SISTEMAS ELÉTRICOS E ELETRÓNICOS

Circuitos Elétricos

CFQ – 9ºAno
Docente: Flávia Freitas
O QUE É A ELETRICIDADE?

Page  2
O que é a eletricidade?

 Fenómeno resultante da interação entre cargas elétricas, constituintes

fundamentais da matéria.

 Corpos carregados com cargas de sinal contrário atraem-se e corpos

carregados com cargas do mesmo sinal repelem-se.

Page  3
 Se as cargas elétricas se encontram paradas, chama-se eletricidade
estática, mas se estiverem em contínuo movimento chama-se corrente
elétrica.

 Para ocorrer transferência de eletrões é suficiente que um dos corpos

tenha carga elétrica.

Page  4
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

A eletrização pode ser feita por dois processos:

 FRICÇÃO: ocorre quando há transferência de cargas elétricas negativas

(eletrões) de um objeto para outro.

Page  5
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

 INDUÇÃO: ocorre quando um corpo carregado se aproxima de outro,

sem lhe tocar, provocando uma redistribuição das cargas elétricas
(cargas elétricas de determinado tipo acumulam-se na mesma zona).

Page  6
 ELETRIZAÇÃO POR FRICÇÃO

Ao friccionarmos a caneta,
estamos a provocar o
deslocamento de eletrões
da caneta para o tecido.

Page  7
 ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO

Page  8
CIRCUITOS ELÉTRICOS

 Para que se estabeleça corrente elétrica é necessário a existência de um

circuito através do qual estas cargas se possam movimentar.
 Um circuito elétrico corresponde à ligação dos vários componentes de um
sistema elétrico.

Page  9
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Os componentes de um circuito elétrico podem ser agrupados de acordo
com a sua função:

 FONTES DE ENERGIA: fornecem a energia necessária ao

funcionamento do circuito;

 RECETORES DE ENERGIA: recebem a energia proveniente da(s)

fonte(s) e utilizam-na para funcionarem (recetores passivos) ou para a
transformar em outras formas de energia (recetores ativos).

 SISTEMAS DE LIGAÇÃO: estabelecem a ligação entre a(s) fonte(s) de

energia e o(s) recetore(s).

Page  10
 FONTES DE ENERGIA

Page  11
 RECETORES DE ENERGIA

Page  12
 SISTEMAS DE LIGAÇÃO

Page  13
 OUTROS COMPONENTES E SÍMBOLOS PARA
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Page  14
 Sentido da corrente elétrica

Page  15
 Sentido da corrente elétrica

Corrente contínua (DC)

 As cargas elétricas movimentam-se sempre no mesmo sentido.

Page  16
 Sentido da corrente elétrica
Corrente alternada ou alterna (AC)
 O sentido do movimento das cargas elétricas muda em intervalos de
tempo muito pequenos (por exemplo 0,02 s na rede eléctrica portuguesa).

Page  17
 Instalação de recetores em série

As duas lâmpadas (recetores) estão instaladas em série, sendo

ligadas uma a seguir à outra.
Existe, portanto, um só caminho para a corrente elétrica.

Page  18
 Instalação de recetores em série

Nos circuitos em série, como há um só caminho para a

corrente elétrica, verifica-se que…

… o interruptor, … quando se retira … quando se

qualquer que seja uma das lâmpadas, aumenta o número
a sua localização, ou se uma delas de lâmpadas, a
comanda todas as funde, todas se luminosidade de
lâmpadas. apagam. cada uma diminui.
Page  19
 Instalação de recetores em paralelo

Cada lâmpada (recetor) é instalada numa ramificação diferente,

existindo, assim, mais do que um caminho para a corrente
elétrica.
Aos pontos onde a corrente elétrica se divide pelas ramificações e
onde a corrente se junta de novo dá-se o nome de nós.
Page  20
 Instalação de recetores em paralelo

Nos circuitos em paralelo, como há vários caminhos para a corrente

elétrica, verifica-se que…

… o interruptor instalado no … quando se retira uma … quando se

circuito principal comanda das lâmpadas, ou aumenta o número
todas as lâmpadas, mas, quando uma delas de lâmpadas, a
instalado numa das funde, as que estão luminosidade de
ramificações, comanda noutras ramificações cada uma mantém-
apenas uma lâmpada. permanecem acesas. se.
Page  21
 Diferença de Potencial (d.d.p.)/Tensão

Mede a quantidade de energia que é necessário utilizar para

movimentar uma unidade de carga elétrica entre dois pontos de um
circuito. Simboliza-se por U e a sua unidade no SI é o volt (V).

Múltiplos e submúltiplos do volt:

Page  22
 Diferença de Potencial (d.d.p.)/Tensão

 As reações químicas que ocorrem no interior das pilhas e baterias

provocam a existência de um potencial maior no pólo + e de um
potencial menor no pólo –.
 Enquanto se mantém aquela d.d.p. a fonte fornece energia elétrica ao
circuito.
 Cargas elétricas positivas movem-se no sentido do potencial menor
enquanto que cargas elétricas negativas movem-se no sentido do
potencial maior.

 O valor de d.d.p. indicado nos recetores não deve ser ultrapassado, sob o
risco de os danificar.

Page  23
 Como se mede a d.d.p.?

 Utilizando um voltímetro, analógico ou digital.

 Antes da medição é necessário verificar qual o alcance do voltímetro e

qual o valor da sua menor divisão (voltímetro analógico).

Exemplo

Page  24
 Como se mede a d.d.p.?

 Para medir a d.d.p. de um determinado componente o voltímetro deve

ser instalado em paralelo relativamente a esse componente.

Page  25
 Intensidade da corrente elétrica
Mede a quantidade de cargas elétricas (q) que passa numa secção reta do
circuito por segundo. Simboliza-se por I e a sua unidade no SI é o ampére (A).

Múltiplos e submúltiplos do ampére:

Page  26
 Como se mede a intensidade da corrente?

 Utilizando um amperímetro, analógico ou digital.

 Antes da medição é necessário verificar qual o alcance do amperímetro e

qual o valor da sua menor divisão (amperímetro analógico).

Exemplo

Page  27
 Como se mede a intensidade da corrente?

 Para medir a intensidade da corrente que passa num determinado

componente o amperímetro deve ser instalado em série relativamente
a esse componente.

Page  28
 Variação da d.d.p. em circuitos em série e em
paralelo

Circuito em série Circuito em paralelo

Page  29
 Variação da intensidade de corrente elétrica em
circuitos em série e em paralelo

Circuito em série Circuito em paralelo

Page  30