Assim: tuamente exclusivos, isto é, A ∩ B = ∅, P(A ∩
n(E) 6 1 B) = 0, a fórmula acima se reduz a: P(A ∪ B) = P(A) + P(B) P(E)= ––––– = ––––– = –––– n(U) 36 6 Propriedades das probabilidades Aplicação: • A probabilidade do evento impossível é 0. De um baralho comum de 52 cartas, uma carta (P (∅) =0) é retirada aleatoriamente. Qual a probabilidade n(∅) 0 de sair um valete ou uma carta de paus? P(∅)= –––– = ––––– = 0 Resolução: n(u) n(u) • A probabilidade do evento certo é 1.(P(U)=1) Sendo: n(u) Evento A: “a carta é um valete” P(u)= –––– = 1 n(u) 4 • Sendo A um evento de um espaço amostral P (A) = –––– 01. (Mackenzie) Dois rapazes e duas moças 52 U, a probabilidade de A é um número racional ocupam ao acaso os quatro lugares de entre 0 e 1, inclusive. (0 ≤ P(A) ≤ 1). Evento B: “a carta é de paus” um banco. A probabilidade de não fica- 0 n(A) n(U) 13 rem lado a lado duas pessoas do mesmo 0 ≤ n (A) ≤ n(U) ⇒ –––– ≤ ––––– ≤ ––––– P (B) = –––– n(U) n(U) n(U) 52 sexo é: n(A) Como P(A) = –––––, temos: 0 ≤ P(A) ≤ 1 Evento A ∩ B: “a carta é um valete de paus” a) 1/3. b) 2/3. n(U) – P (A ∩ B) = ––––– Sendo A um evento e seu complementar, então: 1 c) 1/2. d) 3/4. – 52 P(A) + P(A ) = 1. e) 1/4. Aplicação: Evento A ∪ B: “a carta é um valete ou é de paus” Os 900 números de três algarismos estão colo- P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) 02. (Mackenzie) Num grupo de 12 profes- cados em 900 envelopes iguais. Um dos envelo- P(A ∪ B) = –––– + –––– – –––– = –––– = –––– 4 13 1 16 4 sores, somente 5 são de matemática. pes é sorteado. Qual a probabilidade de ele con- 52 52 52 52 13 Escolhidos ao acaso 3 professores do ter um número que tenha, pelo menos, dois al- garismos iguais? Aplicação (Arapuca) grupo, a probabilidade de no máximo Consideremos um experimento com espaço um deles ser de matemática é: Resolução: amostral U = {a, b, c}, sendo p(a), p(b) e p(c) Sendo A o evento “ocorrer um número com pelo a) 3/11. b) 5/11. as possibilidades dos resultados a, b e c de mo- menos dois algarismos iguais”, é mais fácil cal- – do que p (a) = 1/3 e p (b) = 1/2. Calcule: c) 7/11. d) 8/11 cular P(A ), a probabilidade do evento comple- a) p(c) mentar de A. Assim, e) 9/11. b) a probabilidade do evento A = {a, c} Resolução: 03. (Puccamp) O número de fichas de certa a) p(a) + p(b) + p(c) = 1 urna é igual ao número de anagramas 1 1 ––– + ––– + p (c) = 1 da palavra VESTIBULAR. Se em cada 3 2 ficha escrevermos apenas um dos 1 1 6–2–3 1 anagramas, a probabilidade de A → Número com pelo menos dois algaritmos repetidos. p (c) = 1 – ––– – ––– = ––––––––– = –––– 3 2 6 6 – A → Números com algoritmos distintos. sortearmos uma ficha dessa urna e no b) P(A) = p(a) + p(c) Centena Dezena Milhar anagrama marcado as vogais estarem n( ) = 9 9 8 =648 1 1 2+1 3 1ª 2ª 3ª p (A) = ––– + ––– = ––––––– = –––– juntas é 3 2 6 6 – 648 P(A ) = ––––– a) 1/5040. b) 1/1260. 900 1 Assim, P (A) = ––– 648 252 Como P(A) + –––– =1 ⇒ P(A) –––– =0,28=28% c) 1/60. d) 1/30. 2 900 900 Aplicações: e) 1/15. – Como P(A) + P(A ) = 1 01. (UEA 2003) Numa urna existem 10 bolas co- 04. (Pucsp) Uma urna contém apenas Aplicação: loridas. As brancas estão numeradas de 1 a cartões marcados com números de três 01. Três moedas são lançadas simultaneamen- 6 e as vermelhas de 7 a 10. Retirando-se te; descreva o espaço amostral. uma bola, qual a probabilidade de ela ser algarismos distintos, escolhidos de 1 a Resolução: branca ou de seu número ser par? 9. Se, nessa urna, não há cartões com Resolução: U = {(Ca, Ca, Ca), (Ca, Ca, Co), (Ca, Co, números repetidos, a probabilidade de Ca), (Co, Ca, Ca), (Ca, Co, Co), (Co, Ca, Evento A: a bola é branca. ser sorteado um cartão com um número Co), (Co, Co, Ca), (Co, Co, Co)} Evento B: a bola tem número par. menor que 500 é: Probabilidade do evento união P(A) = –––– ; P(B) = ––––; P(A ∩ B) = –––– 6 5 10 Dados dois eventos A e B de um espaço amos- 10 10 10 a) 3/4. b) 1/2. c) 8/21. d) 4/9. e) 1/3. tral U, dizemos que ocorrer o evento A B (evento P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) união) é ocorrer pelo menos um dos eventos A P(A ∪ B) = ––– + ––– – ––– = ––– = ––– ou B. 6 5 3 8 4 05. (Uel) Num baralho comum, de 52 cartas, 10 10 10 10 5 existem quatro cartas “oito”. Retirando-se 02. Um número inteiro é escolhido ao acaso duas cartas desse baralho, sem dentre os números (1, 2, 3, …, 60). Calcule reposição, qual a probabilidade de se a probabilidade de o número ser divisível obter um par de “oitos”? por 2 ou por 5. Resolução: a) 1/2704 b) 1/2652 Evento A: o número é divisível por 2 ⇒ n(A) = 30 n (A ∪ B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B) Evento B: o número é divisível por 5 ⇒ n(A) = 12 c) 1/1352 d) 1/221 Assim: 30 1 n (A ∪ B) n(B) n(A ∩ B) e) 1/442 P (A) = –––– = –––– n(A) 60 2 ––––––––– = –––– + –––– – –––––––– 12 1 n(U) n(U) n(U) n(U) P (B) = –––– = –––– 06. (Uel) Dois dados não viciados são lan- Ou seja: 60 5 P (A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) 6 1 çados. A probabilidade de obter-se a P (A ∩ B) = –––– = –––– 60 10 P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) soma de seus pontos maior ou igual a 5 Podemos enunciar essa conclusão assim: A probabilidade de ocorrer o evento A ou o 1 1 1 é evento B é dada pela soma da probabilidade P (A ∪ B) = ––– + ––– – –––– 2 5 10 a) 5/6 b) 13/18 15 + 6 – 3 18 P (A ∪ B) = ––––––––––– = –––– de ocorrer A com a probabilidade de ocorrer c) 2/3 d) 5/12 B, menos a probabilidade de ocorrer os dois 30 30 3 e) 1/2 eventos (A e B). P (A ∪ B) = ––– Caso particular – Se os eventos A e B são mu- 5