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COLÉGIO PEDRO II - UNIDADE SÃO CRISTÓVÃO III

3ª SÉRIE – MATEMÁTICA II – PROFº WALTER TADEU


www.professorwaltertadeu.mat.br

LISTA DE CILINDROS – 2011 - GABARITO

1. A altura de um cilindro reto vale 6cm e o raio da base mede 2cm. Determine a área total e o volume do cilindro.
Solução. Utilizando as fórmulas, temos:

i) A T  2R.(R  h)  2(2).(2  6)  2( 2).(8)  32  cm 2 .

ii) V  R 2 .h  (2) 2 .(6)  24  cm 3 .

2. O volume de um cilindro equilátero vale 54 cm 3 . Determine o raio da base e a área total desse cilindro.
Solução. No cilindro equilátero o diâmetro é igual a sua altura. Isto é, h = 2R.
V  R 2 .h  R 2 .(2R) 54 3
  R 2 .(2R)  54  2R 3  54  R  3  27  3cm
V  54 2 .
A T  2R(R  h)  2R(R  2R)  2R(3R)  6R 2  6(3)2  54cm 2

3. A secção meridiana de um cilindro equilátero tem perímetro igual a 16cm. Determine a área lateral, a área total e o
volume do cilindro.
Solução. A secção meridiana do cilindro equilátero é um quadrado. Logo, se o perímetro vale 16cm, o diâmetro e a
altura valem 4cm. O raio, portanto mede 2cm.

i) A l  2R.h  2(2).( 4 )  16  cm 2 .

ii) A T  2R.(R  h)  2(2).(2  4)  2( 2).(6)  24  cm 2 .

iii) V  R 2 .h  ( 2) 2 .( 4)  16  cm 3 .

4. A figura mostra a planificação da superfície lateral de um cilindro reto. Determine seu volume.
Solução. Repare que há duas possibilidades para a construção do cilindro.
i) No cilindro 1 a rotação foi feita em torno do lado de 4cm (altura). A dimensão 6cm vale o comprimento da base:
2
C  2R 3 3 36
  2R  6  R   V1  R2 .h    .(4)  cm3
C  6    

ii) No cilindro 2 a rotação foi feita em torno do lado de 6cm (altura). A


dimensão 4cm vale o comprimento da base:
2
C  2R 2  2 24
  2R  4  R   V1  R 2 .h    .(5)  cm3
C  4   

5. (FEI SP) Um cilindro reto tem volume igual a 32m 3 . Sabendo que a
medida de sua altura é o dobro da medida de seu raio, podemos afirmar que o
seu raio mede:
a) 2 m b) 2 2 m c) 16 m d) 23 2 m e) 4 m

Solução. A informação de a altura medir o dobro do raio indica que o cilindro é equilátero. Utilizando a fórmula
correspondente, temos:

V  R 2 .h  R 2 .( 2R) 32

V  32
 R 2 .(2R)  32  2R 3  32  R  3  3 16  3 2 3.2  23 2 cm
2 .

6. (FATEC) Sabe-se que um cilindro de revolução de raio igual a 10 cm, quando cortado por um plano paralelo ao eixo, a
uma distância de 6 cm desse eixo, apresenta uma secção retangular equivalente à base. O volume desse cilindro, em
centímetros cúbicos, é:
a) 1250  b) 1250 2 c) 6,25  2 d) 625  e) 625 2
Solução. A figura mostra a secção (azul) a 6cm do eixo. Ela é um retângulo de dimensões
(2x) e h. O valor de “x” pode ser calculado pela relação de Pitágoras:
10 2  6 2  x 2  x  100  36  64  8cm . Logo (2x) = 16cm.
Como a secção é equivalente à base, suas áreas são iguais:

A base  .R  .(10)  100 
2 2
100 
  16h  100   h 
A sec ção  ( 2x ).h  16 .h
 16
 100   10000  2
.
V  R 2 .h  (10 ) 2 .    625  2 cm 3
 16  16

7. (UFG GO) Uma empresa de engenharia fabrica blocos na forma de um prisma, cuja base é
um octógono regular de lado 20 cm e altura 1 m. Para fabricar esses blocos, a empresa
utiliza um molde na forma de um cilindro circular reto, cujo raio da base e a altura
medem 1 m, conforme a figura. Calcule o volume do material necessário para fabricar o
molde para esses blocos. Use: tg 67º ,50   2,41 e   3,14 .
Solução. O molde é formado pelo bloco exterior ao prisma octogonal. A base do
prisma está representada a seguir em vista superior (fora das proporções):
Há oito triângulos isósceles no octógono. O triângulo retângulo pintado é metade de um dos isósceles. O cateto “x”
está oposto à metade do ângulo interno do octógono que vale 135º. Temos:
x x
tg67,50   2,41   x  24,1cm .
10 10
i) O volume do prisma octogonal será o produto da área da base (octógono) pela
altura que é a mesma do cilindro (1m = 100cm).

A b  8.
 20. 24,1
 (80).( 24,1)  1928cm 2
2 .
Vprisma 
 A b .h  1928cm .100 cm  192800cm
2
3

ii) O volume do cilindro vale: Vcilindro  R 2 .h   3,14 .100  .100   3140000cm 3 .


2

Logo o volume do molde (externo ao prisma) vale: Vmolde  3140000  192800  2947200 cm ou 2,9472m
3 3

8. (FGV) Em certa loja, as panelas são anunciadas de acordo com sua capacidade. Uma panela dessa loja, com a etiqueta
"4 litros", tem 20cm de diâmetro. A altura dessa panela é aproximadamente:
a) 7cm b) 9cm c) 11cm d) 13cm e) 15cm.
3 3
Solução. O volume 4 litros corresponde em 4dm ou 4000cm . O raio da panela mede 10cm. Aplicando a fórmula do
Vcilindro  R 2 .h 4000 40
volume do cilindro, temos:   3,14.10 .h  4000  h  .
2
   12,73cm
Vcilindro  400  3,14 . 100  3,14

9. (UFOP MG) Um recipiente cilíndrico, com graduação, na altura, em centímetros, está cheio de água até a marca 30.
Imerge-se nele uma pedra, elevando-se o nível da água para 40. O raio da base do recipiente
mede 8cm e a densidade da pedra é 2 kg/L (quilogramas por litro). Considerando   3,1 , a
massa da pedra, em quilogramas, está mais próxima de:
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8
Solução. A figura (fora de proporção) ilustra a situação. O volume deslocado é o mesmo
da pedra.
 Vdeslocado  R 2 .h  (3,1).(0,8dm )2 .(1dm )  1,984 dm 3  1,984L
  2kg 


massa (m)
 Vpedra  densidade ( d)  m  ( d).( V )
 m  
 L 
.(1,984L )  3,968kg  4kg
.

10. (FGV) Inclinando-se em 45º um copo cilíndrico reto de altura 15 cm e raio da base 3,6 cm, derrama-se parte do
líquido que completava totalmente o copo, conforme indica a figura. Admitindo-
se que o copo tenha sido inclinado com movimento suave em relação à situação
inicial, a menor quantidade de líquido derramada corresponde a um percentual do
líquido contido inicialmente no copo de:
a) 48% b) 36% c) 28% d) 24% e) 18%
Solução. O volume inicial do copo vale:
Vcopo  R .h  (3,6) .(15 )cm .
2 2 3
A inclinação em 45º derramou um volume que vale a metade do volume do cilindro pintado de raio ainda 3,6cm e

altura 7,2cm. Este volume vale: Vderramado 


1
2
 
(3,6) 2 .(7,2  (3,6) 2 .(3,6)cm 3 .

Vderramado (3,6) 2 .(3,6)cm 3 3,6


O percentual pedido é:    0,24  24% .
Vcopo (3,6) .(15)cm
2 3
15

11. (UFU-MG) Um “caminhão pipa” transporta álcool em um tanque de formato cilíndrico com 2 metros de diâmetro e 12
metros de comprimento. Sabendo-se que a altura do nível do álcool é de 1,5 metros,
conforme esboçado na figura determine o volume, em litros, do álcool existente no
tanque.
Solução. Observando a vista frontal do tanque, temos que a área vazia é a
diferença entre a área do setor circular AOB e a do triângulo AOB que é o dobro
da área do triângulo retângulo destacado.

2
 1 1 3 3
i) Cálculo de “x”: x  12     1    m.
2 4 4 2

 3
ii) Área do triângulo AOB: bxh
2. .(0,5)
2 
 3 . 21 
A TRI        3 m2
2 2 2 4
.

iii) Área do setor circular AOB: O ângulo “a” é calculado no triângulo retângulo pela razão trigonométrica:

3
3  . Logo o ângulo central (2a) vale 120º e a área do setor será a terça parte da
sena  2   a  60º  rad
1 2 3

área da circunferência. Então a área do setor vale: A setor 


1
3

R 2 
(1) 2
3
 
 m2 .
3
 3 4  3 3 2
iv) Área vazia: A vazia  A setor  A TRI    m .
3 4 12

4  3 3 8  3 3 2
v) Área com álcool: A álcool  A circunferê ncia  A vazia  (1) 2   m .
12 12

vi) O volume pedido é: Válcool  A álcool .h  


 8  3 3 
12
   
.12   8  3 3 m 3  8000   3000 3 litros .

 

12. (UEG GO) Uma caixa d’água com capacidade para 1.000 litros tem a forma de um cilindro circular reto de raio da
base r e altura h. Aumentando o raio da base em 10% e diminuindo a altura também em 10%, quantos litros caberão nessa
nova caixa d’água?
Solução. Com as mudanças, o raio passa a ser r’ = 1,1r e a altura passa a h’ = 0,90h. O novo volume V’ será:

 
V '   r ' .h'  1,1r  . 0,9  h  r 2 .h .(1,21). 0,9   V(1,089)  (1000)(1,089)  1089 litros .
2 2

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