Gerenciamento de Peso Nutri

Prescrições Magistrais pelo Nutricionista no Gerenciamento do Peso
Para todos os momentos, vitalidade!

Fitoterapia
•Terapêutica caracterizada pelo “uso de

plantas medicinais em suas diferentes formas
farmacêuticas, sem a utilização de
substâncias ativas isoladas, ainda que de
origem vegetal”.
Phyton = Planta
Therapeia = Tratamento

Aspectos Regulatórios
RESOLUÇÃO CFN Nº 556 / 2015
Altera as Resoluções nº 416, de 2008, e nº 525, de 2013, e acrescenta disposições

à regulamentação da prática da Fitoterapia para o nutricionista como complemento
da prescrição dietética.
Art. 3º O exercício das competências do nutricionista para a prática da Fitoterapia

como complemento da prescrição dietética deverá observar que:
I. a prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os

nutricionistas, ainda que sem título de especialista;

II. a prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais

fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, como
complemento de prescrição dietética, é permitida ao nutricionista desde que
seja portador do título de especialista em Fitoterapia, observado o disposto
no § 4º deste artigo.
§ 5º
5. Cumprir de maneira plena e ética o que determinam os artigos 5º a 7º da
Resolução do CFN nº 525, de 2013.

Regulamenta a prática da Fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe

competências para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais
e chás medicinais, medicamentos fitoterápicos, produtos tradicionais fitoterápicos e
preparações magistrais de fitoterápicos como complemento da prescrição dietética
e dá outras providências.
A Resolução RDC nº 10 de 9/03/2010, da ANVISA, que lista as drogas vegetais

notificadas junto a esse órgão, assim como atualizações pertinentes ao assunto
Código de Ética do Nutricionista, aprovado pela Resolução

CFN nº 334/2004 revogada pela RESOLUÇÃO CFN Nº 599, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2018

Aspectos Regulatórios Revogou a Resolução CFN
nº 402, de 2007
O reconhecimento de evidências científicas sobre a efetividade da

fitoterapia assim como da existência de reações adversas, efeitos
colaterais, contraindicações, toxicidade e interações com outras plantas,
drogas vegetais, medicamentos e alimentos associados a essa prática,
determinando que sua adoção seja precedida de competente
capacitação, acompanhada de contínua atualização científica e do
cumprimento dos regulamentos normativos sobre o tema
Art. 4º A competência do nutricionista para atuar na Fitoterapia não

inclui a prescrição de produtos sujeitos à prescrição médica, seja na
forma de drogas vegetais, de fitoterápicos ou na de preparações
magistrais.

nº 402, de 2007
Art. 5º A prescrição de plantas medicinais ou drogas vegetais deverá

ser legível, conter o nome do paciente, data da prescrição e
identificação completa do profissional prescritor (nome e número do
CRN, assinatura, carimbo, endereço e forma de contato) e conter
todas as seguintes especificações quanto ao produto prescrito:
I. nomenclatura botânico, sendo opcional incluir a indicação do nome

popular;
II. parte utilizada;
III. forma de utilização e modo de preparo;
IV. posologia e modo de usar;
V. tempo de uso.

nº 402, de 2007
Art. 6º Na prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais,

considerar que estas devem ser preparadas unicamente por
decocção, maceração ou infusão, conforme indicação, não sendo
admissível que sejam prescritas sob forma de cápsulas, drágeas,
pastilhas, xarope, spray ou qualquer outra forma farmacêutica, nem
utilizadas quando submetidas a outros meios de extração, tais como
extrato, tintura, alcoolatura ou óleo, nem como fitoterápicos ou em
preparações magistrais.
Parágrafo único: Partes de vegetais quando utilizadas para o

preparo de bebidas alimentícias, sob forma de infusão ou decocção,
sem finalidades farmacoterapêuticas, são definidas como alimento e
não constituem objeto desta Resolução.

nº 402, de 2007
Art. 7º A prescrição de fitoterápicos e de preparações magistrais,

sob responsabilidade do nutricionista detentor de título de
especialista outorgado pela ASBRAN e registrado no Conselho
Regional onde mantem inscrição principal, deverá atender às
exigências dos artigos 4º e 5º desta Resolução, acrescentando-se
sempre que disponível na literatura científica, a padronização do
marcador da parte da planta prescrita, a forma ou meio de extração,
e a forma farmacêutica, exclusivamente para consumo via oral.
Parágrafo único: A prescrição de preparações magistrais e de

fitoterápicos far-se-á exclusivamente a partir de matérias-primas
derivadas de drogas vegetais, não sendo permitido o uso de
substâncias ativas isoladas, mesmo as de origem vegetal, ou das
mesmas associadas a vitaminas, minerais, aminoácidos ou quaisquer
outros componentes.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 02 DE 13
DE MAIO DE 2014 - ANVISA
•Publica a “Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos

tradicionais fitoterápicos de registro simplificado

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 02 DE 13
DE MAIO DE 2014 - ANVISA
•Publica a “Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos

tradicionais fitoterápicos de registro simplificado

RDC Nº 26, 13 DE MAIO DE 2014
ANVISA
Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a

notificação de produtos tradicionais fitoterápicos.
Art. 1º Esta Resolução define as categorias de medicamento fitoterápico

e produto tradicional fitoterápico e estabelece os requisitos mínimos para
o registro e renovação de registro de medicamento fitoterápico, e para o
registro, renovação de registro e notificação de produto tradicional
fitoterápico.
§ 1º São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com

emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e
eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam
caracterizados pela constância de sua qualidade.

RDC Nº 26, 13 DE MAIO DE 2014
ANVISA
§ 2º São considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos

com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja
segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e
efetivo publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos
para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de
diagnóstico, de prescrição ou de monitorização.
*Tradicionalidade de Uso
§ 3º Os produtos tradicionais fitoterápicos não podem se referir a

doenças, distúrbios, condições ou ações consideradas graves, não
podem conter matérias-primas em concentração de risco tóxico
conhecido e não devem ser administrados pelas vias
injetável e oftálmica

§ 4º Não se considera medicamento fitoterápico ou produto

tradicional fitoterápico aquele que inclua na sua composição
substâncias ativas isoladas ou altamente purificadas, sejam elas
sintéticas, semissintéticas ou naturais e nem as associações
dessas com outros extratos, sejam eles vegetais ou de outras
fontes, como a animal.
§ 5º Os medicamentos fitoterápicos são passíveis de registro e

os produtos tradicionais fitoterápicos são passíveis de registro
ou notificação.
§ 8º Os chás medicinais notificados não podem conter

excipientes em suas formulações, sendo constituídos apenas de
drogas vegetais.

2016
Revogou a RDC nº 10 de 9/03/2010
Monografias que servem de orientação para a

prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos
Conteúdos baseados em evidências científicas

que poderão ajudar na conduta terapêutica do
profissional prescritor.

Relembrando............
Medicamentos Fitoterápicos (MF): Obtidos com emprego

exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e
eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam
caracterizados pela constância de sua qualidade
Produtos Tradicionais Fitoterápicos (PTF): obtidos com

emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja
segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso
seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e
que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância
de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de
monitorização.

Planta Medicinal: Espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com

propósitos terapêuticos.
Chama-se planta fresca aquela coletada no momento do uso e
planta seca a que foi submetida à secagem, quando se denomina
droga vegetal
Droga Vegetal: planta medicinal ou suas partes, após processos de

coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada,
triturada ou pulverizada.
Derivado de droga vegetal - produtos de extração da matéria-prima

vegetal: extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco, e outros.

Fitofármacos: São preparações feitas com as plantas

medicinais ou com os princípios ativos delas, retirados, já
existem no comércio vários produtos.
 Atualmente com os processos Farmacológicos de avaliação

de princípios ativos retirados de vegetais, estimados em 45%
dos medicamentos colocados no comércio são feitos com
vegetais ou com substâncias retiradas dos vegetais.

Droga Vegetal
 Planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, ou
classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após
processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e secagem,
podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.
 Planta inteira ou suas partes, geralmente seca, não processada,

podendo estar íntegras ou fragmentadas. Também se incluem
exsudatos, tais como gomas, resinas, mucilagens, látex e ceras, que
não foram submetidos a tratamento específico.
Exemplos: Gengibre em pó, Hortelã, Mulungu

RESOLUÇÃO Nº 656
15/06/2020
Dispõe sobre a prescrição dietética, pelo nutricionista, de

suplementos alimentares e dá outras providências.
Atualiza o marco regulatório dos suplementos alimentares pela

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 2018, constituída
por seis normas, a saber, Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)
nº 239, 240, 241, 242 e 243 e Instrução Normativa (IN) n° 28
 Categorias: suplementos de vitaminas e minerais; substâncias

bioativas e probióticos; novos alimentos e novos ingredientes;
alimentos com alegações de propriedades funcionais e de saúde;
suplementos para atletas; complementos alimentares para gestantes
e nutrizes; medicamentos específicos sem prescrição médica.

RESOLUÇÃO Nº 656
15/06/2020

RESOLUÇÃO Nº 656
15/06/2020
Os suplementos alimentares se diferenciam dos Medicamentos Isentos de

Prescrição (MIP) à base de vitaminas e/ou minerais e/ou aminoácidos e/ou
proteínas isolados ou associados entre si, com a mesma base, apenas pela
finalidade de uso. Os primeiros objetivam suplementar a alimentação de
indivíduos saudáveis, enquanto os MIPs têm finalidade terapêutica ou
medicamentosa comprovada, sendo isentos de prescrição se atenderem ao
disposto na RDC Anvisa n° 98, de 1° de agosto de 2016, e aprovados pela
Anvisa para comercialização como MIP.
Se o produto apresentar derivado vegetal, mesmo se comercializado

como suplemento alimentar ou alimento, o nutricionista deve respeitar a
legislação vigente da área de fitoterapia, com exceção de drogas
vegetais e óleos fixos, em formas farmacêuticas, que podem ser
classificados como alimentos, novos alimentos e ingredientes, e
suplementos alimentares;

RESOLUÇÃO Nº 656
15/06/2020
A Resolução regulamenta a prescrição dietética de suplementos

alimentares pelo nutricionista.§ 1° A prescrição dietética de
suplementos alimentares pelo nutricionista inclui nutrientes,
substâncias bioativas, enzimas, prebióticos, probióticos, produtos
apícolas, como mel, própolis, geleia real e pólen, novos alimentos e
novos ingredientes e outros autorizados pela Anvisa para
comercialização, isolados ou combinados, bem como medicamentos
isentos de prescrição à base de vitaminas e/ou minerais e/ou
aminoácidos e/ou proteínas isolados ou associados entre si.
Administração exclusiva pelas vias oral e enteral, incluídas mucosa,

sublingual e sondas enterais e excluída a via anorretal, apresentado
em formas farmacêuticas, destinado a suplementar a alimentação de
indivíduos.

RESOLUÇÃO Nº 656
15/06/2020
Art. 3º Na prescrição dietética de suplementos alimentares, o nutricionista
deve:
VI - Considerar as possíveis interações entre nutrientes, não nutrientes,

fármacos e plantas medicinais, bem como reações adversas potenciais,
toxicidade e contraindicações;
VII - Respeitar os limites de UL para nutrientes e, em casos não

contemplados, considerar critérios de eficácia e segurança com alto grau de
evidências científicas;
VIII - Respeitar as listas de constituintes autorizados para uso em

suplementos alimentares, prevista nos anexos I e II da IN Anvisa n° 28/2018
e suas atualizações, e os insumos autorizados pela Anvisa, para
comercialização, disponíveis nas farmácias de manipulação;

RESOLUÇÃO Nº 656
15/06/2020
IX - Na prescrição de enzimas, indicar a atividade enzimática em Unidades (U)i,
e na de probiótico, em Unidades Formadoras de Colônias (UFC);
X - Considerar a biodisponibilidade e segurança na prescrição de substâncias

que podem ser encontradas em diferentes formas químicas;
XII - registrar, em prontuário dos clientes/pacientes/usuários, via de

administração, composição e posologia dos suplementos alimentares prescritos,
mantendo-o arquivado pelo tempo determinado em normativa.
Parágrafo único. Na identificação de efeitos colaterais, efeitos adversos,

intoxicações, voluntárias ou não, observadas ou relatadas pelos
clientes/pacientes/usuários, o nutricionista deverá registrar no prontuário e,
quando pertinente, notificar os órgãos sanitários competentes, assim como o
laboratório industrial ou a farmácia de manipulação.

Obesidade
A mais importante conexão
Prescritor
Paciente
Farmacêutico

Obesidade - Definição
Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo.

Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o
do índice de massa corporal (IMC). (SBEM)
Acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que pode atingir graus

capazes de afetar a saúde. (OMS)
Condição caracterizada pelo excesso de peso corpóreo consequente de

um desequilíbrio entre o aporte e o gasto energético. (Mayo Clinic; OMS (2012)
Doença crônica, de etiologia multifatorial, que acompanha o aumento

do risco de morbidade e mortalidade. (Mayo Clinic; OMS (2012)

Obesidade - Definição
Doença crônica, sub-inflamatória, de origem endócrina -metabólica e
base genética caracterizada pelo aumento da massa gordurosa e
diminuição do gasto metabólico.

Obesidade - Prevalência
O brasileiro está mais obeso. Em 10 anos, a prevalência da

obesidade passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016,
atingindo quase um em cada cinco brasileiros. (MS -17/04/17)
Entre 2006 e 2017, houve um aumento de 12,1% para 18,7% na

prevalência da obesidade (IMC acima de 30 kg/m²) e de 38,5%
para 51,2% na de excesso de peso (IMC acima de 25 kg/m²) entre
as mulheres, segundo os dados do sistema Vigitel.

Obesidade - Prevalência

Obesidade - Causas
Hormônios relacionados com fome e

saciedade. Já existem descritas 25 síndromes
genéticas. 40% a 60% das pessoas obesas
têm a doença por origem genética.
FTO, PLIN1, ADIPOQ, CRY2 & MC4R - Genes
da obesidade
Poluentes, Tecnologia,
Compulsão, Ansiedade, Ambiente termoneutro,
Stress, Sono e etc alimentos menos saudáveis

Obesidade - Classificação

CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

Quanto ao número de células
Hipertrófica: aumento do tamanho Hiperplásica: aumento do número

Metabolically Healthy Obesity

Endocr Rev. 2020 Jun; 41(3): 405–420.

Obesidade - Tipos
Em função da distribuição anatômica da gordura corporal
Gordura subcutânea
Gordura Visceral

Obesidade - Tipos
Em função ao tipo de Gordura Gordura subcutânea: Se localiza logo abaixo da parte

externa da pele.
- Leptina e ASP são expressas em maior qtde
Gordura Visceral: Mais profunda. Se localiza sempre

atrás da parede abdominal e por trás dos órgãos que a
rodeiam.
- Mais ativa - mais sensível à lipólise, via
catecolaminas e β- adrenorreceptores, e mais
resistente à ação da insulina, libera maior
concentração de AGL.
- Secreta maiores concentrações de adipocinas
Gordura Visceral, Subcutânea ou Intramuscular: Onde Está o
Problema?. Arq Bras Endocrinol Metab vol 48 nº 6 Dezembro 2004

Alterações Metabólicas
A schematic model of the intermediary mechanisms for dyslipidemia,

insulin resistance, T2DM, heart disease, hypertension, some forms of
cancer, OSA, NAFLD, and osteoarthritis.
The Science of Obesity Management: An Endocrine Society Scientific
Statement. Endocr Rev. 2018 Apr; 39(2): 79–132.

Adipokines and Hepatic Insulin Resistance

J Diabetes Res. 2013; 2013: 170532.

Tireóide
Inflamação
IL-6, TNFα,
IL-1β, PAI-1 ↓ Termogênese
SAA, AGL ↓ Metabolismo basal
Adipócito
Resistência
Insulínica
Compulsão Alimentar
↓ Gasto energético
↑ Lipogênese ↓ Cognição
↑ Gliconeogênese ↓ Captação de Glicose
Hipercortisolismo
Dislipidemia Acúmulo TAG

↑ Consumo de alimentos industrializados

↑ Consumo de CHO simples e lipídios Stress
↓ Consumo de frutas e verduras (carência de Oxidativo
micronutrientes e fitoquímicos)
Mediadores Bioquímicos (TNF-alfa e IL-6)
Alteram a funcionalidade do adipocito

Obesity - Associated Oxidative Int. J. Mol. Sci. 2013, 14, 10497-10538;
Stress doi:10.3390/ijms140510497

Alterações no receptor D2 de Dopamina leva a

modificações na cascata cerebral de
recompensa que envolve outros
neurotransmissores como serotonina e
opióides.
Para compensar a alteração dopaminérgica
busca-se por comportamentos compulsivos
que geram prazer como a ingestão de álcool e
carboidratos para fazer como que o cérebro
produza Dopamina


Os disruptores endócrinos são uma classe especifica de

toxinas que mimetizam ou interferem na produção, liberação,
transporte, metabolismo, ligação ao receptor, ação ou
eliminação de todos os hormônios naturais que são
responsáveis pela homeostasia e essenciais para o
crescimento e desenvolvimento humanos.
Ha um consenso de que eles são lipofílicos, resistentes ao
metabolismo, e que são capazes de se concentrarem na
cadeia alimentar e na agua. Além disso, são facilmente
estocados no tecido adiposo.
CASALS-CASAS, C. et al. Int J Obes; 32: S53-S61, 2008.

Endocrine Disruptors and Obesity
Curr Obes Rep. 2017; 6(1): 18–27.

Disruptores e Stress

Curr Obes Rep. 2017; 6(1): 18–27.
Tecido Adiposo tem 4 X

mais receptores de cortisol
Heloá Amanda Setubal

Hipercortisolismo
 Diminui a libido
 Diminui os níveis de testosterona
 Diminui o metabolismo basal interferindo na produção de
T3
 Estimula a compulsão por gordura e CHO interagindo com
o NPY
 Depressão e compulsão por CHO pela diminuição de
serotonina
 Alteração do ciclo circadiano - produção de melatonina
 Reduz a reparação muscular → Bloqueia a atividade do
GH
 Estimula a deposição de gordura abdominal
 Obesidade abdominal → Hiperinsulinemia e resistência a
insulina
The Royal Society of Chemistry 2010
Food Funct., 2010, 1, 15–3

Hipercortisolismo
Naves Andrea

Frutose
Johnson et al. • Fructose as a Cause of Type 2 Diabetes
Endocrine Reviews, February 2009, 30(1):96 –116

Frutose
Frutose induz ao aumento de AMPK , hipotalâmica

promovendo a gliconeogênese e
depleção de ATP. Essa ação inibe a acetil-CoA
carboxilase (ACC) e, desta forma, reduz a
disponibilidade de malonil-CoA. O malonil- CoA
regula uma série de mediadores com ação
orexigênicos ou anorexigênicos e, vendo a sua
concentração reduzida, em resposta à frutose, induz
um ambiente que favorece o consumo calórico por
estimulação do apetite.
Naves Andrea

Frutose
Johnson et al. • Fructose as a Cause of Type 2 Diabetes
Endocrine Reviews, February 2009, 30(1):96 –116

Intestino
Potential therapeutic applications of the gut microbiome in obesity: Para todos os momentos, vitalidade!
from brain function to body detoxification. International Journal of Obesity
Intestino
Gut microbiota: a new path to treat obesity
International Journal of Obesity Supplements
Obesos e Magros com dieta hipercalórica:
mais Firmicutes, menos Bacteroidetes

Intestino
Microbial regulation of organismal energy homeostasis
Nat ure Meta bolism | VOL 1 | JANUARY 2019 | 34–46 |
www.nature.com/natmetab
A microbiota intestinal modula a ingestão de energia através do eixo cerebral.
Os SCFAs influenciam principalmente a ingestão de alimentos em um organismo
dependente de hormônios intestinais ligando-se aos receptores GPR-41 e GPR-43 em
receptores enteroendócrinos, Células L, estimulando assim a liberação de GLP-1 e PYY.
GLP-1 e PYY, por sua vez, modulam a atividade do centro da fome (receptores
expressos no ARC e no NTS ou nas terminações intestinais vagais)
SCFAs também podem modular ingestão de energia de maneira independente dos
hormônios intestinais, agindo através do nervo vago ou entrando diretamente no cérebro.
Componentes microbianos, como ClpB, também desempenham um papel no controle do
apetite do hospedeiro. Além de produzir diretamente neurotransmissores, a microbiota
intestinal modula a síntese do hospedeiro e liberação de neurotransmissores no nível
intestinal e central.
Em resumo, o hipotálamo reciprocamente interconectado e o NTS respondem a vários
conjuntos de estímulos e coopera para orquestrar respostas adaptativas para manter a
homeostase energética.

Alterações Metabólicas Microbial regulation of organismal energy
homeostasis. Nature Meta bolism | VOL 1 |
Intestino JANUARY 2019 | 34–46 | www.nature.com/natmetab

Alvos moleculares
GLP-1
 Existência do eixo entero-pancreático no controle glicêmico.
Considerado o mais importante alvo molecular SM
Peptídeo intestinal de 30 aminoácidos produzido pelas células L

localizadas no íleo distal e colón;
 O GLP-1 é rapidamente secretado no intestino distal logo após a

refeição.

Intestino
18 de nov de 2018 Para todos os momentos, vitalidade!

Alterações Metabólicas Targeting autophagy in obesity:
Alvos moleculares from pathophysiology to management
NATURE REvIEwS | EndOCRInOlOGy

362 | JUNE 2018 | volume 14 Para todos os momentos, vitalidade!
“A fisiopatologia das doenças
crônicas da vida moderna é
regulada pela dieta, pela
suscetibilidade genética e pela Para todos os momentos, vitalidade
exposição a agentes e
poluentes ambientais”
Obrigada!
viafarmanet.com.br
/viafarma @viafarma
Vendas: 0800 775 5718 •(11) 2067 5718
Para todos os momentos, vitalidade

Gerenciamento de Peso Nutri

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Para todos os momentos, vitalidade!

•Terapêutica caracterizada pelo “uso de

Para todos os momentos, vitalidade!

RESOLUÇÃO CFN Nº 556 / 2015

Altera as Resoluções nº 416, de 2008, e nº 525, de 2013, e acrescenta disposições

Art. 3º O exercício das competências do nutricionista para a prática da Fitoterapia

I. a prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os

Para todos os momentos, vitalidade!

RESOLUÇÃO CFN Nº 556 / 2015

II. a prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais

Para todos os momentos, vitalidade!

RESOLUÇÃO CFN Nº 556 / 2015

Regulamenta a prática da Fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe

A Resolução RDC nº 10 de 9/03/2010, da ANVISA, que lista as drogas vegetais

Código de Ética do Nutricionista, aprovado pela Resolução

Para todos os momentos, vitalidade!

O reconhecimento de evidências científicas sobre a efetividade da

Art. 4º A competência do nutricionista para atuar na Fitoterapia não

Para todos os momentos, vitalidade!

Art. 5º A prescrição de plantas medicinais ou drogas vegetais deverá

I. nomenclatura botânico, sendo opcional incluir a indicação do nome

Para todos os momentos, vitalidade!

Art. 6º Na prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais,

Parágrafo único: Partes de vegetais quando utilizadas para o

Para todos os momentos, vitalidade!

Art. 7º A prescrição de fitoterápicos e de preparações magistrais,

Parágrafo único: A prescrição de preparações magistrais e de

Para todos os momentos, vitalidade!

•Publica a “Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos

Para todos os momentos, vitalidade!

•Publica a “Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos

Para todos os momentos, vitalidade!

Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a

Art. 1º Esta Resolução define as categorias de medicamento fitoterápico

§ 1º São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com

Para todos os momentos, vitalidade!

§ 2º São considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos

§ 3º Os produtos tradicionais fitoterápicos não podem se referir a

Para todos os momentos, vitalidade!

RESOLUÇÃO CFN Nº 525 / 2013

§ 4º Não se considera medicamento fitoterápico ou produto

§ 5º Os medicamentos fitoterápicos são passíveis de registro e

§ 8º Os chás medicinais notificados não podem conter

Para todos os momentos, vitalidade!

Monografias que servem de orientação para a

Conteúdos baseados em evidências científicas

Para todos os momentos, vitalidade!

Medicamentos Fitoterápicos (MF): Obtidos com emprego

Produtos Tradicionais Fitoterápicos (PTF): obtidos com

Para todos os momentos, vitalidade!

Planta Medicinal: Espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com

Droga Vegetal: planta medicinal ou suas partes, após processos de

Derivado de droga vegetal - produtos de extração da matéria-prima

Para todos os momentos, vitalidade!

Fitofármacos: São preparações feitas com as plantas

 Atualmente com os processos Farmacológicos de avaliação

Para todos os momentos, vitalidade!

 Planta inteira ou suas partes, geralmente seca, não processada,

Exemplos: Gengibre em pó, Hortelã, Mulungu

Para todos os momentos, vitalidade!

Dispõe sobre a prescrição dietética, pelo nutricionista, de

Atualiza o marco regulatório dos suplementos alimentares pela