridículo, em dois minutos você cadastra um produto
no Hotmart. Ah, mas eu não estou afim, sou preguiçoso.
Ó, lá, Flávio Rafael está falando: "Canva é vida". Vocês não sabem, mas nós
faremos uma aula especial — eu não sei ainda com quem vai ser, não vou
dizer nome para não prometer, mas com alguém aqui na empresa. Nós vamos
fazer uma aula especial só de Canva para vocês aprenderem a fazer
anúncios, imagens, banners, posts em feed... Tudo usando... tudo usando o
Canva.
Mas o ponto dessa aula não é que vocês aprendam a fazer. O que eu quero
transmitir para vocês nessa aula, e por isso que eu comecei contando a minha
história de como foi, em cinco minutos, deixar de ser o filho do cardiologista
que mora no apartamento em frente à praia e está morando de favor, em 5
minutos... O que eu quero que vocês entendam é: vocês têm que tirar da
cabeça de vocês que é tudo uma linha reta, é tudo uma beleza, a vida vai
remunerar quem é bom e só coisas boas vão acontecer com pessoas boas.
Não, cara, a vida é cheia de contratempo e você tem que adquirir uma
mentalidade de resolução de problema. Você tem que adquirir uma
mentalidade de resolução de problema.
Então, assim: "Não sei fazer e-book", pague alguém. "Não sei formatar".
Pague alguém. "Não sei cadastrar no Hotmart". Pague alguém. "Não tenho
dinheiro para pagar ninguém". Dê 50% das primeiras 20 vendas para alguém.
Eu tenho certeza que vai ter gente que está querendo trabalhar de graça em
troca desses 50% porque ele também quer ter um portfólio. Foque no que
você é bom... Isso é... Isso é Bill Gates. Não precisa me seguir não, siga Bill
Gates.

Só isso.
Quando você fortalece essa ideia... É muito engraçado, porque eu lutei... De
novo, é porque o Eduardo não está aqui, mas eu lutei por anos contra esse
pensamento de delegar. Anos. Por anos eu lutei contra o pensamento de
delegar, por anos eu queria que a empresa fosse apenas eu e o Eduardo. O
Eduardo faz a programação, eu faço a comunicação. Desde que nós
decidimos expandir, a quantidade de pessoas que nós estamos
contratando — e só vai tornando a empresa melhor, e melhor, e melhor, e
melhor —, eu tenho tempo para quê? Para fazer exatamente o que eu preciso.
Minhas aulas estão melhores, o nosso conteúdo está melhor, meus posts no
Instagram estão melhores, mais frequentes, minha caixinha melhorou muito.
Então, assim... Porque agora eu não perco tempo com burocracia. Porque
agora eu não perco tempo com... Se vai resolver a luz, que queimou. Não
queimou não, diretor, é só um exemplo. Já pensou se fosse ao vivo, assim?
Quem que ia resolver?
E por que vocês fazem isso? Por que que vocês... por que vocês postergam
tanto essas decisões? Por causa de mensalidade. Sabe esse negócio que
coach vive falando "mentalidade, mentalidade" e todo mundo fica achando
que é uma coisa de motivação? Tem seu fundo de verdade.
Vocês têm a mentalidade... Presta atenção nisso daqui: vocês têm na cabeça
de vocês a ideia de que a internet é só para tirar. "Eu só vou tirar, eu vou só
tirar". Aí vai fazer uma faculdade e enfia R$200.000 na merda de um canudo
que não serve para nada. "Eu só vou tirar, eu só vou tirar". Aí você vai lá e paga
R$600 para pintar o cabelo.
Sabia que custa isso, diretor, para pintar o cabelo? Mulher, para ficar loira. É...
R$600, descobri um dia desses. E em São Paulo é R$3.000, a que a Lara vai.
Puta que pariu, você está louco!
E aí você não tem ideia de que colocando R$600, R$700, R$800, R$900,
R$1.000 aqui dentro você deixa tudo organizadinho. Eu não estou nem
falando de tráfego, eu não estou nem falando de construir grandes
campanhas. Eu estou falando das coisas mais simples. Peguem como
exemplo, peguem...
Ó lá: "Não pago nunca". É isso. E... peguem o exemplo do lançamento do
Conrado. O lançamento do Conrado é a última parte aqui do que eu quero
conversar com vocês.
O lançamento do Conrado foi um lançamento extremamente bem-feito. Com
uma imagem muito boa, fotografia muito boa, textos muito bons, uma
evolução muito boa. E o que que... O que essas músicas, o que essas
promessas, o que essas lives foram produzindo na audiência? A sensação de
que viria um grande produto, um produto mais caro, um produto mais... um
produto mais sofisticado, de high ticket. E de repente o cara vai lá e mete
R$49,90.
Então a quebra de expectativa faz as pessoas passarem o cartão
rapidamente. Por que eu estou falando isso? Porque muitas vezes vocês
esperam retirar um monte de dinheiro da internet, sem ter o que oferecer para
as pessoas. O seu feed é feio, ele é improvisado, sua foto é feia, ela é
improvisada. Seu celular é de baixa qualidade. Para para pensar: se você não
tem um celular com câmera boa, o que você está fazendo aqui? É como você
querer... ser piloro de carro sem... é como você querer ser um Uber sem ter um
carro e sem querer alugar o carro, sem querer pagar o carro que você alugou.
Então, assim, é ridículo que vocês ainda pensem em Instagram de forma
profissional com medo de hater, com medo de investir, com mentalidade de
que precisa ser aceito pelas outras pessoas. Não existe isso.
O mundo real não é o mundo real dos caras que vão comprar Bitcoin, opção
binária e fazer 500% por mês... O mundo real não existe. Ou você investe, ou
você trabalha sério, ou você ignora as pessoas ruins, ou você aprende a
escrever melhor, ou você melhora o seu conteúdo, ou você se mantém
frequente, ou você aprende a marcar as pessoas, ou você cria um bom funil...
ou você não sai do lugar.
E não sai mesmo. E não sai mesmo. E vou te dizer: dependendo da área que
você trabalhe, dependendo... dependendo do público que você lide, você vai
ter que fazer outros investimentos que eu não faço mais. Não tenho nada
contra quem faz, até recomendo que faça.
Por exemplo: quem é que segue a Bettina? Vocês já viram a Bettina repetir
uma roupa? Vocês já viram as roupas que a Bettina usa para gravar o CPLs
dela? Vocês já viram as roupas da Nati Vozza, que ela compra para gravar
os vídeos de vendas dela? A quantidade... Já viu ela com o cabelo preso para
gravar vídeo?
Porque a Bettina é um produto da sua imagem. Se você trabalha com
imagem, se você trabalha com... Se você trabalha com esse tipo de público,
onde você precisa demonstrar a sua imagem para você não... Você tem que
investir nisso também, mas você também não quer pôr dinheiro. Mas como é
que você acha que pode fazer de fato algo profissional, se você não quer
investir nada? Aí sabe o que você quer? Você quer achar que fazer 30 stories
por dia já é o suficiente. Por que você acha que seria tão fácil? Por que você
acha que bastaria fazer 30 stories? "Gente, eu vou responder umas perguntas
aqui, mas eu não quero aparecer em vídeo, eu não quero aparecer em vídeo,
hein, eu não quero, me recuso". Como se pudesse o cara ser advogado e falar:
"Olha, eu não quero fazer nada, nenhuma audiência com esse juiz aqui". Ou
um cara que tem Uber que fala: "Olha, eu não quero atender corintiano, hein.
Corintiano que entrar aqui eu não atendo". Vocês não querem investir
dinheiro, vocês não querem ser criticados, vocês não querem ter
equipamentos, vocês não querem... investir na própria imagem de vocês e
vocês querem ter algo sustentável e lucrativo aqui dentro. Não vai acontecer.
E é por isso que eu interrompi a cronologia das aulas, justamente para falar
sobre isso. Por quê? Porque eu falei sobre duas respostas de haters e de
repente minha caixinha encheu: "Ah, eu tenho medo", "Ah, meu amigo me
ameaçou", "Ah, minha amiga parou de falar comigo", "Ah, isso daqui, isso
daqui”, “blá blá blá", "blá blá blá", e eu falei: "Meu Deus, as pessoas estão...
Antes de eu explicar marketing digital para elas, elas estão amedrontadas".
E muitas delas estão amedrontadas porque não tiveram os primeiros
resultados.
Todo mundo que fala de... Todo mundo que fala de síndrome do impostor.
"Ah, síndrome do impostor, síndrome do impostor. Ai meu Deus, e se eu for uma
fraude? E, Meu Deus, será que eu sou bom mesmo?" é porque os primeiros
resultados...
Olha lá, o Felipe falou: "O Ícaro com a mesma roupa do Power House" é...
Caralho, você lembra qual foi a roupa que eu fui... Será que esse cara está...?
Sou casado, hein! Você está louco, cara? Sorte sua que não é homem, se não
ia engravidar também. Não pode rir, diretor. Eu falei que eu ia fazer as aulas
mais profissionais aqui.
O que eu estava falando? Perdi o fio da meada agora. O cara falou da minha
roupa aqui e... esqueci o que eu ia falar. Você lembra, na hora, o que eu estava
falando? Não, ninguém estava... Ninguém assiste a aula, todo mundo só
continua olhando o WhatsApp. Ah! Síndrome... Boa! O único que está
prestando atenção aqui.
Síndrome do Impostor. Vocês ficam remexendo, remoendo esse negócio de
síndrome do impostor e vocês não percebem que muito disso que vocês
sentem, muito dessa... muita dessa... uma boa parte dessa ansiedade, desse
medo... dessa ansiedade mesmo, sabe dormir com o estômago meio frio,
pensando: "Puta! Será que vai dar certo ou não?" é porque vocês não tiveram
o primeiro o resultado. O primeiro, o segundo, o terceiro, o quarto resultado.
Qual é a única forma de resolver a síndrome do impostor? Com micro vitórias,
com micro conquistas, e vocês... Todo mundo gosta de dar risada do Tony
Robbins, não é? Porque ele anda na brasa, cai papel picado em cima dele...
O Tony Robbins tem um vídeo chamado "sobre a importância das micro
vitórias" ou das micro conquistas. Esse vídeo fantástico, esse vídeo fantástico.
Ele fala sobre como é importante você acostumar o seu cérebro a você dizer
que vai fazer alguma coisa e você fazer mesmo que seja algo pequeno. Você
diz que você vai fazer alguma coisa, e você faz. Você diz que vai fazer alguma
coisa, e você faz. E seu cérebro começa a entender que: "Cara, quando ele
se compromete a fazer alguma coisa ele faz. Ele se compromete, ele faz, ele
se compromete, ele faz, ele se compromete, ele faz".
Então vocês ficam com essa síndrome do impostor, porque vocês estão...
Desculpa a franqueza: você estão há seis meses postando story e não fazem
nada de diferente. Vocês não investem nos equipamentos de vocês. Porque
vocês não investem no perfil de vocês, porque vocês não investem em
produtos para vocês, em um primeiro no brainer agora, agora, bem-feito.
Porque vocês não contratam outras pessoas, porque vocês não terceirizam
processos, vocês querem fazer tudo sozinhos. Eu não fiz nada sozinho. E não
basta postar 30 stories. Não basta assistir as aulas do Novo Mercado e fazer
story. Porque se fosse fácil assim, as pessoas já teriam feito, entendeu?
Então o fluxo das aulas foi interrompido justamente para que vocês tomem
consciência do que vocês precisam enfrentar se vocês quiserem de fato
vencer essa corrida que é ser relevante em um ambiente que é um dos mais
competitivos do mundo, que é o Instagram, onde todo mundo vai te dar no
máximo 5 segundos de atenção. Você vai ter que aprender a lidar com haters,
você vai ter que investir nos seus equipamentos, você vai ter que investir no
seu próprio perfil, na sua imagem, você vai ter que aprender a terceirizar, você
vai ter que vencer essa síndrome do impostor. Caso contrário não tem a
menor chance.
Vamos lá, vou responder umas perguntas. Tem pergunta aí, diretor? Ó, vocês
estão muito bem. Eu não preciso mais me preocupar com nada, eu estou
parecendo o Romário, não precisa nem treinar. Ih, não sei.
Renato falou assim: "O cara fez três meses de tráfego para mim de graça e
eu vou te falar, tem muita gente aqui..." era outra pergunta "...tem muita gente
que está trabalhando de graça, cara". Porque o cara entende que ele chega
a algum lugar, entendeu?
Vai, manda a pergunta aí, diretor. "E como reverter a situação depois dele
queimar o seu filme?". Olha, vocês têm muito medo do filme ser queimado,
mas eu vou dar uma notícia, talvez seja a primeira notícia boa dessa aula:
nenhuma reputação é assassinada de maneira irreparável. Nenhuma
reputação é assassinada de maneira irreparável. A Bel sumiu porque ela se
escondeu. Presta atenção: a Bel sumiu porque ela se escondeu. Porque ela
optou por sumir. Se ela aparecesse e falasse: "Você quer saber? O erro foi
esse, esse, esse, esse e eu fiz isso, eu assumo isso, eu assumo isso, é desse
jeito...". Metade do público ia ficar com ela e essa metade e a seguir com ela.
E as pessoas que... as pessoas que fossem chegando depois do episódio já
nem lembrariam que era a Bel, diploma... Quando a Bettina chegou, alguém
teve o filme mais queimado do que... Só uma pessoa foi mais queimada que
a Bettina, que foi a Pugliesi. Alguém... alguém foi mais achincalhada que a
Bettina? Vocês lembram? A Bettina saiu em TV aberta. As pessoas do
escritório davam play no vídeo da Bettina e batiam palma. Ninguém. A
Bettina, essa era a primeira campanha dela. Vou além. Vou além.
Diretor, você gosta de futebol, não é? Sabe quem é o Hulk?
— Sei.
— Você viu que ele casou com a prima da mulher dele, não é? Você viu essa
história? Puta! O cara era casado, três filhos com a mulher, daí botou... Aí a
prima da esposa chegou lá. Nem procura foto dela que não dá nem para
olhar para a menina, vai para o inferno direto. Aí ficou lá, ficou um tempo na
casa do cara, ficou dormindo e acordando... Divórcio. 50 imóveis para a
mulher... tchau. E fica com a novinha. Essa mulher, ela pegou o marido da
prima... Ah, lá, sobrinha. Sobrinha, não é prima. Sobrinha. A mulher pegou o
marido da prima e ganhou fã clube. No primeiro dia ela estava com Fã Clube.
E a Najila? A Najila vai para a fazenda.
Então, assim, vocês ficam com medo que um patife, que um sacanão, que um
zé bosta... "Ah, ele queimou o meu filme". Cara, ninguém está nem aí. Você tem
um problema 10 minutos ali, depois a vida segue. Parem de ter medo de ter a
vida destruída por qualquer pessoa. Parem de ter medo. Se fosse assim, não
tinha político no Brasil. O cara é pego roubando, o cara é pego fazendo coisa
errada, o cara é pego com helicóptero de cocaína, e o cara chega lá: "Não,
veja bem..." e as pessoas vão lá e votam. Então, assim, parem com essa ideia
de "Como reverter a situação...", que situação? Você teve uma dor de
cabeça, você resolveu. Você explicou isso para sua audiência e você segue
a vida normalmente, cara, ninguém está nem aí para isso. Se fosse assim, a
mulherada que tinha nude exposto aí... É horrível, mas... é sofrimento, mas... é
isso, as coisas seguem. A vida... Ninguém tem o poder de destruir a vida de
outra pessoa para sempre, se ela não permitir. É que tem os caras que ficam
meio pirados, se matam aí não tem jeito, mesmo.
Vai. Vamos para a próxima. "E quando o nosso passado tem falência e
dívidas?". É muito engraçada está pergunta. Foi muito boa. Dou parabéns
para quem pegou essa pergunta aí, porque o Brasil é um país que criminaliza
muito a falência. Nos Estados Unidos muitos fundos de investimento, muitos
venture capitalists...
Falei certo, Simonsen? Venture capitalists. Meio Joel Santana, não é?
Muitos venture capitalists preferem pessoas que já quebraram, que já
passaram por processo de perda. Porque você já aprendeu com erros. No
Brasil, não. No Brasil você abre o negócio, o negócio quebra e aí você vira e
fala assim: "Nossa, olha lá meu tio, abriu uma padaria e quebrou". É como se
o cara fosse um mau caráter, é como se o cara fosse um sacana, é como se
ele quisesse quebrar, é como se ele quisesse dever dinheiro.
Quando nosso passado tem dívida e tem falência, o que que você faz? Você
expõe. Você fala: "Olha, já quebrei, errei aqui, errei ali, paguei minhas dívidas,
algumas não deu para pagar mesmo, mas a vida é essa, vamos para frente".
Ué! O que eu posso fazer?
Vai. "Ícaro..." O que está escrito aí? Está muito pequeno isso daí.
"Ícaro, o medo do julgamento para falar nos vídeos? Como mudar essa
mentalidade?". Ah, essa é muito boa. Só existe... Presta atenção: na verdade
você não tem medo do julgamento dos outros na hora que vai gravar um
vídeo sobre o conteúdo que você está falando. Você tem muito mais medo
do que os outros vão falar sobre você. Se você está gago, se você está
falando bem, se você está falando mal, se você é feio, se você está zarolho,
se o vídeo é ruim, se você está falando abobrinha... Você não está pensando
na competência técnica do seu conteúdo. Só tem uma forma de resolver isso:
gravando. Depois você gravar o seu centésimo vídeo, você vai ver que... você
vai ver que... isso morreu. 100 vídeos. Lembra daquela coisa que eu falei para
vocês assim: faz 100 caixinhas? Faz 100 caixinhas, responde 100 perguntas e
você... Faz 100 caixinhas durante 100 dias e você vai ver que o problema da
caixinha foi resolvido. Vai ter gente perguntando, a caixinha vai estar sempre
cheia... Faz 100. O problema é que vocês fazem sempre 3, 4, 5. Faz 100. Faz
100 vídeos. O problema do vídeo vai ser resolvido.
Qual que é a próxima? Nossa, esse daí já é o tiozão do zap: “QUAL É O LIMITE
DE EXPOSIÇÃO?”. Os Generais estão prontos!
Qual é o limite da exposição? Cada um tem o seu limite. Tem gente que não
expõe a família. Tem gente não mostra família. Alguém já viu a família do
Felipe Miranda? Alguém já viu a esposa do Felipe Miranda? Alguém já viu o
filho do Felipe Miranda? De vez em quando, em algum vídeo ele brinca, de vez
em quando tem alguma fotinho ali, uma foto. É engraçado, porque o Felipe
Miranda, o cara mais exposto do marketing digital, ninguém sabe quem é a
família dele. Então, assim, por exemplo, o Roberto Lee da Avenue. Ninguém
vê nada, tudo fechado, dele. Ele não quer ser um influenciador, ele quer
trabalhar no mercado. Eu, por exemplo. Tem gente que olha para mim e fala:
"Nossa, Ícaro, você se expõe muito". Tem gente que fala isso. Eu já olho outros
influenciadores e penso: "Caramba, tem gente que se expõe muito mais".
Então, assim: Qual o limite da exposição? O limite que não gere conflito
familiar. Porque muitas vezes a gente esquece que existe uma família, não é?
Muita gente esquece, a gente foca só na telinha, a gente foca só no
engajamento, a gente foca só no que está acontecendo no Instagram. Mas
existe uma família. E ser marido, ser esposa de uma pessoa que trabalha com
imagem, com a internet, o tempo todo, às vezes é muito solitário, é chato,
porque está sempre no seu mundo, você está sempre recheado de pessoas,
recheado de amigos, recheado de Directs, recheado de posts novos no feed
e a pessoa que está do seu lado está à parte daquilo tudo.
Então, assim, o limite é o limite que a sua esposa e o seu marido achem que
está legal. Então... Agora, assim, não existe Instagram fechado. Não existe,
não existe, desculpa, não existe. Não existe. Instagram fechado não existe.
Não ter story não existe, não aparecer em vídeo não existe. Até eu tive que
me render ao vídeo, e olha que eu era o cara do texto, texto, texto, texto,
texto. Não existe.
Vamos lá. Qual é a próxima aí, diretor? "Pessoas que imitam você e seu
conteúdo na cara de pau, você faz... como você faz, pai?". Não tem como
controlar. Não tem como controlar. As pessoas vão imitar, assim como eu já
imitei muito. Eu imitei muito. Não tem como não dizer que, de certa forma, eu
não imitei a linha editorial do Ítalo. Eu não falava tanto da minha família, eu
tinha uns textos sobre minha família no Facebook, mas não é uma coisa tão,
tão familiar assim.
O que importa é não plagiar. Vocês veem que de repente... vocês veem que
de repente eu pego umas pessoas que tiram print e copiam. O que importa é
que não tenha plágio. Uma cópia como admiração, referência ou porque
funciona, faz parte do jogo. Não tem como... não tem como fugir.
Vai. Tem mais um aí? Você já acabou?
Como lidar com vazamento de material na internet? Pessoal vendendo..."
Pirataria é impossível, pirataria é impossível. Tem uma história muito boa do
Bill Gates em que... Você sabia dessa história da pirataria na China? O Bill
Gates estava expandindo a Microsoft para China e 98% dos softwares lá
eram tudo falso. E os executivos chegaram e falaram: "Bill, a gente precisa de
um grande plano de contingência para resolver a pirataria nos países de
terceiro mundo porque ninguém compra o Windows original". E o Bill Gates
falou: "Olha, não tem solução para isso. A gente deixa que eles usem todos
os softwares falsos, eles vão criar empresa, eles vão se desenvolver, eles vão
enriquecer... E na próxima década, quando eles tiverem empresas
formalizadas, a gente vai cobrar sobre aqueles que ascenderem, mas sobre
a grande maioria, não." E tanto é que os softwares da Microsoft são liberados.
Você pode ter um software falso aqui usando, ele vai ficar te enchendo o saco
o tempo todo, mas a empresa não vai de fato te tirar o acesso. Só que
quando você começa a ter uma empresa desse tamanho, por exemplo, você
não pode ter software falso. Uma hora ou outra você recebe uma denúncia,
essas coisas, então não vale a pena. Então ele agiu por essa forma, os
chineses se acostumaram, se tornou... se tornou o sistema... sistema
operacional mais democrático do mundo. Cara, se o Bill Gates não conseguiu,
você não vai conseguir.
Acabou?
Pessoal, espero que vocês tenham gostado da aula de hoje. É uma aula muito
mais sobre como fazer, do que o que fazer. É uma aula muito mais sobre como
estar com a mente preparada, muito mais do que qual é o próximo truque
que você vai tirar a tua cartola. Porque a corrida é de longo prazo. As pessoas
ficaram anos trabalhando até terem resultados. Não dá para vocês me
falarem que não será assim, porque foi assim comigo, e eu não acredito em
coisas do dia para noite. Então você tem que ficar... você tem que ter a mente
pronta, afiada e o espírito forte para resistir, senão você não tem a menor
chance.

Maravilha?
www. .com.br

Você também pode gostar