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Orientador:
Prof. Fernando Augusto de Noronha Castro
Pinto; Dr.Ing.
Rio de Janeiro
Setembro de 2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
DEM/POLITÉCNICA/UFRJ
Aprovado por:
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
SETEMBRO DE 2017
Livramento, Bruno Soares do.
i
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica / UFRJ como parte
dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Mecânica.
Bancada de Teste para Análise do Coeficiente de Atrito entre Disco e Pastilhas de Freio
Setembro/2017
ii
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of
the requirements for the degree of Mechanical Engineer.
September/2017
This work aims the development of a test bench in which it is possible to carry
out the assembly of a certain set of discs and brake caliper desired to analyze the
coefficient of friction in the friction of the disc with the brake pads. Braking occurs by
converting kinetic energy from moving parts into thermal energy, heating the system.
In this way, the work proposes the analysis of the coefficient of friction next to the
temperature in the brake disc through data obtained by sensors installed to the bench.
iii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha mãe, Conceição de Maria Soares, que me ensinou
o mundo, a vida e a seguir em frente, independente de qualquer coisa, que sempre
acreditou em mim, principalmente quem nem mesmo eu acreditava. Sem o seu suporte,
força, fé, ensinamentos e amor incondicional nada disso seria possível.
iv
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, a Deus, que nunca me abandonou e sempre me deu forças
para vencer todos os obstáculos ao longo deste percurso, e para me levantar e seguir em
frente após cada queda.
À mulher da minha vida, Carolina Bittencourt de Araujo, por ser minha fonte
inesgotável de energia. Nada disso seria possível sem seu apoio incondicional, sem sua
parceria nos momentos mais difíceis.
À Conceição dos Santos, que é uma segunda mãe para mim, e que está ao meu
lado desde que me entendo por gente. À Elizabeth Bittencourt, por todo o carinho,
amor, força que foram fundamentais ao longo desta jornada.
Aos irmãos que a vida me deu, Andressa Coelho, Bruno Gomes, Egon Vilela,
Fernanda Guedes, Rhenan Captivo, Marcella Weydtt e Lucas Ranulpho.
v
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
3. ATRITO ................................................................................................................ 15
5. MEDIÇÃO ............................................................................................................ 56
vi
5.2. TRATAMENTO DOS DADOS .................................................................. 62
6. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 69
8. ANEXOS .............................................................................................................. 73
vii
LISTA DE FIGURAS:
viii
Figura 31: Diagrama de momento fletor do eixo. .......................................................... 35
Figura 32: Diagrama de momento torçor do eixo. ......................................................... 35
Figura 33: Desenho técnico das chavetas. ...................................................................... 40
Figura 34: Disco de freio dianteiro do protótipo F2015i (vista frontal). ........................ 41
Figura 35: Conjunto disco dianteiro/cubo de roda, protótipo F2015i (vista frontal). .... 41
Figura 36: Conjunto disco dianteiro/cubo de roda, protótipo F2015i (vista isométrica).
........................................................................................................................................ 42
Figura 37: Desenho técnico do adaptador do disco de freio........................................... 43
Figura 38: Parafuso M8 sextavado interno com pescoço. .............................................. 43
Figura 39: Montagem do adaptador do disco de freio ao eixo. ...................................... 44
Figura 40: Tensão equivalente (Von-Mises), adaptador do disco. ................................. 45
Figura 41: Pinça de freio dianteiro da Suzuki Yes 125. ................................................. 45
Figura 42: Suporte da pinça traseira da CBX 750. ......................................................... 46
Figura 43: Desenho técnico do suporte da pinça de freio............................................... 47
Figura 44: Suporte montado à pinça e ao rolamento (vista frontal). .............................. 48
Figura 45: Suporte montado à pinça e ao rolamento (vista isométrica). ........................ 48
Figura 46: Desenho técnico, haste de fixação. ............................................................... 49
Figura 47: Desenho técnico da base de fixação da haste. ............................................... 50
Figura 48: Modelagem da montagem do conjunto de fixação da pinça (vista isométrica).
........................................................................................................................................ 50
Figura 49: Tensão equivalente (Von-Mises), suporte da pinça. ..................................... 52
Figura 50: Deslocamento total, suporte da pinça. .......................................................... 52
Figura 51: Tensão equivalente (Von-Mises), base de fixação da haste.......................... 53
Figura 52: Deslocamento total, base de fixação da haste. .............................................. 53
Figura 53: Dimensionamento da estrutura da bancada. .................................................. 54
Figura 54: Montagem completa da bancada. .................................................................. 55
Figura 55: Modelagem do acionador do sistema de freio. ............................................. 55
Figura 56: Sensor de pressão 5PP8-1C. ......................................................................... 57
Figura 57: Relação entre a voltagem e pressão do sensor 5PP8-1C, datasheet do sensor.
........................................................................................................................................ 57
Figura 58: Ponte de Wheatstone. .................................................................................... 59
Figura 59: Configurações das pontes de Wheatstone – (a) 1⁄4 de ponte, (b) 1⁄2 de ponte,
GRANTE (2004). ........................................................................................................... 59
Figura 60: Sensor MLX 90614. ...................................................................................... 61
ix
Figura 61: Precisão em função da temperatura ambiente (𝑇𝑎) e da temperatura do objeto
(𝑇𝑜), sensor de temperatura MLX 90614, datasheet do sensor. ..................................... 61
Figura 62: Interface do aplicativo Clinometer................................................................ 63
Figura 63: Representação da distância 𝑑ℎ. ..................................................................... 64
Figura 64: Representação do raio de atuação do freio a disco. ...................................... 64
Figura 65: Termômetro digital infravermelho. ............................................................... 66
x
LISTA DE TABELAS:
xi
1. INTRODUÇÃO
1.1. MOTIVAÇÃO
1
1.2. FÓRMULA SAE
A Icarus UFRJ é uma das cinco equipes de Formula SAE mais antigas do país,
tendo sido fundada em 2004, ano da primeira competição brasileira. Atualmente, é
composta, majoritariamente, por alunos dos cursos de Engenharia da Escola Politécnica,
mas já conta com membros de outras carreiras.
2
Figura 1: Protótipo Icarus UFRJ 2016.
3
(aceleração, velocidade Máxima, tração, suspension and traction e o enduro de
resistência).
1.4. OBJETIVO
4
Vale ressaltar que, embora a bancada esteja sendo desenvolvida inicialmente
para o sistema de freio adotado pela equipe Icarus UFRJ, outro importante objetivo da
mesma é que, caso se queira testar um novo sistema, haja a possibilidade de troca de
componentes para a adaptação do novo sistema. Isso permite que todas as equipes com
interesse em utilizar o equipamento possam fazê-lo sem maiores empecilhos.
5
2. SISTEMAS DE FREIO
2.1.1. Componentes
2.1.1.1. Reservatório
6
Figura 4: Burrinho de freio dianteiro, Suzuki Yes 125cc.
7
As linhas rígidas são dutos fabricados em aço ou cobre, com pequeno diâmetro.
São utilizados em regiões do sistema onde não se observa qualquer tipo de
movimentação. Quando comparadas às linhas flexíveis, as linhas rígidas apresentam
menor expansão quando submetidas a altas pressões, isso se traduz em um menor
deslocamento do acionador de freio (pedal, ou manete).
8
Figura 6: Linhas flexíveis revestidas de aço trançado.
Figura 7: (a) Pinça tipo flutuante e (b) Pinça tipo fixa, DOS SANTOS (2014).
9
A eficiência de frenagem de cada pinça está diretamente ligada à quantidade de
pistões de cada lado da pinça. Onde um maior número de pistões se traduz em uma
maior área de ação dos pistões sobre a pastilha de freio e, como a força aplicada é
diretamente proporcional à área de contato para uma mesma pressão hidráulica, o
resultado final é uma maior força de frenagem. Outra vantagem no aumento do número
de pistões está relacionada à uniformidade da distribuição de pressão sobre as pastilhas,
como mostrado na Figura 8.
Figura 8: Distribuição de pressão entre pastilha e o disco – (a) Pistão simples e (b) Pistão duplo, DOS
SANTOS (2014).
Existem duas pastilhas montadas sobre cada uma das pinças, uma de cada lado
do disco. A função deste elemento é transmitir a força do sistema hidráulico para o
disco e, através do atrito resultante, realizar a desaceleração da roda.
10
2.1.1.7. Disco de freio
2.1.2. Funcionamento
11
2.2.1. Componentes
2.2.1.1. Tambor
O tambor tem como função prover atrito com a lona no momento da frenagem.
Por conta do calor gerado durante a frenagem, o tambor também é responsável pela
dissipação do calor. O tambor deve ter suficiente condutividade térmica e ainda resistir
à fadiga causada pela diferença de temperatura entre a superfície interior e exterior. Na
superfície interna do tambor ocorre o contato entre o mesmo e a lona de freio.
2.2.1.2. Sapatas
12
2.2.1.3. Lona
Assim como o cilindro mestre tratado na Seção 2.1, o cilindro de roda converte
a pressão nas linhas de freio em força mecânica para as sapatas e lonas, que são
empurradas contra o tambor.
Figura 14: Cilindro de roda, Bosch – (1) Guarnição de proteção contra o pó, (2) Vedante de pistão, (3)
Pistões, (4) Parafuso de purga e (5) Guarnição contra o pó.
13
2.2.1.6. Sistema de ajuste automático
2.2.2. Funcionamento
14
3. ATRITO
O atrito pode ser definido sob uma perspectiva energética. De acordo com
SERBINO (2005), o atrito é um processo onde a energia cinética é convertida em outras
formas de energia, como térmica, mecânica, ótica e acústica. A conversão da energia
cinética depende, entre outros fatores, das propriedades mecânicas dos corpos em
contato. Ainda segundo SERBINO (2005), a energia de atrito é dissipada através de
deformações nas camadas superficiais por mecanismos elásticos, plásticos e
viscoelásticos ou através de microfraturas de partículas da superfície sob cisalhamento.
15
Devem apresentar estabilidade do coeficiente de atrito (pouca perda de
atrito com o aumento de temperatura);
A fricção entre materiais do disco e das pastilhas não deve introduzir
grandes vibrações ao sistema;
Os materiais de atrito devem apresentar taxas mínimas de desgaste;
Os materiais devem possuir difusividade térmica suficiente para
prevenir que o aumento de temperatura na interface resulte em perda de
eficiência;
Mínima quantidade de liberação de resíduos;
Os materiais devem ser capazes de resistir às cargas (térmicas e
mecânicas) provenientes do processo de frenagem;
O material com o qual as pastilhas e lonas de freio são fabricadas podem ser
classificadas em orgânico, semimetálico ou metálico.
16
priorizam o conforto da operação de frenagem, sendo largamente utilizadas em veículos
leves.
17
velocidades onde o coeficiente de atrito pode ser considerado aproximadamente
constante.
18
Ainda segundo NEIS (2012), a fim de minimizar a influência das condições
ambientais sobre os resultados dos ensaios, a velocidade, a pressão hidráulica e a
temperatura devem possuir magnitudes superiores a, respectivamente, 20 km/h, 2 MPa e
100ºC.
19
4. PROJETO DA BANCADA EXPERIMENTAL
20
Para um adequado posicionamento do disco de freio no sistema, deve ser
projetado um componente com a função de adaptar o disco ao eixo, transmitindo o
torque do segundo ao primeiro.
Toda a estrutura da bancada deve ser pensada de forma a atender aos requisitos
citados anteriormente, e garantir o adequado posicionamento de todos os componentes à
mesma. Também deve ser fixada à bancada o acionador do sistema de freio, que será
conectado à pinça de freio por meio de linhas preenchidas de fluido de freio.
21
Figura 16: Protótipo F2015i.
𝑚𝑓 = 85,25 𝑘𝑔
𝑚𝑟 = 69,75 𝑘𝑔
Assim, as energias dissipadas pelos discos dianteiro (𝛥𝐾𝑓 ) e traseiro (𝛥𝐾𝑟 ) são
dadas por:
𝑚𝑓 ∙ 𝑣𝑖2
𝛥𝐾𝑓 =
2
𝛥𝐾𝑓 = 55,56 𝑘𝐽
𝑚𝑟 ∙ 𝑣𝑖2
𝛥𝐾𝑟 =
2
𝛥𝐾𝑟 = 45,48 𝑘𝐽
22
Considerando o intervalo de frenagem (𝛥𝑡) mencionado anteriormente, as
potências de frenagem nos discos dianteiro (𝑃𝑜𝑡𝑓 ) e traseiro (𝑃𝑜𝑡𝑟 ) são dadas por:
𝛥𝐾𝑓
𝑃𝑜𝑡𝑓 =
𝛥𝑡
𝑃𝑜𝑡𝑓 = 13,89 𝑘𝑊
𝛥𝐾𝑟
𝑃𝑜𝑡𝑟 =
𝛥𝑡
𝑃𝑜𝑡𝑟 = 11,37 𝑘𝑊
Sendo assim, toda a bancada foi dimensionada para que seja possível trabalhar
com um motor que forneça potência semelhante. Dentre os modelos disponíveis no
website da empresa WEG, conhecida fabricante de motores elétricos, foi selecionado o
motor W22 Motofreio IR2, de 20 CV, modelo adequado para operações onde o
equipamento é submetido a esforços que tendem a freiar o mesmo, onde o rotor pode ser
bloqueado por 12 segundos a frio, e por 21 segundos a quente. A Figura 18 contém
outros dados do motor selecionado.
23
Figura 17: Motor W22 Motofreio IR2, de 20 CV (dimensões em mm).
24
Figura 19: W22 Motofreio IR2, curva de torque e corrente x rotação.
25
4.2.3. Motor elétrico utilizado
26
Figura 22: Dados do motor WEG 80S MS, de 3 CV.
27
Figura 24: WEG 80S MS, curva de desempenho em carga.
28
responsável pelo desempenho no amortecimento, garantindo flexibilidade e resistência à
compressão, à tração e ao cisalhamento.
𝑘
𝜔𝑛 = √
𝑚
𝐹 70 ∙ 9,81
𝑘= = = 490,5 𝑘𝑁/𝑚
𝑙 1,4 ∙ 10−3
490500
𝜔𝑛 = √ = 83,7 𝑟𝑎𝑑/𝑠
70
O motor WEG 80S MS funciona a uma rotação nominal (𝑛𝑛 ) de 3500 RPM,
equivalente à velocidade angular (𝜔) de 366,5 rad/s. Assim, a transmissibilidade do
coxim (𝑇𝑐 ) será igual a:
1
𝑇𝑐 = = 0,055 (5,5%)
𝜔 2
|1 − (𝜔 ) |
𝑛
30
Figura 26: Linha Micro Vibra-Stop.
Para carga estática, deve ser levado em conta o peso total da bancada, junto aos
componentes montados junto a ela. Os esforços dinâmicos serão discutidos na seção
4.4. No entanto, considerando que cada pé do modelo Micro I suporta até 50 kgf de
carga estática e 200 kgf de carga dinâmica, o mesmo atende às necessidades do projeto
para a utilização do motor WEG 80S/MS 3CV, embora seja necessário analisar os pés
utilizados na bancada para caso da utilização de um motor mais pesado.
𝑘𝑝 = 377,308 𝑘𝑁/𝑚
𝜔𝑛 = 86,87 𝑟𝑎𝑑/𝑠
31
Considerando a mesma frequência angular (𝜔) de excitação do sistema,
fornecido pelo motor elétrico, a transmissibilidade dos pés amortecedores (𝑇𝑝 ) será
igual a:
1
𝑇𝑝 = = 0,059 (5,9%)
𝜔 2
|1 − (𝜔 ) |
𝑛
32
Devido à sua simetria, o acoplamento flexível de correia confere segurança ao
rolamento e um ótimo nível de balanceamento, garantindo vida útil mais longa e
eficiência no desempenho dos equipamentos. Além disso, sua estrutura gera um
isolamento elétrico entre os dois eixos, por conta das tiras de borracha.
O torque (𝑇𝑑 ) aplicado pelo disco sobre o eixo deve levar em consideração o
total bloqueio da rotação do motor. Logo, do somatório dos momentos, teremos:
33
∑ 𝑀 = 0 → 𝑇𝑚á𝑥 − 𝑇𝑑 = 0
𝑇𝑑 = 𝑇𝑚á𝑥 = 129,65 𝑁𝑚
A partir deste valor, pode-se chegar à força de atrito (𝐹𝑎𝑡 ) entre o disco e
pastilhas de freio através da seguinte relação:
𝑇𝑑 129,65
𝐹𝑎𝑡 = = = 1355,04 𝑁
𝑟𝑑 0,09568
34
Figura 30: Diagrama de esforço cortante do eixo.
𝑄 = 1355,04 𝑁
𝑀 = 1,44 × 105 𝑁 ∙ 𝑚𝑚
𝑇 = 1,29 × 105 𝑁 ∙ 𝑚𝑚
35
4.5.3. Falha por fadiga
Falhas por fadiga são mais críticas do eu falhas causadas por cargas estáticas.
Assim, para evitar falhas por fadiga, será utilizado o critério de Goodman para o cálculo
do diâmetro do eixo, com fator de segurança igual a 4, adotado para cargas dinâmicas.
𝜎𝑎 𝜎𝑚 1
+ =
𝜎𝑛 𝜎𝑅 𝐹𝑆
𝑇
16√3𝑇 1,138 × 106
𝜎𝑚 = √3𝜏𝑥𝑦 = =
𝜋𝑑 3 𝑑3
𝜎𝑅 = 1236 𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑛 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 ̅̅̅
𝜎𝑛
Onde ̅̅̅
𝜎𝑛 = 0,5 𝜎𝑅 para 𝜎𝑅 ≤ 1400 𝑀𝑃𝑎, e os fatores de modificação são
dados por:
Logo:
𝜎𝑛 = 311,42 𝑀𝑃𝑎
𝑑 ≥ 28,2 𝑚𝑚
Nestas seções, foi utilizado um diâmetro de 30 𝑚𝑚. Nas seções onde serão
fixados o disco e o acoplamento flexível, o único esforço presente é o momento torçor
36
de forma que, utilizando o critério de Goodman, o diâmetro mínimo será 15,45 𝑚𝑚.
Logo, foi utilizada uma seção com 22 𝑚𝑚.
𝜎𝑅 = 657,27 𝑀𝑃𝑎
𝜏𝑅 = 490,5 𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑒 = 402,21 𝑀𝑃𝑎
Desta forma, levando em conta que o motor utilizado na bancada tem apenas 3
CV de potência, este item destina-se a calcular os fatores de segurança para o eixo
utilizado.
𝑇𝑛 = 6,01 𝑁𝑚
Nesta situação, o torque aplicado pelo disco (𝑇𝑑 ) e a força de atrito exercida
sobre o disco serão dados por:
𝑇𝑑 = 𝑇𝑚á𝑥 = 22,24 𝑁𝑚
𝑇𝑑 22,24
𝐹𝑎𝑡 = = = 232,44 𝑁
𝑟𝑑 0,09568
𝑄 = 232,44 𝑁
37
Para utilizar o critério de Goodman, deve-se calcular novamente os fatores de
modificação, dados por:
Logo:
𝜎𝑛 = 198,68 𝑀𝑃𝑎
Ainda que não houvesse a possibilidade de, inicialmente, trabalhar com o aço
4063 temperado e revenido, como levantado nos itens anteriores, a utilização de um
eixo com as dimensões determinadas permite que sejam utilizados motores elétricos de
maior potência sem que haja a necessidade de usinar novas peças em um primeiro
instante. No entanto, é necessário verificar os cálculos para o eixo de 1045 caso haja a
mudança do motor elétrico na bancada.
𝜎𝑅 = 657,27 𝑀𝑃𝑎
𝜏𝑅 = 490,5 𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑒 = 402,21 𝑀𝑃𝑎
38
Para eixos de diâmetros entre 22 𝑚𝑚 e 30 𝑚𝑚 é recomendado uma
chaveta com 8 𝑚𝑚 de largura e 7 𝑚𝑚 de altura. Além disso, para ajustes com
interferência no eixo, recomenda-se que a largura da chaveta possua os seguintes
afastamentos:
𝑏 = 8−0,098
−0,040 𝑚𝑚
𝑡1 = 4,0+0,2
0 𝑚𝑚
𝑡2 = 3,3+0,2
0 𝑚𝑚
2𝑇𝑚á𝑥
𝐹𝑐ℎ =
𝑑
2 × 129,65
𝐹= = 11786,36 𝑁
0,022
𝐹
𝜏𝑥𝑦 =
𝑙𝑏
11786,36 1473,3
𝜏𝑥𝑦 = =
𝑙∙8 𝑙
6𝐹𝑡2
𝜎𝑥 =
𝑏2𝑙
39
6 × 11786,36 × 3,3 3646,4
𝜎𝑥 = =
82 × 𝑙 𝑙
4450,62
𝜎𝑉𝑀𝑚 =
𝑙
𝜎𝑒
𝐹𝑆𝑚 =
𝜎𝑉𝑀
410
2=
4450,62
𝑙
𝑙 ≥ 21,7
40
4.7. ADAPTADOR DO DISCO DE FREIO
Figura 35: Conjunto disco dianteiro/cubo de roda, protótipo F2015i (vista frontal).
41
Figura 36: Conjunto disco dianteiro/cubo de roda, protótipo F2015i (vista isométrica).
42
Figura 37: Desenho técnico do adaptador do disco de freio.
Os furos indicados para a colocação dos parafusos são usinados com fios para
que não seja necessária utilização de porcas, devido à limitação de espaço por conta do
suporte da pinça de freio, que será discutido na seção 4.8.
43
Figura 39: Montagem do adaptador do disco de freio ao eixo.
Como a peça foi projetada foi projetada a partir dos requisitos do disco de freio
e da chaveta que irá transmitir o torque de frenagem, foi realizada uma simulação
estrutural no software Ansys para verificar as tensões na peça. Foi adotado um fator de
segurança mínimo igual a 3. Logo, para o aço 1045 as tensões máximas devem estar
abaixo de 134 MPa (𝜎𝑒 = 402 MPa).
Para o cálculo de tensões, devido ao fato do aço 1045 ser um material dúcil, foi
utilizado o critério de Von-Mises.
44
Figura 40: Tensão equivalente (Von-Mises), adaptador do disco.
Ao ser comprada, a mesma vem fixada ao flange, que não será utilizado devido
à limitação de espaço, ficando a pinça fixada diretamente ao suporte.
45
4.8.2. Suporte da pinça de freio
Como pode ser observado, o suporte possui furos para fixação tanto da pinça
de freio, quanto de uma haste. O suporte em si permite que a pinça rotacione em torno
do disco de freio. Assim, a haste o objetivo de restringir este grau de liberdade.
46
Figura 43: Desenho técnico do suporte da pinça de freio.
47
Figura 44: Suporte montado à pinça e ao rolamento (vista frontal).
48
Figura 46: Desenho técnico, haste de fixação.
49
Figura 47: Desenho técnico da base de fixação da haste.
50
Dependendo da fixação da haste à estrutura da bancada, a mesma pode
trabalhar por tração ou por compressão. Ao serem comprimidos, os terminais rotulares,
devido ao grau de liberdade na rótula, podem gerar instabilidade. Por outro lado, o
trabalho sobre compressão elimina a possibilidade de tombamento da bancada durante a
frenagem, diferente do que acontece no trabalho por tração.
Para o suporte da pinça de freio, fabricado em aço 1045, foi definido “suporte
deslizante” na superfície cilíndrica onde se encaixa o rolamento, permitindo a rotação
do mesmo. Além disso, foram aplicadas as forças de frenagem que a pinça exerce sobre
o suporte, além da força que a haste exerce sobre o mesmo.
51
Figura 49: Tensão equivalente (Von-Mises), suporte da pinça.
Para a base de fixação da haste à estrutura, fabricada em aço 1020, foi definida
“geometria fixa” nas arestas que representam o cordão de solda, e aplicada a força que a
haste exerce sobre a base de fixação.
52
Figura 51: Tensão equivalente (Von-Mises), base de fixação da haste.
53
que, uma vez que se deseje mudar o motor elétrico, a única alteração seja a fixação do
novo motor à bancada.
Os tubos foram cortados e soldados de forma que nenhum tubo fique com sua
abertura à mostra, com o objetivo de evitar que o contato com o ar ocasione a oxidação
da superfície interna dos tubos.
54
Figura 54: Montagem completa da bancada.
Para fazer a conexão entre o cilindro mestre e a pinça de freio devem ser
utilizadas somente linhas rígidas de cobre, devido ao fato do sistema não possuir partes
móveis que necessitem da utilização de linhas flexíveis.
55
5. MEDIÇÃO
Existem vários métodos disponíveis para realizar essa função secundária, mas
os transdutores elétricos requerem outros equipamentos condicionadores de sinal e
alimentação de potência elétrica para a transmissão de seus sinais elétricos de saída.
56
UFRJ dispõe de dois desses sensores, utilizados nas conexões entre as linhas e os
cilindros mestre. O sensor foi fornecido por uma empresa patrocinadora à equipe.
Figura 57: Relação entre a voltagem e pressão do sensor 5PP8-1C, datasheet do sensor.
57
A função de transferência do sensor, demonstrada na Figura 57, é dada por:
𝑉𝑜𝑢𝑡
( ) × 100 = 7.4 × 𝑃(𝑀𝑃𝑎) + 4.4
𝑉𝑝𝑤𝑟
5.1.2. Extensômetro
𝛥𝑅/𝑅
𝐺𝐹 =
𝜀
Onde:
𝜀: Deformação;
58
Para detectar pequenas variações em uma resistência, costuma-se utilizar uma
configuração do circuito em Ponte de Wheatstone, como indicado na Figura 58.
𝑉𝑜𝑢𝑡 𝐺𝐹
= (𝜀 − 𝜀2 + 𝜀3 − 𝜀4 )
𝑉𝑖 4 1
Figura 59: Configurações das pontes de Wheatstone – (a) 1⁄4 de ponte, (b) 1⁄2 de ponte, GRANTE (2004).
Tabela 5: Circuitos que podem ser usados para carregamentos axiais, GRANTE (2004).
60
MLX 90614 (FIGURA 5.5) que realiza a medição da temperatura por meio de radiação
infravermelha. Apesar deste sensor ter um custo mais elevado que outros sensores de
temperatura também utilizados, ele apresenta uma faixa de operação adequada para
utilização na bancada. Quanto à temperatura ambiente, o sensor suporta faixas de
trabalho entre -40ºC e +125ºC, enquanto a temperatura do objeto focado pelo sensor
pode varia entre -70ºC e +382,2ºC.
Figura 61: Precisão em função da temperatura ambiente (𝑇𝑎 ) e da temperatura do objeto (𝑇𝑜 ), sensor de
temperatura MLX 90614, datasheet do sensor.
61
5.2. TRATAMENTO DOS DADOS
𝑀𝑓
𝜇=
2 ∙ 𝑟𝑒 ∙ 𝐴𝑒 ∙ 𝑃ℎ
Onde:
𝐴𝑒 : Área do êmbolo[𝑚𝑚2 ];
𝑀𝑓 = 𝐹ℎ ∙ 𝑟ℎ ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃
Onde:
62
𝐹ℎ : Força de compressão na haste [𝑁];
𝐹 = 𝜀𝑙 ∙ 𝐸 ∙ 𝐴𝑡
𝑀𝑓 = 𝜀𝑙 ∙ 𝐸 ∙ 𝐴𝑡 ∙ 𝑑ℎ ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜃
Conforme mostrado na seção 4.7, a haste tem diâmetro igual a 13mm e foi
fabricada em aço 1020, com módulo de elasticidade igual a 1,86 × 105 MPa. Além
disso, da forma como o sistema foi montado no projeto, a distância dh vale 0,09375 m,
como representado na FIGURA 5.6.
63
Figura 63: Representação da distância 𝑑ℎ .
64
5.2.3. Área do êmbolo
𝜋 ∙ 25,42
𝐴𝑒 = 2 ∙ = 1013,41 𝑚𝑚2
4
65
pastilhas, retirando as camadas superficiais das mesmas. Quando for observado um
pequeno desgaste uniforme das pastilhas, o ensaio pode ser iniciado.
A rotação do disco deve ser a mesma no início de cada ciclo de frenagem para
garantir a manutenção das condições iniciais do sistema. Além disso, é importante
acompanhar a temperatura do disco para garantir que a temperatura não ultrapasse os
limites térmicos mencionados anteriormente. Isto pode ser feito através da utilização de
um termômetro digital infravermelho, como indicado na Figura 65.
66
5.3.3. Resultados
67
O passo seguinte é a realização dos testes para a obtenção do coeficiente de
atrito. Neste sentido, esta seção se destina a expor detalhes importantes observados.
A rotina de ensaio inicialmente proposta na seção 5.3.2 não deve ser seguida
até que a bancada conte com uma inversora de frequência, ou outro dispositivo capaz
controlar a rotação do motor elétrico. Isso se deve ao fato de que, nominalmente, o
torque e a rotação do motor elétrico WEG 80S/MS (3 CV) são, respectivamente, iguais
6,01 Nm e 3500 RPM (o que equivaleria a uma velocidade em torno de 330 km/h). A
elevada rotação e baixo torque nominal fazem com que o disco de freio superaqueça
para baixas pressões na linha de freio (o que é um empecilho para a medição de pressão
devido à faixa de trabalho), e seja facilmente bloqueado para pressões moderadas na
linha de freio.
68
6. CONCLUSÃO
Este trabalho foi realizado sob uma perspectiva de trazer à realidade dos
estudantes de Engenharia da UFRJ e, especialmente, aos membros das equipes de
competição da UFRJ um equipamento capaz de validar os projetos através de testes
experimentais, possibilitar o levantamento de dados muito importantes que permitam a
configuração adequada do sistema de freio, e permitir que um melhor conhecimento do
coeficiente de atrito se reflita em melhorias nos projetos futuros do sistema de freio.
69
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J., 2008, Fundamentos de Física. 8 ed.
Rio de Janeiro: LTC.
70
NETO, A. G., GRAVINA, M. L., BRUNO, R. A., Seleção de Materiais para Sistema
de Freio a Disco Automotivo. Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade
de São Paulo, 2004.
RABINOWICZ, E., 1995, Friction and Wear of Materials. 2 ed. New York, Wiley-
Interscience.
WEG Catálogo online – Motor W22 Motofreio IR2 20CV 2P 160M. Disponível em:
http://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Motores-El%C3%A9tricos/Trif%C3%A1sico---
71
Baixa-Tens%C3%A3o/Uso-Geral/W22-Motofreio/W22-Motofreio-IR2/W22-
Motofreio-IR2-20-cv-2P-160M-3F-220-380-V-60-Hz-IC411---TFVE---
B34D/p/13009503. Acesso em: Março, 2017.
72
8. ANEXOS
73
8 7 6 5 4 3 2 1
1
F F
2
3 10
E E
610
5
9
1380
D D
6
8
7
C C
493
Nº DO NOME DA PEÇA DESCRIÇÃO QTD.
ITEM
1 WEG 80S/MS Motor de 3 CV de potência 1
2
Acoplamento Acoplamento tipo correia 1
flexível (modelo simplificado)
Subconjunto:
3 Mancal de 2
rolamento UC206
B 4 Eixo 419 x 35 mm, aço 1045 1 B
5 Chaveta 34 x 8 x 7 mm, aço 1045 2
6
Subconjunto: Disco 1
de freio UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
7
Submontagem: 1 DEPARTAMENTO DE
ESCALA:
1 : 10
DIEDRO:
1º
Pinça de freio ENGENHARIA
MECÂNICA
COTAS: DATA:
mm 30/08/2017
8
Subconjunto: Haste 1 TÍTULO: TOLERÂNCIAS GERAIS:
de fixação MONTAGEM - BANCADA
A 9 Coxim nº1 4
PROJETISTA:
DESENHO Nº:
BRUNO SOARES DO LIVRAMENTO
MATERIAL: QUANTIDADE:
A
10 Estrutura 1380 x 610 x 300 mm 1 000 - 01
8 7 6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
35 49,6
D 18,4 36 160 36 49 35
D
1x45º
1,6 1,6 1,6 1x45º
R0
,5 A +0,20
4 0
22
R0
,5
0
-0,15
8 -0,05
21 -0,13
C
25 u6
30 n6
C
30 n6
R0
28 ,5 A
35
26
1,3
0
22
3,7 SEÇÃO A-A
ESCALA 1 : 2
1x45º 1x45º
419
6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
D D
R4
C C
34
30
8 7
B B
A A
TÍTULO: TOLERÂNCIAS GERAIS:
CHAVETA
PROJETISTA:
BRUNO SOARES DO LIVRAMENTO
DESENHO Nº: MATERIAL: QUANTIDADE:
005 AÇO 1045 002
6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
30
D D
R1
4 09
C C
VISTA FRONTAL VISTA DIREITA
ESCALA 1 : 5 ESCALA 1 : 5
B 1 B
Parafuso M8
COTAS: DATA:
MECÂNICA mm 11/08/2017
2 5
Sextavado interno
A A
TÍTULO: TOLERÂNCIAS GERAIS:
SUBCONJUNTO: DISCO DE FREIO
3 Arruela M8 5 PROJETISTA:
BRUNO SOARES DO LIVRAMENTO
4
Adaptador do disco Aço 1045 1 DESENHO Nº: MATERIAL: QUANTIDADE:
de freio 006 AÇO 1045 01
6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
D A 5 FUROS M8 - 1,25 D
+0,02
14,30 0
+0,10
8 +0,04
112
60
1
R1
C C
10
8
A
94
30
CORTE A-A
B B
A A
TÍTULO: TOLERÂNCIAS GERAIS:
ADAPTADOR DO DISCO DE FREIO
VISTA ISOMÉTRICA PROJETISTA:
BRUNO SOARES DO LIVRAMENTO
DESENHO Nº: MATERIAL: QUANTIDADE:
006/4 AÇO 1045 01
6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
4
D D
C C
4 Pinça de freio - 1
Suzuki Yes 125
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ESCALA: DIEDRO:
DEPARTAMENTO DE 1:2 1º
ENGENHARIA COTAS: DATA:
MECÂNICA
VISTA FRONTAL VISTA DIREITA VISTA POSTERIOR mm 11/08/2017
6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
53,15
REBAIXO DE 12 mm 20
D 25,6 17
A
FURO M8 - 1,25
D
8
8
R1
FURO M8 - 1,25
0
0
R1
R1
R8
0
33,66
R2
10
9
R5
93,75
12
100
74,45
C C
+0,25
49,5 0
40
47
R3
2,
3,85 40
B B
5
19,7 47
31,70
CORTE A-A
PESO: 1,58 kgf
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ESCALA: DIEDRO:
DEPARTAMENTO DE 1:2 1º
ENGENHARIA COTAS: DATA:
MECÂNICA mm 11/08/2017
A A
TÍTULO: TOLERÂNCIAS GERAIS:
SUPORTE - PINÇA
PROJETISTA:
BRUNO SOARES DO LIVRAMENTO
VISTA ISOMÉTRICA
DESENHO Nº: MATERIAL: QUANTIDADE:
007/3 AÇO 1045 01
6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
11
FURO M8 - 1,25
6
D TERMINAL ROTULAR D
POS-8-A
19
15
BUCHA ROSQUEADA (2) G
ESCALA 1 : 2 68
19
C C
19
16
114
80
CORPO DA HASTE
ESCALA 1 : 2
B B
TERMINAL ROTULAR
CORPO DA HASTE
POS-8-L
ESCALA 1 : 2
A A
TÍTULO: TOLERÂNCIAS GERAIS:
HASTE DE FIXAÇÃO DO SUPORTE
PROJETISTA:
BRUNO SOARES DO LIVRAMENTO
DESENHO Nº: MATERIAL: QUANTIDADE:
017 AÇO 1020 01
6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
D 61
0 D
6
7
0 8
8 5
13
4
3
C 2 C
9
Nº DO NOME DA PEÇA DIMENSÕES QTD. 10
ITEM
1 Tubo transversal 570 x 50 x 20 mm 5
2 Tubo mancal 570 x 50 x 20 mm 2 11
3 Tubo lateral 1380 x 50 x 20 mm 4
1
B 4
Tubo suporte do
motor 1380 x 610 x 300 mm 2
12
B
342
Tubo
5 contraventamento 100 x 20 x 20 mm 4
motor
6 Cantoneira 300 x 25,4 x 3,18 mm 4
7 Pé amortecedor - 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
8 Tubo diagonal menor 660 x 20 x 20 mm 2 DEPARTAMENTO DE
ESCALA:
1 : 10
DIEDRO:
1º
9 Tubo vertical motor 41 x 50 x 20 mm 4 ENGENHARIA
MECÂNICA
COTAS:
mm
DATA:
30/08/2017
10 Tubo lateral motor 212 x 20 x 20 mm 2
A A
TÍTULO: TOLERÂNCIAS GERAIS:
ESTRUTURA - BANCADA
11 Tubo diagonal maior 1320 x 20 x 20 mm 1
PROJETISTA:
6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
570
224,5
121
D D
25
PEÇA 10.2
ESCALA 1 : 10
14
14
50
606
208
212
190
25
C C
1380
PEÇA 10.4
G ESCALA 1 : 10
257
50
8
100
20
134
PEÇA 10.5
B ESCALA 1 : 5
B
45°
45°
156,5
126
181
610
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ESCALA: DIEDRO:
DEPARTAMENTO DE 1 : 10 1º
ENGENHARIA
96
COTAS: DATA:
MECÂNICA mm 30/08/2017
342
A A
TÍTULO: TOLERÂNCIAS GERAIS:
BANCADA - ESTRUTURA
PROJETISTA:
BRUNO SOARES DO LIVRAMENTO
DESENHO Nº: MATERIAL: QUANTIDADE:
010/2 AÇO 1020 01
6 5 4 3 2 1
6 5 4 3 2 1
20
D 2 2 30 D
18,60
28
C C
15
B B
A A
TÍTULO: TOLERÂNCIAS GERAIS:
SUPORTE - HASTE
PROJETISTA:
BRUNO SOARES DO LIVRAMENTO
DESENHO Nº: MATERIAL: QUANTIDADE:
010/12 AÇO 1020 01
6 5 4 3 2 1