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Aula4 6
Aula4 6
Cap. 3
EM OBRA
Obras de Aterro
1
Obras de Aterro
Aspectos a abordar
1. Execução
• caracterização dos materiais
• escolha do equipamento
• aterros experimentais
2. Controlo da execução
• escolha das propriedades a medir e medição in situ
dessas propriedades (geralmente, a determinação do teor
em água e do peso volúmico seco)
• Valores de referência para validação
Obras de Aterro
1. EXECUÇÃO
Caracterização dos materiais
2
Obras de Aterro
Análise granulométrica
0,002 0,006 0,02 0,06 0,2 0,6 2,0 6,0 20 60 150 [mm]
Obras de Aterro
3
Obras de Aterro
100
90
80
% acumulada de material que passa
70
60
50
40
#4
30
Fuso máximo antes de compactar
Fuso mínimo antes de compactar
20
Curva Média Adoptada - antes de compactar
Fuso máximo depois de compactar
10
Fuso mínimo depois de compactar
Curva Média Adoptada - depois de compactar
0
0.01 0.1 1 10 100 1000
Diâmetro (mm)
Obras de Aterro
90
80
% acumulada de material que passa
4
Obras de Aterro
PLÁSTICO LÍQUIDO
SÓLIDO SEMI SÓLIDO
Comp. moldável
w=0 wR wP wL w (%)
Limite de Limite de Limite de
retracção plasticidade liquidez
Obras de Aterro
Classificação do solo
• Classificação unificada (ASTM)
Nome = Símbolo + descrição
Solos Grossos
Também chamada Classificação
de Casagrande e é adoptada no % retida no #200 >50% - Quadro 1
“Regulamento de Pequenas Solos Finos
Barragens de Terra” % retida no #200≤50% - Quadro 2
5
Quadro 1 - Solos Grossos
Elementos de Engenharia
C >4 e 1≤C ≤ 3
Civil,
GW
Geotecnia
cascalho bem graduado (1)
u c
%finos< 5
Cu≤4 e/ou [Cc<1 ou Cc>3] GP cascalho mal graduado (1)
Cu>4 e 1≤Cc≤ 3 e
GW – GM cascalho bem graduado com silte (2)
finos ML ou MH
Cu>4 e 1≤Cc≤ 3 e finos CL ou CH: cascalho bem graduado com argila (2)
GW – GC
finos CL ou CH ou CL-ML finos CL-ML: cascalho bem graduado com argila siltosa (2)
Cascalho 5≤ %finos≤ 12 Cu≤4 e/ou [Cc<1 ou Cc>3]
% cascalho> % e GP – GM cascalho mal graduado com silte (2)
areia finos ML ou MH
Cu≤4 e/ou [Cc<1 ou Cc>3]
finos CL ou CH: cascalho mal graduado com argila (2)
e GP –GC
finos CL-ML: cascalho mal graduado com argila siltosa (2)
finos CL ou CH ou CL-ML
finos ML ou MH GM cascalho siltoso (1) (*)
%finos> 12 finos CL ou CH GC cascalho argiloso (1) (*)
Solos Grossos
% retida no #200 finos CL-ML GC – GM cascalho argilo-siltoso (1) (*)
>50% Cu>4 e 1≤Cc≤ 3 SW areia bem graduada (3)
%finos< 5
Cu≤4 e/ou [Cc<1 ou Cc>3] SP areia mal graduada (3)
Cu>4 e 1≤Cc≤ 3 e
SW – SM areia bem graduada com silte (4)
finos ML ou MH
Cu>4 e 1≤Cc≤ 3 e finos CL ou CH: areia bem graduada com argila (4)
SW – SC
finos CL ou CH ou CL-ML finos CL-ML: areia bem graduada com argila siltosa (4)
Areia 5≤ %finos≤ 12 Cu≤4 e/ou (Cc<1 ou Cc>3)
% areia≥ % e SP – SM areia mal graduada com silte (4)
cascalho finos ML ou MH
Cu≤4 e/ou [Cc<1 ou Cc>3]
finos CL ou CH: areia mal graduada com argila (4)
e SP –SC
finos CL-ML: areia mal graduada com argila siltosa (4)
finos CL ou CH ou CL-ML
finos CL ou CH SC areia argilosa (3) (*)
%finos> 12 finos ML ou MH SM areia siltosa (3) (*)
finos CL-ML SC – SM areia argilo-siltosa (3) (*)
(*) Se os finos são orgânicos, juntar ‘e finos orgânicos’ Restantes notas: ver no fim do Quadro 2
(1) se o solo contém %areia ≥15% juntar ‘com areia’ ao nome (6) se %cascalho > %areia juntar ‘com cascalho’ ao nome
(2) se o solo contém %areia ≥15% juntar ‘e areia’ ao nome (7) se %areia ≥%cascalho e %areia ≥15% juntar ‘arenosa/o’ ao nome
(3) se o solo contém %cascalho ≥15% juntar ‘com cascalho’ ao nome (8) se %areia ≥%cascalho e %areia <15% juntar ‘e areia’ ao nome
(4) se o solo contém %cascalho ≥15% juntar ‘e cascalho’ ao nome (9) se %cascalho >%areia e %cascalho ≥15% juntar ‘cascalhenta/o’ ao nome
(5) se %areia ≥%cascalho juntar ‘com areia’ ao nome (10) se %cascalho >%areia e %cascalho <15% juntar ‘e cascalho’ ao nome
6
Obras de Aterro
50
IP - Índice de plasticidade (%)
CH ou OH
40
30
CL ou OL
20
MH ou OH
10
CL-ML ML ou OL
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
Obras de Aterro
Principais propriedades dos solos
Resistência ao corte Compressibilidade Trabalhabilidade
Permeabilidade
Símbolo quando compactado e quando compactado e como material de
quando compactado
saturado saturado construção
GW Permeável Excelente Desprezável Excelente
GP Muito permeável Boa Desprezável Boa
Semi-permeável a
GM Boa Desprezável Boa
permeável
GC Impermeável Boa a razoável Muito baixa Boa
SW Permeável Excelente Desprezável Excelente
SP Permeável Boa Muito baixa Razoável
Semi-permeável a
SM Boa Baixa Razoável
impermeável
SC Impermeável Boa a razoável Baixa Razoável
Semi-permeável a
ML Razoável Média Razoável
impermeável
CL Impermeável Razoável Média Boa a razoável
Semi-permeável a
OL Má média Razoável
impermeável
Semi-permeável a
MH Razoável a má Alta Má
impermeável
CH Impermeável Má Alta Má
OH Impermeável Má alta Má
Pt --- --- --- ---
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Obras de Aterro
Viabilidade relativa de utilização
Obras de Aterro
• Classificação para fins rodoviários (E 240-1970)
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
Exemplo de aplicação
Classifique os solos cujas curvas granulométricas e limites de consistência
se apresentam, considerando as seguites classificações:
#200 #80 #40 #10 #4 #3/8"#1/4#3/4"#1" Série ASTM
100
% material que passa no peneiroxx
90
80
70
60
Solo A
50 wL wP
40 A 32% 12%
30 B NP NP
20
10
Solo B
0
0.01 0.1 1 10 100
D (mm)
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Obras de Aterro
a) Classificação Unificada:
Solo A:
CL-argila magra arenosa (classificação 9 ou 7)
Solo B:
GP-cascalho mal graduado com areia (classificação 3)
Solo A:
A-6 (9) - solo argiloso (regular a mau)
Solo B:
A-1-a – calhau, seixo e areia (excelente a bom)
Obras de Aterro
Curva de compactação
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
A quantidade de água depende das percentagens de finos e
de grossos na mistura. A determinação do valor óptimo deve
ser feita em laboratório depois de se estudarem várias
composições da mistura:
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Obras de Aterro
T I C PC γ dF γ w G M
γ d , max = 100
γ w PF + I C PF γ dF PC
F
wopt
T
wopt = 100 PC – percentagem de grossos
PC Fopt γFd , wFopt – pontos óptimos da curva de compactação
γTd,max wTopt- pontos óptimos em obra
γw -peso volúmico da água
GM -densidade das partículas sólidas
PF – percentagem de finos
IC e Fopt - parâmetros de calibração
Obras de Aterro
• Equivalente de Areia
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
Equipamentos
e controlo da
compactação
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Obras de Aterro
Equipamentos
Os equipamentos de compactação podem ser
divididos de acordo com a forma como aplicam a
energia ao terreno:
Obras de Aterro
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
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Obras de Aterro
Equipamento
de percursão
(saltitão)
Obras de Aterro
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
D- Débito (m3)
VHL V- velocidade
D=
N H-profundidade da camada
L- largura da faixa compactada
N- nº de passagens
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Obras de Aterro
Nº de passagens
Obras de Aterro
Aterros experimentais
Nos aterros experimentais procura-se analisar até que
ponto a modificação dos parâmetros envolvidos no
problema (energia e teor em água) têm influência nas
características dos aterros após a compactação.
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
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Obras de Aterro
γ d ,in situ
GC = × 100%
γ d ,máx
Obras de Aterro
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Obras de Aterro
• Solos granulares:
- Densidade relativa Dr superior a um
valor pré estabelecido
Dr- densidade relativa
e −e
Dr = máx emáx- máximo índice de vazios correspondente
emáx − emín ao estado mais solto possível
emin- mínimo índice de vazios correspondente
ao estado mais denso possível
e – índice de vazios corrente
Obras de Aterro
Exercício Curva de compactação: wópt=18% γd,opt=17.3kN/m3
CE: w X[wópt-2% ,wópt]
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Obras de Aterro
2. CONTROLE DA EXECUÇÃO
Obras de Aterro
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Obras de Aterro
Medições in situ
Como é óbvio, a frequência e as propriedades
a medir depende da heterogeneidade e do
volume de solo compactado e deve ser fixada
no caderno de encargos.
Obras de Aterro
Ensaio Frequência
Granulometria 1-2 por 1000m3 ou quando o solo varia
Limites de Atterberg 1-2 por 1000m3 ou quando o solo varia
Equivalente de areia 1-4 por 1000m3 ou 5 por 1000m
Ensaio de compactação 1-2 por 1000m3 ou 2 por 1000m
Teor em água in situ 1-5 por 1000m3 ou 5-10 por 1000m
baridade seca in situ 1-5 por 1000m3 ou 1-5 por 1000m
Ensaio CBR 1 por 1000m
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Obras de Aterro
•Teor em água
speedy, método radioactivo, recolha de
amostras para medição no laboratório
Obras de Aterro
• Teor em água
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
• Peso volúmico seco aparente
(Gamadensímetro ou Troxler)
Obras Geotécnicas, 4º Ano Mestrado Integrado em Engenharia Civil
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
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Obras de Aterro
M air
γh =
γ w (M paraffin,air − M paraffin,submergedr ) − γ paraffin (M air − M paraffin,air )
Obras de Aterro
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Obras de Aterro
Obras de Aterro
• Solos granulares:
Valores limite dos índice de vazios para o
cálculo da densidade relativa.
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Obras de Aterro
1.95
3
133
1.90 134
139
156
1.85 152
1.80
7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 17.0 18.0
Obras de Aterro
• Método de Hilf
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