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09/02/2018 TÓPICO

Modalidades ventilatórias
Conhecer a modalidade ventilatória adequada de acordo com a doença de base

NESTE TÓPICO
 Ventilação Assistida (VA):
 Ventilação Mecânica
Controlada (CMV)

AUTOR(A)
  
PROF. 
CAROLINA
NOVOA
FERNANDES
AUTOR(A)
PROF.
PRISCYLA
BORGES
MIYAMOTO

Ventilação Assistida (VA):


- FR variável (paciente).
- Volume corrente (VC) ou pressão inspiratória (Pinsp.) controlados.
O esforço inspiratório do paciente aciona um sensor, sendo a freqüência
respiratória estabelecida pelo paciente, e o ventilador garante para que seja
administrado VC ou Pinsp (conforme o tipo de ciclagem) a cada inspiração; o
paciente deve ter estímulos respiratórios. A sensibilidade do aparelho deve
estar reduzida.

Ventilação Mecânica Controlada (CMV)


- FR controlada.
- Volume corrente (VC) ou pressão inspiratória (Pinsp.) controlados.
Ajusta-se uma freqüência respiratória fixa (tempo inspiratório e expiratório),
independentemente do esforço ventilatório do paciente.

                                                           Independente do
esforço inspiratório do paciente
 

Vantagens:
Repouso da musculatura respiratória
Permite hiperventilação
 

Desvantagens:
Paciente é incapaz de respirar entre os ciclos - assincronia.
Hipotrofia da musculatura respiratória
 

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Ventilação Assistida -Controlada


Necessita de um esforço inicial do paciente para desencadear o ciclo (pressão
negativa).
O VC ou Pinsp são controlados, com FR oscilando de acordo com os
estímulos do paciente (utilizada como forma inicial de ventilação, com
estímulo respiratório presente, sem esforço da musculatura respiratória).
Permite ciclos assistidos do paciente, porém com os parâmetros pré-
programados no aparelho.

Vantagens:
Propicia o trabalho respiratório e evita atrofia
Garante volume corrente ou pressão inspiratória
Permite o sincronismo entre o paciente e o ventilador mecânico

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Ventilação mandatória intermitente e


sincronizada (SIMV)
 
Permite ventilações espontâneas (FR e VC ou Pinsp determinados pelo
paciente = esforço respiratório) entre os ciclos controlados pelo ventilador.
- FR baixa para permitir respirações espontâneas. Reúne a combinação entre
ciclos disparados pelo ventilador com períodos de ventilação espontânea,
com auxílio de uma pressão de suporte para diminuir o esforço respiratório.
Vantagens:
Evita assincronia paciente-ventilador
Permite desmame gradual e efetivo
Menor risco de atrofia por desuso
Maior adaptação e conforto do paciente
 

Desvantagens: 
Fadiga da musculatura respiratória nos casos em que a programação não
esteja adequada para o paciente.

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Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas - CPAP


Pressão positiva e constante na inspiração e expiração.
O VC, FR e trabalho respiratório são determinados pelo paciente
- Permite recrutamento alveolar
- Diminui trabalho respiratório
 
Último estágio do desmame ventilatório, no qual o paciente respira
espontaneamente (frequência respiratória exclusiva do paciente) através do
circuito pressurizado do aparelho.

Pressão Suporte 
 

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Consiste de uma pressão positiva que é constante na fase inspiratória,


diminuindo o trabalho respiratório. Modalidade espontânea utilizada para
desmame ventilatório.
- VInsp, FR, fluxo e tempo são determinados pelo paciente.
 

Referências
1- CINTRA, Eliane Araújo; NISHIDE, Vera Médice; NUNES, Wilma Aparecida.
Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2005.

2- HUDAK, Carolyn M.; GALLO, Barbara M. Cuidados intensivos de


enfermagem: uma visão holística. 6. ed. Rio de Janeiro:  Guanabara Koogan,
c1997.

3- KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu,


2006. 2 v.

4- AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2008.

5- CALDEIRA FILHO, Milton; WESTPHAL, Glauco Adrieno (Coord.). Manual


prático de medicina intensiva. 7. ed., rev. e ampl. São Paulo: Segmento, 2007.

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