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NESTE TÓPICO
Referências
AUTOR(A)
PROF.
PAULO
ALBERTO
TAYAR
PERES
AUTOR(A)
PROF.
DANIELLE
MIYUKI
GOTO
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08/03/2018 TÓPICO
pressão arterial sistólica maior que 180 e menor que 90 mmHg, frequência
cardíaca maior que 140 batimentos por minuto, sinais de sudorese,
rebaixamento do nível de consciência e agitação excessiva. O sucesso no
primeiro TRE caracteriza um desmame simples.
Considerando-se o insucesso no primeiro TRE, devemos analisar a causa da
falha e deixar que o paciente descanse por 24hs em A/C ou níveis de pressão
de suporte que mantenham ventilação confortável. Falha em três TRE com
até sete dias do primeiro teste ou mais de sete dias de desmame nos
encontramos diante de desmames difíceis e prolongados respectivamente.
Nestas situações as falhas devem ser analisadas com cuidado e estratégias
devem ser implementadas caso a caso.
As diretrizes também sugerem em algumas situações a implantação de VMNI
de maneira facilitadora em pacientes com DPOC hipercápnicos, preventiva
em indivíduos com possibilidade de falência respiratória e curativa em
indivíduos em pós operatório.
Obtendo-se o sucesso no TRE uma reavaliação e aplicação de um teste de
permeabilidade da via aérea é sugerido antes de se proceder a extubação. O
teste e o procedimento de extubação devem ser realizados preferencialmente
com o paciente na posição sentada(cerca de 45º ou mais). Uma higienização
primeiramente das vias aéreas inferiores e superiores deve ser realizada. Em
seguida, com uma seringa, retira-se o ar do balonete e observa se ocorre uma
variação do volume corrente inspirado e expirado. A positividade do teste se
dá caso o volume corrente(analisado no aparelho) se reduza após a
desinsuflação do balonete. Estando o paciente apto a ser extubado, o
fisioterapeuta deve soltar a fixação, desligar o paciente do ventilador e com
uma seringa desinsuflar o balonete totalmente e em seguida “puxar” com
cuidado o tubo orotraqueal, pedindo ao paciente que inspire profundamente
e em seguida a retirada do tubo realiza o procedimento de tosse.
Considerando que o processo que levou o paciente a necessitar de suporte
ventilatório foi resolvido e encontrando-se o paciente em condição clínica e
hemodinâmica satisfatória a extubação é a via final para a retomada da
respiração espontânea, sendo seu sucesso caracterizado pela permanência
por mais de 48hs em respiração espontanea. Deve-se lembrar que após a
extubação a instalação de um dispositivo de oxigenioterapia se faz
necessário.
Referências
AMIB e SPPT. Diretrizes de Ventilação Mecânica, 2013.
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